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Laudo - 1. 0503087-07.2021.4.05.8305S Maria de Lourdes Dos Santos Silva em 16.12.2021
Laudo - 1. 0503087-07.2021.4.05.8305S Maria de Lourdes Dos Santos Silva em 16.12.2021
Thiago Moscoso Ferreira Lima, CREMEPE 22.755, Perito Médico Judicial, nomeado pelo(a)
Meritíssimo(a) Dr(a). Juiz(íza) da 32ª Vara Federal em Pernambuco, nos autos do processo em
epígrafe, após exame e avaliação do(a) periciando(a), apresenta Laudo Pericial, para que seja juntado
aos referidos autos, a fim de que produza os efeitos de direito.
IDENTIFICAÇÃO
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História Clínica e Considerações
Sra Maria de Lourdes dos Santos Silva refere que esposo (Sr. Cícero Alves da Silva), em maio/2018, sofreu
um trauma de cerca de 3 metros de altura, apresentando fratura em fêmur direito. Procurou atendimento
médico de urgência (no Hospital Regional Dom Moura – HRDM), permanecendo 12 (dozes) dias
internado; foi transferido para Hospital em Bezerros, realizando tratamento medicamentoso e cirúrgico,
com melhora clínica relativa.
Sr. Cícero Alves da Silva, em março/2021, começou a apresentar febre intensa, cefaléia e vômitos.
Procurou atendimento médico, realizando exames complementares, recebendo o diagnóstico de COVID-
19. No dia 17.04.2021, paciente evoluiu para óbito no Hospital Jesus Pequenino (HJP, em Bezerros – PE),
em função de falência múltipla de órgãos, secundário à doença de base.
Obs 1: Esposa (Sra. Maria de Lourdes dos Santos) refere que esposo permaneceu em benefício junto ao
INSS por um período de 01 (um) ano, até 13.05.2019.
Obs 2: Periciando permaneceu em benefício junto ao INSS (auxílio – doença AD por acidente de
trabalho) de 26.07.2018 a 07.11.2018.
Laudos Médicos:
1. Laudo médico do Dr. João Marilton V. Costa, Traumato – Ortopedia, CREMEPE 5.980, em
04.06.2018, atesta que a pericianda “é portadora do diagnóstico de fratura transtrocantérica de
fêmur direito (CID-10 S72.1) no dia 21.05.2018, no Hospital Jesus Pequenino (HJP). Solicito 20
(vinte) sessões de fisioterapia motora. Atualmente, encontra-se em acompanhamento
ambulatorial. Licença médica para tratamento de 120 (cento e vinte) dias”.
3. Certidão de Óbito do Sr. Cícero Alves da Silva, atesta que a pericianda “faleceu no dia
17.04.2021, em função dos seguintes diagnósticos: falência múltipla de órgãos, COVID-19,
síndrome respiratória aguda (SRA) grave e pneumonia comunitária”.
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Imagem:
Sra. Maria de Lourdes dos Santos Silva refere que esposo (Sr. Cícero Alves da Silva), em maio/2018, sofreu
um trauma de cerca de 3 metros de altura, apresentando fratura em fêmur direito. Procurou atendimento
médico de urgência (no Hospital Regional Dom Moura – HRDM), permanecendo 12 (dozes) dias
internado; foi transferido para Hospital em Bezerros, realizando tratamento medicamentoso e cirúrgico,
com melhora clínica relativa. Sr. Cícero Alves da Silva, em março/2021, começou a apresentar febre
intensa, cefaléia e vômitos. Procurou atendimento médico, realizando exames complementares,
recebendo o diagnóstico de COVID-19. No dia 17.04.2021, paciente evoluiu para óbito no Hospital Jesus
Pequenino (HJP, em Bezerros – PE), em função de falência múltipla de órgãos, secundário à doença de
base.
Avaliando a história clínica (anamnese), laudos médicos apresentados e exames complementares
(radiografias), concluo que o Sr. Cícero Alves da Silva foi portador de incapacidade total e temporária
para a vida laborativa de 26.07.2018 a 15.05.2019. A Sra. Maria de Lourdes dos Santos Silva exerce a
atividade laborativa habitual (agricultora) por 18 (dezoito) anos, até a presente data, não sendo
dependente financeira do Sr. Cícero Alves da Silva.
QUESITOS DO JUÍZO:
2. A Autora foi devidamente identificada por meio de documento original com foto e
submetida a exame clínico completo?
R – Sim.
3. Quais profissões a pericianda declara já ter desempenhado? (Por exemplo: foi agricultora,
depois empregada em fábrica na atividade de auxiliar de produção e teve como última
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atividade a de motorista) Qual a profissão atualmente desempenhada pela pericianda?
Caso esteja desempregada, qual a última atividade exercida pela pericianda e desde
quando ela deixou de exercê-la?
R – Prejudicado. Prejudicado.
7. É possível aferir a data de início da incapacidade? Caso positivo, qual seria esta data? Com
base em que se pode afirmar isso? A data é contemporânea ao requerimento
administrativo ou à cessação do benefício?
R – Sim. Em 26.07.2018.
R – Não.
10. Caso a incapacidade seja temporária, qual o prazo ideal para tratamento, ainda que por
estimativa, durante o qual a pericianda não poderia trabalhar na sua atividade habitual?
R – Prejudicado. Prejudicado.
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R – Prejudicado.
12. Tal incapacidade inviabiliza o exercício de toda atividade laborativa (incapacidade total)
ou apenas de algumas atividades laborativas (incapacidade parcial)?
R – Incapacidade total.
R – Prejudicado.
14. Esclareça o perito, caso a incapacidade seja parcial, se a pericianda pode exercer a
atividade que habitualmente executa/executou, indicando, em caso negativo, as
atividades que poderá desempenhar, a título exemplificativo.
R – Prejudicado. Prejudicado.
R – Prejudicado.
16. A pericianda está acometida de tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose
múltipla, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível incapacitante, cardiopatia
grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado
avançado de doença Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica
adquirida (AIDS), contaminação por radiação e/ou hepatopatia grave?
R – Não.
17. É necessário que a pericianda faça uso constante de medicação? Em caso afirmativo, a
medicação é fornecida pelo Sistema Único de Saúde – SUS, constante da RENAME –
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais?
R – Não. Prejudicado.
Este perito se coloca a disposição para novos esclarecimentos, caso sejam necessários.
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Garanhuns(PE), 23 de Janeiro de 2022.
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