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Pequenos Grupos: IPI do Parque Ipê

Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês – Colossenses 3.16

Quem tem ouvidos, ouça!

Atos 6. 8-15 e 7. 1- 60
Estevão, um dos diáconos da igreja, não se restringiu ao serviço da mesa, pelo contrário, pregou
com autoridade a Palavra de Deus. Sua pregação provocou revolta entre alguns que eram das
sinagogas que levantaram falso testemunho contra Ele. Novamente o Sinédrio foi acionado e
diante dele, Estevão deu uma aula de Bíblia. Mas qual foi a intenção de Estevão ao discorrer
sobre tantas passagens bíblicas, a começar em Gênesis (At. 7. 1-16), passando por Êxodo (At. 7.
17-41) pela monarquia (At. 7. 44-47) até o período profético (At. 7. 42-43 e 49-50)?
Em primeiro lugar, considerando o que é dito em Atos 6. 11, Estevão tinha por objetivo se
defender da acusação que lhe foi feita. Por outro lado, em seu discurso que compreende todo o
capítulo 7 é possível perceber que sua intenção era a de chamar a atenção para as diferentes
pessoas que foram escolhidas por Deus (Abraão, José, Moisés, Josué, Davi, Salomão e profetas)
e que foram rejeitadas ou maltratadas pelo próprio povo.
Após discorrer sobre os diferentes personagens bíblicos, Estevão aplicou os textos à atualidade,
afirmando que do mesmo modo que os seus antepassados, os judeus que estavam diante dele
(incircuncisos de coração At. 7.51) estavam rejeitando a Jesus como enviado de Deus e que foi
profetizado justamente por aqueles que foram perseguidos no passado (At 7. 52)
Estevão demonstrou profundo conhecimento das Escrituras e ao fazê-lo o objetivo era dizer que a
sua pregação não contradizia a Lei como foi acusado (Atos 6. 12-15), antes, por meio do
conhecimento que transmitia discorrendo por diferentes textos do Antigo Testamento queria
relacioná-los a Jesus (Atos 7. 51-53). Apesar de todo esforço de Estevão, os ouvintes não
quiseram ouvir, ao final ele foi apedrejado pelas lideranças religiosas que não suportaram a
exortação que ele lhes direcionou. Para finalizar, dos versos 51 a 60, há um movimento que
identifica o “estado de Espírito” dos personagens envolvidos:

Religiosos Estevão

Raiva: ao ouvirem isto, ficaram com o coração Mansidão: Mas Estevão cheio do Espírito
cheio de raiva e rangiam os dentes contra ele (54) Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de
Deus e Jesus (55)

Assassinato: Eles se lançaram contra ele e o


apedrejaram (57-58)
Perdão: Senhor, não os condene por causa
Cumplicidade: E Saulo consentia na morte de deste pecado! (60)
Estevão (60c)

Reflexões
1) Em sua opinião, por que os religiosos que compunham o sinédrio foram incapazes de
compreender a defesa e mensagem de Estevão?

2) Coloquemo-nos no lugar de Estevão e reflitamos: É fácil agir com mansidão ao ponto de


perdoar quando somos agredidos? O que podemos aprender com a postura de Estevão?

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