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Capítulo 1

Um sonho estranho
Em uma casa comum só se via um homem dormindo, porém com um sonho estranho,

-Olá Elí, que tal jogarmos um jogo? ele é simples.


de repente a vóz ficou grossa e horripilante
-ganha quem... SOBREVIVER
-AA... era um sonho, preciso de um pouco de água.
ele se levantou da cama, passou pelo espelho e estava com sua aparência normal: alto, magro,
pálido e seus cabelos castanhos.

Quando estava descendo, viu um gato em sua janela que parecia querer entrar, Elí achou
estranho e continuou descendo.
Quando chegou no andar de baixo viu novamente o gato preto, Elí pegou um copo de água e
se virou para voltar para o quarto, mas quando olhou a janela o gato não estava lá.
Não havia nada, nem os prédios, nem as casas, lojas e pousadas apenas escuro e não havia
estrelas.
Elí se assustou e se lembrou de seu sonho, nele estava tudo escuro exatamente do jeito que
estava o lado de fora de sua casa, porém não tinha casa, Elí se enchendo de coragem decidiu
tentar abrir a porta.
Ele subiu as escadas, pegou as chaves, voltou a descer as escadas, colocou as chaves no buraco
da fechadura e girou a chave, Victor ouviu um barulho vindo da porta, ela estava aberta.
Ele puxou a porta mas mesmo ela destrancada ela não abria, ele olhou novamente pela janela
e tudo estava do jeito que estava quando olhou pela última vez, porém com uma diferença: o
gato preto estava lá.
Elí abriu a janela para o gato entrar e assim que o gato entrou
-Até que enfim
-OQUE?! VOCÊ FALA?
-Sim eu falo
-EU DEVO ESTAR FICANDO DOIDO OU AINDA DEVO ESTAR DORMINDO
-Não, você não está nem morto, nem doido e também não está dormindo

afirmou o gato
-Se isso é verdade, ENTÃO OQUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?
-Calma rapaz, você não entenderia o perigo que está correndo
Elí pensou em muitas coisas, estava alucinando, doido, morto? Não tinha tempo para pensar
nisso precisava saber como fazer aquilo parar.
-Como eu faço isso parar?
disse em um tom de desconfiança

-Precisa descobrir a sua importância para o equilíbrio do universo e entender sobre oque e
quem é você.
-Eu não entendi
-Mas é claro que não, você não me deixou explicar.
-Ok... Pode me explicar
-Certo, a milhões de anos existiram dois guerreiros inigualáveis, eram imbatíveis
Sozinhos destruíam montanhas, até que um dia encontraram um velho ancião.
Na cabeça de Elí o ancião ia conseguir derrotar um dos dois e o possuir

-Será que eu posso contar a história?


-E-eu não disse nada
-É não disse, mas pensou.
-Você leu minha mente?

-Sim agora vamos voltar a história... o velho ancião deu uma missão para os dois
guerreiros que só eles poderiam cumprir, e após dois meses conseguiram completá-la,
e no topo de uma montanha, que era onde estava o objetivo deles, lá estava o ancião
que disse que eles eram a encarnação do bem e do mal, logo eram deuses, um não
ligava se era deus ou não, esse era a encarnação do bem, mas, o outro foi corrompido
pelo poder esse era o deus do mal, depois de uma longa guerra o deus do bem matou
o deus do mal e dês de então os dois reencarnam e reencarnam e sempre batalham no
final, a partir do momento em que estão prontos, são guiados pelos seus
companheiros espirituais e você é a reencarnação do bem.
-Olha eu não tenho tempo para histórias, eu preciso descobrir o que está acontecendo
ou acordar.
o gato apenas o olhou, porém Elí não sentiu nada com aquilo além de tédio.
todos os dias tinha a mesma rotina de acordar se arrumar e passar o dia trabalhando,
era algo tão monótono que tinha certeza que seu cérebro estava querendo lhe
enganar para ter mais aventura, por isso Elí decidiu apenas voltar para a cama.
porém o gato começou a cantar, era uma música que não fazia sentido porém chamou
a atenção de Elí.
-Nhara nien hugi canar tchu the niert hulil Thien the chieeeeen uo hui
a música era tão aleatória que Elí nem se lembrou do resto ele conhecia o mínimo de
vários idiomas como inglês, todas as variantes do português, grego, francês...etc mas
não havia reconhecido ou entendido nada, ele ficou tão confuso que só conseguiu
dizer:
-Quê?.
-Eu estava cantando em élfico.
-Ah por deus, élfico? Não me faça rir, elfos não existem
-È o que você pensa
Elí já estava com raiva, tudo que saía da boca daquele gato eram besteiras e contos de
fadas, Elí estava olhando com raiva para a cara calma do gato que repentinamente
mudou para uma cara de alerta
-vamos mãos!
-Oquê?
-temos que partir
nesse momento, Elí oviu um barulho estrondoso vindo da sala, ele olhou por uma
fresta da porta e viu três, quatro, cinco e finalmente seis homens vestidos de preto
com espadas em sua casa
-Vamos Temos que nos esconder!
o gato subiu pela escada, Elí estava com medo e sem saber o que fazer, então decidiu
seguir o gato ao chegar em seu quarto junto com o gato pegou uma faca que estava
embaixo de seu travesseiro e a segurou com as duas mãos ele olhava pro gato
pensando que ele ia dizer algo mas não disse.
Elí apenas ouvia mais barulhos no andar de baixo cada vez mais próximos, e mais
próximos, e mais próximos e então eles pararam, repentinamente um dos homens
apareceu na porta, ele deu um chute no gato que o jogou pra longe então se virou pra
Elí, levantou sua espada e partiu pra cima de Elí que acabou caindo no chão, ele olhou
pra cima e viu a espada do homem fincada na parede, Elí decidiu confiante pegar sua
faca e enfiar na barriga do homem, ele levantou sua faca e a fincou na barriga do
homem, ou invés de sair sangue da barriga do homem, saiu um liquido preto com
fumaça, então o homem caiu no chão.
Elí pegou a espada da parede e olhou pro gato que estava ensanguentado.
-temos que sair daqui eu conjurei uma proteção que irá atrasar o outros homens por
algumas horas, prepare uma mochila e não coloque muito peso nela, temos que ser
rápidos.
Elí pegou uma velha mochila que tinha comprado quando estava na faculdade e
colocou dentro dela comida, sua faca e alguns potes com água, e disse ao gato que
estava pronto, o gato abriu janela e passou por ela e ficou em uma parte do telhado do
andar de baixo que ficava pra fora.
-Vamos
Elí também passou pela janela e viu que o gato fechou os olhos, o gato se concentrou e
miou, naquele momento o escuro sumiu e Elí pode ver as estrelas no céu, as casas,
prédios... etc
o gato pulou para o chão, e Elí foi atrás, ao chegar no chão o gato disse que deveriam ir
ao norte.
-Ao norte? Mas lá há uma grande montanha
-Sim e precisamos passar por ela.
Elí se sentiu dividido, não queria ficar alí e morrer mas não queria ir em uma expedição
maluca.
-Isso não faz sentido, vou chamar a policia.
-A polícia não vai conseguir fazer nada.
Elí viu uma viatura policial e decidiu gritar e acenar, um policial saiu do carro com sua
arma na mão apontada pra Elí
-tem alguns caras malucos na minha casa e...
POOW.
O policial atirou em Elí, por sorte errou sua cabeça e acertou sua mão.
o policial pegou um celular extremamente diferente do normais
-Chefe, encontrei o escolhido.
O policial guardou o celular e novamente apontou-a para Elí, porém, foi interrompido
pelo gato que o matou com apenas um golpe de suas garras.
-E agora oque acha? Todos estão contra você, menos a rebelião.
capitulo 2
a grande jornada.
Elí havia recebido um ultimato. O gato estava certo até a policia estava contra ele, mesmo que
ele não tenha feito nada, só o gato estava o ajudando, e essa “rebelião” parecia ser sua melhor
opção.
ele e o gato partiram a o norte, Elí estava assombrado com o que havia acontecido a
momentos atrás, quem eram aqueles homens de preto, porquê estavam atrás dele, quem
estava falando com o policial eu queria Elí?.
Não conseguia entender, ele sentia que apenas o gato sabia o que estava fazendo, e que o
resto do mundo estava doido.
-Me explica o que está acontecendo.
-Quando estivermos em um lugar seguro eu lhe conto.
Elí e o gato continuariam andando, e andando, passando por becos, hora ou outro tendo que
correr de bêbados com raiva, as vezes tendo que se esconder de policiais e de mais homens de
preto como os que invadiram sua casa, Elí decidiu usar os 50 dólares que haviam sua carteira
para comprar uma blusa, já que era inverno, ele comprou uma blusa azul que o fazia sentir
completo, ele se sentia mais confortável naquela blusa.
Após algumas horas caminhando pela gigantesca cidade, chegaram à beira da cidade onde
havia um campo gigantesco, e ao longe era possível ver um começo de floresta, ele e o gato
foram caminhando pelo campo em direção da floresta, na metade do campo Elí parou.
-Se eu der mais um passo nunca mais voltarei à minha vida comum não é?
-Já deu este passo á muito tempo.
Elí encheu seu peito de ar e deu um passo, era o mais longe que já esteve de casa, ele estava
cansado por ter dormido pouco, e já estava amanhecendo, ele e o gato continuaram andando
até chegar á floresta, ela dava medo por não ter muita luz adentrando ela.
-Vamos entrar na floresta e quando nos distanciarmos mais da entrada, vamos montar
acampamento e descansar.
eles entraram na floresta e Elí se surpreendeu com o quanto era fechada entre 50 arvores
havia 3 raios de sol que conseguiam entrar, porém a floresta não era nem assustadora, nem
desconfortável, era aconchegante e com um ar de bem vindo causado pelo barulho dos
animais e não tinha o ar seco das florestas que Elí via em filmes de terror, Elí havia gostado
tanto do lugar, que não havia percebido que já havia escurecido, ele estava com fome e
precisava de comida, finalmente o gato havia parado
-vamos montar acampamento aqui, busque alguns gravetos para fazer ema fogueira, e eu vou
preparar alguns lugares para dormirmos.
Elí então, entrou mais fundo na floresta, ele estava entediado pois pegar gravetos era
entediante, por mais que ouvisse os barulhos de animais, não estava preocupado, e finalmente
o tédio o venceu , ele reparou em sua espada, e viu que era personalizada, com seu cabo
contendo uma pegada estranha, parecida com as dos piratas mas diferente, uma lamina que
lembrava uma katana, e uma pintura vermelha preta e azul, quando Elí se deu por si, viu que
havia um grande lobo em sua frente, que parecia com raiva, Elí se sentiu assustado e com
razão, pois o lobo avançou em Elí, que foi mordido bem em seu braço direito, ele chutou o
lobo pra longe gritando de dor, uma parte bem pequena de seu braço havia sido arrancada,
não era pra menos, o lobo tinha uma metro e sessenta de largura, o lobo era enorme, Elí
pegou sua espada e ficou encarando o lobo que estava andando e formando um círculo e elí
estava fazendo a mesma coisa, então ele sentiu que deveria avançar e atacar, porém Elí não
conseguiu se mover, estava com dor e assustado, estava se movendo em círculos apenas por
instinto, quando o lobo avançou Elí caiu, se sentia inútil enquanto via a cena em câmera lenta
do lobo passando por cima de sua cabeça, a horas atrás teria morrido se não fosse pelo seu
medo que o fez cair, e a mesma coisa havia acontecido novamente, porém Elí não se encheu
de coragem por estar vivo, estava com o mais puro e claro medo, pois na primeira vez não
sabia o que estava acontecendo, e achava que algo ia acontecer para intervir e não o deixar
morrer, mas agora sabia que tudo e todos estavam contra ele, de repente o tempo voltou a o
normal, Elí havia se acalmado, rapidamente se levantou e apanhou sua espada com as duas
mãos, sabia que quando o lobo o atacasse, ia cair então fez um plano, no momento que o lobo
avançou nele, Elí caiu, porém, levantou sua espada que acabou fazendo um grande corte no
lobo, que caiu no chão sangrando muito, Elí levantou e andou na direção do lobo, e viu que
antes o lobo parecia forte, feroz e assustador mas agora, parecia fraco indefeso e vazio, Elí
enfiou sua espada no lobo com uma tristeza muito grande.
ele pegou os gravetos que tinham caído, voltou a o acampamento e viu que o gato tinha feito
camas com grama.
-por Trina! O que aconteceu com braço?!

-Um lobo.
Com dor, Elí se sentou no chão reclamando de dor, após alguns minutos ele e o gato
conseguiram fazer uma fogueira, e acende-la, conseguiram assar um pouco da comida
enlatada que Elí havia colocado em sua mochila, ele e o gato comeram felizes e depois de
algun tempo que Elí perdeu a conta, eles foram dormir, porém, Elí não conseguia dormir por
mais que estivesse cansado, ele só pensava no que havia acontecido, os homens entrando em
sua casa, o policial, e sua patética luta contra o lobo, o que será que aconteceria depois? Um
líder maluco com um exército gigante contra apenas ele? Porém, por mais que estivesse
assustado conseguiu dormir, ele em seu sonho viu a si mesmo, em cima de uma montanha,
olhando para uma guerra embaixo da montanha, e ele parecia estar segurando algo mas em
sua mão não havia nada, mas repentinamente, sua mão começou a pegar fogo, e do fogo uma
espada dourada apareceu, ele estava com cara de raiva e coragem, mas quando Elí percebeu
que ia fazer um movimento, tudo ficou preto e começou a ouvir alguém o chamando.
-Elí, Elí, Elí!
Elí abriu os olhos e que o gato tinha subido nele, e que estava todo suado.
-Elí você começou a gritar e suar muito, você está bem?

-Sim, eu só preciso descançar.


Elí estava confuso com seu sonho, o que significava, por que tinha sonhado com uma guerra?
era nítida a cara de desconforto de Elí, sempre que fazia qualquer movimento lembrava de seu
sonho, até que o gato percebeu que havia algo errado com Elí e foi perguntar o que havia
acontecido.
-Oque houve? Você está agindo estranho.
-Nada.
-se não estivesse acontecendo nada você não estaria agindo deste jeito.
-Está bem, eu tive um sonho estranho, eu estava no alto de uma montanha, e... e...
-E o quê?.
-Minha mão pegou fogo, surgiu uma espada do fogo, eu estava em cima de uma montanha e
embaixo da montanha estava havendo uma guerra e...
A cara do gato mudou repentinamente, e ficou com um rosto assustado e intrigado.
-Havia um homem com olhos e cabelos negros?
Elí visualizou seu sonho em sua cabeça e não lembrou de nenhum homem assim.
-Não, de quem você está falando?
-Hm... Você não precisa saber disso no momento.
Elí achou esquisito, se aquela informação era importante porquê o gato não dizia quem era o
homem?
Mas Elí teve um pensamento que ofuscou sua divida anterior, o gato era confiável? Ele não
lhe dava informações extremamente “úteis” que ele claramente tinha, e ele o estava levando
para a tal “rebelião” será que ela também não era confiável? Elí estava com essa dúvida tão
grande que ele se levantou, pegou sua espada e perguntou a o gato:
-Por que eu deveria confiar em você?
O gato se virou para Elí.
-Do que está falando?
-Tudo que você me disse, não faz sentido e até agora, não me disse nenhuma informação que
me explicasse oque está acontecendo.
-Tudo tem sua hora...
-HORA?! POR DEUS, VOCÊ MESMO DISSE, TODOS ESTÃO CONTRA MIM, E VOCÊ NEM ME FALA
O POR QUÊ.
-CHEGA!
Elí se assustou com a reação do gato.
-Se eu te contasse sem você estar preparado, poderia ser horrível no final, quer saber das
coisas? Certo, tem um império com mais de 30 bilhões de pessoas atrás de você.
Elí não pode acreditar, 30 bilhões atrás de apenas ele, Elí ficou parado com uma cara de
perturbado e assustado.
-Mas por quê?
-Quando encontrarmos a rebelião, eu te conto.
A raiva novamente estourou em Elí, uma informação daquelas precisava de uma resposta,

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