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PROJETO INTEGRADOR - O PAPEL DO LÚDICO NA


APRENDIZAGEM INFANTIL
Práticas Pedagógicas Em Pedagogia: Condições De Aprendizagem Na Educação
Infantil (Universidade Bandeirante de São Paulo)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por Elaine Espindola (espindolaelaine1982@gmail.com)
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INTRODUÇÃO

Muito se tem discutido em relação ao universo infantil, o qual faz parte do


nosso cotidiano, não só na escola, mas, também em casa com os nossos filhos.
Diante das situações com as quais nos deparamos neste cotidiano e cientes de que
a educação infantil evolve o cuidar e o educar, levando em conta que ambos, são
indissociáveis. Assim tendo como objetivo promover a educação integral da criança,
em que esse pré-projeto precisa ser feito de forma significativa, preparando-a para a
nossa formação como ser humano, e as próximas etapas do processo educacional.
Diante disso, decidimos buscar embasamentos teóricos que nos levassem a
compreender melhor o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, em seus
aspectos físicos, motor, social e intelectual.
Nessa perspectiva de aprimorar e ampliar os conhecimentos buscamos
investigar o papel do lúdico na aprendizagem infantil, acreditando na importância de
trabalhar a ludicidade com essa faixa etária. A pesquisa está embasada nas teorias
de Piaget, Vygotsky e contribuições de Kishimoto, entre outros. De acordo com a
teoria dos autores, eles contribuem com a prática pedagógica, quando defende que
a criança se desenvolve desde o nascimento, em que começa pelas fases da vida, e
assim ocorre a aprendizagem. Assim, para nós é essencial e na prática pedagógica,
estudar e compreender as concepções de criança e de infância, na tentativa de
entender melhor o universo infantil.
Assim esse projeto tem como objetivo geral compreender segundo os
pressupostos teóricos destas concepções, como a criança aprende de forma lúdica,
e como objetivos específicos: Analisar quais aspectos dos jogos, brinquedos e
brincadeiras, contribui para a aprendizagem na educação infantil, como recurso
pedagógico utilizado pelos professores de educação infantil, considerando a criança
como um sujeito ativo e reflexivo no processo de aprendizagem; e por fim Identificar
quais caminhos é percorrido pela criança neste processo.
Por isso compreendemos que, o professor de educação infantil deve ser
brincante, artista além de está atento as demandas e especificidades das crianças
pequenas, em um contexto diversos de interações jogos e brincadeiras, e ter clareza
ao planejar o cotidiano das crianças garantindo as linguagens artísticas e
expressivas, produção e circulação das culturas infantis, para que vão além do
ambiente escolar.

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JUSTIFICATIVA

A relevância desse projeto de pesquisa sobre o Papel do lúdico na


aprendizagem infantil está relacionada a atividades com jogos e com o ato de
brincar. Assim as iniciativas lúdicas nas escolas são relevantes, para a
aprendizagem, as quais potenciam a criatividade das crianças, em que contribuem
para o seu desenvolvimento intelectual, social e motor. Com isso o lúdico faz parte
da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo funcional e satisfatório.
Assim afirmamos que A Educação Infantil e o Lúdico como uma etapa
fundamental na vida da criança. É nesta fase que ela observa, assimila e expressam
seus sentimentos. Hoje é reconhecida como produtora de cultura, além de ser parte
integrante da sociedade a qual está inserida. Esta etapa da Educação Básica tem
como objetivo principal, desenvolver características cognitiva, afetiva, motora, social
e cultural da criança.
Com isso, o currículo deve ser concebido como um conjunto de praticas e
saberes das crianças e tudo que é feito e planejado dentro da unidade educacional.
Com isso nas práticas pedagógicas, favorecer situações, e vivências a um ser que
sente, pensa e é capaz de produzir cultura, na construção da sua identidade. Sendo
de fato um sujeito histórico e de direitos. Como afirma o Art. 4.º da DCNs, (2009):

“Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil


deverão considerar que a criança, centro do planejamento
curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas
interações, relações e práticas cotidianas que vivencia,
constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina,
fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra,
questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a
sociedade, produzindo cultura”. (BRASIL, DCNs pág.1).

No entanto, hoje em dia, as instituições de educação infantil estão construindo


uma nova dimensão de visão educacional, toda a atividade educativa agora é
centrada com objetivo de promover a socialização das crianças. Sobretudo, porque as
atividades oferecidas pelo professor são de grande importância para o
desenvolvimento cognitivo integral, das crianças sendo estas, asseguradas por leis, já

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citadas anteriormente. Portanto o conhecimento construído através da brincadeira os


possibilitam a obterem melhor desempenho na aprendizagem.

Jogos, Brinquedos e Brincadeiras

O jogo pode ter diferentes significados depende de cada cultura, cada


sociedade e em diferentes tempos históricos. Kishimoto (1994, p. 15) aponta que: “a
concepção de um jogo dentro desse contexto não pode ser visto como um ato de
nomear nem tampouco um ato solitário, ou seja, faz parte de um grupo social que é
capaz de compreender e se expressar da mesma forma, usando a língua como
instrumento de cultura da mesma sociedade aplicado ao real”.
Para Kishimoto (1994, p. 13), a satisfação da criança vem quando ela
manipula o objeto e na construção de um brinquedo, que exige não só a
representação, mas também habilidades cognitivas manuais e sociais. Para ela cada
jogo tem a sua especificidade, assim como cada criança, por exemplo: explorar
situações imaginárias, no brincar de faz- de- conta. Já no jogo de xadrez, por
exemplo: exigem regras padronizadas, o que no brincar não ocorre.
De acordo Kishimoto (2009), o jogo é um sistema que possui regras e tem um
objetivo que permite uma melhor compreensão de acordo com cada cultura. No
entanto, pode se considerar como jogos, uma ampla variedade como por exemplos;
fazem de conta, jogos simbólicos, motores, sensório-motor, intelectuais ou
cognitivos, verbais, de palavras, de crianças, de animais, e de mais uma grande
variedade que engloba na categoria de “jogo”, mesmo que receba a mesma
denominação, joga- se cada um de sua forma dentro do seu contexto social e
cultural que estão inseridos.
O brinquedo definido por Kishimoto (1994) é entendido sempre como um
objeto, suporte da brincadeira ou do jogo, quer no sentido concreto, quer no
ideológico.Historicamente, o brinquedo como objeto não pertence a uma categoria
única, em suas confecções, acabam ganhando vida e ao mesmo tempo, sentidos.
Quando são construídas com matérias – primas oriundas da natureza e incide em
ações lúdicas.

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Segundo Vygotsky, (1997, p.82- 83):


“Afirma que no brinquedo existe necessariamente
participação e engajamento, o brinquedo é certamente uma
forma de desenvolver a capacidade de socializar-se, de
manter-se ativo e participante. A criança que brinca bastante
será um adulto trabalhador. A criança que sempre participou
de jogos e brincadeiras grupais saberá trabalhar em grupo;
por ter aprendido a aceitar as regras do jogo, saberá também
respeitar as normas grupais e sociais. É brincando bastante
que a criança vai aprendendo a ser um adulto consciente,
capaz de participar e engajar-se na vida de sua
comunidade.”

Para Kishimoto (1994), o brinquedo é suporte da brincadeira quando serve a


uma atividade espontânea, sem intencionalidade inicial, que se desenvolve de
acordo com a imaginação da criança.
Ainda nas palavras de Kishimoto (1999, p.18) ressalta que o brinquedo é
indispensável para a compreensão da criança. Diferindo o jogo, brinquedo supõe
uma relação íntima com acriança e uma ausência de um sistema de regras que
organiza sua utilização.
Em todos os tempos, para todos os povos, os brinquedos evocam as mais
sublimes lembranças. São objetos mágicos, que vão passando de geração a
geração, com um incrível poder de encontrar crianças e adultos, (VALESCO, 1996).
A ação de brincar está presente na vida dos seres humanos e
especificamente no período da infância. Qualquer ato pode ser considerado uma
brincadeira, pois não possuem regras que possam considerar quais maneiras de
agir. Para interpretar como brincadeira, é necessário somente que os envolvidos
nesta ação a determinem desta forma.
“A importância dessa modalidade de brincadeira justifica-se
aquisição do símbolo”. É alterado o significado dos objetos,
de situações, é criando novos significados que se
desenvolve a função simbólica, o elemento que garante a
racionalidade ao ser humano. “Ao brincar de faz de conta a
criança está aprendendo a criar símbolos”. Kishimoto(2008,
p. 39):

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Sendo a criança um ser brincante, criam e recriam ao brincar e em busca da


sua identidade emitem os mais diferenciados sons em seu processo investigativo, a
fim de identificar o ambiente onde vivem. Contudo é necessário que o profissional da
área esteja atento e perceba o modo, como as crianças se expressam em cada fase
das suas vidas.
Kishimoto (1998 p. 151) defende a relevância da brincadeira e ressalta a
importância da ajuda do adulto, ao afirmar o seguinte:
“A brincadeira tem papel preponderante na perspectiva de
uma aprendizagem exploratória, ao favorecer a conduta
divergente, a busca de alternativas não usuais, integrando o
pensamento intuitivo. Brincadeiras com o auxílio do adulto,
em situações estruturadas, mas que permitam a ação
motivada e iniciada pelo aprendiz de qualquer idade
parecem estratégias adequadas para os que acreditam no
potencial do ser humano para descobrir, relacionar e buscar
soluções”.

A brincadeira infantil possibilita à criança a imitação de diferentes papéis, em


experiência do seu cotidiano, ação que facilita a expressão de sentimentos e
relações que estabelecem com as pessoas do seu meio.

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PROBLEMA

O problema diagnosticado foi à necessidade de investigar nossas


inquietações. Sabendo que existem diferentes teorias sobre o desenvolvimento e a
aprendizagem da criança pequena, estudaremos nesta pesquisa concepções
construtivista e interacionista, a fim de responder a questão: “Como o papel do
lúdico na aprendizagem na Educação Infantil deve ser valorizado?
Sabermos que é importante que as diretrizes representem um marco
fundamental nesse processo histórico de construção do conhecimento infantil, no
sistema de ensino-aprendizagem. Em que o currículo deve ser concebido como um
conjunto de práticas e saberes das crianças e tudo que é feito e planejado dentro da
unidade escolar. Com isso iremos analisar como nossas práticas pedagógicas,
favorecem situações práticas, e vivências a um ser que sente e pensa capaz de
produzir cultura na construção da sua identidade, sendo de fato um sujeito histórico
e de direitos.
As abordagens apontam desde a forma de organização do espaço, uso dos
brinquedos, materiais e brincadeiras oferecidos além da diversidade de materiais,
que em conjunto constroem valores para uma educação infantil de qualidade.

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OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Nosso objetivo geral da pesquisa é verificar que a partir da hipótese de que a


criança aprende por meio das relações e interações sociais, sendo capaz de
assimilar qualquer assunto em qualquer estágio de sua vida. Os quais contribuirão
para o seu desenvolvimento, físico, social, motor, e cognitivo. Ou seja, verificar quais
os fatores relevantes da importância do papel do lúdico na aprendizagem infantil

OBJETIVO ESPECÍFICO

Nessa perspectiva esse pré-projeto visa identificar aspectos dos jogos,


brinquedos e brincadeiras que contribuem no processo de desenvolvimento e
aprendizagem das crianças pequenas, de forma lúdica. Assim a perspectiva nesse
sentido trata o lúdico como uma possibilidade pedagógica em concordância com as
referências e orientação metodológica do trabalho docente na Educação Infantil.

O objetivo geral é como contribuir e saber proporcionar aos alunos o lúdico


de forma geral, para isso irá averiguar como são exploradas essas aprendizagem,
ou seja, como o educador desempenha seu a papel na educação e como
contribui para o desenvolvimento da educação infantil utilizando os jogos,
brinquedos e brincadeiras.
Três objetivos específicos:
 Aspectos do jogo, brinquedos e brincadeiras;
 O lúdico na aprendizagem;
 Como o educador desempenha esse papel.

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METODOLOGIA

Considerando-se relevante o tema abordado buscamos encontrar aspectos


que ampliem os conhecimentos e concepções do professor de Educação Infantil, por
meio de autores que propiciem embasamento teórico necessário para a abordagem
da ludicidade. O projeto de pesquisa será constituído com base em livros, entrevista
com uma pedagoga que trabalha em CEI na educação infantil, sobre o tema
abordado, com aplicação na prática cotidiana.
Como procedimento metodológico adotado, em função dos objetivos, será
concebido também uma pesquisa exploratória. As pesquisas exploratórias, segundo
Gil (1995), são desenvolvidas com objetivo de proporcionar visão geral, de tipo
aproximativo, acerca de determinado fato.
De acordo com GIL (1999, p. 43), a Pesquisa é de Caráter “Exploratório”
quando:
Um trabalho é de natureza exploratória quando envolver
levantamento bibliográfico entrevista com pessoas que tiveram
(ou tem) experiências práticas com o problema pesquisado e
análise de exemplos que estimulem a compreensão. Possui
ainda a finalidade básica de desenvolver, esclarecer e
modificar conceitos e idéias para a formulação de abordagens

posteriores.

Para o desenvolvimento dessa pesquisa, iremos extrair informações das


publicações já existentes, as quais contribuirão com o término desta. De modo que
possamos aprimorar os conhecimentos e descobrir significados da aprendizagem
“lúdica” no processo de desenvolvimento das crianças pequenas.
Partimos da hipótese de que a criança aprende por meio das relações e
interações sociais, sendo capaz de assimilar qualquer assunto em qualquer estágio
de sua vida. Os quais contribuirão para o seu desenvolvimento, físico, social, motor,
e cognitivo.
Nessa perspectiva essa pesquisa visa identificar aspectos dos jogos,
brinquedos e brincadeiras que contribuem no processo de desenvolvimento e
aprendizagem das crianças pequenas, de forma lúdica. Assim a perspectiva nesse
sentido trata o lúdico como uma possibilidade pedagógica em concordância com os
referencias e orientação metodológica do trabalho docente na Educação Infantil.
Diante disso, considerando relevante o tema e o problema apontados e

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escolhidos para este trabalho, as informações irão contemplar e propiciar uma


amplitude de conhecimentos sobre o assunto abordado.
Sobretudo, com dados significativos e concretos, os quais apontam a
veracidade e respostas às indagações para o início desta pesquisa. Ou seja,
pretendemos analisar os teóricos e observar a prática para alcançar os objetivos
aqui apresentados.

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CRONOGRAMA

Atividades Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro


1. Observar orientações x

2. Pesquisa bibliográfica x

3. Pesquisa documental x x

4. Pesquisa de campo x
5. Análise do material
x x
coletado
6. Redação do artigo x x

7. Finalização do artigo x
8. Postagem do artigo no
x
AVA

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REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação e Secretaria da Educação Básica, Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, Brasília 2010.

KISHIMOTO T. M.; Jogo, Brinquedo, Brinquedo e a Educação(Org.); 9ed. São


Paulo: Cortez, 2006.

KISHIMOTO T. M.; O jogo e educação infantil (1994), 13ª Ed. – Saraiva.

PIAJET, J. A; Formação do Símbolo na Criança: imitação, Jogo, imagem e


representação. Rio de Janeiro: J. Zahar, , 3ª edição, tradução: Álvaro Cabral e
Christiano Monteiro .

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2ª ed.


1984.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.

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