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Cap.2 do livro Ilumina-te pelo espírito de Joanna de Ângelis psicografado por Divaldo
Franco
Antes de tudo, vamos falar um pouco daquele que será o padrão a ser utilizado no
processo de identidade ou de identificação: Jesus.
Kardec pergunta aos espíritos responsáveis por ditar a codificação do consolador
prometido e a inscreve em O Livro dos Espíritos, na questão 625: Qual o tipo mais
perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”
Desse exemplo, baseado nesse espírito que vive num mundo feliz, em um planeta que
orbita a estrela de Sírius (8,5 anos-luz da Terra), pode-se ter uma pálida idéia de quão
sacrificante foi para Jesus sair de um mundo espiritual Crístico, mundo esse que está
num dos últimos patamares da escala evolutiva dos mundos angelicais para reencarnar
num mundo de provas e expiações, mundo esse em que a matéria exerce grande
influência sobre o espírito.
Jesus, histórico e/ou espiritual, o Homem, o filósofo, o pedagogo, o irmão, o filho, o
amigo, nos trouxe o caminho evolutivo em mensagem viva.
Jesus tratava todos que passavam pelo seu caminho com a mesma atenção e deferência,
porque nos conhecia desde sempre, tendo em vista ser ele nosso governador.
Jesus era o amor, o perdão, a caridade. Jesus era a porta que conduzia a felicidade em
pessoa.
Assim escreveu Humberto de Campos, no capítulo 20 de Boa Nova – Maria de
Magdala, em 1941:
[...] Que novo amor era aquele apregoado aos pescadores singelos por lábios tão
divinos?
[...] seu espírito tinha fome de amor.
[...] o profeta nazareno havia plantado em sua alma novos pensamentos.
[...] Maria chorou longamente, embora não compreendesse ainda o que pleiteava o
profeta desconhecido.
[...] Jesus chamava os homens para uma vida nova.
[...] Ouvi o vosso amoroso convite ao evangelho! Desejava ser uma de suas ovelhas;
mas será que Deus me aceitaria?
[...] Só o amor pelo sacrifício poderá saciar a sede do seu coração?
[...] Senhor, doravante renunciarei a todos os prazeres transitórios do mundo para
adquirir o amor celestial que me ensinastes!
[...] Vai, Maria!... Sacrifica-te e ama sempre. Longo é o caminho, difícil a jornada,
estreita é a porta; mas, a fé remove obstáculos... Nada temas: é preciso crer somente!
Maria, com a partida do mestre, sai de Cafarnaum e vai para Jerusalém, levando
consigo vários leprosos. Maria cuida deles até seu desencarne.