Loló tentou curar a mudez da sua gata puxando a cauda dela como fazia com a boneca, mas em vez disso recebeu arranhões. A lição que aprendeu foi a não tocar na cauda de animais.
Loló tentou curar a mudez da sua gata puxando a cauda dela como fazia com a boneca, mas em vez disso recebeu arranhões. A lição que aprendeu foi a não tocar na cauda de animais.
Loló tentou curar a mudez da sua gata puxando a cauda dela como fazia com a boneca, mas em vez disso recebeu arranhões. A lição que aprendeu foi a não tocar na cauda de animais.
Aquilo, bastava só Puxar a gente uma guita Que lhe pendia por trás, Sob o vestido de lã, Para abrir a boca e zás! Dizer papá e mamã!
Ora a Loló também tinha
Uma gata (era maltesa). Essa, porém coitadinha, Era muda com certeza. Miava apenas: mais nada. De maneira que a pequena Andava desanimada, Até chorava com pena!
Um dia pensou: “Talvez
A doença tenha cura…” (A doença era a mudez Da citada criatura). Se o mesmo fizer à gata Que à mona, quem sabe lá Se a língua se lhe desata E diz mamã e papá.
Dito e feito. A pequerrucha.
Quando a bichana dormia, Puxou-lhe a cauda gorducha, Negra, brilhante e macia.
Dois saltos fenomenais,
Uma forte arranhadela. E… quem chamou pelos pais Não foi a gata — foi ela!
Desde então a Loló, se passa
Ao pé dum gato ou dum cão, Não lhe toca nem por graça Pois lhe serviu a lição. Não compreende, porém, Qual venha a ser, afinal, A serventia que tem A cauda de um animal…