15.03.2022 REFORMAR/RENOVAR Conatural a vida do cristão: Romanos 12,2 : transformai-vos renovai a vossa mente! (p. 33) Estado anterior, retorno ao estado inicial.
Reforma: uma exigência comum a toda a Europa
Concílio de Vienne (1311-1312 ) – proposta de reforma para toda Igreja. A reforma foi um dos temas dominantes na Igreja dos séculos XIV ao Século XVI. (p.34) Para ser eficaz deveria começar pelo papa, cardeais, Cúria, Roma. Concílios ecumênicos da época: Constança, Basiléia, Florença, Lateranense V, os diversos programas; números documentos Duas respostas a exigência de Reforma: Católica e Protestante com os desafios culturais, espirituais e políticos, e são condicionadas por um desafio comum (p.34). - Lutero em A Nobreza Cristã da Nação Alemã – 1520 afirma que a reforma de leis e ritos (via Concílios) eram insuficientes. Era preciso: - Estudos teológicos: fontes, autoridades, métodos e deve basear-se teologicamente na justificação gratuita pela fé na misericórdia de Deus, prometida em Cristo - Lutero apresenta a sua reforma como uma “Alfabetização religiosa” (catequese). Mais tarde com - Calvino, esse movimento se organizará como uma “comunidade e igreja alternativa”. Igreja reformada segundo a Palavra de Deus. (p.35) NO SÉCULO XVI
A palavra Reformados indica Calvinistas em oposição
ao luteranos/Confessionistas por causa da “Confissão de Augusta” – 1530. o A palavra Protestantes indica originariamente : os Luteranos que “protestaram” em 1529 na dieta de Espira. Evangélicos, indica o conjunto dos reformados. Depois do aparecimento da R. Protestante a R. Católica, condicionada também por uma reação de defesa contra o movimento protestante propõe a continuidade continuidade da tradição Católica. A R. Católica porque condicionada pela R. Protestante, pode ser chamada de Contrarreforma, hoje usa-se a expressão de Reforma Católica. (p. 35). A REFORMA CATÓLICA É a autoafirmação da Igreja na luta contra o protestantismo e, indica originalmente o retorno forçado ao catolicismo de territórios que haviam abraçado o protestantismo. Mais tarde indicará o conjunto de renovação interior e exterior do mundo católico, sob o impulso da reforma protestante e em contraposição a ela. Em síntese: A Reforma Católica, é o movimento criado pela Igreja Católica a partir de 1545, e que, segundo alguns autores, teria sido uma resposta à Reforma Protestante (de 1517) iniciada por Martinho Lutero. Há um amplo movimento católico de reforma que foi tocado apenas marginalmente pela reforma protestante: por exemplo, a reforma espanhola, A espiritualidade de Santo Inácio de Loyola, a reforma da vida religiosa. A reforma católica é a reflexão sobre si mesma realizada pela Igreja tendo em vista a ideia de vida cristã, que pode ser alcançada mediante a renovação interior; a auto-reforma dos membros, da Idade Média ela cresceu sob o impulso dos movimento heréticos e assumiu com sua responsabilidade, pela convergência dos esforços do papado com a organização e realização do Concilio de Trento. Depois da reforma protestante, na Igreja pós- tridentina a reforma da Igreja e a contrarreforma fundem-se num só; e foi de grande impulso renovador.
Na reforma católica há também a linha dos Beati
Possidentes: resistentes a qualquer tipo de renovação (p.36). SINAIS ANUNCIADORES DA REFORMA NO CAMPO CATÓLICO Tentativas de reforma e de melhora da formação dos sacerdotes, na reforma e fundação de colégios para a formação de estudantes sem benefícios ou recursos próprios (p.36) Surgem figuras de bispos animados pelo grande zelo pastoral e sustentados por uma forte religiosidade (p. 37) Gaspar Contarini Gian Matteo Gilberti Ludovico Barbo Lourenço Giustiniani Pedro Batozzi Nicolau Albergati João Tavella Bispo de Braga – Bartolomeu de Maryris SINAIS ANUNCIADORES DA REFORMA NO CAMPO CATÓLICO Na Itália – reforma Tridentina encontra uma viva e concreta realização no ministério de são Carlos Borromeu. Reforma das ordens religiosas mediante a atuação das congregações. Os conteúdos principais propostos foram: Residência dos padres e bispos, resolvida depois do Concílio de Trento Atribuição ao bispo de papel central de pastor Escolha e formação de colaboradores capazes, animados pelo zelo pastoral (p.38). REFORMA E RENOVAÇÃO DA VIDA RELIGIOSA A reforma da vida religiosa foi um dos setores mais sentidos. Foram levantadas diversas propostas de reforma, mas obtiveram resultados muito limitados no curto prazo (p.38). Crise da vida religiosa A reforma protestante revelou em profundidade a crise da vida religiosa e a necessidade de mudança. Assim como os reformadores católicos apontaram as condições da vida religiosa: Erasmo de Roterdã – Vida religiosa nada tem a ver com piedade Decretos de Reforma do Concilio Lateranense IV, que lamenta a ignorância, avareza, superstição, ambição e escândalos Lutero – De Votis Monasticis – determinará nos países protestantes, o colapso da vida monástica (p.39-40). SINAIS E CAUSA DA CRISE - FATORES Mudanças sociais e econômicas e politicas: (p. 40) No cisma da Igreja ocidental verificado depois do exilio de Avignon (1305-1377) e nas consequências negativas que dai derivaram a divisão das desobediências: dois bispos, duas cúrias, dois abades. Controvérsias, rivalidades e invejas entre sacerdotes e religiosos, entre as diversas ordens a respeito de problemas de competência, privilégios benefícios e precedência, sobretudo nas pequenas cidades com muitos conventos. Relaxamento da disciplina religiosa e do voto de pobreza. Recrutamento pouco cuidadoso de noviços.... MOVIMENTOS DE REFORMA NAS ORDENS RELIGIOSAS EXISTENTES
Muitas exigências de reforma nas ordem religiosas já
existentes. A reforma beneditina monacal: “autonomismo” e “comendas” (?), Devotio Moderna. Conventos e Abadias sob capítulos e visitadores.
A crise na ordem dos mendicantes: relaxamento da
pobreza, da vida claustral, com dispensas desta. As tensões entre os franciscanos conventuais e os espirituais (?) (pp. 40-43): Conventuais e Irmãos Menores Pesquise uma figura de Bispo citada nas páginas 37-38