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PORTAL DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Moçambique
Última atualização: 29/04/2023 

 
Nota importante

As presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como


indicações e conselhos, e são suscetíveis de alteração a qualquer momento. Nem o Estado
Português, nem as representações diplomáticas e consulares, poderão ser
responsabilizadas pelos danos ou prejuízos em pessoas e/ou bens daí advenientes.

  

Medidas no contexto da COVID-19 em Moçambique

A 13 de abril, o Governo moçambicano aliviou as restrições impostas pela pandemia, tendo


retirado a exigência de certificado de vacina e de teste negativo de covid-19 à entrada no
país.

O Decreto nº 14/2023, de 13 de abril, procedeu à revogação do Decreto n.º 44/2022, de 1


de setembro e do Decreto nº 68/2022, de 19 de dezembro.

Viagens

Os cidadãos que pretendam viajar para Moçambique não precisam de apresentar um


comprovativo de vacinação completa contra o SARS COV-2 nem um comprovativo de
teste negativo de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para o SARS COV-2.
Foi também eliminada a obrigação de realização do teste rápido baseado em
antigénio à entrada no País a expensas próprias para os cidadãos que não
apresentarem um certificado que comprove a vacinação completa contra a covid-19.
Os passageiros e tripulantes com sintomas, independentemente da idade, já não
serão obrigados a realizar teste contra a doença no ponto de entrada.

Quarentena e Isolamento

As pessoas que tenham tido contacto direto com casos confirmados da COVID-19 não
estão sujeitos a quarentena.

Mascaras
O uso de máscaras é obrigatório apenas para pessoas com sintomas respiratórios
sugestivos da COVID-19 ou nos seguintes locais: unidades sanitárias, consultórios
médicos, laboratórios, farmácias, lares de idosos. 
O uso de máscara em transportes públicos é recomendado, mas não obrigatório.

Para informação adicional e mais detalhada sobre medidas que o Governo de Moçambique
está a tomar para combater o COVID-19, sugere-se a consulta:

Decreto nº14/2023, de 13 de abril


(https://maputo.embaixadaportugal.mne.gov.pt/images/Coronav%C3%ADrus/BR_71_I_
SERIE_SUPLEMENTO_2023.pdf)
Decreto nº 44/2022, de 1 de setembro (Revogado);
(https://maputo.embaixadaportugal.mne.gov.pt/images/Coronav%C3%ADrus/DECRET
O_44-2022.pdf)  
Página do Ministério da Saúde Moçambicano misau.gov.mz
(https://www.misau.gov.mz/index.php/informacao-sobre-coronavirus-covid-19)

Recomenda-se vivamente a celebração prévia de um seguro de viagem que permita,


evacuações médicas de emergência.

É limitada a entrada no país de medicamentos, vacinas, produtos biológicos e de saúde


para o uso humano, designadamente de produtos farmacêuticos, pelas fronteiras e
estâncias aduaneiras (portas de entrada) seguintes: porto de Maputo; porto da Beira; porto
de Nacala; aeroporto internacional de Maputo; aeroporto internacional da Beira; aeroporto
internacional de Nampula; fronteira de Ressano Garcia.

Segurança

1. Moçambique é considerado um país com algum risco em termos de segurança e


criminalidade, recomendando-se assim a adoção de medidas adicionais de segurança,
prevenção, autoproteção e a redução de comportamentos de risco, particularmente em
espaços públicos.

2. Pese embora a melhoria relativa da situação de segurança em Cabo Delgado ao longo


dos últimos meses, continuam a registar-se atos de terrorismo em alguns distritos a norte
de Pemba, e mais recentemente também em distritos a oeste e sul desta cidade. Alguns
ataques armados dos insurgentes ocorreram igualmente em distritos limítrofes das
províncias do Niassa e de Nampula.

3. A instabilidade e insegurança verificadas nas três províncias impõem constantes e


reforçados cuidados de segurança, desaconselhando-se vivamente a permanência nas
áreas afetadas pelos ataques e deslocações a essas mesmas áreas. Neste contexto,
recomendam-se precauções redobradas aos viajantes ou residentes nos distritos de Erati e
Memba (província de Nampula), desaconselhando-se deslocações não essenciais na
estrada que liga Nametil a Pemba.
4. Quaisquer deslocações devem limitar-se ao imprescindível e ser previamente
comunicadas ao Consulado-Geral na Beira.

5. Recorda-se a importância de os cidadãos portugueses informarem os Consulados-Gerais


de Portugal em Moçambique das suas deslocações ao país.

6. No caso dos nacionais residentes, salienta-se a importância de estarem registados nos


Consulados-Gerais com jurisdição sobre a área e de comunicarem quaisquer alterações
nos seus telefones e endereços eletrónicos de contacto, bem como, de deslocações
internas de média/longa duração por razões profissionais ou pessoais.  (O Consulado-Geral
em Maputo tem jurisdição sobre Cidade de Maputo, Províncias de Maputo, Gaza e
Inhambane. O Consulado-Geral na Beira tem jurisdição para as Províncias de Sofala,
Manica, Zambézia, Tete, Nampula, Niassa e Cabo Delgado).

7. Aconselha-se todos os cidadãos a manterem-se atentos às informações que possam ser


enviadas pelos respetivos Consulados-Gerais sobre a situação de segurança no país.
Deverão, além disso, manter consigo, em todos os momentos, o número de telefone de
emergência consular, o qual poderão contactar em caso de emergência.

APP REGISTO VIAJANTE

Recomenda-se aos viajantes que se ausentem de Portugal o registo das suas viagens
através da aplicação “Registo Viajante (https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/vai-
viajar/aplicacao-movel-registo-viajante)”, sendo este voluntário e gratuito, facilitando a ação
das autoridades portuguesas perante a ocorrência de eventuais situações de emergência
com cidadãos nacionais no estrangeiro.

O registo na aplicação “Registo Viajante” permite receber informações sobre as condições


de segurança, ter acesso aos contactos das representações diplomáticas e consulares de
Portugal e tem ligação direta ao Gabinete de Emergência Consular.

(https://play.google.com/store/apps/details?

id=pt.armis.appregistoviajante)

(https://itunes.apple.com/pt/app/registo-viajante/id1194007356?l=en&mt=8)

 
“Regime de entrada e estada

Regime de vistos
De acordo com o Decreto nº. 10/2023, de 31/03/2023, a partir de 1 de maio de 2023, os
cidadãos portugueses portadores de passaporte ordinário (comum) estão isentos da
apresentação de visto de entrada em Moçambique, para fins de turismo e negócio.

Referida isenção permite múltiplas entradas e estadia de 30 dias, a contar da primeira


entrada e, fundamentadamente, pode ser prorrogada por mais 30 dias. Devem também ser
cumpridas todas as formalidades legais relativas à entrada, permanência e saída, em vigor
neste País, nomeadamente apresentação de passaporte com validade superior a seis
meses; titular não estar interdito de entrar em Moçambique; ser titular de bilhete de voo
de ida e regresso (quando não se trate de viagem terrestre) e comprovar o local de
hospedagem.

Apesar daquele decreto prever um registo prévio para este efeito, através do site
www.evisa.gov.mz, efetuado com uma antecedência mínima de 48 horas antes do
embarque e o pagamento de uma taxa de 650 meticais, foi decretada a suspensão
temporária da necessidade deste “cadastramento” 48 horas antes do embarque. Assim, de
acordo com as disposições atualmente em vigor, os cidadãos portugueses estão
autorizados a deslocar-se a Moçambique - para fins de turismo e negócio - sem
necessidade de prévio “cadastramento”, devendo no ato de entrada, efetuar o pagamento
da taxa equivalente a 650 meticais e apresentar os seguintes documentos:

- Passaporte ou documento equiparado com validade não inferior a 6 meses;

- Bilhete de voo de vinda e regresso, para os que viajam por via aérea;

- Comprovativo de local de hospedagem.

 
 
Para as outras tipologias de visto, nomeadamente, de atividade de investimento, de
fronteira, de tripulações, de assistência humanitária, e de atividades culturais e
desportivas, mantém-se o procedimento de solicitação de visto:
 
- Na representação diplomática moçambicana no país de residência do requerente (em
Portugal na Embaixada de Moçambique em Lisboa ou o Consulado de Moçambique no
Porto), recomendando-se o contacto atempado daquelas missões; ou
 
- online, através do Portal eVisa, e do link www.evisa.gov.mz, anexando em suporte digital
os documentos instrutórios para o visto pretendido. Num prazo de até 5 dias, o pedido é
autorizado ou recusado. Em caso de deferimento, o requerente deve, à chegada a
Moçambique, apresentar-se no posto de fronteira indicado no pedido de visto, munido (i)
da notificação de autorização de visto preliminar; (ii) de passaporte válido por período
superior a 6 meses e demais documentos em suporte de papel; e (iii) efetuar o pagamento,
para emissão do visto.
 
Os contactos da Embaixada de Moçambique em Lisboa ou do Consulado de Moçambique
no Porto são os seguintes:
 
Embaixada de Moçambique em Lisboa:
https://embaixadademocambique.weebly.com/;
(https://embaixadademocambique.weebly.com/;)
http://consuladodemocambiquelisboa.pt/ (http://consuladodemocambiquelisboa.pt/)
 
Consulado de Moçambique no Porto:
http://www.consuladodemocambiqueporto.pt/vistos.php
(http://www.consuladodemocambiqueporto.pt/vistos.php)
 
As autoridades locais poderão conceder, a título excecional e “para fins turísticos ou que
por razões devidamente fundamentadas não tenha podido solicitar o respetivo visto”, um
visto de fronteira ao cidadão estrangeiro proveniente de país onde exista representação
consular moçambicana (como é o caso de Portugal), quando este demonstre,
fundamentadamente, a impossibilidade de solicitação atempada do visto junto da
representação consular no seu país de residência. A concessão do visto de fronteira está
dependente ainda da verificação, no posto de travessia, dos demais requisitos gerais e
específicos exigidos para o visto de turismo. O visto de fronteira é válido para duas
entradas e permite a permanência neste país por um período de 30 dias, não prorrogável.
Sendo este visto concedido apenas título excecional e devidamente fundamentado, reitera-
se que os cidadãos portugueses devem viajar para Moçambique na posse de um visto.
 
O visto de entrada em Moçambique é aposto sobre o passaporte, que tem de ser válido
por mais de 6 meses para além da data do termo da viagem programada. Recomenda-se
vivamente a não ultrapassagem da data limite de permanência assinalada no visto, sob
pena de pagamento de elevadas multas diárias. Em caso de necessidade, as prorrogações
de visto podem realizar-se junto dos Serviços da Migração em Moçambique (SENAMI), se
bem que o processo seja moroso e deva sempre ser iniciado antes de caducar o visto.
 
Restrições Aduaneiras/ Sanitárias à Importação de Produtos
 
As autoridades alfandegárias efetuam um controlo rigoroso das bagagens dos passageiros
em todos os Aeroportos (internacionais e nacionais) e nas fronteiras terrestres com a
República da África do Sul, Reino de Eswatini, Zimbabué, Zâmbia, Maláui e Tanzânia.

As restrições aduaneiras e sanitárias à importação de produtos são maiores do que nos


países europeus, pelo que se desaconselha trazer produtos alimentares, sendo também
importante ter alguma contenção no número de bens que se pretenda trazer para
oferecer, sob pena de se ser obrigado a declará-los e a pagar direitos alfandegários
elevados.
Em outubro de 2017, tiveram início uma série de ataques e incidentes graves na província
de Cabo Delgado, alegadamente perpetrados por um movimento insurgente de matriz
islâmica, com particular impacto nos distritos de Mocímboa da Praia, Macomia, Palma,
Nangade, Quissanga, Ibo e Meluco. A instabilidade e insegurança verificadas na província
impõem crescentes e reforçados cuidados de segurança, recomendando-se que se limitem
as deslocações ao imprescindível. Desaconselha-se a permanência nas áreas mais afetadas
e as deslocações rodoviárias para norte de Pemba deverão ser previamente planeadas e
contactadas as autoridades locais.

Por outro lado, na conjuntura atual em que decorrem esforços para consolidação da paz e
da estabilidade em Moçambique, verificam-se ainda alguns episódios de instabilidade no
centro do país, incluindo ataques armados a viaturas que circulam no interior das
províncias de Sofala e de Manica, pelo que se recomenda uma especial precaução na
circulação rodoviária naquela província.

Aconselha-se particular diligência no acompanhamento da evolução da situação de


segurança nestas províncias devendo, em caso de dúvida, ser estabelecido contacto com as
entidades consulares.
Ao conduzir, tenha em mente não só as regras básicas de condução segura como ainda as
especificidades aplicáveis a este tipo de contexto: organize-se de forma a cobrir o seu
trajeto em período diurno, siga as instruções das autoridades (que podem incluir a
obrigatoriedade de circular em caravana e com apoio de escolta policial em determinados
troços, sujeitas e limitadas a horários, o que aconselha a um adequado planeamento do
tempo, de preferência com folgas para imprevistos) e pare se for instruído para o fazer
durante o percurso.

Face à atual situação de insegurança em Maputo, incluindo raptos, recomenda-se ao


viajante cautela nas deslocações, não frequentar locais isolados, evitar as rotinas, não
exibir dinheiro ou objetos com valor monetário significativo e manter a família ou pessoas
de confiança informadas sobre as deslocações.

Em zonas urbanas periféricas ou isoladas, não se aconselham passeios a pé,


particularmente fora do período diurno e sem acompanhamento. Aconselha-se particular
prudência nas permanências em praias pouco frequentadas e recomenda-se que essas
permanências sejam feitas, preferencialmente, em grupo.

Recomenda-se particular atenção para os riscos de roubos e furtos de oportunidade,


especialmente em espaços públicos (carteiras e telemóveis) e em veículos estacionados,
tanto no que se refere à carga e combustível, como a pertences pessoais no seu interior.
Aconselha-se ainda a adoção de medidas de segurança que minimizem os riscos de furtos
e roubos em residências ou armazéns.
Recomenda-se especial cuidado com os bens pessoais expostos de forma menos diligente
em algumas unidades de alojamento, hotéis ou outras, incluindo dinheiro e documentação
(passaporte, cartões de crédito, entre outros).

Por todo o país ocorrem pontualmente manifestações ou outras ações que envolvem
concentrações em espaços públicos. Tais situações contêm um significativo potencial de
violência repentina e podem ocasionar vários tipos de perturbações, incluindo na
mobilidade automóvel ou pedonal. Evite por isso participar ou estar próximo dos locais
onde decorram tais ações, monitorize a sua evolução através da comunicação social e siga
sempre as instruções das autoridades presentes no local.
 
Relação com as autoridades
Apenas a Polícia da República de Moçambique, através dos seus diferentes ramos, poderá
exigir-lhe a sua identificação. Os seus agentes são facilmente identificáveis pelo uso da
farda branca (polícia de trânsito), farda azul (polícia de proteção) ou por vezes com farda
verde "camuflada".

Colabore sempre com as autoridades quando estas o abordarem. Tem o direito de pedir a 
identificação dos agentes sempre que tenha dúvidas sobre a legalidade das suas ordens ou
solicitações.

Sempre que for conduzido a uma esquadra de polícia, sem motivo aparente, poderá
apresentar queixa e informar os Consulados Gerais da área de jurisdição consular da
ocorrência (Maputo ou Beira) do sucedido. Não resista a ordens da Polícia ainda que lhe
possam parecer ilegítimas.

De forma geral, os poderes da polícia são muito semelhantes aos que vigoram em Portugal
e os meios para salvaguardar os seus direitos também.

A tentativa de suborno é crime de corrupção, pelo que a sua relação com a polícia deve
sempre pautar-se pelo cumprimento dos preceitos legais. Em caso de detenção tem direito
a falar com um advogado e com o Consulado-Geral.
Inclua o número de emergência dos Consulados Gerais de Portugal em Moçambique
(Maputo e Beira) na sua lista de contactos no sentido de, em caso de necessidade, obter a
informação e ajuda possíveis quanto a procedimentos legais a seguir.

Em caso de acidente de viação, os procedimentos da polícia e dos seguros são muito


semelhantes aos vigentes em Portugal. Chame sempre a polícia para verificar o acidente e
fazer o respetivo relatório, ainda que a outra parte se possa dar como culpada no local do
acidente.
 
Outras informações importantes:

Números de telefone de Emergência:

Polícia (Polícia da República de Moçambique - PRM)


Geral: 119 / 112 e 21311195
Maputo: 21622001, 21625031 e 2132720
Sala Operações: 21325031 e 21322002
Matola: 21780279 e 21780199
Machava: 21751412
Beira: 112 - 23324705

Sala de Operações: 825955060 e Tel/Faxe 23325043


1a Esquadra do Chaimite: 23327659
2a Esquadra da Ponta Gea: 23322030
6a Esquadra do Macúti: 23311200
Nampula: 26214324, 26212272, 26214324 e 26217411
Pemba: 27220439 e 27220357
Chimoio: 25122013 e 25122409
Tete: 25224058, 25224535 e 25220023
Lichinga: 27120622, e 27120014
Quelimane: 24218180 e 24216954
1a Esquadra - 24213131
2a Esquadra - 24216954
3a Esquadra - 24217312
4a Esquadra - 24217285Bombeiros
Maputo: 21322222 e 800198198
Beira: 23327426

Transporte aéreo
O transporte aéreo nacional é assegurado pela companhia nacional LAM (Linhas Aéreas de
Moçambique), pela companhia privada FastJet e, desde o final de 2018, pela, Ethiopian
Mozambique Airlines. Com exceção de alguns voos da LAM, as travessias internacionais são
principalmente asseguradas pelas companhias internacionais (TAP, South African Airways,
Qatar Airways, Turkish Airlines, Ethiopian Airlines).Existem também outras transportadoras
aéreas privadas que asseguram ligações entre Maputo e os principais destinos turísticos do
país.Instaladas nos vários aeroportos de Moçambique, existem companhias privadas que
poderão ser contactadas para efetuar ligações com vários pontos do país, através de
pequenos aviões e helicópteros, bem assim como várias empresas de aluguer de viaturas
automóveis. Em voos de companhias privadas é cobrada uma taxa de Aeroporto na altura
do embarque.
Transporte rodoviário
O transporte rodoviário interurbano e urbano, assegurado em grande parte por
operadores semiprivados (vulgo “chapa”) está extremamente difundido e é muito utilizado
pela população. Em Maputo, há um serviço de táxi, com praças de táxis no Aeroporto e nos
principais hotéis da capital, sendo conveniente acordar o preço da deslocação antes de a
iniciar.
O aluguer de automóveis está vulgarizado nas principais cidades, mas é oneroso.

Segurança rodoviária
Os índices de sinistralidade automóvel em Moçambique são muito elevados, com
consequências muito severas ao nível de vítimas mortais e feridos graves. Vários fatores
contribuem para estes registos, merecendo particular destaque o parque automóvel muito
envelhecido e sem condições de segurança, vias de circulação com deficiências graves em
termos de segurança e, em especial, a condução de risco efetuada por muitos condutores.

A rede de estradas é ainda insuficiente e irregular em qualidade nalguns trajetos,


sobretudo na zona Centro, pelo que esta circunstância, aliada às grandes distâncias
interurbanas, impõe uma prudente e cuidada preparação logística das deslocações por via
terrestre, sendo necessário acautelar, nos trajetos mais longos que incluam troços em
estradas secundárias (não asfaltadas), uma reserva de combustível, água potável,
alimentos de viagem e um kit de primeiros socorros.
Um veículo de tração às quatro rodas pode ajudar a minimizar problemas em estradas ou
troços não asfaltados, sendo particularmente aconselhável durante a “estação das chuvas”
para longas distâncias interurbanas ou deslocações a zonas rurais, devendo optar, também
neste caso e sempre que possível, por viajar em período diurno e em caravana com o
mínimo de duas viaturas.

Sempre que possível, viaje acompanhado e de preferência com possibilidade de usar


viatura alternativa conhecida e presente no trajeto, no caso de avaria.
Em Moçambique a condução automóvel é efetuada na faixa de rodagem mais à esquerda.
O título de condução português é válido por um período de 185 dias após a entrada em
território moçambicano, devendo ser requerida a troca do título de condução sempre que
o período de permanência em Moçambique possa ser superior. Portugal reconhece as
decisões condenatórias definitivas proferidas em processos de contraordenação rodoviária
pelas autoridades moçambicanas.

Transporte ferroviário
A infraestrutura ferroviária é reduzida e pouco adequada para o transporte de passageiros,
desaconselhando-se a sua utilização.

Transporte marítimo
O transporte marítimo de passageiros é praticamente inexistente, estando reduzido ao
transporte costeiro de pequenos trajetos ou ao transporte fluvial.
As condições de segurança associadas a esta modalidade de transporte são normalmente
muito deficitárias.
Moçambique é considerado um país sem risco de propagação de febre-amarela pela
Organização Mundial da Saúde. Contudo, as autoridades moçambicanas determinaram a
obrigatoriedade de apresentação na fronteira de comprovativo de vacinação contra a
febre-amarela aos viajantes que pretendam entrar em Moçambique provenientes de 43
países (ou que tenham estado em trânsito em Aeroportos localizados nesses países), na
sua grande maioria africanos, onde constam também o Brasil, Angola, Guiné-Bissau e São
Tomé e Príncipe. Os cidadãos moçambicanos que se desloquem a algum daqueles países
também estão abrangidos. Caso o viajante não apresente o certificado de vacinação deverá
ser vacinado no posto de entrada, mediante o pagamento de aproximadamente 40 euros.

Na estação quente e húmida (que corresponde aos meses de novembro a março) é


frequente existirem surtos diarreicos e de cólera praticamente em todo o país, pelo que se
aconselham os viajantes a redobrar todos os cuidados básicos e de higiene na prevenção
desta doença. No que respeita ao consumo de água, deverá apenas beber ou utilizar água
engarrafada ou fervida e tratada, e evitar a utilização de gelo nas bebidas.  É de evitar
comer saladas, vegetais crus, peixe e marisco não cozinhados, bem como o consumo de
comidas e bebidas adquiridas nos mercados informais.

Caso surja algum sintoma indesejado (vómitos ou diarreias) aconselha-se que se desloque
a um médico.Caso haja suspeita de incidência de malária, o respetivo teste de rastreio
deve ser feito com toda a urgência.

Maputo e Beira estão razoavelmente bem dotados de estruturas hospitalares públicas e


privadas, existindo maior carência ao nível das províncias. Em caso de urgência, o viajante
deve recorrer à urgência do respetivo hospital provincial e contactar familiares, companhia
seguradora e serviços consulares, de forma a organizar prontamente a sua evacuação para
a capital, países vizinhos, ou para território português.

Recomenda-se que todos os viajantes sejam possuidores de um seguro de saúde que


inclua a evacuação médica.

O viajante deverá consultar o seu médico de família ou os serviços de saúde de medicina


tropical, a fim de se informar sobre as medidas preventivas contra a malária  e outras
doenças, tais como cólera, hepatite A e B, febre tifoide, febre-amarela, poliomielite,
difteria, tétano, BCG e HIV-SIDA.

Emergência Médica

Foi criado o Serviço de Emergências Médicas de Moçambique (SEMMO), organismo que tem
no entanto algumas limitações. Existem alguns operadores privados no mercado que
asseguram a prestação de serviços médicos de socorro e emergência, incluindo o
transporte de pacientes, com maior incidência na área de Maputo.

Endereços dos principais Hospitais e Clínicas

Maputo:

Hospital Central de Maputo - Av. Eduardo Mondlane. Tel. 21325002/4;


Clínica Especial do Hospital Central - Av. Eduardo Mondlane. Tel. 21324633 e 21321349;

Clínica Cruz Azul - Av. Karl Marx, 4141, 1º. Tel. 21300120 e 21305146;

Clínica de Sommerschield - R. Pereira do Lago, 52, r/c. Tel. 21493924/5/6;

Clínica 222 - Rua Eça de Queirós, 100. Tel. 21414875;

Instituto do Coração - Av. Kenneth Kaunda, 458. Tel. 21416347/4761;

Clinicare - Rua Ângelo Azarias Chichava (Ex-Rua Duarte Galvão), 50. Cel. 823066795 e
820003344;

Hospital Privado - Rua do Rio Inhamiara (Ex-Rua do Campo de Golfe). Tel. 21488600.

Beira:

Hospital Central da Beira - Av. Mártires da Revolução, 727. Tel. PBX 23312071/73, Faxe
Administração 23311143, Faxe Direcção 23312078;

Clínica Avicena Lda. (privada) - Av. Poder Popular, 326, Beira. Tel. 23327990 e 23327987,
Cel. 825021520 e 843021520, Faxe 23327988;

Clínica La Esperança (privada) - Rua Costa Serrão-Beira. Tel. 23326489, Cel. 827766001 e
847850570;

Clínica Sorridente (privada) - Rua Augusto Castilho, 172. Tel. 23320462, Cel. 843014453/9;

Consultório Beira Médicos Associados (privado) - Av. Mártires da Revolução, 1016-R/C. Tel.
23310120, Cel. 821525649 e 844605761.

Nampula:

Hospital Central de Nampula - Av. Samora Machel. Tel. PBX geral 26213001/2 e 26214478,
Tel./Fax 26212882 e 26218619 - Farmácia do Hospital Tel. 26213004 - Banco de Socorros
Cel. 948813912, Gab. Diretor Geral Tel. 26213005, Gab. Diretor Clínico Tel. 26212149;

LAC - Laboratórios de Análises Clínicas Lda. (privado) - Av. Eduardo Mondlane, 806. Tel.
26213995 e 26213231;

Consultório Médico Boa Saúde, Lda (privado) - Bairro Muhavire, 2ª Rua dos Viveiros. Tel.
26216222, Faxe 26216223, Cel. 84460170;

Nacala - Clínica Capricórnio (privada) - Rua da Praia Mazuane. Cel. 827006375 e 842073926.

Pemba:

Hospital Provincial de Pemba - Rua Base Moçambique. Gab. Director Tel. 27221702,
Tel./Faxe 27220200;

Clínica Privada de Pemba. Tel. 27221462, Cel. 823011239;

Clídis, Lda (privada) - Av. Eduardo Mondlane, Edifício HNF. Cel. 842703939 e 822792878.
Chimoio:

Hospital Provincial de Manica - Rua do Hospital, Chimoio. PBX 25122415, Faxe 25124255,
Tel. 825130728, Gab. Diretor Tel. 25124753;

Clínica Privada Fátima (privada) - Av. Do Trabalho, Caixa Postal 80, Chimoio. Tel./Faxe
25123669.

Tete:

Hospital Provincial de Tete - Bairro Filipe Samuel Magaia, Av. Kwame Nkrumah.
Tel.25222153 e 25223621;

Consultórios Médicos em Tete, Lda (privado) - Av. Julius Nyerere. Tel. 25222084, Cel.
844767722;

Centro Médico Santa Victória (privado) - Rua 3 de Fevereiro. Cel. 820466062 e 846592889,
Fax 25222108.

Lichinga:

Hospital Provincial de Lichinga - Av. do Trabalho. Tel. 27120065;

Clínica Pronto Socorro, SCI (privada) - Av. Julius Nyerere. Tel. Gestor 26942174, Tel.
27121110, Cel. 867321840.

Quelimane:Hospital Provincial de Quelimane - Av. Acordos de Lusaka. Banco de Socorros


Tel./Faxe 24213000, Gab. Diretor Tel. 24213332.

Telecomunicações

A rede fixa de telecomunicações nacional – TDM – é de qualidade satisfatória, mas com


tarifas relativamente elevadas. Existem telefones públicos (cabines) nas cidades, que
funcionam com cartão.

Existem três redes móveis – MCEL, VODACOM e MOVITEL – que cobrem já uma parte muito
substancial do país e que podem ser utilizadas em telemóveis com cartões pré-pagos e
com contrato, operando com roaming. É possível a utilização de telefones de redes móveis
portuguesas.

Estas quatro operadoras fornecem igualmente serviço de dados e de acesso à Internet. Em


várias cidades é possível encontrar unidades hoteleiras e estabelecimentos comerciais com
acesso a rede de dados, via Wi-Fi.

Endereços Úteis:

- Presidência da República: http://www.presidencia.gov.mz/
(http://www.presidencia.gov.mz/)
- Portal do Governo: http://www.portaldogoverno.gov.mz/
(http://www.portaldogoverno.gov.mz/)

- Assembleia da República: http://www.parlamento.mz/ (http://www.parlamento.mz/)

- Autoridade Tributária: http://www.at.gov.mz/ (http://www.at.gov.mz/)

- Banco de Moçambique: http://www.bancomoc.mz/ (http://www.bancomoc.mz/)

- Procuradoria-Geral da República: http://www.pgr.gov.mz/ (http://www.pgr.gov.mz/)

-Turismo: http://www.turismomocambique.co.mz/ (http://www.turismomocambique.co.mz/)

Representação Diplomática: Embaixada de Portugal em Maputo.

https://maputo.embaixadaportugal.mne.gov.pt/pt/
(https://maputo.embaixadaportugal.mne.gov.pt/pt/)

Representação Consular: Consulado Geral de Portugal em Maputo:

http://www.cgportugalemmaputo.com/ (http://www.cgportugalemmaputo.com/)

Guia do Cidadão Português em Moçambique:

www.cgportugalemmaputo.com/pdf/Guia_Cidadao_Digital.pdf
(http://www.cgportugalemmaputo.com/pdf/Guia_Cidadao_Digital.pdf%0d)

Número de emergência do Consulado Geral de Portugal em Maputo: +258 843987647

Números de emergência do Consulado Geral de Portugal na Beira: +258 845944833 e +258


829525587.

Cônsul Honorário de Portugal em Nampula: Idalécio da Luz Gouveia Ferreira. Morada: Rua


Daniel Napatima nº 170
(https://www.google.com/maps/search/Rua%0D%0A+Daniel+Napatima+n%C2%BA+170?
entry=gmail&source=g) – Nampula – Província de Nampula;
email: idaleciofer@gmail.com; Telemóvel: + 258 84/82 6012840

Cônsul Honorário de Portugal em Quelimane: António Tricanji. Morada: Avenida Mao Tsé


Tung, n.º 25 – Quelimane - Província da Zambézia; email:a.tricanji@gmail.com; Telefone:
+258 24218941; Telemóvel:  +258 825901427 / 842365823

Endereços das representações consulares portuguesas (postos e secções consulares) no


estrangeiro: https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/
(https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/)

Endereços das representações estrangeiras (diplomáticas e consulares) em Portugal:

http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/ministerio-dos-negocios-estrangeiros/quero-
saber-mais/sobre-o-ministerio/corpo-diplomatico-acreditado-em-portugal/livro-do-corpo-
diplomatico-acreditado-em-portugal.aspx (http://www.portugal.gov.pt/pt/os-
ministerios/ministerio-dos-negocios-estrangeiros/quero-saber-mais/sobre-o-
ministerio/corpo-diplomatico-acreditado-em-portugal/livro-do-corpo-diplomatico-
acreditado-em-portugal.aspx)

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