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Simpósio - Direito Ambiental e suas facetas - 27/04/2023

Dra. Ana Carolina Pazini - Tema: Análise Econômica do Direito Ambiental

Tema em alta no STF, onde é até discutido o salário das enfermeiras dentro
dessa enseada. Para que haja um completo entendimento, é necessário diferenciar
direito de economia, pois mesmo que ambas seja complementares em certos pontos,
elas são completamente diferentes e tangem dois assuntos completamente diferentes,
dentro desse mesmo escopo. Essa análise (AED) se serve de conceitos econômicos
para fazer uma interpretação do direito, fazendo previsões no tocante ao meio
ambiente e seus impactos.
Adam Smith comenta o direito como uma peça de xadrez. “O grande tabuleiro
da raça humana, fazendo um movimento com o direito” e é justamente nesse ponto
em que a análise economica do direito entra. Cada estudioso realiza uam forma de
estudo, através de um viés econômico, de situações externas, seja positivo ou negativo,
como no tocante a poluição, envolvendo uma forma de racionalizar a poluição, onde
os riscos presumem-se internalizados e considerados. A AED pode impactar o Direito
Ambiental partindo de uma previsão, de previsibilidade, onde a análise ela pode
contribuir para prever danos, impactos e a degradação do meio ambiente, dessa forma,
diminuindo os danos em um geral, especialmente nos dais atuais, onde esse risco é
mais real do que nunca. A Aplicabilidade dessa determinada análise parte do princípio
de que, segundo o entendimento da Dra. elas são essenciais para o estudo do direito
ambiental, partindo do ponto de vista de uma hermenêutica, do direito a vida e de ter
um ambiente saudável, bem como da finitude do ambiente, dos recursos, dessa forma,
evocando uma conscientização e preservação do meio ambiente, onde ao prever as
consequências, pode auxiliar e trazer junto de si estudos e conselhos para que haja
uma preservação mais efetiva.
A CF de 88 tem um viés verde e ecológico, buscando uma sociedade
ambiental, ecológica de direito. Alguns institutos podem ser aplicados no contexto da
AED, é um Rol exemplificativo, como o estudo de impacto ambiental, TAC,
poluidor-pagador e outros a mesmo mérito. Um desses princípios engloba um estudo
e uma previsão, onde isso proporciona uma maximização dos cuidados ambientais,
enquanto o TAC é uma forma de saber o que pode ser reparado de momento, a curto
prazo, de forma mais efetiva.

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Os princípios de Usuário/Poluidor Pagador incutem responsabilidades e freios
para os que excedem seus gastos, enquanto o protetor-recebedor acaba sendo uma
espécie de recompensa para uma figura que, mesmo sem uma interação direta do
governo, ele decide preservar o meio ambiente.
No tocante a crise ecológica atual, referente a educação ambiental, podemos
usar da AED como uma forma de racionalizar, prever algumas ineficiências, estimular
políticas públicas, como a reciclagem, ou lixo como fonte de renda, meios de
reutilização e outros de mesmo mérito.

Dr. Lucas Rafael da Silva Delvechio - Tema: Desenvolvimento Sustentável

Essa temática começou a ser discutido no século passado, como uma visão
globalizada, em que a custo da inovação e da progressão, estavam gastando de forma
geral todos os recursos, por isso a necessidade de essa discussão, para que haja uma
forma de Capitalismo sustentável, onde possibilita o desenvolvimento econômico e
sustentável em uma mesma mão.
Seu objetivo é que o crescimento econômico continue, mas que isso ajude e
avance na mesma proporção com o desenvolvimento sustentável, fortemente baseado
no artigo 225 da CF. Como o Estado é o instituição regulamentadora, cabe a ele a
responsabilidade de que institua e resenhe o desenvolvimento sustentável do país.
Com base no artigo 3° da CF, é necessário que haja, na mesma proporção, um avanço
sustentável e econômico.
Há um incentivo, onde há leis que recompensam aqueles que agem de forma
positiva, dessa forma e na mesma ideia desse programa, há outros projetos que
incentivam essa produção sustentável e economia ambiental, como o projeto de
Aquisição de Alimentos, onde uma parte da verba cedida por esse projeto é voltado
pura e exclusivamente para a compra de alimentos oriundos da agricultura familiar.
Dessa forma, através da introdução do Estado a compra de produtos sustentáveis e
orgânicos, bio degradáveis e etc, ele vai direcionar o mercado para que venda mais
produtos ecologicamente responsáveis, incutindo responsabilidades econômicas na
mesma mão.

Técnica - Paula Hatsumura Tema: O papel do departamento de meio ambiente na


administração municipal

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Ess departamento está sub dividido em outras duas espécies, sendo o
Departamento Agrícola e o Departamento de Meio Ambiente. Especificamente, o
departamento de meio ambiente, a equipe é formada por técnicos, engenheiros
agrônomos e outros profissionais da área. Suas atividades estão ligados a arborização
urbana, o viveiro municipal de mudas e outros. No tocante a arborização, o
Departamento visa regulamentar a poda e a supressão de logradouros públicos, onde
um deles é somente por autorização e o outro requer uma visita e autorização.
Em relação ao viveiro de mudas é focado na produção e doação de mudas de
qualquer tipo, onde há também o programa “Adamantina + verde” onde o munícipe
que desejar ter uma árvore, ele pode fazer um requerimento para que haja esse plantio
dessa muda. Há também a atuação em projetos ambientais, com o licenciamento
ambiental de empreendimentos da prefeitura, como a usina de resíduos e o novo
cemitério municipal, bem como próximos dos novos empreendimentos imobiliários,
os loteamentos.
Outra ação é em projetos ambientais, onde o responsável pelos resíduos é a
secretaria municipal de obras e serviços, mas ainda dentro dessa visada, há no
Departamento de Meio Ambiente, há a logística Reversa, cuidando de eletrônicos e
pilhas num geral.
Há também o programa Municipal de Compostagem, excelência perante
outros municípios, em que os resíduos das podas de árvores, são levados para um
depósito, junto da coleta de outros resíduos, triturados e são montadas leiras de
compostagem, sendo doado para produtores rurais do município quando estão prontos.
Por fim, há outros projetos que também incentivam a ecologia dentro do município e
do incentivo do Agronegócio sustentável.

Dra. Marília Simão Seixas - Tema: Contratos Agrários

Ao longo dos 50 anos, o direito agrário mudou muito, especialmente no


tocante aos contratos, vendo que hoje em dia o direito ambiental está ligado mais a
uma forma de sustentabilidade e preservação, do que o estatuto da terra de 50 anos
atrás, onde ele era mais focado na parte contratual, onde há uma bilateralidade, mas
trata cada parte como uma individual.
Ele é entendido como um direito positivo que rege a a interação ser humano-
Terra e dessa ação do homem na Terra é que nasceu o desenvolvimento que vemos

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hoje em dia, com o Brasil tendo sua economia fundada no agro-negócio. Com essa
vista, os contratos mudam onde era um fornecendo mão de obra e outro aceitando,
hoje fala-se de uma cadeia de produção, desde o que produz até o que manufatura e é
distribuído esse recurso, até mesmo os industrializados. Hoje ele é entendido como
uma rede de negócios, como no Arrendamento Rural, semelhante a locação de um
imóvel urbano, bem como o de parceria, de comodato - mas acaba sendo pouco
utilizado - mas acontece que depois de tanto desenvolvimento no Brasil, mais
recentemente, apareceram novas regulamentações, tomando um aspecto de grande
força propulsora nacional, dessa forma, há uma forma nova de contrato agrário,
previsto em uma legislação moderna, vindo de encontro com essa visão mais
contemporânea de desenvolvimento sustentável.

Dr. Hélio Vieira Malheiros - Tema: Das condições do Trabalho análogo a escravidão
e suas consequências nos contratos ambientais.

13 de Maio foi uma data marcante onde houve a publicação da lei áurea, onde
os escravos tornavam-se seres humanos e não mais objetos, libertados da escravidão,
sem que o estado pudesse compensar quem era proprietário de escravos, bem como
sem ajuda as pessoas para que pudessem escapar da escravidão, não estando
diretamente ligados. Em 1919 esses direitos foram debatida e sanada, para que
houvesse um direito mínimo de saúde e trabalho, com uma jornada menor e outros
fatores, mesmo que antes da primeira guerra mundial não havia esses tipos de direitos.
A Condição do trabalho análogo ao escravo é previsto no código penal
brasileiro e punível com reclusão de 2 a 8 anos. Os elementos são submeter o
funcionário a emprego braçal com esforço além do ponto, em situação degradante e
em situações que eles precisam de dinheiro, sendo essa forma uma mais moderna,
vendendo falsas promessas para essas pessoas. Filme: Precisão - Filme da OIT. Em
relação ao agronegócio, é importante destacar que a nossa rede é responsável por
colocar alimento na mesma de diversas pessoas, bem como na produção e na
impulsão do país para um desenvolvimento, porém isso não vem só com vantagens,
uma vez que também ele está na lista negra dos trabalhos escravos, em um sentido
negativo.

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