Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Já Caiu na FUVEST
Só com as questões
1. (FUVEST SP/2019)
O cinamaldeído é um dos principais compostos que dão o sabor e o aroma da canela.
Quando exposto ao ar, oxida conforme a equação balanceada:
Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois pesada
novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse composto
que foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%
2. (FUVEST SP/2004)
Com a finalidade de determinar a fórmula de certo carbonato de um metal Me, seis amostras,
cada uma de 0,0100 mol desse carbonato, foram tratadas, separadamente, com volumes
diferentes de ácido clorídrico de concentração 0,500 mol/L. Mediu-se o volume de gás
carbônico produzido em cada experiência, à mesma pressão e temperatura.
V
(
HC
l)
/
mL3
0609
012
01
5
01
80
V
(
CO
)
2/
mL1
8
637
25
5
87
447
4
47
44
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
2
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
O volume molar do gás carbônico, nas condições da experiência, é igual a 24,8 L/mol.
Então, a fórmula do carbonato deve ser:
a) Me2CO3
b) MeCO3
c) Me2(CO3)3
d) Me(CO3)2
e) Me2(CO3)5
3. (FUVEST SP/2017)
Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois procedimentos
diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com excesso de ácido
clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois procedimentos e,
em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de carbonato de cálcio e
o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema
aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume
de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
3
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
4. (FUVEST SP/2017)
Nas mesmas condições de pressão e temperatura, 50 L de gás propano (C3H8) e 250 L de ar
foram colocados em um reator, ao qual foi fornecida energia apenas suficiente para iniciar a
reação de combustão. Após algum tempo, não mais se observou a liberação de calor, o que
indicou que a reação havia-se encerrado.
Com base nessas observações experimentais, três afirmações foram feitas:
I. Se tivesse ocorrido apenas combustão incompleta, restaria propano no reator.
II. Para que todo o propano reagisse, considerando a combustão completa, seriam
necessários, no mínimo, 750 L de ar.
III. É provável que, nessa combustão, tenha se formado fuligem.
5. (FUVEST SP/2016)
Um dirigível experimental usa hélio como fluido ascensional e octano (C 8H18) como
combustível em seu motor, para propulsão. Suponha que, no motor, ocorra a combustão
completa do octano:
𝟐𝟓
C8H18(g) + O2(g) → 8 CO2(g) + 9 H2O(g)
𝟐
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
4
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Para compensar a perda de massa do dirigível à medida que o combustível é queimado, parte
da água contida nos gases de exaustão do motor é condensada e armazenada como lastro. O
restante do vapor de água e o gás carbônico são liberados para a atmosfera.
Qual é a porcentagem aproximada da massa de vapor de água formado que deve ser retida
para que a massa de combustível queimado seja compensada?
a) 11%
b) 16%
c) 39%
d) 50%
e) 70%
Note e adote:
Massa molar (g/mol):
H2O ...... 18
O2 ............. 32
CO2 ....... 44
C8H18 ...... 114
6. (FUVEST SP/2015)
Amônia e gás carbônico podem reagir formando ureia e água. O gráfico ao lado mostra as
massas de ureia e de água que são produzidas em função da massa de amônia, considerando
as reações completas.
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
5
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
7. (FUVEST SP/2015)
Uma estudante de Química realizou o seguinte experimento: pesou um tubo de ensaio vazio,
colocou nele um pouco de NaHCO3 (s) e pesou novamente. Em seguida, adicionou ao tubo de
ensaio excesso de solução aquosa de HCl, o que provocou a reação química representada por
NaHCO3 (s) + HCl (aq) → NaCl (aq) + CO2 (g) + H2O (l)
Após a reação ter-se completado, a estudante aqueceu o sistema cuidadosamente, até que
restasse apenas um sólido seco no tubo de ensaio. Deixou o sistema resfriar até a temperatura
ambiente e o pesou novamente. A estudante anotou os resultados desse experimento em seu
caderno, juntamente com dados obtidos consultando um manual de Química:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
6
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
8. (FUVEST SP/2013)
Uma moeda antiga de cobre estava recoberta com uma camada de óxido de cobre (II). Para
restaurar seu brilho original, a moeda foi aquecida ao mesmo tempo em que se passou sobre
ela gás hidrogênio. Nesse processo, formou-se vapor de água e ocorreu a redução completa
do cátion metálico.
As massas da moeda, antes e depois do processo descrito, eram, respectivamente, 0,795 g
e 0,779 g.
Assim sendo, a porcentagem em massa do óxido de cobre (II) presente na moeda, antes do
processo de restauração, era
Dados:
Massas molares (g/mol)
H = 1,00
O = 16,0
Cu = 63,5
a) 2%
b) 4%
c) 8%
d) 10%
e) 16%
9. (FUVEST SP/2012)
Volumes iguais de uma solução de I2 (em solvente orgânico apropriado) foram colocados em
cinco diferentes frascos. Em seguida, a cada um dos frascos foi adicionada uma massa diferente
de estanho (Sn), variando entre 0,2 e 1,0 g. Em cada frasco, formou-se uma certa quantidade
de SnI4, que foi, então, purificado e pesado. No gráfico abaixo, são apresentados os resultados
desse experimento.
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
7
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Com base nesses resultados experimentais, é possível afirmar que o valor da relação
massa molar do I 2
massa molar do Sn
é, aproximadamente,
a) 1:8
b) 1:4
c) 1:2
d) 2:1
e) 4:1
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
8
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Dados:
Massa molar (g/mol) Densidade (g/mL)
octano 114 0,70
etanol 46 0,80
a) 1/2
b) 2/3
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6
Dados:
Massa molar
(g/mol)
mono-hidrogenofosfato de amônio 132
pentóxido de fósforo 142
a) 10
b) 20
c) 30
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
9
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
d) 40
e) 50
Fe0 contendo
3 5,6 V3
Sn0como impureza
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
10
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Note e adote:
Massa molar (g/ mol) : Mg ....... 24
Fe ....... 56
Sn ..... 119
a) V2>V3>V1
b) V3>V1>V2
c) V1>V3>V2
d) V2>V1>V3
e) V1>V2>V3
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
11
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Alguns problemas de saúde, como bócio endêmico e retardo mental, são causados pela
ingestão de quantidades insuficientes de iodo. Uma maneira simples de suprir o organismo
desse elemento químico é consumir o sal de cozinha que contenha de 20 a 60 mg de iodo por
quilograma do produto. No entanto, em algumas regiões do País, o problema persiste, pois o
sal utilizado ou não foi produzido para consumo humano, ou não apresenta a quantidade
mínima de iodo recomendada. A fonte de iodo utilizada na indústria do sal é o iodato de
potássio, KIO3, cujo custo é de R$ 20,00/kg.
Considerando que o iodo representa aproximadamente 60% da massa de KIO 3 e que 1 kg
do sal de cozinha é comercializado ao preço médio de R$ 1,00, a presença da quantidade
máxima de iodo permitida por lei (60 miligramas de iodo por quilograma de sal) representa, no
preço, a porcentagem de
a) 0,10%
b) 0,20%
c) 1,20%
d) 2,0%
e) 12%
As questões + comentário
1. (FUVEST SP/2019)
O cinamaldeído é um dos principais compostos que dão o sabor e o aroma da canela.
Quando exposto ao ar, oxida conforme a equação balanceada:
Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois pesada
novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse composto
que foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
12
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%
Comentários:
A massa que aumentou é exatamente a incorporação dos átomos de oxigênio porque se trata
de uma reação de acréscimo de átomos. Portanto, pode-se dizer que a massa de O2 consumida na
reação foi de 1,20 g.
Proporção:
1 mol de cinamaldeído → ½ mol de O2, adaptando para a relação massa-massa, tem-se:
1
1 · 132 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 − − − − · 32 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
2
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 − − − − 1,20 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
x = 9,9 g de cinamaldeído
Porcentagem, em massa, do cinamaldeído consumido:
9,9 𝑔
%= 𝑥 100% = 50%
19,80 𝑔 =
Gabarito: C
2. (FUVEST SP/2004)
Com a finalidade de determinar a fórmula de certo carbonato de um metal Me, seis amostras,
cada uma de 0,0100 mol desse carbonato, foram tratadas, separadamente, com volumes
diferentes de ácido clorídrico de concentração 0,500 mol/L. Mediu-se o volume de gás
carbônico produzido em cada experiência, à mesma pressão e temperatura.
V
(
HC
l)
/
mL3
0609
012
01
5
01
80
V
(
CO
)
2/
mL1
8
637
25
5
87
447
4
47
44
O volume molar do gás carbônico, nas condições da experiência, é igual a 24,8 L/mol.
Então, a fórmula do carbonato deve ser:
a) Me2CO3
b) MeCO3
c) Me2(CO3)3
d) Me(CO3)2
e) Me2(CO3)5
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
13
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Comentários:
Cada amostra apresentava 0,01 mol do carbonato, a fim de facilitar os cálculos podemos
multiplicar todos os dados por 100 para que possamos calcular as quantidades proporcionais para 1
mol de carbonato. A fórmula geral do carbonato é: Mex(CO3)y.
Reação: Mex(CO3)y + HC → Mez(C)w + H2O + CO2
A partir da liberação de CO2 sabemos a quantidade que apresenta de CO32- na estrutura,
portanto começaremos calculando o número de mols de CO2 liberados pelo consumo total de 1 mol
da amostra.
Analisando os dados da tabela, percebemos que a partir de 120 mL de HCl a quantidade de
gás liberado se mantém constante. A explicação se deve ao fato do que a partir de 120 mL do ácido
clorídrico, toda a massa da amostra foi consumida. Logo 0,01 mol do carbonato reage
completamente com 120 mL de ácido clorídrico e produz 744 mL de CO2.
Montando a proporção para o consumo de 1 mol de carbonato, temos: 1 mol do carbonato
reage completamente com 12 L de ácido clorídrico e produz 74,4 L de CO2. Determinaremos o
número de mols de ácido clorídrico e de CO2 envolvidos na equação química:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
14
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
3. (FUVEST SP/2017)
Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois procedimentos
diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com excesso de ácido
clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois procedimentos e,
em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de carbonato de cálcio e
o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema
aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume
de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
15
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Comentários:
O grupo 1 analisa a reação em relação à massa de um sistema gasoso que libera gás, logo a
massa observada do sistema diminui ao longo da reação devido à liberação do CO2.
O grupo 2 analisa a reação em um sistema fechado recolhendo o volume de gás carbônico
produzido, logo o volume do gás aumenta no decorrer da reação.
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
16
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Sabendo que 1 mol de CO2 apresenta 24 litros e 44 gramas, converte-se as massas 0,62, 0,88
e 1,1 gramas em volume:
0 a 60 s 44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 24 L
0,62 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 𝑥𝐿
x = 0,34 L
4. (FUVEST SP/2017)
Nas mesmas condições de pressão e temperatura, 50 L de gás propano (C 3H8) e 250 L de ar
foram colocados em um reator, ao qual foi fornecida energia apenas suficiente para iniciar a
reação de combustão. Após algum tempo, não mais se observou a liberação de calor, o que
indicou que a reação havia-se encerrado.
Com base nessas observações experimentais, três afirmações foram feitas:
I. Se tivesse ocorrido apenas combustão incompleta, restaria propano no reator.
II. Para que todo o propano reagisse, considerando a combustão completa, seriam
necessários, no mínimo, 750 L de ar.
III. É provável que, nessa combustão, tenha se formado fuligem.
Comentários:
Existem 3 opções de reação de combustão do propano.
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
17
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Combustão
incompleta completa
20
No sistema apresenta 50 L de propano e 50 L de oxigênio (250 L · 100 = 50 L).
Ao observar as equações percebe-se que a proporção entre propano e O2 não é 1:1, sendo
necessário mais oxigênio para consumo de todo propano. Portanto, conclui-se que o oxigênio é o
reagente limitante e o propano é o reagente em excesso.
I. Certo. Restaria propano em qualquer situação de combustão.
II. Errado. A proporção em combustão completa é de 1 mol de propano : 5 mols de oxigênio,
sabendo que os dois componentes são gasosos e nas mesmas condições de temperatura e pressão,
pode-se equivaler à 1 L de propano : 5 L de oxigênio. Portanto, a quantidade necessária para
consumir 50 L de propano será 250 L de oxigênio (cinco vezes mais que a quantidade de propano).
O oxigênio corresponde a 20% do volume do ar, logo 100% equivale a 1250 L.
III. Certo. Não existe quantidade suficiente de oxigênio para consumir todo o propano, logo
as combustões incompletas apresentam menor proporção em volume de oxigênio. Assim, há a
probabilidade de ter acontecido as reações de combustão incompleta e liberado fuligem.
Gabarito: D
5. (FUVEST SP/2016)
Um dirigível experimental usa hélio como fluido ascensional e octano (C 8H18) como
combustível em seu motor, para propulsão. Suponha que, no motor, ocorra a combustão
completa do octano:
𝟐𝟓
C8H18(g) + O2(g) → 8 CO2(g) + 9 H2O(g)
𝟐
Para compensar a perda de massa do dirigível à medida que o combustível é queimado, parte
da água contida nos gases de exaustão do motor é condensada e armazenada como lastro. O
restante do vapor de água e o gás carbônico são liberados para a atmosfera.
Qual é a porcentagem aproximada da massa de vapor de água formado que deve ser retida
para que a massa de combustível queimado seja compensada?
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
18
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
a) 11%
b) 16%
c) 39%
d) 50%
e) 70%
Note e adote:
Massa molar (g/mol):
H2O ...... 18
O2 ............. 32
CO2 ....... 44
C8H18 ...... 114
Comentários:
A massa de água retida tem que ser igual à massa de octano queimado, ou seja, 114 gramas
de água retida.
162 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 − − − − 100 %
114 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 − − − − 𝑥%
x = 70,3 %
Gabarito: E
6. (FUVEST SP/2015)
Amônia e gás carbônico podem reagir formando ureia e água. O gráfico ao lado mostra as
massas de ureia e de água que são produzidas em função da massa de amônia, considerando
as reações completas.
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
19
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Comentários:
Reação:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
20
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
7. (FUVEST SP/2015)
Uma estudante de Química realizou o seguinte experimento: pesou um tubo de ensaio vazio,
colocou nele um pouco de NaHCO3 (s) e pesou novamente. Em seguida, adicionou ao tubo de
ensaio excesso de solução aquosa de HCl, o que provocou a reação química representada por
NaHCO3 (s) + HCl (aq) → NaCl (aq) + CO2 (g) + H2O (l)
Após a reação ter-se completado, a estudante aqueceu o sistema cuidadosamente, até que
restasse apenas um sólido seco no tubo de ensaio. Deixou o sistema resfriar até a temperatura
ambiente e o pesou novamente. A estudante anotou os resultados desse experimento em seu
caderno, juntamente com dados obtidos consultando um manual de Química:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
21
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
Aplicando a lei da conservação das massas para os processos, julga-se os itens acima:
I. Errado. HCl que não reagiu não é possível determinar, pois encontra-se misturado à água
tanto no início quanto ao final do procedimento e não é proporcional à quantidade da substância
formada.
II. Certo. O NaCl formado é determinado pela massa final do procedimento menos a massa
do tubo de ensaio vazio.
III. Certo. A massa de CO2 formada pode ser calculada a partir da massa de qualquer
substância consumida ou formada na reação, nesse caso a massa desse gás é determinada pela
massa de NaCl produzida.
Gabarito: D
8. (FUVEST SP/2013)
Uma moeda antiga de cobre estava recoberta com uma camada de óxido de cobre (II). Para
restaurar seu brilho original, a moeda foi aquecida ao mesmo tempo em que se passou sobre
ela gás hidrogênio. Nesse processo, formou-se vapor de água e ocorreu a redução completa
do cátion metálico.
As massas da moeda, antes e depois do processo descrito, eram, respectivamente, 0,795 g
e 0,779 g.
Assim sendo, a porcentagem em massa do óxido de cobre (II) presente na moeda, antes do
processo de restauração, era
Dados:
Massas molares (g/mol)
H = 1,00
O = 16,0
Cu = 63,5
a) 2%
b) 4%
c) 8%
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
22
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
d) 10%
e) 16%
Comentários:
Porém a questão pergunta sobre a massa do óxido de cobre II (CuO). Na fórmula do óxido,
para cada átomo de oxigênio liga-se a um átomo de cobre. Sabendo que as massas molares, em
g/mol, dos elementos cobre e oxigênio são 63,5 e 16, respectivamente, sabe-se que a proporção,
em massa, de oxigênio e óxido de cobre II é 16g : 79,5g (79,5 g = 16 g + 63,5 g). Portanto, calcula-
se:
16 𝑔 𝑑𝑒 𝑂 − − − − 79,5 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢𝑂
0,016 𝑔 𝑑𝑒 𝑂 −−−− 𝑦 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢𝑂
y = 0,0795 g de CuO
Determina-se a pureza:
0,0795 𝑔 𝐶𝑢𝑂
% = · 100% = 10%
0,795 𝑔 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎
Gabarito: D
9. (FUVEST SP/2012)
Volumes iguais de uma solução de I2 (em solvente orgânico apropriado) foram colocados em
cinco diferentes frascos. Em seguida, a cada um dos frascos foi adicionada uma massa diferente
de estanho (Sn), variando entre 0,2 e 1,0 g. Em cada frasco, formou-se uma certa quantidade
de SnI4, que foi, então, purificado e pesado. No gráfico abaixo, são apresentados os resultados
desse experimento.
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
23
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Com base nesses resultados experimentais, é possível afirmar que o valor da relação
massa molar do I 2
massa molar do Sn
é, aproximadamente,
a) 1:8
b) 1:4
c) 1:2
d) 2:1
e) 4:1
Comentários:
A equação da reação balanceada é: Sn + 2 I2 → SnI4.
Analisando os valores exatos do gráfico e colocando em uma tabela, temos:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
24
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Comentários:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
25
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Dados:
Massa molar (g/mol) Densidade (g/mL)
octano 114 0,70
etanol 46 0,80
a) 1/2
b) 2/3
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6
Comentários
A partir do texto da questão, infere-se que, para o mesmo percurso, foi desprendida a mesma
quantidade de energia pelo octano e pelo etanol.
Portanto, partindo de 5100 kJ de energia para ambos os combustíveis, massas diferentes para
eles:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
26
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Dados:
Massa molar
(g/mol)
mono-hidrogenofosfato de amônio 132
pentóxido de fósforo 142
a) 10
b) 20
c) 30
d) 40
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
27
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
e) 50
Comentários
Para resolver essa questão é imprescindível saber as fórmulas das substâncias:
Pentóxido de fósforo: P2O5
Mono-hidrogenofosfato de amônio: (NH4)2HPO4
Gabarito: C
Comentários:
Em um ônibus espacial o gás hidrogênio é o combustível e o oxigênio é o comburente para a
reação a seguir:
2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (g)
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
28
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Hidrogênio Oxigênio
Fe0 contendo
3 5,6 V3
Sn0como impureza
a) V2>V3>V1
b) V3>V1>V2
c) V1>V3>V2
d) V2>V1>V3
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
29
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
e) V1>V2>V3
Comentários:
Todas as amostras apresentam a mesma massa, portanto a amostra que apresentará maior
consumo de ácido será aquela que tiver o maior número de partículas nos 5,6 gramas testados. Para
uma mesma massa de substâncias diferentes, quanto maior a massa molar, menor a quantidade de
partículas. A amostra contendo magnésio (menor massa molar) será a que apresentará mais partículas
e consumirá mais ácido clorídrico, portanto a amostra contendo estanho propiciará o menor consumo
de ácido clorídrico.
Gabarito: D
Comentários:
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
30
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
Comentários:
60 mg de iodo/kg de sal → custo de 60 mg de iodo/ 1 real de sal de cozinha.
Cálculo do custo de 60 mg de iodo.
60 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑖𝑜𝑑𝑜 −−−− 60 %
𝑥 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼𝑂3 −−−− 100 %
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
31
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
x = 100 mg de KIO3
106 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼𝑂3 −−−− 20 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
100 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼𝑂3 −−−− 𝑦 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
y = 0,002 reais.
O custo percentual é igual a:
0,002 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
%= · 100 % = 0,2 %
1 𝑟𝑒𝑎𝑙
Gabarito: B
ESTRATÉGIA VESTIBULARES
32