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É proibido fumar. Isso é o que dirão os avisos em hotéis, bares, boates, restaurantes e
motéis do Recife a partir de 2 de fevereiro, quando os estabelecimentos tornam-se
livres do fumo. Um convênio entre a Secretária de Saúde, a Procuradoria Regional do
Trabalho e a Vigilância Sanitária obriga o cumprimento da lei de número 9.294, de
1996, que proíbe o uso e a propaganda de derivados do tabaco em recinto coletivo,
privado ou público. A fiscalização coincide com a ruidosa restrição de cigarros na
França, que atingiu os famosos cafés parisienses, verdadeiros cartões postais da
fumaça.
“A lei não é contra o fumante, mas contra o cigarro. A restrição é uma tendência
mundial”, pondera Maristela Menezes, coordenadora de Controle do Tabagismo e
Outros Fatores de Riscos de Câncer da Secretaria de Saúde. A fiscalização será feita
pela Procuradoria Regional do Trabalho e a Vigilância Sanitária, com multas que podem
chegar a R$ 400 mil.
A novidade é que o fumo passa a ser tratado como problema de saúde ocupacional. O
empregado não pode ser obrigado a se expor à fumaça do cigarro. Segundo Antônio
Noronha, vice-presidente Sindicato dos Trabalhadores em Comércio Hoteleiros e
Similares de Pernambuco, será uma lei difícil de implantar. “Os bares e restaurantes
estão reclamando porque eles temem que a lei prejudique o movimento. Se isso
acontecer, será apenas no início, com o choque da medida. Depois tudo voltará ao
normal”, afirmou. Noronha ressaltou que o sindicato nunca recebeu reclamação dos
seus associados em relação à exposição ao cigarro.
O roadie e ex-fumante Sérgio “Pezão” Valença estava na área interna do Bar Central
com um grupo de amigos, terça à noite. O resto da mesa fumava. “Eu sou totalmente
a favor dessa lei. Para quem não fuma é desagradável. Eu fui duas vezes à França,
uma vez como fumante e a segunda quando tinha parado de fumar. Na primeira, achei
aquilo uma maravilha. Na segunda, vi que era uma desgraça”, disse.
Os proprietários dos estabelecimentos estão sendo visitados e notificados pelos fiscais.
Alguns empresários comemoram a mudança. Maria do Céu, responsável pela Boate
Metrópole, está preparada para os tempos. “Os fumantes da Metrópole têm o Bar da
Laje, que é uma área aberta ótima, que respeita o direito de quem não fuma. Qualquer
lei que leve o meu filho a não fumar, vou comemorar”, diz a empresária, que está
preparando um novo ambiente no clube noturno. O novo espaço terá piscina e área ar
livre para os fumantes. O investimento é em torno de R$ 30 mil.
O UK Pub também se prepara para os novos tempos. A casa fecha sábado e reabre
depois do Carnaval, com um espaço ao ar livre para os fumantes, com som ambiente.
Segundo um dos proprietários, Lula Sampaio, o investimento é de R$ 25 mil. Quem
celebra a mudança é o DJ residente, Salvador, que está parando de fumar. “Vai ser um
excelente incentivo”, apontou.
O atentado de hoje foi o pior desde a queda do regime Taleban, milícia que
controlava 90% do Afeganistão até a invasão da coalizão liderada pelos EUA em 2001,
segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
Jan foi chefe de polícia da Província de Candahar no início dos anos 90 e foi o
único a se opor ao regime Taleban, disse à AP o parlamentar da província Khalid
Pashtun. Jan havia sido indicado recentemente para comandar uma força policial
auxiliar, formada por moradoras das tribos locais, para fazer a segurança da região de
Arghandab, ao norte da Província.
O grupo reunido para ver a rinha, na região oeste da cidade, incluía centenas de
pessoas, incluindo líderes de milícias. Após a explosão, testemunhas ouvidas pela AP
disseram que houve tiroteio. Ainda não havia informação sobre quantas pessoas
morreram no tiroteio.
Candahar que já foi o principal reduto dos membros do Taleban-- é uma das
principais áreas de produção de ópio no Afeganistão.
Rinhas de cães são comuns no país, e costumam atrair grupos de centenas de
pessoas. A prática havia sido banida durante o regime Taleban.
O pior ataque a bomba antes do ocorrido hoje foi o que aconteceu em novembro
do ano passado, em Baghlan (norte do país). Cerca de 70 pessoas morreram em um
atentado suicida à época, entre as quais seis parlamentares, além de cinco professores
e 59 estudantes.
» RESGATE
Morte de estudante em trote na USP vira filme
Publicado em 17.02.2008
Jornalista chinês que há 15 anos vive no Brasil vai levar para as telas a trágica história
do estudante Edison Hsuen, que morreu afogado aos 22 anos durante um trote na
Faculdade de Medicina, em 1999
Márcia Abos
Agência O Globo
SÃO PAULO – A trágica história do estudante Edison Hsueh, que aos 22 anos
morreu afogado durante um trote na Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (USP), vai virar filme. Trata-se do primeiro projeto cinematográfico a ser
produzido por chineses do Brasil, falado em mandarim e em português. A idéia é
também mostrar como vivem os cerca de 200 mil imigrantes que cruzaram o oceano
para morar aqui.
Edison Hsueh foi vítima de um trote brutal de seus colegas veteranos. O jovem
chinês, que não sabia nadar, foi empurrado na piscina da faculdade. Morreu afogado na
tarde de 22 de fevereiro de 1999. Pouco mais de sete anos após a morte de Edison, o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) trancou a ação penal contra os réus. Ninguém foi
punido e o caso foi encerrado.
A história revoltou a pacata e discreta comunidade chinesa que vive no Brasil, diz
Fernando Ou, presidente da Associação Cultural Chinesa do Brasil e diretor de elenco
do filme. “Esperávamos que fossem descobertos os assassinos e que eles fossem
punidos conforme a lei, o que não aconteceu.”
Mas o filme não quer apenas enfatizar a revolta causada pela morte de Edison.
Quer também mostrar como os chineses encontram seu lugar ao sol no Brasil, por
meio de seus méritos e esforços, assim como o jovem estudante o fez, ingressando em
um dos mais disputados vestibulares do País, com uma perspectiva de ter uma
brilhante carreira.
O elenco do filme ainda não está completo. O roteirista, junto com o diretor, Tony
Lee, cineasta radicado no Brasil há sete anos, formado pela Academia de Cinema de
Pequim, estão em busca do protagonista.
Eliminado em sua estréia no torneio que inicia sua turnê de despedida, na terça,
Guga, 31, decidiu permanecer no litoral baiano até hoje, data da final.
"Sempre defendi a bandeira do torneio, lutei muito por isso, que foi uma coisa
que não tive quando era jovem", afirmou Guga, ao anunciar que pretendia ajudar na
divulgação e consolidação do evento.
Para desfrutar o clima dos torneios escolhidos para sua última temporada com
mais intensidade, o tricampeão de Roland Garros quer prolongar a estada em cada um
deles.
Mesmo sem se preocupar com treinos, Guga teve agenda cheia na semana que
passou.
No dia seguinte ao seu último jogo no único torneio de primeira linha no Brasil,
ele fez uma sessão de autógrafos. Foi mais de uma hora assinando seu nome e
posando para fotos.
Sua mãe e seu irmão mais velho, que o aguardavam para o jantar, decidiram ir
na frente e aguardá-lo no restaurante.
"Agora que não estou tão preocupado com resultados, estou mais acessível para
fazer outras coisas", afirmou.
"Aê Baran, agora você acerta todas", brincou. "Nico, viu como ele joga bem no
treino", gritou ao amigo equatoriano.
Ele foi homenageado com presentes (ganhou, de Maria Esther Bueno, um tapete
com s cores do Brasil) e com um vídeo com depoimentos de familiares e amigos.
Ouviu o cantor Fagner lhe dedicar a música "Guerreiro Menino". Depois, com
Marcelo Melo, cantou "Coração Alado", como acompanhamento apenas do violão de
Fagner.
Sydney (Austrália), 17 fev (EFE).- Duas pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida
hoje quando um helicóptero bateu em pleno vôo contra um pequeno avião no norte da Nova
Zelândia, informou a Polícia local.
O fato aconteceu perto do aeroporto de Paraparaumu, uma cidade ao norte da capital neo-
zelandesa de Wellington. O helicóptero caiu depois sobre uma loja, embora não tenha sido
registradas mais vítimas, segundo a rádio estatal.
Já o avião caiu na rua de um bairro residencial onde quase bate contra uma casa, e o piloto
teve que ser resgatado do aparelho em chamas antes de ser levado para o hospital em estado
crítico.
Os moradores usaram as próprias mangueiras que utilizam para regar seus jardins para tirar
o combustível deixado pela fuselagem retorcida.
De acordo com a PM, a mulher aparenta ter problemas mentais e, com uma arma
apontada para a cabeça, ameaça cometer suicídio.