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Disciplina: Economia Política I 26 – 01 - 2021

Nome: Tatiana Marisa Correia Fonseca Nº Estudante: 2020234683

Exame Final

a. O método dedutivo e o método indutivo prendem-se com a visão comportamental e


a visão institucional e a visão neoclássica da economia. A visão neoclássica corresponde
á economia dominante, que parte do princípio de que todos os agente económicos são
racionais, pautados pela seu interesse próprio e que maximizam as suas vantagens em
todas as circunstancias – paradigma racionalista. Nesta visão encaixa-se Lionel Robbins
que diz que os agentes económicos são absolutamente racionais, com vontade
esclarecida e determinada, que dispõe de toda a informação adequada para formularem
e resolverem os problemas que lhes são colocados e as escolhas que têm de fazer. A
visão comportamental parte do principio de que o agente económico tem defeito e
insuficiências, pondo no centro da racionalidade económica o homer economicus, que
é um indivíduo trapalhão e que resolve os problemas da melhor forma que consegue, a
qual nem sempre é adequada. A visão institucional recua em relação áquilo que que é o
equacionar dos problemas. Antes de chegarmos a equacionar o problema para resolver,
nós temos um determinado enquadramento que condiciona a forma como o problema
é resolvido.

b. O excedente do consumidor é a diferença entre aquilo que o consumidor está


disposto a pagar (preço de reserva) e aquilo que realmente paga por um determinado
bem. Mede-se abaixo da curva da procura e acima da linha do preço. As oscilações do
preço fazem variar o excedente do consumidor. O excedente do produtor é a divisão.
Mede-se acima da linha da oferta e abaixo da linha do preço. As oscilações do preço
fazem variar o excedente do produtor.

c. Os bens de Giffen e os bens de ostentação são exemplos de que quando o preço


aumenta, a procura pode aumentar também. Os bens de ostentação são os bens que
funcionam como exteriorizadores de status, a sua subida de preço torna-os mais
valiosos enquanto sinais de sucesso económico. Os Giffen podem ser explicados pela
impossibilidade de serem adquiridos num mesmo cabaz de bens antes adquiridos,
graças ao aumento do preço de um dos bens (essencial), as pessoas tendem a aumentar
o consumo do bem cujo preço subiu e diminuir o consumo de outro bem (não essencial).

d. Segundo o princípio da equimarginalidade obtemos a maior satisfação quando a


utilidade marginal do bens que utilizamos é igual. Quando trocamos um bem por outro,
assume-se que o novo bem será melhor, ou mesmo equivalente ao bem trocado.
Estamos sempre á procura do ponto de equilíbrio em que maximizamos a nossa
satisfação. Isto significa que, no dia a dia, aquando das decisões da variação dos nossos
recursos, estamos a ponderar qual é a relação entre a satisfação o custo que cada bem
nos dá, ou seja, temos de ter em conta o custo dos bens.
e. As curvas de indiferença inserem-se na teoria do consumidor e unem pontos que nos
dão a mesma satisfação, num gráfico cujas variáveis são, os eixos, as quantidades de
dois bens distintos. Têm três características: têm inclinação negativa, ou seja, uma
relação inversa entre as variáveis; são convexas em relação á origem, ou seja, a taxa
marginal de substituição é decrescente; e nunca se tocam nem se cruzam, ou seja, são
paralelas. As curvas de isoquantidade ou isoquantas inserem-se na teoria do produtor
unem pontos com a mesma quantidade de produção, num gráfico em que as variáveis
são no eixo vertical , o capital (k) e, no eixo horizontal , o trabalho (L). Têm três
características: têm inclinação negativa, ou seja, uma relação inversa entre as variáveis);
são convexas em relação á origem, ou seja, a taxa marginal de substituição é
decrescente; e nunca se cruzam, ou seja, são paralelas.

II

O gráfico apresentado é o diagrama em teia de aranha, onde há um processo de


convergência até ao ponto de equilíbrio. Ao preço P1, um preço atrativo para os
produtores, temos uma oferta maior do eu a procura, o que leva á necessidade de
escoar o produto, ou seja, á diminuição do preço para P3. Isto significa, por sua vez, uma
procura maior do que a oferta, então, devido á falta de produto, este aumenta para o
preço P2. A este preço a oferta é, de novo, maior do que a procura, então, para haver
escoação de produto, o preço terá de diminuir. Segue-se este esquema até se atingir o
ponto de equilíbrio. Caso o gráfico contenha curvas de elasticidade unitária, ou seja,
ângulos de 90º, nunca será possível atingir o ponto de equilíbrio. Quanto á taxa marginal
de substituição, esta é decrescente na curva da oferta e crescente na curva da procura.

III

a. V. Para Karl Marx aquilo a que se chamava sistemas económicos ele designava de
modos de produção, sendo que os autores da escola Histórica Alemã fizeram uma
distinção dos sistemas económicos com o critério do âmbito territorial.

b. F.

c. V.

d. V.

e. V. A utilidade total aumenta até ao ponto em que a utilidade marginal é igual a 0, ou


seja, a utilidade total aumenta mesmo quando a utilidade marginal diminui.
IV

A heurísticas são os desvios sistemáticos, significativos e persistentes, ou seja, que não


podem ser corrigidos que nos permitem saltar para as conclusões, que se inserem na
economia comportamental do comportamento do consumidor. Temos três tipos de
heurísticas: Heurística da disponibilidade – os agentes económicos tendem a utilizar a
informação que está disponível, mesmo que ela não seja relevante. A disponibilidade
tem que ver com o facto de termos a informação acessível e de ela nos condicionar.
Heurística da ancoragem – tem que ver com as associações que o ser humano faz, sem
que tem a ver umas com as outras, de forma indiscriminada. Temos o condicionamento
das respostas que nós damos a um qualquer problema, a partir de uma informação
prévia que pode ser ou não relacionada. Há situações em que a ancoragem nos impede
de cometer certos erros. Heurística da representatividade – leva-nos a fazer cálculos de
probabilidades com base em estereótipos.

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