Você está na página 1de 28

Escola: General Euclydes Figueredo

Professora: Raimunda
Aluno: Marcus Dourado Gama
Turma: 305
Matéria: Biologia

Trabalho de Biologia

Parauapebas (PA)
Biomas Brasileiros

Cerrado
O Cerrado é considerado o segundo maior bioma da América do Sul e é
conhecido também como savana brasileira. Possui uma das formações vegetais
com maior biodiversidade.
Fauna
O Cerrado conta com uma grande variedade de espécies animais, destacando-
se o grupo de insetos. Apesar da grande variedade, a fauna do Cerrado é pouco
conhecida, especialmente o grupo dos invertebrados. A fauna apresenta cerca de 837
espécies de aves, das quais 29 são endêmicas; 185 espécies de répteis, das quais 24
são endêmicas; 194 espécies de mamíferos, sendo 19 delas endêmicas; e 150
anfíbios, sendo 45 endêmicos. Alguns estudos indicam que há cerca de 14.425
espécies de invertebrados.

Tucano Tamanduá-Bandeira

Papagaio Onça-Parda

Anta Cateto

Flora
O Cerrado é reconhecido como a savana com maior biodiversidade do
mundo, abrigando cerca de 11.627 espécies de plantas nativas, sendo,
aproximadamente, 4.400 espécies endêmicas (existentes apenas nesse bioma).
Em razão da sua extensão, o bioma Cerrado não possui uma fitofisionomia
(aspecto da vegetação de uma região) única. A vegetação é bastante
diversificada, variando de formas campestres, como os campos limpos, a
formações florestais densas, como os cerradões. Os fatores que possibilitam
essa variedade de fisionomias está relacionado com os tipos de solo, tipos de
clima e tipos de relevo nas regiões que abrigam o Cerrado.

Ipê Ingá

Angico Lobeira

Pequi Mosquitinho

Tipo de solo
Os solos do bioma Cerrado caracterizam-se pela sua profundidade, drenagem e
por serem antigos, datados no Período Terciário. Os solos, geralmente, possuem cor
avermelhada, são porosos e permeáveis, portanto, sofrem intensos processos de
lixiviação (lavagem da camada superficial do solo pelo escoamento de águas
superficiais). Contudo, há regiões do Cerrado em que os solos apresentam formações
de couraças, que acabam por dificultar a entrada de água das chuvas, impedindo que
nessas áreas formem-se vegetações exuberantes e haja o desenvolvimento da
agricultura.

A textura dos solos desse bioma é diversificada, com predomínio de areia,


seguida por argila e silte. Pode-se dizer então que os solos são predominantemente
arenosos ou argilosos, o que resulta na baixa capacidade de reter água. No que tange
às características químicas, os solos do Cerrado apresentam bastante acidez, com pH
que varia entre 4 e 5 (pH neutro é 7). A acidez conferida a esses solos deve-se ao fato
de apresentarem em sua composição altos níveis de alumínio

Clima
O bioma Cerrado é constituído predominantemente pelo clima tropical
sazonal, caracterizado por invernos secos e verões chuvosos, apresentando
precipitação média de 1.500 mm. Essa precipitação varia nos limites com outros
biomas. Na região do Cerrado limitante com a Caatinga, por exemplo, o índice
pluviométrico encontra-se entre 600 mm a 800 mm. Já no limite com o bioma
Amazônia, a precipitação alcança entre 2.000 mm a 2.200 mm.

Estados em que se encontra


O Cerrado é um bioma localizado no nordeste do Paraguai, leste da Bolívia e
em grande parte do Brasil Central, constituindo cerca de 22% do território brasileiro.
No Brasil, a sua área compreende os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e
Distrito Federal e alguns encraves (terreno ou território dentro do outro) no Amapá,
Amazonas e Roraima. Estima-se que a área abrangida pelo Cerrado no Brasil, segundo
o IBGE, alcance 2.036.448 km2 de extensão.

Principais atividades desenvolvidas


O Cerrado é um bioma que, em razão da sua grande biodiversidade, deve ser
conservado. Estudos apresentam que cerca de 200 espécies nativas desse bioma
possuem, além de potencial econômico, potencial medicinal. Algumas espécies de
plantas já foram patenteadas por indústrias farmacêuticas. São exemplos de espécies
do Cerrado com potencial medicinal de acordo com o Ministério do Meio Ambiente:

barbatimão: é uma árvore do Cerrado cuja casca, folhas e raízes podem ser
usadas como cicatrizante de feridas, úlceras e sangramentos;

pacari: é uma árvore do Cerrado cujas folhas e entrecascas podem ser


utilizadas para cicatrização, tratamento de úlceras e gastrites;

rufão: é uma planta do Cerrado que cresce entre moitas cujas raízes podem ser
utilizadas para fazer chás ou garrafadas. A raiz do rufão é usada para tratar anemias e
inflamaçõees no estômago e intestino

Caatinga
A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e compreende cerca
de 11% do território nacional e 70% da Região Nordeste. Apresenta uma
grande biodiversidade.
Fauna
A fauna da Caatinga é bastante diversificada, mas não tão conhecida, havendo
diversas espécies de animais endêmicos. Os animais que se encontram na região
abrangida por esse bioma apresentam características de adaptação ao clima, assim
como as plantas, como o desenvolvimento de hábitos noturnos, comportamentos
migratórios e “hibernações" (capacidade de algumas espécies de lidar com condições
climáticas hostis).

Arara-Azul Sapo-Cururu

Macaco-Prego Tatu-Bola

Cotia Preá
Flora

A flora da Caatinga é bastante diversificada. O período de floração varia


conforme a região, o regime de chuvas e a qualidade dos solos. Segundo a Embrapa, a
Caatinga apresenta cerca de 1.981 espécies de plantas. Destacam-se os cactos, como
o mandacaru e xique-xique; as bromélias, como a macambira; e as leguminosas, como
a catingueira.

Ipê-Roxo Cumaru
Juazeiro Macambira

Solo
O solo da Caatinga é definido, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação dos
Solos, como raso a profundo. É rico em minérios, mas pobre em matéria orgânica, em
razão das características do clima, da hidrografia e da vegetação da região. As texturas
são arenosas e argilosas.
O mais comum nesse bioma é o solo raso e pedregoso, o que dificulta o
armazenamento de água. As colorações variam entre tons avermelhados e cinzentos.
Mesmo com essas características, ainda assim esse solo é utilizado para a criação de
animais. Como principais produtos agrícolas cultivados na Caatinga, podemos citar o
licuri, umbu, caju e maracujá.

Clima
O clima que compreende a região da Caatinga é o tropical semiárido. Esse
clima é marcado por longos períodos de estiagem, isto é, sem chuvas. O índice
pluviométrico é abaixo dos 800 mm/ano. As temperaturas são geralmente elevadas,
com uma média de 27 ºC, podendo alcançar números maiores, superiores a 32 ºC.
Durante o período de chuva, os índices pluviométricos podem atingir os 1000
mm/ano. Já nos períodos mais secos, há uma baixa, chegando a 200 mm/ano.
Estados em que se encontram
A Caatinga localiza-se na Região Nordeste do Brasil e compreende os estados
da Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Alagoas, Pernambuco, Sergipe e
Bahia. Também ocorre em algumas faixas da Região Sudeste que ficam ao norte do
estado de Minas Gerais.
Atividades Desenvolvidas
A Caatinga é considerada uma das 37 regiões do planeta que devem ser
conservadas, pois contribui para a manutenção das características climáticas locais e
globais, além de apresentar grande biodiversidade. Sua preservação é fundamental,
principalmente porque esse bioma é o berço de diversas nascentes que abastecem o
sertão nordestino.
A região semiárida abrangida por esse bioma é a mais povoada do mundo,
sendo habitat para cerca de 28 milhões de pessoas, que tiram do bioma os recursos
necessários para a sua sobrevivência. Além dessa intensa exploração dos recursos
naturais, há o aumento da expansão da fronteira agrícola para viabilizar a produção
agrícola e pecuária, acarretando então o aumento do desmatamento. Segundo o
Ibama, até 2008, o desmatamento na Caatinga chegava a 45%. Dados do MapBiomas
(Sistema de Monitoramento dos Biomas do Brasil) apontam que a Caatinga perdeu
aproximadamente 11 milhões de hectares entre 2000 e 2016.

Mata Atlântica
Considerado um dos mais ricos biomas do planeta, ou seja, com maior biodiversidade,
a Mata Atlântica é a segunda maior floresta em extensão do Brasil, constituída de
planaltos e serras
Fauna

Da mesma maneira, a fauna é muito rica. Segundo estudos realizados, a Mata


Atlântica abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de
répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.

Capivara Gambá

Mico-Leão-Dourado Onça-Pintada

Jaguatirica Lontra

Flora
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, na Mata Atlântica existem
aproximadamente 20.000 espécies vegetais correspondentes a mais de 35% das
espécies existentes no Brasil.
Estudos apontam uma grande diversidade de árvores por hectare, maior do que a
encontrada na Amazônia peruana. Isso pode representar a maior diversidade de
árvores por unidade de área do mundo.

Encontram-se bromélias, begônias, orquídeas, ipê, palmeiras, quaresmeira, pau-


brasil, cipós, briófitas, jacarandá, peroba, jambo, jequitibá-rosa, imbaúba, cedro,
tapiriria, andira, ananás e figueiras.

Segundo as pesquisas atuais, 200 espécies vegetais brasileiras estão ameaçadas de


extinção sendo que 117 pertencem a esse bioma.

Orquidea Jambo

Palmeira Pau-Brasil

Solo
No que consta sobre suas características pedológicas, os solos presentes na Mata Atlântica
são rasos e pobres devido a sua baixa fertilidade. No entanto, o alto volume de matéria
orgânica proveniente da decomposição de restos de animais e plantas altera suas
características físicas e químicas.
Desse modo, no interior da floresta, os solos podem ser considerados altamente férteis
devido ao material decomposto oriundo dos seres vivos que habitam as áreas florestadas.
Além disso, a proteção da vegetação é essencial para que a água seja bem distribuída no
subsolo e alimente as nascentes dos rios da região. No mais, torna-se importante destacar
que, assim como a fauna e flora, os solos da Mata têm características particulares ao longo
das diferentes subdivisões da floresta, assim como pela diferença climática presente nesses
ecossistemas.

Clima
O clima da Mata Atlântica é predominantemente tropical úmido, influenciado pelas massas
de ar úmidas vindas do Oceano Atlântico.Apresenta também outros microclimas ao longo da
mata, uma vez que as grandes árvores que compõem a vegetação geram sombra e
umidade.Além do clima tropical litorâneo úmido, presente na região nordestina, a Mata
atlântica engloba também os climas tropical de altitude, na região sudeste, e o subtropical
úmido, na região sul.Suas temperaturas médias e umidade do ar são elevadas durante o ano
todo e as chuvas são regulares e bem distribuídas.

Estados em que se encontram


A Mata Atlântica está localizada ao longo do oceano Atlântico, na costa leste
da América do Sul. Sua extensão compreende a maior parte da região litorânea do Brasil,
assim como pequenas porções do território do Paraguai e da Argentina. No caso brasileiro, a
Mata Atlântica cobre cerca de 15% do território nacional, sendo presente em 17 estados, nas
regiões:

A sua localização geográfica confere-lhe características específicas. O fato da Mata estar


localizada em uma região de baixa e média latitudes influencia diretamente na alta incidência solar
presente na floresta. Além disso, sua proximidade com o oceano Atlântico garante-lhe elevada
umidade, com um alto índice de chuvas na região.

Atividades Desenvolvidas
A degradação da Mata Atlântica é marcada pelo desenvolvimento das atividades humanas
nas áreas de floresta, em especial, pelo processo de ocupação populacional e pela expansão
industrial vivenciados ao longo dos últimos 520 anos, ou seja, após o processo de ocupação do atual
Brasil.

Floresta Amazônica
A Floresta Amazônica é a maior floresta equatorial do mundo. Localiza-se
na América do Sul, com a maior parte no Brasil, e abriga milhões de
espécies de animais e de plantas.

Fauna
Além da exuberante flora, a floresta amazônica também abriga diversas
espécies animais.

Alguns animais encontrados são: onças, suçuaranas, jaguatiricas, peixes-


boi, pirarucus, jabutis, ariranhas, tucanos, araras, jiboia, sucuri.
Ainda cabe ressaltar que muitas dessas espécies são endêmicas, ou seja,
só existem na região amazônica. Por isso, a conservação da floresta é de
extrema importância.

Boto-cor-de-rosa Lobo-Guará
Peixe-Boi Pirarucu

Flora
A floresta amazônica é uma floresta tropical densa, formada por árvores de grande
porte.

A vegetação é dividida em:

 Mata de várzea: localizada em áreas baixas, sofre inundações periódicas,


conforme as cheias dos rios. Os solos da várzea são extremamente férteis
devido aos sedimentos depositados pelas águas dos rios. Algumas espécies
da várzea são: andiroba, jatobá, seringueira e samaúma.
 Mata de igapó: localizada em áreas ainda mais baixas sofre inundação
permanente, por esse motivo encontra-se sempre alagada. Para sobreviver a
essa condição, as plantas apresentam estratégias e adaptações diferenciadas.
Exemplos de espécies do igapó são: vitórias-régias, buritis, orquídeas e
bromélias.
 Mata de terra firme: encontrada na maior parte da floresta amazônica, não
sofre inundações por localizar-se em áreas mais altas. A vegetação
encontrada é de maior porte, como a castanheira.
Vitória-régia Seringueira

Castanheira Buriti

Solo
A Floresta Amazônica é marcada pela exuberância de sua vegetação, o que nos
leva a acreditar que suas árvores e plantas se sustentam sobre um solo fértil. No
entanto, a realidade é bem diferente desse cenário. O solo da Floresta Amazônica
apresenta baixa fertilidade, ou seja, é pobre em nutrientes. De acordo com o Instituto
Brasileiro de Florestas (IBF), somente 14% dos solos amazônicos são férteis e
propícios ao desenvolvimento de alguma atividade agrícola.
Em função das chuvas que ocorrem na região amazônica, os elementos
presentes no solo tendem a ser carregados por meio do processo de lixiviação,
tornando-o pouco fértil. De textura arenosa, o solo da Floresta Amazônica é recoberto
pelas folhas que caem das árvores (serrapilheira) e por restos de frutos e animais, que
formam uma camada superficial de matéria orgânica ou húmus, conferindo a ele a
carga nutricional necessária para o desenvolvimento da sua vegetação. A própria
floresta, portanto, fornece os nutrientes importantes para a sua manutenção.

Clima
O clima presente na Floresta Amazônica é quente e úmido, classificado como
clima equatorial ou clima tropical úmido. Esse tipo de clima é caracterizado pelas altas
temperaturas durante o ano, com médias que variam entre 25 ºC e 27 ºC, e baixa
amplitude térmica anual. Dessa forma, não há muita diferença de temperatura entre
os meses mais quentes e os meses mais frios, que raramente registram temperaturas
inferiores a 20 ºC.

A umidade relativa do ar é alta no clima equatorial, e fica em torno de 70-80%.


As chuvas são abundantes e recorrentes, não havendo uma estação seca. Anualmente
os volumes pluviométricos variam na faixa de 1200 mm a 1500 mm, havendo áreas
que registram índices superiores, que chegam a 3000 mm ao ano.

Estados em que se encontra


A Floresta Amazônica está localizada na América do Sul, abrangendo
áreas de baixa latitude, próximo da Linha do Equador (paralelo de 0º). Sua
cobertura superficial corresponde a cerca de 47% de toda a extensão do
subcontinente sul-americano, estendendo-se por um total de nove países. Fica
no Brasil a maior parte da Floresta Amazônica, onde recebe o nome de
Amazônia Legal. A porção brasileira da floresta é equivalente a 61,8% de sua
área total.

Principais Atividades desenvolvidas


Em primeiro lugar, e conforme estudamos, aproximadamente 10% de
todas as espécies de plantas e animais existentes no mundo fazem parte da
flora e da fauna amazônica, o que faz com que essa floresta seja essencial para
a biodiversidade terrestre. Muitas das espécies presentes na Amazônia são
originárias da própria floresta, isto é, são endêmicas, além de haver uma
enorme variedade de indivíduos ainda desconhecidos pela ciência e que
precisam ser estudados.

A população que vive na região da Floresta Amazônica é hoje de


aproximadamente 30 milhões de pessoas, as quais se distribuem pelos nove
territórios por onde essa vegetação se estende. Estima-se que, ao menos, 1,5
milhão desses habitantes pertençam a povos indígenas. A floresta é, então, a
fonte de sustento e subsistência para uma parcela grande da população
regional, que possui a sua cultura própria intimamente atrelada à Amazônia.
Não somente isso, mas uma boa parte desses moradores vive em harmonia
com a floresta, auxiliando a preservá-la.

Manguezais
Mangues são a vegetação que caracteriza os manguezais, ecossistemas
litorâneos que se formam nas áreas de estuários, baías ou reentrâncias onde há
uma transição entre a terra firme e o mar
Fauna
O manguezal é um ecossistema caracterizado pela enorme
biodiversidade, especialmente pela quantidade de animais representantes de
cada uma das espécies presentes nesse ecossistema.|4| Sua fauna é composta
por peixes, moluscos, crustáceos, répteis, insetos, mamíferos aquáticos, aves,
plânctons e outros.
Ostra Camarão

Caranguejo Sururu

Gaivota Garça

Flora
A flora dos manguezais é composta por mangues de diferentes tipos, gramíneas, plantas
como o algodoeiro-do-manguezal e samambaião e também algumas espécies de algas. Assim
como a vida animal, a vida vegetal do mangue apresenta poucas espécies, mas dispõe de um
grande número de representantes de cada uma delas.
Algodoeiro-do-manguezal Samabaião

Solo
O solo dos manguezais é lamacento, em decorrência da constante presença de umidade
e avanço das marés sobre ele, dispondo de coloração escura. Esses solos são compostos por
grandes quantidades de matéria orgânica, mas são pobres em oxigênio. Outra característica
importante dos solos dos manguezais é a sua elevada salinidade.

Clima
O clima das regiões onde os manguezais se desenvolvem é tropical ou subtropical, com a
presença de estações quentes e chuvosas. Além disso, as temperaturas médias anuais são
elevadas na maior parte do ano.

Estados em que se encontra


Manguezais são ecossistemas litorâneos característicos de terrenos úmidos rebaixados,
ocorrendo, portanto, na zona costeira dos territórios. A área de formação dos manguezais é
chamada também de entremarés, uma vez que está sujeita à ação das ondas do mar. Na
maioria dos casos, eles se formam nos estuários e reentrâncias, como podemos observar no
litoral norte brasileiro.

Atividades desenvolvidas
Assim como os demais ecossistemas presentes no nosso planeta, os manguezais enfrentam
sérios problemas ambientais causados principalmente pelas atividades antrópicas.

De acordo com a Aliança Global dos Manguezais (GMA, na sigla em inglês), cerca de 60% das
perdas de áreas recobertas com mangues no mundo aconteceram pela ação direta ou
indireta dos seres humanos. Tais perdas foram potencializadas por fenômenos naturais como
furacões, erosão e aumento do nível do mar, além da ocorrência cada vez mais frequente de
condições climáticas extremas que são fruto das mudanças climáticas.

Pampas
Pampas são como as pradarias são chamadas na América do Sul, constando em áreas de
clima subtropical. No Brasil, esse bioma ocorre no Rio Grande do Sul.

Fauna
O Pampa apresenta uma fauna bastante diversa composta por 120 espécies de aves, 97
espécies de répteis, 74 espécies de mamíferos, 50 espécies de anfíbios e 18 espécies de
peixes, de acordo com dados do IBGE.|2| Encontram-se entre os animais dos Pampas
espécies endêmicas como o sapinho-de-barriga-vermelha, o tuco-tuco e o beija-flor-de-
barba-azul. Além desses, compõem também a fauna do bioma.

Sabiá-do-campo Quero-quero

Flora
Assim como as pradarias, a vegetação dos Pampas é predominantemente campestre,
formada por plantas herbáceas, o que inclui as gramíneas, e espécies arbustivas. Em algumas
áreas desse bioma, é possível identificar a presença de matas ciliares, algumas árvores
decíduas e formações pioneiras, embora em menor quantidade.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a flora do
Pampa apresenta 1623 espécies diferentes de plantas, incluindo aquelas endêmicas, ou seja,
típicas do bioma, como o nhavandaí e o algarrobo. Assim, podemos encontrar no Pampa as
seguintes plantas:

Trevo-Nativo Angico-Vermelho

Solo
O Pampa recobre terrenos, em sua maioria, planos ou suavemente ondulados que
caracterizam, ao menos, quatro domínios geomorfológicos distintos do relevo sul-rio-
grandense. São eles:
planalto da campanha;
depressão central;
planalto sul-rio-grandense;
planície costeira.
As altitudes variam do nível do mar até pouco mais de 400 metros, encontrando
terrenos de maior elevação no interior da unidade do planalto sul-rio-grandense.

Clima
Nas áreas de ocorrência do Pampa, o clima predominante é o subtropical, que dispõe
das mesmas características do temperado úmido.

As temperaturas médias nessas regiões, como no Sul do Brasil, ficam entre 18 ºC e 20


ºC, mas há uma amplitude térmica acentuada durante o ano. Os verões são muito quentes e
os invernos tendem a ser muito frios devido ao avanço da massa polar atlântica. Ainda na
estação fria, pode haver a ocorrência de geada e até mesmo neve em algumas localidades.

Estados em que se encontra

O Pampa é um bioma que ocorre exclusivamente no sul do subcontinente


da América do Sul. Ele se estende pela parcela mais meridional do Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai. No território brasileiro, a área ocupada pelo
Pampa é de 2% da superfície total do país, o equivalente a 176.496 km². A
cobertura do Pampa corresponde a 63% de toda a área do Rio Grande do Sul,
único estado brasileiro que abriga uma parte do bioma.

Atividades desenvolvidas

A degradação do Pampa está diretamente relacionada com a substituição


da vegetação natural desse bioma por monoculturas e pastagens. Em outras
palavras, o avanço da atividade agropecuária é um dos principais causadores
dos problemas ambientais na região do Pampa, especialmente quando se leva
em consideração que parte dessa prática se desenvolve de maneira extensiva e
também com a utilização de fertilizantes e outros defensivos agrícolas
empregados nos cultivos.

O solo presente nessas áreas apresenta baixo desenvolvimento, o que


indica que é raso. A textura desses substratos é, no geral, arenosa. Esse
conjunto de características nos indica a presença de solos muito propensos à
desestruturação física, que causa a erosão."

Pantanal
Pantanal é um dos menores biomas brasileiros, presente no Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul. É conhecido como a maior planície alagada
do mundo.
Fauna
A fauna presente no Pantanal é riquíssima, concentrando quase todos os
animais que vivem no Brasil. Esse fato ocorre porque tal bioma sofre uma
influência direta de três grandes biomas brasileiros: Floresta Amazônica,
Cerrado e Mata Atlântica, além de ter algumas áreas com resquícios da
Caatinga.
A fauna presente no Pantanal é riquíssima, concentrando quase todos os
animais que vivem no Brasil. Esse fato ocorre porque tal bioma sofre uma
influência direta de três grandes biomas brasileiros: Floresta Amazônica,
Cerrado e Mata Atlântica, além de ter algumas áreas com resquícios da
Caatinga.

Veado Morcego
Rã-Verde Pacu

Flora
Por ser um bioma com ligações próximas à Floresta Amazônica e ao
Cerrado, a paisagem pantaneira é bem diversificada, com árvores de médio e
grande porte, típicas da Amazônia, mas também conta com a presença de
árvores tortuosas de baixo e médio porte, muito comuns no Cerrado.
Nas matas ciliares, próximas dos rios, é comum encontrarmos jenipapos
de 20 metros de altura, árvore amazônica. Nessa área, a vegetação é densa e
exuberante, com figueiras, ingazeiros, e outras árvores altas.
As planícies inundadas do Pantanal possuem uma vegetação típica dessa
localidade, como os vegetais aquáticos: aguapé, erva-de-santa-luzia, utriculária
e cabomba, muitos deles utilizados para fins medicinais.
Nas áreas não tão alagadas, a presença de árvores do Cerrado é
frequente, como os ipês e buritis.
Solo
Grande parte dos solos pantaneiros é de planície inundável, característica
natural da região. Isso é uma dádiva, mas, ao mesmo tempo, é prejudicial do
ponto de vista agrícola, pois, com essa inundação, muitas áreas possuem baixa
fertilidade, o que leva ao uso de agrotóxicos e insumos químicos, os
agroquímicos, para o cultivo de soja e afins.
A inundação faz com que a matéria orgânica decomponha-se de forma lenta,
por isso é um solo pouco fértil. Esse solo é oriundo de processos erosivos das
terras mais altas, os planaltos do Pantanal, comuns nas áreas mais ao leste do
bioma. Nessas áreas, o terreno é arenoso e ácido, também com baixa
fertilidade.
Clima
O Pantanal está localizado em uma área de ocorrência do clima tropical,
com duas estações bem definidas: o verão chuvoso e o inverno seco. Esse fato é
essencial para a atividade turística da região, uma das grandes impulsionadoras
da economia.
As chuvas concentram-se de outubro a março, período em que o turismo é
limitado e a pesca é proibida entre novembro e fevereiro, pois coincide com a
reprodução dos peixes. Nessa época, a temperatura ultrapassa os 30 ºC.
Entre abril e setembro, a ausência de chuvas é marcada por belíssimas
paisagens que atraem turistas de todos os cantos, tanto brasileiros quanto
estrangeiros. A temperatura amena, entre os 20 ºC e 25 ºC, contribui para as
atividades econômicas locais, como passeio de barco, comércio e práticas
agropecuárias.

Estados em que se encontra


Esse bioma pode ser encontrado em 22 cidades brasileiras, nos estados do
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua área de ocorrência limita-se ao oeste
desses estados, nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. Com isso, o Pantanal
também pode ser encontrado nesses dois países.

Atividades desenvolvidas
A economia pantaneira gira em torno das atividades pesqueiras e do
turismo. Entretanto, recentemente foi incluída nas atividades da região a
pecuária bovina, principalmente no estado do Mato Grosso.

Nas cidades de Cáceres (MT) e Corumbá (MS), existem pousadas que


abrigam turistas durante a alta temporada, que vai de junho a setembro. Essas
pousadas são chamadas de barcos-hotéis, pois muitos moradores da região
transformam seus barcos em hotéis e viram guias para pescadores de todos os
cantos do Brasil e também de outros países. Durante os meses de novembro a
fevereiro, a pesca nas áreas pantaneiras é proibida, pois é o período da
piracema, época em que os peixes migram e reproduzem-se.

A pecuária atrai muitos fazendeiros mato-grossenses que utilizam as


áreas planas da região para criar seus gados. Além disso, a boa umidade do
local garante bastante comida para os animais. Para atravessar as áreas
alagadas, grande parte dos criadores de gado causa ferimento em um boi. Este,
ao sangrar, atrai as piranhas, bastante comuns em alguns rios. Com isso, a
atenção desses peixes volta-se para esse boi, fazendo com que o restante do
rebanho atravesse em segurança.

Você também pode gostar