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Estudo do dia 22/12 – quinta-feira – Identidade com Jesus –

Cap.2 do livro Ilumina-te pelo espírito de Joanna de Ângelis psicografado por Divaldo
Franco

Antes de tudo, vamos falar um pouco daquele que será o padrão a ser utilizado no
processo de identidade ou de identificação: Jesus.
Kardec pergunta aos espíritos responsáveis por ditar a codificação do consolador
prometido e a inscreve em O Livro dos Espíritos, na questão 625: Qual o tipo mais
perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
 
“Jesus.”

Contam-nos Chico Xavier, Divaldo Franco e Raul Teixeira que o processo de


reencarne de Jesus durou algo em torno de 4 mil anos, considerando que esse processo
teve início na mesma época em que Moisés recebe os dez mandamentos e os inscreve
em duas tábuas de pedra.
Esse processo é mais ou menos longo devido à natureza sutil tanto do espírito
depurado, ou seja, purificado, quanto do seu perispírito que praticamente se confunde
com o próprio espírito.

Vejamos a notação de Emmanuel no capítulo 1 do livro Renúncia psicografado por


Francisco Xavier, quando Alcione deseja reencarnar com o objetivo de auxiliar um
grupo de espíritos que lhes são muito caros, [...] Disse o amoroso instrutor Antênio,
considerando que partirás não mais ocasionalmente e sim para uma
transformação sacrificial, que exigirá muito trabalho e renúncia, ficas desde já
desligada das suas obrigações nesta esfera, a fim de te adaptares, vencendo as
situações adversas das regiões inferiores que nos separam do mundo, no que,
pressinto-o, deverá gastar quase dez anos terrestres.

Desse exemplo, baseado nesse espírito que vive num mundo feliz, em um planeta que
orbita a estrela de Sírius (8,5 anos-luz da Terra), pode-se ter uma pálida idéia de quão
sacrificante foi para Jesus sair de um mundo espiritual Crístico, mundo esse que está
num dos últimos patamares da escala evolutiva dos mundos angelicais para reencarnar
num mundo de provas e expiações, mundo esse em que a matéria exerce grande
influência sobre o espírito.
Jesus, histórico e/ou espiritual, o Homem, o filósofo, o pedagogo, o irmão, o filho, o
amigo, nos trouxe o caminho evolutivo em mensagem viva.
Jesus tratava todos que passavam pelo seu caminho com a mesma atenção e deferência,
porque nos conhecia desde sempre, tendo em vista ser ele nosso governador.
Jesus era o amor, o perdão, a caridade. Jesus era a porta que conduzia a felicidade em
pessoa.
Assim escreveu Humberto de Campos, no capítulo 20 de Boa Nova – Maria de
Magdala, em 1941:
[...] Que novo amor era aquele apregoado aos pescadores singelos por lábios tão
divinos?
[...] seu espírito tinha fome de amor.
[...] o profeta nazareno havia plantado em sua alma novos pensamentos.
[...] Maria chorou longamente, embora não compreendesse ainda o que pleiteava o
profeta desconhecido.
[...] Jesus chamava os homens para uma vida nova.
[...] Ouvi o vosso amoroso convite ao evangelho! Desejava ser uma de suas ovelhas;
mas será que Deus me aceitaria?
[...] Só o amor pelo sacrifício poderá saciar a sede do seu coração?
[...] Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo para
adquirir o amor celestial que me ensinastes!
[...] Vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada,
estreita é a porta; mas, a fé remove obstáculos... Nada temas: é preciso crer somente!
Maria, com a partida do mestre, sai de Cafarnaum e vai para Jerusalém, levando
consigo vários leprosos. Maria cuida deles até seu desencarne.

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