O poema descreve a vontade do autor de ficar em uma paisagem natural com pinheiros e rios, mas também sua necessidade de explorar novos lugares. Ele aprecia as cores e sons da natureza, mas sente que seu destino é seguir em frente para novas aventuras e memórias.
O poema descreve a vontade do autor de ficar em uma paisagem natural com pinheiros e rios, mas também sua necessidade de explorar novos lugares. Ele aprecia as cores e sons da natureza, mas sente que seu destino é seguir em frente para novas aventuras e memórias.
O poema descreve a vontade do autor de ficar em uma paisagem natural com pinheiros e rios, mas também sua necessidade de explorar novos lugares. Ele aprecia as cores e sons da natureza, mas sente que seu destino é seguir em frente para novas aventuras e memórias.
Quero abraçar os pinheiros como velhos companheiros
E mergulhar de um rochedo para o rio que corre, sem medo
Quero escalar o penedo de onde avisto o verde manto
Dos pinhais e arvoredos desta paisagem que canto
Cores que ainda me deslumbram depois de tanto as pintar
Nos recantos da memória onde sonho enfim voar
Como as aves que povoam estes céus ao madrugar
São as vozes que ecoam que me estão sempre a chamar
Brilham reflexos nas águas do rio que serpenteia
Em labirintos de vales que a solidão semeia
Ah, se eu pudesse aqui ficar... Há sempre um destino a chamar
Alma viandante quer sair, futuras memórias descobrir
Quero abrir novos caminhos por trilhos desconhecidos
Quero rotas, quero estradas, viagens atribuladas
Quero perder as certezas das crenças, mitos e regras
Noutras paragens e rumos onde há outros supra-sumos
Pelas curvas deste mundo anda a sorte assim escondida
Seja num vale profundo ou no cimo de uma ermida
Ah, se eu pudesse já sair, guiando as esperanças ao porvir
Alma resistente quer ficar, lembrando as histórias dos lugares Ah, se eu pudesse aqui ficar... Há sempre um destino a chamar Alma viandante quer sair, futuras memórias descobrir