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FACULDADE MASTER DE PARAUAPEBAS

BACHAREL EM PSICOLOGIA

CLAUDIA MARTINS DOURADO, FRANKLEIA SANTANA DE OLIVEIR ,


IZAIAS DOS SANTOS DE ARAUJO, JOSÉLIA DUARTE LINDOSO SILVA,
MARIA ANTONILDA BAIA FURTADO.

ANÁLISE
VIVA, A VIDA É UMA FESTA

PARAUAPEBAS
2022
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CLAUDIA MARTINS DOURADO, FRANKLEIA SANTANA DE OLIVEIR ,


IZAIAS DOS SANTOS DE ARAUJO, JOSÉLIA DUARTE LINDOSO SILVA,
MARIA ANTONILDA BAIA FURTADO.

ANÁLISE
VIVA, A VIDA É UMA FESTA

Faculdade master de Parauapebas, trabalho


realizado para obtenção de nota na materia de
Existencial: Matrizes do pensamento em
psicologia.
Professora: Fabiane de Lima Silva.

PARAUAPEBAS
2022
ANÁLISE

Filme: Viva a Vida é uma festa.


Título Original: Coco
Direção: Lee Unkrich
Ano: 2017
Filme de animação, aventura, música.

O Filme retrata a história de Miguel, um garotinho de 12 anos, apaixonado por


música, mas infelizmente nasceu em família na qual a música é proibido, logo no
início ele começa a contar a história de sua família e o por quê que a música é
proibida. Miguel, conta que sua tataravó ( Amélia), foi abandonada quando jovem
pelo pai de Inês ( sua bisavó ), então ela decidiu segui em frente a vida, criando Inês
sozinha, e decidiu excluir e proibir todo tipo de música, e implantou a tradição de
fabricar calçados, mas Miguel não quer sapateiro, e sim, ser um grande músico,
como Ernesto De la Cruz, o maior músico da história do México.

A história começa na véspera do feriado mexicano “ Dia dos Mortos” que é


uma tradição no país, nesse dia os mortos tem permissão divina para visitar seus
familiares e amigos, que se lembram deles, por isso nesse dia eles festejam, fazem
altares com fotos, bebidas, comidas que os mortos em vida gostavam, tudo isso
para manterem eles vivos em suas memórias.
Miguel quer participar do festival de música que irá ter, mas sua bisavó
( Ruelita), tenta impedir quebrando seu violão, Miguel, foge e lembra do violão de
Ernesto De La Cruz, em uma capela exposto na parede, mas quando ele toca o
violão é transportado para o mundo dos mortos, uma vida paralela. Lá ele se depara
com outra realidade, aonde todas as pessoas que morreram se encontram nesse
lugar, até os animais são seres protetores que tiveram evolução, se tornaram seres
com poderes sobrenaturais, mas infelizmente quem não é lembrado pelos vivos, é
esquecido definitivamente no mundo dos mortos, ou seja morre de fato.
Geralmente desenhos animados, não abordam temas como “Morte”.
INTRODUÇÃO

O propósito da análise do filme ” Viva, a vida é uma festa”, é relacionar as


vivências dos personagens do filme com os conceitos da psicologia existencial.
Nesta análise será abordadaos os seguintes conceitos existenciais: Angústia,
Morte, O sentido da vida, Amor, Felicidade, Essência, Solidão e Trasncedência.
Esperamos através desta análise alcançar uma melhor compreenção do
mesmo.

SUMARIO
RESENHA.....................................................................................................................1
ANÁLISE.......................................................................................................................4
ANGUSTIA....................................................................................................................7
MORTE..........................................................................................................................7
O SENTIDO DA VIDA...................................................................................................8
AMOR............................................................................................................................8
FELICIDADE.................................................................................................................8
ESSÊNCIA....................................................................................................................8
SOLIDÃO......................................................................................................................9
TRANSCEDÊNCIA.......................................................................................................9

ANGUSTIA
Miguel vivia uma situação que não era realmente o que ele gostaria de
experimentar, por que queria fazer algo, queria ser Músico como seu ancestral, até
não suportar mais, e decidiu correr atrás de seu sonho, no conceito existencial esse
ato de sair daquela condição em que estava preso chama angusta existêncial, pois é
através da angustia que o ser humano pode sair do quietismo, direcionar seus atos e
romper com condições em que muitas vezes lhe é imposto. O Conceito de Angústia
(1844/2016), apresentando elementos que estão relacionados com esta concepção,
como a noção de liberdade, possibilidade e instante. Posteriormente, apresentamos
como Rollo May, psicólogo norte-americano fundador da Psicologia existencial-
humanista, compreende o angustiar-se sob inspiração kierkegaardiana, em seu livro
O Significado de Ansiedade (1980), esclarecendo elementos relacionados a esta
inspiração, como os conceitos de angústia saudável e angústia neurótica.

MORTE
Para a família de Miguel e de todo o país (México), a morte é apenas uma
passagem, se encerra na vida, mas ela continua viva na memória e nos corações
daqueles que continuam vivos. Na visão existencial Para Sartre, a morte é a
ocorrência que determina o fim da existência, encerrando todos os projetos
elaborados. Para Heidegger, a morte não é o fim, mas faz parte da vida. A tomada
de consciência do ser-para-a-morte leva a um questionamento de todo o ser, no
sentido de que o ser-humano se coloca radicalmente diante de seu ser. Assim como
a angústia, "a antecipação da morte singulariza o ser-aí" (1986, p.263). Desse modo,
a morte permite basicamente: 1) uma consciência de toda a existência (passado,
presente, futuro) e, por isso, também será por ela que o ser irá encontrar a sua
verdade no tempo, o assunto da segunda seção de Ser e tempo, em que serão
retomados todos os existenciais fundamentais sob o plano do tempo. 2) assumir
individualmente a existência, já que a experiência da morte é sempre apenas minha
(no §50 Heidegger considera que a angústia diante da morte é a angústia diante do
próprio poder-ser)

O SENTIDO DA VIDA
Para Miguel o sentido da vida, era ser músico, era o que fazia dar sentido
para ele a continuar a incessante busca de realizar seu sonho. Já para sua família,
a vida deles era perpassar de geração para geração a tradição de fabricar sapatos.
A vida por se so é carente de sentido,

AMOR
A família de Miguel se uniu para ajuda-lo a sair do mundo dos mortos, e voltar
para o mundo dos vivos, no final todos unidos cantando, mortos e vivos. No conceito
existêncial so exister quando a relacionamento entre dois seres concretos, jamais na
visão de amor a humanidade como ser de abstração, Querer ser amado, para Sartre
é querer colocar-se para além de todo sistema de valores do outro e ser tomado
como condição de toda valorização. Assim sendo, o amor é um processo de entrega
em que as pessoas amam para serem amadas.

FELICIDADE
Para Miguel a felicidade foi ver toda família unida, sem brigas, sem
discordância, e principalmente, aceitando a música que era proibida. Trazendo para
a perspectiva existencialista felicidade é ausência de desprazer, sendo que a busca
do ser humano por felicidade é o que lhe promove a esperança e ilusão de
existência, pois a existência por se so é carente de sentido.
ESSÊNCIA
Muitos personagens no decorrer do filme encontraram sua essência, como a
tataravó de Miguel (Amélia), que por causa dela a música foi proibida, e passada de
geração para geração essa proibição, tanto que Miguel não entendia, no final ela
percebeu que estava errada, e resolveu mudar, aceitar a música, afinal, a culpada
não era a música, e sim, a visão errada das coisas que tinha. Essência para o
existencialismo acontece com a vivência a existencia do ser, falando de maneira
informal, quando algo que antes fazia sentindo no certo momento da vida deixa de
fazer. Para os filósofos existencialistas, a essência humana é construída durante sua
vivência, a partir de sua experiência no mundo e de suas escolhas, uma vez que
possui liberdade incondicional.
SOLIDÃO
A pesar de Ernesto De La Cruz, ser muito famoso, receber muitas oferendas
e ser lembrado pelos vivos, era solitário por que, mesmo que o ser humano faça
parte de um todo , ou seja de uma familia, de um grupo, na comunidade mais em
algum momento ficará so, não no sentido de sozinho de sofrimento de sentimento,
mais sim, que é um ser sozinho no mundo, ou seja a solidão é uma condição
humana assim, como a liberdade, sendo assim não se pode fugir da percepção de
ser sozinho.

TRANSCEDÊNCIA
Miguel transcendeu quando deixou de fazer o que estava estabelecido e
decidiu vivenciar sua propria vida correndo os riscos, Conseguiu superar todas as
dificuldades. Na visão existencialista Miguel teve um crescimento com a sua
existencia, muito alem do corpo fisico mais na perspectiva de crescimento como ser,
com sua vivência e experiências.
CONCLUSÃO

Esse trabalho foi realizado através de revisão bibliografica em artigos


encontrados na plataforma googlo acadêmico, livros e revistas digitais, para
esclarecimentos sobre os conceitos da psicologia existencial,
REFEÊNCIAS

CRUZ, T. P. O sentido de psicologia para Haufniensis: ideias psicológicas em


“Conceito de angústia” de Kierkegaard. Memorandum, v. 18, p. 55-67, 2010

Ser e Tempo Traduçăo de Márcia de Sá Cavalcanti. Petrópolis: Vozes, 1989a

Obs: Foi utilizado apresentção, em forma de apostila História do existencialismo e


principais conceitos existencias fornecido pela professora Fabiane de Lima Silva.

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