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Patologia das

Construções
AULA - 01

Prof. Me. Aldo Leonel Temp


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Disciplina: Patologia das Construções

Objetivos: Reconhecer e avaliar situações patológicas.


Apresentar e discutir solução adequada a manifestação
patológica com base em prognóstico.

Ementa: Manifestações patológicas. Durabilidade e


vida útil. Revestimentos e pinturas. Impermeabilização.
Patologias associadas ao concreto. Gretas, fissuras e
trincas em edificações. Patologias das fundações.
Tratamentos dos danos causados às estruturas.
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Programa:
UNIDADE 1 – MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1- Introdução à Patologias das Construções
1.2- Incidências das manifestações patológicas no Brasil
1.3- Metodologia para diagnóstico e intervenção

UNIDADE 2 – DURABILIDADE E VIDA ÚTIL


2.1- Conceito de vida útil e procedimentos de
manutenção
2.2- Desempenho das Construções
2.3- Qualidade dos materiais de construção, execução
de obras e das estruturas
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Programa:
UNIDADE 3 – REVESTIMENTOS E PINTURAS
3.1- Revestimento argamassado
3.2- Revestimento cerâmico (paredes e pisos)
3.3- Pinturas

UNIDADE 4 – IMPERMEABILIZAÇÃO
4.1- Efeitos da presença de umidade nas edificações
4.2- Áreas fechadas
4.3- Áreas abertas

UNIDADE 5 – PATOLOGIAS ASSOCIADAS AO CONCRETO


5.1- Tipos de patologias correntes nas estruturas de concreto
5.2- Corrosão das armaduras e ataque por agentes agressivos
5.3- Fissuras estruturais, causas e consequências. 4
Programa:
UNIDADE 6 – PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
6.1- Causas de patologias em fundações
6.2- Recalques totais e diferenciais
6.3- Recuperação de fundações

UNIDADE 7 – TRATAMENTO DOS DANOS CAUSADOS ÀS


ESTRUTURAS
7.1- Proteção e reparo de estruturas corroídas
7.2- Tratamentos de fissuras
7.3- Reforços estruturais

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Avaliações:

Prova I – 11/10
*Unidades 1,2 e 3

Prova II – 06/12
*Unidades 4,5,6 e 7.

Substitutiva – 13/12
*Unidades 1,2,3,4,5,6 e 7.
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UNIDADE 01
Manifestação Patológica

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Objetivo:
Estudar a tecnologia dos materiais e
das técnicas de execução, para
melhorar o desempenho e
incrementar a qualidade das
edificações, procurando reduzir o
custo de manutenção durante a vida
útil da edificação.
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CONSTRUÇÃO INOVAÇÃO
CONVENCIONAL P TECNOLOGICA
R
O
D
NORMAS DESEMPENHO
U
T
O
CONTROLE DE
QUALIDADE PATOLOGIA
9
Ciclo PDCA
A
P
(Action) Definir
Metas

Atuar
(Plan)
Corretivamente Definir métodos que
permitam atingir
metas propostas

Educar e
Verificar os resultados treinar
da tarefa executada D
C Executar a
tarefa (Do)
(Check)
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Atender as normas de desempenho,
PLANEJAMENTO
código de obras e regulamentos

Atender as normas e documentos


PROJETO
prescritos

MATERIAIS Produzir e receber o especificado

EXECUÇÃO Produzir e receber o especificado

USO Assegurar a adequada utilização do


produto
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Patologia

Medicina Engenharia

Parte da engenharia que estuda os


Parte da medicina que estuda
sintomas, o mecanismo, as causas
as doenças, suas origens e e as origens das deficiências das
natureza. construções.

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SAÚDE

Do Concreto
Da Estrutura
Armado

•Estabilidade •Características Mecânicas •Compacidade


•Resistência •Estabilidade(Caract. •Monoliticidade
•Rigidez Constantes) •Homogeneidade
•Durabilidade

ENFERMIDADES
•Falta de Estabilidade
•Falta de Resistência
•Falta de Rigidez
•Falta de Compacidade
•Falta de Monoliticidade
•Falta de Homogeneidade 13
Enfermidades

Congênitas-(nascem com a
estrutura);
Adquiridas-(ação direta de
agentes externos ou fenômenos
físicos).
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Para que uma enfermidade seja perfeita e
completamente entendida
(diagnosticada), é necessário que se
conheça suas formas de manifestação
(sintomas), os processos de surgimento
(mecanismos), os agentes
desencadeadores desses processos
(causas) e em que etapa da vida da
estrutura foi criada a predisposição a
esses agentes (origens). 15
PATOLOGIA

ENFERMIDADE Diagnóstico

SINTOMAS MECANISMOS CAUSAS ORIGENS

(manifestações (processos de (agentes (etapas de


detectáveis) Surgimento) desencadeadores) predisposição)

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Efizema Pulmonar

Falta de Enrigecimento Tabagismo


Alcatrãoo,CO
ar,cansaço dos alveólos

SINTOMAS MECANISMOS CAUSAS ORIGENS

(manifestações (processos de (agentes (etapas de


detectáveis) Surgimento) desencadeadores) predisposição)

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Corrosão das armaduras

Pilha Execução
Desagregação CO2(carbonatação) (cobrimento
do concreto eletrolítica
insuficientes)

SINTOMAS MECANISMOS CAUSAS ORIGENS

(manifestações (processos de (agentes (etapas de


detectáveis) Surgimento) desencadeadores) predisposição)

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Incidências de
Manifestações
Patológicas no
Brasil
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Os componentes geralmente não apresentam defeitos
ao longo da utilização e sim na ocasião da ocupação. A
grande maioria dos defeitos consiste em ajustes em
acabamentos elétricos e aperto em canos soltos.
PROJETO DAS INSTALAÇÕES
Instalações Elétricas
Os defeitos referem-se a má regulagem das válvulas reguladoras de
pressão, pequenos ajustes em torneiras e vazamentos em ralos e
prumadas de gás. Com o passar do tempo, as cargas dinâmicas que são
submetidas às tubulações fazem com que comecem a aparecer
vazamentos em prumadas e ramais de distribuição. Após cinco anos,
surge o desgaste natural de registros e torneiras.
Instalações Hidrossanitárias
Nos primeiros anos, surgem problemas de vedação
(trincos e fechaduras), geralmente está na má qualidade
dos acessórios. Ao longo dos 5 anos, observa-se o
desgaste das roldanas e a falta de lubrificação.
Os dois primeiros anos são mais críticos e são mais
frequentes os ajustes no fechamento de portas.
Posteriormente, surgem defeitos em fechaduras,
maçanetas e guarnições.
Os problemas iniciais referem-se a deficiências no
acabamento e posteriormente no rejuntamento.
As deficiências iniciais relacionam-se ao caimento e ao
acabamento final. Por volta do 5º ano à danificação dos
rejuntes e o desprendimento de peças causado por
movimentações térmicas.
Os problemas iniciais são, na grande maioria, aparentes.
Após o 3º ano há casos de fissuração originada pela
deformação lenta da estrutura e recorrência de reparos
mal efetuados.
Nas infiltrações junto a ralos, como o rejuntamento é o primeiro
combate contra a água e pode soltar, a manta é a única barreira
testada. Após os 5 anos, a incidência de defeitos continua
grande. De modo geral, este processo ainda não está
adequadamente resolvido na construção civil.
Da mesma forma que a relação usuário/construtora fica
espaçada com o tempo, a tendência de incidências dos
defeitos da edificação também ficam diminuídas,
consideravelmente, após os 5 primeiros anos de uso.
Metodologia para
Diagnóstico e
Intervenção

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Metodologia
ENFERMIDADE

SINTOMATOLOGIA

ESTUDO DO
ENFERMO

DIAGNÓSTICO

PROGNÓSTICO
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ESTUDO DO
ENFERMIDADE SINTOMATOLOGIA DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO
ENFERMO

Doenças que se instalam no prédio:


•Infiltração;
•Recalques;
•Falta de ventilação.

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ESTUDO DO
ENFERMIDADE SINTOMATOLOGIA DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO
ENFERMO

•Fissuras;
•Corrosão;
•Troca de cores;
•Inchações;
•Desagregações;
•Umidades;
•Odores.
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ESTUDO DO
ENFERMIDADE SINTOMATOLOGIA DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO
ENFERMO

•Análise de tensões;
•Análise química;
•Ensaios não destrutivos;
•Ensaios destrutivos;
•Prova de carga.

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ESTUDO DO
ENFERMIDADE SINTOMATOLOGIA DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO
ENFERMO

•Entendimento da dinâmica do mecanismo de


deterioração;
•Identificação do agente causador e de sua
origem;
•Análise da extensão e gravidade do problema.

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ESTUDO DO
ENFERMIDADE SINTOMATOLOGIA DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO
ENFERMO

OTIMISTA PESSIMISTA DEMOLIÇÃO

•Prever a evolução e as consequências do problema.


•Manutenção, correção, reparos, recuperação, reforço e
reconstrução. 47
Referencias
Notas de Aulas Professora Luciane Lorenzi,2010.
Notas de Aula Professor Ercio Thomaz.
SOUZA,Vicente;RIPPER,Thomaz. Patologia,recuperação e
reforço de estruturas de concreto. Editora Pini,2009.

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