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Seattle Shark 2 - Enforcer
Seattle Shark 2 - Enforcer
Pelo canto do olho, vejo pelo menos três dos outros caras
- que foram trazidos no caminho depois de mim - encostados
nas grades. Não que possa culpá-los. Gage e eu somos dois dos
Seattle Sharks mais bem pagos e bem-sucedidos da equipe da
— Sim.
— Obrigado, cara.
— Treinador.
— Sim, senhor.
— Sim, senhor.
— Treinador...
— Compreendo.
— Sim, eu entendi.
— Entendi, treinador.
Controle-se!
— Ha ha. — Ela olha para onde sua mão ainda toca seu
estômago. — Juro que estou em constante estado de fome
agora. Tem que ser um menino.
5- A autora faz menção ao filme que no Brasil se chama Mudança de Hábito, em que
uma cantora de boate se esconde em um convento após ser testemunha de um crime.
Ofego, cobrindo minha boca com a mão enquanto meus
olhos disparam para ele. Ele está de costas para mim, mas
conheço seus cabelos louros e músculos em qualquer lugar.
— Por que ele não está sentado com o resto dos Sharks?
— O meu tom sai muito perto de um gemido, e respiro fundo.
— Gage está sentado ao lado de Bailey. Imaginei que ele
também desejaria o amigo Rory lá. — Jeannine diz
inocentemente.
6- Uma mulher que vai aos jogos de hóquei com o único propósito de foder um dos
jogadores.
estende a mão direita sobre a mesa, apertando os dedos em
punho antes de abaná-los novamente.
— Obrigada.
— Então o que está dizendo é que, até que o seu Sr. Certo
apareça, gostaria que eu fosse o seu Sr. Agora? — Puta merda,
esta noite poderia ficar mais estranha? Aqui, tenha a mulher
dos seus sonhos por um tempo, mas apenas porque não é bom
o suficiente para ela a longo prazo.
— Rory?
— Haviam duas.
— Começaremos?
Sim ou não. Ela pode ter dito que quer, mas preciso ouvir
de seus lábios, preciso saber que isso é realmente o que ela
pretendia.
— Sim.
— Rory — implora.
— Mas…
Espero até que ela olha para mim, suas bochechas ainda
coradas de seu orgasmo. Então a beijo, longa e
profundamente, sabendo que pode provar a si mesma na
minha língua. Eu não paro até que ela seja tão flexível quanto
meu pau está duro. Porra, essa mulher me testa em todos os
níveis possíveis.
— Exatamente — rio.
— Rory, não estou brincando. Eles colocaram seu nome
no topo da lista de corte, e telefonaram para Chicago para ver
se Armstrong estaria negociando.
— Claro.
— Paige?
Oh, meu Deus, ele tinha que dizer meu nome assim? Não
consigo esconder o rubor corando minhas bochechas
enquanto lentamente ergo meu olhar do laptop.
— Rory.
Porque você sabe que nunca terá outra chance como essa,
mesmo que viva até os cem anos. A realidade do fato tem
borboletas flutuando no meu estômago como pesos de
chumbo. Eu me ofereci, e ele decidiu que a amostra tinha sido
mais do que suficiente.
Eu rio.
O meu coração dispara toda vez que ele usa seu apelido
adotado para mim. Respiro fundo, me forçando a ser tão
confiante e calma quanto ele. — Esquece que não sou qualquer
fã.
— Qual?
— Punições.
Talvez seja por isso que não consigo tirar minha bunda
do carro. Nunca estive nervoso para jantar com uma
mulher. Inferno, nem tremo quando uma puck bunny me joga
uma bola curva e aparece com meu nome tatuado no seu
quadril.
— Bailey me disse.
— O quê?
— Não será?
Arrasto meus olhos para cima e para baixo em seu corpo,
aumentando meu aperto nos braços para evitar que minhas
mãos deslizem sob seu vestidinho preto. — Não,
Ruiva. Acredite ou não, quero você desde a primeira vez que te
vi. Finalmente conseguindo prová-la? Vale os termos que
definiu.
— Impossível?
— Certo — diz ela, sua voz sem fôlego. — Não apenas para
os Sharks, mas também para mim.
— Quero isso...
— Ah sim?
— Pai…
— Tipo, te procurou?
Ela ri. — Pode nos culpar? Olhe para você! Está corando
só de falar sobre ele, e esse sorriso no seu rosto deve doer
porque o usa desde que eu o mencionei!
— O quê?
É claro que meu pai não entenderia por que alguém iria
querer pôr as mãos no taco de Rory - ele não acompanha
esportes, muito menos a NHL. Eu quase engasgo sobre a
palavra paixão retratando todo o não tão inocente acordo de
coisas que estaremos fazendo um ao outro ao longo dos
próximos três meses... espero. Desta vez, quando olho para a
multidão, procurava um rosto.
— Rory, eu...
— E você é difícil...
11- É um jogador maus conhecido por seu trabalho árduo de verificação do que por
seus gols. É geralmente um jogador de habilidades ofensivas limitadas, mas valioso para o
time devido às suas habilidades de verificação física, especialmente ao logo das placas.
Smack! Outro idiota bate contra o vidro, caindo no gelo
depois do meu golpe esmagador. Eu resmungo, ajustando meu
protetor bucal que se soltou embaixo do meu capacete. Nos
dois segundos necessários para movê-lo no lugar, olho para
cima onde sei que ela está nas arquibancadas. Só quero ter um
vislumbre daquele cabelo ardente, aqueles olhos esmeralda...
o homem conversando com ela enquanto está de pé sobre ela
no corredor. O filho da puta está inclinado... sobre
a minha mulher. Uma raiva com a qual estou familiarizado
borbulha perto da superfície, o desejo de pular o vidro e deixar
o cara saber com quem diabos está falando luta na minha
cabeça.
— Eu...
— Não, senhor.
— Está de ressaca?
— Estraguei tudo.
— Entendi. Mais uma vez, mas nunca vi você perdê-lo em
um jogo como esse antes.
— Eu me... distraí.
— Com o quê?
— Como assim?
— Sim, eu sei.
— Consciente.
Ele respira fundo. — Espero que saiba o que está fazendo,
mano. Porque juro que se machucar a melhor amiga de Bailey,
ela me matará só por estar associado a você.
— Eu não ligo.
— Deixe-os.
Essas duas palavras, combinadas com a intensidade em
seus olhos verdes, quebram qualquer portão que me tivesse
congelado. Seguro os seus quadris e a pressiono contra a
parede, inclinando minha boca sobre a dela. Ela ofega, mas se
abre para mim, inclinando a cabeça para trás para me dar um
ângulo melhor para acariciar sua boca mais
profundamente. As nossas línguas esfregam e rolam enquanto
fundo as únicas partes de nós que nossa localização muito
pública permite.
Gage suspira tão alto que tenho certeza que a sua filha
ouviu em casa. Passo por ele, ignorando seu maldito olhar
quase paternal de preocupação enquanto caminho para o
vestiário, passando por uma fila de puck bunnies.
— Ela não terá que voltar para o abrigo por algum tempo.
— Coloco minha mão na maçaneta da sala.
— E ele?
Eu assinto.
Eu sei muito bem, o meu pai poderia dizer que tenho uma
escolha em tudo o que ele quer, mas é a escolha que ele faz que
será aprovada.
Que diabos, cara? Você a trouxe aqui por uma coisa! Ela
praticamente implorou por semanas. Se tudo o que tenho é três
meses com essa garota - inferno, menos do que isso agora -
então preciso tirar o melhor de cada minuto.
— Rory — geme.
Espere, o quê?
— Eu confio em você.
— Diga.
14- É um eufemismo para se referir à palavra “porra”, ou usado para descrever o que
a outra pessoa disse se usar a palavra “foder”. Dizer foda quando provavelmente não
deveria.
Aperto-me ao seu redor e empurro sua mão. Eu não posso
deixar de notar o quão selvagem meus próprios olhos estão, ou
o quão delicioso parece atrás de mim, dentro de mim. Encaixa-
se tão bem, balançando dentro de mim no ritmo perfeito. Ele
abandona o controle do meu quadril, agarra meu peito e
belisca meu mamilo ao mesmo tempo em que faz com meu
clitóris com a outra mão.
— Uh huh.
— Sim?
— Obrigado, treinador.
Assinto.
15- Carne bovina, bife de filé, revestido com patê que é envolto em massa folhada e
assado.
16- Cenoura com glacê, é uma refeição muito comum no dia de ação de graças
americano. É uma calda feita com, dependendo do seu gosto, açúcar, açúcar mascavo (para
um sabor mais profundo e rico), mel (aroma floral), ou xarope de bordo (notas terrosas).
comida é de morrer, e no meio das refeições, meus convidados
estão além de soltos.
— Treinador?
— Por favor.
Ele não faria isso. Você sabe que ele não faria.
EU: Encontre-me?
Rory imediatamente responde: Em qualquer lugar.
— Sua?
— Acha?
— Que eu te amo.
— E antes?
17- É uma gíria usada para dizer que você quer transar. Quando você vai à casa do seu
parceiro e assisti a Netflix, que depois se transforma em atividades sexuais, ficando a Netflix
em segundo plano.
— Você não está de gravata — diz Paige, ao entrar na
varanda da frente, seus sapatos pretos estalando contra o
concreto.
— Eu não.
19 - Copa Stanley é o troféu dado à equipe vencedora da NHL, a principal liga do hóquei
no gelo do mundo. É disputado dede 1983, sendo uma das taças em disputa há mais tempo.
matou na arena a semana toda. Você merece uma bebida.
— Ela pisca, mas não solto a sua mão, optando por segui-la
até o bar. Paige é como uma tábua de salvação - desde que
fiquemos conectados, nada pode nos tocar, nem os paparazzi
ou puck bunnies vingativas.
20 - Ilha japonesa onde ocorreu a Batalha de Iwo Jima (19 de fevereiro — 26 de março
de 1945,) que foi um grande combate em que as forças Aliadas (formadas basicamente por
membros do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos) desembarcaram e
eventualmente conquistaram a ilha, que estava em mãos do exército imperial do Japão,
durante a Segunda Guerra Mundial.
— Paige...
— Paige...
Eu a deixei enojada.
Porra.
— Paige?
— Bem.
Eu o ignoro.
— Ok, pergunta errada. — Gage começa a tirar o
equipamento do armário ao lado do meu. Balança a cabeça,
seus olhos conhecedores demais para o meu gosto. — Você
sabe...
Como acha que ela estaria, idiota? Você acha que uma
semana se passa e ela está pulando na rua alegre?
— Sim — Gage cruza os braços sobre o peito. — Não que
eu deva contar isso a você. — Ele passa as mãos pelos cabelos.
— Besteira.
Sei que ele está certo. Sei que Paige é para mim. Ninguém
jamais estará perto do que ela significa para mim. Por isso fiz
o que fiz. Porque a amo e quero que ela tenha a vida que
sempre sonhou. Aquela em que administra a empresa da
família e constrói seus abrigos dos sonhos em todo o país. Uma
com alguém que a trate como a rainha que é.
— Sim. É importante.
Tudo em mim quer saber o que ela tem a dizer, quer ouvi-
la, se isso a fizer continuar falando, mas a parte de mim que
realmente a ama sabe que não posso. — Já estou atrasado —
digo. — Encontro quente hoje à noite, então, por que não envia
um e-mail? Ou apenas esqueça. — Olho para ela uma última
vez, rápido o suficiente para pegar as lágrimas de raiva em seus
olhos antes de fechar a porta em seu rosto.
— Gage?
— O quê?
Eu sou um idiota.
Aliso minha mão sobre minha barriga, como faço toda vez
que penso na palavra “nós” em vez de “mim”. A minha vida
mudou ao longo de algumas semanas, mas não daria para
voltar ao antes.
— Pelo quê?
— Sim?
Você sabe porquê. Aquela voz maldita que é tão Time Rory
está de volta e sussurrando esperança ao meu coração.
— Você sabe?
Ele se levanta, elevando-se sobre mim enquanto segura
minha bochecha. — Eu sei.
— Ah? Diga.