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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Docente: Eng.º. XIMINO MIRANDA


DEFINIÇÕES
• DADO: do latim datum significa facto é o material básico da
informação. São representados por símbolos.
• INFORMAÇÃO: é um conjunto de Dados dispostos segundo
determinada ordem e forma, útil para as pessoas à quem se
dirige. É o conhecimento relevante e resultante da produção de
operações de processamento de dados, adquirida pelas pessoas
com objectivo de aumentar o conhecimento e de antingir
objectivos específicos.
• MODELO: é a forma simplificada de representar algo complexo,
do mundo real sob um determinado aspecto.
• MODELAÇÃO ou MODELAGEM: é a operação de representar a
realidade através de um Modelo. Ex: A Aerodinâmica de
automóveis e aviões.
• SISTEMA: é um conjunto de elementos que interagem entre si ou
que sejam interdependentes, formando um todo unificado.
DEFINIÇÕES
• Existem duas categorias de Sistemas:
• A- Sistemas Naturais : Os que já existem na Natureza
Sistemas Físicos = Sist. Estelares
Sist. Geológicos
Sist. Moleculares
Sistemas Vivos = Animais e Plantas
• B- Sistemas Artificiais (SA) : Os feitos pelo homem,
os que são Construídos, Organizados e Mantidos pelo
homem
Ex.: Sistemas Sociais, de Transporte, de Manufactura,
de Comunicações, Financeiro
Todos eles já existiam antes do Computador, mas a
utilização deste (computador), tornou-se cada vez mais
indispensável para a sua sobrevivência.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI)

• É o sistema que usa a informação de modo a suportar o negócio da


empresa, identificando e explorando, em relação ao mesmo,
oportunidades competitivas, permitindo o processamento de dados,
provenientes de várias fontes, auxiliando a gestão e o processo de
tomada de decisão na empresa.
COMPONENTES DE UM SI
• HARDWARE: CPU, Terminais, Periféricos, etc.

• SOFTWARE: Programas de Sistemas, Operacionais, SGBD, de


Controlo de Comunicações, e Aplicativos do utilizador.

• PESSOAS: Aqueles que operam o Sistema, fornecendo entradas,


utilizam saídas, e os desempenham a actividade de
processamento manual num Sistema.

• DADOS: Dados que o Sistema conserva num determinado período


de tempo.

• PROCEDIMENTOS: Determinações, Organização, e Instruções


formais para a operação do Sistema.
DADOS Vs INFORMAÇÃO

• DADOS: São apenas elementos, factos ou valores discretos que,


isoladamente, não têm qualquer valor, representados por símbolos.

• INFORMAÇÃO: Conjunto de dados dispostos segundo determinada


ordem e forma, útil para a quem se dirige. É conhecimento
relevante e resultante da produção de operações de processamento
de dados, adquirida pelas pessoas com o objectivo de aumentar o
conhecimento e de atingir objectivos específicos.
• Para ser usada como um apoio eficaz à tomada de decisão, só tem
valor se verificarem-se simultaneamente as seguintes condições:
- Actualidade: deve acompanhar contiuamente as modificações
- Correcção: deve ser correcta e precisa
- Relevância: deve ser filtrada para escolher-se apenas a relevante
- Disponibilidade: sempre disponível no momento que for solicitada
- Legibilidade: só é informação se poder ser interpretada
SISTEMAS DE GESTÃO DE DADOS
• SISTEMAS DE GESTÃO DE FICHEIROS: Os mesmos dados são
armazenados em ficheiros diferentes e recolhidos em alturs
diferentes por diferentes aplicações. Um mesmo documento é
criado em várias vias (original +1º via + 2ª via+...), cada uma delas
com um destino e um processamento diferentes. Basta que ocorra
uma alteração num ficheiro para que essa alteração se propague,
necessariamente, para todas as aplicações que o utilizam,
apresentando problemas ao nível da manutenção dos próprios
sistemas, durante a partilha de dados. Cada aplicação dita quais os
dados necessários ao seu processamento e em função disso são
definidos os ficheiros correspondentes.

• SISTEMAS DE BASE DE DADOS : Os dados são organizados


num único conjunto, em vez de estarem separados por várias
unidades independentes, os dados encontram-se integrados numa
só unidade de armazenamento, onde todos os acessos aos dados
passam sempre uma entidade chamada SGBD que centraliza e si o
acesso físico à BD. As aplicações têm apenas uma interface. Várias
aplicações partilham o mesmo conjunto de dados.
MODELAÇÃO DE DADOS
• Um MODELO de dados é uma definição abstrata, autônoma e
lógica dos objectos, operadores e outros elementos que, juntos,
constituem a máquina abstrata com a qual os usuários interagem.
• Os Objectos peritem-nos modelar a Estrutura de dados.
• Os Operadores permitem modelar o seu comportamento.
• Os modelos são normalmente representados por Esquemas
(Estrutura).
BASE DE DADOS
• É um conjunto estruturado de informações agregadas ou
elementares, acessível por uma comunidade de
utilizadores ou ainda um sistema computarizado de
armazenamento de informações que permite o utilizador
buscar e utilizar as informações quando necessário.
• OBJECTIVOS DA BD:
1- Centralizar a informação visando:
- A supressão da redundância
- A unicidade dos dados
- A centralização dos controlos
2- Assegurar a independência entre os dados e o
tratamento, devendo:
- Permitir a diferentes programas de aplicação ter
diferentes visões sobre o mesmo dado;
- Garantir que uma modificação da imagem de um dado
ou de uma estratégia de acesso não tenha impacto nos
tratamentos existentes.
BASE DE DADOS (Cont.)
3- Permitir ligações entre conjuntos de dados:
- Ex: associar-se um fornecedor à lista de produtos que
vende e, inversamente, um produto à lista de
fornecedores que o fornecem, definindo para cada
fornecedor e produto, condições de venda.
• Permitir integridade, a partir do momento em que a
informação se torna única e que dela depende
estreitamente o bom funcionamento da organização,
garantindo a sua fiabilidade e coerência, permitindo
constrangimentos do tipo:
- Pertença a uma lista de valores ou a um intervalo
- Intervalo (natureza, comprimento)
- Regra de coerência com outras informações
BASE DE DADOS (Cont.)
• Permitir Segurança (mecanismo de recuperação);
Para isso, deve ter dispositivos capazes de:
- Permitir a diferentes programas de aplicação ter
diferentes visões sobre o mesmo dado
- Garantir que uma modificação da imagem de um dado
ou uma estratégia de acesso, não tenha impacto nos
tratamentos existentes
• Permitir Confidencialidade;
Ela é assegurada pelos procedimentos de:
- De identificação (pelo nome ou número de código)
- De autenticação (palavra de passe ou código secreto)
- De autorização de acesso pelos utilizadores a cada
dado (direitos de criação, consulta, modificação,
eliminação)
• Permitir Partilha de dados;
BASE DE DADOS (Cont.)
• Permitir Partilha de dados ou controlo de concorrência;

- Garante que cada utilizador ou aplicação interaja com a BD como


se fosse o único a utilizar os seus serviços.

- A sua unidade base é a TRANSAÇÃO, que consiste num conjunto


de acções originadas por um utilizador ou aplicação que, como um
todo, acedem a uma BD para consultar ou modificar o seu
conteúdo.É uma unidade de trabalho que só pode ser executada na
totalidade, i.e., ou todas as acções que a constituem são
executadas ou nenhuma é executada.

- As TRANSAÇÕES podem ser executadas em duas formas:

. Em Série: Só se inicia uma quando a anterior tiver terminado

. Concorrente: Combina e intercala, quando possível, as suas


operações de leitura e escrita na BD, no sentido de
maximizar a utilização do sistema.
O UTILIZADOR
• É a pessoa que acede à BD, recorrendo à um terminal ou à
um conjunto de programas de aplicações.
• Acede aos Dados da BD:

- A partir de um programa de aplicação. Este programa


encontra-se escrito numa linguagem (COBOL, PL/1, etc),
que aceita as sequências de instruções que permitem o
acesso à BD. Esta linguagem é considerada “Residente”;
- A partir de um terminal usando uma linguagem específica
(Linguagem de Manipulação de Dados-LMD)

• O acesso à BD é sempre realizado através de um


subesquema que descreve a maneira como os dados são
vistos pelo utilizador, e que permite a confidencialidade
destes. É ele que assegura a independÊncia Dados-
Tratamento.
O ADMINISTRADOR
• É o responsável pela BD e mais precisamente pela sua criação e
manutenção. Dispõe de um conjunto de instrumentos de software que o
podem auxiliar nesta tarefa.

• O seu papel consiste em:

- Conceber o esquema da BD (aspectos descritivos e relacionais), que


descreve em particular a Estrutura dos dados da BD (estrutura
relacional, OO, etc)

- Decidir sobre as técnicas de acesso e as diversas técnicas de


implantação física.

- Estabelecer a ligação SGBD-Utilizador, para a qual define o


Subesquema que serve para definir as autorizações de acesso.

- Definir uma estratégia de recuperação em caso de incidente.

- Medir as performances do sistema e realizar as modificações de


estrutura que tal medição aconselhe.
O SGBD E A BD
• O SGBD é o conjunto dos programas que realizam o acesso
físico à BD a partir das descrições do subesquema
(autorização de acesso, procedimentos de visualização) e
do esquema (avaliação do caminho de acesso).
• O Administrador dispõe de linguagens para desenvolver
uma BD, tais como:
- Linguagens de Definição de Dados (LDD)- para descrever o
esquema da BD
- Sublinguagem de Definição de Dados (SLDD)- para
descrever os diferentes sublinguagens
- Linguagem de Manipulação de Dados (LMD)- para integrar,
modificar ou extrair informações da BD.

• A BD agrupa os dados da organização geralmente num


suporte de acesso directo. Pode ser centralizada ou
repartida através de uma rede.
CASOS DE USO (USE CASE)
• A Engenharia de Requisitos é uma área que se preocupa entre outros
aspectos com a captura de requisitos de um sistema, o seu
armazenamento e respectiva gestão.
• Um Requisito é a especificação de uma determinada acção ou
determinada condição que o sistema deverá satisfazer e podem ser:
- FUNCIONAL: descreve uma determinada acção ou função que o
sistema deverá suportar
- NÃO FUNCIONAL: tem a ver com aspectos gerais do sistema tais
como, desempenho, robustez, fiabilidade,
distribuição, segurança, integração com a Internet,
abertura, ou suporte de standarts.
. Um CASO DE USO é uma sequência de acções que um ou mais Actores
realizam num sistema de modo a obterem um resultado particular.
Permite capturar os requisitos de um sistema através do detalhe de todos
os cenários que os utilizadores podem realizar.
LINGUAGEM DE MODELAÇÃO-UML
• Dentre várias Linguagens de Modelação, vamos resaltar a Unified
Modelling Language-UML
• A UML é uma linguagem diagramática, utilizável para especificação,
visuslização e documentação de sistemas
• É uma Linguagem gráfica que visa promover e facilitar a comunicação
entre um grupo variado de intervenientes.
• Surge em 1997 e apresenta, entre outras, os seguintes características:
- É Independente do Domínio de Aplicação
- É Independente do Processo ou Metodologia de Desenvolvimento
- É Independente do das Ferramentas de Modelação
- Apresenta Mecanismos potentes de Extensão
- Agrega um conjunto significativo de diferentes Diagramas/Técnicas
dispersos por diferentes linguagens
DIAGRAMAS DA UML

• Diagramas de CASOS DE UTILIZAÇÃO (Use Cases)


• Diagramas de CLASSES e de OBJECTOS
• Diagramas de COMPORTAMENTO
- Diagramas de Estados
- Diagramas de Actividades
- Diagramas de Interacção (Diagramas de sequência e de
Colaboração)
• Diagramas de ARQUITECTURA
- Diagramas de Componentes
- Diagramas de Instalação

TIPOS DE ELEMETOS BÁSICOS DA UML
DIAGRAMA DE CASOS DE UTILIZAÇÃO
DIAGRAMA DE INSTALAÇÃO
EXEMPLO DE CASOS DE UTILIZAÇÃO-PRELIMINAR
EXEMPLO DE CASOS DE UTILIZAÇÃO- INCLUSÃO
EXEMPLO DE CASOS DE UTILIZAÇÃO- EXTENSÃO

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