Apostila Completa - Informatica Aplicada

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Campus Nova Andradina 
 
Curso Técnico em Manutenção e Suporte 
em Informática 
 
 
NOTAS DE AULA 
INFORMÁTICA APLICADA 
 
 
 
 
 
Professor MSc. Claudio Zarate Sanavria 
Notas de aula – Informática Aplicada Prof. MSc. Claudio Zarate Sanavria

SUMÁRIO

Tópico 1 – Introdução à Informática ...........................................................................3

Tópico 2 – Conhecendo e manipulando o teclado e o mouse ...................................... 14

Tópico 3 – Introdução ao Windows Vista ................................................................... 18

Tópico 4 – Editor de Texto (BrOffice Writer).............................................................. 30

Tópico 5 – Planilhas Eletrônicas (BrOffice Calc) ........................................................ 47

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul
Técnico em Manutenção e Suporte em Informática – 1º semestre
Notas de aula – Informática Aplicada Prof. MSc. Claudio Zarate Sanavria

Tópico 1 – Introdução à Informática

A estrutura de um computador

O Computador foi construído para executar uma


série de tarefas que são comuns ao nosso dia-a-
dia. Ë uma máquina capaz de receber,
armazenar, processar e transmitir informações.
Seu funcionamento é similar ao nosso cérebro,
exceto que o computador executa as tarefas
bem mais rapidamente, além de ser composto
com uma série de componentes e circuitos
eletrônicos.

Como o computador processa informações?

• Veja o seguinte esquema:

Entrada Processamento Saída


(informações (transformando (informações úteis)
iniciais) informações)

Memória
(armazenamentos de
informações)

• Segundo Velloso (2004), em qualquer atividade humana, verifica-se que a resolução dos
problemas consiste em uma série de tarefas, das quais as fundamentais são: decidir o que e
como fazer e executar as operações. Nas atividades em que se emprega o computador, os
homens tomam as decisões e a máquina as executa.

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• A todas as atividades que, a partir de dados conhecidos, através de processamento,


conduzem a resultados procurados, com ou sem emprego de qualquer equipamento auxiliar,
podemos denominar atividades de processamento de dados.

Informática

• A Computação consiste na busca de uma solução para um problema a partir de entradas


(inputs) e através de um algoritmo.

• Informática é a informação automática, isto é, o tratamento da informação de modo


automático. Portanto, Informática pressupõe o uso de computadores eletrônicos no trato da
informação.

• De acordo com Velloso (2004), a Informática está situada na intersecção de quatro áreas do
conhecimento:
• Ciência da Computação: preocupa-se com o processamento dos dados,
abrangendo a arquitetura das máquinas e as respectivas engenharias de
software, isto é, sua programação;
• Ciência da Informação: volta-se ao trato da informação no tocante a seu
armazenamento e a sua veiculação;
• Teoria dos Sistemas: sugere a solução de problemas a partir da conjugação dos
elementos capazes de levar a objetivos pretendidos;
• Cibernética: preocupa-se com a busca da eficácia, através de ações ordenadas
sob convenientes mecanismos de automação.

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• À Informática, ferramenta indispensável ao desenvolvimento técnico e científico, cabe a


tarefa de coletar, tratar e disseminar dados, sua matéria-prima, gerando informação.

Hardware, Software e Peopleware

• O computador é composto por hardware e por software.


• Hardware é a parte física do sistema. Exemplo: teclado, impressora, monitor...
• Software é a parte lógica do sistema, responsável pelo funcionamento e operação
do computador, ou seja, são os programas.
• Peopleware: o usuário do computador.

• Fazendo uma analogia entre o homem e o computador, o cérebro, o sistema nervoso e todo
o corpo físico constituiriam o hardware, enquanto que os pensamentos, as idéias e tudo o
que está gravado ou programado em nosso cérebro seria o software.

• O software se divide em três grupos:

• Software Básico (Sistema Operacional): permite o funcionamento da máquina.


Ex: Windows, Linux, Solaris;
• Software Aplicativo: ferramentas específicas como editores de texto, planilhas
eletrônicas, editores gráficos, etc;
• Utilitários: programas para manutenção e correção do sistema. Ex: antivírus,
reparador de registros.

Arquitetura Básica de um Computador

O sistema do hardware é composto fundamentalmente de:


• CPU (Unidade Central de Processamento) – é o cérebro do computador
• Memória – responsável pelo armazenamento de informações
• Unidades de Entrada e Saída – unidades de auxílio ao computador, conhecidas
como periféricos

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CPU – Unidade Central de Processamento

Unidade Lógica
Aritmética

Unidades de Unidade de Unidades de


Entrada Controle Saída

Memória

• Unidade de Entrada: Esta unidade traduz informações de entrada de uma grande


variedade de dispositivos para um código que o computador seja capaz de entender. Em
outras palavras, ela é capaz de traduzir números, letras, imagens em padrões de pulsos
elétricos que são compreensíveis ao computador. As unidades de entrada são também
chamadas de periféricos de entrada. Exemplos de periféricos de entrada: teclado, mouse,
scanner, CD-Rom.

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• Memória: Dispositivo de armazenamento de dados e programas que manipulam estes


dados.

• CPU (Unidade Central de Processamento): É o microprocessador, ou seja, o cérebro do


microcomputador, responsável pelo processamento das informações e pela execução das
instruções dadas ao microcomputador pelo usuário. Divide-se em duas partes:

• Unidade Lógica e Aritmética: Nela são realizados todos os cálculos


aritméticos e qualquer manipulação de dados, seja esta manipulação de
natureza numérica ou não.

• Unidade de Controle: Responsável pelo controle do “tráfego” (fluxo) dos


dados no computador. Unidade que obtém e interpreta dados
armazenados na memória. Coordena a transferência de dados entre a
memória e a unidade lógica e aritmética, das unidades de entrada para a
memória e da memória para a saída.

• Unidade de Saída: Unidade que decodifica as informações, ou seja, nesta unidade os dados
processados são convertidos de pulsos elétricos em números, letras, imagens... que podem
ser escritos em uma impressora (impressos) ou mostrados em vídeo. As unidades de saída
são chamadas de periféricos de saída. Exemplos de periféricos de saída: vídeo,
impressora.

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• Unidade de Entrada e saída: Permitem a inserção ou obtenção de dados pelo mesmo


dispositivo.

Unidades de medida

bit (b)
8 b = 1 byte (B)
1024 B = 1 Kilobyte (KB)
1024 KB = 1 Megabyte (MB)
1024 MB = 1 Gigabyte (GB)
1024 GB = 1 Terabyte (TB)
1024 TB = 1 Petabyte (PB)
1024 PB = 1 Exabyte (EB)
1024 EB = 1 Zettabyte (ZB)
1024 ZB = 1 Yottabyte (YB)

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Linha do tempo da Computação

Extraído de: http://ueba.com.br/forum/lofiversion/index.php/t19569.html

• 1452-1519: Leonardo Da Vinci desenhou os esquemas de uma máquina de calcular, capaz


de fazer somas e subtrações com algarismos de até 13 dígitos.

• 1821: O matemático inglês Charles Babbage desenvolve a


Máquina Diferencial, uma calculadora mecânica que compila
automaticamente diversos tipos de tabelas matemáticas
importantíssimas para a época. Esse e outros projetos de Babbage
nunca foram construídos, pois as engrenagens da época não
tinham a precisão necessária.

• 1832: Charles Babbage desenvolve agora um plano para a Máquina Analítica. Ela deveria ser
capaz de resolver qualquer problema matemático. Esse projeto lançou as bases da
computação moderna.

• 1832-1852: Ada Byron King, filha do poeta inglês Lord Byron,


envolve-se com o projeto da Máquina Analítica de Babbage. Em
uma de suas cartas, a condessa descreve como usar a máquina
para calcular uma série de números. A carta é considerada o
primeiro programa de computador da história.

• 1890: Herman Hollerith, ex-professor de engenharia mecânica, emprega suas máquinas de


contagem para totalizar os dados do censo norte-americano. Elas liam os números através
de furos em cartões de papelão, foram capazes de totalizar o censo em apenas três meses.

• 1924: É fundada a IBM, resultado de um trabalho de Herman Hollerith e Thomas J. Watson.

• 1944: É desenvolvido, na Universidade de Harvard, o Mark I, o primeiro computador


elétrico. Era capaz de fazer as quatro operações básicas, além de logaritmos e funções
trigonométricas. A máquina tinha 2,5 m de altura por 16 de comprimento, e levava cerca de
10 segundos para fazer uma única divisão.

• 1945: A tenente da marinha norte-americana Grace Murray


Hopper descobre o primeiro bug de computador. Ela viu que uma
mariposa presa entre dois contatos da máquina era a causa de
um problema no Mark II. O inseto – bug, em inglês – foi o
responsável pela criação do jargão mais famoso da informática:
bug (inseto = problema em um programa de computador).

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• 1946: Surge o Eniac (Electronic Numerical Integrator And Computer), o primeiro


computador eletrônico. Seus circuitos usavam dezenas de milhares de válvulas, exatamente
como as dos rádios e televisores antigos, e a geração de calor era tão grande que a sala do
Eniac precisava de constante ventilação.

• 1955: O primeiro Eniac é desligado. Estima-se que em dez anos de operação, a máquina
tenha feito mais cálculos do que toda a raça humana em sua existência, até 1945. Ao mesmo
tempo, os laboratórios Bell lançam o primeiro computador com transistores. Era menor,
muito mais rápido e consumia menos energia.

• 1958: Jack Kilby, da Texas Instruments, lança o primeiro microchip, um único componente
com a função de um circuito eletrônico inteiro. Ao mesmo tempo, um projeto similar é
desenvolvido por Robert Noyce, futuro co-fundador da Intel.

• 1965: Gordon Moore, co-fundador da Intel, ao observar a evolução dos microchips, declara
que a capacidade dos microprocessadores deve dobrar a cada 18 meses. Essa afirmação se
revelou tão correta que acabou conhecida como a Lei de Moore, que continua válida até hoje.

• 1969: Entra em operação a Arpanet, uma rede de computadores que ligaria as principais
universidades norte-americanas sem o uso de um servidor central. Sua evolução levou à
estrutura que conhecemos hoje como Internet.

• 1970: Nessa década, fabricantes como a IBM e a HP começam a vender ao público


microcomputadores baseados em transistores e microchips. Alguns deles já usavam teclados
para a entrada de dados e os programas podiam ser armazenados em fitas magnéticas ou
em disquetes de 8 polegadas (pouco menores que uma folha de papel sulfite).

• 1971: O engenheiro Ray Tomlinson divulga o desenvolvimento de um novo meio de


comunicação via computadores. É inventado o electronic mail, conhecido popularmente como
e-mail. A primeira mensagem foi enviada de Ray para ele mesmo, em computadores
diferentes.

• 1973: A interface gráfica, muito próxima da que conhecemos hoje com o Windows e o Mac
OS, é inventada. Engenheiros da Xerox desenvolveram um protótipo chamado Alto, que
usava um mouse, ícones para representar programas e documentos e era capaz de operar
em rede. Jamais foi lançado pela Xerox, que não acreditou naquela maluquice.

• 1977: É lançado o Apple II, primeiro projeto de


computador pessoal da Apple Computers. Era baseado
no Apple I, um protótipo criado por Steve Jobs na
garagem de casa, e que vendeu 200 unidades montadas
à mão. Seu projeto foi tão popular que ele foi fabricado,
com pequenas variações, até 1993!

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• 1981: É lançado o IBM PC. Seus padrões de


funcionamento foram largamente publicados para que
outras empresas pudessem desenvolver acessórios. Essa
abertura acabou fazendo com que dezenas de
fabricantes produzissem clones – computadores
compatíveis com o PC. Isso ajudou o PC tornar-se um
estrondoso sucesso comercial, embora os cofres da IBM
não ficassem tão cheios assim. Junto com o PC da IBM,
foi lançado o primeiro sistema operacional da Microsoft,
o MS-DOS 2.0.

• 1984: A Apple lança o Macintosh, o primeiro


computador pessoal acessível com uma interface
gráfica. Era baseado no Lisa, um projeto anterior caro
e complexo demais. O Macintosh (nome da maçã
preferida de Steve Jobs), por sua vez, conquistou
uma legião de fãs que persiste até os dias atuais.

• 1990: É inaugurado o primeiro provedor comercial de Internet nos Estados Unidos. Nesse
ano, a primeira máquina a ser controlada remotamente pela Internet – uma torradeira – é
testada.

• 1991: Engenheiros do Cern, a Organização Européia de Pesquisas Nucleares, lançam a


“World Wide Web”, um meio de facilitar as pesquisas nas universidades do mundo inteiro
através da Internet.

• 1999: Bancos e instituições informatizadas de todo o mundo entram em pânico perante o


risco de seus sistemas não estarem aptos a armazenar datas posteriores a 31 de dezembro
de 1999, por causa dos dois dígitos usados para representar o ano. Linguagens de
programação mortas foram ressuscitadas e profissionais descartados tiveram seus salários
supervalorizados. Apesar do pânico, os sistemas foram atualizados e sobreviveram ao “bug
do milênio”.

• 2001: É desenvolvido o primeiro computador quântico da história. A máquina, aplicação


prática de uma teoria até então jamais verificada, resolveu uma versão simples de um
problema de criptografia. É o primeiro passo de uma tecnologia que pode gerar
computadores milhares de vezes mais rápidos que os atuais. E ainda há pessoas que
insistem em prever o fim da Lei de Moore.

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Leitura Complementar

Você é um computador

O ser humano é um hardware onde rodam os softwares que ele colhe pela vida

POR DAGOMIR MARQUEZI

Quem é o seu programador? Na verdade não existe um programador único, eles sempre trabalham
em equipe. Em várias épocas, em turnos diferentes. Seus programadores nem se conhecem entre si. Alguns
escrevem mais, outros participam com uma ou duas linhas.
Mas você é o resultado de todos esses programadores, assim como eu sou resultado dos meus.
Nosso cérebro é o hardware onde rodam os softwares que colhemos pela vida. Com o tempo, tendemos a
escolher melhor os programadores que preenchem nossos clusters de memória.
O que tem nos seus circuitos? Nos meus circulam Monteiro Lobato, Frank Zappa, Adam Smith,
Charleston Heston esmurrando o chão do Planeta dos Macacos, K.O Durban e suas seis noivas, Xavier
Cugat e sua orquestra, um réveillon na Juréia, meu pai dirigindo um Gordini vinho, tudo misturado com o que
aconteceu há 5 minutos, impulsos e informações que se completam, que se chocam e geram mais impulsos
e informações.
Uma criança que acabou de nascer tem praticamente uma única programadora por meses. Os
softwares mais fundamentais surgem assim que damos o primeiro boot. Nossas mães nos programam em
BASIC, linguagem simples, mas definitiva.
Depois da mãe, costuma vir o pai, que nos programa em DOS, o que permite uma organização de
arquivos melhor, uma sólida e permanente plataforma de funcionamento, mas ainda é lento e pouco prático.
Aí vêm avós, tios, a TV, os primeiros livros, a primeira professora, e depois não paramos mais. Nossos
drivers, nossos modems, nossas conexões em rede nos alimentam diariamente com gigabytes de
informação, formação e deformação. Um dia, passamos a escolher nossos programadores.
Os bons computadores são aqueles equipados com os melhores hardwares e programados com os
melhores softwares. Mas isso não basta. É preciso dar uma faísca de vida própria ao computador. Gerar o
imponderável. Foi para isso que se criou a IA, ou Inteligência Artificial. Ela possibilita que os programas não
rodem sempre do mesmo jeito. É o fator surpresa.
Teoricamente o ser humano não precisa desse artifício. Já veio equipado com IN, ou Inteligência
Natural. Nosso "processador" deve ter a capacidade nata de analisar os dados com os quais somos
programados e a partir daí tomar iniciativas próprias.
Mas quando eu vejo a peruazinha que tem como único objetivo na vida arranjar um homem rico para
casar, ou o homem adulto que jamais vai confiar em nenhum ser humano que pertença a uma determinada
raça, ou o garotão que sai à rua para repetir slogans que não entende e queimar as bandeiras que outros
mandam queimar...
Aí eu me pergunto: em que linguagem primitiva essa gente foi programada? Eles terão capacidade um
dia de quebrar seus códigos e remexer seus circuitos? Terão um dia mais autonomia do que o PC no qual
escrevo essas linhas?

Dagomir Marquezi. dagomir.marquezi@abril.com.br


Artigo publicado na Coluna “Inteligência Artificial” da Revista InfoExame, edição 183/2000

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Leitura Obrigatória

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2004. (disponível na biblioteca)

Capítulo 1 – Fundamentos

Sugestão de Filme

“Piratas do Vale do Silício” (The Pirates of Silicon Valley) - 1999

Sinopse: Mostra como Bill Gates e Steve Jobs fundaram


as respectivas Microsoft e Apple, a concorrência entre os
dois para ver quem chegava primeiro e as estratégias
que utilizaram para criarem suas empresas.

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Tópico 2 – Conhecendo e manipulando o teclado e o mouse

O PC (Personal Computer)

1. O teclado

• O teclado é considerado um dos principais dispositivos de entrada de dados num sistema


computacional.
• Basicamente, sua estrutura respeita a organização mostrada na figura abaixo:

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1.1 Teclado alfanumérico

• Compreende as teclas básicas, com letras, números e símbolos, com disposição semelhante
às antigas máquinas de escrever.
• Além disso, possui as seguintes teclas especiais:

Tab Define tabulação. Usada principalmente em editores de texto.


Caps Lock Quando acionada, qualquer letra digitada será interpretada como
maiúscula. Quando pressionar a tecla novamente o comando será
desativado.
Shift (ou Fixa) Possui a mesma função da Caps Lock mas deve permanecer pressionada
para produzir o mesmo efeito. Além disso, é usada para acionar alguns
caracteres posicionados na parte superior das teclas.
Alt Funciona como uma segunda tecla de controle do computador. Também
possui a função de gerar caracteres com significados especiais em certos
programas.
Ctrl Gera comandos especiais quando em conjunto com outra tecla,
dependendo do programa em uso. Muito úteis no uso de atalhos para
comandos repetitivos.
Enter Tecla que confirma entrada de dados.
Backspace Apaga os caracteres do lado esquerdo dos textos.

1.2 Teclado de Edição

• Esta área do teclado agrupa as seguintes teclas:

Insert Uma vez pressionada, qualquer caractere digitado é inserido onde


estiver o ponto de inserção do texto.
Delete Apaga dados inseridos no computador. Usada para apagar arquivos e
pastas, entre outros. Em editores de texto, é usada para apagar
caracteres.
Home Leva o cursor do mouse para o início da linha
End Leva o cursor do mouse para o final da linha
Page up Sobe o cursor do mouse
Page Down Desce o cursor do mouse

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1.3 Teclado numérico reduzido

• Esta área agrupa teclas numéricas como em uma calculadora. Também possui uma tecla
Enter.
• Muito útil na digitação de muitos dados numéricos e no uso de planilhas eletrônicas.

1.4 Teclado de funções

• As teclas de funções são usadas em diversos programas como atalhos para funcionalidades
muito requisitadas. Por exemplo, na maioria dos programas, a tecla F1 ativa a ajuda do
software;
• Além das teclas apresentadas, temos ainda:

Esc Tecla usada para abandonar um programa ou cancelar um comando.


PrtSrc Captura a imagem da tela no momento em que é pressionada. Muito
(PrintScreen) usada para trabalho com imagens.

2. O mouse

• O mouse é um equipamento usado para movimentar o cursor na tela e acionar as diversas


funcionalidades.
• Em notebooks, o mouse consiste em uma área plana sensível ao toque (touchscreen), na
qual o usuário desliza os dedos para movimentar e pressiona para acionar;
• No seu formato clássico, o mouse apresenta a seguinte estrutura:

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• Principais movimentos:

1. Apontar: mover o mouse até que o cursor esteja no local desejado;


2. Clicar: quando o cursor já estiver posicionado no local esperado, é necessário pressionar
e soltar o seu botão esquerdo para que a funcionalidade seja ativada;
3. Duplo clique: pressionar rapidamente duas vezes o mouse;
4. Arrastar: consiste em escolher um objeto, posicionar o botão do mouse sobre ele,
pressionar o botão esquerdo e mantê-lo pressionado, mover para um local diferente e
depois soltar.
5. Botão direito: quando pressionado, aciona atalhos nos softwares.

Notas de aula adaptadas a partir de material disponível em: www.oficinadanet.com.br/apostilas

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Tópico 3 – Introdução ao Windows Vista

• O Windows Vista é um sistema operacional produzido e comercializado pela Microsoft


Corporation. Como todo sistema operacional, ele é um software responsável por
gerenciar o hardware (uso da CPU, memória, entrada/saída, arquivos, etc).
• Todo computador necessita de um sistema operacional para que possa entrar em
funcionamento e atender às necessidades do usuário que, na medida em que julgar
necessário, instalará softwares aplicativos para tarefas específicas (editores de texto,
planilhas eletrônicas, bancos de dados, etc).

1. Inicializando o Windows Vista

Para carregar o sistema operacional:

1. Ligue o computador.
2. Após alguns segundos o Windows Vista estará completamente carregado e pronto para
ser utilizado.

• Em alguns computadores você encontrará uma tela inicial solicitando login e senha de
usuário. Neste caso, apenas os que detiverem tais informações poderão fazer uso da
máquina.

2. Encerrar o Windows Vista

• Antes de desligar o computador, o Windows deve ser desligado corretamente. Para


encerrar o Windows com segurança.

1. Clique em Iniciar e, no canto inferior direito, clique na seta e uma nova caixa de diálogo
será aberta.

2. Essa caixa apresenta um conjunto de opções para o usuário, como demonstrado na


figura abaixo.

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3. Clique em Desligar para encerrar o Windows Vista com segurança.

4. O usuário será informado que o sistema já foi desligado corretamente. Desligue o


computador pressionando o botão Desligar ou Power em seu gabinete.

• Para reiniciar o sistema, clique em Reiniciar.

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3. Área de trabalho (Desktop)

• A área de trabalho ou Desktop é a tela inicial do Windows. Em princípio, está menos


poluída, apresentando somente alguns ícones. Estes podem ser acrescentados ou
retirados, de acordo com as necessidades do usuário.
• Basta dar um duplo clique com o botão direito do mouse sobre o ícone correspondente à
funcionalidade desejada e o programa será iniciado.

Botão Iniciar
• No canto inferior esquerdo, se encontra o botão Iniciar, principal meio de locomoção e
navegação do Windows.
• Através do botão “Iniciar” é possível abrir novas opções de navegação do Windows.
• Esse botão é indicado pelo ícone com o símbolo da Microsoft.

Relógio
O relógio do sistema se encontra no canto inferior direito. No qual possível exibir e alterar as
horas, dias, meses e ano do sistema.

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Ícones

• Os ícones são pequenas imagens que representam arquivos, pastas, programas e demais
unidades do computador. É uma maneira mais visual de se representar os caminhos no
sistema, facilitando o seu uso.
• Os ícones são atalhos do sistema e podem ser adicionados ou retirados da área de trabalho
de acordo com as necessidades do usuário.
• Vejamos os principais ícones do Windows:

Clicando duas vezes sobre este ícone serão apresentados todos os


recursos que o computador dispõe.

É a principal pasta onde são armazenados os arquivos do usuário

Quando excluímos um arquivo, o Windows faz sua remoção para a


Lixeira. Assim, é possível recuperar os arquivos já apagados, desde
que a lixeira não tenha sido esvaziado.

Com um duplo clique sobre este ícone são apresentados todas as


máquinas interligadas e todos os recursos que a rede dispõe.

Indica um arquivo de texto produzido no Notepad

Ícone que abre o pacote de aplicativos BrOffice (Editor de texto,


planilha eletrônica, apresentações, banco de dados)

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Um duplo clique neste ícone permite explorar o conteúdo de um DVD


que for inserido no drive.

Permite explorar todas as pastas e arquivos do disco rígido local.

Indica uma pasta e permite explorar todo o seu conteúdo

4. Painel de controle

• O Painel de controle do Windows Vista agrupa itens de configuração de dispositivos e


opções em utilização como vídeo, resolução, som, data e hora, entre outros. Estas
opções podem ser controladas e alteradas pelo usuário, daí o nome Painel de controle.
• Para acessar o Painel de controle
1. Clique em Iniciar, Painel de controle.

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2. Inicialmente o Painel de controle exibe dez categorias distintas.

• O modo de exibição clássico mostra a tela numa organização mais próxima das versões
anteriores do Windows.

3. Clique na opção desejada.


4. Na próxima tela escolha a tarefa a ser realizada.

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• Algumas funcionalidades encontradas no painel de controle:

Permite ao usuário a instalação de novos hardwares


que não podem ser identificados automaticamente
(plug-and-play)

Define data, hora e fuso horário para o computador

Alterar configurações de conta de usuário e senhas


das pessoas que compartilharem o computador

Exibir informações sobre o computador e alterar


configurações de hardware, desempenho e conexões
remotas

Permite desinstalar ou alterar programas do


computador

Permite adicionar ou remover impressoas, exibir ou


gerenciar filas de impressão, alterar configurações de
impressora e escolher preferências de impressão.

Permite configurar os dispositivos de áudio ou alterar


o esquema de som do computador

Personaliza a exibição de arquivos e pastas

5. Windows Explorer

• O Windows Explorer exibe a estrutura hierárquica de arquivos, pastas e unidades no


computador. Ele também mostra as unidades de rede que foram mapeadas para letras
de unidades do computador. Usando o Windows Explorer, você pode copiar, mover,
renomear e procurar por arquivos e pastas.

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5.1 Criar nova pasta

1. Abra o Windows Explorer.


2. Selecione o diretório ou pasta onde deseja criar uma nova pasta.
3. Clique no menu “Organizar”, posicione o cursor do mouse em “Nova Pasta”.

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• Um acesso rápido para a criação de novas pastas consiste em clicar com o botão direito
do mouse na área direita do Windows Explorer. Na caixa de diálogo que se abrirá,
posicione o mouse sobre a opção “Novo”. Em seguida, na nova caixa, clique em “Pasta”

4. Digite um nome para a nova pasta e pressione a tecla “Enter”.

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5.2 Renomear uma pasta

• Através do botão direito do mouse possível realizar diversas operações. Por exemplo,
renomear uma pasta.

• Para renomear uma pasta utilizando o Windows Explorer.

1. Abra o Windows Explorer.


2. Clique com o botão direito na pasta que
deseja renomear
3. No menu suspenso selecione “Renomear”.
4. Digite um novo nome para a pasta e pressione
a tecla Enter.

5.3 Copiar, recortar e colar arquivos

• Através do Windows Explorer é possível abrir uma pasta que contenha um arquivo que você
deseja copiar ou mover, recortar e colar em uma outra pasta. É possível também realizar as
mesmas operações com uma pasta inteira.

• Para copiar ou recortar um arquivo.


1. Abra o Windows Explorer.

2. Caminhe por entre os diretórios e


pastas, localize o arquivo/pasta
que deseja copiar ou recortar.

3. Clique com o botão direito do


mouse no arquivo/pasta e, na
caixa de diálogo, clique em
“Copiar”.

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4. Abra a pasta ou diretório que irá armazenar o arquivo.


5. Clique novamente com o botão direito do mouse e, na caixa de diálogo, clique em
“Colar”.

5.4 Excluindo arquivos ou pastas

• Para excluir um arquivo ou uma pasta inteira, clique com o botão direito do mouse sobre
o arquivo/pasta desejado e, na caixa de diálogo que se abrirá, clique em “Excluir”.

• O Windows irá lhe pedir uma confirmação de exclusão por meio de uma caixa de diálogo.
Para excluir o arquivo, basta clicar em “Sim”.

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5.5 Restaurando arquivos ou pastas da lixeira

• Eventualmente você pode acabar excluindo um arquivo ou uma pasta sem querer. É
possível recuperar este arquivo na maioria das vezes.
• Para isso, vá até a lixeira e lá estarão todos os arquivos e pastas excluídos.
• Para restaurar o arquivo/pasta, clique com o botão direito do mouse e, na caixa de
diálogo que se abrirá, clique em “Restaurar”.

• O arquivo/pasta voltará para o seu local de origem.

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Tópico 4 – Editor de Texto (BrOffice Writer)

™ Um editor de texto é um aplicativo específico para a digitação e formatação de arquivos


de texto. Vejamos uma pequena história, extraída do Wikipédia:

Antes de existirem os editores de texto, os textos de computador eram feitos em cartões


perfurados com máquinas de perfuração. O texto foi desenvolvido como uma caixa física destes
cartões de papelão fino e a leitura era realizada no leitor de cartão.
Os editores de texto de primeira linha foram orientados sobre os terminais estilo máquina
de escrever, e eles não forneciam uma janela ou tela de visualização orientada. Seus comandos
eram muito curtos (para minimizar a digitação. Entre eles havia um comando para imprimir
uma seção selecionada do arquivo na máquina de escrever (ou impressora) em caso de
necessidade. Um "cursor de edição" imaginária um ponto de inserção, poderia ser movido por
comandos especiais que operavam com os números de linha de seqüências de texto específicos
de cadeia de caracteres (contexto). Posteriormente, as seqüências de contexto foram
estendidas para expressões regulares. Para ver as alterações, era necessário ser impresso o
arquivo na impressora.
Quando os terminais de computador com telas de vídeo tornaram disponíveis, telas de
editores de texto base se tornaram comum. Um dos primeiros "full screen" editores foi O26 - o
que foi escrito para operar no console das máquinas CDC 6000 da série 1967. Outro editor de
tela cheia é o vi. Escrito na década de 1970, vi ainda é um editor padrão para o Unix e sistemas
operacionais Linux. A produtividade da edição completa usando editores de tela motivou muitas
das compras iniciais de terminais de vídeo.

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Iniciando o BrOffice Writer

Para carregar o pacote BrOffice:

• Ligue o computador.
• Clique no ícone do BrOffice na área
de trabalho do seu computador.
• Uma tela inicial se abrirá com todas
as opções do pacote. Clique na opção
“Texto”:

O aplicativo Writer abrirá sua tela inicial:

Barra de Barra de Título Réguas Barra de


Menus Rolagem

Barra de
Status
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Navegando em um documento

Use as seguintes teclas no teclado para navegar em um documento:

Para mover Pressione


Um caractere à direita Seta para direita
Um caractere à esquerda Seta para esquerda
Uma linha acima Seta para cima
Uma linha abaixo Seta para baixo
Palavra anterior Ctrl + seta esquerda
Próxima palavra Ctrl + seta direita
Início de uma linha Home
Fim de uma linha End
Fim do documento Ctrl + End

Modo de Seleção com o Mouse

Para selecionar uma linha:


Posicione a seta do mouse no início da linha que deseja selecionar até ela ficar neste

formato . Em seguida, dê um clique (observe então que toda a linha ficou


selecionada).

Para selecionar uma palavra ou apenas parte dela:

Posicione a seta do mouse no local desejado até ela ficar nesse formato e arraste-a
até selecionar o que desejar.

Para selecionar uma única palavra:


Basta dar um duplo clique sobre ela.

Para retirar a seleção:


Dê um clique com a seta do mouse em qualquer local do texto.

Tipos de Fonte

Na barra de menus é possível alterar o tipo de


fonte do texto:

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Alinhamento

Alinhar à Esquerda Centralizar Alinhar à Direita Alinhar Justificado.

Desfazendo/Refazendo uma operação

Desfazer: Caso você cometa algum erro, sem querer, ou deseje desfazer uma
ação para voltar ao que era antes, basta clicar no botão desfazer. Ele desfaz as
últimas ações que você fez.

Refazer: O botão refazer só é acionado se você utilizar o botão desfazer, que


refaz novamente a ação que você desfez através do botão desfazer, seja um
erro ou qualquer outra ação.

A régua

Parágrafo

Margem Esquerda Margem e Parágrafo Margem Direita

Parágrafo: Recuo da Primeira Linha;


Margem Esquerda: Recuo Deslocado;
Margem Esquerda E Parágrafo: Recuo à Esquerda;
Margem Direita: Recuo à Direita.

Recortar, Copiar e Colar

Recortar: você pode recortar qualquer coisa que estiver selecionada e depois
colá-la em outro lugar. (Quando você recorta algo, você retira de um local e
pode colocar em outro).

Copiar: o botão copiar serve para você copiar o que estiver selecionado e
depois colá-lo em outro lugar. (Quando você utiliza a opção copiar, você está
duplicando o que copiou).

Colar: o botão colar só pode ser utilizado se antes você escolher a opção
Recortar ou Copiar. (O item recortado ou copiado será colado onde o cursor
estiver posicionado).

Estas opções também estão disponíveis na opção “Editar”, na barra de menus.

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Revisão Ortográfica

Quando você desejar efetuar uma revisão ortográfica no texto digitado, basta clicar no botão
“Ortografia e Gramática” ( ). O aplicativo varrerá o texto buscando irregularidades.

Nessa área
ficam os erros

Nessa área
ficam as
sugestões de
correção

Obs.: Quando você digitar alguma palavra e ela ficar com um sublinhado vermelho, significa
que a palavra está errada ou a mesma não existe no dicionário do Writer.

Inserindo Figura no Documento

O BrOffice Writer permite a inserção de


figuras num documento de texto. Siga o
caminho indicado na figura ao lado, clicando
na opção “Inserir” na barra de menus e, em
seguida, clicando nas opções “Figura Æ De
um arquivo”:

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Em seguida, será necessário localizar o arquivo de imagem desejado. Ele pode estar
armazenado no computador ou em qualquer dispositivo secundário de armazenamento, como
um pendrive, por exemplo.

Locais de
armazenamento

Após localizar e selecionar o arquivo de imagem desejado confirme a inserção do mesmo


clicando em “Abrir”, ou aborte a operação clicando em “Cancelar”. A figura será inserida no
texto.

Criando Tabelas

Saber trabalhar com tabelas é imprescindível a qualquer profissional que desenvolva tarefas em
editores de texto. Essa habilidade permite ao texto maior organização e clareza na
apresentação de algumas informações, como dados estatísticos, quadros comparativos, etc.

Veja abaixo um exemplo de tabela:

Tabela 01: Cargos ocupados na creche observada.


Concurso Quantidade
Agente Auxiliar de Creche 3
Assistente de Apoio Social 4
Assistente de Atividades Educacionais 1
Auxiliar de Serviços Gerais 7
Professora 3
Total 18
Fonte: Direção do Ceinf Sonho de Criança.

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Para inserir uma tabela, siga o caminho indicado na figura abaixo:

Além desse caminho, também é possível inserir uma tabela clicando no botão

Seja qual for o caminho, o Writer abrirá a seguinte caixa de diálogo, solicitando algumas
propriedades para a tabela que será gerada:

Número de Colunas

Número de Linhas

Após a confirmação, a tabela será inserida com a quantidade de linhas de colunas informada
pelo usuário.

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Para manipularmos uma tabela após a sua inserção, temos a seguinte barra de ferramentas:
Cor da linha Cor de plano de
Bordas
Estilo de linha fundo

Propriedades da
tabela

Alinhamento do Inserir linha


conteúdo Excluir linha Excluir coluna

Inserir coluna

Por meio do botão “Propriedades da tabela” também é possível manipular mais detalhes da
tabela, como bordas, por exemplo:

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Formatando a página

Com o BrOffice Writer também é possível configurar as páginas do seu documento. Para tanto,
basta seguir o caminho indicado na figura abaixo:

Geralmente o que mais fazemos é indicar propriedades apresentadas na caixa de diálogo


abaixo:

Permite o ajuste da
altura e da largura
da página e o
formato do papel

Orientação da folha
(“deitada” ou “em pé”)

Configuração das
medidas das margens

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Formatando parágrafo

Uma funcionalidade muito importante do Writer é a formatação de um parágrafo. Para isso, o


usuário deverá selecionar com o mouse o parágrafo desejado e seguir o caminho indicado na
figura abaixo:

O programa abrirá a caixa de diálogo abaixo, permitindo a manipulação de diversas


propriedades, sendo as principais:

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Marcadores e Numeração

O uso de marcadores e numeração é importante quando se cria listas. Para ativar tal recurso,
basta clicar em um dos botões abaixo:

Alguns exemplos de listas:

1. Azul
2. Amarelo
3. Vermelho
4. Verde

• Azul
• Amarelo
• Vermelho
• Verde

I. Azul
II. Amarelo
III. Vermelho
IV. Verde

™ Azul
™ Amarelo
™ Vermelho
™ Verde

Para alterar os marcadores, clique com o botão direito sobre a sua lista e vá em
“Numeração/Marcadores”. Será aberta a caixa de diálogo mostrada na figura abaixo, permitindo
a configuração dos seus numeradores/marcadores:

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Cabeçalho e Rodapé

Se você prestar atenção, perceberá que todas as páginas destas notas de aula possuem um
cabeçalho com o nome da disciplina e do professor, assim como um rodapé com os dados da
nossa instituição e do nosso curso. Isso é possível graças à configuração de cabeçalho e rodapé
do Writer.

Com esse recurso, é possível deixar pré-definidas as informações desejadas tanto para o início
quanto para o fim de cada página, criando um padrão. Para tanto, clique na opção “Inserir” da
barra de menus, como demonstrado na figura abaixo:

Em seguida, basta digitar e formatar as informações desejadas. Elas se repetirão a cada nova
página que surgir no seu documento.

Localizar e Substituir

Você pode usar o recurso “Localizar” do Writer para encontrar um texto, caracteres, formatação
de parágrafos ou até mesmo caracteres especiais.

Para isso, vá até a opção “Editar” na barra de menus e clique em “Localizar/Substituir”.

Será aberta a caixa de diálogo ilustrada na figura a seguir:

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Aqui você digita a Aqui você digita a


palavra que estiver nova palavra
procurando e que irá
substituir

Esse recurso é interessante porque permite a rápida localização de palavras, assim como sua
substituição. Por exemplo, você pode ter errado o nome de um lugar ou pessoa e tê-lo digitado
inúmeras vezes no seu texto. Assim, basta usar este recurso para corrigir o seu erro.

Impressão

Para imprimir um documento, basta clicar na opção “Arquivo” na barra de menus e, em


seguida, na opção “Imprimir”, abrindo a caixa de diálogo da tarefa, como demonstrado abaixo:
Defina a quantidade
Escolha a impressora
de cópias

Informe se todo o documento será impresso ou


apenas algumas páginas
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Salvando um documento

Para salvar um documento, vá até a opção “Arquivo” na barra de menus e clique em “Salvar”,
como demonstrado na figura abaixo:

Em seguida, defina o local onde o seu documento será salvo. Preste muita atenção para não
perder seu arquivo ou sobrescrever um arquivo que já possua o mesmo nome:

Defina o local onde o


arquivo será
armazenado

Informe o nome do
arquivo a ser salvo

Defina o tipo de
arquivo

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O formato padrão de um arquivo do BrOffice Writer é “.odt”. Entretanto, o Writer permite ao


usuário salvar seus arquivos em formatos que podem ser abertos em outros aplicativos, como o
Microsoft Word, por exemplo. Veja os tipos:

Formato mais
indicado

Criando um arquivo .pdf

Além de salvar o seu documento de texto, também é possível gerar um arquivo .pdf com o
Writer. Esse formato de arquivo é interessante, pois, além de ser mais leve (pois compacta
imagens e outros objetos), também deixa o documento mais seguro, pois não permite a edição
do seu conteúdo.

Por exemplo, o formato do arquivo destas notas de aula é .pdf. Você não consegue editá-lo.

Para exportar um arquivo (já salvo) para o formato .pdf siga o caminho indicado na figura
abaixo e, na caixa de diálogo que se abrirá, apenas confirme a operação:

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Abrindo um documento

Para abrir documentos de texto já salvos, basta clicar na opção “Arquivo” na barra de menus e
em “Abrir”. Uma caixa de diálogo solicitará o local e o nome do arquivo desejado, como
demonstrado nas figuras abaixo:

Criando um sumário

Muitas vezes um documento está dividido em seções ou capítulos e necessita de um sumário


para que as informações sejam melhor localizadas pelo leitor.

Assim, é importante que você saiba como criar tal estrutura de maneira dinâmica, pois, caso
sejam feitas modificações no documento, a atualização das páginas será automática.

Para criar um sumário, primeiramente é necessário que você defina todas as informações que
deverão constar no mesmo, ou seja, quais são os títulos e subtítulos.

Desse modo, para cada título, é necessário selecioná-lo com o mouse e, sem seguida, clicar na
guia “Aplicar estilo” que se encontra geralmente ao lado na guia de tipos de fonte. Nela, você
definirá qual o tipo de título:

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O “Título 1” é usado para títulos principais. “Título 2” e “Título 3” são usados para sub-tópicos
do texto. Um exemplo:

1. Mato Grosso do Sul

1.1 Nova Andradina

1.1.1 Bairro Centro Educacional

Quando você define um tipo de título, o Writer aplicará uma formatação padrão ao mesmo. Mas
isso poderá ser alterado de acordo com as necessidades do usuário.

Após definir todos os seus títulos e subtítulos, clique em “Inserir” na barra de menus e, em
seguida, na opção “índices”, como demonstrado na figura abaixo:

Uma caixa de diálogo se abrirá, solicitando informações acerca do sumário a ser criado. Após a
confirmação, todas as informações marcadas anteriormente serão agrupadas no sumário
desejado:

1. Mato Grosso do Sul ................................................................................................................................................ 46


1.1 Nova Andradina .................................................................................................................................................... 46
1.1.1 Bairro Centro Educacional............................................................................................................................. 46

Para atualizar um sumário, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o mesmo e
selecionar a opção “atualizar”.

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Tópico 5 – Planilhas Eletrônicas (BrOffice Calc)

™ Uma planilha eletrônica consiste numa folha de cálculo organizada como uma tabela, na
qual podem ser efetuados vários tipos de cálculos matemáticos. Seguindo uma filosofia
matricial (linhas e colunas), pode ser utilizada em qualquer atividade que tenha a necessidade
de efetuar cálculos financeiros, estatísticos ou até mesmo científicos.

Em 1978, um aluno da escola de administração da Universidade de Harvard (EUA),


chamado Daniel Bricklin, percebeu em uma aula de controladoria que o professor gastava muito
tempo fazendo cálculos em uma planilha de controle (na lousa). Daí surgiu a idéia de
automatizar o processo.
Juntamente com seu colega e programador Robert Frankston, elaborou um programa
(aplicativo) que simulava o quadro negro do professor. Tratava-se da primeira planilha
eletrônica. Posteriormente fundaram a empresa VISICORP, e lançaram a planilha, que
batizaram de VISICALC.
Naquela época (1980), os microcomputadores eram caríssimos, e tinham poucas
funcionalidades, e com A Visicalc, percebeu-se que os micros poderiam ser utilizados para
assuntos práticos do cotidiano, o que acabou impulsionando a venda de micros.
Em 1983, a Lotus Corporation lançou um programa integrado, chamado LOTUS 1 2 3, que
continha a planilha Lotus, que além de gerar gráficos, tratava os dados como uma ferramenta
de base de dados. Com isto desbancou a Visicalc. Por mais de uma década, a Lotus dominou o
mercado de planilhas (e pacotes integrados).
Nos anos 1980, existiam ainda no mercado, além da Lotus e Visicalc, mais 3 planilhas:
Supercalc, (Multiplan e Quattro Pro).
Em 1990 a Microsoft lançou a sua planilha, o EXCEL, que viria a ser líder de mercado nos
anos 90, desbancando as demais com o monopólio da Microsoft.
www.capitao.pro.br/apostilas/informatica/historia_planilhas.doc

Visicalc

1º Excel
(1987)

Lotus 1 2 3
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Iniciando o BrOffice Calc

Para carregar o pacote BrOffice Calc:

• Ligue o computador.
• Clique no ícone do BrOffice na área de trabalho
do seu computador.
• Uma tela inicial se abrirá com todas as opções
do pacote. Clique na opção “Planilha”:

O aplicativo Calc abrirá sua tela inicial:

Barra de Assistente de Barra de Título Linha de entrada Identificadores de


Menus Funções Colunas

Identificadores
Linhas Barras de
Rolagem

Planilhas Células Barra de


Status Zoom
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Abrindo um documento já existente

Para abrir um documento já existente no seu computador ou em qualquer dispositivo de


armazenamento, vá até a opção “Arquivo” na barra de menus e clique em “Abrir”, ou clique no
ícone “Abrir”, como demonstrado nas figuras abaixo:

Em seguida, escolha o local onde o arquivo está


armazenado e selecione-o, como indicado na figura
abaixo:

Dispositivos de
armazenamento

Nome do arquivo

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Salvando uma planilha

Para salvar um arquivo do BrOffice Calc, vá até a opção “Arquivo” na barra de menus e clique
em “Salvar”, ou clique no ícone “Salvar” como demonstrado nas figuras abaixo:

Em seguida, defina o local onde o seu


documento será salvo. Preste muita atenção
para não perder seu arquivo ou sobrescrever
um arquivo que já possua o mesmo nome:

Defina o local onde o


arquivo será
armazenado

Informe o nome do
arquivo a ser salvo

Defina o tipo de
arquivo

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O formato padrão de um arquivo do BrOffice Calc é “.ods”. Entretanto, o Calc permite ao


usuário salvar seus arquivos em formatos que podem ser abertos em outros aplicativos, como o
Microsoft Excel, por exemplo. Veja os tipos:

Formato mais
indicado

Criando um novo arquivo

Para criar um novo arquivo de planilhas, vá até o menu “Arquivo” e clique em “NovoÆPlanilha”
na barra de menus.

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Por padrão, um novo documento sempre é aberto com três planilhas, identificadas pelos nomes
“Planilha1”, “Planilha2” e “Planilha3”. Todas as planilhas existentes em um documento do Calc
podem ser identificadas no canto inferior esquerdo do aplicativo:

Novas planilhas podem ser inseridas em um documento. Também é possível renomear planilhas
já existentes assim como excluí-las. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse na
área demonstrada na figura acima e um menu de opções permitirá o conjunto de operações
possíveis de se realizar com planilhas:

Células, linhas e colunas

Uma célula é identificada por uma referência que consiste na letra da coluna da célula seguida
do número da linha da célula. Por exemplo, a referência de uma célula na interseção da coluna
D e da linha 3 é D3.

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Cada coluna é identificada por uma letra ou combinação de letras. Cada linha é identificada por
um número.

Modo de Seleção com o Mouse

Para selecionar uma célula:


Posicione a seta do mouse sobre a célula que deseja selecionar. Em seguida, dê um
clique (observe que a célula selecionada será indicada na caixa de nome no canto
superior esquerdo). Por exemplo:

Para selecionar uma palavra dentro de uma célula:


Posicione a seta do mouse sobre a célula que deseja selecionar. Em seguida, dê um
duplo clique sobre a célula e você “entrará” na mesma. Por exemplo:

É possível também selecionar um ou mais dados de uma célula por meio da Linha de
Entrada. Veja:

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Para selecionar várias células em uma única linha:


Basta dar um clique sobre a célula desejada e arrastar o mouse até a última célula a ser
selecionada na linha. No exemplo ilustrado na figura abaixo, são selecionadas as células
B5, C5, D5 e E5:

Da mesma maneira, é possível selecionar várias células em uma única coluna:

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Você também pode selecionar células de várias linhas e colunas ao mesmo tempo,
clicando de arrastando o mouse. No exemplo ilustrado na figura abaixo é possível ver
essa funcionalidade:

Para selecionar células que não estão próximas umas das outras, você deverá pressionar
a tecla Ctrl e, com essa tecla pressionada, ir clicando com o mouse nas células
desejadas. Assim é possível selecionar quantas células forem necessárias, como
exemplificado na figura abaixo:

Para retirar a seleção:


Dê um clique com a seta do mouse em qualquer local na área de células.

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Desfazendo/Refazendo uma operação no Calc

Desfazer: Caso você cometa algum erro, sem querer, ou deseje desfazer uma
ação para voltar ao que era antes, basta clicar no botão desfazer. Ele desfaz as
últimas ações que você fez.

Refazer: O botão refazer só é acionado se você utilizar o botão desfazer, que


refaz novamente a ação que você desfez através do botão desfazer, seja um
erro ou qualquer outra ação.

Recortar, Copiar e Colar

Recortar: você pode recortar qualquer célula que estiver selecionada e depois
colá-la em outro lugar. (Quando você recorta algo, você retira de um local e
pode colocar em outro).

Copiar: o botão copiar serve para você copiar o conteúdo da célula


selecionada e depois colá-lo em outro lugar. (Quando você utiliza a opção
copiar, você está duplicando o que copiou).

Colar: o botão colar só pode ser utilizado se antes você escolher a opção
Recortar ou Copiar. (O item recortado ou copiado será colado onde o cursor
estiver posicionado).

Estas opções também estão disponíveis na opção “Editar”, na barra de menus.

Revisão Ortográfica

Quando você desejar efetuar uma revisão ortográfica no texto digitado, basta clicar no botão
“Ortografia e Gramática” ( ). O aplicativo varrerá o texto buscando irregularidades.

Nessa área
ficam os erros

Nessa área
ficam as
sugestões de
correção

Obs.: Quando você digitar alguma palavra e ela ficar com um sublinhado vermelho, significa
que a palavra está errada ou a mesma não existe no dicionário do Calc.

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Impressão de um documento

Para imprimir um documento do Calc, basta clicar na opção “Arquivo” na barra de menus e, em
seguida, na opção “Imprimir”, abrindo a caixa de diálogo da tarefa, como demonstrado abaixo:
Defina a quantidade
Escolha a impressora
de cópias

Informe se todo o documento será impresso


ou apenas algumas páginas
Informe se todas as planilhas do documento
serão impressas ou apenas algumas.

Criando um arquivo .pdf

Assim como no BrOffice Writer, para exportar um arquivo (já salvo) para o formato .pdf siga o
caminho indicado na figura abaixo e, na caixa de diálogo que se abrirá, apenas confirme a
operação:

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Formatação de Células no Calc

A partir de agora, vamos conhecer alguns comandos que permitem a formatação de conteúdo
das células.

a) Categorias de células

O conteúdo de uma célula pertence a uma categoria. Para configurá-la, basta selecionar a(s)
célula(s) desejada(s) e clicar com o botão direito do mouse, indo para a opção “Formatar
Células”, como demonstrado na figura abaixo:

A caixa de diálogo para formatação de células oferece várias opções. Na guia “Números” é
possível definir o tipo de conteúdo que a célula armazenará:

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Esse tipo de recurso facilita o trabalho de digitação do conteúdo e da organização dos dados.
Por exemplo, se a célula for do tipo “Moeda”, o Calc automaticamente irá inserir “R$” no
conteúdo, bastando ao usuário informar os valores.

Alguns formatos são mais usados e existem ícones de atalho na barra de menus:

Moeda Excluir casa


decimal

Porcentagem
Formato Adicionar casa
numérico padrão decimal

b) Formatando a Fonte

Na mesma caixa de diálogo, nas guias “Fonte” e “Efeitos de fonte”, é possível aplicar todas as
formatações referentes à fonte:

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Na barra de menus também é possível formatar a fonte:

Alinhamento horizontal do
Tipo de Tamanho da Negrito Itálico Sublinhado
conteúdo na(s) célula(s)
fonte fonte

c) Alinhamento

Ainda na caixa de diálogo “Formatar Células”, é possível definir o posicionamento do conteúdo


da célula por meio da guia “Alinhamento”:

As opções do alinhamento horizontal têm o mesmo efeito dos botões ilustrados na seção
anterior:

Já o alinhamento vertical permite as seguintes opções:

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O item “Orientação do texto” permite, por exemplo, que o texto fique totalmente na posição
vertical. Veja:

Os graus fornecidos determinam o


posicionamento do conteúdo.

d) Quebra automática de texto

Durante a digitação do conteúdo de uma célula, muitas vezes o seu conteúdo ultrapassa os
limites da coluna, como ilustrado no exemplo da figura abaixo:

A primeira possibilidade você ajustar a coluna manualmente. Neste exemplo, basta posicionar o
mouse entre as colunas B e C, clicar e arrastar o mouse até que a coluna atinja o tamanho
desejado:

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Outra opção é configurar a célula para que o conteúdo não ultrapasse os limites de sua coluna.
Para isso, clique na(s) célula(s) desejada(s) e com o botão direito do mouse, clique na opção
“formatar células”. Na caixa de diálogo, vá até a guia “Alinhamento” e selecione “Quebra
automática de texto”.

O texto automaticamente será ajustado, como mostra a figura abaixo:

Na mesma guia a opção “Reduzir para caber no tamanho da célula” diminui o tamanho da fonte
até que o texto caiba nos limites da célula:

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e) Bordas e sombreamento da planilha

Ao criar uma tabela, é necessário que você especifique as propriedades das bordas e do
sombreamento da mesma. Para isso, selecione a área da planilha e clique no ícone “Bordas” na
barra de menus. Com ele é possível definir como serão contornados os dados:

Esta opção preenche todas as bordas


da tabela

As bordas também podem ser configuradas pelo menu “FormatarÆCélulas”. Na caixa de diálogo
de formatação, clique na guia “Bordas”:

Define o estilo e
Mesma função a espessura das
do botão bordas
“bordas” já
apresentado

Define a cor das


bordas

Permite criar
sombreamento na
tabela

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f) Cor do plano de fundo

O plano de fundo corresponde ao “preenchimento” da célula, ou seja, qual a cor que a célula
terá. É importante lembra que cor de plano de fundo e cor de fonte são propriedades diferentes
de uma célula. Para alterar a cor de plano de fundo, basta selecionar a(s) célula(s) desejada(s)
e clicar no ícone da barra de menus.

Um exemplo:

Pelo menu “FormatarÆCélulas” também é possível alterar a cor do plano de fundo de uma
planilha, por meio da guia “Plano de Fundo”:

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g) Inserindo/removendo linhas e/ou colunas

Para inserir uma nova linha numa tabela já existente, basta clicar no número da linha que
deverá ficar abaixo da linha a ser inserida com o botão direito do mouse. Em seguida, clique em

De maneira análoga é possível excluir linhas de uma tabela. Basta clicar em “Excluir Linhas”.

Para inserir uma coluna, clique com o botão direito do mouse na coluna a ser inserida e, com o
botão direito do mouse, clique em “Inserir Colunas”.

Para excluir a coluna, siga o mesmo processo e clique em “Excluir Colunas”.

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h) Mesclagem de células

Durante a construção de uma planilha, às vezes é necessário mesclar células de uma linha ou
de uma coluna, ou de ambos. Esse processo consiste em unir células, transformando-as e uma
única célula.

Para mesclar células, selecione as células desejadas e, na barra de menus, vá em


“FormatarÆMesclar Células”.

Exemplo:

Para desfazer uma operação de mesclagem, você precisa selecionar a área desejada e seguir o
mesmo caminho “FormatarÆMesclar Células”.

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i) Classificando em ordem crescente/decrescente

Quando você insere dados numa planilha eletrônica, em várias situações é necessária uma
ordenação por algum dos campos (por um código, pelo nome, por valores, etc). Neste caso, não
é necessário se preocupar em informar os dados já na ordem desejada. Basta usar o recurso
existente no Calc.

Para ordenar uma tabela, selecione a área a ser ordenada e clique numa das duas opções
abaixo, na barra de menus:

Classificar em ordem crescente Classificar em ordem crescente


Exemplo:

j) Formatação Condicional

O Calc permite a você estipular formatações mediante condições previamente estabelecidas


para o conteúdo das células. Por exemplo, você poderia determinar que o nome de um
determinado curso sempre ficasse na cor verde e em negrito, dentro de uma tabela de alunos.

Para estabelecer uma formatação condicional no Calc, primeiramente é necessário criar estilos.
Para isso, vá em “Formatar” na barra de menus e clique em “Estilos de Formatação”, como
indicado na figura abaixo:

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A caixa de diálogo que se abrirá lista todos os estilos existentes. Para criar um novo estilo,
clique em “Novo estilo a partir da seleção”, como indicado abaixo, informando o nome do estilo
que você está criando:

Informe o nome do novo estilo aqui

Vamos criar, como exemplo, um estilo chamado “vermelho”. Nesse caso informaremos, no
campo adequado, o nome do novo estilo. A caixa de diálogo “Estilos de Formatação” passará a
listar o estilo criado. Clique com o botão direito do mouse sobre o nome do estilo e vá em
“modificar”:

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Na caixa de diálogo “Estilo de célula” que se abrirá, você definirá a formatação referente ao
estilo criado. No caso do nosso exemplo, vamos defini-lo como fonte Arial, tamanho 10, cor
vermelha e negrito. Para isso, é necessário alterar as propriedades nas guias “Fonte” e “Efeitos
de fonte”, como indicado nas figuras abaixo.

Antes de partirmos para a formatação condicional, criaremos mais um estilo, chamado “azul”,
com as seguintes propriedades: fonte Arial, tamanho 10, cor azul e negrito. Seguindo os
mesmos passos já ensinados, teremos agora a seguinte lista de estilos:

Para inserir uma formatação condicional após terem sidos criados seus estilos de formatação,
selecione a área de dados a ser formatada e clique em “Formatar” na barra de menus, clicando
em seguida na opção “Formatação Condicional”, como indicado na figura a seguir:

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A caixa de diálogo “Formatação Condicional” permite a você inserir até três condições de
formatação, como indicado na figura abaixo.

Cada condição permite a escolha entre “valor da célula” e “valor da fórmula”. Vamos usar mais
o “valor da célula”, cujas opções são as seguintes:

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No campo “Estilo da célula” estarão todos os estilo pré-definidos pelo aplicativo, assim como os
estilos que você criou antes desta etapa. No caso do nosso exemplo aparecerão os estilos “azul”
e “vermelho”, além dos estilos já existentes:

Como exemplo, faremos a seguinte formatação condicional na planilha abaixo: os salários


menores ou iguais a R$ 2.000,00 deverão aparecer no estilo “vermelho” e os demais na cor
“azul”. Para isso, a coluna “Salário” deverá ser selecionada antes de abrirmos a opção de
formatação condicional. Na caixa de diálogo, marcamos o valor da célula como menor ou igual a
2000 e selecionamos o estilo “vermelho”, como demonstrado abaixo:

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Antes de confirmarmos, vamos criar mais uma condição. Para isso, clicamos no item “2ª
condição” e definimos todos os salários acima de R$ 2.000,00 com o estilo “azul”, como
demonstrado abaixo:

Ao confirmar, todas as células que atenderem às condições especificadas passarão a ter o estilo
“azul” ou “vermelho” no seu conteúdo:

Formatações condicionais podem ser aplicadas também em textos. No nosso exemplo,


poderíamos ter definidos formatações específicas para as palavras “Masculino” e “Feminino”,
dentre outras opções.

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k) Pincel de Estilo

O pincel de estilo é um recurso que permite ao usuário colar a formatação de uma célula em
outra. Para isso, basta clicar sobre a célula a ter seu estilo copiado e, sem seguida, clicar no
ícone “Pincel de Estilo” na barra de menus. Após esse passo, é só clicar sobre a célula a receber
o estilo e ela passará a ficar igual a célula copiada.

Perceba que copiar um estilo é diferente de copiar um conteúdo.

Veja um exemplo:

Célula a ter o estilo copiado Clique em “Pincel de Estilo”

Ao clicar na célula desejada,


esta passará a ter a
formatação da célula a ter seu
estilo copiado

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Fórmulas

Uma das grandes vantagens em se utilizar planilhas eletrônicas consiste na possibilidade de


inserção de fórmulas que automatizem os cálculos e facilitem o trabalho do usuário.

Vejamos um exemplo:
Considere a planilha de controle de vendas abaixo:

Note que existem informações que são informadas pelo usuário (código, descrição e preço
unitário) e outras que devem ser calculadas automaticamente pela planilha, para que assim os
dados sejam mais confiáveis.

Dados informados pelo Dados que devem ser


usuário calculados

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Para calcular o valor total de cada produto vendido, basta multiplicarmos o preço unitário pela
quantidade.

Assim:

Valor Total = Preço Unitário X Quantidade

Se você reescrever a fórmula acima substituindo os rótulos da planilha por suas respectivas
células na primeira linha de dados, a fórmula passará a ser:

F7 = D7 * E7

Para digitar uma fórmula no BrOffice Calc, dê um clique na célula onde você quer que o
resultado apareça. Em seguida, digite um sinal de igualdade (=). Este sinal faz com que o
programa entenda que você escreverá uma fórmula. Assim, digite a equação desejada e tecle
“enter”.

No caso do nosso exemplo, você deverá clicar na célula F7 e digitar:

= (D7*E7)

Quando você teclar “enter”, a fórmula será substituída pelo resultado do seu cálculo:

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Para você inserir as fórmulas nas demais células existem duas possibilidades:
1) Digitar manualmente a fórmula em cada célula;
2) Importar a fórmula automaticamente da primeira célula.

Na primeira opção, basta ir digitando a fórmula, tomando o cuidado para fazer referência às
células correspondentes a cada linha. No caso do exemplo, as demais fórmulas seriam:

= (D8*E8)
= (D9*E9)
= (D10*E10)
= (D11*E11)

Após estes passos a planilha passaria a ficar assim:

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Para replicar a fórmula automaticamente nas demais células, você precisa criá-la apenas na
primeira célula e, com o mouse, clicar no canto inferior direito da mesma, arrastando o mouse
até a última célula desejada, como demonstrado abaixo:

Clique aqui

Arraste até a
última célula
desejada e
solte o mouse

A fórmula será
replicada em
todas as células,
considerando a
referência de cada
uma

Esse processo é o mais utilizado, pois implica em menos tempo para sua execução e garante a
integridade da fórmula em todas as células replicadas.

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Continuando o nosso exemplo, para obtermos o total de vendas, precisamos somar todos os
valores de cada produto.

Total de Vendas = ∑ Valor Total

A idéia mais comum é inserir uma fórmula indicando cada uma das células a serem somadas,
ou seja:

= (F7+F8+F9+F10+F11)

Ao teclar “enter”, a fórmula passará a apresentar o resultado da soma de todas as células


informadas.

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Mais adiante, veremos que existe uma fórmula pronta para somas. Por enquanto, é necessário
que você compreenda como se constroem as fórmulas manualmente.

Um detalhe: você percebeu que, sempre que você começa a digitar uma fórmula em uma
célula, o que está sendo digitado aparece no campo “linha de entrada”?

Isso quer dizer que uma fórmula também pode ser digitada por este campo. Para isso, você
primeiramente clica sobre a célula desejada e, em seguida, passa a digitar sua fórmula no
campo “linha de entrada”.

Quando você usa a linha de entrada para inserir uma fórmula, é possível perceber que ocorrem
algumas mudanças nos ícones que se encontram logo à sua esquerda:

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Antes de começar a
digitar a fórmula

Durante a digitação da
fórmula

Quando você for usar a linha de entrada para informar uma fórmula, basta clicar no ícone
e o sinal de igualdade será inserido automaticamente. Quando você termina de digitar uma

fórmula, poderá teclar “enter” ou clicar no ícone . Se não quiser confirmar a fórmula, clique

em e ela será cancelada.

Os botões e serão estudados mais adiante.

DICA: Sempre que for inserir uma fórmula, procure sempre rascunhá-la antes, ou seja, pense
bem na estrutura, nas operações necessárias, nas células envolvidas. Não adianta começar a
digitar uma fórmula sem ter bem claros quais serão os comandos necessários.

Corrigindo erros nas fórmulas

Corrigindo enquanto trabalha

Quando você estiver criando uma fórmula, se você percebeu um erro de digitação e ainda não
pressionou a tecla “Enter”, basta pressionar a tecla “Backspace” para apagar até o ponto onde
você quer fazer a alteração e digitar o que achar necessário.

Corrigindo uma fórmula já criada

Se você quer substituir tudo que está na célula, torne esta célula ativa (dar um clique com o
mouse ou ir até ela com as setas do teclado), pressione a tecla Delete (Del) e digite a nova
informação.

Se você quer mudar “apenas um detalhe” do que já digitou, dê um duplo clique na célula que
deseja alterar que o cursor aparecerá, ou dê um clique e altere através da Barra de Fórmulas.

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Usando o Assistente de Funções

O BrOffice Calc possui um conjunto de funções pré-definidas. Dependendo da situação, você


poderá usar esses recursos, poupando tempo no desenvolvimento de suas planilhas. Para
inserir uma função, siga o caminho ilustrado na figura abaixo:

Quando for inserir uma função pronta, após clicar na célula desejada, você também pode clicar

diretamente no ícone na barra de ferramentas. A caixa de diálogo do assistente de


funções será aberta, como ilustrado na figura abaixo:

Permite escolher a
categoria de
funções. Facilita a
busca de uma
função pois “filtra”
por categoria.

Lista as funções de
uma categoria
escolhida.

Exibe explicações Área para edição da função,


sobre uma função permitindo as alterações
selecionada. necessárias.
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O quadro a seguir descreve as categorias de funções disponíveis no BrOffice Calc:

Categoria Descrição
Banco de Dados Cria funções vinculadas ao banco de dados.
Cria funções específicas para gerenciamento e
Data e hora
datas e horas.
Financeiras Cria funções para cálculos financeiros.
Faz a verificação de informações constantes em
Informações
uma célula.
Verifica se os valores de uma célula são
Lógicas verdadeiros ou falsos quando comparados a outros
valores de outras células.
Cria operações matemáticas e cálculos
Matemáticas
geométricos.
Funções que somam e multiplicam matrizes, bem
Matriciais como pontos de tendência, freqüência e
crescimento.
Funções que calculam os dados estatísticos dos
Estatísticas
valores utilizados na planilha.
Planilha Pesquisa valores e referências em uma planilha
Funções que fazem configuração de texto na
Texto planilha, tanto na formatação quanto nos ajustes
dos números.
Cria funções suplementares: código binário, valor
Suplemento
delta, raiz quadrada de números complexos, etc.

Inserindo uma função

Retornando ao nosso exemplo da planilha de vendas, vamos lembrar que no campo “Total de
vendas” nós inserimos uma fórmula somando todas as células de valores.

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Vamos substituir a fórmula pela função SOMA(). Existem duas formas de se inserir uma função:
informando os dados na caixa de diálogo do Assistente de Função ou digitando a função
diretamente na célula desejada. Para fins de aprendizado, vamos acompanhar as duas maneiras
de se inserir a função.

Digitando a função

A função soma precisa receber como parâmetros apenas a primeira e a última célula do
intervalo a ser somado, separadas por dois pontos. No caso do nosso exemplo, as células F7 e
F11. Assim, a fórmula da função ficará:

É importante que fique clara a diferença entre os dois pontos (:) e o ponto-e-vírgula (;) na
criação desta função. No primeiro caso, todas as células do intervalo compreendido entre as
células informadas será somado. Na segunda situação, apenas o conteúdo das duas células será
computado no cálculo.

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Assim:

=SOMA(F7:F11) ≠ =SOMA(F7;F11)

Soma todo o Soma apenas as


intervalo duas células

Inserindo a função SOMA() com a caixa de diálogo

Clique sobre a célula desejada. No caso do exemplo, essa célula será a F12. Em seguida, clique
no ícone do Assistente de Funções e na caixa de diálogo, selecione a categoria Matemáticas,
como ilustrado na figura abaixo. Em seguida, clique na função SOMA e vá em “Próximo>>”:

Na próxima caixa de diálogo, o Assistente de Funções solicitará as células a serem envolvidas


no cálculo como demonstrado na figura a seguir:

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Antes de confirmar, perceba que a fórmula vai surgindo na medida em que os parâmetros são
fornecidos. Entretanto, o sinal que é automaticamente colocado é o ponto-e-vírgula (;) e nós
precisamos somar todo o intervalo de valores. Assim, na área de edição, basta trocar os sinais e
clicar em “OK”.

Além das duas formas de se inserir a função SOMA demonstradas aqui, também existe o ícone
que facilita o processo. Esse ícone existe pois a SOMA costuma ser a operação mais efetuada
em planilhas eletrônicas. Mas esse recurso só funcional quando se deseja somar células de uma
mesma coluna.

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Funções mais utilizadas no desenvolvimento de planilhas

A partir de agora, vamos estudar as principais funções disponibilizadas no Assistente de


Funções do Calc. É importante saber que não há como lembrar sempre de todas as funções.
Além disso, você pode se deparar com situações nas quais não há uma função pronta para
atender suas necessidades. Neste caso, você deverá criar suas fórmulas, como já vimos no
início deste tópico.

a) Funções Matemáticas

O quadro abaixo apresenta as principais funções matemáticas disponibilizadas.


Função Descrição
SOMA() Efetua a soma de duas ou mais células.

SOMASE() Efetua a soma de valores de um intervalo mediante uma condição


definida.
MULT() Multiplica os argumentos.
CONTSE() Conta os argumentos que obedecem a uma condição definida.
CONTAR.VAZIO() Conta as células em branco em um intervalo especificado.
MMC() Calcula o mínino múltiplo comum de um intervalo especificado.
MDC() Calcula o máximo divisor comum de um intervalo especificado.
RAIZ() Calcula a raiz quadrada de um número.
POTENCIA() Calcula um número elevado à potência de outro.
QUOCIENTE() Retorna a parte inteira de uma divisão.
MOD() Calcula o resto de uma divisão.

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b) Funções Estatísticas

O quadro abaixo apresenta as principais funções estatísticas disponibilizadas.


Função Descrição
CONT.NUM() Conta quantos números estão na lista de argumentos.
CONT.VALORES() Conta quantos valores estão na lista de argumentos.
MAXIMO() Retorna o valor máximo em um intervalo especificado.

MAXIMOA() Retorna o valor máximo em um intervalo especificado. O texto é avaliado


como zero.
MINIMO() Retorna o valor mínimo em um intervalo especificado.

MINIMOA() Retorna o valor mínimo em um intervalo especificado. O texto é avaliado


como zero.
MEDIA() Retorna a média de um conjunto de valores.

MEDIAA() Retorna a média de um conjunto de valores. O texto é avaliado como


zero.

c) Funções de Data e Hora

O quadro abaixo apresenta as principais funções de data e hora disponibilizadas.


Função Descrição
AGORA() Determina a hora atual do computador.
ANO() Retorna o ano de uma data como um número inteiro.
ANOS() Calcula o número de anos em um período específico.

DIA() Retorna a data seqüencial do dia como um número inteiro (1-31) em


relação ao valor da data.
DIAS() Calcula o número de dias entre duas datas.
MÊS() Determina um número seqüencial do mês (1-12) em um ano.
MESES() Calcula o número de meses em um período específico.

TEMPO() Determina um valor de tempo a partir dos detalhes de hora, minuto e


segundo.

d) Funções Lógicas

O quadro abaixo apresenta as principais funções lógicas disponibilizadas.


Função Descrição
SE() Especifica um teste lógico a executar.
OU() Retorna VERDADEIRO um argumento for verdadeiro.
E() Retorna VERDADEIRO se todos os argumentos forem verdadeiros.
NÃO() Inverte o valor do argumento.

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Trabalhando com a função SE()

A função lógica SE() é um importante instrumento para análise de dados em uma planilha. Por
essa razão, veremos um exemplo de sua aplicação.

Considerando a nossa planilha de vendas, já utilizada em exemplos anteriores deste tópico,


vamos acrescentar uma coluna chamada “Análise”, como ilustrado na figura abaixo.

Essa coluna servirá para dizer, para cada produto da planilha, se as metas de vendas foram ou
não alcançadas. Vamos considerar que o gerente da loja estipulou como meta a venda superior
a 8 unidades, por produto. Assim, precisaremos utilizar a função SE() para inserirmos,
automaticamente as palavras SIM (usada quando a meta for atingida) e NÃO (para o caso no
não alcance da meta estipulada).

No caso do exemplo, clicando primeiramente na célula G7, vamos clicar no ícone do Assistente
de Funções e, na sua caixa de diálogo, selecionar, dentro da categoria “Lógicas”, a função SE(),
como ilustrado a seguir.

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Na próxima caixa de diálogo, teremos que fornecer três informações: o teste lógico, o que a
planilha deve fazer caso o teste retorne VERDADEIRO e o que deve fazer caso retorne FALSO.
Veja a figura abaixo:

Teste lógico

O que deve aparecer


quando o teste
retornar
VERDADEIRO

O que deve aparecer


quando o teste
retornar FALSO

Seguindo a situação apresentada no nosso exemplo, uma meta só é atingida quando forem
vendidas mais de 8 (oito) unidades de um produto. A coluna E apresenta as quantidades
vendidas. Assim, para verificar se a meta foi atingida, precisamos “perguntar” se o valor de tal
coluna é maior do que 8. Veja como ficam as condições neste caso:

Fórmula
Gerada

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Assim, o resultado ficará:

Lista de Funções

Você pode abrir uma barra de navegação do lado direito da sua tela para manipular funções
com mais agilidade. Para isso, Clique em “InserirÆLista de Funções” e uma caixa se abrirá,
como demonstrado abaixo.

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Obtendo dados de outras planilhas dentro do arquivo

No desenvolvimento de planilhas eletrônicas, em vários momentos nos deparamos com


situações nas quais é necessário obter dados de outras planilhas ou até mesmo de outros
arquivos. Vamos aprender agora como usar tal recurso no BrOffice Calc.

Para compreendermos como é possível aproveitar dados automaticamente, vamos considerar o


seguinte exemplo:

Um professor deseja fazer o fechamento do semestre de sua disciplina e, para isso, construiu
três planilhas:

• Dados do 1º bimestre: nomes dos alunos e suas respectivas notas;


• Dados do 2º bimestre: nomes dos alunos e suas respectivas notas;
• Fechamento do semestre: nomes dos alunos, suas notas em cada bimestre, suas médias
e resultado (aprovado ou reprovado).

Para o desenvolvimento deste problema, é interessante para o professor não precisar digitar
repetidamente os nomes dos seus alunos, nem as notas. Assim, vamos aproveitar os dados de
uma planilha inicial para as demais.

Cada planilha deverá ficar em uma aba diferente do arquivo:

A primeira planilha do nosso exemplo ficará como ilustrado na figura abaixo:

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Inicialmente, a planilha referente ao 2º bimestre ficará assim:

Não é necessário digitar os nomes dos alunos novamente. Vamos “importar” as informações da
primeira planilha. Para isso, basta clicar na primeira célula que deverá conter o nome do aluno
(no caso do exemplo, a célula B5) e digitar a seguinte expressão:

=Planilha1.B5

Essa fórmula diz para o aplicativo repetir a informação da célula B5 da Planilha1, exatamente
onde se localiza o nome do primeiro aluno. Assim:

Planilha1

Planilha2

Planilha2
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Assim, as fórmulas para se obterem os demais nomes serão:

=Planilha1.B6
=Planilha1.B7
=Planilha1.B8
=Planilha1.B9
=Planilha1.B10

Você também pode reproduzir a fórmula clicando na primeira célula e arrastando até a última.
O resultado será o mesmo. Assim, a Planilha2 obterá todos os nomes dos alunos, bastando ao
professor digitar as notas referentes ao 2º bimestre, como ilustrado abaixo:

Informado manualmente
Obtido automaticamente da
Planilha1

O mais interessante em se utilizar esse recurso é que, no caso de alterações nos nomes dos
alunos, basta efetuar a alteração na primeira planilha e todas as demais serão atualizadas
automaticamente.

Agora vamos criar a terceira e última planilha, agrupando as notas bimestrais dos alunos e
efetuando o fechamento do semestre. Esta planilha tem como característica o fato de que todos
os dados serão obtidos das duas planilhas anteriores e as médias finais e resultados calculados
automaticamente por meio de fórmulas.

Inicialmente, a planilha final ficará como ilustrado a seguir.

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A coluna “Aluno” irá migrar os nomes a partir da Planilha1, assim como suas respectivas notas
do 1º bimestre. As notas do 2º bimestre serão obtidas a partir da Planilha2. Assim, teremos:

=Planilha1.B5 =Planilha1.C5 =Planilha2.C5

Na coluna “Média”, criaremos uma fórmula que calcule a média aritmética das médias
bimestrais. Logo, teremos:

=MÉDIA(C5:D5)

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Por último, criaremos uma fórmula condicional onde o aluno com média igual ou superior a 7,0
é aprovado e alunos com notas abaixo de 7,0 são reprovados. Como já estudado, para tal
situação precisamos fazer uso da função SE(), como ilustrado abaixo:

Assim, teremos como planilha final para este exemplo:

Dados obtidos de outras planilhas Dados calculados por meio de


fórmulas

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Para ilustramos melhor o nosso exemplo, veja como ficou a ligação entre as planilhas:

Dados calculados por


meio de fórmulas

Inserindo planilhas de outros arquivos

Para copiar uma planilha inteira de outro arquivo, basta clicar em “InserirÆPlanilha do
arquivo...” como ilustrado abaixo:

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Em seguida, você deverá encontrar o seu arquivo nos seus diretórios. Ao selecioná-lo, será
aberta uma caixa de diálogo pedindo informações sobre quais planilhas devem sem inseridas e
em qual posição da planilha. Veja:

Ao selecionar a posição e a planilha desejada, a mesma será inserida inteiramente no seu atual
documento.

Introdução ao uso de gráficos

O BrOffice Calc oferece várias possibilidades de se trabalhar com gráficos. Nos nossos estudos,
vamos apenas conhecer os comandos básicos e compreender como se dá o processo de criação
de um gráfico.

a) Gráfico de Barras/Colunas

Para criarmos um gráfico de barras, vamos retomar parte do exemplo que utilizamos há pouco,
considerando a planilha com as notas dos alunos no 1º bimestre de uma disciplina:

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Para gerarmos um gráfico de barras, devemos selecionar a planilha e, em seguida, clicar no

ícone , que abrirá o Assistente de Gráfico, cuja caixa de diálogo está ilustrada abaixo:

Vamos apenas selecionar o tipo “Barra” e confirmar. No caso do nosso exemplo, será criado o
gráfico abaixo:

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Se escolhermos o tipo “Coluna”, teremos:

b) Gráfico de Pizza

Para criarmos um gráfico de pizza, pegaremos como exemplo a planilha abaixo:

Ao clicarmos no ícone , selecionaremos o tipo “Pizza” no Assistente de Gráfico, como


demonstrado abaixo:

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Assim, teremos:

c) Gráfico de Linhas

Vamos construir um pequeno exemplo de aplicação de um gráfico de linhas. Para isso, vamos
considerar a planilha abaixo:

Inserindo o gráfico do tipo Linhas, teremos:

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