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Um nazireu era uma pessoa que se consagrava de maneira especial a Deus durante certo
período de tempo. O judeu que fazia o voto de nazireu deveria cumprir certas regras
durante o tempo de seu voto e fazer sacrifícios especiais a Deus. Tanto homens quanto
mulheres podiam fazer o voto de nazireu.
No Antigo Testamento, o voto de nazireu era uma decisão voluntária feita por um
israelita para se consagrar a Deus durante algum tempo. Durante o tempo do voto, o
nazireu cumpria restrições especiais, além das restrições normais de todo judeu:
Se, por acidente, o nazireu quebrasse alguma regra, deveria se purificar durante sete
dias, apresentar uma oferta pelo pecado, rapar o cabelo e começar o voto do zero. O
nazireu também poderia dedicar outras coisas durante o tempo de seu voto, de maneira
pessoal (Números 6:21).
No fim do tempo estipulado pelo voto, o nazireu ia para o templo para entregar uma
oferta especial a Deus. No templo, o nazireu rapava seu cabelo, que tinha sido
consagrado, e o jogava no fogo, junto com o sacrifício. Terminava assim seu voto e não
seria mais nazireu.
Algumas pessoas eram dedicadas como nazireus por toda a vida. Esse era um sinal que
sua vida era consagrada de maneira especial à obra de Deus. Eles viviam para servir a
Deus.
O profeta Samuel também foi consagrado como nazireu por sua mãe. Seu cabelo não
foi cortado e ele cresceu no templo, servindo a Deus (1 Samuel 1:11). Samuel se tornou
um grande líder de Israel, que ouvia a voz de Deus.
Outra pessoa que foi dedicada de maneira semelhante ao voto de nazireu foi João
Batista, que nunca bebeu álcool e teve sua vida toda dedicada a Deus (Lucas 1:14-16).
No entanto, a Bíblia não diz se ele cortava seu cabelo.
Números 6
As Regulamentações do Voto de Nazireu
5
“Durante todo o período de seu voto de separação, nenhuma lâmina será
usada em sua cabeça. Até que termine o período de sua separação para
o SENHOR ele estará consagrado e deixará crescer o cabelo de sua
cabeça. 6 Durante todo o período de sua separação para o SENHOR, não poderá
aproximar-se de um cadáver. 7 Mesmo que o seu próprio pai ou mãe ou irmã ou
irmão morra, ele não poderá tornar-se impuro por causa deles, pois traz sobre a
cabeça o símbolo de sua separação para Deus. 8 Durante todo o período de sua
separação, estará consagrado ao SENHOR.
9
“Se alguém morrer repentinamente perto dele, contaminando assim o cabelo
que consagrou, ele terá que rapar a cabeça sete dias depois, dia da sua
purificação. 10 No oitavo dia, trará duas rolinhas ou dois pombinhos ao
sacerdote, à entrada da Tenda do Encontro. 11
O sacerdote oferecerá um como
oferta pelo pecado e o outro como holocausto , para fazer propiciação por ele,
[a]
13
“Este é o ritual do nazireu quando terminar o período de sua separação: ele
será trazido à entrada da Tenda do Encontro. 14
Ali apresentará a sua oferta
ao SENHOR: um cordeiro de um ano e sem defeito como holocausto, uma
cordeira de um ano e sem defeito como oferta pelo pecado, um carneiro sem
defeito como oferta de comunhão , 15 juntamente com a sua oferta de cereal,
[b]
com a oferta derramada e com um cesto de pães sem fermento, bolos feitos da
melhor farinha amassada com azeite e pães finos untados com azeite.
16
“O sacerdote os apresentará ao SENHOR e oferecerá o sacrifício pelo pecado e
o holocausto. 17 Apresentará o cesto de pães sem fermento e oferecerá o
cordeiro como sacrifício de comunhão ao SENHOR, juntamente com a oferta de
cereal e a oferta derramada.
18
“Em seguida, à entrada da Tenda do Encontro, o nazireu rapará o cabelo que
consagrou e o jogará no fogo que está embaixo do sacrifício da oferta de
comunhão.
19
“Depois que o nazireu rapar o cabelo da sua consagração, o sacerdote lhe
colocará nas mãos um ombro cozido do carneiro, um bolo e um pão fino
tirados do cesto, ambos sem fermento. 20
O sacerdote os moverá perante
o SENHOR como gesto ritual de apresentação; são santos e pertencem ao
sacerdote, bem como o peito que foi movido e a coxa. Depois disso o nazireu
poderá beber vinho.
21
“Esse é o ritual do voto de nazireu e da oferta dedicada ao SENHOR de acordo
com a sua separação, sem contar qualquer outra coisa que ele possa dedicar.
Cumprirá o voto que tiver feito de acordo com o ritual do nazireu”.
A Bênção Sacerdotal
22
O SENHOR disse a Moisés: 23 “Diga a Arão e aos seus filhos: Assim vocês
abençoarão os israelitas:
24
“O SENHOR te abençoe e te guarde;
25
o SENHOR faça resplandecer
o seu rosto sobre ti [c]
e te conceda graça;
26
o SENHOR volte para ti o seu rosto
e te dê paz.
27
“Assim eles invocarão o meu nome sobre os israelitas, e eu os abençoarei”.
Footnotes
Outro personagem que também é considerado por muitos como tendo sido um
nazireu é Absalão. Nos dias de Amós, a narrativa bíblica parece indicar que os
nazireus eram numerosos. Inclusive, o povo apóstata tentava forçar os nazireus a se
desviarem de sua abstinência. Eles insistiam para que os nazireus tomassem vinho
(Amós 2:11,12).
Em Atos 18:18, o texto fornece indícios da possibilidade do apóstolo Paulo ter feito
um voto temporário de nazireado. Mais a frente, no próprio livro de Atos dos
Apóstolos, Paulo foi persuadido a financiar os sacrifícios finais dos votos de
nazireado feitos por quatro crentes judeus. Então juntamente com eles, Paulo
deveria participar do ritual de purificação.
Essa era uma situação corriqueira da época. Os judeus ricos frequentemente
pagavam pelo término dos sacrifícios. Segundo Flávio Josefo em sua obra
Antiguidades Judaicas, Herodes Agripa I também fez o mesmo. Há também a
sugestão defendida por alguns estudiosos de que João Batista e Tiago, irmão de
Jesus, teriam sido nazireus (cf. Lucas 1:15,80).
Nazireu
Nazireu (do hebraico nazir נזירda raiz nazar " נזרconsagrado", "separado"), dentro
da Torá é o termo que designa uma pessoa para serviços de Deus. Segundo a Bíblia,
a marca mais comum da separação desta pessoa - que podia ser um homem ou uma
mulher - era o uso do cabelo não cortado e a abstinência do consumo de vinho ou
qualquer outro alimento feito de uva.
No Antigo Testamento
O voto de nazireado (ou nazireato), foi institucionalizado e regulamentado na Torá no Livro
de Números 6:1-21. Em virtude desta consagração, o nazireu devia abster-se de tomar
certos alimentos e bebidas fermentadas, de cortar o cabelo e tocar em cadáveres, além de
não comer carne em muitas circunstâncias. Romanos 14:21 mostra uma carta de Paulo,
em seu tempo de nazireato. Estas exigências particulares parecem traduzir os seguintes
princípios: manter-se mentalmente são ("abster-se de vinho e de bebida fermentada") e
em sujeição a Deus (simbolizado pelo não cortar o cabelo) e manter-se cerimonialmente
puro (não tocar em cadáveres).
Havendo contacto com cadáveres, os dias de voto tomados seriam considerados inválidos
e o voto teria que ser retomado. Porém, antes de retomar o voto, o nazireu passava por
uma semana completa de purificação, no termo da qual rapava o cabelo (Números 6:9).
Sansão (Juízes 13:4-7, 16, 17) e Samuel (I Samuel 1,11) eram nazireus desde o
nascimento. Em virtude desta consagração, tanto a mãe, durante a gravidez, como o
futuro nazireu deviam abster-se de certos alimentos como carnes e bebidas fermentadas,
de cortar o cabelo e tocar em cadáveres. O não tocar em cadáveres, leva a alguns
filósofos a crer que eles não comiam carne, e outros, dizem que não comiam apenas as
ditas como impuras, vistos no Livro de Levítico, de Moisés.
Após a conclusão do seu voto, o nazireu realizava o ritual de purificação e fazia três
oferendas no Santuário. Um voto dito "à semelhança de Sansão" era um voto para toda a
vida.
Os registros judaicos dizem que essas pessoas eram, frequentemente, as que não
bebiam vinho ou qualquer bebida feita de uvas, ou que não cortavam o cabelo, ou que não
tocavam nos mortos. Os mesmos registros nos dizem que a história ou origem da seita
nazarita na antiga Israel é obscura.
Afirmam também que Sansão era nazireu, como o fora sua mãe, e que a mãe de Samuel
prometera dedicá-lo ao voto dos nazireus. Os registros judaicos também dizem que era
comum os pais dedicarem seus filhos menores ao voto nazireu.
Esses registros judaicos dizem que Lucas I: 15 é uma referência a esta dedicação. A
rainha Helena, e Míriam de Palmira são mencionadas como nazireus nos registros
judaicos, e muitas outras pessoas famosas na literatura sacra são apresentadas como
nazireus. Está claramente indicado em muitos registros históricos que os termos Nazireu e
Nazareno nada tinham a ver com uma cidade ou vila chamada Nazaré. O último nazireu
que se tem registro é exatamente João Batista.
Nazireus no cristianismo
João Baptista teria sido também um nazireu, embora o Novo Testamento nunca se refira a
ele usando diretamente este termo. O seu estatuto de nazireu deduz-se devido ao seu
estilo de vida ascético; em Lucas 1:15 o anjo informa a Zacarias, pai de João, que a sua
mulher dará à luz um filho que "não beberá vinho nem bebida alcoólica".
O apóstolo Paulo, junto com outros cristãos, fizeram também um voto temporário de
nazireato (Atos 18:18 até ; Atos 21:23-26).
Este tipo de consagração é considerado pelos teólogos católicos como modelo precursor
do monasticismo cristão. Já outras denominações cristãs, encaram-no como precursor do
ministério religioso por tempo integral. Embora depois da destruição do segundo templo de
Jerusalém o voto Nazireu oficialmente foi extinto pois ele era possível somente com o
templo em funcionamento, O Segundo Templo foi o templo que o povo judeu construiu
após o regresso a Jerusalém, após o Cativeiro Babilônico, no mesmo local onde o Templo
de Salomão existira antes de ser destruído. Manteve-se erguido entre 515 a.C. e 70 DC
quando foi destruído pelos Romanos, tendo sido, durante este período, o centro de culto e
adoração do Judaísmo.
Nazireu
Termo derivado do hebraico, que significa “selecionado”,
“dedicado” e “separado”. Havia duas categorias de nazireus: os
voluntários e os que eram designados por Deus. Homens e
mulheres podiam fazer um voto a Jeová de viver como nazireu
por um determinado período. Os que faziam esse voto tinham
três restrições principais: não deviam tomar nenhuma bebida
alcoólica nem comer nenhum produto da videira, não deviam
cortar o cabelo e não deviam tocar num cadáver. Já os
designados por Deus como nazireus continuavam nessa
designação por toda a vida, e Jeová especificava os requisitos
para eles. — Núm 6:2-7; Jz 13:5.
Nazireu
Nazireu era nome de tais israelitas que assumiram o voto prescrito em no
livro de Números 6:2-21. A palavra denota geralmente um que é separado
dos outros e consagrado a Deus. Embora não haja menção de nenhum
nazireu antes de Sansão, é evidente que eles existiram antes do tempo de
Moisés. O voto de um nazareno envolvia estas três coisas, (1) abstinência
do vinho e bebida forte, (2) abstenção de cortar o cabelo da cabeça
durante todo o período da continuação do voto, e (3) evitar o contato com
os mortos.
Quando o período da continuação do voto chegou ao fim, o nazireu tinha
que se apresentar à porta do santuário com (1) um cordeiro do primeiro
ano para um holocausto, (2) um cordeiro de ovelhas de o primeiro ano
para uma oferta pelo pecado, e (3) um carneiro para uma oferta pacífica.
Depois destes sacrifícios oferecidos pelo sacerdote, o nazireu cortava os
cabelos na porta e jogava-o no fogo sob a oferta da paz.