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COLÉGIO SANTO AGOSTINHO

Professor: Rodrigo da Silva Guiomar


Aluno (a): _______________________ Nº______ Sala________

Ensino Religioso Escolar


9º Nono Ano/Manhã 1º e 2º Bimestres

CRENÇAS RELIGIOSAS E FILOSOFIAS DE VIDA


VIDA E MORTE

Breves-Pá
2023
Mitologia grega: Prometeu e a punição de Zeus

Prometeu e a criação do homem


No começo havia apenas o vazio e o Caos, e nele morava Nyx, um pássaro de asas
negras. Esse pássaro pôs um ovo de ouro, de onde surgiu Eros, o deus do amor. Uma
parte da casca subiu e se tornou o céu e a outra se tornou a Terra.
Eros então nomeou o céu de Urano e a Terra de Gaia. Depois, fez eles se apaixonarem.
Urano e Gaia tiveram muitos filhos, tanto deuses quanto monstros. Um deles, chamado
Cronos, matou seu pai e tomou o posto como governante, e para que ele não fosse traído
também, sempre engolia seus filhos ao nascerem.
Quando seu sexto filho nasceu, sua mãe o escondeu para que ele não tivesse o mesmo
destino. Esse filho era Zeus, que quando cresceu conseguiu enganar seu pai e salvar
seus irmãos. Assim, Zeus se tornou líder dos Deuses.
Mas ainda não haviam homens e animais na Terra. Então Zeus pediu à seus filhos
Prometeu e Epimeteu que fossem à Terra, criassem esses seres e dessem um presente a
cada um deles.
Prometeu criou os homens à imagem dos deuses, enquanto Epimeteu trabalhou nos
animais. Epimeteu terminou primeiro a sua obra, dando um presente a cada um dos
animais, e quando Prometeu terminou sua criação, já não havia presentes para dar ao
homem.
Por isso, Prometeu decidiu roubar o fogo dos deuses e dar aos homens. Zeus ficou
furioso quando descobriu, e além de castigar seu filho com o sofrimento eterno,
resolveu punir também os homens.
Para isso, ele criou uma mulher muito bela chamada Pandora, e a fez esposa de
Epimeteu. Zeus deu à Pandora uma caixa que nunca deveria ser aberta, mas movida pela
curiosidade, ela o fez.
Quando Pandora abriu a caixa, dela saíram todos os males que assolam a humanidade
até hoje, como a dor, a doença e a ganância.
VIDA HUMANA
A vida é um dos grandes mistérios do ser
humano que faz uma série de perguntas a
respeito desse assunto. As pessoas se
perguntam por que nasceram neste século e não
em outro, por que nasceram em determinado
local e não em outro, como também o porquê
de sua existência. Estes tipos de perguntas
mostram uma realidade: a transcendência da vida do ponto de vista intelectual não pode
ser analisada exclusivamente como um fato experimental, o ser humano convive com
perguntas que não têm respostas.

Além disso, existem outros tipos de vida na Terra, por exemplo, a vida animal. Uma das
grandes diferenças entre o ser humano e os animais é que o homem tem inteligência,
vontade e consciência. Uma pessoa possui qualidades que lhe permitem fazer perguntas,
refletir sobre si mesma e meditar sobre seu destino.

A vida humana não é uma propriedade no sentido estrito da palavra, ou seja, a vida
humana é dada a uma pessoa mesmo que ela não queira. O ser humano é dono e
detentor de vários objetos materiais, entretanto, a vida por si só é um fato transcendente.
Uma pessoa não decide quando nasce nem menos quando vai morrer.

A vida é um presente por si só, um presente com data de validade. Esta é uma das razões
da importância de aprender a viver o momento presente e não criar hipóteses sobre um
futuro a partir de fatos do agora. Aliás, o ser humano também se sente mais realizado
em sua vida quando compartilha sua existência com os companheiros de vida (amigos e
familiares). O homem necessita sentir-se reconhecido. Este é outro ponto que diferencia
uma pessoa de um objeto. Além disso, o ser humano possui imensa dignidade, uma
qualidade relacionada a todas as pessoas de qualquer
idade.

A vida humana e a interpretação que cada um faz da


mesma é que a vida pode também dar lugar a debates
éticos, como mostra a oposição daqueles que defendem o
direito da vida contra aqueles que defendem o aborto.
[...] de Conceitos.com https://conceitos.com/vida-
humana/

ATIVIDADE.

1. O QUE É A VIDA HUMANA?

2. QUANDO A VIDA INICIA?

3. O QUE SE APRENDE COM A VIDA?


Mito da Morte – A DÍVIDA DE ALATANGANA PARA AS...

Para o povo Kono da Guiné, a origem da morte está diretamente ligada à origem da
vida. O deus As começou a criar o mundo e ele morava com sua esposa e filha em uma
extensão que só tinha lama escura. O deus Alatangana ficou indignado com a situação,
solidificou a lama e cobriu-a com plantas.

As ficou eternamente grato e pediu para que Alatangana ficar como convidado. Ele
ficou e apaixonou-se pela filha de As. Depois de um tempo, Alatangana pediu a mão da
filha de As em casamento, mas o pai não permitiu, pois tinha criado um mundo inteiro
para sua menina.

Alatangana e a filha de As fugiram e tiveram 14 filhos. Eles foram, dessa forma, os pais
da raça humana. Porém, o mundo continuava sem luz e todos viviam no escuro.
Alatangana não sabia ao certo como criar a luz e quis pedir a ajuda de As, mas não
queria enfrentar o sogro.

Mandou dois pássaros que voltaram com a resposta: ele simplesmente precisava cantar
duas canções especiais e a luz viria. Alatangana achou que era mentira e ameaçou matar
os pássaros, mas quando eles cantaram ao amanhecer, a luz realmente veio.

As então colocou Alatangana em dívida consigo. Como pagamento, As pediu para ser
capaz de tomar as almas dos descendentes de Alatangana quando quisesse, e essa é a
razão pela qual todos nós morremos.
MORTE HUMANA
A morte é o termo da vida devido à
impossibilidade orgânica de manter o
processo homeostático. Trata-se do
final de um organismo vivo que havia
sido criado a partir do seu nascimento.

O conceito de morte, no entanto, foi


sofrendo alterações ao longo do tempo. Outrora, considerava-se que a morte, enquanto
evento, tinha lugar assim que o coração deixava de bater e que o ser vivo deixava de
respirar. Com o avanço da ciência, a morte passou a ser vista como um processo que, a
partir de uma certa altura, se torna irreversível.

Hoje em dia, ainda que já não consiga respirar pelos seus próprios meios, uma pessoa
pode ter acesso a um respirador artificial, mantendo assim uma vida com alguma
qualidade. Por outro lado, convém referir a morte cerebral, isto é, a paragem completa e
irreversível da actividade cerebral.

Fora a biologia, existe uma concepção social e


religiosa relativamente à morte. Costuma-se,
neste caso, considerar a morte como sendo a
separação do corpo e da alma. Posto isto, a
morte corresponde ao final da vida física (isto
é, na terra) mas não da existência. A crença na
reencarnação também é uma questão bastante comum.

Há várias formas de cerimonias de luto e práticas funerárias: uma pessoa morta,


geralmente chamada de defunto ou cadáver. Quando uma pessoa morre ela, geralmente,
é enterrada e uma lapide é colocada ali para dentifica-la, mas pode também acontecer
dessa pessoa ser cremada.

Dentre as várias formas que induzem uma pessoa a morte, há os fenômenos do


envelhecimento biológico, em que o as células do corpo param de se dividir assim
deixando de haver substituição das células que, por alguma causa, não se metabolizam
mais, a predação, as doenças de todo tipo, os suicídios (que levam as pessoas a
cometerem a sua própria morte), o assassinato (que leva uma pessoa a matar outra) e os
acidentes de vários tipos.

Um esqueleto coberto com uma espécie de túnica e uma gadanha simboliza a morte. Na
mitologia greco-romana, a Parca (uma deusa) chamada Morta representa igualmente a
morte.

A morte pode ocorrer por todo o corpo ou apenas uma parte dele, a exemplo disso temos
a que é chamada de morte cerebral, onde o cérebro para de funcionar.

Na humanidade, ao longo dos séculos, houveram conflitos que levaram milhões a morte
como as grandes guerras mundiais.

A definição médica de morte atualmente é quando existe a morte clínica, morte cerebral
ou parada cardíaca irreversível.

No mundo dos quadrinhos, dentro do universo da Dc comics, o


personagem fictício que representa a Morte faz sua primeira
aparição na série em quadrinhos The Sandman vol 2 (publicada em
agosto de 1989). Ele foi criado por Neil Gaiman e Mike
Dringenberg.

Na Marvel, a Morte tem várias interpretações e aparências, porém


a mais destacada é a figura de uma bela mulher que é chamada de
“Senhora Morte” ela é amante do semideus Thanos. Em busca do
amor da Morte, Thanos tentou causar o maior número possível de
morte, contudo ele foi impedido pelos vingadores. A Senhora
Morte teve um caso de amor com o Deadpool.

ATIVIDADE.

1. O QUE É A MORTE HUMANA?


2. QUANDO A MORTE INICIA?

3. O QUE SE APRENDE COM A MORTE?

TRABALHO AVALIATIVO (1º Bimestre)

Faça um relatório descritivo-analítico em relação as crenças, suas convicções e atitudes


em torno ao tema da vida e da morte, da maneira mais sucinta que você consegue
perceber em ambos contextos religiosos e não religiosos do quais fazem parte de nosso
cotidiano.

Obs. Entregar em uma folha destacada, contendo: Capa de trabalho, Cabeçalho


completo, Anotações de sala de aula, resumo e pesquisas sobre o tema proposto acima,
no mínimo 3 folhas e no máximo 5, podendo conter fotos, gráficos etc. o que desejares,
pois o trabalho é seu e é pessoal.

CRENÇAS RELIGIOSAS E FILOSOFIAS DE VIDA


DOUTRINAS RELIGIOSAS

2º Bimestre

Mundo
Religião

Tecnologia
Ciências

Fé e
Razão Homem
ORIGEM DO UNIVERSO (Mundo)
A origem do universo é um tema
disputado por diversas teorias,
dentre elas, a mais aceita atualmente
pela ciência é a teoria do Big Bang.

Entretanto, existem outras teorias


que vão para além da explosão que
deu origem a tudo o que existe.
Alguns cientistas propõem uma
adaptação do Big Bang, outros apontam novos caminhos para responder à pergunta “de
onde viemos?”.

1. A TEORIA DO BIG BANG

Segundo a teoria do Big Bang, o universo teria sua origem entre 13,7 e 14 bilhões de
anos atrás, a partir de uma grande explosão.

Essa explosão teve como início uma singularidade, um único átomo (átomo primordial)
infinitamente denso e muito quente, que concentrou muita energia, explodiu e deu
origem ao universo.

A partir da explosão desse núcleo de


altíssima densidade e temperatura, o
universo entrou em um estado de expansão,
resfriamento e formação de matéria. Assim,
originaram-se as galáxias, as estrelas e os
planetas.
A grande explosão, segundo a Teoria do Big Bang, deu origem a tudo o que existe

Essa resposta para a origem do universo foi elaborada pelo astrônomo belga George
Lemaître (1894-1966), tomando por base a teoria da relatividade proposta por Albert
Einstein.

O universo em expansão proposto por Lemaître, foi confirmado por Edwin Hubble
(1889-1953), galáxias mais distantes se afastam em uma velocidade maior que as mais
próximas (Lei de Hubble).

Assim, o Big Bang teria dado início ao espaço-tempo do modo como conhecemos,
impossibilitando a existência de um momento anterior.

Saiba mais sobre a Teoria do Big Bang.

2. GRAVIDADE QUÂNTICA EM LOOP

Enquanto a teoria do Big Bang é baseada na relatividade de Einstein, a Gravidade


quântica em loop se sustenta na física quântica.

A princípio, esse pensamento reorganiza a ideia de continuidade do espaço-tempo


proposto pela teoria da relatividade. Assim, o espaço-tempo seria granular e esses
"grãos" seriam organizados uns ao lado dos outros, dando uma impressão de
continuidade.

Logo, não haveria uma singularidade, como no Big Bang, mas um "grande encontro" de
um universo anterior em colapso, semelhante a um buraco negro.

3. TEORIA M

A Teoria M baseia-se na relatividade geral e na ideia da mecânica quântica e busca unir


cinco diferentes teorias das supercordas e a super gravidade.

Modelo de Calabi-Yau, utilizado na Teoria M

Com isso, as diferentes teorias estariam


todas essencialmente corretas e, para
isso, é necessária a compreensão da
existência de 11 dimensões simultâneas
(10 dimensões e o tempo). Dessas dimensões, apenas quatro são acessíveis (eixos x, y, z
e o tempo).

As outras dimensões estariam enroladas e inacessíveis para o conhecimento humano,


mas seus efeitos teriam influência sobre o desenvolvimento de outros universos
possíveis.

Assim, o nosso universo, segundo a Teoria M, é parte de um multiverso constituído de


inúmeros outros, que se afastam, expandem, se chocam e recomeçam.

Leia também sobre Teoria da Relatividade.

4. SELEÇÃO NATURAL COSMOLÓGICA

Segundo a seleção natural cosmológica, a origem


do universo seria uma extensão da teoria de
Darwin.

Assim, para o físico teórico Lee Smolin, criador da


teoria, existem diversas variáveis que
impossibilitariam a organização do universo e do
surgimento da vida.

A maneira de regular esse acaso seria a existência de um processo seletivo cosmológico


que permitiu que nosso universo surgisse a partir de outro muito similar.

5. UNIVERSO OSCILANTE

A teoria do universo oscilante afirma que o Big Bang é apenas o início de um processo
de expansão, que ainda se encontra presente. Entretanto, a energia liberada pela grande
explosão que deu origem a esse universo possui um limite.

Nesse cenário, o efeito gravitacional dos corpos atua como uma força contrária à
expansão. Em algum momento, a força gravitacional se tornará maior que a energia
gerada pela explosão, dando origem ao processo inverso, de retração.

A retração do universo culminará no oposto ao Big Bang, o "Big Crunch". Esse


processo encadeará uma singularidade e um novo Big Bang. Essa oscilação pode ter
ocorrido inúmeras vezes, sendo esse universo um entre outro tantos.
ORIGEM DO HOMEM (Científico)

As origens do ser humano têm sido discutidas há séculos e até hoje não existe um
consenso sobre a questão. Alguns crêem no criacionismo, outros acreditam na evolução
das espécies, já outros buscam as respostas em seres de outros planetas, entre outras
teorias.

A teoria criacionista foi feita a partir de conceitos judaico-cristãos que se encontram na


Bíblia. “No princípio, Deus criou o céu e a terra (...)” – trecho retirado da Bíblia de
Jerusalém. De religião em religião, todas acreditam que seu Deus tenha criado a tudo e a
todos. Na bíblia, há um trecho que diz que nossa criação foi feita à “imagem de Deus”,
dando a entender que Deus não é alguma coisa ou alguma força, mas alguém como nós.
Para os que acreditam no criacionismo, os seres humanos são diferentes das demais
criaturas por terem sentimentos, vontade, inteligência, moral, etc.

Já a teoria evolucionista baseia-se nos estudos do cientista inglês Charles Darwin, que


propôs o evolucionismo em um de seus livros, “A Origem das Espécies”. De acordo
com Darwin, todos os seres vivos tiveram sua evolução a partir um ancestral comum.
As mudanças ocorridas e as diferenças entre as espécies deram-se pelo processo
de seleção natural, no qual os indivíduos que melhor se adaptam ao meio ambiente
sobrevivem, deixando descendentes, que por sua vez também sofrem alterações em seu
mecanismo biológico e deixam novos descendentes formando um círculo vicioso.

Estudiosos e defensores da teoria evolucionista pregam que, em dado momento da


evolução, os seres humanos e os macacos tiveram um ancestral em comum. Deste
ancestral evoluíram dois grupos diferentes: um deles gerou o macaco e o outro gerou os
seres humanos.

Esta tese teve forte impacto na sociedade cristã do século XIX. Duramente criticado
pelos religiosos, Darwin continuou suas pesquisas. Dentre os aspectos explorados por
ele constam:
1. O processo de evolução das espécies é gradual e contínuo.
2. Todos os seres vivos descendem, em última instância, de um ancestral comum.
3. O mecanismo pelo qual os seres vivos mudam e evoluem é a seleção natural: os
indivíduos mais adaptados ao meio ambiente conseguem melhores resultados na
luta pela sobrevivência.
Fontes:
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
http://www.algosobre.com.br/historia/pre-historia-a-origem-do-homem.html

QUEM É O HOMEM? POR QUE E PARA QUE FOI


CRIADO? (Religioso)
Sabemos pelo Gênesis que: “Deus criou o
mundo à sua imagem, criou-o, homem e
mulher, à imagem de Deus, mas que significa
“à imagem de Deus”? Quem é o homem na
realidade? Por quê e para que foi criado? É
um ser entre outros na natureza? Onde está a
sua alma?

1.Que diferencia o homem das outras


criaturas?

“Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e mulher os
criou" (Gn 1,27). O homem ocupa um lugar único na criação: ele é "a imagem de
Deus"; em sua própria natureza une o mundo espiritual e o mundo material; é criado
"homem e mulher"; Deus o estabeleceu em sua amizade.

Catecismo da Igreja Católica, n. 355

2. Por que razão o homem foi criado com tanta dignidade?

De todas as criaturas visíveis, só o homem é "capaz de conhecer e amar seu Criador"(Gs


12, 3); é a "a única criatura na terra que Deus quis por si mesma"(Gs 24, 3); só ele é
chamado a compartilhar, pelo conhecimento e pelo amor, a vida de Deus. Foi para este
fim que o homem foi criado, e aí reside a razão fundamental de sua dignidade:

«Que motivo vos fez constituir o homem em dignidade tão grande? O amor inestimável
pelo qual enxergastes em vós mesmo vossa criatura, e vos apaixonastes por ela; pois foi
por amor que a criastes, foi por amor que lhe destes um ser capaz de degustar vosso
Bem eterno» (Santa Catarina de Sena, Il dialogo della Divina providenza, 13).

Catecismo da Igreja Católica, n. 356

3. Que significa que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus?

Por ser à imagem de Deus, o indivíduo humano tem a dignidade de pessoa: ele não é
apenas alguma coisa, mas alguém. É capaz de conhecer-se, de possuir-se e de doar-se
livremente e entrar em comunhão com outras pessoas, e é chamado, por graça, a uma
aliança com seu Criador, a oferecer-lhe uma resposta de é e de amor que ninguém mais
pode dar em seu lugar.

Catecismo da Igreja Católica, n. 357

4. Para que foi criado?

Deus tudo criou para o homem (cf. Gs 12,1; 24,3; 39,1), mas o homem foi criado, para
servir e amar a Deus e para oferecer-lhe toda a criação:

«Quem é, pois, o ser que vai vir à existência cercado de tal consideração? E o homem,
grande e admirável figura viva, mais precioso aos olhos de Deus do que a criação
inteira: é o homem, é para ele que existem o céu e a terra e o mar e a totalidade da
criação, e é à salvação dele que Deus atribuiu tanta importância que nem sequer poupou
seu Filho único em seu favor. Pois Deus não cessou de tudo empreender para fazer o
homem subir até ele e fazê-lo sentar-se à sua direita» (São João Crisóstomo, Sermones
in Genesim, 2,1: PG 54, 587D - 588A).

Catecismo da Igreja Católica, n. 358

5. Que têm em comum todos os homens? O que os une? Porque somos diferentes
de todos os outros seres?

Graças à Origem comum, o gênero humano forma uma unidade. Pois Deus "de um só
fez toda a raça humana" (At 17,26).
«Maravilhosa visão que nos faz contemplar o gênero humano na unidade de sua origem
em Deus...; na unidade de sua natureza, composta igualmente em todos de um corpo
material e de uma alma espiritual; na unidade de seu fim imediato e de sua missão no
mundo; na unidade de seu hábitat: a terra, de cujos bens todos os homens, por direito
natural, podem usar para sustentar e desenvolver a vida; na unidade de seu fim
sobrenatural: Deus mesmo, ao qual todos devem tender; na unidade dos meios para
atingir este fim;... na unidade do seu resgate, realizado em favor de todos por Cristo»
(Pio XII, Enc. Summi Pontificatus, 3; cf. Concílio Vaticano II, Nostra aetate, 1).

Catecismo da Igreja Católica, n. 360

«Esta lei de solidariedade humana e de caridade» (ibid.), em excluir a rica variedade das
pessoas, das culturas e dos povos, nos garante que todos os homens são
verdadeiramente irmãos.

Catecismo da Igreja Católica, n. 361

6. O ser humano é um corpo com uma alma, ou uma alma com um corpo? Ou
nada disso?

A pessoa humana, criada à imagem de Deus, é um ser ao mesmo tempo corporal e


espiritual. O relato bíblico exprime esta realidade com uma linguagem simbólica, ao
afirmar que "O Senhor Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas
narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente" (Gn 2,7). Portanto, o
homem em sua totalidade é querido por Deus.

Catecismo da Igreja Católica, n. 362

Que é o corpo? O corpo é mau?

O corpo do homem participa da dignidade da "imagem de Deus": ele é corpo humano


precisamente porque é animado pela alma espiritual, e é a pessoa humana inteira que
está destinada a tornar-se, no Corpo de Cristo, o Templo do Espírito (cf. 1 Co 6,19-20;
15,44-45):

«Unidade de corpo e de alma, o homem, por sua própria condição corporal, sintetiza em
si os elementos do mundo material, que nele assim atinge sua plenitude e apresenta
livremente ao Criador uma voz de louvor. Não é, portanto, lícito ao homem desprezar a
vida corporal; ao contrario, deve estimar e honrar seu corpo, porque criado por Deus e
destinado à ressurreição no último dia» (Gs 14, 1).

Catecismo da Igreja Católica, n. 364

7. O que é a alma? Para que serve? De onde vem?

Muitas vezes o termo alma designa na Sagrada Escritura a vida humana, ou a pessoa
humana inteira. Mas designa também o que há de mais íntimo no homem e o que há
nele de maior valor, aquilo que mais particularmente o faz ser imagem de Deus: "alma"
significa o princípio espiritual no homem.

Catecismo da Igreja Católica, n. 363

A unidade da alma e do corpo é tão profunda que se deve considerar a alma como a
"forma" do corpo (cf. Concilio de Viena, ano 1312, DS 902); ou seja, é graças à alma
espiritual que o corpo constituído de matéria é um corpo humano e vivo; o espírito e a
matéria no homem não são duas naturezas unidas, mas a união deles forma uma única
natureza.

Catecismo da Igreja Católica, n. 365

A Igreja ensina que cada alma espiritual é diretamente criada por Deus (cf. Pio XII, Enc.
Humani generis, 1950: DS 3896; Paulo VI, Credo do Povo de Deus, 8) - não é
"produzida" pelos pais - e é imortal (cf. Concilio de Latrão V, ano 1513: DS 1440): ela
não perece quando da separação do corpo na morte e se unirá novamente ao corpo na
ressurreição final.

Catecismo da Igreja Católica, n. 366

8. A alma e o espírito são o mesmo?

Por vezes ocorre que a alma aparece distinta do espírito. Assim, São Paulo ora para que
nosso "ser inteiro, o espírito, a alma e o corpo", seja guardado irrepreensível na Vinda
do Senhor (1 Ts 5,23). A Igreja ensina que esta distinção não introduz uma dualidade na
alma(Concílio de Constantinopla IV, ano 870: DS 657), "Espírito" significa que o
homem está ordenado desde a sua criação para seu fim sobrenatural(Concilio Vaticano
I: DS 3005; cf. GS 22,5), e que sua alma é capaz de ser elevada gratuitamente à
comunhão com Deus (cf. Pio XII, Humani generis, ano 1950: DS 3891).
Catecismo da Igreja Católica, n. 367

ATIVIDADE AVALIATIVA

1. Escolha um teoria do qual tratamos e discorra em um texto


descritivo-argumentativo o porquê de ter escolhido tal tema,
analisando-o e defendendo o seu ponto de vista, em direção a vida e
a morte, como bases fundamentais de sua redacção.

VIDA APÓS A MORTE.


O que acontece após a morte é um mistério para todos, sendo uma das maiores questões
da humanidade desde o início dos tempos. Apesar disso, as diferentes culturas
desenvolveram suas próprias crenças para responder se existe vida após a morte. Até
mesmo a ciência tem suas próprias teorias sobre o que acontece depois que alguém
morre.

Paraíso, inferno, purgatório, reencarnação… As teorias são muitas e, às vezes, chegam a


ser parecidas entre a religiões.

Para você, o que acontece depois da morte? No texto de hoje vamos trazer o ponto de
vista que algumas religiões e a ciência têm sobre a morte.

 O que a ciência tem a dizer sobre a morte?

A ciência não tem uma resposta definitiva


para o que acontece depois da morte.
Afinal, para indicar algo como certo, a
ciência precisa seguir metodologias que
não é possível aplicar quando o assunto é a
morte.
Por isso, o que temos são apenas teorias científicas que permeiam essa questão. Para
essas teorias, os cientistas estudam relatos de pessoas que tiveram morte clínica, mas
foram “ressuscitadas” com o uso de aparelhos ou voltaram sozinhas.

Os relatos dessas pessoas acabam sendo semelhantes e se tornaram até conhecimento


popular. Quem aí nunca ouviu falar sobre “um túnel com uma luz branca no final”? Esse
é um dos principais relatos das pessoas que tiveram morte clínica e sobreviveram.
Outros testemunhos envolvem:

 A imagem de Deus;

 Reencontrar parentes que já morreram;

 Sensação de estar fora do corpo ou de leveza.

Mesmo com esses relatos, a ciência não defende a existência de uma experiência astral
ou de um mundo espiritual após a morte. Os médicos costumam explicar esses relatos
como sensações causadas por falta de oxigenação no cérebro, que provoca alucinações
visuais e sensoriais.

Outro fator biológico é a morte dos neurônios e a perda de capacidade de reter carga
elétrica. Isso acaba causando uma descarga anormal que também pode causar
alucinações.

Controvérsia:

Apesar dessas explicações cientificas, alguns relatos acabam contradizendo-as e


deixando médicos e cientistas sem resposta. São pacientes que passaram pela morte
clínica e voltam contando fatos que não tinha como eles saberem. Os mais comuns são
pacientes que contam sobre o que estava acontecendo em outros locais do hospital
enquanto ele “estava morto”. Também é comum o encontro com parentes que acabam
falecendo logo depois. Para esses relatos, os médicos não têm explicação.

Além disso, as teorias de “falta de oxigenação” e “morte dos neurônios” acabam ficando
descredibilizadas. Por isso, a ciência acaba não tendo nenhuma resposta definitiva sobre
o que acontece depois da morte.

 Pesquisadores encontram “vida após a morte” em cérebros humanos


Em matéria publicada no portal de
notícias da Exame é apresentado um
estudo que mostra que partes de um
tipo específico de células começam a a
trabalhar mais após a morte do corpo.
Não é exatamente a prova de que a vida
após a morte existe, nem mesmo a
forma de “vida” que se espera quando
fala do assunto. Mas é no mínimo curioso descobrir que genes despertam com o fim das
atividades gerais do corpo.

Segundo a pesquisa, publicada no final de março na revista cientifica Nature Scientific


Reports, em análises realizadas em tecidos cerebrais mortos, coletados do banco de
dados  UI NeuroRepository, aferiu-se um notável aumento da atividade de células
chamadas gliais, responsáveis, sobretudo, da resposta inflamatória do corpo.  – Exame

A descoberta de atividades nas células após a morte abre um novo caminho para


pesquisas de tratamentos de doenças como esquizofrenia, autismo e Alzheimer.

Qual a visão da religião sobre a morte?

As religiões enxergam que os seres humanos são mais que um corpo físico, então,
experiências espirituais, recompensas e descanso eterno vão aparecer entre as crenças de
várias religiões.

Confira a visão que algumas as religiões têm sobre a morte.

CATOLICISMO
Aqui no Brasil, a crença católica acaba sendo a mais conhecida entre a população,
mesmo entre aqueles que não têm fé ou praticam outra religião.

Para os católicos, a morte é um assunto definido: a pessoa pode ir para o céu ou para o
inferno, ou passar algum tempo no purgatório também. O destino é definido pelo que
cada pessoa fez durante a vida.

Outra certeza entre os católicos é que a


morte é única e dura para sempre. Por isso,
não acreditam em reencarnação. A crença
católica é que após o juízo final, Deus escolherá aqueles que viveram os ensinamentos
de Jesus para serem ressuscitados e viverem a vida eterna no céu. Os demais irão para o
inferno.

Mas, antes disso, as algumas pessoa podem passar algum tempo no purgatório para
remissão dos seus pecados e, então, irem para o céu.

EVANGÉLICOS
A crença dos evangélicos é parecida com
o catolicismo.

A diferença é que os evangélicos não


creem na existência de um purgatório.
Para eles, as pessoas ficam adormecidas
até o momento do juízo final, em que cada
um é julgado e tem seu destino decidido por Deus: céu ou inferno.

ADVENTISTAS
Os adventistas do sétimo dia têm uma
crença diferente. Para eles, os mortos
adormecem até o dia da ressurreição,
que é um benefício dado apenas para
aqueles que cumpriram seu papel na
Terra. Esses viverão a graça da vida
eterna enquanto os outros
simplesmente desaparecerão.

JUDAÍSMO
Dentro do judaísmo existem diferentes vertentes de crenças, por isso, há diversas formas
de interpretar o que acontece depois da morte.

De modo geral, judeus acreditam que a alma


permanece viva após a morte física. Alguns
acreditam na reencarnação, ou seja, quando a alma
volta para viver em um novo corpo; e outros acreditam na ressurreição, que é o retorno
da alma ao mesmo corpo.

ISLAMISMO
A crença do islamismo também é semelhante
à de evangélicos e católicos. Eles acreditam
que essa vida é uma forma de se preparar
para a vida eterna, benefício concedido
àqueles que foram obedientes e seguiram os
ensinamentos de Alá. Esses serão enviados
ao Paraíso, já os desobedientes irão ser
castigados no inferno.

No Islamismo, após a morte, a alma fica


guardada esperando pelo juízo final.

ESPIRITISMO
Para os crentes do espiritismo, a morte não
é o fim. Os espíritas creem que mesmo
após a morte do corpo físico o espírito
permanece vivo em um novo plano astral
ou, então, reencarnado em um novo corpo.

No espiritismo, as reencarnações são uma


nova oportunidade de melhorar e evoluir
seu espírito. Os praticantes da caridade, amor e o bem evoluem mais rápido e passam
por menos reencarnações, a não ser que queiram.

A religião também acredita em Deus, mas não como uma entidade que vai julgar se as
pessoas são boas ou más. Para eles, Deus fez criou os espíritos sem discernimento do
que é bom ou mau e, durante a vida, isso é aprendido.

UMBANDA
Campinas, SP/Brazil – April 1 2018: practicioners of afro-brazilian religions perform a
cleansing ritual during easter cerimonies.
Na umbanda, acredita-se na reencarnação
que pode acontecer em sete locais diferentes,
regidos pelos orixás. Após a morte, o
espírito é atraído para um desses mundos.

A umbanda se assemelha do espiritismo,


pois acreditam que a reencarnação é uma
forma de evoluir. Aqueles que aprenderam
durante a vida, não precisam reencarnar, podem escolher evoluir para outro plano, onde
lidarão com suas memórias e receberão auxílio de outros espíritos mais evoluídos. Já as
pessoas que não aprenderam durante a vida, têm a chance de reencarnar.

Outra opção dos espíritos evoluídos é se tornarem protetores dos menos evoluídos na
Terra. Já os maus espíritos, também podem continuar presos nesse plano para perturbar
os vivos.

CANDOMBLÉ
Cowrie (cowry) shells used for decorating
apparels, making necklaces and playing dice
games
Para o candomblé, as almas precisam
cumprir seu destino. Caso a pessoa morra
entes disso, sua alma vagará entre o céu e a
terra até se tornarem seres eternos e
conscientes.

Então, os crentes dessa religião enxergam a


morte como uma passagem para outra dimensão, onde estão outros espíritos, guias e
orixás.

BUDISMO
Buda: Os budistas também acreditam na reencarnação, seja como humano ou como a
animal. Além disso, acredita-se em diferentes mundos também. A forma como cada um
reencarna depende da sua conduta em vida, bem como do seu carma.

HINDUÍSMO
Shiva (Deus supremo da morte e destruição)

No hinduísmo, a morte é uma


passagem para uma nova dimensão.
Dependendo da evolução que teve, a
alma poderá passar por um período no
loka, o que é o paraíso para os hindus.
Após esse período, a alma reencarnará.

Mas antes da reencarnação, a alma


conhecerá seu destino para saber quais desafios terá que superar. Então, o nascimento é
o início de uma missão que precisa ser concluída, que também ajudará a pagar as
dívidas das vidas anteriores. É daí que surgem as castas, pois as almas mais evoluídas
reencarnam nas castas mais altas. Até que a alma evolua a ponto de não precisar mais
reencarnar.
ATIVIDADE AVALIATIVA

Distribua-se a sala em grupos que correspondam a mesma numeração de


religiões abordadas, para que desenvolvam um trabalho descritivo-
argumentativo (relatório), sobre o tema que lhes foi tocado, o mesmo grupo
fica responsável da apresentação (Seminário) do tema para toda a turma, da
qual será avaliado ambas partes, como parte IMPORTANTE e somativa da
nota final.

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