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A Jornada Missionária Da Igreja 2
A Jornada Missionária Da Igreja 2
Atos 3 a 4. 21
Tomás de Aquino foi um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica no período medieval.
Conta-se que um monge caminhava ao seu lado no interior do templo e procurava exaltar sua
suntuosidade nos seguintes termos: “Tomás, veja quantas pedras, quanta prata, quanto ouro!” –
ao que Tomás respondeu: “É verdade que temos tudo isso, mas também é verdade que não
conseguimos mais dizer – “em nome de Jesus, o Nazareno, levante-se e ande””. A crítica exposta
no relato acima (fictício ou não) é que quanto mais a igreja foi se tornando poderosa, mais foi
perdendo a sua autoridade profética e capacidade de acolher e ajudar aqueles que sofrem no
mundo.
Com base no texto base do estudo, cinco momentos que estão conectados merecem nossa
atenção, são eles: “A cura (At 3.1-10); a pregação (At 3. 11-26); as conversões (At 4. 4) a
censura/intimidação (At 4. 1-18); a desobediência religiosa/civil (At 4.19). Tanto Pedro como
João demonstraram que não eram detentores de poder aquisitivo, mas possuíam algo que
poderia transformar a vida daquele homem (cura e salvação). Essa foi a descrição da primeira
cura realizada pelos discípulos no livro de Atos. Obviamente, Pedro e João não saíram pelo
mundo curando todos os aleijados que encontraram, mas por meio daquela cura que expressava
solidariedade com o homem a margem da sociedade (antes fora do templo, mas agora dentro do
templo (8)), eles tiverem a oportunidade de falar sobre Jesus e sua ressurreição, o que redundou
em 2 mil conversões? 3 mil (Atos 2.41) +2mil, totalizando 5 mil – (Atos 4.4).
As autoridades religiosas e dentre elas, os saduceus que não acreditavam na ressurreição
prenderam os dois discípulos para um interrogatório que tinha por objetivo intimidá-los e censurá-
los. Mas mesmo diante da intenção dos religiosos eles se mantiveram firmes diante do propósito
que tinham, pois não poderiam deixar de falar das coisas que viram e ouviram (At 4.20). A
postura de Pedro e João nos ensinam o propósito de sermos cheios do Espírito Santo, é para em
nome de Jesus anunciarmos cura para o corpo e para a alma, para vivermos submissos à
vontade de Deus ainda que os diferentes poderes tentem impedir a propagação da vida que brota
da vida de Jesus.
Reflexões
1) Em sua opinião, o que a postura de Pedro e João ao curar o enfermo ensina à igreja na
atualidade?