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As Tecnologias Assistivas e o Auxílio no

Desenvolvimento da Aprendizagem

Conteudista: Prof.ª Dra. Adriana Beatriz Botto Alves Viana


Revisão Textual: Esp. Maria Thereza Carvalho Rodriguez Guisande

Objetivos da Unidade:

Reconhecer recursos de tecnologia assistiva e seus usos;

Compreender os princípios de acessibilidade.

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ʪ Material Teórico

O Que São Tecnologias Assistivas?


Vamos começar pelos significados das palavras tecnologia e assistiva.

Glossário
Tecnologia: é um produto da ciência e da engenharia que envolve um
conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução
de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em
diversas áreas de pesquisa.

A palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne" que significa


"técnica, arte, ofício" juntamente com o sufixo "logia" que significa
"estudo".

Assistiva: Relativo ao que é acompanhado, que é observado ao longo do


processo. Assistida é sinônimo de: dependente, ajudada, observada.
Fonte: https://bitlybr.com/Y5aXKb | https://bitlybr.com/n1AFwI

Vamos juntar esses significados?

Um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que auxiliam na resolução de problemas,


ajudando no acompanhamento do processo.

Pois bem! Na Educação Inclusiva as tecnologias assistivas são auxílios importantes para nossos
estudantes deficientes.

De acordo com a Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), temos a definição do termo no
Artigo 3º:

“Art. 3º. Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

III – tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos,


recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência
ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade
de vida e inclusão social.”

- BRASIL, 2015, n. p., grifo nosso


É importante fazermos uma linha do tempo para entendermos a progressão do conceito de
tecnologias assistivas, principalmente no que diz respeito à concretização de políticas públicas
que foram sendo construídas com o propósito da afirmação de uma cultura de inclusão.

Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999: Regulamenta a Lei 7.853, de 24 de


outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras
providências. Nesse decreto há a definição do que são as “ajudas técnicas”;

Decreto 5.296, de 2004:  que regulamenta a Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000,


que dá prioridade de atendimento e estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida. Esse decreto traz a definição, novamente, de ajudas técnicas;

Lei 13.146, de 6 de julho de 2015: Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Em seu Capítulo III – Da
Tecnologia Assistiva – Art. 74. É garantido à pessoa com deficiência acesso a
produtos, recursos, estratégias, práticas, processos, métodos e serviços de
tecnologia assistiva que maximizem sua autonomia, mobilidade pessoal e qualidade
de vida;

Decreto 10.645, de 11 de março de 2021: Regulamenta o art. 75 da Lei 13.146, de 6


julho de 2015, para dispor sobre as diretrizes, os objetivos e os eixos do Plano
Nacional de Tecnologia Assistiva.

Leitura
Para ter acesso na íntegra sobre as legislações indicadas, acesse os
links a seguir:
Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999
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ACESSE

Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004


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ACESSE

Lei nº 13.146, de 6 de Julho de 2015


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ACESSE

Decreto nº 10.645, de 11 de março de 2021


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ACESSE

O último decreto publicado reafirma, em seu artigo 2º, a importância das tecnologias assistivas,
ou ajudas técnicas, no que diz respeito a qualquer ação, seja ela de uso de equipamentos ou de
práticas e serviços, com o objetivo de promover a autonomia, a independência, a qualidade de
vida e a inclusão social das pessoas com deficiência. A proposta de inclusão, mais do que nunca,
tem como objetivo central o protagonismo da pessoa deficiente e o desenvolvimento de sua
autonomia. Depender do outro para que possamos realizar tarefas, mesmo que sejam as mais
simples do nosso cotidiano, não é fácil!
O processo de inclusão passa por questões sociais que estão muito enraizadas em nossa
sociedade. Olhar para a pessoa deficiente com “pena”, achar que ela tem uma doença, que não é
capaz de realizar nenhuma tarefa ou mesmo exercer uma profissão, são ideias e pensamentos
que passam pelo imaginário social há séculos. Cada deficiência tem suas características e
necessidades próprias e em cada uma delas há uma pessoa, um indivíduo com suas
características e necessidades específicas. A gama da diversidade é enorme!

Promover pesquisas na área das tecnologias assistivas é fundamental. No decreto de 2021, em


seu artigo 3º, em que são traçadas diretrizes do Plano Nacional de Tecnologia Assistiva, há o
destaque para essa questão. Chama-se a atenção para a necessidade de incentivar a pesquisa
para a descoberta de novos produtos, serviços e metodologias voltadas para a tecnologia
assistiva, pensando na inserção da pessoa com deficiência no mundo do trabalho, na educação
e, também, para o cuidado e a proteção social. Tudo isso com o objetivo maior de
desenvolvimento da autonomia e da independência individuais.

A partir do momento que a educação especial é trazida para dentro da escola, portanto, em um
movimento de inclusão, tornou-se importante pensarmos em como auxiliar os estudantes com
deficiência, no desenvolvimento de suas aprendizagens. Muitas vezes, é necessário termos
apoio para que o processo de aprendizagem seja efetivado. Vejamos um caso para nos auxiliar na
compreensão:

José é deficiente visual desde o nascimento. Ele tem 10 anos e não tem resquícios de visão. Desde
pequeno aprendeu a utilizar muito bem sua audição e seu tato, bem como seu senso espacial
para movimentar-se em casa, na escola e na rua. Ele, ainda, precisa de auxílio; é aluno do 5º ano
da Escola municipal ABC, localizada no município de Quixadá, no Ceará. A escola é bem
estruturada e possui a sala de Atendimento Especializado, que é organizada pela professora
Maria. Ela trabalha conjuntamente com a professora Joana, titular da classe regular. Maria
elaborou um Plano Individualizado de ação para o desenvolvimento do trabalho com José. Nesse
plano, ela previu alguns materiais necessários para o desenvolvimento do trabalho com o
estudante. São materiais de tecnologia assistiva. Alguns a escola possui, já outros Maria terá que
elaborar.

Ela fez uma lista:


Audiolivros que foram selecionados, juntamente, com a professora Joana, e fazem
parte dos livros selecionados para leitura dos alunos do 5º ano;

Impressão de textos em Braile para acompanhamento dos conteúdos trabalhados


em sala de aula;

Computadores do laboratório de informática com ferramenta para conversão de


texto em áudio, a fim de possibilitar pesquisas que serão feitas pelas crianças;

Material utilizado em Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e


Ciências, sendo composto por fichas de alto-relevo para auxílio na compreensão
dos conteúdos.

De toda a lista, a escola possui a maior parte, inclusive a impressora de textos em Braile, recém
adquirida pela escola com auxílio da APM (Associação de Pais e Mestres) da instituição. Maria
terá que elaborar as fichas em alto-relevo, que irão auxiliar José na compreensão dos conceitos
desenvolvidos e nas diferentes áreas do conhecimento.

Todos os itens citados constituem-se tecnologias assistivas!

Observe a imagem, a seguir: uma ficha, em Braile, utilizada para auxílio do ensino de Ciências.
Figura 1 – Criança explorando, com as mãos, ficha em
Braile da imagem de um esqueleto humano
Fonte: Getty Images

As tecnologias assistivas são divididas em:

Tecnologia de alta complexidade: essas tecnologias dizem respeito a ferramentas


e/ou objetos que foram produzidos utilizando-se de tecnologia avançada.
Geralmente estão ligados ao uso de computadores ou celulares, como, por exemplo,
o leitor EyeFy – leitura de textos para pessoas com dificuldade visual. É um aplicativo
gratuito que pode ser baixado no celular. Ele foi desenvolvido no Brasil. Utiliza
técnicas avançadas de inteligência artificial para reconhecer textos e fazer a leitura
em voz alta. Esse recurso possibilita maior autonomia para pessoas com baixa visão,
bem como pessoas cegas.

Basta baixar o aplicativo pela loja de aplicativos do celular. O funcionamento se dá pela câmera do
aparelho. É só posicionar a câmera no texto a ser lido, pressionar o dedo sobre a tela por alguns
segundos e logo o texto começará a ser ouvido.

Figura 2 – Implante coclear para surdos


Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: Jovem branca, cabelos castanhos e longos. Em seu ouvido


encontra-se um aparelho de surdez conectado com dispositivo implantado em
seu crânio. Fim da descrição.
Leitura
O implante coclear é um dispositivo de alta complexidade. Ele é
popularmente chamado de “ouvido biônico”. 
Esse aparelho é utilizado para reestabelecer a audição de pessoas com
deficiência auditiva profunda. É um equipamento eletrônico
computadorizado. O implante estimula diretamente o nervo auditivo
através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea
(parte interna do ouvido), levando os sinais para o cérebro. Acesse o
link e conheça melhor esse sistema tão sofisticado!

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ACESSE

Tecnologia de baixa complexidade: essas tecnologias dizem respeito a ferramentas


e/ou objetos simples e que não precisaram de tecnologias avançadas para serem
criadas. Um exemplo desse tipo de tecnologia são os objetos adaptados para pessoas
com deficiência física. Por exemplo, um engrossador de lápis (para pessoas que não
conseguem segurar um lápis pelo fato de não conseguirem fechar/abrir a mão), que
auxilia a pessoa a segurá-lo. Basta colocarmos uma borracha que envolva o lápis,
dessa forma, ele se encaixará melhor na mão e não escorregará.
Figura 3 – Criança segurando lápis com engrossador
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: Mão de criança segurando um lápis. O lápis possui um


engrossador de borracha verde para que ele não escorregue das mãos. Fim da
descrição.

As tecnologias assistivas são classificadas de acordo com objetivos funcionais a que se


destinam. Bersch (2017, p. 4-9) descreve essa classificação/organização:

Auxílios para a vida diária e a vida prática: Materiais e produtos que


favorecem desempenho autônomo e independente em tarefas
rotineiras ou facilitam o cuidado de pessoas em situação de
dependência de auxílio, nas atividades como se alimentar,
cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades
pessoais;
CAA – Comunicação Aumentativa e Alternativa: Destinada a atender
pessoas sem fala, ou sem escrita funcional, ou em defasagem
entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar,
escrever e/ou compreender;

Recursos de acessibilidade ao computador: Conjunto de hardware e


software especialmente idealizado para tornar o computador
acessível a pessoas com privações sensoriais (visuais e
auditivas), intelectuais e motoras;

Sistemas de controle de ambiente: Por meio de um controle remoto, as


pessoas com limitações motoras podem ligar, desligar e
ajustar aparelhos eletroeletrônicos, como a luz, o som,
televisores, ventiladores, bem como executar a abertura e o
fechamento de portas e janelas, receber e fazer chamadas
telefônicas, acionar sistemas de segurança, entre outros;

Projetos arquitetônicos para acessibilidade: Projetos de edificação e


urbanismo que garantem acesso, funcionalidade e mobilidade
a todas as pessoas, independentemente de sua condição física e
sensorial (rampas, elevadores, mobiliários);

Órteses e próteses: Próteses são peças artificiais que substituem


partes ausentes do corpo. Órteses são colocadas junto a um
segmento do corpo, garantindo-lhe um melhor
posicionamento, estabilização e/ou função. São, normalmente,
confeccionadas sob medida e servem no auxílio de mobilidade
e de funções manuais;

Adequação Postural: Um projeto de adequação postural diz respeito


à seleção de recursos que garantam posturas alinhadas,
estáveis, confortáveis e com boa distribuição do peso corporal;

Auxílios de mobilidade: A mobilidade pode ser auxiliada por


bengalas, muletas, andadores, carrinhos, cadeiras de rodas
manuais ou elétricas, scooters e qualquer outro veículo,
equipamento ou estratégia utilizada na melhoria da
mobilidade pessoal;

Auxílios para ampliação da função visual e recursos que traduzem conteúdos

visuais em áudio ou informação tátil: Auxílios ópticos, lentes, lupas


manuais e lupas eletrônicas; os softwares ampliadores de tela.
Material gráfico com texturas e relevos, mapas e gráficos
táteis, software OCR em celulares para identificação de texto
informativo etc;

Auxílios para melhorar a função auditiva e recursos utilizados para traduzir os

conteúdos de áudio em imagens, texto e língua de sinais: Auxílios que


incluem vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos
para surdez, sistemas com alerta tátil-visual, celular com
mensagens escritas e chamadas por vibração, software que
favorece a comunicação ao telefone celular transformando em
voz o texto digitado neste e em texto a mensagem falada.
Livros, textos e dicionários digitais em língua de sinais.
Sistema de legendas (close-caption/subtitles). Avatares LIBRAS;

Mobilidade em veículos: Acessórios que possibilitam uma pessoa com deficiência


física dirigir um automóvel, facilitadores de embarque e desembarque;

Esporte e Lazer: Recursos que favorecem a prática de esporte.


É importante destacarmos que a tecnologia assistiva diz respeito ao usuário e não é recurso dos
profissionais que trabalham com as pessoas com deficiência, ou seja, quem usa a bengala é o
cego, quem utiliza uma cadeira de roda é o deficiente físico. Essas ferramentas e objetos devem
servir à necessidade da pessoa com deficiência na intenção de dar mais autonomia nas ações do
seu cotidiano.

Vídeos 
Tecnologia Assistiva 

Tecnologia assistiva

A seguir, traremos alguns exemplos de tecnologias assistivas.


Figura 4 – Bengala para cegos
Fonte: Getty Images

#ParaTodosVerem: Menino cego, cabelos castanhos e lisos, vestindo uma


camiseta branca, bermuda azul e um tênis branco, sendo auxiliado por sua
bengala de ponta branca. Fim da descrição.
A bengala é um recurso fundamental para os cegos. Cada cor identifica o tipo de deficiência. O
Projeto de Lei 4189/2019, que "dispõe sobre a regulamentação da coloração da órtese
denominada 'bengala longa' para fins de identificação da condição de seu usuário" (BRASIL,
2019, n. p.) foi aprovado e aguarda publicação.

Cor branca será usada por pessoas com cegueira;

Cor verde, por pessoas com visão subnormal;

Cor vermelha e branca por pessoas surdo-cegas.

A pessoa cega tem direito a ter sua bengala fornecida pelo Sistema único de Saúde (SUS).
Figura 5 – Rybená 
Fonte:  Reprodução
#ParaTodosVerem: Tela do aplicativo Rybená para celular. Avatar de mulher
branca, cabelos castanhos, curtos, lisos, vestindo blusa azul, calça jeans com
cinto marrom. No canto inferior esquerdo, menu disposto na vertical com
botões de controle e, no centro inferior da tela, barra que conterá a frase escrita
em língua portuguesa, traduzida dos sinais, em Libras, feitos pelo avatar. Fim da
descrição.

O Rybená é um aplicativo gratuito que foi desenvolvido por pessoas surdas para auxiliar a
comunicação entre pessoas surdas e pessoas ouvintes, traduzindo a Libras – Língua Brasileira
de Sinais – em Língua portuguesa.

Figura 6 – Mouse adaptado
Fonte:  Getty Images

#ParaTodosVerem: Braço de mulher branca, unhas pintadas de rosa, segurando


um mouse adaptado. O mouse é composto por uma alavanca móvel com bola de
borracha para encaixe das mãos, preso a um suporte branco com três botões,
vermelho, azul e amarelo utilizados para executar comandos. Fim da descrição.
Materiais Pedagógicos Acessíveis
Os materiais pedagógicos acessíveis são recursos para auxiliar o processo de ensino-
aprendizagem e desenvolvidos pelos professores de forma individualizada, ou seja, podem ser
feitos para cada um dos alunos que necessitem de um material adaptado, de forma a auxiliar as
atividades na sala de aula. O mais interessante é que esses materiais não precisam se restringir
às crianças com deficiência! Vejamos um exemplo:

Acredito que você deve ter aprendido frações, em Matemática, utilizando uma “pizza das
frações”. Acertei?

A pizza de frações, normalmente, é composta por um círculo de papelão dividido em partes, daí
que saiu o nome, pois assemelha-se a uma pizza.

O círculo é dividido em oito parte iguais e cada uma delas equivale a um oitavo da pizza. Esse é um
material simples, mas que auxilia muito na compreensão do conceito matemático da fração.

Agora, me diga uma coisa... Para qual deficiência poderíamos utilizar esse material?

Se você respondeu deficiência visual, está correto! Como ele é um material que pode ser
manipulado pelos alunos e, no caso do aluno cego, sentido, será fundamental para a construção
do conceito.

Entretanto, você concorda que tal material pode ser utilizado com todas as crianças da sala de
aula?

Como um elemento lúdico, irá possibilitar que as crianças construam o conhecimento de forma
concreta. Esse recurso irá auxiliar muito na construção do conceito de fração.
Site
Materiais Pedagógicos Acessíveis
Para ter acesso a vários exemplos de materiais pedagógicos acessíveis
acesse o Instituto Diversa. O site do  instituto traz vários relatos de
atividades realizadas com a utilização de materiais pedagógicos
acessíveis.

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ACESSE

Trouxemos alguns exemplos de tecnologias assistivas, mas existem muitos outros. Não só
equipamentos sofisticados, como também, materiais simples que podem ser elaborados e
confeccionados pelos próprios professores. Um exemplo disso são fichas contendo ilustrações
que auxiliam crianças surdas a compreenderem palavras e conceitos novos.

O importante é pensarmos em como podemos auxiliar as pessoas com deficiência a terem


autonomia para poderem ser cidadãos plenos. Esse é o principal propósito das tecnologias
assistivas!
Em Síntese
Nessa aula, tivemos a oportunidade de:

Conhecer o conceito de tecnologia assistiva;

Conhecer as leis que possibilitaram a construção do conceito, bem como a


importância do uso dessas ferramentas para o fortalecimento da inclusão;

Vimos como a tecnologia se divide – baixa complexidade e alta complexidade;

Vimos sua classificação identificando os diferentes usos e funções;

E, por fim, conhecemos os materiais pedagógicos acessíveis e como podem auxiliar


o desenvolvimento da aprendizagem de crianças com ou sem deficiência.
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ʪ Material Complementar

Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Vídeos  

TVE Repórter – Tecnologias Assistivas


No vídeo, podemos ver diferentes exemplos de tecnologias assistivas.

TVE Reporter - Tecnologias Assistivas 06 11 2016


Como Desenvolver a Autonomia da Pessoa com Deficiência e
Pessoa Idosa, no Ambiente Domiciliar 
Assista a live promovida pela APAE de Belo Horizonte.

Como desenvolver a autonomia da Pessoa com De ciência e Pes…

Portal YouTube UNESP
Neste link da TV UNESP temos uma infinidade de informações e
reportagens sobre tecnologia assistiva. Não deixe de acessar!

Clique no botão para conferir o vídeo indicado.

ASSISTA

  Leitura  
Tecnologia Assistiva
Acesse o link e tenha acesso ao documento elaborado pela Subsecretaria Nacional de Promoção
dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em 2009, que discorre sobre Tecnologia Assistiva. O
documento é bem completo e nos traz informações importantes para compreendermos melhor
o tema.

Clique no botão para conferir o conteúdo.

ACESSE
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ʪ Referências

BERSCH, R. Introdução à tecnologia assistiva. Assistiva, 2017. Disponível em:


<https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiva.pdf>. Acesso em:
30/03/2022.

BRASIL. Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de


outubro de 1989, dispõe sobre a política nacional para integração da pessoa portadora de
deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 20 dez. 1999. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm>. Acesso em: 30/03/2022.

________. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as leis nºs 10.048, de 8


de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de
19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 dez. 2004. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/decreto/d5296.htm#:~:text=Nas%20edifica%C3%A7%C3%B5es%20de%20uso%2
0p%C3%BAblico,t%C3%A9cnicas%20de%20acessibilidade%20da%20ABNT>. Acesso em:
30/03/2022.

________. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei brasileira de inclusão da pessoa
com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 6 jul.
2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 30/03/2022.
________. Decreto nº 10.645, de 11 de março de 2021. Regulamenta o art. 75 da Lei nº 13.146,
de 6 julho de2015, para dispor sobre as diretrizes, os objetivos e os eixos do Plano Nacional de
Tecnologia Assistiva. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 mar. 2021. Disponível em:
<https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.645-de-11-de-marco-de-2021-
307923632>. Acesso em: 30/03/2022.

________. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 4.189, de 2 de agosto de 2019. Dispõe
sobre a regulamentação da coloração da órtese denominada "bengala longa" para fins de
identificação da condição de seu usuário. Brasília: Câmara dos Deputados, 2019. Disponível em:
<https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2213247>.
Acesso em: 09/05/2022.

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