TRASNSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO Degradação Completa ➤ Respiração aeróbia ou
DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS aerobiose
Realiza-se na maioria das células eucarióticas e em algumas procarióticas CATABOLISMO Este processo inclui quatro etapas: Glicólise, Formação da acetil-coenzima A, Ciclo Reações Anabólicas: Verifica-se a síntese de de Krebs e a cadeia respiratória matéria orgânica Deste resultam compostos pobres em energia Ex: Fotossíntese química potencial e 38 moléculas de ATP - Na fotossíntese verifica-se um conjunto de transferências energéticas que se iniciam na luz - A respiração anaeróbia, independentemente de solar e terminam no armazenamento de energia ocorrer em células eucarióticas ou procarióticas, em compostos orgânicos, como é o caso da ocorre sempre no citoplasma da célula molécula da glicose - Reação endoenergética - A respiração aeróbica, dado as células - Esta matéria orgânica sintetizada ao nível das procarióticas não possuírem mitocôndrias, ocorre reações anabólicas vai ser utilizada pelos seres em diferentes espaços celulares, dependendo se a vivos para a obtenção de energia biologicamente célula é procariótica útil (ATP) através de um conjunto de reações de degradação denominadas, no seu conjunto, catabolismo - (Reação exoenergéticas) GLICÓLISE - Estas reações de degradação que envolvem, essencialmente, remoção de hidrogénio (Desidrogenações) e remoção de carbono Processo Fase Célula Célula (Descarboxilações) são controladas por energético procariótica eucariótica enzimas. Respiração Fermentação Citoplasma Citoplasma - As reações em que ocorrem desidrogenações anaeróbia láctica são acompanhadas por fenómenos de oxidação- Fermentação Citoplasma Citoplasma redução, como consequência da transferência de alcoólica eletrões de moléculas orgânicas para moléculas Glicólise Citoplasma Citoplasma transportadoras de hidrogénios e eletrões (NAD+ Respiração aeróbia Formação de Citoplasma Matriz e FAD ou, na generalidade, T) acetil-CoA mitocondrial Ciclo de Krebs Citoplasma Matriz RESPIRAÇÃO AERÓBICA mitocondrial Mesossomas Degradação da matéria: (invaginações - Completa na presença de oxigénio Cadeia da face Cristas respiratória internada mitocondriais - Incompleta na ausência de oxigénio membrana Degradação Incompleta ➤ Respiração plasmática) anaeróbia ou anaerobiose ou fermentação A Glicólise é a primeira etapa da respiração Realiza-se em bactérias, alguns fundos e aeróbia e anaeróbia, ocorre no citoplasma de em algumas células eucarióticas, como as células eucarióticas e procarióticas e consiste na musculares oxidação da molécula de glicose (molécula de 6 Este processo inclui duas ou três etapas: átomos de carbono) até duas moléculas de ácido Na Fermentação láctica- Glicólise e redução do pirúvico (molécula com 3 átomos de carbono), ácido pirúvico com formação de 4 ATP e 2 NADH + 2 H+ Na Fermentação alcoólica- Glicólise, Reagentes e produtos de glicólise descarboxilação do ácido pirúvico e a redução do Entra Sai aldeído acético 1 glicose 2 ácido pirúvico Destas resulta compostos orgânicos ricos em 2 ATP 2 ADP energia química potencial e duas moléculas de 2 NAD+ (2T) 2 NADH + 2 H+ (2TH2) ATP 4 ADP 4 ATP - O saldo energético da glicose é de somente duas moléculas de ATP, uma vez que na primeira fase se gastaram duas moléculas e na - Assim, quando se realiza um esforço físico segunda se formaram quatro, isto é, 4 ATP - 2 intenso e prolongado, os músculos obtêm um ATP = 2 ATP pouco de energia extra sem necessidade de oxigénio, recorrendo à fermentação. UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO PIRÚVICO EM - No entanto, a acumulação de ácido láctico nos CONDIÇÕES ANERÓBIAS músculos, como consequência deste processo, pode causar dores musculares. - Este ácido láctico é rapidamente metabolizado - A utilização do ácido pirúvico em condições no fígado e convertido em glicose anaeróbicas (ausência de oxigénio) ocorre ao nível do citoplasma das células eucarióticas e Fermentação alcoólica: procarióticas Compreende duas etapas que correspondem á descarboxilação do ácido pirúvico e à redução do Fermentação láctica: aldeído acético, respetivamente. Compreende uma única etapa (tirando glicólise), - Cada molécula de ácido pirúvico vai sofrer uma que corresponde à redução do ácido pirúvico descarboxilação, originando uma molécula de - Assim, as duas moléculas de NADH + H+ dois carbonos - Aldeído acético formadas durante glicólise vão ser utilizadas na - As duas moléculas de NADH + H+ formadas redução do ácido pirúvico. do qual resulta a durante a glicólise vão ser utilizadas na redução formação de duas moléculas de ácido láctico, do aldeído acético, do qual resulta a formação de que constituem o produto final deste tipo de duas moléculas de álcool etílico, que constituem fermentação. É também a glicólise a única etapa o produto final deste tipo de fermentação. em que se verifica a formação de moléculas de - Neste caso, é também a glicólise a única etapa ATP. Desta forma o saldo energético da em que se verifica a formação de moléculas fermentação láctica é 2 ATP (4 ATP - 2 ATP = 2 ATP. ATP) - Desta forma, o saldo energético da fermentação Reagente e produtos da fermentação láctica Etapa Entra Sai alcoólica é de 2 ATP ( 4 ATP - 2 ATP = 2 ATP ) 1 glicose 2 ácido pirúvico - A totalidade de fermentação alcoólica ocorre Glicólise 2 ATP 2 ADP no citoplasma 2 NAD+ 2 NADH + H+ Reagentes e produtos da fermentação alcoólica 4 ADP 4 ATP Etapa Entra Sai Redução do 2 ácido pirúvico 2 ácido láctico 1glicose 2 ácido ácido pirúvico 2 NADH + H+ 2 NAD+ pirúvico Glicólise 2 ATP 2 ADP Equação geral da fermentação láctica 2 NAD+ 2 NADH + H+ 4 ADP 4 ATP Descarboxilação 2 ácido 2 aldeído do ácido pirúvico pirúvico acético 2 CO2 Redução do 2 aldeído 2 álcool etílico aldeído acético acético 2 NADH + H+ 2 NAD+ - A fermentação láctica ocorre no citoplasma de vários tipos de bactérias, como as que são Equação geral da fermentação alcoólica utilizadas no fabrico de produtos lácteos - Estas bactérias azedam e coalham o leite como consequência da produção de ácido láctico. Assim, este ácido provoca a acidez e, devido à diminuição do pH, provoca a coagulação das proteínas do leite (coalho), pois a sua estrutura foi alterada (as proteínas desnaturam). - Por outro lado, a fermentação láctea também pode ocorrer no citoplasma de células musculares, quando estas não recebem oxigénio suficiente. - A fermentação alcoólica é realizada fundamentalmente, pelas leveduras (fungos - No final forma-se molécula de acetil, que, unicelulares) ligando-se à coenzima A, origina a molécula - Estas levaduras e outros organismos são usados acetil-CoA. na indústria alimentar, nomeadamente no fabrico do pão e bolos e no fabrico de bebidas Reagentes e produtos de formação de acetil-CoA alcoólicas. - O “fermento padeiro “possui na sua Etapa Entra Sai constituição leveduras que, quando misturadas Formação de 2 ácido pirúvico 2 CO2 acetil-CoA 2NAD+ 2 NADH com outros ingredientes, utilizam a glicose para 2 coenzima A 2 acetil-CoA produzir energia e libertam etanol e CO2 - A massa do pão e dos bolos cresce (aumenta de Ciclo de Krebs volume) como consequência da acumulação de É a terceira da respiração celular e consiste numa CO2 sequência cíclica de reações ao longo das quais - A graduação alcoólica do vinho depende da ocorrem três desidrogenações com formação de quantidade de etanol produzido 3 NADH + 3H+, uma desidrogenação com - Durante a fermentação libertam-se bolhas da formação de FADH2 (transportador de eletrões e superfície do vinho, parecendo que este se protões que pode ser representado por T), duas encontra a “ferver” descarboxilações com formação de 2 CO2 e uma - Na realidade, trata-se de CO2 a libertar-se que fosforilação ao nível do substrato com formação dá o apeto de fervura de uma molécula de ATP - O ciclo de Krebs também designado por ciclo UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO PIRÚVICO EM do ácido cítrico, ocorre ao nível da matriz CONDIÇÕES AERÓBIAS mitocondrial e inicia-se pela reação entre um A utilização do ácido pirúvico em condições composto de 4 carbonos com a acetil-CoA aeróbicas (presença oxigénio) ocorre ao nível da (molécula com 2 carbonos) mitocôndria e compreende três etapas: Formação - Ocorrem dois ciclos de Krebs, um por cada de acetil-coenzima A, Ciclo de Kerbs e cadeia molécula de acetil-CoA formada na fase anterior respiratória A mitocôndria é organito celular presente nas Reagentes e produtos e ciclo de Krebs células eucarióticas que apresenta as seguintes características: Etapa Entra Sai - Dupla membrana 2 compostos de 4C - A região delimitada pela membrana denomina- Ciclo de Krebs 2 acetil-CoA 4 CO2 se matriz mitocondrial 2 ADP 2 ATP - Possui estruturas membranosas na matriz 6 NAD+ 6 NADH denominadas cristas mitocondriais 2 FAD 2 FADH2 - É o local mais importante da célula, onde se verifica produção de energia Cadeia respiratória Formação de acetil-coenzima A (acetil-CoA) É a quarta etapa da respiração celular, que - Cada molécula de ácido pirúvico ainda possui consiste numa sequência de reações de oxidação- uma quantidade muito significativa de energia. redução que conduzem os eletrões, transportados - Na presença do oxigénio, cada molécula de por 10 NADH e 2 FADH2, até ao aceitador final ácido pirúvico entra na mitocôndria e, ao nível - oxigénio molecular (O2) - com formação de 6 da matriz, é convertida em acetil-CoA. Neste H2O e 34 ATP. processo ocorrem os seguintes fenómenos: - O transporte de eletrões é feito através de uma - O CO2 é removido da molécula de ácido cadeia de transportadores - cadeia respiratória - pirúvico, isto é, ocorre uma descarboxilação, localizada na membrana das mitocôndrias formando-se uma molécula com somente dois (cristas mitocôndrias) átomos de carbono - Ao longo desta cadeia ocorre fosforilação - Cada uma destas moléculas de 2 carbonos sofre oxidativa, que consiste na relação funcional entre uma desidrogenação (perde eletrões), formando- fenómenos de oxidação e fosforilação de ADP, se NADH ou seja, por outras palavras, em transferências energéticas associadas a reações de oxidação- redução que se verificam ao longo dos - Para determinar o balanço energético da transportadores eletrónicos da cadeia respiratória respiração aeróbia, é necessário calcular o - É então essa energia que vai ser utilizada para o número de moléculas de ATP sintetizadas por estabelecimento de ligações químicas entre as degradação de uma molécula de glicose. moléculas de ADP e os fosfatos Para isso deve-se ter em consideração os - Ao longo da cadeia respiratória ocorrem vários seguintes aspetos: tipos de reações, nomeadamente as de oxidação- - O número de moléculas de ATP formadas por redução, que envolvem cada um dos fosforilação na glicólise e no ciclo de Krebs transportadores da cadeia, mas também as - O número de moléculas de ATP formadas por moléculas de NADH e FADH2, que se formaram fosforilação oxidativa (cadeia respiratória) nas etapas anteriores da respiração aeróbica e Se o primeiro número já é conhecido (4 ATP na que, ao cederem os eletrões para os transportares glicólise e 2 ATP no ciclo de Krebs), para o da cadeia respiratória, retomam a sua forma segundo é necessário partir do princípio que: oxidada: NAD+ e FAD - Todas as moléculas de NADH e FADH2 que se - Cada um dos transportadores eletrónicos da formara anteriormente chegam às cadeias cadeia vai sofrer reações de oxidação-redução respiratórias até ao aceitador final de eletrões - a molécula de -Por cada molécula de NADH utilizada na cadeia oxigénio respiratória se formam 3 ATP - A molécula de oxigénio e então reduzida e, ao - Por cada molécula de FADH2 utilizada na reagir com os hidrogeniões, forma a molécula de cadeia respiratória se formam 2 ATP água Ao longo da cadeia respiratória verificam-se várias reações de oxidação-redução que são acompanhadas por transferência energéticas - Esta energia vai utilizada na síntese de moléculas de ATP - Assim, como se verifica a fosforilação do ADP associada a transferências energéticas relacionadas com fenómenos de oxidação- redução, designa-se este conjunto de reações por Fosforilação oxidativa
Reagentes e produtos da cadeia respiratória
Cada mole de moléculas de glicose tem a Etapa Entra Sai capacidade de libertar cerca de 686 kcal, pelo Cadeia 10 NADH 10 NAD+ que a eficácia energética da respiração aeróbia é respiratória ou 2 FADH2 2 FAD de cerca de 40% fosforilação 6 O2 6 H2O oxidativa 34 ADP 34 ATP
Equação geral da respiração aeróbica
A restante energia, cerca de 60%, pode ter os seguintes destinos: - Uma parte (muito pequena) fica retida nos produtos finais da respiração (H2O e CO2) - Outra parte (bastante significativa) é libertada sob a forma de calor
TROCAS GASOSAS EM SERES
MULTICELULARES
- O ATP permite a realização de todas as funções
Balanço energético da respiração aeróbica vitais, desde as mais simples às mais complexas - As reações de produção de energia (reações Difusão Indireta: Ocorre quando as trocas se exoenergéticas) são a respiração aeróbia e as realizam entre as células e um fluido circulante, fermentações geralmente sangue. Ex: vertebrados - A respiração aeróbia possui um rendimento A troca gasosa que ocorre nas superfícies energético muito maior do que as fermentações respiratórias, quando ocorre uma difusão - Esta diferença do rendimento energético deve- indireta, denomina-se hematose se à existência, no processo aeróbio, de uma Hematose pode ser pulmonar, branquial ou cadeia respiratória, nas mitocôndrias, em que o cutânea, consoante as superfícies respiratórias oxigénio necessita e, por isso, mais moléculas sejam, respetivamente, os pulmões, as brânquias deste gás terá de retirar ao meio. ou a pele - Ao mesmo tempo que é necessário oxigénio, é As superfícies respiratórias para permitirem uma também necessário eliminar o dióxido de hematose eficaz, tem de possuir as seguintes carbono que resulta desse processo metabólico. características: - É, então, através das superfícies respiratórias - Serem superfícies húmidas para facilitar a troca que se realizam as trocas gasosas fundamentais de oxigénio e de dióxido de carbono, já que estes para a sobrevivência dos seres vivos gases necessitam de estar dissolvidos - Serem superfícies muito finas, geralmente Trocas gasosas nas plantas constituídas por tecidos com uma só camada de células de modo a fornecerem permeabilidade Nas plantas, ao nível dos órgãos aéreos, as trocas aos gases gasosas realizam-se principalmente através dos - Possuírem muitos vasos sanguíneos (muito estomas vascularizada), para que exista um meio para Ao contrário dos animais, as trocas gasosas nas efetuar a troca sempre que ocorra difusão plantas são menos expressivas, porque: indireta - As necessidades energéticas são relativamente - Possuírem uma morfologia que privilegia, um baixas e, consequentemente, a taxa de respiração aumento de área em detrimento do aumento do aeróbia é mais baixa, logo a necessidade em volume (área aumenta mais que o volume), para oxigénio é menor assim ter uma maior superfície de trocas - Durante a fotossíntese as plantas produzem A diversidade de superfícies e sistemas oxigénio que utilizam no processo respiratório respiratórios resulta do metabolismo, do tamanho - Da respiração resulta dióxido de carbono que, do animal, da estrutura do seu corpo e do tipo de também, é utilizado na fotossíntese ambiente em que vive. Quanto mais ativo for o animal, mais metabolismo possui pelo que maior Trocas gasosas nos animais taxa de respiração aeróbia terá e assim maior será a sua necessidade em oxigénio A estrutura, ou o órgão, onde se realizam as A superfície respiratória será tanto mais eficaz trocas gasosas denomina-se superfície quanto maior for a necessidade energética do respiratória, enquanto todo o conjunto de animal, como acontece na superfície pulmonar estruturas que permitem a realização das trocas dos vertebrados ou como se verifica nos insetos, gasosas constitui o sistema respiratório. que possuem uma difusão direta em detrimento Isto significa que todos os animais possuem da difusão indireta superfícies respiratórias, mas nem todos os animais possuem um sistema respiratório Tipos de superfícies respiratórias - O tipo de superfície respiratória varia com a diversidade animal, assim como com o ambiente Corporal (tegumento): em que vivem, o que leva à existência de várias superfícies respiratórias Difusão: Direta - As trocas gasosas podem realizar-se através de - Animais mais simples, como a esponja, a difusão direta ou de difusão indireta. medusa, a planária e a lombriga, não possuem Difusão direta: Ocorre quando as trocas gasosas sistema respiratório se dão diretamente entre as células e o meio (ar - As trocas efetuam-se diretamente entre o meio ou água). Ex: Insetos (água) e as células, uma vez que a sua superfície corporal é grande relativamente ao volume, pelo que praticamente todas as células estão em - Os vertebrados terrestres possuem como órgãos contacto com o meio de hematose os pulmões - Possuem um baixo metabolismo - Os pulmões situam-se no interior da caixa torácica e são constituídos por milhões de Difusão: Indireta alvéolos pulmonares - As minhocas não possuem sistema respiratório - As trocas gasosas ocorrem entre o ar contido - Possuem um sistema circulatório fechado, nos alvéolos e o sangue que percorre os capilares muito ramificado e próximo da superfície sanguíneos corporal e uma pele permanentemente húmida - A hematose pulmonar é eficiente porque: os - Efetuam uma difusão entre o ar e o sangue, ou pulmões apresentam uma grande área interna de seja, realizam uma hematose cutânea contacto entre o meio externo e o meio interno, devido ao elevado número de alvéolos Traqueal: pulmonares; a parede que reveste os alvéolos é muito fina, o que facilita as trocas; os alvéolos Difusão: Direta estão rodeados por uma extensa rede de capilares - Os insetos possuem um sistema respiratório traqueal, cujo órgão de trocas são as traqueias O fator que determina o movimento por difusão - A difusão dos gases é feita diretamente entre as dos gases através de uma superfície respiratória é células e a superfície respiratória. O sistema a pressão parcial de um gás, ou seja, o valor da circulatório (aberto) não intervêm no transporte pressão exercida por esse gás em relação aos dos gases restantes gases presentes Nos vertebrados, como o ser humano, as trocas - O sistema traqueal dos insetos é constituído por gasosas ocorrem por difusão indireta entre o ar um conjunto de tubos ocos que atravessam alveolar e o sangue e entre o sangue e as células internamente o corpo do animal - as traqueias - que constituem os tecidos. A difusão dos gases é que se vão ramificando em tubos cada vez mais feita a favor do gradiente de concentração, ou seja, do meio em que a pressão parcial de um finos denominados traquíolas. O ar entra através determinado gás é elevada para o meio em que a de aberturas na superfície corporal do animal - pressão desse mesmo gás e baixa. Assim, como a espiráculos - e percorre o sistema de traqueias pressão parcial do O2 nos alvéolos é maior do até que, ao nível das traquíolas, entra em que nos capilares sanguíneos, este gás difunde-se contacto com as células, onde se realizam as dos alvéolos para o sangue. Pelo contrário, como trocas gasosas a pressão parcial de CO2 nos alvéolos é menor do que nos capilares sanguíneos, este gás difunde-se Branquial: dos capilares para os alvéolos. Ao nível dos tecidos, os capilares transportam sangue rico em Difusão: Indireta O2, pelo que este gás passa por difusão para as - Os animais aquáticos possuem branquias que células uma vez que nesta as pressão parcial podem ser externas ou internas deste gás é baixa, na medida em que foi usado no - No caso dos peixes ósseos, as brânquias processo de respiração celular. Devido ao encontram-se numa cavidade branquial e estão mesmo processo metabólico, a pressão parcial de protegidas por um opérculo CO2 difunde-se das células para os capilares. - A hematose branquial, no caso dos peixes Assim, o CO2 difunde-se das células para os ósseos, ocorre da seguinte forma: a água entra capilares pela boca, passa pela cavidade branquial, onde se realizam as trocas gasosas, e sai pelo opérculo - A hematose nos peixes realiza-se através de um mecanismo de contracorrente, ao nível das lamelas branquiais