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Faculdade Global

Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais a


Distância
Disciplina: Direito Empresarial Semestre 2022/1

Professor(a): Vanderlei Machado


Data da
19/06/2022
Estudante: Diego Cardoso Neto Entrega:

Resenha Crítica: Impacto Econômico Tributário,

Mato Groso do Sul

Conhecer a finalidade e destino dos tributos pagos é essencial para que a população
tenha maior conhecimento sobre a economia de sua cidade, estado e país, assim
como para a transparência das ações do poder público. Conhecer a finalidade e
destino dos tributos pagos é essencial para que a população tenha maior
conhecimento sobre a economia de sua cidade, estado e país, assim como para a
transparência das ações do poder público.
Entretanto, Mato Grosso do Sul se manteve economicamente estável mesmo diante
das influências políticas e sociais recentes. Com o agronegócio forte, alavancando
outros setores produtivos, o comparativo entre receita e despesas teve saldo
positivo. “Observamos crescimento das despesas liquidadas no período, o que
ocorreu porque a receita subiu muito. A variação na casa dos 20% acima do previsto
entre o início e final do ano é a comprovação de que as transferências vindas da
União durante a pandemia resultaram em acréscimo na receita do Estado, ou seja,
só houve aumento das despesas liquidadas porque houve crescimento da receita. É
um cenário positivo, já que a arrecadação de tributos sobre o valor dos combustíveis
puxou a arrecadação, que não registrou queda, se mantendo sempre acima da
inflação”, finaliza Aguiar.
O emaranhado de regras tributárias, principalmente pela falta de uniformidade de
legislação do ICMS e a desigualdade regional provocaram a chamada guerra fiscal,
onde os Estados, à margem da aprovação do Confaz, buscam seu desenvolvimento
econômico, industrial e a ampliação de sua arrecadação tributária, ao mesmo tempo
em que empresas em busca de competitividade buscam a melhor posição
estratégica para instalação de suas plantas industriais.
A esse cenário soma-se a queda de arrecadação de outros Estados, que procuram
suas soluções, sejam elas nos tribunais ou em seu regramento legislativo interno, de
tal sorte que procuram trazer investimentos, evitando que os já estabelecidos se
mudem e ainda almejando recuperar suas perdas com as decisões unilaterais de
outros Estados.
O caos está instalado. A insegurança jurídica é grande e muitas vezes representada
por um passivo fiscal que invalida qualquer estratégia comercial.

ICMS e a Constituição Federal


A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 155, estabelece que a competência
para a instituição do ICMS é dos Estados e Distrito Federal:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações
ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos
serviços;
O inciso I do § 2º trata da não cumulatividade, conforme ensina Eduardo de Moraes
Sabbag:
Regulado pelo art. 19 da LC nº 87/1996, este princípio estabelece que a cobrança de
ICMS não será cumulativa, ou seja, o imposto somente recairá sobre o valor
agregado em cada fase da circulação ou prestação, estando assim impedido o efeito
cascata, ocasionado pela cobrança de imposto sobre imposto.
Juridicamente, o ICMS atua por compensação financeira, em que somente
descritivamente se compensam créditos e débitos. Esse mecanismo é conhecido
como tax on tax, porquanto do débito gerado na saída abate-se o crédito cobrado na
entrada, diferentemente do sistema tax on base, em que se compensam as
incidências anteriores, comparando-se as bases de cálculo (Sabbag, 2014, p. 235).
REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/48121/o-incentivo-fiscal-de-icms-na-
industria-do-mato-grosso-do-sul-e-a-inseguranca-juridica Acesso em15 Jun.2022.

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economico-aponta-estudo-do-sindifiscal/587198/ -as ferramentas oferecidas na
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