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Título:

Entrega de cargos de chefia por auditores-fiscais da Receita já provoca demora na resolução de


demandas e acúmulo de trabalho

Texto:
A entrega dos cargos de chefia por auditores-fiscais da Receita Federal já está impactando no
trabalho no órgão. Está ocorrendo uma demora maior na resolução das demandas burocráticas
encaminhadas pelos contribuintes e um acúmulo de trabalho.
Em Mato Grosso do Sul, 18 auditores-fiscais pediram exoneração das funções de confiança em
dezembro de 2021. Entretanto, a Receita Federal vem a “conta-gotas” oficializando os
desligamentos dos cargos.
No estado, somente 3 exonerações, duas de Mundo Novo e uma de Ponta Porã, foram oficializadas
pelo órgão.
Nesta sexta-feira, 25, termina o prazo que o Sindifisco Nacional estipulou para o ingresso de ações
individuais na Justiça para que os auditores possam ter assegurado o direito de entregarem os
cargos.
O presidente do Sindifisco Nacional em Mato Grosso do Sul, Anderson Novaes, destaca que a
Receita não preencheu os cargos que estão ficando vagos. Desta forma, as demandas estão sendo
todas encaminhadas para as chefias regionais e nacionais do órgão, o que causa um maior tempo de
resposta e faz com que o trabalho se amontoe.
A entrega dos cargos é uma das principais ações da mobilização que os auditores fazem desde o fim
do ano passado em todo o país. Coordenados pelo Sindifisco Nacional, eles protestam
principalmente contra o corte de mais da metade do orçamento da Receita para 2022, cerca de R$
1,2 bilhão.
O movimento também cobra do governo o cumprimento de acordo de 2016 para o pagamento de
um bônus de produtividade e ainda a realização de concurso público para a categoria, o que não
ocorre deste 2014.
Em 4 anos, entre 2017 e 2021, o número de auditores-fiscais da Receita Federal nas unidades
alfandegárias de Mato Grosso do Sul caiu 29,55%, encolhendo de 44 para 31. Segundo o Sindifisco
Nacional MS, ao mesmo tempo em que o quadro de servidores diminuiu, o volume de trabalho,
principalmente nas aduanas, aumentou exponencialmente.

Impacto no IRPF 2022


Segundo o Sindifisco Nacional, a mobilização dos auditores-fiscais afetou o cronograma do
Imposto de Renda da Pessoa Física 2022 (IRPF), atrasando em pelo menos uma semana o prazo
para o início do recebimento das informações dos contribuintes.
Em anos anteriores, tradicionalmente a entrega das declarações começava no dia 1º de março e
seguia até 30 de abril. A exceção ocorreu somente nos últimos dois anos, quando ocorreram
prorrogações do prazo em razão da pandemia de Covid-19.
Em 2022, o prazo começa em 7 de março e segue até 29 de abril. De acordo com o Sindifisco
Nacional, esse encurtamento do período de entrega é reflexo da decisão dos auditores-fiscais de não
homologarem os programas geradores de declaração (PGD).
Essa decisão foi aprovada em assembleia geral da categoria na semana passada, como uma das
medidas de acirramento da mobilização.
Segundo o presidente do Sindifisco Nacional MS, o agravamento das medidas tomadas pelos
auditores-fiscais ocorre em razão da total inércia do governo federal diante das reivindicações da
classe.
Na assembleia, a categoria definiu uma série de novas medidas para a mobilização. As ações estão
sendo implementadas a partir desta semana. Entre elas, a categoria decidiu incluir as quintas-feiras
entre os “dias de apagão”. Agora, as terças, quartas e quintas, os auditores não acessam mais os
sistemas e computadores da Receita.
O presidente do Sindifisco Nacional MS disse que a categoria mantém ainda o posicionamento de
não participar de cursos e treinamentos.
Prossegue também a operação padrão nas unidades aduaneiras de todo o país. Em Mato Grosso do
Sul, essa ação ocorre em Ponta Porã, Corumbá e Mundo Novo.

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Titulo
Comando de mobilização promove reunião com auditores de MS: “Temos de parar a Receita em
março!”

Texto
O Comando Local da mobilização dos auditores-fiscais da Receita Federal e a Delegacia Sindical
de Mato Grosso do Sul promoveram uma reunião na tarde desta sexta-feira (25) com a classe. Foi
discutida a necessidade urgente do acirramento do movimento no mês de março.

Os representantes do Comando Local, Yone de Oliveira e Gustavo Freire, e o presidente do


Delegacia Sindical, Anderson Novaes, conversaram por cerca de 1 hora com os auditores-fiscais e
explicaram a necessidade de “Parar a Receita Federal” no próximo mês, seguindo as orientações do
caderno de mobilização do Sindifisco Nacional.

Segundo Yone de Oliveira, a necessidade de acirrar o movimento ocorre em decorrência da inércia


do governo federal em atender a pauta de reivindicações da classe, que inclui: recompor o
orçamento da Receita Federal, que foi reduzido em 52% para 2022; promover concurso público
para a função, o que não ocorre desde 2014 e ainda regualmentar o pagamento do bônus de
produtividade, que foi acordado desde 2016.

“Estamos em um ano político, a partir de abril, por questões legais e orçamentarias, o governo não
poderá assumir ou cumprir compromissos com a categoria. Portanto, o momento é agora.
Precisamos, mais do que nunca, da mobilização de toda a categoria e juntos paralisarmos a Receita
Federal”, afirmou Yone.

o agravamento das medidas tomadas pelos auditores-fiscais ocorre em razão da total inércia do
governo federal diante das reivindicações da classe.

Comando local de mobilização e ds de MS convidaram todos os fiscais para se reunir na tarde desta
sexta-feira (25)

durante 1 hora, os auditores fiscais discutiram a respeito da mobilização e foi explicado pela Yone,
que está a frente do comando nacional de mobilização, gustavo e anderson e presidnete da delegacia
csindical, explicaram a necessidade de parar a receita federal no mês de março, seguindo as
orientações do caderno de mobilização e acirrar o movimento,
diante da inérica do governo, o governo não se comprometeu de regulamentar 13.464 de 2017, não
recompos o orçamento da receita e da não receptiviade do governo, precisamos acirar a
mobilização, ano político e partir do mês de abril, por quewtõs de ordem legal e orçamentaria
cumprir os compromissos com a categoria.

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