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Curso de Psicologia
São Paulo
2023
Anna Cunha de Oliveira - RGM: 24850756
São Paulo
2023
1.INTRODUÇÃO
No final do século XIX, foi voltada uma concentração de esforços para essa
vertente a fim de compreender o tempo, e mais ainda no século XX. Entre os mais
relevantes filósofos, esteve o alemão Martin Heidegger (ALVIM & DUARTE,
PEREIRA, s.d)
O filme "o preço do amanhã" retrata uma sociedade em que todos param de
envelhecer quando atingem 25 anos, e a partir desse momento recebem um relógio
no braço esquerdo mostrando quanto tempo lhes restam. No momento em que
recebem o relógio, ganham um ano de vida, e a partir disso tem que trabalhar para
conseguir mais tempo. Nesse contexto, o tempo é a moeda utilizada para tudo,
podendo lhes custar segundos, minutos, horas e até anos de sua vida, para tudo que
precisarem comprar, ou seja, tempo é dinheiro.
Enquanto os mais ricos têm séculos para gastar, os mais pobres lutam dia
após dia para sobreviver, e é comum ver pessoas morrendo diariamente nas zonas
de tempo mais pobres. Cada zona de tempo serve para separar as pessoas que têm
mais ou menos tempo, ou seja, uma divisão de classes, em que só pode passar para
outra zona se tiver tempo o suficiente.
Mesmo possuindo tanto tempo, Will Salas se depara com a morte de sua
mãe, que teve seu tempo esgotado e morre em seus braços, incapaz de tê-la
ajudado a tempo. A partir deste momento, Will avança às zonas de tempo e
conhece Sylvia Weis, com quem irá lutar para que todos da periferia tenham tempo
o suficiente, já que os ricos tem tanto que nem sabem o que fazer, se tornando
incapaz de viver. Há um paradoxo com relação à vida daqueles que possuem
tempo demais, pois a angústia, algo inerente do ser e o que nos faz viver dia após
dia, não está presente de forma usual. A angústia da vida nos dá esperança de que
a cada dia nós tenhamos novas oportunidades de mudança, e devemos fazer tudo
que está ao nosso alcance sabendo que o que nos espera é a morte. Com a morte
fora de perspectiva, pelo que se deve lutar ou viver é a grande questão.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A angústia enfrentada naquele que vê a morte como algo que no momento que
surge já não se torna mais um problema, mesmo que durante toda a existência tenha
sido angustiante não saber o sobre a morte ou sobre os arrependimentos que ela pode
trazer.
4. CONCLUSÃO
No entanto, a angústia da morte está presente tanto entre aqueles que a tem
bem próxima como para aqueles que têm séculos de vida, pois a partir do
momento em que você teme a morte você também carrega o sentimento de
arrependimento daquilo que se fez ou poderia ter sido feito.