Você está na página 1de 105

@umseguidordejesus

RODRIGO PEREIRA
JESUS
A HISTÓRIA COMPLETA

A biografia da vida de Jesus com versículos e referências bíblicas.


Esta é a melhor forma de conhecer aquele que mudou a nossa história e dividiu o
nosso tempo: Jesus Cristo!

Passagens com profecias sobre o nascimento de Jesus

Centenas de anos antes de nascer, já haviam profecias acerca do nascimento


do Messias, o Salvador do mundo:

Por isso o Senhor mesmo dará a vocês um sinal: a virgem ficará grávida, dará à
luz um filho e o chamará Emanuel.
- Isaías 7:14

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os
seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Podero­so, Pai
Eterno, Príncipe da Paz.
- Isaías 9:6

Passagens sobre o nascimento de Jesus

Segundo os dados históricos, Jesus nasceu entre os anos 7 e 2 a.C. Maria - uma
jovem virgem - foi visitada pelo anjo Gabriel.
O anjo anunciou que Maria teria um filho, que do seu ventre seria gerado - pelo
Espírito Santo - o Messias e que se chamaria Jesus.
É aqui onde começa a história de Jesus na Bíblia:

O anjo, aproximando-se dela, disse: "Alegre-se, agraciada! O Senhor está com


você!" Maria ficou perturbada com essas palavras, pensando no que poderia
significar esta saudação. Mas o anjo lhe disse: "Não tenha medo, Maria; você
foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o
nome de Jesus.
- Lucas 1:28:31

Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em
casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito
Santo.
- Mateus 1:18

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
José teve dificuldade em crer no que ocorrera e pensou até em anular o
casamento. Mas foi visitado por um anjo - em sonho -
confirmando o feito milagroso.
Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra
pública, pretendia anular o casamento secretamente. Mas, depois de ter
pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: "José, filho
de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado
procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o
nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".
- Mateus 1:19-21

O império romano fez um censo em toda região, o que obrigou José e Maria
retornarem a sua cidade natal. Jesus nasce em Belém, numa estrebaria. O
"Rei dos reis" veio ao mundo de forma simples e humilde.

Assim, José também foi da cidade de Nazaré da Galileia para a Judeia, para
Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi. Ele foi
a fim de alistar-se, com Maria, que lhe estava prometida em casamento e
esperava um filho. Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e
ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa
manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
- Lucas 2:4-7

Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.


- Lucas 2:11

José e Maria receberam a visita de pastores e magos do oriente, estes, que


despertaram a ira de Herodes. Ao saberem da tal perseguição, o casal fugiu
para o Egito conforme estava escrito nas profecias.

Quando tornaram a ver a estrela, encheram-se de júbilo. Ao entrarem na casa,


viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram. Então
abriram os seus tesouros e lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra.
- Mateus 2:10-11

Depois que partiram, um anjo do Senhor apareceu a José em sonho e lhe disse:
"Levante-se, tome o menino e sua mãe, e fuja para o Egito. Fique lá até que eu
diga a você, pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo". Então ele se
levantou, tomou o menino e sua mãe durante a noite e partiu para o Egito, onde
ficou até a morte de Herodes. E assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo
profeta: "Do Egito chamei o meu filho".
- Mateus 2:13-15

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
A origem do nome Jesus
Jesus, é a tradução da expressão grega Iesus.
O nome Jesus em hebraico é traduzido como Yeshua, que significa "o Senhor
salva". Vale lembrar que os Evangelhos foram escritos em grego - não em
hebraico - e o idioma falado na época de Jesus era o aramaico e o grego.

Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima
de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na
terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor,
para a glória de Deus Pai.
- Filipenses 2:9-11

Passagens sobre como Jesus era e onde viveu

Jesus era judeu, de etnia e nacionalidade judaica. Aprendeu o ofício de José: a


carpintaria. Jesus teve irmãos e irmãs, vivendo com seus pais até os seus 30
anos. Jesus não se casou e nem teve filhos.
Muitos perguntam se Jesus era negro ou branco. Jesus teria traços comuns das
pessoas do Oriente Médio, pele corada, cabelos curtos e barba. A Bíblia diz
somente que Jesus era um homem de aparência simples, como nas profecias:

Ele cresceu diante dele


como um broto tenro
e como uma raiz saída de uma terra seca.
Ele não tinha qualquer beleza
ou majestade que nos atraísse,
nada havia em sua aparência
para que o desejássemos.
- Isaías 53:2

Após ser batizado nas águas por João Batista, Jesus passou a viver em Nazaré.

Naquela ocasião, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado


por João no Jordão. Assim que saiu da água, Jesus viu o céu se
abrindo e o Espírito descendo como pomba sobre ele.
- Marcos 1:9-10

As margens do mar da Galileia, Jesus chamou os 12 discípulos a quem também


designou apóstolos:

Simão (Pedro), André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe,


Bartolomeu (Natanael), Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Tadeu
(Judas), Simão (o zelote) e Judas Iscariotes o traidor.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
O ministério de Jesus
Em 3 anos de ministério profético - ensinando e pregando o Reino de Deus -
Jesus realizou milagres e maravilhas por onde passou. O primeiro milagre de
Jesus foi num casamento. Segundo a passagem no Evangelho de João, Jesus
transformou a água em vinho.
Jesus realizou outros muitos milagres, na Bíblia são registrados 37 milagres de
Jesus.
Vamos ver a lista completa neste estudo.

Vale salientar Jesus fez muitas outras maravilhas que não foram registradas
nos Evangelhos, como João destacou:
Jesus fez também muitas outras coisas. Se cada uma
delas fosse escrita, penso que nem mesmo no mundo
inteiro haveria espaço suficiente para os livros que
seriam escritos.
- João 20:25

As Parábolas de Jesus
Além de milagres, Jesus ensinou e pregou ao povo. Jesus exortava e explicava
temas complexos através de parábolas. Existem ao todo, 44 parábolas de
Jesus no Novo Testamento.

A crucificação de Jesus
A cada milagre Jesus atraía uma multidão ainda maior. Isto incomodava os
religiosos da época, que começaram a conspirar contra a vida de Jesus. Judas
Iscariotes - discípulo de Jesus - se ofereceu aos fariseus para entregar Jesus
Cristo em troca de dinheiro (30 moedas de prata):

Então Judas Iscariotes, um dos Doze, dirigiu-se aos


chefes dos sacerdotes a fim de lhes entregar Jesus. A
proposta muito os alegrou, e lhe prometeram
dinheiro. Assim, ele procurava uma oportunidade
para entregá-lo.
- Marcos 14:10-11

Na Última Ceia, Jesus anunciou aos discípulos que seria traído e morto.
Mesmo triste, mas ciente do seu propósito, celebrou a Páscoa:

Simão (Pedro), André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe,


Bartolomeu (Natanael), Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Tadeu
(Judas), Simão (o zelote) e Judas Iscariotes o traidor.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Na Última Ceia, Jesus anunciou aos discípulos que seria traído e morto.
Mesmo triste, mas ciente do seu propósito, celebrou a Páscoa:
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e o
deu aos seus discípulos, dizendo: "Tomem e comam; isto é o
meu corpo".Em seguida tomou o cálice, deu graças e o
ofereceu aos discípulos, dizendo: "Bebam dele todos vocês.
Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de
muitos, para perdão de pecados.
- Mateus 26:26-28

Angustiado, Jesus foi ao monte das Oliveiras para orar. No lugar chamado
Getsêmani, Judas Iscariotes - com um beijo - entregou Jesus Cristo as
autoridades. Logo após traí-lo, Judas tirou a sua própria vida.
Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: "Salve,
Mestre!", e o beijou.
Jesus perguntou: "Amigo, o que o traz?"
Então os homens se aproximaram, agarraram Jesus e o
prenderam.
- Mateus 26:49-50

Naquele mesmo lugar, Jesus realizou o seu último milagre antes de ser
crucificado. Jesus restaurou a orelha do sumo sacerdote que fora arrancada
por Pedro:
Ao verem o que ia acontecer, os que estavam com Jesus lhe
disseram: "Senhor, atacaremos com espadas?" E um deles feriu o
servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. Jesus,
porém, respondeu: "Basta!" E tocando na orelha do homem, ele o
curou.
- Lucas 22:49-51

Jesus foi julgado no sinédrio pelos sacerdotes, que depois o entregaram as


autoridades romanas. Pilatos não via motivos para condená-lo, mas o povo
preferiu soltar Barrabás e crucificar Jesus:
Desejando soltar a Jesus, Pilatos dirigiu-se a eles novamente.
Mas eles continuaram gritando: "Crucifica-o! Crucifica-o!"
Pela terceira vez ele lhes falou: "Por quê? Que crime este homem
cometeu? Não encontrei nele nada digno de morte. Vou mandar
castigá-lo e depois o soltarei". Eles, porém, pediam insistentemente,
com fortes gritos, que ele fosse crucificado; e a gritaria prevaleceu.
Então Pilatos decidiu fazer a vontade deles.
- Lucas 23:20-24

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Jesus foi torturado e humilhado. No Gólgota, Jesus foi crucificado. Na morte de
Jesus o dia ficou em trevas, à terra tremeu, mortos saíram dos sepulcros e o véu
do templo se rasgou ao meio.
Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito.
Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto
a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.
Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido
foram ressuscitados.
E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na
cidade santa e apareceram a muitos.
Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e
tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram:
"Verdadeiramente este era o Filho de Deus!"
- Mateus 27:50-54

Jesus Cristo morreu com a idade entre 34 a 39 anos. O corpo de Jesus foi
colocado num túmulo selado com seguranças, para que não fosse violado.

A ressurreição de Jesus

3 dias depois da crucificação, Jesus Cristo ressuscitou! As mulheres quando


foram visitar o seu túmulo, foram surpreendidas por dois anjos que disseram
que Jesus já não estava mais lá:
Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os
homens lhes disseram: "Por que vocês estão procurando entre os
mortos aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se
do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia: 'É
necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens
pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia' ".
- Lucas 24:5-7

Os discípulos ficaram perplexos com a notícia e dias depois tiveram a


oportunidade de verem Jesus em carne e osso! Jesus continuou com os
discípulos durante 40 dias, até ser elevado aos céus diante de mais de 500
seguidores.
Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e
vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo
que eu tenho".
- Lucas 24:39
Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a
maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido.
- 1 Coríntios 15:6

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
A volta de Jesus
Jesus voltará, a Bíblia registra isto! A hora e o dia ninguém sabe, somente o
Pai. Por isso, é necessário permanecermos firmes na Sua Palavra, pois no
momento devido o Pastor recolherá as suas ovelhas:

Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho,
senão somente o Pai.
- Mateus 24:36

Vi os céus abertos e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se


chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça. Seus olhos são
como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que
só ele conhece, e ninguém mais. Está vestido com um manto tingido de
sangue, e o seu nome é Palavra de Deus. Os exércitos dos céus o seguiam,
vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos. De
sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. "Ele as
governará com cetro de ferro." Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do
Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome:
REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
- Apocalipse 19:11-16

Jesus virá em glória para julgar a humanidade e estabelecer a justiça plena.


Aqueles que aceitaram a Jesus serão salvos, receberão a vida eterna e
viverão com Ele para todo sempre!

Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu


retribuirei a cada um de acordo com o que fez.
- Apocalipse 22:12

Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o


próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens,
para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para
sempre.
- 1 Tessalonicenses 4:16-17

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
JESUS
A HISTÓRIA COMPLETA
Todas as parábolas de Jesus
O administrador desonesto (Lucas 16:1-9)
O amigo importuno (Lucas 11:5-8)
As bodas (Mateus 22:1-14)
O bom samaritano (Lucas 10:29-37)
A casa vazia (Mateus 12:43-45)
Coisas novas e velhas (Mateus 13:51-52)
O construtor de uma torre (Lucas 14:28-30)
O credor incompassivo (Mateus 18:23-35)
O dever dos servos (Lucas 17:7-10)
As dez virgens (Mateus 25:1-13)
Os dois alicerces (Mateus 7:24-27)
Os dois devedores (Lucas 7:40-43)
Os dois filhos (Mateus 21:28-32)
A dracma perdida (Lucas 15:8-10)
O fariseu e o publicano (Lucas 18:9-14)
O fermento (Mateus 13:33)
A figueira (Mateus 24:32-33)
A figueira estéril (Lucas 13:6-9)
O filho pródigo (Lucas 15:11-32)
A grande ceia (Lucas 14:15-24)
Jejum e casamento (Lucas 5:33-35)
O joio (Mateus 13:24-30,36-43)
O juiz iníquo (Lucas 18:1-8)
Os lavradores maus (Mateus 21:33-46)
Os meninos na praça (Mateus 11:16-19)
A ovelha perdida (Lucas 15:3-7)
O pai vigilante (Mateus 24:42-44)
A pedra rejeitada (Mateus 21:42-44)
A pérola de grande valor (Mateus 13:45-46)
Os primeiros lugares (Lucas 14:7-11)
A rede (Mateus 13:47-50)
O rei que vai para a guerra (Lucas 14:31-32)
O remendo com pano novo (Lucas 5:36)
O rico e Lázaro (Lucas 16:19-31)
O rico sem juízo (Lucas 12:16-21)
O semeador (Mateus 13:3-9;18-23)
A semente (Marcos 4:26-29)
A semente de mostarda (Mateus 13:31-32)
O servo fiel (Mateus 24:45-51)
Os servos vigilantes (Marcos 13:33-37)
Os talentos (Mateus 25:14-30)
O tesouro escondido (Mateus 13:44)
Os trabalhadores da vinha (Mateus 20:1-16)
O vinho e os odres (Lucas 5:37)
@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
JESUS
A HISTÓRIA COMPLETA
Milagres de Jesus sobre a natureza
Transformar água em vinho: João 2:1-11.
Jesus acalma a tempestade: Mateus 8:23-27; Marcos 4:37-41; Lucas 8:22-25.
A primeira multiplicação dos pães: Mateus 14:15-21; Marcos 6:35-44; Lucas 9:12-17; João 6:6-13.
A segunda multiplicação dos pães: Mateus 15:32-38; Marcos 8:1-9.
Jesus anda sobre as águas: Mateus 14:25-33; Marcos 6:48-51; João 6:19-21.
A moeda no peixe: Mateus 17:24-27.
A figueira seca: Mateus 21:18-22; Marcos 11:12-14,20-25.
A grande pesca: Lucas 5:4-11.
Outra grande pesca: João 21:1-11.
Milagres de Jesus sobre as doenças e demônios
Cura de um leproso: Mateus 8:1-4; Marcos 1:40-42; Lucas 5:12-13.
O criado do centurião: Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10.
A sogra de Pedro: Mateus 8:14-15; Marcos 1:30-31; Lucas 4:38-39.
Dois endemoninhados: Mateus 8:28-34; Marcos 5:1-15; Lucas 8:26-35.
Um paralítico: Mateus 9:2-7; Marcos 2:3-12; Lucas 6:18-25.
A mulher com fluxo de sangue: Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-29; Lucas 8:43-48.
Dois cegos: Mateus 9:27-31.
Um endemoninhado mudo: Mateus 9:32-33.
O homem com a mão mirrada: Mateus 12:10-13; Marcos 3:1-5; Lucas 6:6-10.
Um endemoninhado cego e mudo: Mateus 12:22; Lucas 11:14.
A filha da mulher cananeia: Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.
Um jovem possesso: Mateus 17:14-18; Marcos 9:17-29; Lucas 9:38-43.
Dois cegos (incluindo Bartimeu): Mateus 20:29-34; Marcos 10:46-52; Lucas 18:35-43.
Um endemoninhado em Cafarnaum: Marcos 1:23-26; Lucas 4:33-35.
O surdo e gago: Marcos 7:32-37.
Um cego em Betsaida: Marcos 8:22-26.
Uma mulher enferma: Lucas 13:11-13.
Um hidrópico: Lucas 14:1-4.
Dez leprosos: Lucas 17:11-19.
O servo do sumo sacerdote: Lucas 22:50-51.
O filho de um oficial do rei: João 4:46-54.
Um paralítico: João 5:1-9.
Um cego de nascença: João 9:1-7.
Curas diversas: Mateus 8:16, 9:35, 12:15, 14:35-36, 15:30-31; Marcos 1:39, 3:7-12.
Milagres de Jesus sobre a morte (ressurreição de mortos)
A filha de Jairo: Mateus 9:18-25; Marcos 5:22-42; Lucas 8:41-56.
O filho da viúva de Naim: Lucas 7:11-15.
A ressurreição de Lázaro (João 11:1-44).
Além desses milagres, também podemos citar os milagres que caracterizaram a própria vida de Jesus, dos
quais podemos citar:
Seu nascimento virginal (Mateus 1:18-25; Lucas 1:26-38).
Sua transfiguração (Mateus 17:1-8; Marcos 9:2-8; Lucas 9:28-36).
Sua ressurreição (Mateus 28:1-8; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-10; João 20:1-8).
Suas aparições após a ressurreição (Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20-21; Atos 1).
Sua ascensão ao céu (Lucas 24:50-53; Atos 1:1-11).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
JESUS
A HISTÓRIA COMPLETA
PARABOLAS

O administrador desonesto (Lucas 16:1-9)

“Um administrador de um homem rico foi acusado de estar


desperdiçando os seus bens.
Então ele o chamou e lhe perguntou:
-Que é isso que estou ouvindo a seu respeito?
Preste contas da sua administração, porque você não pode continuar
sendo o administrador” (Lucas 16:1-2).

Este homem foi acusado de ter administrado mal os bens do seu senhor e
ia ser demitido logo.
Por isso, ele teria que entregar um relatório das contas, das dívidas, etc.
Ele estava enfrentando um problema sério, que analisou da seguinte
forma:
O administrador disse a si mesmo:
‘Meu senhor está me despedindo. Que farei? Para cavar não tenho força
e tenho vergonha de mendigar…
Já sei o que vou fazer para que, quando perder o meu emprego aqui, as
pessoas me recebam em suas casas!’.
Então o Administrador chamou cada um dos devedores do seu senhor.

Perguntou ao primeiro:
-Quanto você deve ao meu senhor?
-Cem potes de azeite’, respondeu ele.
O administrador lhe disse:
-Tome a sua conta, sente-se depressa e escreva cinquenta’.
A seguir ele perguntou ao segundo:
-E você, quanto deve?’ ‘Cem tonéis de trigo’, respondeu ele.
Ele lhe disse: ‘Tome a sua conta e escreva oitenta’” (Lucas 16:3-7).

Ele usou o pouco tempo que restava antes de entregar as contas para
arrumar acordos com cada um dos devedores.
Deste modo, depois de perder o emprego, várias pessoas ficariam
devendo alguma coisa a ele e dariam do que ele precisasse durante a
época de seu desemprego.
Ele aproveitou o presente, embora de modo desonesto, para providenciar
pelo seu futuro.
@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O amigo importuno (Lucas 11:5-8)

Então lhes disse: "Suponham que um de vocês tenha um amigo e que


recorra a ele à meia-noite e diga: ‘Amigo, empreste-me três pães,
porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe
oferecer’.
"E o que estiver dentro responda: ‘Não me incomode. A porta já está
fechada, e meus filhos estão deitados comigo. Não posso me levantar e
lhe dar o que me pede’.
Eu lhes digo: embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu
amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que
precisar. (Lucas 11:5-8)

Para entendermos perfeitamente a Parábola do Amigo Importuno,


precisamos recuar nossa leitura até o capítulo anterior de Lucas. Entre os
versículos 25 e 37 do capítulo 10, Jesus trata do tema “amar ao próximo”.
Na sequência, entre os versículos 38 e 42, Jesus da ênfase na importância
de se ouvir as palavras do Senhor. Já no capítulo 11, entre os versículos 1 e
13, Jesus ensina sobre a oração e como devemos orar. Então, entendendo
esta sequencia, podemos perceber claramente que amar ao próximo,
ouvir as palavras do Senhor e orar corretamente, são coisas que
evidentemente andam juntas

Na Parábola do Amigo Importuno, Jesus fala sobre um viajante que


chegou tarde da noite e bateu à porta de um amigo em busca de
hospitalidade. Esse amigo, sem ter nada a lhe oferecer, ficou em uma
situação embaraçosa, pois como ele poderia hospedá-lo sem ter um pão
para alimentá-lo? Sem ter outra escolha, ele resolveu incomodar um outro
amigo que era seu vizinho, a fim de que ele lhe emprestasse alguns pães.

A mensagem que se destaca nessa parábola é a seguinte: mesmo os


homens, que são maus, e geralmente precisam de alguma motivação para
fazer o bem, oferece ajuda a um amigo, ou dá boas dádivas aos filhos; o
que esperar então do Pai celestial, que é longânime, e cuja nobre
motivação não pode ser questionada de forma alguma? Certamente Ele
responderá generosamente nossas petições.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

As bodas (Mateus 22:1-14)

Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: O


reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu
filho; e enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e
estes não quiseram vir. Depois, enviou outros servos, dizendo: eis que tenho
o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já
pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o
seu campo, outro para o seu negócio; e os outros, apoderando-se dos
servos, ultrajaram-nos e mataram-nos. E o rei, sabendo disto, encolerizou-
se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a
sua cidade. Então disse aos servos: As bodas, na verdade, estão
preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos
caminhos e convidai todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos
caminhos, juntaram todos os que encontraram, maus e bons; e a festa
nupcial encheu-se de convidados. O rei, entrando para ver os convidados,
viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-
lhe: amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
Disse então o rei aos servos: amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o
nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos
são chamados, mas poucos escolhidos. (Mateus 22, 1-14)

Jesus usou parábolas várias vezes para falar acerca do Reino de Deus. A
parábola das bodas diz respeito a um convite para uma festa de
casamento. A comparação da festa de um rei para homenagear ao filho,
do convite e rejeição dos convidados, e dos novos convidados honrando o
convite do rei são representações diretas do que Jesus estava ensinando
aos Seus ouvintes.

Na história, a ilustração demonstra que se tratava de um convite


importante. Para qualquer pessoa, ser convidado pelo rei para uma festa
tão especial, dedicada ao príncipe, deveria ser uma grande honra! Além
disso, era o casamento do futuro rei! Estar presente deveria ser um
privilégio, motivo de alegria e grande expectativa para todos do reino,
com a continuidade da realeza. Afinal era o filho do rei que estava para
se casar.

Os convidados que foram escolhidos, possivelmente, eram líderes, pessoas


nobres, religiosos, cidadãos importantes, com negócios, mas, mesmo assim
rejeitaram o convite.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O bom samaritano (Lucas 10:29-37

Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o


meu próximo? E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de
Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o
despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E,
ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o,
passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele
lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem,
chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E,
aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e,
pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;
E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e
disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei
quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele
que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de
misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma
maneira. (´Lucas 10:29-37)

O significado da Parábola do Bom Samaritano fala sobre a prática do


amor e o cuidado ao próximo.
Na parábola Jesus fala sobre um homem que descia de Jerusalém a
Jericó. No caminho ele acabou caindo nas mãos de ladrões. Os ladrões
roubaram tudo o que o homem tinha, e ainda lhe feriram muito. Então o
homem ficou abandonado e gravemente ferido, caído na estrada.
Depois disso descia pelo mesmo caminho um sacerdote. Quando o
sacerdote viu o homem ferido, logo passou direto pelo lado oposto. Da
mesma forma um levita também descia pelo mesmo lugar, e também
passou longe do homem ferido. Mas em seguida descia por ali também
um samaritano. Ao ver o homem ferido, o samaritano se compadeceu
dele.

O samaritano tratou dos ferimentos daquele homem com óleo e vinho.


Depois ele colocou-lhe sobre seu próprio animal e levou-o para uma
hospedaria a fim de cuidar dele. No dia seguinte, antes de partir, o
samaritano deu dois denários ao dono da hospedaria para que ele
continuasse cuidando do homem ferido. O samaritano ainda disse que se
houvesse qualquer outro gasto, o dono da hospedaria deveria colocar em
sua conta que ele acertaria quando voltasse.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A casa vazia (Mateus 12:43-45)

"E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares
áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a
minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e
adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele
e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que
os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má." (Mateus
12:43-45)

ESTA CASA, É A NOSSA VIDA

Depois de limpa, liberta do pecado, pela Palavra de Deus, se ficar sem


fazer nada, desocupada e adornada, será um convite para que, além
daquele espírito entrar novamente, trará outros piores.

A CASA TEM QUE SER OCUPADA PELO ESPÍRITO SANTO DE DEUS!

Faltou-lhe, arrepender-se converter-se, nascer de novo, deixar o velho


homem, sua velha natureza mundana de pecado, e ter um nascimento de
Deus.

"Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e,
entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o
primeiro." (Lucas11:26)
Vamos examinar o que diz Jesus antes de referir em casas vazias:
Em Lucas capítulo 11 versos do 14 ao 20, Jesus tinha expulsado um espírito
mudo de um homem e ele passou a falar. Alguns expressaram a crença
que Jesus fez pelo poder de Belzebu, o chefe dos demônios. E Jesus
explica: "Se fosse verdade, o reino de satanás estaria dividido contra si
mesmo e, assim, cairia." Continuou dizendo: "Se, porém, eu (Jesus) expulso
os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vocês o reino
de Deus."

Jesus estava falando com um grupo de pessoas do seu povo (Judeus) que
tinham uma religião negativista. Eram incrédulos, e por ver Jesus fazendo
milagres justamente no dia de sábado diziam não ser verdadeiro.
Em Mateus 12, foi mais claro ainda, porque Jesus foi condenado por eles,
por colher espigas de milho; e curar um homem de mãos ressequida no
sábado.
Eles tinham visto o bastante para crerem, e mudarem de vida, sem
mudanças se tornariam piores ainda.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Coisas novas e velhas (Mateus 13:51-52)

Ele lhes disse: “Por isso, todo mestre da lei instruído quanto ao Reino dos
céus é como o dono de uma casa que tira do seu tesouro coisas novas e
coisas velhas”. (Mateus 13:52)

Jesus havia acabado de perguntar aos discípulos se eles tinham


compreendido seu ensino através das parábolas anteriores (Ele já havia
contado uma série de sete parábolas).

Os discípulos responderam que sim. Jesus então disse a eles que “todo
escriba versado no reino dos céus é semelhante a um pai de família que
tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas”.

Isso significa que seus discípulos deveriam se tornar mestres que


compartilhariam o tesouro que receberam, assim como um pai de família
hospitaleiro tira de seu depósito coisas novas e coisas velhas.

As coisas velhas significam a compreensão da antiga história da


redenção que testificam de Cristo como sendo Ele o Messias prometido, e
as coisas novas significam os novos ensinos que transmitidos da parte do
Senhor Jesus acerca dos atos redentores que caracterizam a presença do
reino de Deus.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O construtor de uma torre (Lucas 14:28-30)

Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a
fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que
não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este
homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se
assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao
encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando
o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não
pode ser meu discípulo. (Lucas 14:28-33)

Jesus usou duas cenas distintas em seu ensino. Primeiro, na Parábola do


Construtor da Torre, Jesus utilizou o cenário rural e a vida no campo.
Depois, na Parábola do Rei Guerreiro, o cenário passou a ser o palácio e
as decisões militares.
Na Parábola do Construtor da Torre, Jesus supõe a construção de uma
torre em uma fazenda. O texto não explica que tipo de torre seria essa.
Poderia ser uma torre de vigia para o fazendeiro proteger seu campo, ou
uma torre para armazenagem de ferramentas e suprimentos que também
poderia ser utilizada como residência temporária.

Considerando a ênfase dada por Jesus ao custo da torre, é provável que


a última possibilidade seja a mais correta, já que uma simples torre de
vigia em uma vinha tinha um custo muito menor do que um tipo de edifício
agrícola.
O que se sabe é que na época possuir uma torre em sua fazenda
representava mais prestigio para o fazendeiro, além de valorizar sua
propriedade.

Todavia, Jesus ensina que se não for feito um planejamento correto dos
custos da construção os recursos poderão acabar antes que o
empreendimento esteja completo, então todo o respeito, prestígio e
valorização que tal torre poderia trazer ao fazendeiro irão por água a
baixo, e em vez disso ele será alvo de chacota e ganhará fama de
imprudente.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O credor incompassivo (Mateus 18:23-35)

Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu fazer um acerto de


contas com os seus empregados. Logo no começo trouxeram um que lhe
devia milhões de moedas de prata. Mas o empregado não tinha dinheiro
para pagar. Então, para pagar a dívida, o seu patrão, o rei, ordenou que
fossem vendidos como escravos o empregado, a sua esposa e os seus
filhos e que fosse vendido também tudo o que ele possuía. Mas o
empregado se ajoelhou diante do patrão e pediu: “Tenha paciência
comigo, e eu pagarei tudo ao senhor.” — O patrão teve pena dele,
perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora. O empregado saiu e
encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem
moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou
a sacudi-lo, dizendo: “Pague o que me deve!” — Então o seu companheiro
se ajoelhou e pediu: “Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo.” —
Mas ele não concordou. Pelo contrário, mandou pôr o outro na cadeia até
que pagasse a dívida. Quando os outros empregados viram o que havia
acontecido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão. Aí o
patrão chamou aquele empregado e disse: “Empregado miserável! Você
me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você
deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você.” — O
patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a
fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida. E Jesus terminou,
dizendo: — É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se
cada um não perdoar sinceramente o seu irmão. (Mateus 18:23-35)

A Parábola do Credor Incompassivo ilustra o ensinamento de Jesus acerca


de como se deve tratar a um irmão culpado. O significado principal dessa
parábola é demonstrar a importância de se ter um espírito generoso que
está disposto a demonstrar misericórdia àqueles que o ofende.
A alta quantia da dívida que o rei perdoou ilustra a imensurável dívida do
pecado que todos os homens possuem diante de Deus. Ninguém seria
capaz de pagar tamanha dívida! Mas em Cristo Jesus, Deus perdoou
todos os nossos delitos. Na cruz, Jesus não apenas pagou o preço pelo
pecado de forma geral, mas quitou todos os nossos delitos; Ele eliminou a
culpa de cada um dos nossos atos particulares de pecado (Colossenses
2:13).

Então o pecador perdoado deve sempre agir sob a base da misericórdia


perdoadora. O mínimo que se espera daquele que foi perdoado é que
também demonstre perdão. Na verdade um coração que não perdoa
também é um coração não perdoado. Por isso nesse ponto deve haver
muito cuidado.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O dever dos servos (Lucas 17:7-10)

Qual de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das
ovelhas, lhe dirá, quando ele chegar do campo: Venha agora e sente-se
para comer?
Pelo contrário, não dirá: Prepare o meu jantar, apronte-se e sirva-me
enquanto como e bebo; depois disso você pode comer e beber?
Será que ele agradecerá ao servo por ter feito o que lhe foi ordenado?
Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado,
devem dizer: Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever.
(Lucas 17:7-10)

Nessa parábola, Jesus fala de um fazendeiro que possuía uma pequena


fazenda. Isso fica claro que pelo fato de ele possuir somente um servo. É
verdade que existe um debate entre os intérpretes se nessa passagem a
palavra grega doulos deva ser traduzida como “escravo” ou “servo”,
sendo o último no sentido de um trabalhador livre. Entretanto, essa
discussão não é importante para o sentido principal do ensino de Jesus
nessa parábola.

De qualquer forma, a Parábola do Fazendeiro e o Servo mostra o


relacionamento frio e impessoal tão comum no primeiro século entre
patrão e empregado, ou, para quem preferir, dono e escravo.
Após o servo ter trabalhado no campo cuidando do gado e arando a
terra, o fazendeiro ordena ao servo que lhe sirva, e, somente depois do
fazendeiro ter se alimentado, o servo poderia se alimentar. Isso foi uma
ordem, e o servo sabia que deveria cumprir simplesmente por ser esse o
seu papel. Por ter realizado tais tarefas, o servo não deveria esperar
nenhum tipo de elogio, pois fez nada mais do que o esperado dele.
O principal ensino dessa parábola esta na frase de Jesus: “Quando
tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: Somos servos
inúteis; apenas cumprimos o nosso dever” (vers. 10).

Jesus, nessa parábola, está ensinando aos seus seguidores o que


realmente significa ser servo. Nos versículos anteriores a Parábola do
Fazendeiro e o Servo, vimos que as advertências foram feitas, as tarefas
delegadas, as ordens dadas e as condições garantidas (através da fé).

Não estamos fazendo um “favor” ao executar o que foi ordenado pelo


Senhor, ao contrário, estamos fazendo apenas nossa obrigação como
servos.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

As dez virgens (Mateus 25:1-13)

Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as
suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. As loucas, tomando as suas
lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite
em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o esposo,
tosquenejaram todas, e adormeceram.
Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao
encontro. Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as
suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso
azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes
responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide
antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam
preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor,
abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não
conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho
do homem há de vir. (Mateus 25:1-13)

Jesus alerta sobre a importância de estar preparado para o final dos


tempos e a sua Segunda vinda. Ele mostra que a negligência na
vigilância pode ser fatal para aqueles que pensam estar seguindo, mas de
fato não estão prontos.

A espera pelo noivo pode parecer demorada, mas quando Ele chegar
(individualmente quando morrermos ou coletivamente na sua Segunda
vinda) você precisa estar preparado.

São várias interpretações associadas a essa parábola. Alguns


estudiosos consideram que as lâmpadas podem estar relacionadas à
uma profissão de fé. Aparentemente, pressupõe alguma luz pela sua
chama, mas se não tiver abastecida com a essência certa: Jesus a Luz
do mundo, as lâmpadas não cumprem o seu efeito.

O azeite nas vasilhas é muitas vezes interpretado como a graça


concedida por Deus, em Jesus, ou mesmo como a presença do Espírito
Santo, como selo da salvação na vida dos crentes. De fato, quem não
recebeu a graça salvadora nem tem o Espírito de Deus não terá
acesso ao Reino dos céus.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
As virgens prudentes não foram pegas de surpresa quando o noivo
chegou, mesmo depois de dormirem, porque tinham trazido seu óleo.
Mesmo que pareça demorar, permaneça fiel, sempre na graça de
Cristo, cheio do Espírito Santo. Quem tem sua vida dedicada a Deus
não precisa temer o fim, porque vai estar pronto, de consciência
limpa, quando Jesus chegar. Sua entrada no Céu está garantida.

As virgens loucas foram surpreendidas em sua insensatez. Elas


poderiam ter preparado o óleo antes da chegada do noivo, mas
deixaram o tempo se esgotar. Além disso, tentaram pelos seus próprios
esforços garantir a entrada na festa. Quando o noivo chegou, elas
estavam ausentes. Já não havia solução para elas. Da mesma forma,
quando Jesus chegar, quem não se converteu realmente para uma
nova vida dedicada a Deus não poderá entrar no Céu.

Semelhante à Parábola das Bodas, na qual os convidados do


banquete contrastavam pelas vestimentas, aqui todas as 10 são
virgens, porém nem todas tinham o azeite. Os participantes das várias
congregações abrangem pessoas prudentes e imprudentes como nas
parábolas. Tanto as virgens como os convidados podem ser
representados pela totalidade das pessoas que se convertem (real ou
aparentemente) nas igrejas.

Nosso tempo é limitado. Um dia, vamos morrer ou Jesus vai voltar.


Ninguém sabe quando seu tempo na terra acabará mas, quando esse
dia chegar, não haverá mais oportunidade para arrependimento.
Nosso destino já estará selado. Por isso, precisamos agir já!

Não podemos deixar a mudança de vida para outra hora, porque não
sabemos se vamos ter outra oportunidade.

Precisamos reconhecer nossos pecados, crer que Jesus veio para nos
salvar e entregar nossa vida a ele. Esse será o início de uma vida nova,
dedicada a Deus, em vez de ser escravizada ao pecado (Romanos
13:11-14).

A vinda de Jesus é motivo de grande esperança e alegria para o seu


povo. Porque nesse dia iremos entrar, pela fé mediante a graça do
Senhor Jesus, na grande festa eterna do Céu! Viveremos para sempre
com o nosso Deus.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os dois alicerces (Mateus 7:24-27)

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica,


assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a
rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e
combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a
rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre,
compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram
aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. (Mateus 7:24-27)

Ao analisarmos as características das construções rurais dos dias de Jesus,


podemos facilmente entender a ilustração que Jesus utilizou. As casas
eram bem diferentes das construções que estamos habituados hoje em
dia. As paredes não eram tão sólidas, ao contrário, eram feitas com uma
mistura de barro endurecido, de modo que era comum que ladrões
furassem as paredes para entrar nas casas (Mt 6:19). O telhado também
era frágil, feito com uma mistura de terra e palha, podia tranquilamente
ser aberto (Mc 2:3,4).
Algumas pessoas preferiam construir suas casas bem longe do leito de um
rio, porém isso também poderia ser um problema, pois era muito
importante para o estilo de vida da época, ter um riacho nas
proximidades da casa. Isso favorecia a criação de animais, as
plantações, e o abastecimento da própria casa. Logo, era preferível
construir uma casa perto do leito de um rio, mesmo que ele estivesse seco,
pois quando a estação das chuvas chegava, o riacho que se formava
garantia a água necessária até mesmo para atravessar o período de
seca. Muitas vezes as tempestades também ocasionavam o
transbordamento dos rios, principalmente com mudanças climáticas
repentinas que são comuns naquela região.

Quando percebermos a fragilidade das construções da época, e


consideramos o padrão climático da região, fica nítida a importância
que havia no alicerce da casa. O construtor prudente escolhe bem o local
onde sua casa será construída.

Ele tira a terra solta, cava buracos profundos até encontrar a rocha, e,
então, ele constrói o alicerce na rocha (Lc 6:48). Já o construtor insensato
não faz nada disso. Ele edifica sua casa na terra árida e solta, em plena
areia. O insensato não considera as mudanças climáticas. Ele se ilude
com o sol brilhando fortemente no período de seca, e não pensa nas
tempestades que certamente virão.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os dois devedores (Lucas 7:40-43)

E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele


disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe
quinhentos dinheiro, e outro cinqüenta. E, não tendo eles com que pagar,
perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais
perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem. (Lucas 7:40-43)

Como fica claro, o significado da Parábola dos Dois Devedores ensina


sobre a sincera gratidão diante do perdão. Quanto maior for a divida
perdoada de um devedor que não poderia pagá-la, maior deverá ser sua
gratidão para com quem a perdoou.

Quando alguém realmente entende o tamanho do perdão que lhe


sobreveio, não há outra possibilidade a não ser demonstrar amor e
gratidão. Foi isso o que aquela mulher fez.

Ela não se importou com a opinião de quem se sentiria ofendido. Ela não
se intimidou com a possibilidade de ficar com sua reputação ainda mais
arruína na cidade, ao quebrar os costumes de seu tempo. Sua única
preocupação era poder demonstrar, com ações concretas, o quanto
estava agradecida.

Talvez ao ver a forma com que Jesus recebeu aquela mulher pecadora, o
fariseu pensou ter comprovado que não havia nada de especial em Jesus.
Como Ele poderia ser divino se parecia não saber quem era aquela
mulher pecadora?

Mas a Parábola dos Dois Devedores não só demonstra que Jesus conhecia
toda a história daquela mulher, como também sondava o coração e os
pensamentos de Simão. O desconfiado Simão é que não entendia estar
na presença do Filho de Deus, plenamente humano e plenamente divino.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os dois filhos (Mateus 21:28-32)

Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao


primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se,
foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo
ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?
Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que
os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.
Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os
publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois
vos arrependestes para o crer (Mateus 21:28-32).

O significado da Parábola dos Dois Filhos fica bastante claro quando se


percebe que os dois filhos e seus comportamentos representam dois
grupos de pessoas. O primeiro filho que inicialmente disse não ao pai, mas
depois se arrependeu e foi trabalhar em sua vinha, representa os
publicanos e as prostitutas. Essas eram pessoas excluídas e consideradas
indignas perante a religiosidade judaica. Mas embora com seu modo de
viver inicialmente recusavam os mandamentos de Deus, por fim elas se
arrependiam e passavam a fazer a sua vontade.

Por outro lado, aqueles religiosos judeus agiam como o segundo filho.
Aparentemente eles concordavam em seguir a Palavra de Deus, mas no
final o resultado real era apenas a desobediência.

No versículo 31, Jesus deixa isso bem claro ao dizer que aqueles
desprezados pecadores, estavam entrando no Reino de Deus antes
daqueles que insistiam em manter uma imagem aparentemente
irrepreensível, mas fatalmente corrompida. Estes últimos diziam que
obedeciam a Deus, mas não estavam obedecendo. Seu falso “sim” nada
mais era do que um verdadeiro “não”. Já o espontâneo “não” dos
pecadores rejeitados, era o início de um “sim” de arrependimento.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A dracma perdida (Lucas 15:8-10)


Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não
acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?
E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo,
porque já achei a dracma perdida.
Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador
que se arrepende. (Lucas 15:8-10)

Parábola da Dracma Perdida ocorre exatamente nesse ponto. Jesus


afirma que assim como a mulher se alegrou com suas amigas pela moeda
encontrada, também Deus se alegra diante de seus anjos quando um
pecador se arrepende.

Algumas pessoas, caindo nas armadilhas da alegoria, insistem em atribuir


significado a cada um dos elementos dessa parábola. Essas pessoas
dizem, por exemplo, que a mulher dessa parábola simboliza o Espírito
Santo ou então a própria Igreja. Eles dizem isto ao entender que o pastor
da Parábola da Ovelha Perdida simboliza Jesus, enquanto a Parábola do
Filho Pródigo foca em representar o Pai.

Outros também afirmam que a lâmpada que a mulher ascende representa


o Evangelho. Na sequência, supostamente a vassoura com que ela varre o
chão seria a Lei. Mas não é preciso um grande esforço para entender que
essas interpretações estão erradas. Elas fogem do objetivo da história
contada por Cristo.

Ao se interpretar uma parábola, sempre é preciso priorizar sua mensagem


central. Quando se segue essa simplicidade na interpretação, dificilmente
se erra o alvo do ensino do Senhor. Não há qualquer necessidade de se
atribuir significados para todos os elementos de uma parábola. Esse tipo
de coisa apenas distorce sua verdadeira mensagem.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O fariseu e o publicano (Lucas 18:9-14)

Para algumas pessoas que confiavam em sua própria justiça e


menosprezavam os outros, Jesus contou ainda esta parábola: “Dois
homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.
O fariseu, em pé, orava em seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não
sou como os outros homens: roubadores, corruptos, adúlteros; nem mesmo
como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e dou o
dízimo de tudo quanto ganho’. Entretanto, o publicano ficou à distância.
Ele sequer ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, confessava: ‘Ó
Deus, sê benevolente para comigo, pois sou pecador’. Eu vos asseguro que
este homem, e não o outro, foi para sua casa justificado diante de Deus.
Porquanto todo aquele que se vangloriar será desprezado, mas o que se
humilhar será exaltado!” (Lucas 18:9-14).

O significado da Parábola do Fariseu e o Publicano é bastante claro. Essa


parábola ensina que devemos orar com a atitude correta.

A mensagem dessa parábola complementa o que foi transmitido nos


versículos anteriores do mesmo capítulo, na Parábola do Juiz Iníquo, que
ensina sobre a importância da perseverança e constância na oração.

Assim, o significado central da mensagem formada por ambas as


parábolas é o de que devemos orar constantemente e com humildade de
espírito, pois é a verdadeira humildade que leva à exaltação.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O fermento (Mateus 13:33)

Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento,


que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo
esteja levedado. (Mateus 13:33)

O fermento, naquele tempo, não era comprado em supermercados. A


gente simplesmente usava um pouco de massa fermentada, sobra da
massa anterior. Lembro-me que certa vez a mãe esqueceu-se de pôr
aquele fermento, aquele resto de massa levedada, na costumeira mistura.
E aconteceu que quase estragou a fornada. Porque o pão simplesmente
não crescia. Não passava de uma massa morta, por assim dizer — e, em
verdade, o fermento se compõe de pequenos organismos vivos que se
multiplicam com grande velocidade. Quando a mãe deu pela coisa, já
era quase tarde. Mas o fermento, afinal, conseguiu produzir o efeito de
sempre. Fez a massa crescer, e o pão saiu do forno, fofo e gostoso. Era
realmente impressionante o que uma colherada de fermento era capaz
de fazer.

Em nossa parábola, Jesus compara o Reino de Deus com tal fermento.


Não com fermento bem guardado na gaveta do armário. Compara-o
com fermento «que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de
farinha, até ficar tudo levedado (isto é, fermentado)».

Você entende: Isso faz diferença. Porque o fermento guardado na gaveta,


ou o fermento que não sai da prateleira do supermercado, poderá ter
todas as qualidades de que precisa para fazer crescer a massa do pão.
Mas que adianta isso, se não vai sendo misturado à massa, se não vai
sendo «escondido em três medidas de farinha»? Fermento não misturado
à massa é que nem capital morto. É que nem dinheiro escondido em uma
caixa bem secreta, em tempo de inflação. Fermento não usado se
estraga. Ele começa a cheirar mal. Ele perde a força de fermentar, de
fazer crescer a massa do pão.

A finalidade única do fermento é ser misturado à farinha, para que a


farinha, por sua vez, se transforme em fermento.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A figueira (Mateus 24:32-33)

"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se


renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim
também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às
portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo
isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não
passarão" (Mt 24.32-35).

Na “parábola da figueira” o Senhor ensinou Seus discípulos que antes que


chegue a Grande Tribulação e antes que Ele volte para julgar o mundo
em justiça, “os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas” (Mateus
24:32-35), referindo-Se à figueira (Israel). Assim haveria um tempo quando
Israel iria mais uma vez mostrar sinais exteriores de vida. É o que
encontramos em Israel hoje. Em Maio de 1948 o estado de Israel
reapareceu nos mapas. Esse restabelecimento literal dos judeus em sua
própria terra é inegável; trata-se de algo literal.

Os judeus conseguiram isso em incredulidade — isto é, sem que tivessem


recebido o Senhor Jesus Cristo como seu Messias (Isaías 18:3-4). Portanto,
apesar de existirem folhas, não há fruto para Deus nessa figueira que hoje
existe ali. Não haverá fruto para Deus vindo de Israel até que se
arrependam e recebam o Senhor Jesus como seu Messias, o que só irão
fazer em Sua Manifestação (Zacarias 12:9-14; João 19:37). Então eles
irão, de fato, dizer: “De mim é achado o teu fruto” (Os 14:8).

Nosso ponto aqui é que se “as folhas” da figueira significam algo literal
acontecendo na terra de Israel, “o fruto” que deve ainda vir da figueira
deveria ser também no sentido literal. A mera lógica nos diz que se algo
começa de forma literal, irá obviamente terminar também de forma
literal.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A figueira estéril (Lucas 13:6-9)

E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na


sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; e disse ao vinhateiro:
Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho.
Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele,
disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e,
se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar (Lucas 13:6-9).

Tanto a videira quanto a figueira, tinha um papel importante para os


judeus, de modo que no Antigo Testamento várias vezes a prosperidade
de Israel ou sua reprovação foi indicada com referências à essas árvores
(1Rs 4:25; Mq 4:4; Jr 8:13; Os 9:10; Hc 3:17; cf. Is 5:1-7).

Assim, podemos entender que a figueira plantada em uma vinha é uma


figura da posição privilegiada que Israel desfrutou na antiga
dispensação. No entanto, esse privilégio também trouxe responsabilidade,
e sabemos que Israel, como nação, não respondeu a esse privilégio e não
se voltou para o Senhor (Lc 20:16; 21:20-24).

Portanto, a falta de figos na figueira simbolizava a reprovação de Deus e


seu juízo iminente: se não produzisse fruto a figueira seria cortada. O
significado central dessa parábola não se resume apenas a Israel, mas a
todos que ouvem e leem essas palavras de Jesus.

Essa parábola nos mostra a verdade de que se um simples homem se


importou com a figueira estéril de tal modo que se comprometeu a
trabalhar nela por mais uma ano, mais ainda Deus se importa com o
homem e se mostra magnânimo e paciente. Porém, Sua paciência tem um
tempo limite.

Aqui aprendemos que Deus é misericordioso, mas chegará o tempo em


que o dia do juízo virá. Hoje os homens estão vivendo num tempo de
oportunidade, mas chegará o momento em que a oportunidade de
salvação será tirada, a figueira estéril será cortada e se perderá para
sempre.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O filho pródigo (Lucas 15:11-32)

E Jesus disse ainda: — Um homem tinha dois filhos. Certo dia o mais moço
disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê agora a minha parte da
herança.” — E o pai repartiu os bens entre os dois. Poucos dias depois, o
filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que
ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou
tudo o que tinha. — O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma
grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade. Então
procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou
para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. Ali, com fome, ele tinha
vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.
Caindo em si, ele pensou: “Quantos trabalhadores do meu pai têm comida
de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! Vou voltar para a casa do
meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço
mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus
trabalhadores.’ ” Então saiu dali e voltou para a casa do pai. — Quando o
rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do
filho, correu, e o abraçou, e beijou. E o filho disse: “Pai, pequei contra Deus
e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho!” — Mas o
pai ordenou aos empregados: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam
nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. Também
tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar porque este
meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.” — E
começaram a festa. — Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo.
Quando ele voltou e chegou perto da casa, ouviu a música e o barulho da
dança. Então chamou um empregado e perguntou: “O que é que está
acontecendo?” — O empregado respondeu: “O seu irmão voltou para
casa vivo e com saúde. Por isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo.”
— O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar. Então o pai veio
para fora e insistiu com ele para que entrasse. Mas ele respondeu: “Faz
tantos anos que trabalho como um escravo para o senhor e nunca
desobedeci a uma ordem sua. Mesmo assim o senhor nunca me deu nem
ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com os meus amigos. Porém
esse seu filho desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro
com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro
gordo!” — Então o pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo, e
tudo o que é meu é seu. Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a
nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava
perdido e foi achado.” (Lucas 15:11-32)

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Uma parábola é uma pequena história que ajuda a entender uma
verdade complexa. Jesus contou a Parábola do Filho Pródigo para
explicar o relacionamento de Deus com o pecador.

Essa parábola aparece somente no Evangelho de Lucas, na sequência de


outras duas parábolas mais curtas, a Parábola da ovelha perdida e
Parábola da dracma perdida. A pequena trilogia trazida por Jesus fala
sobre perdidos.

Cristo chama a atenção para o amor e graça de Deus, ao buscar e


perdoar o pecador perdido. As imagens nas 3 histórias, do pastor das
ovelhas, da mulher e do pai piedoso, apontam para Deus e a sua
misericórdia que resgata e recebe o seu povo arrependido. Ele é
perdoador e deseja ter-nos sempre ao seu lado, por amor.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A grande ceia (Lucas 14:15-24)

“ Ouvindo isto um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem
aventurado o que comer pão no reino de Deus. Jesus respondeu: Certo
homem deu uma grande ceia e convidou a muitos. Na hora da ceia
mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, pois tudo já está
preparado. Mas todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o
primeiro: comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Rogo-te que me dês por
escusado. Outro disse: comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-
los. Rogo-te que me dês por escusado. Outro disse: casei-me, e por isso
não posso ir. Voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor.
Então o dono da casa, indignado, disse ao seu servo. Sai depressa pelas
ruas e bairros da cidade, e trazei aqui os pobres, os aleijados, os cegos e
os mancos. Disse o servo: Senhor, está feito como mandaste, mas ainda há
lugar. Então disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados e
força-os a entrar, para que a minha casa se encha. Eu vos digo que
nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.”
(Lucas 14:15-24)

Nesta parábola Jesus fala muito bem sobre tudo que ELE tem para nos
oferecer, porém, estamos sempre tão cheios de desculpas para não
aceitar.
Hoje não, ainda não, sou muito jovem, já estou muito velho, tenho que
trabalhar, tenho que passear, tenho negócios a resolver, tenho uma festa
para ir, hoje é final do campeonato...... estas são algumas de muitas
desculpas que encontramos para não estarmos ao lado do nosso Senhor.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Jejum e casamento (Lucas 5:33-35)

Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas


vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem
e bebem?
E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o
esposo está com eles?
Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles
dias, jejuarão. (Lucas 5:33-35)

Parece que comer e beber significam para os escribas um sinônimo de


alegria. E os discípulos com a presença de Jesus realmente se
encontravam felizes, mas é preciso entender que esta presença de Jesus
não um entretenimento. Mas, deixando de lado este argumento, falemos
sobre o jejum. No evangelho de hoje Jesus nos ensina que o jejum não é
uma religião, mas nem mesmo a comida pode tornar-se uma religião. O
que caracteriza a religião é o “Esposo” e a nossa relação com Ele.

Quando no nosso caminho de fé nós perdemos de vista Jesus, agora tudo


se torna uma prática penitencial que tem um fim em si mesma. Devemos
nos perguntar: a nossa fé tem Jesus Cristo como centro? Nossas
comunidades são constituídas em torno à Sua pessoa? As nossas escolhas
religiosas levam em conta a Sua Presença ou a Sua ausência?
Respondendo a estas perguntas nós responderemos aos fariseus e a nós
mesmos. E também a partir destas respostas acontecerá em nós uma
grande revolução, o que nós chamamos de conversão. Acreditaremos
menos em ideias e sistemas, e nos conscientizarmos de que o cristianismo
não é uma ideia ou um sistema confortável, mas sim uma Pessoa.

E é sempre em relação a esta Pessoa que nós nos movemos, existimos e


escolhemos. No início nos sentiremos pouco seguros disto, mas com o
tempo nós entenderemos que a fé não serve para nos confortar, mas para
nos dar uma vida nova. É muito pouco entendermos a fé como um remédio
para os nossos medos.

O que nos salva é encontrar Jesus. Se temos o Esposo agora é Ele que vai
nos dar a direção justa que temos que seguir.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O joio (Mateus 13:24-30,36-43)

Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao


homem que semeia a boa semente no seu campo;
Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do
trigo, e retirou-se.
E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.
E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não
semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?
E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram:
Queres pois que vamos arrancá-lo?
Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis
também o trigo com ele.
Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos
ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas,
o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao
pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do
campo.
E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do
homem;
O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são
os filhos do maligno;
O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os
ceifeiros são os anjos.
Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na
consumação deste mundo.
Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino
tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.
E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.
Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem
ouvidos para ouvir, ouça. (Mateus 13:24-30)

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
O próprio Jesus explicou a Parábola do Joio e do Trigo aos seus
discípulos. Eles não tinham entendido esta parábola, e depois de Jesus ter
despedido a multidão, eles lhe pediram explicação.

Jesus explicou a parábola dizendo que o homem que semeia a boa


semente é o Filho do homem, ou seja, Ele próprio. Vale saber que o título
“Filho do homem” é a autodesignação mais utilizada por Jesus. Este é um
título muito significativo que aponta tanto para sua plena humanidade
quanto para sua plena divindade.

O campo, na parábola, serve como representação do mundo. A boa


semente de trigo representa os filhos do Reino, enquanto que o joio
representa os filhos do maligno.

Por último, a ceifa representa a consumação dos séculos, e os ceifeiros,


aos anjos.
Os anjos ao serviço do Senhor no dia final, como ceifeiros, tirarão do
Reino todo joio, ou seja, tudo o que foi semeado pelo diabo, isto é, os
ímpios, aqueles que praticam o mal e são motivos de tropeço. Eles serão
lançados na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Por
outro lado, a boa semente, isto é, os justos, brilharão como sol no Reino de
Deus (Mateus 13:36-43).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O juiz iníquo (Lucas 18:1-8)

E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e


nunca desfalecer,
Dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem
respeitava o homem.
Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com
ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda
que não temo a Deus, nem respeito os homens,
Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que
enfim não volte, e me importune muito.
E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.
E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de
noite, ainda que tardio para com eles?
Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do
homem, porventura achará fé na terra? (Lucas 18:1-8)

Na cidade em que a viúva vivia havia um juiz. Jesus o descreve como


sendo um homem contrário a Deus e que também não tinha qualquer
respeito pelas pessoas. Essa descrição sem dúvida enfatiza que aquele
juiz era alguém egoísta e desprezível.

Quando Jesus diz que aquele juiz não tinha qualquer reverência para com
Deus, isso significa que o juiz iníquo não se preocupava em fazer o que
era moralmente certo. Com a informação de que ele não respeitava as
pessoas, também concluímos que ele não dava importância para a
opinião pública.

O significado da Parábola do Juiz Iníquo é bastante claro: os filhos de


Deus devem orar constantemente, de modo perseverante e sem
esmorecer, mesmo que sejam submetidos a uma longa espera (Lucas 18:1).
Na parábola Jesus estabeleceu também um contraste agudo entre o juiz
iníquo e o justo Juiz. Isso fica muito claro quando Jesus chama a atenção
para as palavras do juiz e contrasta com a seguinte pergunta: “E Deus
não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite,
ainda que tardio para com eles?” (Lucas 18:7).

Em outras palavras, Jesus diz que se um juiz ímpio, perverso e egoísta fez
justiça à causa da viúva, quanto mais fará Deus que é santo e justo em
prol de seu provo escolhido que ora a Ele de dia e de noite? Além disso,
por seu caráter perverso, o juiz iníquo agiu motivado por princípios
egoístas, enquanto Deus age por amor aos que são seus.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os lavradores maus (Mateus 21:33-46)

Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou
uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e
edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para
longe.
E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para
receber os seus frutos.
E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e
apedrejaram outro.
Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles
fizeram-lhes o mesmo.
E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.
Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro;
vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram.
Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a
outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos.
Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras:A pedra, que os edificadores
rejeitaram,essa foi posta por cabeça do ângulo;pelo Senhor foi feito isto,E
é maravilhoso aos nossos olhos?
Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a
uma nação que dê os seus frutos.
E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem
ela cair ficará reduzido a pó.
E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas palavras,
entenderam que falava deles;
E, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por
profeta.

Mateus 21:33-46

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os meninos na praça (Mateus 11:16-19)

Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que


se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros,
E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações,
e não chorastes.
Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem
comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria
é justificada por seus filhos. (Mateus 11:16-19)

Jesus contou uma parábola que descreve um grupo de crianças brincando


numa praça. Essa era uma cena extraída diretamente do cotidiano. O
relato consiste na ação de alguns meninos e meninas que queriam brincar
de casamento. Eles precisavam de alguém para fazer o papel de noiva,
outro para ser o noivo, e mais outro para tocar flauta para que o restante
dançasse. Entretanto, o restante das crianças se recusou a dançar, pois
não estavam interessados em brincar de casamento.
Mudando de brincadeira, ao invés de tocarem flauta, as crianças
começaram a entoar cantos de lamentos, na representação de um
funeral. Agora eles estavam propondo que brincassem de enterro. Um
deveria se fingir de morto, outros deveriam entoar cantos de lamentações
enquanto o restante deveria chorar, como as carpideiras profissionais da
época. Tal como na brincadeira do casamento, o resto das crianças se
recusaram a brincar de funeral. Então, as crianças que haviam proposto
as brincadeiras disseram aos outros: “Nós tocamos flauta e vocês não
dançaram; cantamos lamentações e vocês não choraram”.
Em outras palavras eles estavam dizendo: “A brincadeira do casamento
era alegre de mais para vocês; a brincadeira do funeral era triste
demais. Vocês nunca estão satisfeitos com nada!”. Então começa uma
pequena discussão entre eles. As crianças ficam irritadas e mostram a
infantilidade pertinente à idade que possuem, sendo volúveis e
inconstantes. Isso é algo que provavelmente já aconteceu com todos nós
na infância. Ficávamos ansiosos para brincar de uma determinada coisa,
mas, com menos de cinco minutos de brincadeira, mudávamos de ideia e
não queríamos mais brincar. Se estivéssemos em um grupo, esse era o
momento propício para uma discussão. O que antes nos entusiasmava
tanto, tão logo havíamos perdido o entusiasmo. É exatamente sobre isso
que Jesus fala.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A ovelha perdida (Lucas 15:3-7)

E ele lhes propôs esta parábola, dizendo:


Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não
deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha
a achá-la?
E achando-a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso;
E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-
vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se
arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento. (Lucas 15:3-7)

A Parábola da Ovelha Perdida mostra o quanto Deus nos ama, mesmo


quando desviamos para o caminho do pecado. Deus está sempre à nossa
procura e fica feliz quando uma de suas “ovelhas” se arrepende. Jesus
contou a história da Ovelha Perdida para mostrar o quanto Deus ama os
pecadores e, assim como Ele, aceita quem se arrepender de volta. Cada
pessoa é essencial para Deus.

Jesus disse que ele é o bom Pastor (João 10:11). Nós, somos as ovelhas de
Cristo. Quando pecamos, nos afastamos de Deus e ficamos perdidos,
assim como a ovelha da parábola. Estando sozinhos, não conseguimos
encontrar o caminho de volta. Por este motivo, Jesus saiu ao nosso
encontro, para nos salvar. Quando temos fé Nele, somos levados de volta
para a casa de Deus.

Os fariseus acreditavam que apenas quem tem a vida correta, era digno
da atenção de Deus. Porém, a Parábola da Ovelha Pedida mostrou que
Deus ama os pecadores. Da mesma forma que o homem da história foi
buscar sua ovelha, Deus vai em busca de quem se desviou, ele quer salvar
as ovelhas perdidas.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O pai vigilante (Mateus 24:42-44)

Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite
havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não
penseis, virá o Filho do homem. (Mateus 24:42-44)

Essa parábola ensina que assim como ninguém sabe a hora em que o
ladrão chegará, assim também ninguém conhece a hora do retorno de
Jesus e a consequente chegada do Dia do Senhor.
Portanto, a grande lição da Parábola do Ladrão de Noite pode ser
resumida numa única ordem: vigiai!

A vigilância é um estado de espera ativo, e não uma espera passiva. Não


basta apenas esperar, mas é preciso esperar vigilantemente. A Parábola
do Servo Bom e do Servo Mau destaca a diferença entre esses dois tipos
de espera (Mateus 24:45-51).
Mas o que seria esperar em vigilância? Jesus responde esta pergunta na
sequência de seu sermão ao ensinar a Parábola das Dez Virgens (Mateus
25:1-13). Ele destaca que a vigilância correta é aquela que se traduz num
zelo perseverante, e que distingue o prudente do tolo.

Também é preciso destacar a forma com que Jesus enfatiza a verdade de


que ninguém sabe a hora em que Ele voltará. Isso significa que qualquer
um que se levantar alegando saber a data do fim dos tempos, é um
mentiroso e falso profeta.

Por isto os verdadeiros seguidores do Senhor Jesus devem estar


preparados o tempo todo. Dessa forma eles jamais serão surpreendidos
com o retorno de Cristo. Felizmente a Palavra de Deus esclarece que os
remidos não estão em trevas, para que esse dia os surpreenda como
ladrão (1 Tessalonicenses 5:1-4).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A pedra rejeitada (Mateus 21:42-44)

Jesus lhes disse: “Vocês nunca leram nas Escrituras? ‘A pedra que os
construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isso vem do Senhor, e é
algo maravilhoso para nós’. (Mateus 21:42-43)

A pedra angular era um item importantíssimo nas edificações daquela


época. Tinha de ser firme e forte, porque era usada para juntar as duas
paredes que se juntavam no ponto onde ela era posta. Lemos que o
templo tinha uma pedra angular com 5,80 m de comprimento e 1,13 m de
espessura. Qualquer edifício poderia ruir se a pedra angular fosse
defeituosa. A pedra angular era selecionada com cuidado, pois de seu
caráter é que dependeria a duração do edifício, bem como a sua
segurança.” Quando Cristo cita o Salmo 118, nos arremete a Davi, um tipo
do Messias no AT, todos os “construtores” — Golias, a própria família de
Davi, até mesmo Samuel — negligenciaram ou rejeitaram Davi, mas Deus
escolheu-o. Da mesma forma, no tempo de Jesus, os construtores (líderes
do povo) rejeitaram o antítipo de Davi, Jesus.

Mas Deus tornou-o a pedra angular.

Cristo é a pedra angular para todos os que nele creem, para todos os que
esperam nele, é um forte fundamento, no qual a nossa fé está assegurada
e sustentada. Os construtores são os representantes do povo judeu “E os
príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas palavras,
entenderam que falava deles; Mt 21:45”, que conscientemente rejeitam a
Jesus.

O verbo rejeitar no v.42, não denota uma atitude indiscriminada, antes


significa “rejeitar (depois de examinar), declarar inútil”. Por terem
rejeitado essa pedra angular (Cristo) o reino de Deus vos será tirado
(v.43) da posse desses líderes (e da contemporânea nação de Israel,
conforme indica a menção de outra nação). A uma nação que produz os
respectivos frutos. (v.43)

Uma referência à igreja (chamada por Pedro de “nação santa” em um


contexto onde foi usada a mesma passagem do A.T.; I Pe. 2:7-9).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A pérola de grande valor (Mateus 13:45-46)

O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas


pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que
possui e a compra | Mateus 13:45-46

A parábola nos mostra um princípio do evangelho, que para adquirirmos o


reino dos céus precisamos vender tudo que possuímos. Isto pode parecer
simples, mas é o princípio da pureza. É impossível ser puro se em nossa
vida ainda restam pedras que retém a luz poderosa de Deus. Igualmente
para adquirirmos a plenitude do reino devemos entregar tudo o que
possuímos. Seja nossa vida subjetiva, nossas escolhas, nosso ego, nosso
ministério, nossos sonhos, nossas ideias, nossas decisões, o nosso emprego,
nossos bens, todo nosso dinheiro e até o nosso casamento. E se houver
algo que me esqueci de mencionar isso também deve ser entregue e
vendido para que alcancemos o reino de Deus.

Mas é interessante que a parábola exemplifica que devemos vender


todos os nossos bens. E é aí que essa história fica séria. Vemos que noutra
passagem bíblica Jesus praticou essa parábola. Nesta ocasião chegou
até Jesus um jovem rico que buscava o reino de Deus. Durante a conversa
que ele teve com Jesus ele mencionou que observava a lei desde a sua
mocidade. Mas ainda faltava uma coisa para alcançar o reino. Veja o
que Jesus lhe disse: "Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-
o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me" Marcos
10:21.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os primeiros lugares (Lucas 14:7-11)

E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os


primeiros assentos, dizendo-lhes: Quando por alguém fores convidado às
bodas, não te assentes no primeiro lugar; não aconteça que esteja
convidado outro mais digno do que tu; E, vindo o que te convidou a ti e a
ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o
derradeiro lugar. Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no
derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo,
sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo
à mesa. Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e
aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. E dizia também ao que
o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chame os
teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos,
para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso
recompensado. Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados,
mancos e cegos, E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que
to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos
(Lucas 14:7-14).

Diante daquele clima de soberba e arrogância, Jesus começou a contar a


Parábola dos Primeiros Lugares. Na parábola Jesus usa a figura de uma
festa de casamento, uma celebração onde as regras deviam ser
observadas ainda com mais rigidez.
Jesus aconselha que em tal festa não é prudente que alguém se apresse
em ocupar um lugar de grande honra, pois é possível que o anfitrião tenha
convidado uma pessoa ainda mais eminente, e, quando tal pessoa chegar
à festa, não restará outra alternativa ao anfitrião a não ser pedir para
que quem se sentou no lugar que não lhe era destinado que saia e ocupe
um lugar inferior.

Obviamente essa pessoa ficará muito envergonhada pela humilhação que


sua própria soberba lhe submeteu. Jesus exorta que é muito melhor que a
pessoa ocupe primeiramente um lugar inferior, para que, quando o
anfitrião chegar, possa convidá-lo a ocupar um lugar de mais
importância, sendo este então honrado diante de todos os convidados.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A rede (Mateus 13:47-50)

O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar,
recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores
arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos
e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os
anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha
acesa; ali haverá choro e ranger de dentes | Mateus 13:47-50

O reino dos céus é semelhante a uma rede, etc. – O evangelho pregado


ao mundo pode ser comparado a uma rede lançada ao mar e à captura
de peixes de todos os tipos. Pois, pela pregação dela, congregações são
reunidas e uma igreja visível é formada, e homens bons e maus são
trazidos para se professarem membros dela, e são misturados de tal
maneira que seria difícil, se não impossível. , para fazer uma distinção
apropriada entre eles: disciplina cristã, no entanto, e forte e estreita
exortação, em todas as igrejas bem regulamentadas ou sociedades
cristãs adequadamente constituídas, iniciam a separação neste mundo
que deve ser realizada pelos anjos de Deus em o mundo por vir. “Essa
parábola parecerá particularmente apropriada, se considerarmos que foi
falada aos pescadores, que haviam sido chamados de seus empregos,
com a promessa de que deveriam capturar homens, Mateus 4:19 .

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O rei que vai para a guerra (Lucas 14:31-32)

O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar,
recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores
arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos
e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os
anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha
acesa; ali haverá choro e ranger de dentes | Mateus 13:47-50

O reino dos céus é semelhante a uma rede, etc. – O evangelho pregado


ao mundo pode ser comparado a uma rede lançada ao mar e à captura
de peixes de todos os tipos. Pois, pela pregação dela, congregações são
reunidas e uma igreja visível é formada, e homens bons e maus são
trazidos para se professarem membros dela, e são misturados de tal
maneira que seria difícil, se não impossível. , para fazer uma distinção
apropriada entre eles: disciplina cristã, no entanto, e forte e estreita
exortação, em todas as igrejas bem regulamentadas ou sociedades
cristãs adequadamente constituídas, iniciam a separação neste mundo
que deve ser realizada pelos anjos de Deus em o mundo por vir. “Essa
parábola parecerá particularmente apropriada, se considerarmos que foi
falada aos pescadores, que haviam sido chamados de seus empregos,
com a promessa de que deveriam capturar homens, Mateus 4:19 .

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O rico e Lázaro (Lucas 16:19-31)

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e


vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de
chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e
os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio
de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe
Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a
Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua,
porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu
atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que
os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os
de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não
venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter
com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco
acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.Lucas 16:19-31

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um


mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e
Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia
esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma


completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das
migalhas que caíam da mesa do rico” (Lucas 19:21). Talvez por conta da
condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de
pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-
las.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Num determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do
mendigo foi amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para
estar junto de Abraão. Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o
Hades, onde estava em constante tormento.

Então o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo


menos a ponta do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto,
Abraão lhe advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do
tipo de vida que ele teve enquanto estava vivo na Terra. Além do mais,
Abraão também lhe informou que havia um grande abismo entre eles, de
modo que o mendigo não podia ir até onde ele estava e vice e versa.
O rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de
seu pai. Ele queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de
tormento, a fim de que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim
que ele estava experimentando.

Todavia, Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os


profetas, ou seja, as Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do
Senhor claramente expressos em sua Palavra, também não iriam ouvir
alguém que ressuscitasse dos mortos.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O rico e Lázaro (Lucas 16:19-31)

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e


vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de
chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e
os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio
de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe
Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a
Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua,
porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu
atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que
os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os
de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não
venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter
com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco
acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.Lucas 16:19-31

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um


mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e
Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia
esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma


completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das
migalhas que caíam da mesa do rico” (Lucas 19:21). Talvez por conta da
condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de
pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-
las.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O rico e Lázaro (Lucas 16:19-31)

Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e


vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de
chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e
os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio
de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe
Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a
Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua,
porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu
atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que
os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os
de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não
venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter
com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco
acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.Lucas 16:19-31

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um


mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e
Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia
esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma


completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das
migalhas que caíam da mesa do rico” (Lucas 19:21). Talvez por conta da
condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de
pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-
las.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O remendo com pano novo (Lucas 5:36)

Parábola do Remendo Novo em Pano Velho e Vinho Novo em Odres


Velhos diz respeito ao contraste entre a Lei Mosaica e a Nova Aliança.
Essa parábola fala que as velhas formas cerimoniais da Lei Mosaica são
inadequadas à Nova Aliança em Cristo, à mensagem do Evangelho da
graça.
Ao falar sobre o remendo novo em pano velho, Jesus diz que é
inapropriado tentar costurar a Nova Aliança nas antigas práticas
cerimoniais judaicas. Ao falar do vinho novo em odres velhos, Jesus diz que
esses rituais cerimoniais da Antiga Aliança não comportam a realidade
da Nova Aliança.

Os odres eram recipientes feitos de pele de animais. Por causa da


elasticidade do couro, as pessoas utilizam esse material no processo de
fermentação do vinho.

O vinho novo era colocado em odres; mas à medida que ele fosse
fermentando, a pressão aumentava e esticava os odres. Um odre velho já
havia sido dilatado ao máximo e não possuía mais a elasticidade
necessária para um novo processo de fermentação.

Um vinho novo posto em um odre velho seria desperdício.

Tudo isso significa que os rituais da Antiga Aliança apenas apontavam


para a Nova Aliança.

Eles cumpriram seu papel e cessaram. Tentar continuá-los após a


chegada do Messias seria como usar remendo novo em pano velho; ou
colocar vinho novo em odres velhos.
Vimos que essa parábola foi motivada devido a um questionamento
acerca do jejum.

Então em outras palavras, de forma mais específica, Jesus responde aos


discípulos de João Batista dizendo que o jejum cerimonial ou qualquer
outra prática mosaica observada por eles e pelos fariseus, nada tinham a
ver com o Evangelho.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O rico sem juízo (Lucas 12:16-21)

O significado da parábola do rico insensato fala sobre a tolice em se


preocupar demasiadamente com os bens do mundo, visto que a própria
vida é o mais importante.

O homem da parábola se achou tão seguro pelos bens que tinha juntado,
que esqueceu que sua vida estava além daquilo.

Ele fez provisões para sua vida terrena, e pensou que seus bens iriam
garantir o bem-estar de sua alma. Mas a sua alma, perante o juízo de
Deus, não tinha absolutamente nada

. Na verdade o significado da Parábola do Rico Insensato pode ser


facilmente entendido diante das palavras de Jesus que precedem
imediatamente o seu início: “Porque a vida de um homem não consiste na
abundância de suas possessões” (Lucas 12:15).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O semeador (Mateus 13:3-9;18-23)

E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador


saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do
caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo
nasceu, porque não tinha terra funda; Mas, vindo o sol, queimou-se, e
secou-se, porque não tinha raiz.E outra caiu entre espinhos, e os espinhos
cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a
cem, outro a sessenta e outro a trinta.Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
"Portanto, ouçam o que significa a parábola do semeador: Quando
alguém ouve a mensagem do Reino e não a entende, o Maligno vem e lhe
arranca o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à
beira do caminho. Quanto ao que foi semeado em terreno pedregoso,
este é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria. Todavia,
visto que não tem raiz em si mesmo, permanece por pouco tempo.
Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra,
logo a abandona. Quanto ao que foi semeado entre os espinhos, este é
aquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o engano
das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera. E, finalmente, o que foi
semeado em boa terra: este é aquele que ouve a palavra e a entende, e
dá uma colheita de cem, sessenta e trinta por um". (Mateus 13:3-9;18-23)

O próprio Senhor Jesus explicou o significado da Parábola do Semeador.


Apesar de Ele ter contado a parábola à multidão, Ele explicou seu
significado apenas aos seus discípulos. Jesus explicou que quando alguém
ouve a mensagem do reino, mas não entende, o maligno vem e arrebata o
que foi semeado em seu coração, tal como as aves comem as sementes
que caem pelo caminho.
Já o solo rochoso no qual algumas sementes caíram, representa aquela
pessoa que, ao ouvir a mensagem, rapidamente e impulsivamente a
recebe com alegria. Mas pela falta de raiz isso dura pouco tempo. Logo
que surge a aflição ou a perseguição por causa da mensagem, essa
pessoa se ofende e a abandona.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Há também aquela pessoa que ouve a mensagem, mas as preocupações
deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a mensagem, tornando-a
infrutífera. Esse é aquele que foi semeado entre os espinhos.
Contudo, o exemplo da semente que foi semeada em bom solo representa
aquele que houve e atende a mensagem. Esse dá fruto, produzindo, em um
caso, a cem, noutro, a sessenta, e noutro, a trinta.

Aqui já há uma clara indicação do significado de três elementos dessa


parábola. Primeiro, a semente da Parábola do Semeador é uma
representação da Palavra de Deus.

Segundo, o semeador é uma figura do próprio Cristo e,


consequentemente, de todo aquele que se ocupa do serviço de
proclamar o Evangelho.

Terceiro, o solo citado na Parábola do Semeador, cada qual com sua


particularidade, é uma indicação do coração humano.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A semente (Marcos 4:26-29)

Dizia também: O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à


terra. Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce,
sem ele o perceber. Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta,
depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.
Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a
colheita. (Marcos 4:26-29)

Na Parábola da Semente Germinando Secretamente Jesus descreve o


Reino de Deus. Ele compara o crescimento do reino com um agricultor que
espalha as sementes sobre a terra. Então, misteriosamente, as sementes
germinam.

Com isso Jesus enfatiza que o agricultor não sabe explicar como esse
crescimento ocorre. Até é possível descrever, documentar cientificamente,
conhecer as etapas do processo de germinação; porém entender
completamente esse processo ninguém consegue. É o mistério da vida!

O homem tenta imitar artificialmente, mas não consegue, de fato,


reproduzir a vida. Jesus então ressalta que tudo o que o agricultor faz é
confiar. Ele sabe que a semente germinará, crescerá, amadurecerá e, por
fim, chegará o momento certo da colheita.
Podemos notar esse mesmo princípio no Reino de Deus.

Não sabemos exatamente como explicar a germinação, o crescimento e


a frutificação do Evangelho no coração do homem. Esse desenvolvimento
pertence somente a Deus. Sabemos apenas que ele ocorre de maneira
perfeita, preparando o homem para o “dia da colheita”.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

A semente de mostarda (Mateus 13:31-32)

1Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao


grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a
maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte. Mateus 13:31,32

Mesmo que pequena, esta parábola nos traz um grande ensinamento


sobre a fé e o Reino de Deus. Para entendermos a parábola, devemos
anteriormente saber o que é um grão de mostarda.
A semente de mostarda é extremamente pequena, tem cerca de 1,5
milímetros de diâmetro. Mas apesar do seu tamanho, depois de
germinada, seu tamanho pode alcançar até de 3 metros de altura.

Nesta pequena parábola Jesus compara o Reino de Deus à semente de


mostarda. Apesar de pequena, semeada se torna uma grande árvore e
abriga os ninhos dos pássaros.

Quando Jesus comparou o reino de Deus ao grão de mostarda, Ele não


estava relacionando o tamanho da semente ao tamanho do Reino de
Deus, mas ilustrava o poder de crescimento da Palavra do Reino dos Céus.
Mesmo em uma pequena dose, a Palavra do Evangelho é capaz de
crescer, multiplicar seu tamanho ao ponto de abrigar a todos que
procuram por abrigo.

Essa ilustração do Reino de Deus, seu poder, crescimento e acolhimento


vai de encontro com a palavra liberada no Antigo Testamento em
Ezequiel 17:23. O Evangelho é eficaz e uma vez liberado - semeado - é
capaz de crescer e acolher, gerando um ambiente rico em vida.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O servo fiel (Mateus 24:45-51)

"Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos de
sua casa para lhes dar alimento no tempo devido?
Feliz o servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar.
Garanto-lhes que ele o encarregará de todos os seus bens.
Mas suponham que esse servo seja mau e diga a si mesmo: ‘Meu senhor se
demora’, e então comece a bater em seus conservos e a comer e a beber
com os beberrões. O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o
espera e numa hora que não sabe.
Ele o punirá severamente e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá
choro e ranger de dentes". Mateus 24:45-51

A Parábola dos Dois Servos é uma história ilustrativa. Nela Jesus Cristo
aplica uma cena muito comum que persiste até hoje. Provavelmente Ele
tinha em mente um homem rico que estava prestes a viajar. Antes de
partir, porém, o homem rico colocou seu empregado de maior confiança
como responsável por todos os demais empregados.

Esse empregado que foi colocado como administrador da casa, deveria


não apenas supervisionar o trabalho dos demais, mas também garantir
que nada lhes faltasse. O servo que se atenta à tarefa delegada por seu
senhor e a cumpre diligentemente, é um servo bom e fiel. Mas o servo que
age com descaso e inconsequência diante da responsabilidade que
recebeu, é um servo mau e infiel.

A narrativa da Parábola dos Dois Servos registrada em Lucas possui uma


conclusão adicional que não aparece no texto de Mateus.

Nessa conclusão Jesus diz: “E o servo que soube a vontade do seu senhor e
não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com
muitos açoites. Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com
poucos açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se
lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lucas
12:47,48).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os servos vigilantes (Marcos 13:33-37)

Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.


É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e
desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao
porteiro que vigiasse.
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde,
se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,
Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.
E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai. Marcos 13:33-37

Parábola do Servo Vigilante é uma lição sobre a vigilância. Isso é


evidente em cada frase da parábola.
Em primeiro lugar, Jesus diz que o servo vigilante tem o seu “lombo
cingido”. Essa expressão faz referência ao costume da época. As pessoas
naquele tempo usavam longas túnicas que dificultavam seus movimentos.
Então elas usavam um cinto que mantinham suas vestes acima dos joelhos
para possibilitar agilidade na execução de seu trabalho. Portanto, estar
com o lombo cingido significa estar vestido de modo adequado para
poder agir prontamente.

Aplicando essa metáfora à vida espiritual, o servo vigilante é aquele que


está sempre preparado para receber o Senhor. É aquele que está sempre
pronto para agir pela causa do Reino de Deus e servir ao Senhor de
forma adequada aguardando diligentemente sua volta.
Em segundo lugar, Jesus diz que o servo vigilante mantém sua “candeia
acessa”. Naquele tempo não havia luz elétrica, e as candeias eram
essenciais para enxergar durante a noite. Se um servo não estivesse com
sua túnica cingida e com sua candeia acessa, ele jamais poderia abrir a
porta para o seu senhor de madrugada, pois certamente ele iria tropeçar
no escuro.

Em ambos os casos, tanto em relação às vestes como em relação às


lâmpadas acessas, a parábola indica a necessidade do compromisso em
servir; a necessidade de preparação para receber o Senhor. Nesse ponto
há o mesmo princípio ensinado na Parábola das Dez Virgens (Mateus
25:1-13).

Em terceiro lugar, na parábola Jesus diz que o servo vigilante será


graciosamente recompensado pelo Senhor, no sentido de que o próprio
Senhor servirá os seus servos. A inversão de papéis é impressionante. Essa
é uma cena impensável do ponto de vista humano.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os talentos (Mateus 25:14-30)

"E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus
servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, e
a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida
partiu de viagem. O que havia recebido cinco talentos saiu
imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Também o que tinha dois
talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento saiu,
cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor.
"Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas
com eles.O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e
disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’.
"O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco;
eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! ’
"Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: ‘O senhor me
confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’.
"O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco;
eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! ’
"Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: ‘Eu sabia que o
senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não
semeou.Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui
está o que lhe pertence’. "O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente!
Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei?
Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que,
quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros.
" ‘Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez.
Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a
quem não tem, até o que tem lhe será tirado.
E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de
dentes’ ".Mateus 25:14-30

Jesus fala nessa parábola sobre um homem dono de muitas propriedades.


Prestes a viajar, esse homem confiou seus bens a seus servos. Para um
servo ele deu cinco talentos; para outro servo deu dois talentos; e para o
último servo deu um talento.
Esse “talento” confiado aos servos era uma unidade monetária em uso na
época. Estima-se que o talento equivalia a seis mil denários; sendo que
um denário era o salário pago pela diária de um trabalhador comum.
Logo, um talento equivalia a quase 20 anos de trabalho para a maioria
dos trabalhadores da época. Saiba o que é um denário na Bíblia.
Naturalmente esse proprietário era um homem muito rico, e em sua
ausência ele esperava que seu dinheiro não ficasse parado. Quando ele
confiou tais quantias a seus servos, obviamente ele esperava por
rendimentos.
@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Outra característica interessante é que esse senhor confiou quantidades
diferentes de talentos a cada servo. Isso significa que ele sabia muito bem
que uns possuíam mais habilidades para os negócios que outros. Sob essa
lógica, cada servo recebeu uma quantidade adequada de talentos para
administrar.

O servo que recebeu cinco talentos conseguiu dobrar esse patrimônio. O


mesmo também fez o servo que recebeu dois talentos. Já o servo que
recebeu apenas um talento, enterrou esse talento e ficou aguardando a
volta de seu senhor. O costume de enterrar no chão quantias de dinheiro
ou tesouros diversos, era uma prática comum da época.
Quando o patrão retornou de sua viajem, os servos que multiplicaram os
talentos apresentaram seus resultados.

O proprietário aprovou os resultados obtidos, e ainda prometeu confiar


aos servos bons bens ainda maiores. Além disso, ele também convidou os
servos a participar de sua alegria, ou seja, comemorar com ele.

Essa expressão remonta a uma ideia de confraternização; uma espécie


de festa onde os servos sentariam à mesa com seu senhor para juntos se
alegrarem por causa dos resultados.

Já o servo que recebeu um talento e o enterrou, foi chamado pelo


proprietário de mau, negligente e inútil. Diferentemente dos outros, ele
não foi convidado à participar da confraternização com seu senhor. Ao
contrário disso, ele perdeu qualquer privilégio que tinha, restando-lhe
apenas um terrível lamento.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O tesouro escondido (Mateus 13:44)

Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num


campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo grande alegria dele,
vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.
(Mateus 13:44)

Jesus conta a história de um homem que, cavando um buraco num campo,


encontrou um tesouro que havia sido escondido ali. Essa era uma prática
considerada comum naquela época, pois as casas não eram tão seguras
contra invasões de ladrões, além de que, na antiga Palestina, sempre
existia algum risco de um possível conflito estourar o que poderia
ocasionar eventuais saques de bens. Portanto, os chefes de família muitas
vezes enterravam uma parte, ou quase toda a totalidade de seus bens.
A parábola não esclarece quem enterrou o tesouro, nem mesmo por
quanto tempo ele ficou enterrado no campo.

O problema dessa prática é que muitas vezes o chefe de família não


contava a ninguém onde havia enterrado o tesouro. Logo, quando um
proprietário morria, a localização de seu tesouro permanecia um
segredo. Nesta parábola, o caso parece ser este.

Também não sabemos a identidade do homem que encontrou o tesouro,


nem mesmo com direito ele cavava ali.

O homem poderia ser um empregado ou mesmo um arrendatário daquele


campo. Sabemos apenas que ele estava cavando no campo, o significava
que ele tinha direito para tal. A parábola também mostra de forma
implícita o fator “surpresa”, isto é, seja qual fosse o motivo que levara o
homem a cavar àquele campo, certamente ele não o fazia em busca de
um tesouro. Foi algo inesperado.

A parábola mostra também a honestidade daquele homem que, ao invés


de fugir com o tesouro encontrado, o enterrou novamente a fim de
adquirir legalmente o direito sobre ele ao comprar o campo. Para
adquirir o campo, o homem precisou vender tudo o que tinha, mas ele não
se importou com isso, pois a alegria em possuir o tesouro era muito maior.
Pelo fato de o campo estar à venda, isso também nos leva a concluir que
não havia sido o atual proprietário que enterrou tal tesouro.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

Os trabalhadores da vinha (Mateus 20:1-16)

Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que


saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para
a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam
ociosos na praça, E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei
o que for justo. E eles foram. Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona,
fez o mesmo. E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que
estavam ociosos, e perguntou- lhes: Por que estais ociosos todo o dia?
Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós
também para a vinha, e recebereis o que for justo.
E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama
os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até
aos primeiros. E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima,
receberam um dinheiro cada um. Vindo, porém, os primeiros, cuidaram
que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um
dinheiro cada um. E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família,
Dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste
conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não
ajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero
dar a este derradeiro tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que
quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; porque
muitos são chamados, mas poucos escolhidos. Mateus 20:1-16

Na Parábola dos Trabalhadores da Vinha, Jesus trata exatamente sobre


essa questão da recompensa. A parábola começa com a seguinte frase:
“Pois o Reino dos céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo
para contratar trabalhadores para a sua vinha” (Mateus 20:1).
A palavra “proprietário” traduz um termo grego que literalmente significa
“mestre da casa” ou “pai de família”. Esse homem saiu de madrugada
para contratar trabalhadores para sua vinha. Naquela época as pessoas
que queriam trabalhar se reuniam por volta das seis da manhã nas praças
das cidades a espera de alguma oferta de trabalho para o dia. O
proprietário da vinha ofereceu um denário romano como pagamento aos
trabalhadores. Essa moeda era usada como pagamento da diária de um
trabalhador comum.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Ao longo do dia, esse proprietário recrutou outros trabalhadores para sua
vinha (às 09:00, 12:00, 15:00 e 17:00 horas). É importante saber que a
todos esses trabalhadores contratados posteriomente, ele não combinou
um valor específico.

O proprietário apenas disse: “Ide vós também trabalhar na vinha, e Eu vos


pagarei o que for justo” (Mateus 20:4). Obviamente nesse caso o
esperado seria um pagamento proporcional às horas trabalhadas.

De acordo com o costume da época, os trabalhadores recebiam o


pagamento no final do dia de trabalho. O proprietário começou
pagando primeiro os últimos funcionários contratados, até chegar aos
primeiros. Para os que chegaram por último, o proprietário da vinha lhes
pagou um denário. Isso significa que mesmo tendo eles começado a
trabalhar por volta das cinco horas da tarde, eles receberam o
pagamento pelo dia todo de trabalho.

Mas quando chegou a vez de o proprietário pagar os trabalhadores que


foram contratados primeiros, houve um problema. Os trabalhadores que
trabalharam o dia todo acharam que receberiam mais do que os outros
que chegaram depois, mas não foi o que aconteceu.

Os trabalhadores que começaram a trabalhar na vinha às seis horas da


manhã, receberam um denário. Mesmo isso tendo sido o combinado, eles
se sentiram injustiçados.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
PARABOLA

O vinho e os odres (Lucas 5:37)

E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo
romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão;
Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se
conservarão. E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque
diz: Melhor é o velho. Lucas 5:37-39

O significado da Parábola do Remendo Novo em Pano Velho e Vinho


Novo em Odres Velhos diz respeito ao contraste entre a Lei Mosaica e a
Nova Aliança. Essa parábola fala que as velhas formas cerimoniais da Lei
Mosaica são inadequadas à Nova Aliança em Cristo, à mensagem do
Evangelho da graça.

Ao falar sobre o remendo novo em pano velho, Jesus diz que é


inapropriado tentar costurar a Nova Aliança nas antigas práticas
cerimoniais judaicas. Ao falar do vinho novo em odres velhos, Jesus diz que
esses rituais cerimoniais da Antiga Aliança não comportam a realidade
da Nova Aliança.

Os odres eram recipientes feitos de pele de animais. Por causa da


elasticidade do couro, as pessoas utilizam esse material no processo de
fermentação do vinho. O vinho novo era colocado em odres; mas à
medida que ele fosse fermentando, a pressão aumentava e esticava os
odres. Um odre velho já havia sido dilatado ao máximo e não possuía
mais a elasticidade necessária para um novo processo de fermentação.
Um vinho novo posto em um odre velho seria desperdício.

Tudo isso significa que os rituais da Antiga Aliança apenas apontavam


para a Nova Aliança. Eles cumpriram seu papel e cessaram. Tentar
continuá-los após a chegada do Messias seria como usar remendo novo
em pano velho; ou colocar vinho novo em odres velhos.

Vimos que essa parábola foi motivada devido a um questionamento


acerca do jejum. Então em outras palavras, de forma mais específica,
Jesus responde aos discípulos de João Batista dizendo que o jejum
cerimonial ou qualquer outra prática mosaica observada por eles e pelos
fariseus, nada tinham a ver com o Evangelho.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
JESUS
A HISTÓRIA COMPLETA
MILAGRES

Milagres de Jesus sobre a natureza

Transformar água em vinho: João 2:1-11.


E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava


ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos
para as bodas. E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a
minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus,
e em cada uma cabiam dois ou três almudes. Disse-lhes Jesus: Enchei de
água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora,
e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a
água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os
serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm
bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a
sua glória; e os seus discípulos creram nele. (João 2:1-11)

Jesus transformou água em vinho para revelar sua glória. Quando Jesus
transformou água em vinho, Ele mostrou que era o Messias, o Salvador
prometido. Esse foi o primeiro milagre de Jesus.
Durante uma festa de casamento em Caná em que Jesus estava presente,
o vinho todo acabou. Então Jesus mandou os empregados encherem seis
potes de pedra muito grandes com água. Depois Ele mandou levar um
pouco para o encarregado da festa provar (João 2:7-9). O encarregado
da festa ficou muito surpreso porque estava provando vinho da melhor
qualidade!

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

Jesus acalma a tempestade:


Mateus 8:23-27;

Certo dia Jesus disse aos seus discípulos: "Vamos para o outro lado do
lago". Eles entraram num barco e partiram.
Enquanto navegavam, ele adormeceu. Abateu-se sobre o lago um forte
vendaval, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam
grande perigo.
Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer!
" Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se
acalmou e ficou tranqüilo.
"Onde está a sua fé? ", perguntou ele aos seus discípulos. Amedrontados e
admirados, eles perguntaram uns aos outros: "Quem é este que até aos
ventos e às águas dá ordens, e eles lhe obedecem? "
Lucas 8:22-25

Como é tua fé em meio às tempestades da vida? Este Evangelho nos


ajuda a refletir esta pergunta. O relato tem como cenário o “mar da
Galiléia”, que na verdade é um lago, conhecido por Tiberíades ou lago de
Genesaré. Um lago de águas doces, rodeado por montanhas, próximo do
monte mais alto de Israel, o Hermom, com mais de 2.500m de altitude e
coberto de neve. Quando ventos sopram por ele e descem encurralados
pelas montanhas, iniciam uma tempestade de vento fazendo a água se
revoltar violentamente.

Provavelmente foi isso que aconteceu nesta história, a tempestade chega


sem sinais prévios, e atinge o barco onde Jesus e os discípulos estavam.
Também as tempestades da vida chegam inesperadamente, para todas
as pessoas. Mais cedo ou mais tarde todas enfrentarão alguma
tempestade, independentemente de cor, raça, religião.

Elas são inevitáveis! Ninguém está livre delas, tampouco as pessoas


cristãs.Você já passou ou está passando por tempestade assim em tua
vida?
Quando nossa capacidade física, intelectual ou financeira não pode
fazer nada para reverter a situação, nos sentimos impotentes diante da
tempestade. Foi assim com os discípulos. Alguns eram pescadores,
dominavam a navegação. Certamente pensaram: nós vamos dar conta
disso! Mas a força do vento e a revolta das águas foi tamanha que não
sabiam mais o que fazer. Isso pode acontecer contigo. Quando acredita
dominar uma situação, os ventos ficam mais fortes, as ondas cada vez
mais revoltas e você sabe que se o barco virar, as águas do mar da vida
irão te afogar
@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

A primeira multiplicação dos pães:


Mateus 14:15-21
Agora, quando Jesus ouviu isso, ele retirou-se dali em um barco para um
lugar isolado à parte. Mas quando a multidão ouviu isso, eles o seguiram a
pé desde as cidades. 14 Ao desembarcar, viu uma grande multidão; e teve
compaixão deles e curou seus enfermos. 15 Ao anoitecer, os discípulos
aproximaram-se dele e disseram: “Este é um lugar solitário, e o dia já
passou; mande as multidões às aldeias comprarem comida”. 16 Jesus
disse: “Eles não precisam ir; dê-lhes de comer”. 17 Disseram-lhe: “Temos
aqui apenas cinco pães e dois peixes”. 18 E ele disse: “Traga-os aqui para
mim”. 19 Ele ordenou que a multidão se sentasse na grama; e tomando os
cinco pães e os dois peixes, ele olhou para o céu, e abençoou, e partiu e
deu os pães aos discípulos, e os discípulos os deram às multidões. 20 E
todos comeram e se fartaram. E levantaram doze cestos cheios dos
pedaços que sobraram. 21 E os que comeram foram cerca de cinco mil
homens, além de mulheres e crianças. Mateus 14:15-21

Deus multiplica o pouco que temos para trazer grandes bênçãos aos
outros.

À medida que a noite se aproximava, os discípulos queriam que Jesus


mandasse o povo embora. Jesus, em vez disso, ordenou a seus discípulos
que alimentassem toda a multidão. Por que Jesus esperava que seus
discípulos fizessem o que parecia impossível – alimentar uma multidão tão
grande e faminta quando não havia provisão adequada à vista? Muito
provavelmente Jesus queria testar a fé deles e dar-lhes um sinal da
intervenção divina e do favor de Deus por seu povo.
Jesus pegou o pouco que eles tinham – cinco pães e dois peixes – e
dando graças ao seu Pai celestial, distribuiu a todos até que fossem
saciados de sua fome. Doze cestos cheios de peixes e pães que sobraram
mostram a generosidade transbordante dos dons de Deus para nós – dons
que trazem bênção, cura, força e refrigério.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

A segunda multiplicação dos pães:


Mateus 15:32-38; Marcos 8:1-9.

Jesus chamou os seus discípulos e disse: "Tenho compaixão desta


multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer.
Não quero mandá-los embora com fome, porque podem desfalecer no
caminho".
Os seus discípulos responderam: "Onde poderíamos encontrar, neste lugar
deserto, pão suficiente para alimentar tanta gente? "
"Quantos pães vocês têm? ", perguntou Jesus. "Sete", responderam eles, "e
alguns peixinhos".
Ele ordenou à multidão que se assentasse no chão.
Depois de tomar os sete pães e os peixes e dar graças, partiu-os e os
entregou aos discípulos, e os discípulos à multidão.
Todos comeram até se fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços
que sobraram.
Os que comeram foram quatro mil homens, sem contar mulheres e
crianças.Naqueles dias, outra vez reuniu-se uma grande multidão. Visto
que não tinham nada para comer, Jesus chamou os seus discípulos e disse-
lhes: "Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão
comigo e nada têm para comer.Se eu os mandar para casa com fome,
vão desfalecer no caminho, porque alguns deles vieram de longe".
Os seus discípulos responderam: "Onde, neste lugar deserto, poderia
alguém conseguir pão suficiente para alimentá-los? "
"Quantos pães vocês têm? ", perguntou Jesus. "Sete", responderam eles.
Ele ordenou à multidão que se assentasse no chão. Depois de tomar os
sete pães e dar graças, partiu-os e os entregou aos seus discípulos, para
que os servissem à multidão; e eles o fizeram.
Tinham também alguns peixes pequenos; ele deu graças igualmente por
eles e disse aos discípulos que os distribuíssem.
O povo comeu até se fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços
que sobraram.Cerca de quatro mil homens estavam presentes. E, tendo-os
despedido, entrou no barco com seus discípulos e foi para a região de
Dalmanuta. Mateus 15:32-38; Marcos 8:1-9.

Em nosso texto hoje lemos sobre a segunda vez que nosso Senhor
milagrosamente alimentou milhares de pessoas com um suprimento
escasso de alimento. Como o encontro anterior, uma multidão seguira
Jesus e precisava desesperadamente de uma refeição. Eles estavam em
uma área isolada, fora da cidade, incapazes de se sustentar. Como antes,
Jesus satisfez suas necessidades através de Sua graça e poder.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

Jesus anda sobre as águas:


Mateus 14:25-33; Marcos 6:48-51; João 6:19-21.
m dos milagres mais emblemáticos registrados na Bíblia é aquele em que
Jesus anda sobre as águas. Esse milagre foi registrado em três dos quatro
Evangelhos (Mateus 14:22-33; Marcos 6:45-51; João 6:16-21). Ao andar
sobre as águas, Jesus revelou de forma muito clara aos seus discípulos sua
natureza Divina.

Jesus andou sobre as águas depois de um dia muito agitado. Ele havia
alimentado uma multidão de cinco mil homens, sem contar as mulheres e
crianças. Maravilhadas com tudo o que havia acontecido, as pessoas
queriam fazer de Jesus o rei dos judeus.
O povo pensava que o propósito do ministério messiânico de Jesus era
terreno. As pessoas viam em Jesus um possível líder para conduzi-las a
uma revolta contra Roma, e não conseguiam entender que na verdade Ele
trouxe um reino espiritual.

Então Jesus tratou de se afastar da multidão para orar, e depois resolveu


partir para outro lugar. Enquanto despedia aquele povo, Jesus mandou
que seus discípulos atravessassem o Mar da Galileia rumo à cidade de
Cafarnaum, talvez com uma parada no porto de Betsaida (João 6:17; cf.
Marcos 6:45).

Provavelmente Jesus combinou com os discípulos que eles fossem adiante


dele navegando pelo contorno da margem do Mar da Galileia até
Betsaida. Ali Jesus se encontraria com eles para que juntos pudessem
atravessar para o outro lado em direção à cidade de Cafarnaum.

O texto bíblico diz que após despedir a multidão, Jesus Cristo subiu
sozinho a um monte para orar. Ali Ele permaneceu até anoitecer. A essa
altura o barco dos discípulos estava sendo castigado pelas ondas porque
o vento soprava contra ele (Mateus 14:24).
Muito provavelmente os discípulos se aproximaram do porto de Betsaida
e ficaram aguardando Jesus. Mas tão logo um vento forte começou a
soprar, afastando o barco dos discípulos da margem.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

A moeda no peixe:
Mateus 17:24-27.
“E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que
cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?
Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que
te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o
censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?
Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.
Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o
primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter;
toma-o, e dá-o por mim e por ti.” Mateus 17:24-27.

Pedro é interrogado se Jesus não paga o imposto do templo. O imposto é


cobrado porque o templo tinha muitas demandas de investimento. O valor
era duas dracmas. Os cobradores perguntam a Pedro sobre o imposto de
Jesus. Os mestres também pagavam e tinha de dar o exemplo. Como
Jesus é um mestre, os cobradores perguntam do seu imposto. Pedro
responde que Jesus paga seus impostos. Provavelmente o imposto estava
atrasado porque Jesus era um mestre itinerante e não estava em
Cafarnaum no dia do pagamento.

Jesus se adiantou a Pedro sobre o imposto com uma pergunta: — Simão, o


que você acha? De quem os reis da terra cobram impostos ou tributo: dos
seus filhos ou dos estranhos? O conteúdo da pergunta de Jesus mostra que
existiam pessoas que precisavam pagar e outras não. Os estranhos devem
pagar o imposto, os filhos não precisam pagar.

Jesus como Filho de Deus não precisaria pagar, mas para dar o exemplo,
paga. E como Filho de Deus é onisciente e sabe que Pedro e Ele estavam
sendo cobrados e precisavam de recurso. Jesus sempre se adianta aos
seus discípulos quando esses estão passando por problemas. E não
somente se adianta como providencia o que eles precisam.

A pergunta que Jesus faz a Pedro, como vimos, mostra que Ele é Filho de
Deus, o Rei do Reino. Assim ele não precisaria pagar o imposto. Jesus diz a
Pedro que pagaria para não escandalizar, ou seja, fazer tropeçar as
pessoas. Jesus dá um grande exemplo sobre como devemos honrar com os
nossos compromissos.

Aprendemos com a realeza de Jesus que ele é Rei sobre Israel. Rei sobre
o Reino de Deus. Rei sobre a criação. Rei sobre a nossa família. Rei sobre
os nossos negócios. Rei sobre os nossos sonhos. Rei sobre tudo o que somos
e temos. Ele está no controle. Descanse.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
Para não escandalizar os cobradores, Jesus paga o imposto. Ele ordena a
Pedro que vá ao mar e pesque um peixe que terá uma moeda para o
imposto. O texto não mostra o que Pedro fez. Mas provavelmente tenha
acontecido o que Jesus disse que aconteceria.

Vemos com isso a soberania de Jesus sobre a criação. Ele controlou o


peixe e não o deixou engolir a moeda. No mar onde Pedro deveria
pescar havia uma espécie de peixe que engolia objetos brilhantes. Então
era comum encontrar peixes com moedas na barriga, mas não com
moedas na boca.

A soberania de Jesus sobre os eventos. Jesus controlou quem deixou cair a


moeda no lago, Jesus controlou o momento em que o peixe pegou, Jesus
controlou o peixe para não engolir a moeda. O milagre não está no fato
de Pedro ter pego um peixe com uma moeda, mas no fato de ser o
primeiro peixe que fisgou com uma moeda na boca.

A soberania de Jesus para providência. Jesus providenciou o que Pedro e


Ele precisavam. Jesus providenciou a partir do que Pedro sabia fazer:
pescar. Jesus é o Rei da providência e vai providenciar o que precisamos
a partir do que sabemos fazer, do nosso trabalho.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

A figueira seca:
Mateus 21:18-22; Marcos
De manhã cedo, quando voltava para a cidade, Jesus teve fome. Vendo
uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada encontrou,
a não ser folhas. Então lhe disse: “Nunca mais dê frutos! ” Imediatamente a
árvore secou.
Ao verem isso, os discípulos ficaram espantados e perguntaram: “Como a
figueira secou tão depressa? “
Jesus respondeu: “Eu lhes asseguro que, se vocês tiverem fé e não
duvidarem, poderão fazer não somente o que foi feito à figueira, mas
também dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e assim será
feito. E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão”.
Mateus 21:18-22

Compreendemos que Jesus não amaldiçoou a figueira pelo simples fato


dela não apresentar frutos, mas sim pela sua aparência enganosa de
“frutífera”. Essas folhas sem frutos indicavam uma promessa vazia.
Os maiores inimigos de Jesus foram os mestres da Lei e os fariseus, que
aparentavam ser algo, que na realidade não eram. Eram “homens de
Deus”, conhecedores da Lei e religiosos, porém tudo isso não passava de
aparência. Tramavam matar Jesus. Várias vezes, Jesus os chama de
hipócritas (Mt 23). Uma pessoa hipócrita é dissimulada, finge ser algo que
não é.

A figueira também é usada na bíblia para representar a nação de Israel


(Mq 7:16; Jr 8:13 e 24:3-7; Mt 24:32-33). Apesar dessa nação, ao decorrer
da história, ter experimentado o sobrenatural de Deus, Israel não
reconheceu Jesus como o Messias. Era uma nação estéril espiritualmente.
Jesus usou a palavra para secar a figueira.

A palavra de Deus diz, em Provérbios 18:21, que “a língua tem poder sobre
a vida e sobre a morte”. Nossas palavras são a expressão dos nossos
pensamentos e sentimentos. Com a palavra podemos abençoar e
amaldiçoar, construir e destruir sonhos.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

A grande pesca:
Lucas 5:4-11.
5 E aconteceu que, apertando-o a multidão para ouvir a palavra de Deus,
estava ele junto ao lago de Genesaré. 2 E viu estar dois barcos junto à
praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando
as redes. 3 E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que
o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a
multidão. 4 E, quando acabou de falar, disse a Simão: faze-te ao mar alto,
e lançai as vossas redes para pescar. 5 E, respondendo Simão, disse-lhe:
Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, porque
mandas, lançarei a rede. 6 E, fazendo assim, colheram uma grande
quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. 7 E fizeram sinal aos
companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E
foram e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a
pique. 8 E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:
Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. 9 Pois que o
espanto se apoderara dele e de todos os que com ele estavam, por causa
da pesca que haviam feito, 10 e, de igual modo, também de Tiago e João,
filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a
Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens. 11 E,
levando os barcos para terra, deixaram tudo e o seguiram. Lucas 5:4-11.

Frustração por uma noite inteira de trabalho mal sucedido. Retornaram


da pescaria de mãos vazias. Cansaço, sono e tristeza. “E, entrando num
dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da
terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão”.V.2
O barco representa o centro da vontade de Deus, o lugar onde Jesus
gostaria que sempre estivéssemos.

Descer do barco significa sair da direção de Deus, significa abandonar a


igreja, significa deixar aquele posto que Jesus nos preparou, não desça
do barco, porque ele é o instrumento que nos levará ao lugar aonde Jesus
vai nos honrar.

As redes representam o talento, a capacidade, as promessas, os projetos


que Deus colocou dentro de nós.
Lavar as redes significa enterrar e jogar fora tudo àquilo que Jesus
colocou dentro de nós,
Se o barco representa aquilo que nos conduz, as redes representam as
ferramentas que nós iremos usar em favor da obra de Deus.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a natureza

Outra grande pesca:


João 21:1-11.
Depois de tomar os sete pães e os peixes e dar graças, partiu-os e os
entregou aos discípulos, e os discípulos à multidão. Todos comeram até se
fartar. E ajuntaram sete cestos cheios de pedaços que sobraram. Os que
comeram foram quatro mil homens, sem contar mulheres e crianças. E,
havendo despedido a multidão, Jesus entrou no barco e foi para a região
de Magadã. (Mateus 15:32-39)

Após a morte de Jesus na Cruz, os discípulos ficaram atordoados. Há três


anos eles seguiam o Filho de Deus, e tinham deixado suas profissões
antigas para trás.
Certo dia, decidiram ir pescar. Aparentemente o “negócio” de mudar o
mundo havia dado errado e eles buscaram a segurança do que já
conheciam. Mas algo não novo, aconteceu. NÃO PEGARAM NADA. Eles
tentaram a noite inteira, mas não funcionou.
Agora, pense comigo. Jesus foi crucificado. Você teve que voltar para o
estilo de vida de escravo e as coisas não estão dando certo. DEPRESSÃO?
No mínimo.

Mas algo inusitado aconteceu. Pela manhã, eles perceberam que havia
alguém na praia. E os chamando de filhos, perguntou se eles não tinham
nada para comer. A resposta deles foi – Não!
Então a instrução veio! Eles deviam lançar as redes do lado direito do
barco, os peixes estavam lá. Tendo feito isso, as redes se encheram de
peixes e a memória deles foi ativada, para um milagre semelhante que há
três anos atrás mudou a vida deles.

João foi o primeiro a perceber e falou a Pedro – é Jesus!


Ao desembarcar, com as redes cheias de peixes, os discípulos
perceberam peixes assando na fogueira. Jesus havia preparado o café
da manhã, para eles.

A grande lição deste episódio, para mim, é a forma como o Senhor Deus
restaura a esperança dos apóstolos. Uma das coisas mais importantes da
vida, é a esperança. Quando ela nos é tirada nossa motivação morre.

Vemos que o Senhor Jesus cuida de nós e das nossas emoções. Ele nos
ama completa e sinceramente.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Cura de um leproso:
Mateus 8:1-4; Marcos 1:40-42; Lucas 5:12-13.

O sétimo grande feito do Senhor Jesus é um dos meus favoritos. O leproso


que se aproxima dele, na rua, não podia estar ali. Pela lei de purificação
judaica, ele devia estar em quarentena em alguma cidade ou colônia,
longe dali.

O fato é que ele havia ouvido falar dos milagres de Jesus, isso fica claro
em suas palavras. Contudo, há uma insegurança em seu coração. Ele não
tem certeza se Jesus, “quer” curá-lo.
Em seguida, o Filho de Deus contraria a tudo e todos e “TOCA” no leproso.
Depois disso, ele fala: “Quero. Seja purificado! ” E imediatamente a lepra
o deixou.

Glória a Deus!

Assim acontece conosco. Sabemos que Deus é poderoso para nos ajudar,
curar, restaurar as mais diversos áreas da nossa vida, mas o que nos
intriga é saber se ele realmente quer.
A resposta é SIM! Ele quer e tenha certeza que ele vai surpreender você.
Ele não apenas fala. Ele toca.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

O criado do centurião:
Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10.

O décimo milagre de Jesus deixa muita gente intrigada, inclusive eu.


Acontece que o homem que pediu a cura para seu servo, impressionou o
Senhor, com sua fé.

Aconteceu que muitos líderes judeus foram até Jesus, a pedido de um


Centurião romano, com o objetivo de suplicar cura, para um de seus
servos. Os judeus fizeram questão de destacar o quanto aquele homem,
embora romano, isto é, gentio, amava a nação e como prova disto,
construiu uma sinagoga.

Convencido, o Senhor seguiu em direção a casa do Centurião. No


caminho, ele foi parado por um grupo de amigos do romano com uma
mensagem intrigante e surpreendente. Em suas palavras, o Centurião disse
a Jesus que não era digno de recebê-lo em casa, e suplicou que ele
enviasse uma palavra e o servo seria curado.

O fundamento de seu argumento foi o princípio da autoridade. Ele disse


que ao dar ordens aos seus servos, eles o obedeciam. Reconheciam que
sua voz era, voz de comando a ser obedecido. Da mesma forma, ele
deixa claro, em suas palavras que acredita que se o Senhor Jesus desse
uma ordem a enfermidade deixaria o corpo de seu criado.

Ao ouvir a mensagem enviada pelo Centurião, Jesus ficou impressionado


com a fé demonstrada. Surpreendeu o fato, de que nem mesmo na nação
de Israel, ele tinha visto algo parecido.

Ao voltar para casa, o servo do Centurião estava curado.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

A sogra de Pedro:
Mateus 8:14-15; Marcos 1:30-31; Lucas 4:38-39.

Em nossa cultura as pessoas costumam falar muito mal de suas sogras.


Muitos a consideram malditas e a raiz de todo o mal que assola seu lar. O
sexto milagre de Jesus nos mostra que Deus tem uma visão diferente do
assunto.

Ao chegar na casa de Simão Pedro, o Senhor percebe que sua sogra está
doente. Imediatamente, segura em sua mão e a saúde da mulher é
restaurada.

Como é bom ter o Senhor Jesus como agente atuante em nossas famílias.
Ele transforma realidades perdidas em solos frutíferos. Perspectivas de
destruição em benção.

COMO É BOM TER o Senhor Jesus por PERTO!

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Dois endemoninhados:
Mateus 8:28-34; Marcos 5:1-15; Lucas 8:26-35.

Cheios de ódio. Exatamente assim que estes homens estavam. Não se


sabe o motivo de terem tomado o aspecto de monstros. A verdade é que
eles viviam isolados nas montanhas e com uma fama que o deixaria cada
vez mais abandonados.

A alma deles era o teatro do Diabo. O príncipe das trevas enviou milhares
de servos para atormentar este homens e transformá-los em máquinas de
tormento. E foi eficaz!

Tudo isso é alterado quando Jesus chega. A presença do Filho de Deus


causa estranheza e assombro nos demônios. Jesus ordena e eles ficam
quietos. Pedem permissão para mudar de casa e ir para os porcos – Jesus
consente.

Entraram na grande manada de porcos e fizeram o que sabem fazer de


melhor, destruíram-na por completo, lançando-se no precipício e caindo
no mar.
Contudo, os seres humanos ficaram bem, livres.

E para Jesus é o que mais importa.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um paralítico:
Mateus 9:2-7; Marcos 2:3-12; Lucas 6:18-25.

O oitavo milagre é o resultado de um esforço conjunto. Quatro amigos


carregaram um paralitico até a casa em que Jesus estava ensinando, mas
por causa da aglomeração, não havia a possibilidade de entrar pelas
portas ou janelas.

Mas isso não foi empecilho suficiente para eles.

Sem hesitar, e de alguma forma engenhosa, subiram o homem ao telhado,


no qual abriram uma fissura e desceram o paralitico na presença de Jesus
pelo teto. É claro que uma situação como essa causa muito estardalhaço
e tira a concentração de todos.

A Escritura revela que a fé daqueles homens, foi notada pelo Senhor Jesus,
que liberou uma palavra de perdão de pecados ao paralítico. Ao que
tudo indica, sua enfermidade estava diretamente ligada a algum erro em
sua vida.

Tendo ouvido as palavras de Jesus, o religiosos ficaram extremamente


ofendidos. Pois, para eles apenas Deus tem autoridade para isso. Jesus,
lendo os pensamentos deles, ao estilo do professor Charles Xavier em X-
men, repreende publicamente suas intenções e ordena que o paralítico
volte a andar. O que mais uma vez acontece.

O evento mostra que a autoridade de Jesus, vai muito além de cura física.
Ele é poderoso para nos curar e restaurar completamente. A todos nós!

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

A mulher com fluxo de sangue:


Mateus 9:20-22; Marcos 5:25-29; Lucas 8:43-48.

Saúde é algo complicado, quando não está bem, parece que tudo vai
mal. Na vida da mulher do fluxo de sangue, como é popularmente
conhecida entre os cristãos sua saúde custou tudo.
Por mais que ela tentasse e gastasse, sua saúde apenas piorava. Seu
patrimônio e seus bens chegaram ao fim de longos doze anos tentando.
Uma coisa é certa, ela é uma mulher extremamente determinada. Nunca
desistiu!

A boa notícia para ele, é a de que Jesus está por perto. E quando ele
soube do que Ele era capaz, ficou extremamente animada. Consigo
mesma traçou o plano, e pela fé, acreditou que tocar nele seria o
suficiente.

Assim, com um bom plano e uma convicção resoluta ela partiu para
“enfrentar” a multidão. Depois de lutar contra a fraqueza física e suportar
os golpes da multidão, ela finalmente consegue o que tanto queria, tocar
em Jesus!

Quando Jesus percebeu que em meio à tantas mãos e abraços, e


empurrões alguém havia acessado seu poder divino, Ele PAROU TUDO.
Ninguém se movimentou, dali em diante. O Mestre assumiu o controle. Os
discípulos questionaram sua sensibilidade: “Mas como assim? São Tantos
toques?” – Jesus retrucou – Senti o poder saindo de mim.

A mulher percebeu que era por causa dela que estava acontecendo
aquilo, e então se apresentou. Com medo e ainda em choque, contou a
Jesus diante de todos os que havia acontecido.
Emocionado e feliz, o Senhor Jesus a chamou de filha e deixou claro que
sua cura era o resultado de sua fé. Diante agora em diante ela poderia
seguir e viver em paz.

Para ver a manifestação dos milagres de Jesus em nossas vidas,


precisamos ter coragem, atitude e suportar a dor e a fraqueza que nos
cercam. Isso, para que assim como essa mulher conseguir tocar em Jesus,
acessar o poder de Deus.

Ninguém disse que seria fácil, mas não é impossível.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Dois cegos:
Mateus 9:27-31.

Capacidade? Muitos de nós queremos fazer muitas coisas, mas a grande


questão é; somos capazes?

O décimo sétimo milagre de Jesus envolve essa percepção. Dois cegos o


seguiram gritando avidamente, por misericórdia. Chamando Jesus de Filho
de Davi, eles causaram um verdadeiro reboliço no lugar. A verdade é que
seguiram Jesus até em casa.

A insistência deles chamou a atenção do Mestre. Por isso ele perguntou se


eles acreditavam que Ele era capaz de fazer isso. Os cegos consentiram
que sim – Sim, nós cremos!

Então Jesus asseverou que acontecesse, tal como eles acreditavam e


tocando em seus olhos, imediatamente voltaram a enxergar.
Muitos de nós passamos por isso, a questão é que diferentemente dos
cegos, estamos suplicando os milagres de Jesus, mão sinceramente não
acreditamos que Ele possa nos ajudar.

Devemos pedir e esperar com confiança, pois servimos a um Deus


bondoso.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um endemoninhado mudo:
Mateus 9:32-33.

Impossibilidades. Era tudo o que esse homem tinha. Ele era cego, mudo e
estava endemoninhado, quando Jesus o encontrou. Era uma situação
difícil.

Imagine só! Sem visão e sem voz. Como ele se comunicava? Era com
certeza incompreendido. Talvez a solidão e abandono tenha aberto os
portões de sua alma para os espectros do inferno, que passaram a fazer-
lhe companhia e atormentá-lo.

Mas a Bíblia diz que quando Jesus o encontrou, ele o curou, e sua visão foi
restaurada e sua voz destampada.

O Senhor é poderoso para remover as maiores e mais desafiadoras


impossibilidades de nossas vidas. Aquilo que suprime o melhor de nós, que
nos isola. Ele veio para nos libertar.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

O Homem com a mão mirrada:


Mateus 12:10-13; Marcos 3:1-5; Lucas 6:6-10.

Ao passo que a popularidade de Jesus crescia, surgia também a oposição


das autoridades religiosas. O seu nono milagre, é operado em uma
sinagoga, provavelmente em uma bela manhã de sábado.

Jesus se dirige ao local, passando pelas ruas de pedra que eram


destacadas pelo brilho intenso do sol. Um amarelo vivo e bonito nascia
da combinação.

Irritados com o estilo de vida e ensino de Jesus, os fariseus questionaram


se ele podia curar no sábado. O Mestre da Galileia, respondeu com um
outro questionamento.
Ele perguntou se os animais que eles tinham, caindo em um buraco no
sábado, receberiam sua ajuda ou esperariam até chegar o domingo?

Sabendo que não tinham resposta, o Senhor declarou que a vida humana
é muito mais valiosa que a de animais. Pedindo que o homem estendesse
a mão, Jesus o curou diante de todos.

Não importa se as pessoas dizem que não é o momento certo. O dia


adequado. Tenha uma expectativa viva e ativa da benção de Deus. Ela
pode recair sobre você e sua família, a qualquer momento.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um endemoninhado cego e mudo:


Mateus 12:22; Lucas 11:14.

Impossibilidades. Era tudo o que esse homem tinha. Ele era cego, mudo e
estava endemoninhado, quando Jesus o encontrou. Era uma situação
difícil.

Imagine só! Sem visão e sem voz. Como ele se comunicava? Era com
certeza incompreendido. Talvez a solidão e abandono tenha aberto os
portões de sua alma para os espectros do inferno, que passaram a fazer-
lhe companhia e atormentá-lo.

Mas a Bíblia diz que quando Jesus o encontrou, ele o curou, e sua visão foi
restaurada e sua voz destampada.

O Senhor é poderoso para remover as maiores e mais desafiadoras


impossibilidades de nossas vidas.

Aquilo que suprime o melhor de nós, que nos isola. Ele veio para nos
libertar.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

A filha da mulher cananeia:


Mateus 15:21-28; Marcos 7:24-30.
O vigésimo primeiro milagres de Jesus é realizado fora de Israel, mas
especificamente nos territórios de nações inimigas no passado, Tiro e
Sidom.

Uma mãe cananéia veio veio clamando por trás de Jesus e dos seus
discípulos no caminho. Ela gritava implorando a ajuda do Filho de Davi,
porque sua filha estava doente. Contudo, no caso dela não foi tão
simples.

Mesmo ouvindo seus gritos, o Filho de Deus ficou inicialmente calado e


continuou andando.

Incomodados com o barulho, os discípulos se aproximaram de Jesus e


pediram que ele resolvesse aquilo, mandando a mulher ir embora. Foi
quando o Mestre parou.

Se virou para mulher e lhe disse que não havia sido enviado para pessoas
de outras nações, mas para o povo de Israel. Jesus estava se referindo ao
seu ministério e missão terrenos. Porque em sentido geral, Ele foi enviado
para pessoas de todo o mundo (Ver João 3.16)

Não satisfeita, mas submissa, a mulher deu uma resposta cheia de


sabedoria e fé. Comparando as outras nações com cachorrinhos, ela
disse a Jesus que pessoas como ela ficariam satisfeitas em ser
alimentadas pelo pouco que “caia da mesa do povo de Israel”.

Impressionado com a resposta, Jesus elogiou a mulher cananéia por sua


grande fé e declarou a cura sobre sua filha, que imediatamente foi
sarada.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um jovem possesso:
Mateus 17:14-18; Marcos 9:17-29; Lucas 9:38-43.

O ministério de Jesus já está na metade. A esta altura, os discípulos já o


conhecem bem e tem uma fé mais madura. O Mestre já tem até algumas
expectativas em relação a eles. Já os enviou para curar e libertar
pessoas, e eles voltaram maravilhados (Mateus 10).

Nesta ocasião, o pai de um filho possesso por espíritos malignos vem até
Jesus suplicando ajuda. O homem informa que até já falou com os
discípulos, mas eles não puderam ajudar meu filho. Irritado com a
informação, Jesus esbraveja sua insatisfação com uma geração que ele
descreve como “incrédula e perversa”.

Em seguida, o Senhor pediu que o menino fosse trazido e orando por ele,
reprendeu o mal e o menino ficou sarado.

Muitos cristãos estudiosos e leigos, acreditam que Deus não age mais em
curas e milagres. Que esta é uma dispensação encerrada. Significando
que estes milagres de Jesus e os que foram realizados pelos apóstolos, era
para um determinado período de tempo. Que possuíam prazo de
validade.

Eu discordo!

Para mim, a melhor explicação na carência de milagres em nossos dias, é


este texto, O problema não que Deus não age mais, o problema esta no
nosso estilo de vida e fé

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Dois cegos (incluindo Bartimeu):


Mateus 20:29-34; Marcos 10:46-52; Lucas 18:35-43.

Capacidade? Muitos de nós queremos fazer muitas coisas, mas a grande


questão é; somos capazes?

O décimo sétimo milagre de Jesus envolve essa percepção. Dois cegos o


seguiram gritando avidamente, por misericórdia. Chamando Jesus de Filho
de Davi, eles causaram um verdadeiro reboliço no lugar. A verdade é que
seguiram Jesus até em casa.

A insistência deles chamou a atenção do Mestre. Por isso ele perguntou se


eles acreditavam que Ele era capaz de fazer isso. Os cegos consentiram
que sim – Sim, nós cremos!

Então Jesus asseverou que acontecesse, tal como eles acreditavam e


tocando em seus olhos, imediatamente voltaram a enxergar.
Muitos de nós passamos por isso, a questão é que diferentemente dos
cegos, estamos suplicando os milagres de Jesus, mão sinceramente não
acreditamos que Ele possa nos ajudar.

Devemos pedir e esperar com confiança, pois servimos a um Deus


bondoso.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um endemoninhado em Cafarnaum:
Marcos 1:23-26; Lucas 4:33-35.

Sabemos que Jesus transforma água em vinho, cura enfermos e é muito


bom na pescaria, mas o próximo desafio é mais assustador.

Eles estavam na sinagoga, um lugar de culto e adoração a Deus.

Quando Senhor Jesus chegou, um homem endemoniado esbravejou contra


ele. Em suas palavras, o demônio dizia conhecê-lo e saber o propósito de
sua vinda. Olhos arregalados de todos os lados, puderam ver quando sem
responder ao espírito, o Senhor, com apenas uma ordem o mandou calar
a boca e deixar aquele homem em paz.

E assim aconteceu!
Todos ficaram MARAVILHADOS, perguntando entre si o que seria aquele
ensino e autoridade. Eles reconheciam que Jesus era diferenciado, pois
até espíritos imundos se sujeitavam as suas ordens.

E a fama de Jesus começou a se espalhar por toda a Galileia.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

O surdo e gago:
Marcos 7:32-37.

O método de cura aplicado neste milagre é inusitado. Trata-se de um


homem que era surdo e gago.

Trazido a presença de Jesus por outras pessoas, elas lhe suplicavam que
Ele lhe impusesse as mãos.

O Senhor se afastou um pouco da multidão, colocou os dedos em seus


ouvidos, cuspiu em sua língua e tocou nela. Após isso, disse-lhe “Efatá”, que
quer dizer: Abra-se.

Em seguida, o homem começou a ouvir e falar. Vendo sua alegria, o


Senhor pediu que as testemunhas não contasse aquilo a ninguém, o que foi
inútil, porque quanto mais ele proibia, mas as pessoas falavam sobre o
acontecido.

Todos estavam maravilhados com ele. Não sem razão, não é?

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um cego em Betsaida:
Marcos 8:22-26.

Mais um método de cura pouco “tradicional”. A essa altura as pessoas


sabiam que Jesus era capaz de praticamente qualquer coisa. Trouxeram-
lhe um cego, implorando que o Senhor o curasse.

Jesus afastou-se do povoado como o homem, cuspiu em seus olhos e


depois perguntou se ele estava enxergando. Ele respondeu que – Sim!,
mas as pessoas pareciam árvores – ou seja, o grau ainda estava alto.

O Senhor impôs as mãos mais uma vez, e ele passou a enxergar


perfeitamente.

No agir de Deus em nossa vida, não importa o método, mas sim o


resultado!

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Uma mulher enferma:


Lucas 13:11-13.

Há dezoito anos ela olhava naturalmente para o chão. Se quisesse


conversar com alguém olhando nos olhos, precisava fazer um esforço
gigante. Esta mulher estava sendo oprimida pelo Diabo e a enfermidade
havia dezoito anos.

Quando Jesus a encontrou era sábado, e aconteceu em uma sinagoga. Ou


seja, mesmo enferma a tanto tempo, Deus continuava sendo seu refúgio,
sua esperança. O Senhor a chamou, coloco-a na frente de todos e
declarou cura sobre sua vida, impondo as mãos sobre ela.
Imediatamente, diz a Bíblia, ela foi curada!

O dirigente da sinagoga ficou muito bravo com Jesus porque ele havia
curado a mulher no sábado. Mais irritado ficou Jesus, ao ver que as
pessoas que representavam Deus na Terra, eram hipócritas filhos do Diabo
que estavam lançando o povo para longe dele.

Com palavra duras, o Mestre o reprendeu e ele ficou envergonhado.


Precisamos ter muito cuidado com a forma que desenvolvemos nossa fé.
Se ficarmos mais presos as coisas do que as pessoas, vamos nos tornar
como este dirigente e jamais cumpriremos o segundo mandamento.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um hidrópico:
Lucas 14:1-4.

Mais uma vez o sábado está em pauta. O tradicional dia do descanso


havia se tornado no campo minado da Teologia da época. Os
representantes de Deus havia transformado o Dia em algo quase superior
a Deus, e Deus não concordava com isso.

Comendo na casa de um destacado fariseu, em um sábado, estava diante


de Jesus um homem doente. De caráter e personalidade forte, o Senhor
pergunta se afinal, é ou não permitido curar no sábado. Ele sabia que os
episódios anteriores tinham “viralisado” na web da época.

Não respondendo nada, os fariseus mostravam sua insatisfação e tabu,


sobre o tema. Vendo a covardia deles, o Mestre pegou o home pela mão
e o curou. Em seguida, perguntou se acontecesse de o filho ou o animal
deles, caísse em um buraco no sábado – ele ajudariam ou esperariam até
o outro dia?.

Mais uma vez, ficaram em silêncio.

Percebemos que servimos a um Deus que não quer nos alienar. Ele nos
estimula a pensar sobre as motivações do nossos atos de fé, colocando
sempre o ser humano em primeiro grau de importância

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Dez leprosos:
Lucas 17:11-19.

Não somos bons em gratidão. Refiro-me a gratidão genuína. Somos


convenientemente gratos. E este milagres de Jesus nos ensina muito sobre
isso.

Aconteceu que entrando em um povoado, na divisa entre a Galileia e


Samaria, Jesus foi seguido por dez leprosos, que pediam para ser curados.
Ao perceber o clamor deles, o Senhor ordenou que eles fossem até o
sacerdote. Detalhe, pela lei judaica, eles só deveriam voltar ao sacerdote
depois que estivessem curados e então seriam reinseridos na sociedade.
Crendo na palavra de Jesus, eles seguiram viagem e no caminho, foram
purificados. GLÓRIA A DEUS!

Um deles, curiosamente, percebendo que havia sido curado, interrompeu


a viagem e voltou. O motivo? Ele queria agradecer a Jesus, pessoalmente.
“Curioso”, o Mestre perguntou pelos outros nove, e ressaltou o detalhe que
este homem era samaritano.

Os outros, judeus provavelmente, não se importaram com a gratidão, mas


o estrangeiro sim. Não podemos permitir que a insensibilidade, domine
nosso coração, a ponto de esquecer o relacionamento pessoal com Deus.
De ser gratos por tudo o que ele tem feito e operado em nossas vidas,
porque como vemos neste episódio, para Ele importa.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

O servo do sumo sacerdote:


Lucas 22:50-51.

E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita.


E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o
curou. Lucas 22:50,51

O presente estudo teológico tem por objetivo dissertar sobre um fato da


vida de Jesus que se desencadeou na noite de sua prisão.

Malco, servo do sumo sacerdote Caifás, tem sua orelha direita decepada
por um golpe de espada de um dos discípulos, de sorte que Jesus se opõe
ao ato de violência cometido contra seu acusador, curando sua orelha
perdida e demonstrando, mais uma entre as várias outras vezes, que o
caminho da violência apenas havia impedido a vitória do povo de Israel
contra seus inimigos anteriores.

Para cumprir os objetivos propostos neste estudo, fez-se uma ampla


pesquisa bibliográfica focada na bíblia sagrada e em autores renomados
com o objetivo de reforçar as opiniões expressadas.

Baseado na história da vida de Jesus Cristo e sobre os procedimentos


que levavam um homem a ser convocado ao posto de sumo sacerdote,
Jesus o cura, mostrando que a violência não é o caminho e que Ele veio
para que a profecia se cumprisse e todos tivessem a salvação pelo seu
sangue.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

O filho de um oficial do rei:


João 4:46-54.

O segundo milagre de Jesus foi realizado na mesma cidade, do primeiro.


Mas desta vez, Caná não viu o Senhor transformar água em vinho, mas
com apenas uma palavra restaurar a saúde do filho de um oficial do rei.

ISSO MESMO! ELE SÓ FALOU!

Voltando para o começo, é possível que o boato sobre o milagre do vinho


tenha se espalhado e chegado até o oficial do rei, que tinha um filho
doente. Efeito cascata, ao ver que o Senhor estava ali, suplicou ajuda.
Jesus declara que os sinais são necessários para que as pessoas
acreditem em Deus e no Seu favor.

Prontamente, o Filho de Deus declarou que o menino continuaria vivo, e


ordenou que o oficial podia voltar para casa e seguir sua vida
normalmente, porque seu filho estava bem

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um paralítico:
João 5:1-9.

Era um aglomerado de pessoas doentes, inválidas.

O motivo de tanta gente junta, era o anjo que descia no tanque de


Betesda e que curava o primeiro que caísse na água. Daí, podemos
imaginar o tumulto, né?

Curioso é notar que o Senhor Jesus se dirige a alguém em especial, ele


não para ou fala, com outra pessoa. Se aproxima de um homem de um
senhor que está deitado em uma maca. ]

Jesus conversa com ele e descobre que há trinta e oito anos, ele espera
por sua cura mas ninguém nunca o ajudou. Ele por outro lado nunca
desistiu. Intrigado, Jesus pergunta que ele quer ser curado, e o homem
responde que sim.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Doenças e Demônios

Um cego de nascença:
João 9:1-7.

As estigmas perseguem a muitos de nós. Seja pela cor, raça, nacionalidade,


renda. A depender do rumo de nossas vidas, as pessoas querem saber o que
deu errado e encontrar um culpado. Foi o que aconteceu aqui. Neste milagre,

Jesus vence muito mais que um problema de saúde. Ele rompe preconceitos.
Passando pelas ruas de seu tempo, os discípulos perceberam um homem que
eles sabiam, ser cego desde nascença. E então perguntaram a Jesus quem
havia pecado para que nascesse com aquela deficiência.

Esse pensamento era fruto da Teologia triunfalista do Antigo Testamento, onde


os obedientes e bons prosperavam, tinham saúde e eram triunfantes e os
desobedientes, eram afligidos por enfermidades, crises financeiras e nada dava
certo em suas vidas. Este pensamento é muito claro na mente dos amigos de Jó
(Jó 16.4,5)

A resposta de Jesus é significativa. Ao dizer que ninguém havia pecado e mais,


aquela enfermidade era para a glória de Deus. Em seguida, cuspiu no chão,
misturou com a terra e colocou nos olhos do homem cego. Depois, ordenou que
ele fosse até o Tanque de Siloé para se lavar.

Quando lavou os olhos, ele percebeu que podia enxergar.

A grande lição deste ato poderoso do Senhor Jesus, é a de que nem todo o mal
que acontece a nossa vida, é fruto de pecado ou desobediência, mas que a
situações que o Senhor permite para que seu nome seja glorificado.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a morte

A filha de Jairo:
Mateus 9:18-25; Marcos 5:22-42; Lucas 8:41-56.
Jairo chegou em Jesus, antes que a mulher do fluxo de sangue o tocasse. O
pedido era o de um pai desesperado, que estava prestes a perder sua filha
doente para a morte. Comovido pela situação, o Senhor se dirigiu até a casa de
Jairo, mas foi “atrasado” pela multidão.

Posso imaginar a angústia de Jairo enquanto a mulher testemunhava seu


milagre. Acredito que ele pensava consigo – Isso é completamente
desnecessário! Jesus anda logo! – enfim, muitos temores nos cercam quando
lidamos com o tempo.

Medo de não dar tempo. Medo que o Senhor não chegue. Medo de perder no
detalhe.

Bem, na vida de Jairo, esse medo começou ganhando. Instante depois de ser
parado pela multidão, o chefe da sinagoga, frequentada por Jairo e sua família,
chegou trazendo a triste notícia. A menina estava morta.

Mas lembra que eu disse que o medo começou ganhando? Pois é, quando Jesus
está em campo a partida só termina quando ele apita.

Vendo a aflição de Jairo, Jesus o encoraja a não duvidar e lhe faz um pedido:
“Crê somente!”. Em seguida, se dirigiu com seus discípulos a casa de Jairo e
consolou a todos, dizendo que não precisavam mais chorar.

Em seguida o autor da vida diz que a menina não está morta, apenas
dormindo. E as pessoas foram para o outro extremo. Indelicadas,
começaram a rir de Jesus, porque tinham certeza que ela estava morta.
Aqui fica claro, que a referência muda com base na capacidade de quem
está olhando.

Enquanto eu e você olhamos dizendo que não tem jeito, vislumbramos


apenas nossas possibilidades. Quando Jesus olha, Ele não enxerga limites.
Com isso, ele mandou que todos saíssem, ficando com ele apenas: Pedro,
Tiago e João. Quando estavam a sós, Jesus orou pela menina e ordenou
que ela ficasse de pé. Imediatamente a menina atendeu a ordem e foi
restaurada.

Os pais da menina ficaram maravilhados e Jesus pediu que eles não


compartilhassem aquilo com ninguém.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a morte

O filho da viúva de Naim:


Lucas 7:11-15.

Você já teve a sensação de estar no lugar certo, na hora certa? Em caso positivo,
é o que melhor descreve o encontro, entre Jesus e a viúva de Naim.

O Mestre estava próximo a entrada da cidade. Acompanhado por seus discípulos


e uma multidão animada, quando ao seu encontro veio uma outra multidão, com
lágrimas nos olhos e dor no coração. Acontece que o filho mais velho de uma
viúva, estava morto e sendo levado para o cemitério.

Ao ver a cena, Jesus foi ao encontro da viúva e agora mãe enlutada e a


consolou. Pediu que ela parasse de chorar, não sem motivo. Sua segunda ordem
é ainda mais surpreendente. Ele se aproximou do jovem morto, tocou-o e
ordenou que voltasse a viver.

O que de fato, aconteceu!

Imediatamente o rapaz abriu os olhos, levantou e conduzido por Jesus, foi


abraçar sua mãe. Ele é poderoso para trazer a vida os nossos sonhos e anseios
mais preciosos.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Sobre a morte

A ressurreição de Lázaro
(João 11:1-44).

Imagine poder ser amigo de Jesus a dois mil anos atrás. Nesta ocasião, ele era
uma “estrela” entre as pessoas. Popular. Conhecido. Amado e odiado. O Senhor
reunia os ingredientes necessários de uma personalidade que influenciava.
E era amigo de Lázaro, Marta e Maria, três irmãos de uma família
tradicionalmente acolhedora e querida de Jesus.

Acontece que a tragédia chegou até eles. Lazaro ficou gravemente doente e suas
irmãs pediram que mensageiros fossem até o Mestre para avisá-lo, de forma que
ele pudesse chegar a tempo de curar seu irmão. Mas o Filho de Deus,
propositadamente decidiu demorar.

Quando chegou ao povoado, à casa de Marta e Maria, Lázaro já estava morto e
enterrado havia quatro dias. A decepção das irmãs era notória. Maria nem quis ir
ao encontro dele. O Senhor conversou com as duas, consolando-as, prometeu
que Lázaro ressuscitaria. Entendendo que seria um evento futuro, elas não se
mostraram muito animadas.

Ao ver a tristeza de todos, Jesus chorou com eles. Ele sabe que não fomos
originalmente criados para morrer.

Por fim, ele foi até o sepulcro. Para surpresa de todos ordenou que fosse aberto
e orou a Deus Pai, agradecendo pelo milagre e pela atenção que era dada a suas
palavras. Em seguida, chamou o nome de Lázaro, ordenando que ele voltasse a
vida.

Instantes depois, o ex-morto saiu do sepulcro todo enrolado com faixas.


Maravilhada, a multidão mau podia acreditar no que estava vendo.
Muitas coisas vão fugir ao nosso controle. Durante a vida, Deus permitirá
que rotas sejam alteradas para que amadureçamos em nosso
relacionamento com Ele. Não é que Ele não nos ame, pelo contrário, é por
nos amar que Ele faz isso.

Ele nos consola. Ele chora conosco. Ele ressuscita o que está morto.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Da própria vida de Jesus

Seu nascimento virginal


(Mateus 1:18-25; Lucas 1:26-38).
Depois da ressurreição, o nascimento virginal é o evento mais contestado na vida
de Jesus Cristo.

Para se ter uma ideia: Próximo da virada para o século 20, o nascimento virginal
se tornou uma questão que testava a fé das pessoas no sobrenatural. Os
conservadores ou fundamentalistas, por exemplo, argumentavam que alguém
que pudesse concordar com o nascimento virginal provavelmente também
aceitaria outras evidências da divindade de Jesus, visto que estas geralmente
são menos difíceis de aceitar do que o nascimento virginal.

Por isso que se perguntava a posição em relação ao nascimento virginal aos


candidatos para a ordenação, pois era uma maneira relativamente rápida e
eficiente de se determinar se o candidato considerava Cristo sobrenatural. Ou
seja: Qualquer pessoa que concordasse com o nascimento virginal
provavelmente poderia aceitar os outros milagres relatados na Bíblia.

Assim, a doutrina do nascimento virginal era uma forma conveniente de


determinar a atitude da pessoa em relação ao sobrenatural em geral. Mas, além
disso, era um teste da cosmovisão da pessoa e, especificamente, de sua
concepção do relacionamento de Deus com o mundo.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Da própria vida de Jesus

Sua transfiguração
(Mateus 17:1-8; Marcos 9:2-8; Lucas 9:28-36).

Cerca de uma semana depois de Jesus claramente dizer aos Seus discípulos
que iria sofrer, ser morto e ressuscitar de volta à vida (Lucas 9:22), Ele levou
Pedro, Tiago e João a um monte para orar. Enquanto orava, Sua aparência
pessoal foi transformada em uma forma glorificada, e as suas vestes tornaram-se
brancas deslumbrantes. Moisés e Elias apareceram e falaram com Jesus sobre a
Sua morte que aconteceria em breve. Pedro, sem saber o que estava dizendo e
sendo muito medroso, ofereceu-se para organizar três abrigos para eles. Sem
dúvida isso é uma referência aos estandes utilizados para celebrar a Festa dos
Tabernáculos, quando os israelitas habitavam em cabanas por sete dias (Levítico
23:34-42). Pedro estava expressando um desejo de permanecer naquele lugar.
Quando uma nuvem os envolveu, uma voz disse: "Este é o meu Filho, o
Escolhido; ouçam a ele!". A nuvem se levantou, Moisés e Elias tinham
desaparecido e Jesus estava sozinho com os discípulos que ainda estavam com
muito medo. Jesus advertiu-lhes a não contarem a ninguém o que tinham visto,
pelo menos até depois de sua ressurreição. As três narrativas deste evento são
encontradas em Mateus 17:1-8, Marcos 9:2-8 e Lucas 9:28-36.

Sem dúvida, o propósito da transfiguração de Cristo em pelo menos uma parte de


Sua glória celeste foi para que o "círculo íntimo" dos discípulos adquirisse uma
maior compreensão de quem era Jesus. Cristo sofreu uma mudança drástica na
aparência a fim de que os discípulos pudessem vê-lo em Sua glória. Os
discípulos, que só o conheciam em Seu corpo humano, tinham agora uma maior
percepção da divindade de Cristo, embora não pudessem entendê-la
completamente. Isso lhes deu a garantia de que precisavam após ouvir a notícia
chocante de Sua morte próxima.

Simbolicamente, o aparecimento de Moisés e Elias representava a Lei e os


Profetas. Entretanto, a voz de Deus do céu - "Ouçam a Ele!" - mostrou
claramente que a Lei e os Profetas deviam dar lugar a Jesus. Aquele que é o
novo e vivo caminho está substituindo o antigo; Ele é o cumprimento da Lei e das
inúmeras profecias no Antigo Testamento. Além disso, em Sua forma glorificada
eles tiveram uma breve visualização da Sua glorificação e entronização vindoura
como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Da própria vida de Jesus

Sua ressurreição
(Mateus 28:1-8; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-10; João 20:1-8).

As pessoas começaram a tomar conhecimento sobre a ressurreição de Jesus no


próprio domingo pela manhã. Quando o domingo ainda estava amanhecendo, as
mulheres, que eram as fieis seguidoras de Jesus, foram até o túmulo onde o seu
corpo tinha sido sepultado.

Mas chegando ao túmulo elas se depararam com a enorme pedra que selava a
sepultura fora de seu lugar. A pedra havia sido removida por um anjo do Senhor
que desceu do céu. O anjo tinha um aspecto de relâmpago, e suas vestes eram
brancas como a neve.

Os guardas que tomavam conta do sepulcro ficaram tão assombrados que


perderam o sentido. Depois, as autoridades judaicas pagaram a esses mesmos
soldados uma boa quantia para que eles testemunhassem que o corpo de Jesus
acabou sendo roubado por seus discípulos durante a noite (Mateus 28:12,13).

As mulheres que foram visitar o túmulo e não encontraram nele o corpo de Jesus,
tiveram o prazer de ouvir dos anjos de Deus a frase mais notável de todos os
tempos: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas
ressuscitou” (Lucas 24:6).

Saindo dali as mulheres contaram aos apóstolos as boas-novas. A princípio


parece que alguns deles tiveram dificuldade em acreditar nelas. O apóstolo Pedro
também foi correndo ao sepulcro e nele encontrou apenas os lençóis de linho que
tinham sido usados para envolver o corpo de Jesus (Lucas 24:12).

Depois dessas coisas Jesus realizou diversos aparecimentos após a ressurreição


até que ascendeu ao céu diante dos olhos de muitas pessoas (Mateus 28;
Marcos 16; Lucas 24; João 20-21; Atos 1; cf. 1 Coríntios 15:6).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Da própria vida de Jesus

* Suas aparições após a ressurreição


(Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20-21; Atos 1).

Há algo interessante no relato bíblico sobre a ressurreição de Jesus. A Bíblia diz


que um anjo do Senhor removeu a grande pedra que selava o túmulo, mas não
diz que isso aconteceu para que Jesus pudesse sair de dentro dele. Na verdade
parece que a pedra foi removida para que as pessoas pudessem entrar e ver
que, de fato, o tumulo já estava vazio.

Então como Jesus saiu do sepulcro após a ressurreição? A questão é que a


ressurreição de Jesus não foi uma simples restauração de seu corpo físico que
tinha sido tirado da cruz e sepultado. Na ressurreição houve uma transformação
de sua humanidade. Na verdade Jesus ressuscitou num corpo totalmente
glorificado, não mais preso às leis da física e muito menos sujeito à morte (cf.
Filipenses 3:21; Hebreus 7:16-24).

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
MILAGRES Da própria vida de Jesus

Sua ascensão ao céu


(Lucas 24:50-53; Atos 1:1-11).
Jesus levou os discípulos para fora,até Betânia,levantou as suas mãos e os
abençoou.Deus quer fazer isso conosco,ele quer nos levar para fora do mal,fora
dos muros que nos prendem no mundo,quer que nós levantemos nossas mãos e
que oremos para que a presença Dele não nos deixe,Ele quer que nós
declaremos que Ele é o Filho de Deus,que compreendemos o amor que Ele
sente por nós e que queremos amá-Lo igualmente.Ele quer nos abençoar,quer
que quando nós oremos,nós levantemos nossas mãos para que Ele possa
colocar as bençãos em nossas mãos,para que Ele possa vir com a chuva do
Espírito.Ele quer que entreguemos nossa vida para Ele e que estejamos sempre
buscando estar mais perto Dele.

Assim que Jesus abençoou os discípulos,ele foi levado para o céu,na presença
de Deus,onde tudo é perfeito,não há dor nem sofrimentos.E os discípulos O
adoraram.Jesus foi para o céu,está assentado à direita do Pai,nos mandou como
recompensa de adoração o Espírito Santo para que nós não estivéssemos sem a
presença de Deus na terra,para que não ficássemos sozinhos.Ele se importa
conosco,e está à direita do Pai falando de nós para o Pai,falando do que
fazemos,falando das obras e também das falhas,mas em tudo Ele fala com
amor,pois Ele nos ama.Por esse infinito amor e misericórdia,por esse carinho e
cuidado,devemos adorá-Lo,para mostrar que também O amamos e queremos
amá-Lo ainda mais a cada dia.

Assim como os discípulos sempre estavam no templo adorando e bendizendo o


nome de Deus, nós também devemos estar.Estar no templo, em comunhão com
Deus e com nossos irmãos não tem preço, devemos fazer isso sempre que
pudermos, pois Deus se alegra quando estamos adorando-O juntamente com os
irmãos.Mas devemos sempre nos lembrar de que a nossa vida com Deus não
deve se resumir apenas no tempo em que passamos com a congregação, mas a
nossa vida com Deus deve ser nossa prioridade em todo lugar e em todo
momento.Deus não tira férias de nós,Ele cuida de nós a todo momento, por isso
nosso cuidado para com o Reino deve ser demonstrado em todo tempo.

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA
OBRIGADO
Jesus tem se alegrado da sua vida!

Não compartilhe este material, para aqueles que se interessar indique


nosso site por favor.

www.resumobiblico.com

@umseguidordejesus
RODRIGO PEREIRA

Você também pode gostar