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Verde, inclui, vermelho corta, amarelo, atenção

Revisões Revista Famasul


Capa:
Título:
Sob um céu de puro azul
45 anos nos celeiros de fatura

Observação: Retirar Famasul e usar outra fonte. Acharam essa infantilizada. Fizeram a observação
de deixar a nuvem mais natural (não sei se foi você que colocou)

Nas chamadas:
a da entrevista,
alterar o chapéu para
“Dedo de Prosa”

Na educação
Despertando realiza sonho

Observação: Pediram para reposicionar a segunda chamada para que ela não fique na fachada do
prédio.

Pàgina 3
Editorial
Titulo com a seguinte disposição, alinhado a esquerda
SOMOS O ORGULHO
E A CERTEZA DO BRASIL

Página 4

Sumário:
Inova Agro
Sistema Famasul assume vanguarda….

Meio Ambiente
10 – Fogo se combate é com conhecimento em MS

Expediente
Não entendi correção no expediente na parte da Famasul. Vou verificar

Página 5
título: Funar cria
2º paragrafo:
….compartilhamento de informações….

Página 7
Titulo Produtor Conectado
1º paragrafo: dando início ao AGRO 4.0. Para manter o produtor rural cada vez mais conectado,
4º paragrafo: produtividade, favorecendo, assim, a rentabilidade. Além disso, os avanços
7º paragrafo: ...tecnologia no agronegócio, além de aumentar a produtividade e reduzir perdas,
também fortalece a competitividade dos produtores no mercado
8º paragrafo: “As tecnologias facilitam a vida do produtor e estão transformando elevando a
organização produtiva do campo, trazendo inúmeras facilidades a quem se

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Sistema Famasul dá exemplo e assume vanguarda na implementação do ESG

O ESG está provocando uma mudança de rota no setor produtivo mundial. Instituições e empresas,
do campo e da cidade, estão revendo seus conceitos e ajustando modelos de negócios para levar em
conta os critérios da sustentabilidade, expressos na sigla inglesa de Environmental, Social and
Governance, que em português se traduzem por ambiental, social e governança.
Em âmbito nacional, o Sistema Famasul foi pioneiro na implementação do conceito no agro. “Já
trazíamos no nosso DNA e nas nossas ações, processos alinhados ao ESG, porém não de forma
estruturada. Agora, a partir da definição do escopo e metas dentro de um projeto interno bem-
conceituado, passaremos a atuar efetivamente, dentro e fora da instituição, com as diretrizes do
ESG”, explicou o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan.
Ele diz que isso significa mais atenção e foco em iniciativas ecologicamente corretas,
economicamente viáveis e socialmente justas, com alto impacto na sociedade e maior nível de
gestão dos processos internos, melhorando a eficiência do uso dos recursos.
Na prática, a instituição vai continuar a oferecer conhecimento, por exemplo, para evitar o
desperdício de água, incentivar o uso de fontes de energia limpas e renováveis, preservação de áreas
verdes, gestão participativa com ações colaborativas e de apoio a formação de novos líderes, e
tantas outras. “Não basta apenas transmitir a definição de ESG, é preciso, sobretudo, vivê-lo
internamente na nossa instituição. Esse será o nosso grande exemplo”. 
Essa intensidade na implementação do conceito deve ajudar Mato Grosso do Sul a se consolidar na
vanguarda do agronegócio mundial. “O estado já tem na sua história e base econômica o tripé da
sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Com a atuação do Senar/MS, tendo o conceito
ESG como diretriz fundamental, mas que vai além da sustentabilidade, o estado conta agora com
um forte agente propulsor de bons negócios, sustentáveis, eficientes, competitivos, projetando nossa
região para o mundo e potencializando nosso desenvolvimento para as próximas décadas”. 

No radar
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e a KPMG Internacional fizeram uma
pesquisa com produtores de todo o Brasil sobre governança corporativa e ESG. O levantamento
apontou que 42% afirmaram que riscos e oportunidades socioambientais são discutidos
frequentemente e que 26% relataram que já existe uma área da empresa para avaliar as
oportunidades do tema. 
“A governança vai além das siglas ESG, ferramenta importantíssima na gestão de riscos dos
negócios, na geração de valor. Existe uma lacuna de informação, por isso é tão relevante conhecer
esses detalhes que fazem parte do resultado da pesquisa”, explica a especialista em agronegócio e
representante da KPMG, Giovana Araújo.

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Conservar é um bom negócio

 Por meio da conservação, Mato Grosso do Sul já remunera produtores rurais que prestam serviços
ambientais na região de Jardim e Bonito. 
 Mato Grosso do Sul foi um dos pioneiros na criação de uma legislação que dispõe sobre
remuneração pelos serviços ambientais prestados à conservação ambiental, onde inserem-se os
produtores rurais. O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) foi instituído no Estado em 2018 e
três anos depois, a iniciativa ganhou uma dimensão nacional com a aprovação pelo Congresso
da Política Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais (PNPSA).
 São sete áreas temáticas dispostas na legislação estadual que preveem retribuição, monetária ou
não: Apoio e Valorização do Conhecimento Tradicional; Serviços Ambientais das Unidades de
Conservação do Estado de Mato Grosso do Sul; Regulação do Clima e do Carbono; Conservação e
Valorização da Biodiversidade; Conservação dos Serviços Hídricos; Conservação e Uso do Solo e
Beleza Cênica e Turismo.
A consultora técnica do Senar/MS Ana Beatriz Melo explica que o PSA está relacionado à transação
de natureza voluntária de recursos financeiros ou outra forma de remuneração pelos serviços
prestados que favorecem a manutenção, recuperação ou melhoria dos serviços gerados pelos
ecossistemas. “Água, alimentos, madeira, fibras, ciclagem de nutrientes, decomposição de resíduos,
produção, fertilidade do solo, sequestro de carbono, equilíbrio do ciclo hidrológico, recreação,
turismo, e tantos outros, são exemplos de serviços ambientais realizados nas propriedades rurais,
que geram benefícios relevantes para toda a sociedade”.

 PSA na prática em MS
 No estado, todo o processo do PSA tem sido feito por meio de editais publicados. Primeiramente
foi instituído em 2020 o programa - PSA modalidade Uso Múltiplo Rios Cênicos, sendo priorizado
o sub-programa PSA Uso Múltiplo Rios Cênicos Formoso e Prata, que englobou imóveis rurais,
inseridos nos municípios de Bonito e Jardim, nas Bacias Hidrográficas do Rio Formoso e do Rio da
Prata. Para receber o incentivo, é necessário o cumprimento de uma série de requisitos.
Está prevista a destinação de quase R$1 milhão, valor distribuído entre 42 propriedades rurais
cadastradas e habilitadas, sendo que as primeiras parcelas do incentivo já estão disponíveis.
 Segundo Ana Beatriz, cada área temática deve possuir um edital específico de chamamento
público. O primeiro foi publicado em 2021, em Jardim e Bonito, recompensando serviços como
conservação das florestas e demais formas de vegetação natural privadas existentes; restauração
ecológica das florestas e demais formas de vegetação natural privadas e conversão produtiva de
pastagens e terras degradadas para usos alternativos da terra com maior armazenamento de carbono.
“O produtor beneficia a sociedade e, em retribuição, entendeu-se o quão importante é a valorização
através da remuneração por estes serviços ambientais prestados”.
 A especialista evidencia o potencial de Mato Grosso do Sul para inserção de novas propriedades no
PSA. Segundo dados da Famasul, cerca de 78,5 mil produtores estão inscritos no CAR (Cadastro
Ambiental Rural), o que corresponde a uma área com mais de 35 milhões de hectares, 98% das
propriedades rurais do estado. Outro dado positivo é o de áreas com vegetações nativas em estágio
primário ou secundário de regeneração, que ultrapassam 12,5 milhões de hectares. Posto os
números, 35% da área do estado aparece com este grande potencial para PSA.  
“Em Mato Grosso do Sul temos, por exemplo, vegetação nativa conservada e até excedentes, tendo
como base a legislação vigente. Além disso, podem ser citadas as práticas conservacionistas já
amplamente adotadas nas propriedades rurais, e comprovadamente benéficas para a conservação
ambiental. Então, podemos avançar muito mais na política de PSA aqui no estado”, frisou. 
 
Possibilidade de ampliação 
Ana Beatriz deixa claro que, ver o PSA em ação no estado, é uma conquista também do Sistema
Famasul. Ela explica que há anos a discussão sobre o tema é levantada em aproximadamente 45
colegiados relacionados as questões ambientais e de recursos hídricos, dos quais a instituição
participa (conselhos, comissões, comitês, câmaras técnicas, grupos de trabalho, entre outras), com
abrangência federal e estadual. 
“É importante este reconhecimento, e que a remuneração, em todas as modalidades, seja atrativa,
inclusive financeiramente, para que, além da conservação ambiental, possibilite um diferencial
competitivo, daqueles produtores interessados em receber. Porém, ainda hoje um dos principais
gargalos e discussões trata-se da fonte de recursos para realização dos pagamentos”, pontua. 
 Ana complementa que existe a possibilidade e a necessidade de expansão, visto que boa parte das
propriedades rurais, já prática diversos serviços ambientais.
 “É primordial haver recursos, para conseguirmos abrir para as outras temáticas previstas em
legislação. Com isso, mais produtores interessados poderão se habilitar e o pagamento ser ampliado.
E, neste sentido, o Sistema Famasul tem atuado levando estas demandas aos diversos colegiados já
mencionados”, complementa.

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Fogo se combate com conhecimento

Senar/MS tem como parceiro o Corpo de Bombeiros em programa que capacita produtores e
trabalhadores rurais para a prevenção e combate aos incêndios.

No primeiro semestre deste ano, por conta dos incêndios nas áreas rurais, o governo de Mato
Grosso do Sul decretou e depois a Defesa Civil Nacional homologou situação de emergência em 14
cidades do estado.
Para evitar o agravamento desse quadro, esperado em determinados períodos do ano, em razão de
fatores como altas temperaturas, estiagem severa e baixo índice de chuvas, o Sistema Famasul tem
investido em parcerias para promover ações de conscientização e capacitação para prevenção e
combate ao fogo. 
“É muito importante conscientizar os proprietários e trabalhadores rurais sobre o perigo do
incêndio. O fogo usado da forma errada prejudica. Além de destruir a pastagem, pode consumir a
vegetação, matar animais, danificar as instalações físicas, e muitos outros estragos”, relata Roberto
Ballatore, bombeiro voluntário e instrutor do Senar/MS.
A capacitação na prevenção e combate aos incêndios nas áreas rurais é desenvolvido em parceria
com o Corpo de Bombeiros com objetivo de levar conhecimento para produtores rurais e
funcionários estarem preparados diante de um foco.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Antônio Cézar Pereira da Silva destaca a importância da
mobilização sindical neste trabalho. “Nós capacitamos os produtores e pessoas que trabalham em
geral para prevenção e combate ao incêndio. O Senar/MS entra em contato com os sindicatos rurais
para que façam o chamamento dos proprietários rurais. O Corpo de Bombeiros está sempre disposto
a ajudar!”. 
As práticas de combate ao incêndio são sempre atualizadas, como Bellatore reforça. Porém, as
ações preventivas e educacionais são as melhores opções quando se é falado em incêndios
florestais. Entender sobre as técnicas de forma consciente é fundamental.
"O curso tem como foco trabalhar na prevenção. Se a preventiva falha, entramos na corretiva, que é
combate ao incêndio. Nosso curso é cheio de orientação, sempre considerando que nosso estado tem
vários tipos de vegetação, com cargas de combustível e potencial de queimada diferentes. Assim,
buscamos adaptar as abordagens da capacitação para cada área específica, para cada região”,
finaliza Ballatore.

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Esperança

Despertando realiza sonho da alfabetização em jovens e adultos no


campo

Em rodas, como se estivessem entre amigos tomando o tereré. Longe das enxadas, do suor. Com
profissionais capacitados para ensinar as palavras, os números. É assim que jovens, adultos e idosos
do campo têm dado início à realização de sonhos. Sonhos estes que, para muita gente, são hábitos
simples do dia a dia: escrever o próprio nome, somar, diminuir.
Para eles, ser independente com a escrita e com a leitura, agora é possível graças ao olhar do
Senar/MS. A partir de relatos dos técnicos de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), sobre a
dificuldade de muitos assistidos em lidar com letras e números, a entidade criou o programa
Despertando. 
E é no Despertando, que os sonhos começam a tomar forma. São aulas com no máximo 10 alunos,
três vezes por semana, das 18 às 21 horas. E há ainda aulas online. Os professores ensinam mais do
que o alfabeto; mais do que somar e diminuir. Levam esperança de liberdade, de independência,
com palavras e números. 
Esse sonho de não depender mais de ninguém para ler, fazer contas simples e deixar de vez a
assinatura com a digital dos dedos, é que faz Maria Auxiliadora sair de casa, desde agosto de 2022,
após um dia todo de trabalho na roça, e ir às aulas no polo do distrito de Pontinha do Cocho, em
Camapuã.
Ali, junto com a professora e colegas do campo, Maria Auxiliadora deixa de lado a enxada e a força
dos braços. Se concentra no sonho. “Quero aprender a escrever meu nome”. Desafio que já a fez
“chorar de nervoso” por ter tentado outras vezes e não conseguido. “Já até fui em uma escola
normal”.
Agora, nas aulas do Despertando, muitas Marias têm a oportunidade de aprender a ler, escrever,
fazer contas, mais perto de quem ensina. Com poucos alunos, é possível entender, avaliar e
desenvolver o trabalho mais individualizado, focado nas habilidades e dificuldades de cada um.
Ajudar, de perto, a realizar os sonhos de quem busca melhorias na qualidade da rotina. 
Ilka Minari é uma das instrutoras. Desde fevereiro de 2022, ela tem se dedicado para levar
esperança a produtores e trabalhadores rurais não alfabetizados do distrito de Pontinha do
Cocho. “Poder contribuir com aprendizagem de pessoas simples que, por diferentes motivos, não
tiveram oportunidade de estudar na idade adequada é gratificante, pois para eles, aprender a ler e a
escrever é muito importante para conquistar autonomia e liberdade”, resume Ilka.
Os sonhos que o Senar/MS tem ajudado a construir, aos poucos, também chegam ao desejo do
ensino superior. “Tem gente que quer terminar os estudos, fazer uma faculdade”, comenta Ilka. E há
ainda os que emocionam.
”Meu sonho é ler a Bíblia. Quando vou à igreja, eu vejo tanta gente que chega lá na frente e lê um
capítulo e eu quero um dia também fazer isso”, diz Maria de Paula Thiobaldo de Oliveira, 60 anos.
No que depender do desempenho e do ânimo da Maria de Paula, rapidinho ela já vai estar onde
tanto sonha. “Ela está pela primeira vez em uma sala de aula.

Chegou aqui colocando a digital na folha de frequência. Na sétima aula, já escreveu o próprio
nome”, conta a professora.
A busca por melhorias na qualidade de vida de trabalhadores do campo motivou o Senar/MS a levar
o Despertando a municípios de quase todos os cantos do estado. As primeiras aulas começaram em
maio, em Aral Moreira.
Mas bem antes disso, a equipe do programa já trabalhava na pedagogia de alfabetização destes
jovens, adultos e idosos. 
Outras duas turmas começaram em julho, ambas em Corumbá. A quarta, em Coxim, seguida de
Camapuã, Novo Horizonte do Sul e Terenos.
“Tivemos uma grande procura, por alunos que querem melhorar de vida em todos os aspectos.
Aderir ao programa é gratificante, especialmente com o empenho das equipes do Sindicato e do
Senar em promover educação local e auxiliar no desenvolvimento das áreas rurais. Esse sempre será
o nosso objetivo”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Camapuã, Antônio Silvério.
As aulas acontecem nos polos do Senar ON, programa do Senar/MS que instala equipamentos e
internet em áreas remotas. O objetivo é que o Despertando chegue às 60 unidades do programa no
estado.
Letras. Números. Informação. Tudo isso integra o programa Despertando. Durante as aulas esses
trabalhadores recebem informações sobre saúde e cultura. 
Na saúde, é passado a eles a importância da prevenção de doenças físicas e mentais, alguns
sintomas e a necessidade de diagnóstico médico. Na cultura, o que há na história de Mato Grosso do
Sul, no povo, que o diferencia dos demais estados.
Assim, o Senar/MS vai levando conhecimento e transformando as vidas de quem vive e trabalha no
campo.

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Florestas plantadas

Em seis meses setor gerou mais de 5 mil empregos em MS

Estado tem vocação para o setor com boa fertilidade do solo, relevo, logística, clima, escoamento da
produção e disponibilidade de mão de obra.

A produção florestal gerou mais de 5 mil empregos formais em Mato Grosso do Sul no primeiro
semestre de 2022, de acordo com levantamento do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados). O estado conta com uma grande reserva da matéria-prima para abastecer as
fábricas de celulose que se instalaram na região. Com o desenvolvimento do setor, áreas antes
subutilizadas e em processo de degradação, são recuperadas, se transformando em solos férteis, que
possibilitam a plantação de florestas.
Segundo dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), divulgados no
último Boletim da Casa Rural, a celulose exportada de janeiro a junho deste ano corresponde a
98,69%, sendo o principal produto florestal exportado no estado. O segundo é a madeira com
0,75%, seguido pelo papel com 0,56%.
O presidente da Reflore/MS (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de
Florestas Plantadas), Junior Ramires, afirma que a cadeia de produção da celulose é uma das
principais da economia do estado.
“Temos uma grande demanda pelo produto madeira, principalmente para a empresa de celulose. O
fator de crescimento está ligado à industrialização do estado, que vem superando muito além dos
planos já preconizados”, disse.

No período, considerando o faturamento, a China foi o destino de 48,8% dos produtos florestais do
estado. O segundo posto foi ocupado pelos Estados Unidos, com 13,8%, e o terceiro pela Itália com
9,8%.
Entre os fatores que favorecem essa ascensão do setor florestal em MS, o consultor técnico do
Sistema Famasul, Clóvis Tolentino Júnior, destaca a fertilidade do solo, relevo, clima, logística, vias
de escoamento da produção, aptidão de terras e disponibilidade de mão de obra.
“O setor florestal em Mato Grosso do Sul tem se desenvolvido de forma bastante intensa. Hoje, o
estado é referência nacional na área de silvicultura, principalmente pela implantação de empresas
consumidoras de florestas plantadas. Todo esse contexto favoreceu a expansão da atividade, que
deve continuar crescendo”, afirmou.
Nos primeiros seis meses de 2022, os produtos florestais de Mato Grosso do Sul foram exportados
para 44 países, gerando uma receita superior a US$ 764 milhões para um volume exportado de 2,22
milhão de toneladas.

Capacitação
Com o objetivo de capacitar a crescente demanda no setor florestal, 40 alunos formam a primeira
turma do curso técnico em Florestas Plantadas, ministrado pelo Senar/MS em Três Lagoas. As aulas
gratuitas e presenciais, tiveram início em abril deste ano, no Sindicato Rural do município.               
Com certificado em mãos, o aluno pode atuar como empresário de produção de mudas de árvores
nativas e exóticas em viveiros, empresas de florestas plantadas, instituições públicas e privadas
ligadas à agroindústria e meio ambiente, operação e manutenção de máquinas, topografia e
georreferenciamento, além da assistência técnica.
O Sistema Famasul e o Senar/MS disponibilizam outros cursos para qualificar os trabalhadores
rurais. Clóvis Tolentino detalha que, entre as capacitações disponíveis estão cursos de operação de
máquinas, preparo de mudas, colheita, plantio, condução de viveiros, entre outros. Segundo ele, a
procura por capacitações voltadas ao setor florestal tem aumentado devido ao crescimento de
oportunidades.
“O desenvolvimento do setor oportunamente abre espaço para mão de obra. O Sistema Famasul
atua qualificando gratuitamente trabalhadores e produtores. Qualquer pessoa que tenha interesse na
área florestal, pode procurar o sindicato rural do seu município para demandar o curso”, disse.

O presidente da Reflore também ressalta o importante apoio da Famasul e do Senar/MS, por meio
de cursos e consultorias. “As instituições são importantes no processo de desenvolvimento do setor
florestal em Mato Grosso do Sul. Quando falamos na produção de florestas, estamos falando de
uma lavoura de madeira, que recebe todo apoio dessas entidades, por meio da qualificação e
Assistência Técnica e Gerencial”, pontua.

Manutenção do Solo
De acordo com dados da Reflore, Mato Grosso do Sul possui atualmente mais de 1 milhão hectares
cobertos por florestas, sendo 90% na região entre Campo Grande e Três Lagoas. Junior Ramires
reitera que a atividade florestal chegou como uma diversificação do campo no estado, além da
pecuária, e garante o aumento da área cultivada.
“O crescimento do setor florestal gera oportunidade de emprego e fortalecimento econômico, ou
seja, gera oportunidade social, além do desenvolvimento sustentável, pois a área cultivada entra
com a cobertura do solo em pastagem às vezes degradada ou subutilizada”.
Ramires acrescenta que a atividade florestal deve continuar se destacando no estado pela próxima
década devido às indústrias e a capacitação disponível. "A expectativa é de que o desenvolvimento
continue exponencial, uma vez que temos três indústrias do setor em atividade e outras previstas.
Acredito que temos potencial de expansão garantido para a próxima década".
Visando a manutenção e cuidado com as florestas, o Senar/MS oferece também curso gratuito que
ensina as estratégias para prevenir e combater incêndios em áreas rurais. De acordo com um
levantamento feito pela Unidade Educacional, de janeiro de 2021 a junho deste ano, foram
capacitadas 700 pessoas em 87 cursos realizados em todo estado.

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Os analistas técnicos do Sistema Famasul, Eliamar José de Oliveira e Jean Carlos da Silva
Américo, retratam o panorama atual de produtos do agro e as tendências baseadas nos
principais indicadores e previsões de mercado. Confira:
Bovinocultura de corte
O segundo semestre teve início sem demonstrar direção clara para o preço da arroba.
Constata-se o desequilíbrio entre oferta e demanda. A exportação segue em alta. A
expectativa é que a retomada dos empregos e o recurso injetado na economia por meio dos
auxílios financeiros do governo resultem em aumento de consumo e, combinado ao bom
desempenho das exportações, possam reverter o movimento de queda dos preços da arroba.

Frango de corte
O mercado de carne de frango tem se mostrado resiliente e registra desempenho positivo no
início do 2º semestre. O preço do frango abatido no atacado de Campo Grande valorizou pelo
quinto mês consecutivo e em agosto apresentou alta de 29,6% em relação ao mês de janeiro.
A produção do setor ocorre de modo a se adequar ao consumo. Outro fator que contribui para
reduzir o excedente no mercado interno é a exportação, o que ajudou a garantir menor
volume de carne internamente.

Suinocultura
A produção de suínos enfrentou muitas adversidades no primeiro semestre de 2022, em
especial os produtores independentes. A remuneração foi prejudicada com o preço do suíno
em baixa, o custo de produção em alta pressionando a rentabilidade do setor e reduzindo o
poder de compra do produtor. Para o segundo semestre o cenário tende a ser melhor, porque
o valor do suíno vivo se recupera, por conta das exportações e a melhora do consumo interno,
enquanto os preços dos insumos cederam. 

Bovinocultura de leite
A produção de leite registrou queda de 4,83% nos sete meses de 2022 em relação a 2021. Os
menores volumes foram nos meses em que as chuvas estão mais escassas e interferem na
qualidade da pastagem. A perda na qualidade do pasto impacta no volume produzido, assim
como o aumento do custo de produção. Os altos valores de insumos utilizados na alimentação
animal, a valorização de combustível e a energia desestimularam incrementos na produção. A
menor oferta elevou o preço.

Soja
Com área cultivada de 3,842 milhões de hectares (2,5% a mais que no ciclo passado) e
produtividade de 53,4 sacas por hectare, a previsão é de uma safra recorde de 12,318 milhões
de toneladas – segunda maior da história. Sexto maior exportador brasileiro, MS destina quase
80% dos embarques para a China. O aumento do custo dos insumos e a expectativa de

crescimento na demanda, favorecem o aumento dos preços da oleaginosa no mercado


interno.

Milho:
Na segunda safra, a área cultivada deve totalizar 1,992 milhão de hectares. Com a expectativa
de que a produtividade alcance 96 sacas por hectare a produção deve atingir os 11,477
milhões de toneladas. Mato Grosso do Sul é o terceiro maior exportador do cereal. Os maiores
compradores são o Irã (41,18%), Japão (14,82%) e o Egito (10,68%). A demanda internacional
está aquecida, o que, junto com a alta dos custos dos insumos, favorece o aumento de preços
no mercado local.

Página 17
Entrevista
Trocar foto do presidente. Querem foto mais aberta (mando em anexo)
Página 18
Trocar foto do presidente. Mando em anexo
Cortar das aspas:
...em suas propriedades rurais, porque esse é o …

Página 22
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Agrinho se consolida com uma das mais importantes ferramentas


pedagógicas em MS

“A aplicação da metodologia do Agrinho para meus alunos é de suma importância, pois é muito rica
de aprendizagem, possibilita trabalhar de forma interdisciplinar e transdisciplinar promovendo a
autonomia de assumirem novos conhecimentos”. A avaliação sobre o programa – a maior iniciativa
de responsabilidade social do Sistema Famasul e Senar/MS, é da professora Eliane Vieira da Silva
Muchon, do 4º ano da Escola Municipal de ensino fundamental Paulo Ney, em Anaurilândia.
Ela destaca a diversidade de conteúdos que o Agrinho disponibiliza aos alunos. “Agrega relevantes
informações sobre o tema abordado, não apenas conhecimentos técnicos, mas principalmente uma
visão macro, por meio  de diversos trabalhos que foram realizados, como debates, dramatizações,
redações, leitura, despertando, nos participantes, interesses por assuntos ligados à produção de
alimentos, meio ambiente, sustentabilidade, tecnologia, máquinas e sua importância no preparo do
solo, colheita e na industrialização das matérias-primas”.
A professora também ressalta a preparação que os educadores recebem para trabalhar com a
metodologia. “A aprendizagem é constante e infinita. Uma capacitação sobre um tema tão
específico como esse é mais importante ainda, pois trata de temas que o educador não aprendeu em
sua graduação”. 
Nova pegada
O coordenador do Agrinho, Carlos Henrique de Paula Geraldo, evidencia a evolução da iniciativa
desde sua implantação, em 2014. “No primeiro ano foram atendidos mais de 31 mil alunos e quase
2 mil professores, em oito municípios.
Em 2019, atingimos 100% das nossas cidades, com mais de 150 mil alunos e 8 mil educadores
participantes. Tivemos uma paralisação de dois anos, por causa da pandemia, mas para 2022
voltamos com uma proposta mais interativa, com vários conteúdos de fácil acesso para estudantes e
mestres, no portal do programa”. 
Concurso
Um dos destaques, além da aprendizagem multidisciplinar, é o Concurso Agrinho. Instituições
públicas e privadas de ensino que aderiram, concorreram com trabalhos em dez diferentes
categorias. As inscrições terminaram em 15 de setembro.
Nesta sétima edição, o tema é “Práticas agropecuárias que garantem alimentos saudáveis”.
Poderiam concorrer escolas, professores e alunos matriculados do 1º ao 9º ano do ensino
fundamenta, nas categorias: Desenho, Carta, Poema, Fábula, Relato Pessoal, Narrativa de Aventura,
Conto, Enigma, Podcast, Reportagem, Experiência Pedagógica e Escola Agrinho. Serão premiados
do 1º ao 3º lugar de cada categoria, com itens como smartphone, tablet, smart tv e notebook.
Pelo cronograma, a avaliação dos trabalhos acontece em outubro, a divulgação dos classificados em
novembro e a cerimônia de premiação com encerramento das atividades neste ano em dezembro. 
Metodologia
A professora Eliane Vieira recorda que, em 2019, conquistou o terceiro lugar no concurso ao
trabalhar com seus alunos um projeto sobre as influências tecnológicas na produção de milho. Ela
ressaltou que sempre desenvolve projetos pedagógicos a partir da metodologia do programa. 
“Para cada trabalho desenvolvido por um professor é preciso levar em conta não apenas os aspectos
metodológicos, mas também a natureza de cada tema e o contexto em que se trabalha. A
metodologia do Agrinho, é bem elaborada, sendo possível adaptá-la para outros momentos, sobre
outros assuntos. Eu mesma tenho feito isso, porque aprendi muito. Foi uma experiência exitosa e
perfeitamente aplicável no dia a dia de um professor.”
Estímulo
Para o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, o Agrinho “estimula” a comunidade
escolar. “A ideia é que o programa seja um agente transformador deste ambiente e que todos os
envolvidos mergulhem no agro, conhecendo as boas práticas agropecuárias no campo, a partir de
uma metodologia que trabalha a teoria e prática e incentiva o debate sobre diferentes temas dentro e
fora da sala de aula”, analisa.

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Doce notícia:
ATeG ajuda a melhorar renda de apicultores ao reduzir custos e aumentar
produtividade

Em pouco mais de três anos, a ATeG Apicultura do Senar/MS já está apresentando resultados
efetivos para os produtores de Mato Grosso do Sul. O Custo Operacional Efetivo (COE) caiu em
média 18%, e houve crescimento da produtividade das colmeias, o que resulta em melhor
rentabilidade. 
“Atualmente são atendidas 417 propriedades distribuídas em 40 municípios do estado. As ações são
baseadas em cinco passos: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico;
adequação tecnológica; capacitação profissional complementar e avaliação sistêmica dos resultados.
Esses passos são executados pelos técnicos de campo durante o período de 24 meses, no qual o
produtor recebe a assistência”, explica a coordenadora da ATeG Apicultura, Janaina Gheller. 
Nas visitas, segunda ela, os técnicos abordam assuntos que vão das melhorias das colmeias, e
consequentemente a produção de mel, até aspectos gerenciais, voltados a questões financeiras do
negócio. “Além disso, os participantes têm acesso a cursos de capacitação em diversas áreas da
apicultura, o que contribui ainda mais para o resultado positivo da propriedade”. 
O trabalho está beneficiando produtores como Eduardo Moreno, da Estância Sagrado, em Três
Lagoas, no leste de Mato Grosso do Sul. Ele conta que, dos 30 anos na atividade, há três recebe
orientações do Senar/MS. Entre os principais avanços obtidos neste período, estão a recuperação de
colmeias que haviam sido perdidas com as geadas de 2021 e o crescimento da produção para a
média de 30 quilos de mel por alveário. 
Satisfeito com as conquistas, já planeja a expansão. “Este ano, em parceria com outro produtor,
começamos mais um apiário, com previsão de produção ainda para 2022”. 
Para atender os apicultores em mais da metade do estado, o Senar/MS conta com uma equipe de 17
técnicos de campo. O supervisor da ATeG, Michel Crepaldi, explica que, além das propriedades
atendidas, mais de 100 já concluíram o período de orientação, e apresentam excelentes índices na
atividade.
“A apicultura está crescendo muito, com grande possibilidade de ser a renda primaria de uma
propriedade. O Mato Grosso do Sul tem muito potencial para a atividade, pois encontramos diversas
floradas e uma pequena entressafra, além da ótima enxameação de espécies de abelhas com e sem
ferrão”. 
Dados da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal) reforçam o aumento e interesse pela
cadeia produtiva no estado: salto de 14,9% no número de caixas de abelha em apenas sete meses,
passando de 27,7 mil em dezembro de 2021 para 31,8 mil em julho de 2022.

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Empresa rural
Aliando empreendedorismo e agropecuária, Programa Negócio Certo Rural orienta sobre práticas
empresariais em propriedades rurais de MS

Aplicar conceitos e iniciativas de gestão, com intuito de estimular o empreendedorismo no campo,


transformando propriedades em verdadeiras empresas rurais. Esse é o objetivo do Programa
Negócio Certo Rural (NCR), uma iniciativa do Senar/MS em parceria com o Sebrae/MS. 
O NCR é um curso de curta duração, com foco no desenvolvimento empreendedor dos produtores
rurais. Os encontros são divididos em cinco módulos, distribuídos em seis etapas. Todas as
atividades são feitas para auxiliar na melhoria do negócio rural já existente, ou na implementação de
um novo projeto. 
O instrutor da iniciativa em Mato Grosso do Sul, Hélcio Sandim, comenta que os produtores rurais
do Brasil já mostram as competências e capacidade nas suas atividades. Porém, com o curso, a
eficiência das propriedades pode ser elevada, transformando o entendimento dos produtores de que
no campo existem grandes empresas rurais. 
“No começo de cada turma sempre faço uma pergunta: ‘quem é um empresário rural?’ Às vezes,
tem turma que ninguém levanta a mão. Os produtores não se veem como empresários. No curso
buscamos alavancar a propriedade rural a partir de um objetivo, visando renda através da produção.
Assim, nós mudamos o comportamento. Transformamos o sentimento também, o produtor passa a
entender que ele faz parte da mudança e pode alavancar o agronegócio. Ele passa a se ver como um
empresário rural, e a propriedade como uma empresa”, descreve Hélcio. 

O curso
Munir os produtores de informações. A partir deste tópico que os cinco módulos vão se desenhando
para oferecer algumas condições aos proprietários. Hélcio explica que ao longo da capacitação os
participantes conhecem conceitos e ferramentas para a elaboração de um plano de negócio.

Os cinco módulos do programa são: 

    1. Realize o diagnóstico da propriedade rural; 


    2. Identifique ideias de negócios; 
    3. Descreva o negócio; 
    4. Verifique a viabilidade do negócio; 
    5. Organize e administre o negócio. 

Além de gerar conhecimento, o Negócio Certo Rural pretende desenvolver atitudes que contribuem
para a mudança de postura em relação ao planejamento e gestão da propriedade no campo. Ao fim
dos encontros, os proprietários colocam em prática todos os aprendizados ao elaborar um plano de
negócio que irá auxiliá-los nas tomadas de decisões. 

“Todos os módulos são pensados para que os produtores tragam e aprendam cada vez mais. Tudo
isso gera uma mudança. Eles produtores passam a pensar para além do sentido empírico, já que
apresentamos a técnica. O grande objetivo é fazer com que a propriedade rural seja vista como uma
empresa no campo. Apresentamos um norte para tudo isso”, comenta Hélcio. 
O programa é oferecido pelos sindicatos rurais de cada cidade do estado. O produtor também pode
ser indicado após ter passado pelo atendimento da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG).

CHA

Todo o curso é fundamentado sob uma metodologia intitulada de CHA, que é a sigla para as
palavras: Conhecimento; Habilidade; e Atitude. Hélcio explica que a partir dos primeiros encontros,
os participantes começam estimular habilidades empreendedoras, que posteriormente vão gerar
atitudes diferentes, com ênfase nas propriedades rurais. 
“Através do treinamento, trazemos o conhecimento. A habilidade será trabalhada no programa com
as ferramentas de gestão. Apresentamos formas de cálculo, utilização de calculadoras e técnicas
empresariais para o campo. Realizamos também dinâmicas em grupo, para que o participante
desenvolva atitude. Se ele enxergar de forma diferente, a atitude também será diferente”, disse. 
O instrutor deixa claro que a metodologia, com visão empreendedora, tem a capacidade de ampliar
os horizontes, oferecer possibilidades e evidenciar o potencial empresarial no campo. 
“Vemos a mudança das realidades. Nós trazemos para o produtor uma visão para que ele enxergue
sua propriedade como uma empresa. Além da teoria, nos últimos encontros vamos até a propriedade
e buscamos entender os potenciais e deficits”, finaliza.

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Trocar foto. Mando em anexo

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3º paragrafo: Eles me mostraram que a fazenda propriedade é uma empresa, que é necessário
pesquisar preços e cuidar financeiramente do negócio”.

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Sindicato Rural comemora sucesso de público e de negócios da Expoaqui 2022

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A 53ª Exposição Agropecuária de Aquidauana (Expoaqui) foi um completo sucesso de público, de


crítica e de negócios. Durante quatro dias, o Parque de Exposições Manoel Antônio Paes de Barros
recebeu mais de oito mil pessoas, que acompanharam gratuitamente uma programação de shows
com grandes artistas nacionais: Davi Sacer, Lino e Nando, Henrique e Diego, Maria Cecília e
Rodolfo e Daniel.
Além dos shows, a Expoaqui contou com estandes de empresas oferecendo os mais variados tipos
de produtos e serviços, da alimentação a máquinas e implementos agrícolas, além de mostra e leilão
de animais e rodeio. 
“A exposição foi um sucesso. Tenho que agradecer a minha diretoria, a toda a equipe que me
ajudou, além da Prefeitura e do Governo do Estado. Não teve problema, não teve uma ocorrência.
Foi perfeita. A maior emoção que senti depois dos dias de festa foi andar pelas ruas e ouvir todo
mundo elogiando. Não escutei um 9,5, só escuto 10. Um sucesso!”, diz o presidente do Sindicato
Rural de Aquidauana, Paulo Ricardo Pereira Chedid. 
Ele explicou que a expectativa para a festa era muito grande, já que não ocorreu por dois anos
devido à pandemia. O público, que estava saudoso, marcou forte presença, e a movimentação
econômica foi muito além das expectativas. 
Com os bons resultados da edição deste ano, Paulo Ricardo revela que começa a planejar a
Expoaqui 2023. “Neste ano houve pouco tempo para planejar. Recebi o sindicato no dia 30 de
março, minha posse foi no dia 9 de abril. A prefeitura ajudou muito. Foram muitas reuniões, mas
deu tudo certo. Conseguimos reformar o parque de exposições a tempo”. 

Incluir novo texto e foto:

Expobai retorna com shows, leilão, palestras e vitrines tecnológicas


Com apoio do Sistema Famasul, a Exposição Agropecuária de Amambai (Expobai) retornou em
setembro, trazendo shows, leilão, palestras e vitrines técnicas.
O Senar/MS patrocinou o evento. Programação também teve atrações culturais e agendas técnicas
voltadas a produtores rurais.
Após dois anos sem ser realizada, a Expobai está de volta e teve sua abertura oficial na noite desta
quinta-feira (1º), no Parque de Exposições de Amambai. O diretor-tesoureiro da Famasul, Frederico
Stella, participou do evento

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Festa do Peão de Cassilândia faz 50 anos com público recorde e um dos melhores currais de elite do
país

A Festa do Peão de Boiadeiro de Cassilândia completou 50 anos em 2022. A comemoração não


poderia ter sido melhor. Recorde de público, um dos melhores currais de elite, grandes premiações
do rodeio brasileiro, vasta programação cultural e palestras técnicas voltadas aos produtores rurais
marcaram o meio século do evento.
“Estamos na capital do rodeio em Mato Grosso do Sul. Após dois anos, o público estava com
saudades e ansioso pela festa, tanto que registramos um recorde de visitantes. Nos seis dias, mais de
65 mil pessoas passaram pelo parque de exposições”, conta Cilas Alberto de Souza, que na época
era o presidente do Sindicato Rural de Cassilândia.
Para estimular a disputa entre os profissionais do rodeio, foi oferecida premiação de R$ 2909 mil,
uma das maiores do país.
Outro destaque foi a Vitrine Tecnológica da Horticultura do Senar/MS, em parceria a prefeitura e a
Câmara Municipal, em uma estrutura de 1.200 m², com palestras de difusão de tecnologias e visitas
aos canteiros.
Para 2023, a expectativa é aumentar a área de plantio de hortifrutis no Sindicato Rural e iniciar um
projeto em fruticultura com o cultivo de variedades de frutas em uma área de 10,5 mil m².

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Expoac é retomada com ampla programação cultural

A 29ª Exposição Agropecuária de Caarapó (Expoac), foi retomada em agosto dete ano, após dois
ano, com uma ampla programação cultural. O presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni,
acompanhou a abertura do evento ao lado do presidente do Sindicato Rural do município, Carlos
Eduardo Macedo, o Cacá.
“Espero que aproveitem todas as atrações da exposição que, nesse ano de retorno, foi ampliada,
demonstrando a força do agro na região, resultado do empenho dos produtores e da
representatividade do setor”, enfatizou Bertoni.
“Foram dois anos de muita dificuldade, mas superamos com a união de todas as instituições
apoiadoras, como a Famasul e o Senar, os colaboradores do sindicato, e estamos realizando essa
grande festa”, agradeceu Cacá.
Simultaneamente a exposição foram promovidas a 17ª Festa do Milho, a 17ª Festa do Leite e a 17ª
Festa do Laço, com patrocínio do Senar/MS. Houve ainda exposição de animais, shows regionais e
nacionais, mostra de máquinas agrícolas e palestras técnicas.

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Estrada que corta o Pantanal recebe o nome de pioneiro do Paiaguás: Clóvis de Barros

Um empreendedor nato que, com sua liderança e idealismo, ajudou a desbravar o Paiaguás e a
trazer desenvolvimento para o Pantanal. O produtor rural e empresário Clóvis de Barros faleceu em
2013, mas seu amor e dedicação pelo bioma continuam a inspirar as novas gerações. Em
homenagem ao pioneiro, a MS-214, estrada que vai do entroncamento da BR-163 em Coxim até
Corumbá, recebeu seu nome. 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Paulo Corrêa, a pedido do


Sindicato Rural de Corumbá, propôs a homenagem. O projeto foi aprovado no Legislativo e
sancionado pelo governador Reinaldo Azambuja.
“Ele foi pioneiro na introdução de modernas técnicas como inseminação artificial e confinamento.
Sempre acreditou que o progresso, com estradas e energia, chegaria na região do Paiaguás, o que
está ocorrendo hoje”, aponta o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Gilson Araújo de Barros.
Clóvis nasceu em Cuiabá, mas veio para Corumbá ainda criança, em 1927. Perdeu o pai e, para
amparar a mãe, começou a trabalhar como auxiliar de escritório na charqueada de um tio.  Ajudou a
formar os quatro irmãos. Se tornou gerente e, com as economias, conseguiu comprar sua primeira
propriedade, na região do São Lourenço. Em 1948 fez uma permuta e adquiriu uma fazenda no rio
Piquiri, no Paiaguás. 
Se mudou com a família para formar a fazenda. “Não tinha nada. Fizeram a mudança de carro de
boi. Levaram algumas cabeças de gado de leite, galinhas, cachorros. Chegaram até o Porto São
João, onde tinha uma tapera velha, e ali foi a primeira sede da fazenda”, relata um dos filhos de
Clóvis, João Lins de Barros. 
Nas décadas seguintes, em parceria com o tio, adquiriu uma charqueada em Poconé. Depois, com o
declínio da atividade, investiu em outros setores. Foi um dos fundadores da Companhia Telefônica
Corumbaense e um dos criadores do Banco do Povo. Mesmo com a venda da instituição
permaneceu na direção do banco até os 79 anos. “Após a aposentadoria se tornou uma espécie de
conselheiro em Corumbá. A casa era aberta e todos o procuravam para pedir orientação. Foi assim
até o fim da vida. Ele faleceu com 97 anos”, diz João.
Após a morte, a família descobriu sua solidariedade anônima. Foram inúmeros relatos de pessoas
que haviam sido ajudadas por ele em momentos difíceis. 
“Ele era um apaixonado por Corumbá e pelo Pantanal. Acreditava demais que o Pantanal não era só
beleza, tinha que produzir, senão era uma beleza morta. Essa homenagem mexe conosco. É um
reconhecimento aos pioneiros, como ele. Ele dá nome à rodovia, mas todos os outros que ajudaram
a desbravar essa região estão sendo homenageados também”, acredita.
Casado com Eunice Lins de Barros (in memoriam), Clóvis de Barros teve três filhos: Ricardo Lins
de Barros e Beatriz de Barros Bumlai (in memoriam), além de João Lins de Barros.

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Festa do Peão de Dourados fomenta economia, resgatando a cultura sertaneja e a elegância do


esporte

Dourados recebeu a 38ª edição da Festa do Peão Boiadeiro, promovida pelo Sindicato Rural em
parceria com a agência Opa Marketing Digital. Realizada no Parque de Exposições João Humberto
de Andrade Carvalho, a iniciativa teve como objetivo resgatar a elegância do esporte e a cultura
sertaneja, manter a história de sucesso e fomentar a economia da região. 
“A Festa do Peão acontecia simultaneamente à Expoagro até 2014. Desde então, com o aumento da
nossa exposição agropecuária, não tínhamos mais como comportar as duas festas juntas no mesmo
local. Por isso, houve essa interrupção, e a festa retornou agora com força total”, explica o
presidente do Sindicato Rural de Dourados, Ângelo Cesar Ajala Ximenes. 
Mais de 70 competidores participaram das disputas na arena do rodeio em touros e cavalos.
Reforçando o time da festa, marcaram presença as companhias Tropa 40 Anos, Paulo Emillio, WF,
Marca e CF, além dos locutores Piracicabano, Sidney Correa e Fagner Rangel e o comentarista,
Esnar Ribeiro. 
A programação musical incluiu Bruno & Marrone, Brenno & Matheus, Luan Pereira, Léo
& Raphael. “Atraímos um público diversificado, seja pelos shows musicais, seja pelo tão
esperado rodeio, além de atividades como disputas de laço comprido, de team roping e prova de três
tambores”, disse.
“Pensamos sempre em fazer melhor. Buscando tornar a nossa Festa do Peão ainda mais atrativa.
Para 2023, faremos uma etapa que vai anteceder a disputa em Barretos – São Paulo. Com isso os
atletas farão em Dourados a última etapa que é a classificatória para Barretos. Iremos antecipar a
data do evento para o primeiro final de semana de agosto”, concluiu.

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Fazer arte do rodapé com os novos presidentes de sindicatos rurais

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Livro conta como agricultura em Maracaju foi dos campos de vacaria à maior produção de grãos de
MS

Maracaju é o maior produtor de soja e milho de Mato Grosso do Sul. Graças a força da sua
agricultura, é o oitavo município mais rico do agro no país, segundo o Mapa. Mas nem sempre foi
assim. A pecuária já foi o destaque em sua economia. Para resgatar a história e deixar registrada
para as futuras gerações toda essa transformação, o Sindicato Rural lançou um livro, com apoio do
Senar/MS.
“A História da agricultura de Maracaju, dos campos de vacaria para o maior produtor de grãos do
Mato Grosso do Sul”, foi escrito pela jornalista Vanessa Bordin. Com 17 anos de experiência e
passagens por televisão, assessoria de imprensa, revista e rádio, a paranaense está radicada há quase
dois anos na cidade. 
Com o olhar de quem conviveu com o agro desde pequena – além do seu pai ser técnico agrícola,
ela trabalhou por diversas vezes diretamente com o setor, recebeu o convite e aceitou o desafio. “O
projeto surgiu no final de 2020, no Núcleo de Mulheres do Sindicato Rural, de uma necessidade de
ter registrada a história do agro e de como as coisas foram acontecendo aqui. Como eu estava
ficando conhecida na cidade em razão do programa sobre agro que fazia em uma rádio, me
procuraram para fazer parte do projeto. Me fizeram o convite e aceitei na hora. Sempre gostei de
escrever e a ideia me fez brilhar os olhos”. 

Mais do que retratar a transformação do agro no município, o livro mostra a importância dos
produtores. “Tudo começou da vontade dos produtores em ver a lavoura dando certo. Eles
acreditaram, buscaram conhecimento, implementaram as tecnologias. Enfrentaram crises
econômicas, mas persistiram. Foi um longo processo para Maracaju se tornar esse berço de
tecnologias no agro que é hoje, e isso precisa ser valorizado”.
Nesse caminho, Vanessa escreveu sobre a fundação, a chegada dos imigrantes, o conhecimento dos
produtores que vinham de fora (holandeses, gaúchos, paranaenses), a introdução do plantio da soja
no lugar do arroz já no início dos anos 1970 e depois o destaque estadual e nacional.
Para o presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Fábio Caminha, o projeto é especial para toda
região, por relatar a história da cidade, que é berço e referência na agricultura. “Apostamos no livro
como um resgate histórico fundamental para ficar registrado para as futuras gerações. Contar uma
história é mergulhar em fatos que aconteceram, estudar, pesquisar e, sobretudo, é aprender. Isso
vem ao encontro do nosso propósito à frente do Sindicato, que é de transformar realidades por meio
da educação”, enfatizou.
O livro tem 140 páginas e sua primeira edição foi de 500 exemplares, sem fins lucrativos. O
município, entretanto, já manifesta interesse em inserir a publicação nas aulas de história das
escolas, para valorizar a memória local.
Está previsto um relançamento neste ano para, também, divulgar a versão online da obra.

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Concurso do Milho Safrinha dobra de tamanho, tem recorde de público e melhores espigas da
história

A 11ª edição do Concurso do Milho Safrinha foi histórica. Promovido pelo Sindicato Rural de Rio
Brilhante no fim de agosto, o evento dobrou de tamanho, assim como a Festa do Milho – que ocorre
em paralelo à programação do certame. Além disso, foi registrado um recorde de participantes e de
público e apresentadas as espigas de melhor qualidade desde o início da competição, em 2012.
“Foi o maior evento que fizemos nos últimos anos. Das edições anteriores foi a que mais repercutiu
dentro de Rio Brilhante. Duplicou de tamanho, tanto o concurso quanto a exposição. Foi um
sucesso absoluto”, ressaltou o presidente do Sindicato Rural, Leandro Fabricio Martins Aléssio.
Ele lembrou que, em 2020 e 2021, em razão da pandemia de Covid-19, o concurso foi promovido,
mas com algumas modificações. “Em 2020 houve o certame, com premiação para os ganhadores,
mas sem a Festa do Milho. E em 2021, como houve uma grande quebra da segunda safra, fizemos
em um formato diferente também, mas não interrompemos”.
Mesmo com a manutenção do concurso nos últimos dois anos, o presidente diz que produtores e a
população estavam eufóricos e ansiosos pelo retorno da disputa e da celebração de modo presencial,
sem restrições. “Isso foi o que mais nos marcou nesta edição. Essa euforia, essa alegria. Nos impôs
também um desafio. Temos que fazer cada vez melhor para superar essa festa”, analisou. 
Além do público, Leandro comentou que as empresas e instituições parceiras da Festa do Milho
tiveram muito a comemorar em razão das oportunidades de negócios encaminhadas e fechadas
durante o evento. “Também foi recorde essa movimentação financeira. Somente uma empresa
fechou mais de R$ 20 milhões. Foi muito satisfatório esse resultado”. 
Com tamanha expectativa na cidade pelo evento, o presidente diz que os produtores ficaram ainda
mais animados em participar do concurso, tanto que o número de concorrentes foi histórico. Com
maior diversidade de participantes a qualidade das espigas concorrentes foi a melhor dos 11 anos de
evento.

Confira abaixo a lista dos vencedores 

Modalidade Municipal:
1º Diego Felipe Bazan, Peso líquido: 326,25 – Híbrido: Fs587PWU
Fazenda Remanso Alegre
2º Darci Meazza, Peso líquido: 319,63  – Híbrido: Fs564pwu
Fazenda Remanso Alegre
3º José Grotto Belle, Peso líquido:316,54  – Híbrido; Fs564pwu
Fazenda Chácara União
4º Paulo Sponchiado, Peso líquido :314,38  – Híbrido: P3858pwu
Fazenda Jaraguá
5º Marciano C.Belle, Peso líquido:310,29  – Híbrido Fs564pwu
Fazenda Palma

Modalidade Estadual: 
1º Leandro Luiz Batistella, Peso líquido: 307,61  – Híbrido: Pioneer 3858
Fazenda estância Torres
2º Marcelo Ferreira Ceolin, Peso líquido: 294,62  – Híbrido: Dlk290pro4
Fazenda Lanceiro

Produtividade:
1º Adriano Paulo Prevedello, Fazenda Boa vista  – Hibrido: AG 8480
Sacas por hectare: 183,47
2º Diego Felipe Bazan, Fazenda Remanso  – Hibrido: DKB255PRO3
Sacas por hectare: 175,77
3º Darci Meazza, Fazenda Remanso  – Hibrido: DKB255PRO3
Sacas por hectare: 171,86
4º Paulo Henrique Ceolin Barbosa, Fazenda Panorama  – Hibrido:
DKB255PRO3
Sacas por hectare: 171,67
5º Antônio Cuel, Fazenda 3 de Maio  – Hibrido: B2702
Sacas por hectare: 157,11

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