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Apostila Voleibol
Apostila Voleibol
HISTÓRIA DO VOLEIBOL
O voleibol foi criado em 9 de Fevereiro de 1895 pelo americano William George Morgan,
diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke,
em Massachusets.
COMO SURGIU O VOLEIBOL
HISTÓRIA
Em 1895 o basquete era o esporte da moda nos Estados Unidos. Em apenas quatro anos, o
jogo criado por James Naismith alcançara grande popularidade, especialmente no nordeste do país.
Na pequena Holyoke, no Estado de Massachusetts, bola ao cesto também fazia muito sucesso entre
os sócios da ACM, a Associação Cristã de Moços. Os jogadores de mais idade, porém, reclamavam
do novo esporte, que exigia um demasiado esforço físico e os levava à exaustão. Preocupado com
queixas, o pastor Lawrence Rinder solicitou ao professor William G. Morgan, diretor do
Departamento de Educação Física, a idealização de um jogo que atendesse às necessidades dos mais
velhos. Assim, como atividade recreativa para os trabalhadores que freqüentavam a ACM no
período noturno, nasceu o minnonette.
A nova denominação pegou, e o volei começou a ser conhecido em todo o Estado de
Massachusetts e em parte da região da Nova Inglaterra. Em 1900, o jogo já ultrapassava as
fronteiras americanas e chegava ao Canadá. Divulgado pela ACM internacional, o volei foi
conquistando outras praças. Cinco anos depois, já era jogado em Cuba e, logo em seguida, tornou
se conhecido em Porto Rico. Na América do Sul, chegou, em 1910, ao Peru. Dois anos depois, seria
introduzido no Uruguai.
Naquela altura, o volei já contava com milhões de praticantes espalhados pelos cinco
continentes. O Campeonato Europeu de Roma, em 1948, foi a primeira competição a nível
internacional e contou com a presença de seis seleções. Em 1949, na Tchecoslováquia, disputouse o
I Mundial masculino, dando a largada para uma série de torneios em todo o mundo. Enfim, firmou
se como esporte competitivo ao ser incluído entre modalidades olímpicas em 1964. Hoje, a FIVB
tem cerca de 163 países filiados, quase 100 milhões de jogadores inscritos e pode ser considerado,
em muitos aspectos, a maior federação esportiva do planeta. Algo que ao inventar seu
despretensioso jogo, William G. Morgan não poderia sequer imaginar.
Os jogadores antigamente, sacavam fraco, não existia a violência que existe hoje, então, não
havia a necessidade de pegar a bola de uma maneira mais complicada, de toque bastava.
CURIOSIDADE: Acredite se quiser mas o voleibol nasceu na Alemanha. Nasceu, aliás, entre os
militares que, no final do século passado, já sonhavam com a nação tedesca na liderança da Europa
e do planeta. Originalmente, se tratava de um esporte de pontaria e de agilidade. Num espaço
retangular, demarcado num areial ou num gramado, se levantava uma corda, em sentido horizontal,
bem no meio da figura geométrica. Duas equipes, de dois até nove atletas, dependendo do tamanho
do espaço, se dispunham em posições opostas, nos lados da corda. Então, com alguma graça e a
tentativa da precisão, os contendores cuidavam de atirar uma pelota, com os braços ou com os
punhos, por cima da corda, na direção do campo inimigo. As regras permitiam duas batidas no
chão. As pelejas não tinham tempo para terminar. Na verdade, aliás, mais interessava o esforço
físico, a procura da concentração do que o resultado final, um vencedor. A brincadeira ganho o
nome de FAUSTBALL no idioma germânico, FAUST significa punho. Apenas nos Estados
Unidos, porém, ela se transformou efetivamente numa modalidade de competição com William G.
Morgan.
BIBLIOGRAFIA
JOSÉ, T. Histórico. Disponível em:
<http://www.geocities.com/Colosseum/Pressbox/3200/frame.htm> Acesso em: 16 de abril de 2006.
A primeira bola de voleibol foi uma câmara de bola de basquetebol. Mais tarde, Morgan
solicitou a firma A.G..Stalding &.Brothers a fabricação uma bola para o referido esporte.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m
para homens ou 2,24m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e
mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de
tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo").
A BOLA
Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas
postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites
são as estruturas físicas do ginásio.
O JOGO
O voleibol é um jogo em que os jogadores usam as mãos para tocar a bola. Porém, não
é permitido segura-la ou carrega-la. Controlada apenas por toques das mãos, a bola deve
ser lançada para o campo adversário, e vice-versa, por cima da rede que divide os dois
campos, até que a bola toque o chão.
O jogo inicia com a bola sendo lançada para o campo do adversário por um jogador que
se coloca atrás da linha de fundo de seu campo. Este lançamento é chamado saque. No
saque a bola deve ser golpeada e não lançada.
Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do
adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O
vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
O jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol
dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina
quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos.
Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com
relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e
seis permanecem no banco na qualidade de reservas.
DISPOSIÇÃO DOS JOGADORES
RODÍZIO
Rede e Fundo:
O rodízio ocorre todas as vezes em que uma equipe marca um ponto após o saque da
equipe adversária. Ou seja, se sua equipe marcou um ponto após o saque do adversário,
sua equipe deve rodar uma posição, no sentido horário. Já se sua equipe marcou um
ponto após um saque de sua própria equipe, o rodízio permanece como está.
Primeira regra relacionada ao rodízio está relacionada ao saque, que sempre será feito
pelo jogador que ocupar a posição 1 após um rodízio.
Outra regra importante é que os jogadores que ocuparem as posições de “fundo” (1, 5 e
6) não podem atacar na linha de 3 metros, ou mesmo pisando nela. De forma, esses
mesmos jogadores também ficam impedidos de bloquear, já que é impossível efetuar um
bloqueio estando atrás da linha de 3 metros.
SUBSTITUIÇÃO
LÍBERO
A entrada em campo do libero, isto é, sempre que este vai substituir um dos jogadores
não exige a autorização do árbitro.
FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL
Saque - É o fundamento que dá inicio a partida, pode ser feito por cima(flutuante, viagem
ao fundo do mar) ou por baixo (simples ou jornada nas estrelas).
Ataque - O ataque é feito após o levantamento, a técnica usada para fazer o ataque é a
famosa CORTADA e tem como objetivo "cravar" a bola na quadra adversária.
Defesa - Acontece após um ataque quando não o bloqueio não funciona, a técnica mais
utilizada para fazer a defesa é a MANCHETE, porém, a defesa pode ser feita com
qualquer parte do corpo, inclusive com os pés.
Bloqueio - Acontece após o ataque, é feito próximo a rede e com os dois braços erguidos e
esticados. Tem como objetivo bloquear o ataque de forma que a bola caia na quadra
adversária.
Fundamentos Técnicos:
Gerais:
Posição Básica
Toque de Bola ( toque e manchete)
Deslocamentos
Ofensivos:
Saque
Levantamento
Cortada
Defensivos:
Recepção
Defesa
Bloqueio
Fundamentos Táticos
Ofensivos:
Cortada
Levantamento
Saque
Sistema Tático Ofensivo
Contra-Ataque
Defensivos:
Defesa
Bloqueio
Armações Defensivas
POSIÇÃO BÁSICA
DESLOCAMENTOS
SAQUE
Definição:
É o ato de enviar a bola da área de saque para a quadra contraria pelo atleta posição 1,
que devera golpeá-la com parte do braço. Para o golpe, a bola devera estar solta.
Será direcionada para a quadra do adversário e passar por sobre a rede e entre as
antenas.
Classificação do Saque:
Trajetória regular
Tênis
Balanceado americano.
Tênis cortada (viagem)
Trajetória irregular (Flutuante):
Tênis
Balanceado japonês
Regularidade
Precisão
Potência
Controle da bola
Sua velocidade
Mudanças de direção
Com rotação
Sem rotação
TIPOS DE SAQUE
Saque por Baixo
O saque por cima é o mais utilizado no voleibol, pelas variações que oferece em relação
a trajetória da bola, local onde se queira sacar e distância que se queira atingir. Por tudo
isso, você deve treinar bastante para uma perfeita assimilação deste saque.
LEVANTAMENTO
É o gesto mais espetacular do jogo. Consiste no ato de golpear a bola para a quadra
adversária na tentativa de vencer o bloqueio e a defesa contrária. Suas qualidades
necessárias são: regularidade, precisão, potência.
RECEPÇÃO
É uma ação de defesa em que o jogador tentará receber a bola do adversário efetuando
um passe para o levantador. Esse fundamento influência na continuidade do jogo, que
pode ser facilitada ou não para o time.
É a tentativa de interceptar a bola vinda da quadra contrária, atacada sobre a rede por
um ou mais jogadores de ataque. São finalidades fundamentais do bloqueio: deter ou
amortecer a bola vinda do adversário, reduzir as áreas de ataque, dificultar a ação do
atacante.
Saltar embaixo da rede, braços ao longo do corpo, saltar em extensão, ficar muito longe da
rede, saltar junto com a bola -esta estando nas mãos do levantador.
DEFESA
Caracterização do Voleibol
O voleibol é um jogo desportivo colectivo praticado por duas equipas, cujo objectivo é
enviar a bola por cima da rede, fazendo-a cair no campo adversário e evitando que ela caia no
Cada equipa é constituída por doze jogadores, sendo seis efectivos e seis suplentes.
O campo rectangular (18*9m), delimitado por duas linhas laterais e duas finais e
A rede deve estar colocada a 2,24m para os femininos e a 2,43 para os masculinos.
O jogo é ganho pela equipa que vença três “sets”. Um “set” é ganho pela equipa que
faz primeiro 25 pontos. No 5º “set”, que acontece quando as equipas estão empatadas a 2
“sets”, ganha a equipa que faz primeiro 15 pontos mas, caso as equipas se encontrem
empatadas aos 14, ganha aquela que primeiro conseguir uma vantagem de 2 pontos da equipa
adversária.
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linha. Um árbitro colocado à altura da rede e no prolongamento desta, o outro no lado oposto
situam-se em duas linhas paralelas à rede, permitindo, no entanto, que sejam quebradas. Cada
uma destas é composta por 3 jogadores, designado-se avançados os jogadores que ocupam uma
posição mais próxima da rede e defesas os jogadores que estão atrás destes.
O jogo começa com o serviço, realizado pelo jogador de uma das equipas, isto após a
autorização do árbitro.
Toques da equipa:
Cada equipa tem direito a um máximo de três toques mais o toque do bloco, para
bloco. Neste caso, um jogador que toque na bola pode executar um segundo toque.
Bom Estudo!
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Transporte:
A bola deve ser batida, sem ser transportada, lançada, agarrada ou empurrada,
Toque na rede:
É interdito tocar a rede em toda a sua extensão e nas varetas a menos que o toque não
uma parte destes esteja em contacto ou sobre a linha central. É interdito tocar o solo do
laterais;
Faltas no serviço:
Antes do serviço quando:
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c) toca um jogador da equipa que serve ou não passa o plano vertical da rede;
Rotação ao serviço:
Quando a equipa que receba ganha o direito ao serviço,
Sistema de pontuação:
Cada vez que uma equipa faz cair a bola no campo adversário existe a atribuição de um
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POSIÇÃO BÁSICA
DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Atitude preparatória que o jogador Permitir uma intervenção rápida,
adopta, de modo a poder correcta e tecnicamente adequada
responder com mais eficácia às à situação de jogo, sem perca de
várias situações de jogo. equilíbrio.
DETERMINANTES TÉCNICAS
Peso do corpo equitativamente distribuído pelos dois apoios.
Membros inferiores flectidos e pés afastados (lateralmente ou um
à frente do outro), permitindo um bom equilíbrio.
Tronco ligeiramente inclinado à frente (bacia em retroversão).
Linha dos ombros à frente da linha dos joelhos.
Membros superiores flectidos e afastados com cotovelos junto à
bacia, e palmas das mãos viradas uma para a outra.
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PASSE DE FRENTE
DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Projecção da bola com precisão
Projecção da bola com as mãos
para a frente quando situada no
para a frente.
plano superior.
DETERMINANTES TÉCNICAS
Fase Preparatória
A partir da posição base fundamental, colocação do corpo
debaixo da trajectória da bola.
Braços elevados frontalmente e flectidos, com cotovelos
orientados para a frente, ligeiramente para o lado e num plano
superior ao dos ombros.
Mãos voltadas para trás sem rigidez e dedos ligeiramente para
dentro com polegares no alinhamento um do outro e indicadores
voltados para trás (polegares e indicadores formam um
"triângulo").
Fase Principal
Braços flectidos com cotovelos à altura do rosto.
A bola é tocada com a superfície interior dos dedos ligeiramente
acima e à frente da cabeça.
Acompanha a execução do passe uma extensão dos membros
inferiores e superiores com movimento convergente dos braços.
Fase Final
Continuação da extensão dos membros inferiores e superiores
(seguindo a trajectória da bola).
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PASSE DE COSTAS
DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Projecção da bola com precisão
Transmissão da bola com as mãos
para trás quando situada no plano
para trás.
superior.
DETERMINANTES TÉCNICAS
Fase Preparatória
Igual à do passe de frente.
Fase Principal
Extensão dorsal do tronco.
Palmas das mãos viradas para cima.
Braços flectidos com cotovelos à altura do rosto.
Cabeça inclinada para trás.
Contacto com a bola efectuado atrás do plano vertical do corpo.
A bola é tocada com a superfície interior dos dedos ligeiramente
acima da cabeça.
Acompanha a execução do passe uma extensão dos membros
inferiores e superiores com movimento convergente dos braços.
Fase Final
Extensão total do corpo à retaguarda com os braços e os olhos a
seguirem a trajectória da bola.
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DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Envio da bola, através de um Colocação da bola no campo
batimento com uma mão num contrário, dificultando ao máximo
plano inferior, para o campo a sua recepção.
contrário.
DETERMINANTES TÉCNICAS
Fase Preparatória
Apoios e linha dos ombros dirigidos para o alvo (numa fase de
aprendizagem).
Apoio contra-lateral do braço hábil ligeiramente avançado.
Flexão dos membros inferiores
Tronco ligeiramente inclinado à frente (plano dos ombros à frente
do plano dos joelhos).
O braço hábil oscila à retaguarda, enquanto o outro segura a bola
num plano ligeiramente superior ao plano dos joelhos e no
prolongamento do braço hábil.
Fase Principal
Movimento de trás para a frente do braço hábil.
Quando a mão que segura a bola perde o contacto com esta, a
mão aberta do braço hábil (em extensão), realiza o batimento
através de um impulso seco com a palma da mão, havendo uma
elevação de todo o corpo e a passagem do seu peso para o apoio
mais avançado.
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Fase Final
Continuação do movimento de extensão de pernas (para cima e
para a frente), assim como da elevação do braço hábil
acompanhando o movimento de saída da bola.
Após o batimento da bola, o pé mais recuado é "transportado"
para um plano à frente do apoio dianteiro, possibilitando uma
rápida entrada em campo de modo a prosseguir a sua acção em
jogo.
DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Envio da bola, através de um Colocação da bola no campo
batimento com uma mão num contrário, dificultando ao máximo
plano superior, para o campo a sua recepção.
contrário.
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DETERMINANTES TÉCNICAS
Fase Preparatória
Apoios e linha dos ombros dirigidos para o alvo.
Apoio contra-lateral do braço hábil ligeiramente avançado.
Pernas ligeiramente flectidas.
Bola segura com uma mão ao nível da bacia subindo à altura dos
ombros, ou mesmo partindo desta posição (ténis flutuante).
Fase Principal
No momento em que a bola é lançada ao ar (na vertical),
verifica-se o avanço da bacia, acompanhado de um movimento
posterior do tronco, mais acentuadamente do ombro cujo braço
vai efectuar o batimento e a elevação dos dois braços, com uma
maior amplitude do braço que vai bater a bola que vai ser
armado atrás da cabeça.
No momento em que a bola é batida, todo o corpo efectua um
movimento de trás para a frente, passando todo o seu peso para
o apoio mais avançado.
O braço de batimento, efectua um movimento muito rápido,
procurando bater a bola no seu ponto máximo de extensão, para
lhe imprimir uma grande velocidade.
O batimento da bola é feito com a palma da mão e através de
um batimento seco.
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REMATE EM APOIO
DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Projecção da bola com força para o
Batimento da bola com uma mão
campo contrário, criando
e com os pés no chão.
dificuldades à equipa adversária.
DETERMINANTES TÉCNICAS
Fase Preparatória
Ligeira flexão dos membros inferiores.
Elevação superior do braço de batimento e flexão do antebraço
formando um ângulo de 90º.
Mão executante ao nível da nuca.
Braço não dominante em elevação antero-superior (a "apontar
para a bola) e com o ombro avançado.
O corpo arqueia-se dorsalmente.
Fase Principal
O batimento da bola inicia-se com a extensão rápida do braço
dominante, acompanhada de extensão dos membros inferiores.
A bola deve ser batida acima e à frente da cabeça (o mais alto
possível e com o braço em extensão), através de um batimento
seco e com liberdade articular do pulso.
Fase Final
O batimento da bola é seguido do avanço do ombro respectivo.
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DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Colocar-se rapidamente numa posição favorável à
Movimento de execução das acções do jogo, de forma a criar a
locomoção do relação adequada entre corpo / bola / gesto técnico
jogador. e o posicionamento dos outros jogadores, em função
da circulação da bola e da estratégia colectiva.
DETERMINANTES TÉCNICAS
A partir da posição base fundamental
Deslocamento Frontal.
Passo(s) à frente (curtas distâncias)
Em corrida para a bola com paragem equilibrada para a
intervenção sobre a bola (grandes distâncias).
Deslocamento Lateral
Passos curtos e rápidos; calcanhares não se tocam; pernas nunca
se cruzam (curtas distâncias).
Em corrida para a bola com paragem equilibrada para a
intervenção sobre a bola (grandes distâncias).
Deslocamento à Retaguarda
Deslocamento atrás com passo(s) cruzado(s) (curtas distâncias)
Rotação do corpo e corrida para a bola com paragem equilibrada
para a intervenção sobre a bola (grandes distâncias).
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MANCHETE
DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Projecção da bola quando animada
Transmissão da bola com os dois
de grande velocidade e/ou situada
antebraços unidos.
num plano inferior.
DETERMINANTES TÉCNICAS
Fase Preparatória
Posição equilibrada, com o peso do corpo equitativamente
distribuído pelos dois apoios.
Membros inferiores, superiores e tronco flectidos.
Pés paralelos (largura dos ombros), com um dos apoios
avançado em relação ao outro.
Braços e mãos ligeiramente afastados.
Fase Principal
Junção dos braços (em completa extensão) e mãos (sobrepostas
ou com uma envolvendo a outra), com os cotovelos quase a
tocarem-se.
Peso do corpo desigualmente distribuído pelos dois apoios.
Contacto com a bola no terço anterior dos antebraços, havendo
uma extensão dos membros inferiores para cima e para a frente,
iniciada pela perna mais recuada.
Bola contactada abaixo do plano dos ombros
Controle visual da bola.
Fase Final
Continuação da extensão do tronco e membros inferiores.
Continuação do controle visual da bola.
Bom Estudo!
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BLOCO
DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Defender a bola vinda do campo contrário.
Passagem das mãos Formar uma barreira com as mãos de forma
acima do plano da rede, a projectar a bola directamente para o solo
sendo efectuado por do campo contrário.
um, dois ou três O bloco efectua-se com o objectivo de
jogadores atacantes atenuar ou deter o ataque do adversário.
que se elevam Pode ser levado a cabo por um só jogador ou
formando uma barreira em grupo de 2 ou de três jogadores, sendo,
com as mãos. neste último caso, para defender uma zona
importante do campo.
DETERMINANTES TÉCNICAS
Posição equilibrada, peso do corpo equitativamente distribuído
pelos dois apoios, membros inferiores ligeiramente flectidos.
Braços elevados frontalmente e flectidos, com cotovelos
orientados para a frente, ligeiramente para o lado e num plano
superior ao dos ombros.
Mãos abertas, palmas das mãos viradas para a rede e colocadas
ao nível da cara ou ligeiramente acima.
Extensão dos braços e ligeira flexão do tronco.
Recepção ao solo equilibrada através da flexão dos membros
inferiores, para poder assegurar o equilíbrio do corpo e ficar
preparado para iniciar uma nova acção de jogo.
Bom Estudo!
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CURSO: Técnico em Agropecuária Integrado ao ensino médio
DISCIPLINA: Educação Física I
CARGA HORÁRIA: 80hs
PROFESSOR(A): Paulo Fernando Mesquita Junior
paulo.junior@santarosa.ifc.edu.br
site: profpaulojunior@santarosa.ifc.edu
O jogo consiste em golpear a bola (geralmente com as mãos) de forma que ela passe
sobre a rede em direção ao campo defendido pelo adversário, evitando-se que ela caia no solo
do seu próprio lado. Cada jogada se inicia por um saque, dado por jogador posicionado atrás
da linha de fundo da quadra. O saque deve passar por cima da rede no espaço delimitado pelas
antenas. A equipe que recebe o saque deve enviar a bola de volta ao campo daquele que sacou
dentro das seguintes condições:
1. Dar no máximo três toques na bola.
2. Os toques têm de ser realizados por atletas alternados.
3. Na execução de cada toque, não é permitido segurar ou conduzir a bola.
4. Não permitir que a bola toque o solo de seu campo de jogo.
Observações:
- O mesmo jogador só pode tocar duas vezes seguido na bola, quando o primeiro toque tiver
sido uma ação de bloqueio.
- Uma equipe poderá dar quatro toques, quando o primeiro foi através de um bloqueio.
- A bola continua em jogo até que caia no solo, vá para fora ou uma equipe não devolva
corretamente para a quadra adversária. Uma jogada completa, desde o instante em que o
saque foi realizado (momento em que a bola entra em jogo) até o apito do árbitro indicando o
seu término, em função de alguma irregularidade, chama-se rally.
- Ao entrar na quadra, cada jogador deverá ocupar uma das posições a seguir:
Quando a equipe que sacou vence o rally, ela realiza um rodízio no posicionamento dos
seus componentes e terá o direito de sacar. O rodízio é realizado no sentido dos ponteiros do
relógio. Este rodízio obrigatório faz com que, no desenvolvimento de partida, cada jogador
tenha de ocupar cada uma das 6 posições da quadra, fato que implica, pelo menos em tese,
que os jogadores devam dominar todos os fundamentos do jogo.
O posicionamento inicial será anotado em uma súmula apropriada, para que se tenha
controle dos rodízios e para que as equipes de arbitragens possam fazer cumprir uma regra
básica do voleibol, que é a do posicionamento. Ela determina que, até o instante da execução
de cada saque, todos os jogadores, das duas equipes, respeitem seus posicionamentos de
rodízio e estejam ocupando sempre suas posições. Após o golpe dado pelo sacador, os
jogadores poderão deixar os seus posicionamentos obrigatórios de rodízio.
FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL
b) Execução: no instante do toque à bola, todo o corpo participa. O contato será sutil,
com a parte interna dos dedos, com uma flexão dos punhos. Os braços e as pernas deverão se
estender para provocar uma transferência do peso do corpo sobre a perna de trás para frente.
c) Término: o corpo terminará todo estendido.
Manchetes
A manchete é o fundamento mais utilizado para a recepção de saques e para a defesa de
bolas cortadas, pois o contato da bola se faz no antebraço, que é uma região que suporta
melhor os fortes impactos provocados por ela, nesta situação, quando comparado com os
dedos que são utilizados pelo toque.
a)Entrada sob a bola: As pernas devem estar como no toque, semi-flexionadas, afastadas
lateralmente em um distanciamento semelhante à largura dos ombros e um é ligeiramente à
frente do outro. Os braços estarão estendidos e unidos à frente do corpo. Os dedos unidos de
uma mão devem estar sobrepostos aos da outra, de forma que os polegares estendidos possam
se tocar paralelamente.
b) Ataque à bola: No movimento de ataque à bola, as pernas se estenderão, o peso do
corpo é transferido para a perna da frente e os braços permanecem sem movimento, com a
musculatura enrijecida. O impacto de bola se dá no antebraço e isso será facilitado se os
punhos estiverem bem estendidos, em direção ao solo.
c) Término do movimento: os braços devem permanecer estendidos até o impacto da
bola e as pernas estarão estendidas. Obs.: Aos poucos a manchete lateral deverá ser
introduzida, de forma que o jogador possa cobrir grandes áreas da quadra, utilizando-se da
manchete.
Erros mais comuns:
1- Flexionar os braços.
2- Não flexionar as pernas.
3- Tocar as mãos na bola.
4- Flexionar o abdômen e não os joelhos.
5- Não coordenar os movimentos de braços com os de pernas.
O jogo de voleibol inicia-se através de um saque, dando-se um golpe na bola solta no ar,
pelo jogador que ocupa a posição 1, que estará atrás da linha de fundo, em qualquer lugar dos
9 metros de comprimento que ela possui.
Em virtude da velocidade que o braço pode atingir, o impacto na bola é bem mais
potente que o saque por baixo. A sua aprendizagem facilita muito a introdução da cortada,
pois os movimentos de braços e tronco são muito semelhantes. Existem duas versões do saque
tipo tênis: a Saque com Rotação e o Flutuante. O Saque com Rotação possui este nome em
função da rotação dada à bola, pela flexão de punho que é realizada no instante do golpe.
É o saque mais potente e possui uma trajetória bem definida.
a) Fase preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da quadra
adversária para a qual se deseja o saque, segurando a bola com ambas as mãos, os braços
estendidos ao longo do corpo. As pernas estarão com afastamento antero-posterior, com a
perna contrária ao lado do braço de ataque se posicionando à frente. Há um afastamento
lateral num distanciamento semelhante à largura dos ombros.
b) Execução : a bola é lançada com ambas as mãos, acima da cabeça (+ ou – 1,50m ) e
um pouco atrás da linha normal do tronco.
A mão, em forma de concha, iniciará o contrato com a bola na sua parte inferior e
posterior, contornando-a passando por cima, enquanto acontece a flexão rápida do punho.
1 – lançar a bola de forma imprecisa ( muito atrás, muito à frente ou aos lados ).
2 – bater na bola com braço flexionado.
3 – realizar a rotação do tronco lançado a bola muito para esquerda (destros).
4 – na armada do braço de ataque, não posicionar o cotovelo atrás da linha do ombro e
não posicionar a palma da mão para frente, em direção à bola e à rede.
5 – não ter potência muscular que permita à bola passar sobre a rede.
Cortada
A cortada é o fundamento do voleibol que finaliza a maioria das ações ofensivas e visa
enviar, através de um forte golpe dado durante um salto, a bola de encontro ao solo da quadra
do adversário. É uma habilidade motora de execução complexa, uma vez que toda ação é
condicionada pelas características da trajetória do levantamento. Este pode ser mais alto, mais
baixo, mais lento, mais rápido, longo ou curto, próximo ou distante da rede. Requer muita
coordenação Visio - motora.
O deslocamento
O deslocamento pode ser realizado 1,2,3 ou mais passadas de corrida, com os braços se
mantendo semi-flexionados ao lado do corpo. Para iniciantes recomenda-se 3 passadas, pois
eles aprenderão a sistemática do deslocamento numa distancia longa.
Bloqueio
O bloqueio é um fundamento que visa interceptar junto à rede a bola cortada pelo
adversário. Essa habilidade de caráter defensivo pode se tornar ofensiva quando consegue
enviar a bola contra o solo do atacante.
a) Fase preparatória (posição de expectativa).
Em pé, junto à rede, o bloqueador se posiciona em semi-flexão dos joelhos, pés
paralelos em afastamento lateral numa distância quase que igual à largura dos ombros. Os
braços estarão semi-flexionados com as mãos ao lado dos ombros, com as palmas voltadas
para frente. O tronco deve estar ereto e o bloqueador olhando para a bola e para o atacante.
b) Execução
c) A queda
Realizado o bloqueio, acontece a queda, que deve ser feita com equilíbrio de forma
amortecida e girando para o lado em que a bola se dirigiu, quando ela não foi totalmente
retida.
Erros mais comuns :
Glossário
O voleibol foi criado em 1895, pelo professor de Educação Física William G. Morgan,
diretor da Associação Cristã de Moços (ACM), nos Estados Unidos.
O voleibol chegou ao Brasil por volta de 1915, pela ACM de São Paulo e depois aos
demais estados.
Em 1947, foi criada a Federação Internacional de Volley-Ball (FIVB), atualmente
constituída por quase todos os países do mundo. Em 09 de agosto de 1954 foi criada a
Confederação Brasileira de Volley-Ball (CBV), formada por 27 federações, entre elas a
Federação Sergipana de Volley-Ball, que foi fundada em 15 de agosto de 1956.
A prática do voleibol
O voleibol é jogado por duas equipes de 6 jogadores cada uma, a equipe é orientada
por um técnico e composta por 12 jogadores. A arbitragem é composta por 2 árbitros, um
anotador e 4 fiscais de linha. As partidas oficiais são disputadas em cinco sets ou 3 set
vencedores de 25 pontos, com uma diferença de pontos. A quadra mede 18 metros de
comprimento por 9 metros de largura, dividida por uma rede de 9,50 metros de
comprimento com largura de 1 metro e suspensa a 2,43 metros para os jogos masculinos e
2,24 metros para os jogos femininos juvenis e adultos. A bola tem de 65 a 67 cm de
circunferência e pesa entre 260 a 280 gramas.
Fundamentos do voleibol
- Saque – bola lançada na quadra adversária no início da disputa de ponto.
- Cortada – forte batida na bola com uma das mãos.
- Bloqueio – jogada que um ou mais jogadores interrompem a trajetória da bola
próxima da rede após a cortada do adversário.
- Recepção – é considerado um princípio de defesa. É o movimento executado depois
do saque adversário.
- Defesa – movimento executado após o ataque adversário, quando a bola passa pelo
bloqueio.
- Levantamento – é o passe que antecede o ataque.
O voleibol é praticado em uma quadra retangular dividida ao meio por uma rede que
impede o contato corporal entre os adversários. A disputa é entre duas equipes
compostas por seis jogadores que podem ter, no máximo, seis reservas.
O jogo consiste em golpear a bola (geralmente com as mãos) de forma que ela passe
sobre a rede em direção ao campo defendido pelo adversário, evitando-se que ela caia
no solo do seu próprio lado. Cada jogada se inicia por um saque, dado por jogador
posicionado atrás da linha de fundo da quadra. O saque deve passar por cima da rede no
espaço delimitado pelas antenas. A equipe que recebe o saque deve enviar a bola de
volta ao campo daquele que sacou dentro das seguintes condições:
1. Dar, no máximo, três toques na bola.
2. Os toques têm de ser realizados por atletas alternados.
3. Na execução de cada toque, não é permitido segurar ou conduzir a bola.
4. Não permitir que a bola toque o solo de seu campo de jogo.
Observações:
- O mesmo jogador só pode tocar duas vezes seguido na bola, quando o primeiro toque
tiver sido uma ação de bloqueio.
- Uma equipe poderá dar quatro toques, quando o primeiro foi através de um bloqueio.
- A bola continua em jogo até que caia no solo, vá para fora ou uma equipe não devolva
corretamente para a quadra adversária. Uma jogada completa, desde o instante em que o
saque foi realizado (momento em que a bola entra em jogo) até o apito do árbitro
indicando o seu término, em função de alguma irregularidade, chama-se rally.
- Ao entrar na quadra, cada jogador deverá ocupar uma das posições a seguir:
Quando a equipe que sacou vence o rally, ela realiza um rodízio no posicionamento dos
seus componentes e terá o direito de sacar. O rodízio é realizado no sentido dos
ponteiros do relógio. Este rodízio obrigatório faz com que, no desenvolvimento de
partida, cada jogador tenha de ocupar cada uma das 6 posições da quadra, fato que
implica, pelo menos em tese, que os jogadores devam dominar todos os fundamentos do
jogo.
O posicionamento inicial será anotado em uma súmula apropriada, para que se tenha
controle dos rodízios e para que as equipes de arbitragens possam fazer cumprir uma
regra básica do voleibol, que é a do posicionamento. Ela determina que, até o instante
da execução de cada saque, todos os jogadores, das duas equipes, respeitem seus
posicionamentos de rodízio e estejam ocupando sempre suas posições. Após o golpe
dado pelo sacador, os jogadores poderão deixar os seus posicionamentos obrigatórios de
rodízio.
Lembramos que somente os jogadores da linha de ataque (posições 2, 3 e 4) podem
participar normalmente das jogadas de rede. O jogador de defesa, se apoiar os pés na
zona de ataque, não poderá efetuar ataques com a bola estando numa altura superior á
da borda da rede. Para tanto, ele deverá saltar detrás da linha de ataque. Ele também não
poderá em qualquer circunstância, realizar bloqueios. Cabe salientar ainda que os
bloqueadores possam invadir o espaço aéreo da equipe adversária, mas são proibidos de
tocar na bola antes de os ataques serem realizados. Por outro lado, entretanto, um
atacante não poderá golpear a bola que estiver no espaço aéreo do adversário.
O saque é sempre dado pelo jogador que estiver na posição 1, e ele é o único atleta
liberado da rigidez da regra do posicionamento, já que ele poderá posicionar em
qualquer lugar ao longo dos 9 metros da linha de fundo, indiferentemente do
posicionamento de seus companheiros das posições 5 e 6. É importante salientar que ele
não poderá ter contato com a quadra no momento da execução do saque.
A disputa é vencida pela equipe que vencer 3 tempos (denominados sets) a equipe que
atingir o vigésimo quinto ponto primeiro será a vencedora de cada set, desde que haja
uma diferença mínima de dois ponto sem relação a pontuação adversária. No caso das
equipes empatarem em números de sets vencidos, o set decisivo será disputado até o 15º
ponto, neste set também há obrigatoriedade da vantagem de dois pontos de uma equipe
sobre a outra para a obtenção da vitória, neste existe a contagem de pontos contínuos,
sem vantagem, que era realizado no sistema antigo de pontuação.
Cada equipe é constituída de no máximo 12 jogadores, sendo Seis titulares e seis
reservas. Em hipótese alguma, será permitido a uma equipe atuar com menos de seis
jogadores por qualquer motivo, ela será declarada perdedora, antes do início ou no
desenvolvimento do jogo. O líbero deve ser indicado em súmula, antes do jogo, com a
letra¨L¨ após o nome.
Este jogador não poderá sacar, completar um ataque de qualquer ponto da quadra, ele
também não poderá realizar levantamentos estando na zona de ataque os levantamentos
realizados por ele, que partam da zona de defesa poderão ser atacados livremente.
As substituições envolvendo o líbero não são contadas como regulares e são ilimitadas,
devendo ocorrer um rally entre elas. O líbero não pode fazer parte de uma substituição
normal, e deve apenas deixar ou entrar na quadra quando a bola não estiver em jogo e
antes do apito autorizando o saque (ou até antes do início do set). As substituições
regulares são seis de cada set.
Nas substituições envolvendo o líbero, os atletas devem entrar ou sair da quadra pela
linha lateral em frente ao banco de sua equipe, entre a linha de ataque e a linha de
fundo. Os atletas deverão estar uniformizados com camisa, calção e calçado. As camisas
deverão estar numeradas de 1 a 18. O número deverá ser colocado no centro das
camisas, tanto na frente quanto nas costas do jogador.
O capitão de cada equipe é identificado por uma fita de 8X2cm, de cor diferente da
camisa, colocada no peito, abaixo do número. Somente os atletas registrados na súmula
poderão participar do jogo.
Em cada set, um jogador da armação inicial de uma equipe pode deixar o jogo e retornar
apenas uma vez, e no lugar do jogador que o substituiu. Quando isso ocorre são
computadas duas substituições para aquela equipe. Em caso de contusão grave, que não
permita a continuidade de um atleta no jogo, ele deve ser substituído normalmente.
FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL
a) Entrada sob a bola: nesta fase inicial, as pernas e braços devem estar semi-
flexionadas, com a bola acima da cabeça. As pernas além de semi-flexionadas, devem
estar com um afastamento lateral da largura aproximada dos ombros e um pé
ligeiramente á frente do outro. O tronco deve estar levemente inclinado para frente. Os
braços estarão semi-flexionados, de modo a posicionar os cotovelos, um pouco acima
da altura dos ombros, lateralmente em relação ao tronco. As mãos devem estar com os
dedos quase que totalmente estendidos. Mas de uma forma arredondada (como uma
concha) para melhor acomodar a curvatura da bola.
Os dedos polegares e indicadores formarão a figura aproximada de um triângulo.
b) Execução: no instante do toque à bola, todo o corpo participa. O contato será sutil,
com a parte interna dos dedos, com uma flexão dos punhos. Os braços e as pernas
deverão se estender para provocar uma transferência do peso do corpo sobre a perna de
trás para frente.
a)Entrada sob a bola: As pernas devem estar como no toque, semi-flexionadas, afastadas
lateralmente em um distanciamento semelhante à largura dos ombros e um é
ligeiramente à frente do outro. Os braços estarão estendidos e unidos à frente do corpo.
Os dedos unidos de uma mão devem estar sobrepostos aos da outra, de forma que os
polegares estendidos possam se tocar paralelamente.
b) Ataque à bola: No movimento de ataque à bola, as pernas se estenderão, o peso do
corpo é transferido para a perna da frente e os braços permanecem sem movimento, com
a musculatura enrijecida. O impacto de bola se dá no antebraço e isso será facilitado se
os punhos estiverem bem estendidos, em direção ao solo.
c) Término do movimento: os braços devem permanecer estendidos até o impacto da
bola e as pernas estarão estendidas. Obs.: Aos poucos a manchete lateral deverá ser
introduzida, de forma que o jogador possa cobrir grandes áreas da quadra, utilizando-se
da manchete.
Existem duas versões do saque tipo tênis: a Saque com Rotação e o Flutuante. O Saque
com Rotação possui este nome em função da rotação dada à bola, pela flexão de punho
que é realizada no instante do golpe.
a) Fase preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da quadra
adversária para a qual se deseja o saque, segurando a bola com ambas as mãos, os
braços estendidos ao longo do corpo. As pernas estarão com afastamento antero-
posterior, com a perna contrária ao lado do braço de ataque se posicionando à frente. Há
um afastamento lateral num distanciamento semelhante à largura dos ombros.
b) Execução : a bola é lançada com ambas as mãos, acima da cabeça (+ ou – 1,50m ) e
um pouco atrás da linha normal do tronco.
A mão, em forma de concha, iniciará o contrato com a bola na sua parte inferior e
posterior, contornando-a passando por cima, enquanto acontece a flexão rápida do
punho.
1 – lançar a bola de forma imprecisa ( muito atrás, muito à frente ou aos lados ).
2 – bater na bola com braço flexionado.
3 – realizar a rotação do tronco lançado a bola muito para esquerda (destros).
4 – na armada do braço de ataque, não posicionar o cotovelo atrás da linha do ombro e
não posicionar a palma da mão para frente, em direção à bola e à rede.
5 – não ter potência muscular que permita à bola passar sobre a rede.
Cortada
A cortada é o fundamento do voleibol que finaliza a maioria das ações ofensivas e visa
enviar, através de um forte golpe dado durante um salto, a bola de encontro ao solo da
quadra do adversário. É uma habilidade motora de execução complexa, uma vez que
toda ação é condicionada pelas características da trajetória do levantamento. Este pode
ser mais alto, mais baixo, mais lento, mais rápido, longo ou curto, próximo ou distante
da rede. Requer muita coordenação Visio - motora.
O deslocamento
O deslocamento pode ser realizado 1,2,3 ou mais passadas de corrida, com os braços se
mantendo semi-flexionados ao lado do corpo. Para iniciantes recomenda-se 3
passadas, pois eles aprenderão a sistemática do deslocamento numa distancia longa.
Bloqueio
O bloqueio é um fundamento que visa interceptar junto à rede a bola cortada pelo
adversário. Essa habilidade de caráter defensivo pode se tornar ofensiva quando
consegue enviar a bola contra o solo do atacante.
c) A queda
Realizado o bloqueio, acontece a queda, que deve ser feita com equilíbrio de forma
amortecida e girando para o lado em que a bola se dirigiu, quando ela não foi totalmente
retida.
Erros mais comuns :
Antero-posterior : Coxas
Bibliografia
Ensinando Voleibol
João Crisóstomo Marcondes Bojikian
Editora : Phorte