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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Já Caiu na FUVEST

Só com as questões

1. (FUVEST SP/2019)
O cinamaldeído é um dos principais compostos que dão o sabor e o aroma da canela.
Quando exposto ao ar, oxida conforme a equação balanceada:

Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois pesada
novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse composto
que foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%

2. (FUVEST SP/2004)
Com a finalidade de determinar a fórmula de certo carbonato de um metal Me, seis amostras,
cada uma de 0,0100 mol desse carbonato, foram tratadas, separadamente, com volumes
diferentes de ácido clorídrico de concentração 0,500 mol/L. Mediu-se o volume de gás
carbônico produzido em cada experiência, à mesma pressão e temperatura.

V
(
HC
l)
/
mL3
0609
012
01
5
01
80
V
(
CO
)
2/
mL1
8
637
25
5
87
447
4
47
44

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O volume molar do gás carbônico, nas condições da experiência, é igual a 24,8 L/mol.
Então, a fórmula do carbonato deve ser:
a) Me2CO3
b) MeCO3
c) Me2(CO3)3
d) Me(CO3)2
e) Me2(CO3)5

3. (FUVEST SP/2017)
Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois procedimentos
diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com excesso de ácido
clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois procedimentos e,
em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de carbonato de cálcio e
o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema
aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume
de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).

Comparando os dois experimentos, os volumes aproximados de CO 2, em litros, recolhidos


pelo grupo G2 após 60, 180 e 240 segundos devem ter sido, respectivamente,

a) 0,14; 0,20 e 0,25

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b) 0,14; 0,34 e 0,60


c) 0,34; 0,48 e 0,60
d) 0,34; 0,48 e 0,88
e) 0,62; 0,88 e 1,10
Note e adote:
massa molar do CO2: 44 g/mol;
volume molar do CO2: 24 L/mol;
desconsidere a solubilidade do CO2 em água.

4. (FUVEST SP/2017)
Nas mesmas condições de pressão e temperatura, 50 L de gás propano (C3H8) e 250 L de ar
foram colocados em um reator, ao qual foi fornecida energia apenas suficiente para iniciar a
reação de combustão. Após algum tempo, não mais se observou a liberação de calor, o que
indicou que a reação havia-se encerrado.
Com base nessas observações experimentais, três afirmações foram feitas:
I. Se tivesse ocorrido apenas combustão incompleta, restaria propano no reator.
II. Para que todo o propano reagisse, considerando a combustão completa, seriam
necessários, no mínimo, 750 L de ar.
III. É provável que, nessa combustão, tenha se formado fuligem.

Está correto apenas o que se afirma em


a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
Note e adote:
Composição aproximada do ar em volume: 80% de N2 e 20%de O2.

5. (FUVEST SP/2016)
Um dirigível experimental usa hélio como fluido ascensional e octano (C 8H18) como
combustível em seu motor, para propulsão. Suponha que, no motor, ocorra a combustão
completa do octano:
𝟐𝟓
C8H18(g) + O2(g) → 8 CO2(g) + 9 H2O(g)
𝟐

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Para compensar a perda de massa do dirigível à medida que o combustível é queimado, parte
da água contida nos gases de exaustão do motor é condensada e armazenada como lastro. O
restante do vapor de água e o gás carbônico são liberados para a atmosfera.
Qual é a porcentagem aproximada da massa de vapor de água formado que deve ser retida
para que a massa de combustível queimado seja compensada?

a) 11%
b) 16%
c) 39%
d) 50%
e) 70%
Note e adote:
Massa molar (g/mol):
H2O ...... 18
O2 ............. 32
CO2 ....... 44
C8H18 ...... 114

6. (FUVEST SP/2015)
Amônia e gás carbônico podem reagir formando ureia e água. O gráfico ao lado mostra as
massas de ureia e de água que são produzidas em função da massa de amônia, considerando
as reações completas.

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A partir dos dados do gráfico e dispondo-se de 270 g de amônia, a massa aproximada, em


gramas, de gás carbônico minimamente necessária para reação completa com essa quantidade
de amônia é
a) 120
b) 270
c) 350
d) 630
e) 700

7. (FUVEST SP/2015)
Uma estudante de Química realizou o seguinte experimento: pesou um tubo de ensaio vazio,
colocou nele um pouco de NaHCO3 (s) e pesou novamente. Em seguida, adicionou ao tubo de
ensaio excesso de solução aquosa de HCl, o que provocou a reação química representada por
NaHCO3 (s) + HCl (aq) → NaCl (aq) + CO2 (g) + H2O (l)
Após a reação ter-se completado, a estudante aqueceu o sistema cuidadosamente, até que
restasse apenas um sólido seco no tubo de ensaio. Deixou o sistema resfriar até a temperatura
ambiente e o pesou novamente. A estudante anotou os resultados desse experimento em seu
caderno, juntamente com dados obtidos consultando um manual de Química:

A estudante desejava determinar a massa de


I. HCl que não reagiu;
II. NaCl que se formou;
III. CO2 que se formou.
Considerando as anotações feitas pela estudante, é possível determinar a massa de

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a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

8. (FUVEST SP/2013)
Uma moeda antiga de cobre estava recoberta com uma camada de óxido de cobre (II). Para
restaurar seu brilho original, a moeda foi aquecida ao mesmo tempo em que se passou sobre
ela gás hidrogênio. Nesse processo, formou-se vapor de água e ocorreu a redução completa
do cátion metálico.
As massas da moeda, antes e depois do processo descrito, eram, respectivamente, 0,795 g
e 0,779 g.
Assim sendo, a porcentagem em massa do óxido de cobre (II) presente na moeda, antes do
processo de restauração, era
Dados:
Massas molares (g/mol)
H = 1,00
O = 16,0
Cu = 63,5
a) 2%
b) 4%
c) 8%
d) 10%
e) 16%

9. (FUVEST SP/2012)
Volumes iguais de uma solução de I2 (em solvente orgânico apropriado) foram colocados em
cinco diferentes frascos. Em seguida, a cada um dos frascos foi adicionada uma massa diferente
de estanho (Sn), variando entre 0,2 e 1,0 g. Em cada frasco, formou-se uma certa quantidade
de SnI4, que foi, então, purificado e pesado. No gráfico abaixo, são apresentados os resultados
desse experimento.

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Com base nesses resultados experimentais, é possível afirmar que o valor da relação
massa molar do I 2
massa molar do Sn
é, aproximadamente,

a) 1:8
b) 1:4
c) 1:2
d) 2:1
e) 4:1

10. (FUVEST SP/2010)


Sob condições adequadas, selênio (Se) e estanho (Sn) podem reagir, como representado pela
equação
2 Se + Sn → SnSe2
Em um experimento, deseja-se que haja reação completa, isto é, que os dois reagentes sejam
totalmente consumidos. Sabendo-se que a massa molar do selênio (Se) é 2/3 da massa molar
do estanho (Sn), a razão entre a massa de selênio e a massa de estanho (m Se : mSn), na reação,
deve ser de
a) 2:1
b) 3:2
c) 4:3
d) 2:3
e) 1:2

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11. (FUVEST SP/2006)


Com a chegada dos carros com motor Flex, que funcionam tanto com álcool quanto com
gasolina, é importante comparar o preço do litro de cada um desses combustíveis. Supondo-
se que a gasolina seja octano puro e o álcool, etanol anidro, as transformações que produzem
energia podem ser representadas por:
𝟐𝟓
C8H18(l) + O2 (g) → 8 CO2(g) + 9 H2O (g) + 5100kJ
𝟐
C2H5OH(l) + 3 O2 (g) → 2 CO2 (g) + 3 H2O (g) + 1200kJ
Considere que, para o mesmo percurso, idêntica quantidade de energia seja gerada no motor
Flex, quer se use gasolina, quer se use álcool. Nesse contexto, será indiferente, em termos
econômicos, usar álcool ou gasolina se o quociente entre o preço do litro de álcool e do litro
de gasolina for igual a:

Dados:
Massa molar (g/mol) Densidade (g/mL)
octano 114 0,70
etanol 46 0,80

a) 1/2
b) 2/3
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6

12. (FUVEST SP/2006)


Embalagens de fertilizantes do tipo NPK trazem três números, compostos de dois algarismos,
que se referem, respectivamente, ao conteúdo de nitrogênio, fósforo e potássio, presentes no
fertilizante. O segundo desses números dá o conteúdo de fósforo, porém expresso como
porcentagem, em massa, de pentóxido de fósforo. Para preparar 1 kg de um desses
fertilizantes, foram utilizados 558 g de mono-hidrogenofosfato de amônio e 442 g de areia
isenta de fosfatos. Na embalagem desse fertilizante, o segundo número, relativo ao fósforo,
deve ser, aproximadamente,

Dados:
Massa molar
(g/mol)
mono-hidrogenofosfato de amônio 132
pentóxido de fósforo 142

a) 10
b) 20
c) 30

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d) 40
e) 50

13. (FUVEST SP/2006)


O tanque externo do ônibus espacial Discovery carrega, separados, 1,20·106 L de hidrogênio
líquido a –253 °C e 0,55 · 106 L de oxigênio líquido a –183 °C. Nessas temperaturas, a densidade
do hidrogênio é 34 mol/L (equivalente a 0,068 g/mL) e a do oxigênio é 37 mol/L (equivalente a
1,18 g/mL).
Dados: H = 1,0; O =16
Considerando o uso que será feito desses dois líquidos, suas quantidades (em mols), no
tanque, são tais que há
a) 100% de excesso de hidrogênio.
b) 50% de excesso de hidrogênio.
c) proporção estequiométrica entre os dois.
d) 25% de excesso de oxigênio.
e) 75% de excesso de oxigênio.

14. (FUVEST SP/2016)


Sabe-se que os metais ferro (Fe0), magnésio (Mg0) e estanho (Sn0) reagem com soluções de
ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.
Foram feitos três experimentos em que três amostras metálicas de mesma massa reagiram,
separada e completamente, com uma solução aquosa de ácido clorídrico (HC (aq)) de
concentração 0,1 mol/L.
Os resultados obtidos foram:

Massa da Volume da solução de


Composição da
Experimento amostra HC (aq) (0,1 mol /L) gasto na reação
amostra metálica
metálica (g) completa

1 5,6 Fe0 puro V1

Fe0 contendo Mg0


2 5,6 V2
como impureza

Fe0 contendo
3 5,6 V3
Sn0como impureza

Colocando-se os valores de V1, V2 e V3 em ordem decrescente, obtém-se

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Note e adote:
Massa molar (g/ mol) : Mg ....... 24
Fe ....... 56
Sn ..... 119

a) V2>V3>V1
b) V3>V1>V2
c) V1>V3>V2
d) V2>V1>V3
e) V1>V2>V3

15. (FUVEST SP/2009)


Em três balanças aferidas, A, B e C, foram colocados três béqueres de mesma massa, um em
cada balança. Nos três béqueres, foram colocados volumes iguais da mesma solução aquosa
de ácido sulfúrico. Foram separadas três amostras, de massas idênticas, dos metais magnésio,
ouro e zinco, tal que, havendo reação com o ácido, o metal fosse o reagente limitante. Em cada
um dos béqueres, foi colocada uma dessas amostras, ficando cada béquer com um metal
diferente. Depois de algum tempo, não se observando mais nenhuma transformação nos
béqueres, foram feitas as leituras de massa nas balanças, obtendo-se os seguintes resultados
finais:
balança A: 327,92 g
balança B: 327,61 g
balança C: 327,10 g
As massas lidas nas balanças permitem concluir que os metais magnésio, ouro e zinco foram
colocados, respectivamente, nos béqueres das balanças.
Dados: massa molar em g·mol-1
Mg .......... 24,3
Au ......... 197,0
Zn .......... 65,4
a) A, B e C
b) A, C e B
c) B, A e C
d) B, C e A
e) C, A e B

16. (FUVEST SP/2007)

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
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Alguns problemas de saúde, como bócio endêmico e retardo mental, são causados pela
ingestão de quantidades insuficientes de iodo. Uma maneira simples de suprir o organismo
desse elemento químico é consumir o sal de cozinha que contenha de 20 a 60 mg de iodo por
quilograma do produto. No entanto, em algumas regiões do País, o problema persiste, pois o
sal utilizado ou não foi produzido para consumo humano, ou não apresenta a quantidade
mínima de iodo recomendada. A fonte de iodo utilizada na indústria do sal é o iodato de
potássio, KIO3, cujo custo é de R$ 20,00/kg.
Considerando que o iodo representa aproximadamente 60% da massa de KIO 3 e que 1 kg
do sal de cozinha é comercializado ao preço médio de R$ 1,00, a presença da quantidade
máxima de iodo permitida por lei (60 miligramas de iodo por quilograma de sal) representa, no
preço, a porcentagem de
a) 0,10%
b) 0,20%
c) 1,20%
d) 2,0%
e) 12%

As questões + comentário

1. (FUVEST SP/2019)
O cinamaldeído é um dos principais compostos que dão o sabor e o aroma da canela.
Quando exposto ao ar, oxida conforme a equação balanceada:

Uma amostra de 19,80 g desse composto puro foi exposta ao ar por 74 dias e depois pesada
novamente, sendo que a massa final aumentou em 1,20 g. A porcentagem desse composto
que foi oxidada no período foi de
Note e adote:
- Massas molares (g/mol): Cinamaldeído = 132; O2 = 32.
- Considere que não houve perda de cinamaldeído ou do produto de oxidação por
evaporação.
a) 10%

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b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 90%

Comentários:
A massa que aumentou é exatamente a incorporação dos átomos de oxigênio porque se trata
de uma reação de acréscimo de átomos. Portanto, pode-se dizer que a massa de O2 consumida na
reação foi de 1,20 g.
Proporção:
1 mol de cinamaldeído → ½ mol de O2, adaptando para a relação massa-massa, tem-se:
1
1 · 132 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 − − − − · 32 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
2
𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑎𝑚𝑎𝑙𝑑𝑒í𝑑𝑜 − − − − 1,20 𝑔 𝑑𝑒 𝑂2
x = 9,9 g de cinamaldeído
Porcentagem, em massa, do cinamaldeído consumido:
9,9 𝑔
%= 𝑥 100% = 50%
19,80 𝑔 =
Gabarito: C

2. (FUVEST SP/2004)
Com a finalidade de determinar a fórmula de certo carbonato de um metal Me, seis amostras,
cada uma de 0,0100 mol desse carbonato, foram tratadas, separadamente, com volumes
diferentes de ácido clorídrico de concentração 0,500 mol/L. Mediu-se o volume de gás
carbônico produzido em cada experiência, à mesma pressão e temperatura.

V
(
HC
l)
/
mL3
0609
012
01
5
01
80
V
(
CO
)
2/
mL1
8
637
25
5
87
447
4
47
44

O volume molar do gás carbônico, nas condições da experiência, é igual a 24,8 L/mol.
Então, a fórmula do carbonato deve ser:
a) Me2CO3
b) MeCO3
c) Me2(CO3)3
d) Me(CO3)2
e) Me2(CO3)5

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Comentários:
Cada amostra apresentava 0,01 mol do carbonato, a fim de facilitar os cálculos podemos
multiplicar todos os dados por 100 para que possamos calcular as quantidades proporcionais para 1
mol de carbonato. A fórmula geral do carbonato é: Mex(CO3)y.
Reação: Mex(CO3)y + HC → Mez(C)w + H2O + CO2
A partir da liberação de CO2 sabemos a quantidade que apresenta de CO32- na estrutura,
portanto começaremos calculando o número de mols de CO2 liberados pelo consumo total de 1 mol
da amostra.
Analisando os dados da tabela, percebemos que a partir de 120 mL de HCl a quantidade de
gás liberado se mantém constante. A explicação se deve ao fato do que a partir de 120 mL do ácido
clorídrico, toda a massa da amostra foi consumida. Logo 0,01 mol do carbonato reage
completamente com 120 mL de ácido clorídrico e produz 744 mL de CO2.
Montando a proporção para o consumo de 1 mol de carbonato, temos: 1 mol do carbonato
reage completamente com 12 L de ácido clorídrico e produz 74,4 L de CO2. Determinaremos o
número de mols de ácido clorídrico e de CO2 envolvidos na equação química:

HC nmol de HCl = 12 L · 0,5


𝑚𝑜𝑙
= 6 mol
𝐿

CO2 O volume molar dos gases nas condições da questão é igual a


24,8 L/mol, portanto:
74,4 𝐿
nmol de CO2 = 𝑚𝑜𝑙 = 3 mol
24,8
𝐿

Assim, a proporção de reação é:


1 mol Mex(CO3)y : 3 mol CO2

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A única opção que apresenta a quantidade de 3 carbonatos é a letra C. Infelizmente, a questão


não fornece dados suficientes para calcular a quantidade de íons do metal Me, portanto a resposta
da questão será escolhida pelo número de carbonatos.
Gabarito: C

3. (FUVEST SP/2017)
Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois procedimentos
diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com excesso de ácido
clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois procedimentos e,
em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de carbonato de cálcio e
o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema
aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume
de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Comparando os dois experimentos, os volumes aproximados de CO 2, em litros, recolhidos


pelo grupo G2 após 60, 180 e 240 segundos devem ter sido, respectivamente,

a) 0,14; 0,20 e 0,25


b) 0,14; 0,34 e 0,60
c) 0,34; 0,48 e 0,60
d) 0,34; 0,48 e 0,88
e) 0,62; 0,88 e 1,10
Note e adote:
massa molar do CO2: 44 g/mol;
volume molar do CO2: 24 L/mol;
desconsidere a solubilidade do CO2 em água.

Comentários:
O grupo 1 analisa a reação em relação à massa de um sistema gasoso que libera gás, logo a
massa observada do sistema diminui ao longo da reação devido à liberação do CO2.
O grupo 2 analisa a reação em um sistema fechado recolhendo o volume de gás carbônico
produzido, logo o volume do gás aumenta no decorrer da reação.

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Sabendo que 1 mol de CO2 apresenta 24 litros e 44 gramas, converte-se as massas 0,62, 0,88
e 1,1 gramas em volume:

0 a 60 s 44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 24 L
0,62 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 𝑥𝐿
x = 0,34 L

0 a 180 s 44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 24 L


0,88 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 𝑦𝐿
y = 0,48 L

0 a 240 s 44 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 24 L


1,10 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑂2 −−−− 𝑧𝐿
z = 0,6 L
Gabarito: C

4. (FUVEST SP/2017)
Nas mesmas condições de pressão e temperatura, 50 L de gás propano (C 3H8) e 250 L de ar
foram colocados em um reator, ao qual foi fornecida energia apenas suficiente para iniciar a
reação de combustão. Após algum tempo, não mais se observou a liberação de calor, o que
indicou que a reação havia-se encerrado.
Com base nessas observações experimentais, três afirmações foram feitas:
I. Se tivesse ocorrido apenas combustão incompleta, restaria propano no reator.
II. Para que todo o propano reagisse, considerando a combustão completa, seriam
necessários, no mínimo, 750 L de ar.
III. É provável que, nessa combustão, tenha se formado fuligem.

Está correto apenas o que se afirma em


a) I.
b) III.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
Note e adote:
Composição aproximada do ar em volume: 80% de N2 e 20%de O2.

Comentários:
Existem 3 opções de reação de combustão do propano.

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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Combustão

incompleta completa

C3H8 + 3,5 O2 → 3 CO + 4 C3H8 + 2 O2 → 3 C + 4 H2O C3H8 + 5 O2 → 3 CO2 + 4 H2O


H2O

20
No sistema apresenta 50 L de propano e 50 L de oxigênio (250 L · 100 = 50 L).
Ao observar as equações percebe-se que a proporção entre propano e O2 não é 1:1, sendo
necessário mais oxigênio para consumo de todo propano. Portanto, conclui-se que o oxigênio é o
reagente limitante e o propano é o reagente em excesso.
I. Certo. Restaria propano em qualquer situação de combustão.
II. Errado. A proporção em combustão completa é de 1 mol de propano : 5 mols de oxigênio,
sabendo que os dois componentes são gasosos e nas mesmas condições de temperatura e pressão,
pode-se equivaler à 1 L de propano : 5 L de oxigênio. Portanto, a quantidade necessária para
consumir 50 L de propano será 250 L de oxigênio (cinco vezes mais que a quantidade de propano).
O oxigênio corresponde a 20% do volume do ar, logo 100% equivale a 1250 L.
III. Certo. Não existe quantidade suficiente de oxigênio para consumir todo o propano, logo
as combustões incompletas apresentam menor proporção em volume de oxigênio. Assim, há a
probabilidade de ter acontecido as reações de combustão incompleta e liberado fuligem.
Gabarito: D

5. (FUVEST SP/2016)
Um dirigível experimental usa hélio como fluido ascensional e octano (C 8H18) como
combustível em seu motor, para propulsão. Suponha que, no motor, ocorra a combustão
completa do octano:
𝟐𝟓
C8H18(g) + O2(g) → 8 CO2(g) + 9 H2O(g)
𝟐
Para compensar a perda de massa do dirigível à medida que o combustível é queimado, parte
da água contida nos gases de exaustão do motor é condensada e armazenada como lastro. O
restante do vapor de água e o gás carbônico são liberados para a atmosfera.
Qual é a porcentagem aproximada da massa de vapor de água formado que deve ser retida
para que a massa de combustível queimado seja compensada?

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
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ESTRATÉGIA VESTIBULARES

a) 11%
b) 16%
c) 39%
d) 50%
e) 70%
Note e adote:
Massa molar (g/mol):
H2O ...... 18
O2 ............. 32
CO2 ....... 44
C8H18 ...... 114

Comentários:

A massa de água retida tem que ser igual à massa de octano queimado, ou seja, 114 gramas
de água retida.
162 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 − − − − 100 %
114 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 − − − − 𝑥%
x = 70,3 %
Gabarito: E

6. (FUVEST SP/2015)
Amônia e gás carbônico podem reagir formando ureia e água. O gráfico ao lado mostra as
massas de ureia e de água que são produzidas em função da massa de amônia, considerando
as reações completas.

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
19
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

A partir dos dados do gráfico e dispondo-se de 270 g de amônia, a massa aproximada, em


gramas, de gás carbônico minimamente necessária para reação completa com essa quantidade
de amônia é
a) 120
b) 270
c) 350
d) 630
e) 700

Comentários:
Reação:

Segundo o gráfico, monta-se duas proporções:

Amônia → ureia 90 𝑔 𝑎𝑚ô𝑛𝑖𝑎 −−−− 160 𝑔 𝑑𝑒 𝑢𝑟𝑒𝑖𝑎


270 𝑔 𝑎𝑚ô𝑛𝑖𝑎 −−−− 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑢𝑟𝑒𝑖𝑎
x = 480 g de ureia

Amônia → água 110 𝑔 𝑎𝑚ô𝑛𝑖𝑎 −−−− 60 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎


270 𝑔 𝑎𝑚ô𝑛𝑖𝑎 −−−− 𝑦 𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
y = 147,27 g de água

Considerando a lei da conservação das massas, tem-se:

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
20
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

270 g + massa(gás carbônico) = 480 g + 147,27


massa(gás carbônico) = 357,27 g
Gabarito: C

7. (FUVEST SP/2015)
Uma estudante de Química realizou o seguinte experimento: pesou um tubo de ensaio vazio,
colocou nele um pouco de NaHCO3 (s) e pesou novamente. Em seguida, adicionou ao tubo de
ensaio excesso de solução aquosa de HCl, o que provocou a reação química representada por
NaHCO3 (s) + HCl (aq) → NaCl (aq) + CO2 (g) + H2O (l)
Após a reação ter-se completado, a estudante aqueceu o sistema cuidadosamente, até que
restasse apenas um sólido seco no tubo de ensaio. Deixou o sistema resfriar até a temperatura
ambiente e o pesou novamente. A estudante anotou os resultados desse experimento em seu
caderno, juntamente com dados obtidos consultando um manual de Química:

A estudante desejava determinar a massa de


I. HCl que não reagiu;
II. NaCl que se formou;
III. CO2 que se formou.
Considerando as anotações feitas pela estudante, é possível determinar a massa de

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
21
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Comentários:
Aplicando a lei da conservação das massas para os processos, julga-se os itens acima:
I. Errado. HCl que não reagiu não é possível determinar, pois encontra-se misturado à água
tanto no início quanto ao final do procedimento e não é proporcional à quantidade da substância
formada.
II. Certo. O NaCl formado é determinado pela massa final do procedimento menos a massa
do tubo de ensaio vazio.
III. Certo. A massa de CO2 formada pode ser calculada a partir da massa de qualquer
substância consumida ou formada na reação, nesse caso a massa desse gás é determinada pela
massa de NaCl produzida.
Gabarito: D

8. (FUVEST SP/2013)
Uma moeda antiga de cobre estava recoberta com uma camada de óxido de cobre (II). Para
restaurar seu brilho original, a moeda foi aquecida ao mesmo tempo em que se passou sobre
ela gás hidrogênio. Nesse processo, formou-se vapor de água e ocorreu a redução completa
do cátion metálico.
As massas da moeda, antes e depois do processo descrito, eram, respectivamente, 0,795 g
e 0,779 g.
Assim sendo, a porcentagem em massa do óxido de cobre (II) presente na moeda, antes do
processo de restauração, era
Dados:
Massas molares (g/mol)
H = 1,00
O = 16,0
Cu = 63,5
a) 2%
b) 4%
c) 8%

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
22
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

d) 10%
e) 16%

Comentários:

Porém a questão pergunta sobre a massa do óxido de cobre II (CuO). Na fórmula do óxido,
para cada átomo de oxigênio liga-se a um átomo de cobre. Sabendo que as massas molares, em
g/mol, dos elementos cobre e oxigênio são 63,5 e 16, respectivamente, sabe-se que a proporção,
em massa, de oxigênio e óxido de cobre II é 16g : 79,5g (79,5 g = 16 g + 63,5 g). Portanto, calcula-
se:
16 𝑔 𝑑𝑒 𝑂 − − − − 79,5 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢𝑂
0,016 𝑔 𝑑𝑒 𝑂 −−−− 𝑦 𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑢𝑂
y = 0,0795 g de CuO
Determina-se a pureza:
0,0795 𝑔 𝐶𝑢𝑂
% = · 100% = 10%
0,795 𝑔 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎
Gabarito: D

9. (FUVEST SP/2012)
Volumes iguais de uma solução de I2 (em solvente orgânico apropriado) foram colocados em
cinco diferentes frascos. Em seguida, a cada um dos frascos foi adicionada uma massa diferente
de estanho (Sn), variando entre 0,2 e 1,0 g. Em cada frasco, formou-se uma certa quantidade
de SnI4, que foi, então, purificado e pesado. No gráfico abaixo, são apresentados os resultados
desse experimento.

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
23
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Com base nesses resultados experimentais, é possível afirmar que o valor da relação
massa molar do I 2
massa molar do Sn
é, aproximadamente,

a) 1:8
b) 1:4
c) 1:2
d) 2:1
e) 4:1

Comentários:
A equação da reação balanceada é: Sn + 2 I2 → SnI4.
Analisando os valores exatos do gráfico e colocando em uma tabela, temos:

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
24
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Porém, a massas determinadas corresponde à proporção em massa para o dobro do número


de mols de I2. Dividindo os valores por 2, temos: 0,4g , 0,8g e 1,2g, que correspondem ao dobro da
quantidade de Sn.
Gabarito: D

10. (FUVEST SP/2010)


Sob condições adequadas, selênio (Se) e estanho (Sn) podem reagir, como representado pela
equação
2 Se + Sn → SnSe2
Em um experimento, deseja-se que haja reação completa, isto é, que os dois reagentes sejam
totalmente consumidos. Sabendo-se que a massa molar do selênio (Se) é 2/3 da massa molar
do estanho (Sn), a razão entre a massa de selênio e a massa de estanho (m Se : mSn), na reação,
deve ser de
a) 2:1
b) 3:2
c) 4:3
d) 2:3
e) 1:2

Comentários:

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
25
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

A proporção na reação entre selênio e estanho é:


2 mol Se : 1 mol Sn
Transformando para massa, temos:
2mol x massa molar do Se : 1 mol x massa molar do Sn.
Sabendo que a massa do Se é 2/3 da massa do Sn, tem-se:
2 mol x 2/3 massa molar do Sn : 1 mol x massa molar do Sn
4/3 massa do Sn : 1 massa do Sn
Gabarito: C

11. (FUVEST SP/2006)


Com a chegada dos carros com motor Flex, que funcionam tanto com álcool quanto com
gasolina, é importante comparar o preço do litro de cada um desses combustíveis. Supondo-
se que a gasolina seja octano puro e o álcool, etanol anidro, as transformações que produzem
energia podem ser representadas por:
𝟐𝟓
C8H18(l) + O2 (g) → 8 CO2(g) + 9 H2O (g) + 5100kJ
𝟐
C2H5OH(l) + 3 O2 (g) → 2 CO2 (g) + 3 H2O (g) + 1200kJ
Considere que, para o mesmo percurso, idêntica quantidade de energia seja gerada no motor
Flex, quer se use gasolina, quer se use álcool. Nesse contexto, será indiferente, em termos
econômicos, usar álcool ou gasolina se o quociente entre o preço do litro de álcool e do litro
de gasolina for igual a:

Dados:
Massa molar (g/mol) Densidade (g/mL)
octano 114 0,70
etanol 46 0,80

a) 1/2
b) 2/3
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6

Comentários
A partir do texto da questão, infere-se que, para o mesmo percurso, foi desprendida a mesma
quantidade de energia pelo octano e pelo etanol.
Portanto, partindo de 5100 kJ de energia para ambos os combustíveis, massas diferentes para
eles:

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
26
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Octano 5100 kJ → 1 mol C8H18 → 114 g de octano

Etanol 1200 𝑘𝐽 − − − − 46 𝑔 𝑑𝑒 𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙


5100 𝑘𝐽 − − − − 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙
x = 195,5 g de etanol

Portanto, para ocorrer a equivalência no preço de octano e etanol, temos:


Preçooctano · Volumeoctano = Preçoetanol · Volumeetanol
Preçooctano · 162,85mL = Preçoetanol · 244,375mL
Preçoetanol 162,85 mL 2
= =
Preçooctano 244,375 mL 3
Gabarito: B

12. (FUVEST SP/2006)


Embalagens de fertilizantes do tipo NPK trazem três números, compostos de dois algarismos,
que se referem, respectivamente, ao conteúdo de nitrogênio, fósforo e potássio, presentes no
fertilizante. O segundo desses números dá o conteúdo de fósforo, porém expresso como
porcentagem, em massa, de pentóxido de fósforo. Para preparar 1 kg de um desses
fertilizantes, foram utilizados 558 g de mono-hidrogenofosfato de amônio e 442 g de areia
isenta de fosfatos. Na embalagem desse fertilizante, o segundo número, relativo ao fósforo,
deve ser, aproximadamente,

Dados:
Massa molar
(g/mol)
mono-hidrogenofosfato de amônio 132
pentóxido de fósforo 142

a) 10
b) 20
c) 30
d) 40

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
27
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

e) 50

Comentários
Para resolver essa questão é imprescindível saber as fórmulas das substâncias:
Pentóxido de fósforo: P2O5
Mono-hidrogenofosfato de amônio: (NH4)2HPO4

Balanceando a quantidade de fósforos, temos: 2 (NH4)2HPO4 → P2O5


2 · 132 𝑔 𝑑𝑒 Mono − hidrogenofosfato de amônio − − − − 1 · 142 𝑔 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑡ó𝑥𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓ó𝑠𝑓𝑜𝑟𝑜
538 𝑔 𝑑𝑒 Mono − hidrogenofosfato de amônio −−−− 𝑥 𝑔 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑡ó𝑥𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓ó𝑠𝑓𝑜𝑟𝑜
x = 300 g de P2O5
Portanto, a pureza é determinada por:
300 𝑔 𝑑𝑒 𝑃2 𝑂5
%=
1000 𝑔 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
300 𝑔 𝑑𝑒 𝑃2 𝑂5
%= · 100 % = 30 %
1000 𝑔 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

Gabarito: C

13. (FUVEST SP/2006)


O tanque externo do ônibus espacial Discovery carrega, separados, 1,20·106 L de hidrogênio
líquido a –253 °C e 0,55 · 106 L de oxigênio líquido a –183 °C. Nessas temperaturas, a densidade
do hidrogênio é 34 mol/L (equivalente a 0,068 g/mL) e a do oxigênio é 37 mol/L (equivalente a
1,18 g/mL).
Dados: H = 1,0; O =16
Considerando o uso que será feito desses dois líquidos, suas quantidades (em mols), no
tanque, são tais que há
a) 100% de excesso de hidrogênio.
b) 50% de excesso de hidrogênio.
c) proporção estequiométrica entre os dois.
d) 25% de excesso de oxigênio.
e) 75% de excesso de oxigênio.

Comentários:
Em um ônibus espacial o gás hidrogênio é o combustível e o oxigênio é o comburente para a
reação a seguir:
2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O (g)

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
28
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

Determinando o número de mols de cada reagente, temos:

Hidrogênio Oxigênio

1,20·106 L 0,55 · 106 L


densidade do hidrogênio é 34 mol/L. densidade do oxigênio é 37 mol/L.
1,20·106 L · 34 mol/L = 40,8·106 mol H2 0,55·106 L · 37 mol/L = 20,35·106 mol O2

A proporção da reação é 2 mol de H2 para 1 mol de O2, portanto os materiais estão,


aproximadamente, em proporção estequiométrica.
Gabarito: C

14. (FUVEST SP/2016)


Sabe-se que os metais ferro (Fe0), magnésio (Mg0) e estanho (Sn0) reagem com soluções de
ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.
Foram feitos três experimentos em que três amostras metálicas de mesma massa reagiram,
separada e completamente, com uma solução aquosa de ácido clorídrico (HC (aq)) de
concentração 0,1 mol/L.
Os resultados obtidos foram:

Massa da Volume da solução de


Composição da
Experimento amostra HC (aq) (0,1 mol /L) gasto na reação
amostra metálica
metálica (g) completa

1 5,6 Fe0 puro V1

Fe0 contendo Mg0


2 5,6 V2
como impureza

Fe0 contendo
3 5,6 V3
Sn0como impureza

Colocando-se os valores de V1, V2 e V3 em ordem decrescente, obtém-se


Note e adote:
Massa molar (g/ mol) : Mg ....... 24
Fe ....... 56
Sn ..... 119

a) V2>V3>V1
b) V3>V1>V2
c) V1>V3>V2
d) V2>V1>V3

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
29
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

e) V1>V2>V3

Comentários:
Todas as amostras apresentam a mesma massa, portanto a amostra que apresentará maior
consumo de ácido será aquela que tiver o maior número de partículas nos 5,6 gramas testados. Para
uma mesma massa de substâncias diferentes, quanto maior a massa molar, menor a quantidade de
partículas. A amostra contendo magnésio (menor massa molar) será a que apresentará mais partículas
e consumirá mais ácido clorídrico, portanto a amostra contendo estanho propiciará o menor consumo
de ácido clorídrico.
Gabarito: D

15. (FUVEST SP/2009)


Em três balanças aferidas, A, B e C, foram colocados três béqueres de mesma massa, um em
cada balança. Nos três béqueres, foram colocados volumes iguais da mesma solução aquosa
de ácido sulfúrico. Foram separadas três amostras, de massas idênticas, dos metais magnésio,
ouro e zinco, tal que, havendo reação com o ácido, o metal fosse o reagente limitante. Em cada
um dos béqueres, foi colocada uma dessas amostras, ficando cada béquer com um metal
diferente. Depois de algum tempo, não se observando mais nenhuma transformação nos
béqueres, foram feitas as leituras de massa nas balanças, obtendo-se os seguintes resultados
finais:
balança A: 327,92 g
balança B: 327,61 g
balança C: 327,10 g
As massas lidas nas balanças permitem concluir que os metais magnésio, ouro e zinco foram
colocados, respectivamente, nos béqueres das balanças.
Dados: massa molar em g·mol-1
Mg .......... 24,3
Au ......... 197,0
Zn .......... 65,4
a) A, B e C
b) A, C e B
c) B, A e C
d) B, C e A
e) C, A e B

Comentários:

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
30
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

A reação de um metal com ácido procede de forma geral como:


Metal (s) + ácido (l) → sal(s) + hidrogênio (g)
Quanto maior o número de partículas de metal reagindo, maior a quantidade de gás
hidrogênio liberado e, consequentemente, menor a massa restante no frasco aberto. O metal que
apresenta a maior massa molar, possui menor quantidade de partículas, para uma mesma massa.
A balança C teve maior desprendimento de gás hidrogênio, portanto maior variação na massa
contido no béquer. A utilização de um metal que apresente maior quantidade de partículas justifica
essa alteração na massa, portanto, esse metal é o magnésio. Ao passo que, na balança A foi utilizado
ouro.
Balança A → ouro
Balança B → zinco
Balança C → magnésio
Gabarito: E

16. (FUVEST SP/2007)


Alguns problemas de saúde, como bócio endêmico e retardo mental, são causados pela
ingestão de quantidades insuficientes de iodo. Uma maneira simples de suprir o organismo
desse elemento químico é consumir o sal de cozinha que contenha de 20 a 60 mg de iodo por
quilograma do produto. No entanto, em algumas regiões do País, o problema persiste, pois o
sal utilizado ou não foi produzido para consumo humano, ou não apresenta a quantidade
mínima de iodo recomendada. A fonte de iodo utilizada na indústria do sal é o iodato de
potássio, KIO3, cujo custo é de R$ 20,00/kg.
Considerando que o iodo representa aproximadamente 60% da massa de KIO 3 e que 1 kg
do sal de cozinha é comercializado ao preço médio de R$ 1,00, a presença da quantidade
máxima de iodo permitida por lei (60 miligramas de iodo por quilograma de sal) representa, no
preço, a porcentagem de
a) 0,10%
b) 0,20%
c) 1,20%
d) 2,0%
e) 12%

Comentários:
60 mg de iodo/kg de sal → custo de 60 mg de iodo/ 1 real de sal de cozinha.
Cálculo do custo de 60 mg de iodo.
60 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝑖𝑜𝑑𝑜 −−−− 60 %
𝑥 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼𝑂3 −−−− 100 %

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
31
ESTRATÉGIA VESTIBULARES

x = 100 mg de KIO3
106 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼𝑂3 −−−− 20 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
100 𝑚𝑔 𝑑𝑒 𝐾𝐼𝑂3 −−−− 𝑦 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
y = 0,002 reais.
O custo percentual é igual a:
0,002 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
%= · 100 % = 0,2 %
1 𝑟𝑒𝑎𝑙
Gabarito: B

ESTRATÉGIA VESTIBULARES
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