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Moçambique
Última atualização: 29/04/2023
Nota importante
Viagens
Quarentena e Isolamento
As pessoas que tenham tido contacto direto com casos confirmados da COVID-19 não
estão sujeitos a quarentena.
Mascaras
O uso de máscaras é obrigatório apenas para pessoas com sintomas respiratórios
sugestivos da COVID-19 ou nos seguintes locais: unidades sanitárias, consultórios
médicos, laboratórios, farmácias, lares de idosos.
O uso de máscara em transportes públicos é recomendado, mas não obrigatório.
Para informação adicional e mais detalhada sobre medidas que o Governo de Moçambique
está a tomar para combater o COVID-19, sugere-se a consulta:
Segurança
Recomenda-se aos viajantes que se ausentem de Portugal o registo das suas viagens
através da aplicação “Registo Viajante (https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/vai-
viajar/aplicacao-movel-registo-viajante)”, sendo este voluntário e gratuito, facilitando a ação
das autoridades portuguesas perante a ocorrência de eventuais situações de emergência
com cidadãos nacionais no estrangeiro.
(https://play.google.com/store/apps/details?
id=pt.armis.appregistoviajante)
(https://itunes.apple.com/pt/app/registo-viajante/id1194007356?l=en&mt=8)
“Regime de entrada e estada
Regime de vistos
De acordo com o Decreto nº. 10/2023, de 31/03/2023, a partir de 1 de maio de 2023, os
cidadãos portugueses portadores de passaporte ordinário (comum) estão isentos da
apresentação de visto de entrada em Moçambique, para fins de turismo e negócio.
Apesar daquele decreto prever um registo prévio para este efeito, através do site
www.evisa.gov.mz, efetuado com uma antecedência mínima de 48 horas antes do
embarque e o pagamento de uma taxa de 650 meticais, foi decretada a suspensão
temporária da necessidade deste “cadastramento” 48 horas antes do embarque. Assim, de
acordo com as disposições atualmente em vigor, os cidadãos portugueses estão
autorizados a deslocar-se a Moçambique - para fins de turismo e negócio - sem
necessidade de prévio “cadastramento”, devendo no ato de entrada, efetuar o pagamento
da taxa equivalente a 650 meticais e apresentar os seguintes documentos:
- Bilhete de voo de vinda e regresso, para os que viajam por via aérea;
Para as outras tipologias de visto, nomeadamente, de atividade de investimento, de
fronteira, de tripulações, de assistência humanitária, e de atividades culturais e
desportivas, mantém-se o procedimento de solicitação de visto:
- Na representação diplomática moçambicana no país de residência do requerente (em
Portugal na Embaixada de Moçambique em Lisboa ou o Consulado de Moçambique no
Porto), recomendando-se o contacto atempado daquelas missões; ou
- online, através do Portal eVisa, e do link www.evisa.gov.mz, anexando em suporte digital
os documentos instrutórios para o visto pretendido. Num prazo de até 5 dias, o pedido é
autorizado ou recusado. Em caso de deferimento, o requerente deve, à chegada a
Moçambique, apresentar-se no posto de fronteira indicado no pedido de visto, munido (i)
da notificação de autorização de visto preliminar; (ii) de passaporte válido por período
superior a 6 meses e demais documentos em suporte de papel; e (iii) efetuar o pagamento,
para emissão do visto.
Os contactos da Embaixada de Moçambique em Lisboa ou do Consulado de Moçambique
no Porto são os seguintes:
Embaixada de Moçambique em Lisboa:
https://embaixadademocambique.weebly.com/;
(https://embaixadademocambique.weebly.com/;)
http://consuladodemocambiquelisboa.pt/ (http://consuladodemocambiquelisboa.pt/)
Consulado de Moçambique no Porto:
http://www.consuladodemocambiqueporto.pt/vistos.php
(http://www.consuladodemocambiqueporto.pt/vistos.php)
As autoridades locais poderão conceder, a título excecional e “para fins turísticos ou que
por razões devidamente fundamentadas não tenha podido solicitar o respetivo visto”, um
visto de fronteira ao cidadão estrangeiro proveniente de país onde exista representação
consular moçambicana (como é o caso de Portugal), quando este demonstre,
fundamentadamente, a impossibilidade de solicitação atempada do visto junto da
representação consular no seu país de residência. A concessão do visto de fronteira está
dependente ainda da verificação, no posto de travessia, dos demais requisitos gerais e
específicos exigidos para o visto de turismo. O visto de fronteira é válido para duas
entradas e permite a permanência neste país por um período de 30 dias, não prorrogável.
Sendo este visto concedido apenas título excecional e devidamente fundamentado, reitera-
se que os cidadãos portugueses devem viajar para Moçambique na posse de um visto.
O visto de entrada em Moçambique é aposto sobre o passaporte, que tem de ser válido
por mais de 6 meses para além da data do termo da viagem programada. Recomenda-se
vivamente a não ultrapassagem da data limite de permanência assinalada no visto, sob
pena de pagamento de elevadas multas diárias. Em caso de necessidade, as prorrogações
de visto podem realizar-se junto dos Serviços da Migração em Moçambique (SENAMI), se
bem que o processo seja moroso e deva sempre ser iniciado antes de caducar o visto.
Restrições Aduaneiras/ Sanitárias à Importação de Produtos
As autoridades alfandegárias efetuam um controlo rigoroso das bagagens dos passageiros
em todos os Aeroportos (internacionais e nacionais) e nas fronteiras terrestres com a
República da África do Sul, Reino de Eswatini, Zimbabué, Zâmbia, Maláui e Tanzânia.
Por outro lado, na conjuntura atual em que decorrem esforços para consolidação da paz e
da estabilidade em Moçambique, verificam-se ainda alguns episódios de instabilidade no
centro do país, incluindo ataques armados a viaturas que circulam no interior das
províncias de Sofala e de Manica, pelo que se recomenda uma especial precaução na
circulação rodoviária naquela província.
Por todo o país ocorrem pontualmente manifestações ou outras ações que envolvem
concentrações em espaços públicos. Tais situações contêm um significativo potencial de
violência repentina e podem ocasionar vários tipos de perturbações, incluindo na
mobilidade automóvel ou pedonal. Evite por isso participar ou estar próximo dos locais
onde decorram tais ações, monitorize a sua evolução através da comunicação social e siga
sempre as instruções das autoridades presentes no local.
Relação com as autoridades
Apenas a Polícia da República de Moçambique, através dos seus diferentes ramos, poderá
exigir-lhe a sua identificação. Os seus agentes são facilmente identificáveis pelo uso da
farda branca (polícia de trânsito), farda azul (polícia de proteção) ou por vezes com farda
verde "camuflada".
Colabore sempre com as autoridades quando estas o abordarem. Tem o direito de pedir a
identificação dos agentes sempre que tenha dúvidas sobre a legalidade das suas ordens ou
solicitações.
Sempre que for conduzido a uma esquadra de polícia, sem motivo aparente, poderá
apresentar queixa e informar os Consulados Gerais da área de jurisdição consular da
ocorrência (Maputo ou Beira) do sucedido. Não resista a ordens da Polícia ainda que lhe
possam parecer ilegítimas.
De forma geral, os poderes da polícia são muito semelhantes aos que vigoram em Portugal
e os meios para salvaguardar os seus direitos também.
A tentativa de suborno é crime de corrupção, pelo que a sua relação com a polícia deve
sempre pautar-se pelo cumprimento dos preceitos legais. Em caso de detenção tem direito
a falar com um advogado e com o Consulado-Geral.
Inclua o número de emergência dos Consulados Gerais de Portugal em Moçambique
(Maputo e Beira) na sua lista de contactos no sentido de, em caso de necessidade, obter a
informação e ajuda possíveis quanto a procedimentos legais a seguir.
Transporte aéreo
O transporte aéreo nacional é assegurado pela companhia nacional LAM (Linhas Aéreas de
Moçambique), pela companhia privada FastJet e, desde o final de 2018, pela, Ethiopian
Mozambique Airlines. Com exceção de alguns voos da LAM, as travessias internacionais são
principalmente asseguradas pelas companhias internacionais (TAP, South African Airways,
Qatar Airways, Turkish Airlines, Ethiopian Airlines).Existem também outras transportadoras
aéreas privadas que asseguram ligações entre Maputo e os principais destinos turísticos do
país.Instaladas nos vários aeroportos de Moçambique, existem companhias privadas que
poderão ser contactadas para efetuar ligações com vários pontos do país, através de
pequenos aviões e helicópteros, bem assim como várias empresas de aluguer de viaturas
automóveis. Em voos de companhias privadas é cobrada uma taxa de Aeroporto na altura
do embarque.
Transporte rodoviário
O transporte rodoviário interurbano e urbano, assegurado em grande parte por
operadores semiprivados (vulgo “chapa”) está extremamente difundido e é muito utilizado
pela população. Em Maputo, há um serviço de táxi, com praças de táxis no Aeroporto e nos
principais hotéis da capital, sendo conveniente acordar o preço da deslocação antes de a
iniciar.
O aluguer de automóveis está vulgarizado nas principais cidades, mas é oneroso.
Segurança rodoviária
Os índices de sinistralidade automóvel em Moçambique são muito elevados, com
consequências muito severas ao nível de vítimas mortais e feridos graves. Vários fatores
contribuem para estes registos, merecendo particular destaque o parque automóvel muito
envelhecido e sem condições de segurança, vias de circulação com deficiências graves em
termos de segurança e, em especial, a condução de risco efetuada por muitos condutores.
Transporte ferroviário
A infraestrutura ferroviária é reduzida e pouco adequada para o transporte de passageiros,
desaconselhando-se a sua utilização.
Transporte marítimo
O transporte marítimo de passageiros é praticamente inexistente, estando reduzido ao
transporte costeiro de pequenos trajetos ou ao transporte fluvial.
As condições de segurança associadas a esta modalidade de transporte são normalmente
muito deficitárias.
Moçambique é considerado um país sem risco de propagação de febre-amarela pela
Organização Mundial da Saúde. Contudo, as autoridades moçambicanas determinaram a
obrigatoriedade de apresentação na fronteira de comprovativo de vacinação contra a
febre-amarela aos viajantes que pretendam entrar em Moçambique provenientes de 43
países (ou que tenham estado em trânsito em Aeroportos localizados nesses países), na
sua grande maioria africanos, onde constam também o Brasil, Angola, Guiné-Bissau e São
Tomé e Príncipe. Os cidadãos moçambicanos que se desloquem a algum daqueles países
também estão abrangidos. Caso o viajante não apresente o certificado de vacinação deverá
ser vacinado no posto de entrada, mediante o pagamento de aproximadamente 40 euros.
Caso surja algum sintoma indesejado (vómitos ou diarreias) aconselha-se que se desloque
a um médico.Caso haja suspeita de incidência de malária, o respetivo teste de rastreio
deve ser feito com toda a urgência.
Emergência Médica
Foi criado o Serviço de Emergências Médicas de Moçambique (SEMMO), organismo que tem
no entanto algumas limitações. Existem alguns operadores privados no mercado que
asseguram a prestação de serviços médicos de socorro e emergência, incluindo o
transporte de pacientes, com maior incidência na área de Maputo.
Maputo:
Clínica Cruz Azul - Av. Karl Marx, 4141, 1º. Tel. 21300120 e 21305146;
Clinicare - Rua Ângelo Azarias Chichava (Ex-Rua Duarte Galvão), 50. Cel. 823066795 e
820003344;
Hospital Privado - Rua do Rio Inhamiara (Ex-Rua do Campo de Golfe). Tel. 21488600.
Beira:
Hospital Central da Beira - Av. Mártires da Revolução, 727. Tel. PBX 23312071/73, Faxe
Administração 23311143, Faxe Direcção 23312078;
Clínica Avicena Lda. (privada) - Av. Poder Popular, 326, Beira. Tel. 23327990 e 23327987,
Cel. 825021520 e 843021520, Faxe 23327988;
Clínica La Esperança (privada) - Rua Costa Serrão-Beira. Tel. 23326489, Cel. 827766001 e
847850570;
Clínica Sorridente (privada) - Rua Augusto Castilho, 172. Tel. 23320462, Cel. 843014453/9;
Consultório Beira Médicos Associados (privado) - Av. Mártires da Revolução, 1016-R/C. Tel.
23310120, Cel. 821525649 e 844605761.
Nampula:
Hospital Central de Nampula - Av. Samora Machel. Tel. PBX geral 26213001/2 e 26214478,
Tel./Fax 26212882 e 26218619 - Farmácia do Hospital Tel. 26213004 - Banco de Socorros
Cel. 948813912, Gab. Diretor Geral Tel. 26213005, Gab. Diretor Clínico Tel. 26212149;
LAC - Laboratórios de Análises Clínicas Lda. (privado) - Av. Eduardo Mondlane, 806. Tel.
26213995 e 26213231;
Consultório Médico Boa Saúde, Lda (privado) - Bairro Muhavire, 2ª Rua dos Viveiros. Tel.
26216222, Faxe 26216223, Cel. 84460170;
Nacala - Clínica Capricórnio (privada) - Rua da Praia Mazuane. Cel. 827006375 e 842073926.
Pemba:
Hospital Provincial de Pemba - Rua Base Moçambique. Gab. Director Tel. 27221702,
Tel./Faxe 27220200;
Clídis, Lda (privada) - Av. Eduardo Mondlane, Edifício HNF. Cel. 842703939 e 822792878.
Chimoio:
Hospital Provincial de Manica - Rua do Hospital, Chimoio. PBX 25122415, Faxe 25124255,
Tel. 825130728, Gab. Diretor Tel. 25124753;
Clínica Privada Fátima (privada) - Av. Do Trabalho, Caixa Postal 80, Chimoio. Tel./Faxe
25123669.
Tete:
Hospital Provincial de Tete - Bairro Filipe Samuel Magaia, Av. Kwame Nkrumah.
Tel.25222153 e 25223621;
Consultórios Médicos em Tete, Lda (privado) - Av. Julius Nyerere. Tel. 25222084, Cel.
844767722;
Centro Médico Santa Victória (privado) - Rua 3 de Fevereiro. Cel. 820466062 e 846592889,
Fax 25222108.
Lichinga:
Clínica Pronto Socorro, SCI (privada) - Av. Julius Nyerere. Tel. Gestor 26942174, Tel.
27121110, Cel. 867321840.
Telecomunicações
Existem três redes móveis – MCEL, VODACOM e MOVITEL – que cobrem já uma parte muito
substancial do país e que podem ser utilizadas em telemóveis com cartões pré-pagos e
com contrato, operando com roaming. É possível a utilização de telefones de redes móveis
portuguesas.
Endereços Úteis:
- Presidência da República: http://www.presidencia.gov.mz/
(http://www.presidencia.gov.mz/)
- Portal do Governo: http://www.portaldogoverno.gov.mz/
(http://www.portaldogoverno.gov.mz/)
-Turismo: http://www.turismomocambique.co.mz/ (http://www.turismomocambique.co.mz/)
https://maputo.embaixadaportugal.mne.gov.pt/pt/
(https://maputo.embaixadaportugal.mne.gov.pt/pt/)
http://www.cgportugalemmaputo.com/ (http://www.cgportugalemmaputo.com/)
www.cgportugalemmaputo.com/pdf/Guia_Cidadao_Digital.pdf
(http://www.cgportugalemmaputo.com/pdf/Guia_Cidadao_Digital.pdf%0d)
http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/ministerio-dos-negocios-estrangeiros/quero-
saber-mais/sobre-o-ministerio/corpo-diplomatico-acreditado-em-portugal/livro-do-corpo-
diplomatico-acreditado-em-portugal.aspx (http://www.portugal.gov.pt/pt/os-
ministerios/ministerio-dos-negocios-estrangeiros/quero-saber-mais/sobre-o-
ministerio/corpo-diplomatico-acreditado-em-portugal/livro-do-corpo-diplomatico-
acreditado-em-portugal.aspx)