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Energetica Transporte Maritimo
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OPINIÃO
AUTORES
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COLUNA OPINIÃO JUNHO 2023
INTRODUÇÃO
A descarbonização dos transportes é fundamental na agenda climática para mitigar as
emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), pois o setor corresponde a 35% das emissões
oriundas da queima de combustíveis fósseis no mundo, haja vista a dependência de fósseis
em pelo menos 90% de seu consumo energético. Essa relação é mais acentuada no caso do
transporte marítimo, considerado de difícil abatimento de emissões (hard-to-abate 1) devido
ao nível relativamente baixo de prontidão tecnológica em soluções de descarbonização, além
da vida útil das embarcações, em média de 20 a 35 anos, o que inibe a rápida aplicação de
novas tecnologias.
A Organização Marítima Internacional (IMO), agência especializada das Nações Unidas para a
segurança da navegação, adotou a Estratégia Inicial da IMO sobre a Redução das Emissões
de GEE (2018), que ambiciona, até 2050, mitigar 50% das emissões, relativas a 2008, além
de metas subjacentes que inclui a redução da intensidade de carbono em 40% até 2030 e
70% até 2050ii. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), as emissões em um cenário
de cumprimento das metas decairiam para 362 MtCO2, até 2050, estando aquém do cenário
de emissões zero-líquido (Net-Zero) estimado em 107,1 MtCO2. Em contrapartida, na ausência
1
Os setores hard-to-abate incluem indústria pesada (por exemplo, fabricação de cimento, aço e produtos químicos) e
transporte pesado (por exemplo, caminhões, transporte marítimo e aviação), cujas emissões são de difícil redução devido às
restrições em custo e prontidão tecnológica com as soluções de descarbonização existentes.
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Das embarcações, o navio porta-contêiner detém a maior intensidade de emissões, cerca de 16,7 MtonCO2, seguido dos
graneleiros (15,1 MtonCO2) e dos petroleiros (9,6 MtonCO2).
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1993
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2002
2003
2004
2005
2006
2007
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2010
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2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
*Apenas navegação internacional
Fonte: elaboração própria com dados da IEA
Nesse contexto, este artigo objetiva analisar as alternativas de baixo carbono ao combustível
fóssil marítimo a partir da perspectiva brasileira, apontando a relevância da análise do ciclo de
vida Well-to-Wake com critérios regionais para o cálculo das emissões de GEE, em especial a
governança do uso da terra no caso dos biocombustíveis, além de apontar os investimentos
necessários na infraestrutura de abastecimento no Brasil conforme avancem as principais
estratégias internacionais para descarbonização do transporte marítimo.
Entre as alternativas, o uso dos biocombustíveis marítimos é a principal opção para o Brasil,
uma vez que possui zero ou muito baixo teor de enxofre, além de emissões de 67% a 93%
menores comparadas ao bunker marítimo contabilizando o ciclo de vida. Os biocombustíveis
podem garantir um volume em escala comercial em virtude da maturidade tecnológica, da
cadeia de produção desenvolvida, da disponibilidade de infraestrutura logística, além da
adaptação à tecnologia existente de propulsão das embarcações, tudo que potencializa uma
solução drop-in.
Por outro lado, há desafios de natureza técnica, como as características de combustão dos
biocombustíveis marítimos, o nível de modificação do motor, necessário para essa combustão,
além da necessidade de avaliação das características do biocombustível quanto à miscibilidade
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No final de 2022, o primeiro abastecimento de bunker com conteúdo renovável no Brasil foi
realizado na embarcação Darcy Ribeiro, da Transpetro, no Terminal Rio Grande (RS). O
abastecimento consistiu em 90% de bunker de origem mineral e 10% de biodiesel, com o
objetivo principal de avaliar o desempenho do sistema e os desafios logísticos associados ao
uso do produto. De acordo com os testes realizados, na primeira etapa do projeto, não foram
observados impactos às principais propriedades da especificação do bunker e as avaliações da
qualidade de queima e estabilidade da mistura indicaram a aprovação para o teste em campo.
A expectativa é que a operação confirme os resultados laboratoriais e que não haja
intercorrências no desempenho dos motores, nos filtros e nos sistemas de purificação do
combustíveliii.
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Mil m³ 16.000
14.000 13.190
11.563 12.122
12.000
9.923
10.000 8.878
7.641
8.000 6.758
6.432 6.255
5.902
6.000 5.337
4.000
2.000
-
2018 2019 2020 2021 2022 2032
O Diesel Verde (ou Hydrotreated Vegetable Oil – HVO) e o Diesel FT (Fischer-Tropsch) também
são miscíveis aos combustíveis marítimos fósseis. O primeiro pode ser produzido a partir de
óleos vegetais, óleos e graxas (ex.: óleo de cozinha e gordura animal) ou lipídeos extraídos de
algas. Nesse caso, a matéria-prima selecionada passa por um processo de hidrotratamento e
refino, geralmente na presença de um catalisador. Já o segundo, o Diesel FT, é produzido por
meio da técnica de gaseificação em combinação com a síntese Fischer-Tropsch. Na
gaseificação, a biomassa produz um gás de síntese (syngas), uma combinação de hidrogênio
e monóxido de carbono. E no processo de síntese FT, o gás de síntese reage sobre um
catalisador e forma cadeias de carbono de diferentes comprimentos.
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O sistema de produção do HVO possui nível de maturidade tecnológica mais elevado do que
o Diesel FT, já sendo produzido e comercializado nos Estados Unidos e países da Europa, onde
a introdução direta nas instalações de distribuição, abastecimento e, finalmente, nos motores
a diesel sem qualquer modificação remetem a sua qualidade drop-in. A utilização do HVO como
combustível marítimo também é permitida segundo as normas da ISO 8217:2017, podendo
ser adicionado tanto ao óleo diesel marítimo quanto ao bunkeri. Os resultados de testes
realizados indicam que a mistura de 10% de HVO no combustível marítimo fóssil não afeta a
qualidade do combustível final e pode trazer benefícios à operação do motor, além de garantir
a redução das emissões de GEE e de SOx. Porém, não aumenta a lubricidade da mistura como
é observado com o biodiesel, existindo a possibilidade de misturas que incluam ambos o
Biodiesel e o HVO.
A produção em escala do Diesel HVO no Brasil (ou Diesel Verde, conforme a Resolução ANP
842) está em desenvolvimento por companhias como a Brasil Biofuels (BBF) - uma das maiores
produtoras de óleo de palma no país - em parceria com a Vibra Energia. Uma biorrefinaria na
Zona Franca de Manaus com capacidade de produção de 500 mil m³ por ano está prevista
para 2025v.
A Petrobras também tem se dedicado ao HVO, com os primeiros testes realizados, em 2020,
na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, que resultou em,
aproximadamente, 40 mil m³ de óleo diesel renovável . A companhia também planeja, até
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1.3. Etanol
Outro grupo de alternativas de baixo carbono para o combustível marítimo são o Gás Natural
Liquefeito (GNL) e o Biometano.
O Gás Natural Liquefeito (GNL) é uma alternativa de médio prazo, com menor impacto
ambiental quando considerada a remoção completa das emissões de enxofre e material
particulado, além do seu papel na redução das emissões de NOx (entre 20% e 80%) e de
gases de efeito estufa (entre 10% e 20%). A demanda por GNL, para uso no transporte
marítimo, pode participar até 2% da demanda global em 2024 e pode expandir a frota atual
de 200 embarcações movidas pelo gás liquefeito. Na Europa, há portos com infraestrutura de
abastecimento para GNL, dentre eles o Porto de Roterdã, Zeebrugge e Barcelona, com
capacidade para realizar o abastecimento ship to ship para embarcações maioresxi. Apesar dos
benefícios atribuídos ao uso do GNL e ao desenvolvimento de infraestrutura de abastecimento,
ainda sim é um combustível proveniente de fontes fósseis com alta probabilidade de emissões
fugitivas de metano.
No Brasil, a produção nacional de gás natural pode ter um acréscimo de 50 MMm³/dia até o
final da década com os investimentos previstos em produção e infraestrutura de escoamento
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na Bacia de Sergipe-Alagoas (SEAP) e no Pré-sal das bacias de Campos e Santos. Além disso,
três terminais de regaseificação de GNL devem entrar em operação em 2023, ampliando a
capacidade de importação nacional para mais de 120 MMm³/dia. Entretanto, o aumento da
oferta de gás está ancorado principalmente na demanda industrial e termelétrica do país,
sendo limitadas as discussões sobre liquefação e abastecimento de gás para o transporte
marítimo.
Por sua vez, o biometano, considerado biocombustível avançado quando sua produção é
oriunda de resíduos sólidos urbanos, agroindustriais e florestais, e organismos aquáticos,
possui alta densidade energética, elevada disponibilidade de biomassa em algumas regiões e
o potencial de redução de 65% a 100% das emissões GEE, dependendo da matéria-prima
utilizada no processo produtivoxii, favorecendo seu uso como combustível marítimo.
análise Well to Wake ou “do poço à esteira” contabiliza emissões do combustível em seu ciclo
de vida completo, desde a obtenção da matéria-prima ao uso final nas embarcações (ver
Figura 1).
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do Bureau Veritas Marine Offshore
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Por meio da análise de ciclo de vida, o cálculo da intensidade de carbono dos biocombustíveis
é realizado pelo RenovaCalc, ferramenta estruturada para avaliar diferentes rotas de produção
de biocombustíveis. Os cálculos são realizados abrangendo todo o processo de produção, onde
são contabilizados os fluxos de emissões, consumidos e emitidos, desde a extração de recursos
naturais, aquisição ou produção e tratamento da biomassa, sua conversão em biocombustível,
até sua combustão em motores, incluindo as fases do transportexiii.
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A participação pelos produtores de biocombustíveis, no RenovaBio, é de caráter voluntário; porém, quando aderido ao
Programa, a unidade produtora (Emissor Primário) é obrigada a fornecer parâmetros técnicos – rendimento, capacidade de
processamento, produção, área agrícola, consumo de insumos, combustíveis e energia – para alimentação da RenovaCalc.
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essa razão, a boa governança do uso da terra é fundamental para garantir credenciais de
sustentabilidade e baixa emissão de GEE no ciclo de vida de biocombustíveis para o consumo
energético do transporte marítimo.
Os stakeholders do setor marítimo avaliam que a produção de bioenergia oferece baixo risco
ao desenvolvimento sustentável quando "as culturas cultivadas para fins específicos são
certificadas usando os principais padrões de sustentabilidade e são originárias de regiões com
fortes credenciais de governança de terra, carbono e biodiversidade"xx.
O Brasil possui 851 milhões de hectares (Mha) em área total, na qual o seu uso, em 2021, são
66% ocupados por florestas (510,5 Mha) e formação natural não florestal (53,7 Mha), seguido
por 31% de áreas da agropecuária, sendo 149,6 Mha de pastagem e 60,4 Mha de agricultura,
além de mosaico de culturas (44,8 Mha) e silvicultura (8,6 Mha)xxi;xxii. Assim, a lavoura brasileira
ocupa apenas 7% do território nacional, com destaque para as principais biomassas de
produção de biocombustível: 38 Mha de soja (4,5%) e 8,7 Mha de cana-de-açúcar (1%).
Comparando com outras regiões no mundo, os Estados Unidos e Europa possuem cerca de
20% de áreas destinadas à preservação e proteção de vegetação nativa em seus respectivos
territórios, ao passo que a agropecuária é responsável por 74% do uso da terra nos Estados
Unidos e 64,7% na Europa. Portanto, a configuração do uso da terra difere entre regiões, o
que implica na necessidade de critérios regionais quanto à emissão de GEE e seus impactos
diretos e indiretos, incluindo a potencial competição entre produção de alimentos e bioenergia.
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A partir dos resultados (ver Tabela 1), observou-se que o potencial de produção de
biocombustíveis é menor no primeiro cenário, onde as commodities atuais são priorizadas,
devido ao elevado potencial de produção de biodiesel e biogás a partir de resíduos. A análise
de potencial de oferta de biocombustíveis revela a garantia do abastecimento de alimentos e,
ao mesmo tempo, da adição de etanol e biodiesel nos combustíveis fósseis em 2030, conforme
mandatos referentes a 2021.
(2011-2020), na mitigação de 170 MtCO2eq e área de 52Mha com uso de tecnologia de baixo
carbono. A atualização da segunda fase, denominada Plano ABC+, espera mitigar 1,1 bilhão
tCO2eq e expansão de áreas de baixo carbono para 72 Mha até 2030xxv.
Os gastos com combustível marítimo variam de 30% a 50% dos custos operacionais da
embarcaçãoxxvii, portanto a competitividade da produção e da infraestrutura logística de
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O bunker marítimo é produzido a partir de formulações contendo principalmente frações pesadas da destilação (resíduos) e
outros óleos diluentes (gasóleos), os quais também são utilizados entre suas diversas correntes na formulação do óleo diesel.
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Sebastião, Angra dos Reis e Rio de Janeiro), Nordeste (Madre de Deus, Maceió, Fortaleza e
Itaqui) e Norte (Belém e Manaus).
Santos - SP
Paranaguá - PR 45%
7%
Manaus - AM
7%
Guamaré - RN
8%
Ilha D'água - RJ
12%
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5.1. China
A descarbonização dos transportes tem utilizado o metanol desde 2019, quando o país lançou
sua estratégia de mistura de 15% de metanol à gasolina. A partir dessa estratégia, a produção
de metanol foi segmentada em três diferentes rotas: i) Metanol Cinza (a partir do carvão); ii)
Metanol azul (gás natural com tecnologia de captura de carbono); e, iii) Metanol Verde/E-
metanol (produzido a partir do Hidrogênio Verde e/ou Biomassa). Este último pode contribuir
para a redução de até 95% das emissões de carbono e, pretende ser a aposta chinesa para
substituir o combustível marítimo fóssil, considerando o desafio da transição energética
chinesa em expandir as fontes renováveis 5 e se tornar carbono-neutro até 2060xxx.
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O lançamento, em março de 2021, do 14º Plano Quinquenal (2021-2025) trouxe metas no âmbito da energia e meio
ambiente, como aumentar os combustíveis não fósseis para 20% do consumo primário e até 39% da geração elétrica.
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Há também projetos da Shell na China que podem contribuir para tornar o país um polo de
abastecimento de novos combustíveis marítimos em longo prazo, a partir do faseamento da
estratégia de descarbonização do combustível marítimo pela companhia: GNL (até 2030),
metanol líquido (2030) e biometanol líquido (2050).
Na União Europeia (UE), o setor marítimo foi incluído, ao final de abril de 2023, no novo
Sistema de Comercialização de Emissões (EU ETS), com o objetivo de reduzir as emissões de
GEE no setor a partir de 1º de janeiro de 2025 e contribuir para a consolidação da precificação
do carbono por meio do mercado de carbono. A precificação do carbono será aplicada às
empresas de navegação de maneira gradual, a partir de 40% das emissões verificadas em
2024, 70% em 2025 e, a partir de 2026, integralmente as embarcações que operem na
jurisdição europeia (ou seja, por cabotagem) e 50% os navios com partida ou destino à UE,
sendo um comércio extra-UE.
Nesse preâmbulo, o mecanismo cap and trade será aplicado para que as empresas registradas
possam adquirir suas licenças relativas aos níveis de GEE emitidos. Ao todo, serão leiloadas
20 milhões de toneladas de CO2 que, se remanescentes, podem ser redirecionadas ao
desenvolvimento de novos navios na frota europeiaxxxiv. Os preços por tonelada poderão gerar
receitas à UE para financiar, em parte, a descarbonização no setor, o que será monitorado
pelo EU MRV. As emissões em excesso serão penalizadas em US$100/tonelada e, em casos
extremos, a bandeira do navio pode ser detida até o cumprimento das obrigações ambientais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No cenário internacional não há uma única rota tecnológica definida para combustíveis
marítimos de baixo carbono e um corredor marítimo consolidado com infraestrutura de
abastecimento correspondente. O desafio da transição energética no transporte marítimo está
centrado não somente na substituição do bunker por um homólogo renovável, mas por um ou
mais combustíveis que garantam a sustentabilidade, segurança e eficiência energética em
todos os elos da cadeia, dos produtores aos armadores.
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