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Renovar-se

Faz parte
do mundo
Marista
INÍCIO DA AULA: Boas vindas, som;

CONTEÚDO

- A DIMENSÃO CULTURAL E RELIGIOSA DA MORTE.


- A MORTE E SEUS TITULOS
- MORTE NA HISTÓRIA
- LUTO

CONCLUSÃO

AVISOS:
- VIDEO – PARA APROFUNDAMENTO
- TRABALHO

PARA PRÓXIMA AULA


A dimensão cultural e religiosa da morte.

Nome da superintendência
Nome da gerência
"Bem sei que me levarás à morte, ao lugar onde se encontram todos os viventes"
Jó, 30 - 23
A DIMENSÃO CULTURAL E RELIGIOSA DA MORTE.

A morte pode ser vista como um mistério incompreensível. Ou como um absurdo


inaceitável. A morte pode até ser tratada como um tabu, assunto do qual a maioria das
pessoas não gosta de falar.

Mas, seja como for, aceitemos isso ou não, a morte é um fato, uma realidade
inexorável. E que vem para todos nós. Por mais que queiramos nos esconder dela,
deixar de existir é uma coisa tão natural quanto existir.
Na verdade, a morte é provavelmente a única coisa certa na sua existência ou na minha
– e também na de nossos pais, nossos filhos, nossos ídolos e inimigos, de todas as
pessoas que amamos e mesmo daquelas que jamais chegaremos a conhecer: é certo
que todos nós vamos morrer um dia. Pessoas boas, pessoas ruins, gente em Santa
Catarina, ou em Nepal, na Alemanha. E esse dia pode acontecer amanhã ou daqui a 60
anos.
A MORTE E SEUS TÍTULOS

Shinigami: No Japão, todas as pessoas têm uma vela que


determina a duração de sua vida. Os Shinigami, demônios da
morte, instilam desejos de morte quando a vela se apaga,
apoderando-se da vontade dos desafortunados.

Anjo da morte: Para a tradição judaica, o anjo da morte,


um ser esplêndido com doze asas e o corpo coberto por tantos
olhos quanto o número de pessoas existentes no mundo, é o
responsável por guiar os vivos ao mundo dos mortos.

Ankou: Os bretões franceses representavam a morte


como um homem misterioso, vestido totalmente de
preto e equipado com um chapéu de abas largas, que
vaga pelo mundo em busca de almas para levá-las em
sua carruagem ao mundo dos mortos.
A ÚNICA CERTEZA QUE TODO SER VIVENTE TÊM E QUE UM DIA
IRÁ ...
MORRER

PARA AS PESSOAS QUE FICAM...


Vamos partir do princípio, que a morte, como transição
Sendo de todas as transições, a que ocasiona maiores alterações na vida de quem sobrevive.
A morte sempre apresentou uma enorme ritualização.
Os rituais, em todas as culturas ajudam aos que sobrevivem, a retomar a sua vida dando-lhes esperança e
conforto, apaziguando o medo, lembrando-os do seu papel num ciclo maior.

PARA A PESSOA QUE MORRE ...


As civilizações ao longo de sua história elaboraram quatro diferentes concepções fundamentais para a
compreensão do que possa acontecer com a alma depois da morte. São elas a :​
Reencarnação, a Ancestralidade, a Ressurreição e o Nada. ​
Inicialmente parte-se da premissa de que o corpo material é um composto habitável por um ser
incorpóreo denominado de alma (espírito). Desse modo, supõem-se que o corpo humano (com forma,
peso, tamanho, cor) seja animado por um princípio vital (sem forma, sem peso, sem tamanho, sem cor). ​
Morte na história
PRÉ-HISTÓRIA E RITUAIS FUNERÁRIOS
Primeiros Rituais (100.000 a.c) H. Neandertal
• Sepultamento em cavidades de rochas
• Corpos colocados em posição fetal ou de cócoras e recobertos
de pedras
• Disposição de objetos de uso cotidiano à volta do corpo e
oferendas de alimentos Esperança de vida 20-30 anos
(desnutrição, infeções, acidentes e ferimentos fatais)

Rituais Paleolítico Superior e Mesolítico (desde 30.000 a.C. a 8000


a.C.) H. Cromagnon
• Posição de barriga para cima ou posição fetal virada para o lado
esquerdo
• Decoração dos corpos e ossos com ocre vermelho
• Oferendas mais diversificadas (colares, peças mais elaboradas,
utensílios e alimentos)
• Sepultamento coletivo em dólmenes ou antas ou cavidades
especialmente escavadas (sinal do início da comunidade
sedentária)
PRÁTICAS FUNERÁRIAS NO ANTIGO EGITO 4.400 a.C
Entre as civilizações que povoam a nossa antiguidade, a que mais ricamente
documentada chegou até aos nossos dias, no que respeita aos rituais funerários e
sistema de crenças instituídas em torno da morte, foi a egípcia.

• A Mumificação:
Era imperioso conservar em bom estado o corpo para se poder, no final das
provas após a morte, reunir com o espírito.
Os rituais de mumificação duravam mais de 30 dias após isso é que devolviam o
corpo à família em perfeito estado de conservação

• O Local de Sepultamento Seria o local onde o espírito teria de viver e tanto


quanto possível devia ter a configuração e decoração o mais semelhante
possível à sua habitação durante a vida  Acompanhavam o corpo, grandes
reservas de alimentos, animais embalsamados, estátuas representando servos,
peças de mobiliário e decoração e grande número de amuletos
LIVRO DOS
• AMORTOS
vida depois da morte é composta por várias provas
para poder atingir o estado de união com a divindade
representada por Osíris. A Falhar nestas provas
significa o pior dos desfechos para a alma: o eterno
esquecimento.
• Para vencer estas provas o falecido devia ter um livro
onde encontrava todas as fórmulas e encantamentos
necessários ao seu sucesso.
• A magia das fórmulas escritas podia produzir vários
efeitos (ex: ficar mais forte, ou invisível), ou ser
defensiva (ativar servos para lutar, ou conseguir
escapar aos animais necrófagos).
• Este livro tinha o formato de rolo de papiro e existia
em várias versões dependendo do poder económico
da pessoa, era depositado na câmara funerária e
organizado em capítulos, nas várias fases pelas quais a
alma deveria passar até ao momento que culminava
com o julgamento final feito pela deusa Maat.
NA GRÉCIA E ROMA

• Coexistência de muitas práticas funerárias


distintas (cremação, inumação , ossários,
columbários e mausoléus)
• Rituais para preservação da memória
(refeições nos cemitérios, ofertas aos
mortos, libações de vinho e incenso)
• Cemitérios fora das cidades por razões de
saúde pública
• O espírito transita para um mundo
subterrâneo onde pode ser esquecido ou
perdurar para sempre.
NA IDADE MÉDIA ...
Neste período e após a queda do império romano do ocidente ressurgem
as crenças de um céu, um inferno e um purgatório, bem como a noção de
um julgamento final.
Os sepultamentos passam a ser dentro dos muros das povoações, próximo
ou dentro das Igrejas, para assegurar a proximidade física com Deus e a
salvação da alma.
Apenas um lençol embrulha o corpo, sem oferendas nem outros bens
materiais, como prova de despojamento e humildade.
Obs.: Até ao séc. XIV a Europa vai acumular pestes e epidemias que vão
dizimar um quarto de toda a população mundial.
• As inumações voltam a ser fora das povoações, muitas vezes em valas
comuns.
• Sempre que possível é preferida a cremação.
• Surge pela primeira vez o uso disseminado da urna ou caixão como
forma de ocultar o corpo. Também se introduz adicionalmente a
mortalha, o velório e a missa de corpo presente.
PROCESSO DE LUTO

O Luto corresponde a um processo de adaptação à perda real ou simbólica de alguém ou algo muito
significativo e é geralmente acompanhado de alterações significativas no estado emocional, ou no papel
desempenhado, nas rotinas… e muda de modo definitivo a percepção anterior da realidade que tínhamos
como certa.

O Luto é uma reação à mudança


Como seres humanos, criamos expectativas acerca do que vai ser o curso das nossas vidas e atribuímos
significado a transições como casamento, nascimento, crescimento, sucesso. As mudanças mais dramáticas
alteram essa percepção de sentido de vida, de certezas…

O Luto é um momento para ser vivido e sentido para a superação desta etapa da vida!

A Transformação do Luto “ Posso escolher ficar sentado e triste, eternamente imobilizado pela dor da minha
perda ou posso escolher elevar- me para além dessa dor e apreciar o tesouro mais precioso que tenho : a
própria vida” Walter Anderson
CONCLUSÃO
Há muito tempo, no Tibete, uma mulher viu seu filho, ainda bebê, adoecer e morrer em seus braços, sem
que ela nada pudesse fazer. Desesperada, saiu pelas ruas implorando que alguém a ajudasse a encontrar
um remédio que pudesse curar a morte do filho. Como ninguém podia ajudá-la, a mulher procurou um
mestre budista, colocou o corpo da criança a seus pés e falou sobre a profunda tristeza que a estava
abatendo. O mestre, então, respondeu que havia, sim, uma solução para a sua dor. Ela deveria voltar à
cidade e trazer para ele uma semente de mostarda nascida em uma casa onde nunca tivesse ocorrido uma
perda. A mulher partiu, exultante, em busca da semente. Foi de casa em casa. Sempre ouvindo as mesmas
respostas. “Muita gente já morreu nessa casa”; “Desculpe, já houve morte em nossa família”; “Aqui nós já
perdemos um bebê também.” Depois de vencer a cidade inteira sem conseguir a semente de mostarda
pedida pelo mestre, a mulher compreendeu a lição.

Voltou a ele e disse: “O sofrimento me cegou a ponto de eu imaginar que era a única pessoa que sofria nas
mãos da morte”.

A morte não é privilégio nem desgraça particular de ninguém. Ela chega para todos, sem exceção.
BIBLIOGRAFIA

https://super.abril.com.br/comportamento/morte/

https://pt.slideshare.net/teresapsi/o-luto-em-diferentes-culturas

https://br.historyplay.tv/noticias/assim-e-morte-de-acordo-com-diferentes-culturas

AVISOS
PARA ESTUDO E APROFUNDAMENTO DO ASSUNTO

https://www.youtube.com/watch?time_continue=77&v=4RtzAJWcif8&feature=emb_title
PARA PRÓXIMA AULA ...

• Morte no México;
• A finitude e transcendência do ser humano;
• Dúvidas
• Indicação de filme
• Organização dos trabalhos

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