USO DE SMARTPHONES NO SÉCULO XXI: ENTRE O VÍCIO E A NECESSIDADE DE ESTAR

CONECTADO.

Após a terceira revolução industrial, diversas tecnologias emergiram, tornando-se

imprescindíveis no cotidiano do ser humano, auxiliando em tarefas e promovendo o acesso a
informações. Entretanto, hodiernamente, nota-se que a dependência dos aparelhos se
sobrepõe a necessidade de estar conectado, ocasionando danos a integridade física e
psicológica. Logo, embora as ferramentas digitais sejam uteis aos usuários, deve haver uma
discussão acerca de seu uso desenfreado.

Nessa perspectiva, é imperioso enfatizar os males causados pelo vicio digital. Segundo uma
pesquisa britânica, feita pela instituição “King’s College”, um em cada quatro jovens é
diagnosticado como dependente psicológico de seus celulares. Sob esse viés, é nítido que a
sociedade negligencia os malefícios advindos do uso excessivo desses dispositivos, uma vez
que ignoram os cuidados necessários para uma vida saudável, devido as contínuas horas sob
telas. Consequentemente, a ausência de atividades físicas e horas suficientes de sono,
favorecem a manifestação de doenças, como a obesidade e a ansiedade.

Todavia, vale ressaltar que o uso controlado é benéfico ao cotidiano do homem moderno.
Durante a pandemia de covid-19, o uso da internet foi indispensável para que a sociedade
mantivesse suas atividades diárias e o contato social. Sob essa ótica, os celulares e aparelhos
digitais tornaram-se uma necessidade, haja visto que esses permitem o acesso a informações,
ao lazer e aos meios de trabalho, sejam eles formais ou informais. Desse modo, o uso
moderado dos “smartphones” é necessário para que o ser humano se mantenha conectado
com o mundo atual.

Portanto, fica evidente a dicotomia relacionada ao uso das novas tecnologias, que, por um
lado, é hostil a saúde, entretanto é fundamental para facilitar atividades diárias. Dessa
maneira, é dever dos usuários estabelecerem regras em suas rotinas, a fim de beneficiar-se das
inúmeras ferramentas digitais, além de evitar a dependência psicológica nesses dispositivos.
Dessa forma, utilizando da melhor forma as tecnologias advindas desde a revolução industrial.

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