Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REGIMENTO GERAL
ESCOLA MUNICIPAL
Janeiro
2016
Equipe elaboradora
Revisão ortográfica
SUMÁRIO
TÍTULO I Das Disposições Preliminares 03
CAPÍTULO I Da Identificação 03
CAPÍTULO II Dos Princípios e fins da Educação 03
TÍTULO II Da Organização Administrativa e Pedagógica 03
CAPÍTULO I Da Gestão Escolar 03
CAPÍTULO II Da Direção 03
SEÇÃO I Do Diretor 04
SEÇÃO II Do Secretário Geral 05
CAPÍTULO III Do Coordenador 06
CAPÍTULO IV Do Corpo Docente 07
CAPÍTULO V Do Corpo Discente 09
CAPÍTULO VI Do Apoio Pedagógico 09
SEÇÃO I Da Biblioteca Escolar 09
SEÇÃO II Dos Laboratórios de Informática 09
CAPÍTULO VII Dos Colegiados 09
SEÇÃO I Do Conselho de Classe 09
SEÇÃO II Da Associação de Pais e Mestres 10
CAPÍTULO VIII Dos Serviços Administrativos 11
SEÇÃO I Do Auxiliar de Serviços Gerais 11
SEÇÃO II Das atribuições dos auxiliares de merenda 11
TÍTULO III Da Organização Didática 11
CAPÍTULO I Dos Níveis e Modalidades de Ensino 11
SEÇÃO I Da Educação Infantil 11
SEÇÃO II Do Ensino Fundamental 12
CAPÍTULO II Do Currículo Pleno 12
CAPÍTULO III Do Calendário Escolar 12
CAPÍTULO IV Da Avaliação da Aprendizagem 13
SEÇÃO I Das Formas de Avaliação da Educação Infantil 13
SEÇÃO II Das Formas de Avaliação do Ensino Fundamental 13
SEÇÃO III Da recuperação 14
SEÇÃO IV Da Progressão 14
SEÇÃO VI Do avanço 14
SEÇÃO VII Da Classificação e Reclassificação 14
SEÇÃO VIII Do aproveitamento de estudos 15
CAPÍTULO V Da Matrícula 15
CAPÍTULO VI Da Transferência 16
TÍTULO IV Dos Documentos Escolares 16
CAPÍTULO I Da Secretaria 17
CAPÍTULO II Da Escrituração Escolar e Arquivo 17
TÍTULO V Diretrizes de convivência Social 18
CAPÍTULO I Dos Direitos, Deveres e Penalidades do Pessoal 18
Docente, Técnico-pedagógico e administrativo
SEÇÃO I Dos Direitos 19
SEÇÃO II Dos Deveres 19
SEÇÃO III Das Penalidades 19
CAPÍTULO II Dos direitos, deveres e regime disciplinar dos 20
discentes
SEÇÃO I Dos Direitos 20
SEÇÃO II Dos Deveres 21
SEÇÃO III Do regime disciplinar 22
SEÇÃO IV Do uso de uniforme ou atraso 23
SEÇÃO V Do uso de celular, MP3, MP4, tablet e congeneres em 23
sala de aula
Do bullying 23
TÍTULO V I Das Disposições Gerais 23
3
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO
Art. 1º A Escola Municipal Padre Gregoriano dos Santos Filho situado no Conjunto Habitacional
Benedita Rodrigues da Silva na Qd 272 Lt 05/20 na cidade de Alexânia, Estado de Goiás é mantida pelo
poder Público Municipal administrado pela Secretaria Municipal de Educação, sob jurisdição da
Subsecretaria Regional de Educação de Anápolis – SREA com Denominação Lei 391/1994, autorizada a
funcionar pela Res. CEE/GO 562/99 e reconhecimento através da Res. CEE/GO 527/2008 será regido
doravante por este Regimento.
Art. 2º A Unidade Escolar mantém a Educação Infantil como Jardim I para alunos de 4 anos e Jardim II
para alunos de 5 anos e o Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano organizado em anos Nos turnos matutino
e vespertino em conformidade com a legislação em vigor.
Art. 3º Este Regimento tem a finalidade de assegurar a unidade filosófica político-pedagógica, estrutural e
funcional, garantindo a flexibilidade didático-pedagógica enquanto instrumento indispensável à
consecução de uma política educacional desta Unidade Escolar.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO
Art. 4º A educação, dever da família e do Estado, inspirada aos princípios da liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 5º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de idéias e de concepção pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extra-escolar;
XI. vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
CAPÍTULO I
DA GESTÃO ESCOLAR
Art. 6º A gestão escolar, democrática e colegiada é entendida como o processo que rege o
funcionamento desta Unidade Escolar, compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões pedagógicas e administrativas com a participação
de toda a comunidade escolar.
Parágrafo único - A comunidade escolar é constituída pelos membros da direção, corpo docente,
técnico-pedagógico, administrativo e os alunos regularmente matriculados na Unidade Escolar, bem como
seus pais ou responsáveis.
Art. 7º A Unidade Escolar mantém mecanismos que visam assistir o aluno no trabalho escolar, bem
como assegurar-lhe ambiente e condições favoráveis ao bom desempenho de suas atividades.
CAPÍTULO II
DA DIREÇÃO
Art. 8º A Direção é o setor responsável pela administração dos serviços escolares no sentido de atingir os
objetivos educacionais propostos.
Parágrafo único- A Direção desta Unidade Escolar Pública Municipal é composta por: Diretor, escolhido
pela comunidade escolar por meio de voto direto, secreto e facultativo, após Processo Seletivo de acordo
com as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação – SME.
SEÇÃO I
DO DIRETOR
4
Art. 9º O Diretor é o representante legal da Unidade Escolar, responsável direto por sua administração
com designação na forma da legislação em vigor. Que deve buscar a excelência acadêmica, atuar como
articulador e defensor da democracia interna, posicionar-se como o primeiro responsável pelos resultados
pedagógicos da escola e pelo sucesso da aprendizagem dos alunos.
Art. 10 São atribuições do Diretor:
a) representar a Unidade Escolar frente à SME e o CEE, bem como perante às demais instâncias e
órgãos;
b) manter-se presente na unidade escolar, zelando pelo pleno desenvolvimento do projeto político e
pedagógico - PPP da escola, assim como, pela pontualidade e frequência de seus servidores
(professores e técnico-administrativos), pelo cumprimento integral da carga horária das aulas e pelo
cumprimento da hora-atividade dos professores, articulando esta atuação com a finalidade principal da
escola, ou seja, a formação do aluno;
c) manter, no mural da escola, em local visível e de fácil acesso, cópia do quadro demonstrativo dos
recursos financeiros destinados à escola;
d) incentivar, discutir e propiciar a compreensão da diversidade, como forma de promoção da
inclusão social. A diversidade aqui mencionada é caracterizada, não apenas pelos vários tipos de
deficiência física, mental, visual ou auditiva, mas pelas diferenças sociais, culturais e étnico-raciais, bem
como, pelas diferenças de gênero, de crenças e de valores;
e) cuidar para que os profissionais que atuam na escola, incluindo aqueles da rede educacional de
apoio à inclusão, cumpram, prioritariamente, as funções que lhes foram atribuídas;
f) encorajar e garantir, na escola, uma gestão participativa, envolvendo os vários segmentos da
comunidade escolar;
g) ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e acompanhando os trabalhos
da equipe pedagógica;
h) acompanhar o desempenho dos docentes, dos agentes administrativos educacionais e dos
alunos;
i) sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos alunos e da comunidade local na vida
escolar, no Conselho;
j) organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar, garantindo o cumprimento
de no mínimo 200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas) horas de atividades escolares efetivas e
matrizes curriculares;
k) coordenar a elaboração, a implantação, a implementação, o monitoramento e a avaliação do
(PPP), do Regimento Escolar e do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE);
l) encorajar, exemplarmente, a ética da responsabilidade, segundo a qual, as pessoas são
responsáveis por suas ações, devendo prestar contas delas, na esfera da ação pública;
m) conhecer, interpretar, analisar, respeitar, difundir e criar, na escola, oportunidades de discussão e
reflexão sobre assuntos como financiamento da educação, políticas públicas educacionais, nacional e
estadual, planos educacionais;
n) fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais escolas e a
comunidade em que se localiza;
o) encorajar e garantir, na escola, a reflexão sobre a prática da educação para o exercício da
cidadania, num clima de confiança e de credibilidade, de aprendizagem e de compromisso com o
sucesso, permanência e promoção dos alunos;
p) divulgar, encaminhar e discutir, na escola, todos os comunicados pertinentes à área pedagógica,
enviados pelas SME, Superintendências, Coordenações e/ou outros órgãos;
q) estimular a prática da avaliação, como instrumento gerencial;
r) contribuir para que o processo de ensino garanta sua relação com o processo de construção do
conhecimento;
s) participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar, seja na reestruturação do
espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação escola-comunidade, ou na avaliação do
rendimento escolar;
t) acompanhar, a comunicação, por escrito, aos pais, ao Conselho Tutelar, à Vara da Infância e da
Juventude, a ocorrência de excesso de faltas (o limite de 20%), dos alunos regularmente matriculados.
Com a finalidade de que não seja ultrapassado o limite permitido de 25% de ausências para a promoção.
u) estimular e participar dos processos de avaliação da unidade escolar, inclusive coordenar o
processo de avaliação do estágio probatório e presidir a comissão local de avaliação dos servidores
lotados na unidade escolar;
v) garantir o cumprimento do plano de trabalho do coordenador pedagógico, visando a melhor
aprendizagem dos alunos e a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e
demais indicadores definidos pela SME;
w) prestar contas de todos os recursos recebidos, dentro do prazo legal, mantendo uma cópia no
mural da escola, em local visível e de fácil acesso;
x) providenciar o tombamento dos bens, prestando informações à Gerência de Material e
Patrimônio;
5
Seção II
Do secretário geral
Art. 11. O Secretário Geral é o responsável pela documentação dos alunos e da escola. Seu papel é
fundamental para o sucesso da administração da escola e o seu trabalho deve interagir com todos os
segmentos da comunidade escolar, visando ao cumprimento das diretrizes da SME, do PPP e do
Regimento da Unidade Escolar.
Parágrafo único. O Secretário Geral é auxiliado por servidores do administrativo, lotados na secretaria.
Art. 12. São atribuições do Secretário Geral:
I. fornecer, em tempo hábil, as informações solicitadas;
II. organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções, diretrizes, ordens de
serviço e demais documentos;
III. cumprir e fazer cumprir o PPP, este Regimento, as deliberações Conselho Escolar e, as
orientações da SME e as normas do CEE;
IV. coordenar as atividades da secretaria da unidade escolar;
V. secretariar os Conselhos de Classe e outras reuniões similares;
VI. organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida escolar do aluno,
inclusive os diários de classe, de forma a permitir sua verificação em qualquer época;
VII. utilizar instrumentos e documentos, para registrar e manter atualizados os dados dos alunos
(dados cadastrais, turma, frequência, avaliações, etc.), dos professores (dados cadastrais e de
modulação, etc.) e da escola (cursos e modalidades de ensino ministrados, matriz curricular,
etc.), responsabilizando-se pelo processo de manutenção dos dados da escola, dos docentes e
agentes administrativos educacionais e dos alunos, bem como, pela veracidade dos dados;
VIII. expedir e autenticar os certificados de conclusão de curso e outros documentos pertinentes,
conforme Res. CEE nº 258/98;
IX. expedir os históricos escolares de conclusão do ensino fundamental, independente de
solicitação prévia e arquivar no dossiê do aluno;
X. coordenar o preenchimento das fichas do AMAI, Bolsa Família, Censo Escolar e outros;
XI. comunicar, por escrito, aos pais, ao Conselho Tutelar, à Vara da Infância e da Juventude, a
ocorrência de excesso de faltas (o limite de 20%), dos alunos regularmente matriculados. Com
a finalidade de que não seja ultrapassado o limite permitido de 25% de ausências.
XII. lavrar, em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames especiais, de
classificação e reclassificação e de outros processos avaliativos;
XIII. orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração escolar sob sua
responsabilidade;
XIV. ser responsável, juntamente com o diretor, pela frequência dos servidores (professores e
agentes administrativos educacionais);
XV. cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (SME);
XVI. cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;
XVII. participar da elaboração e desenvolvimento das ações do PPP e Regimento da Unidade
Escolar;
XVIII. divulgar os resultados bimestrais e finais das avaliações realizadas;
XIX. zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
XX. manter atualizada a documentação dos corpos docente, discente e técnico administrativo;
XXI. coordenar as atividades administrativas referentes a matrícula e transferência;
XXII. expedir transferência e demais documentos, devidamente assinados por ele e pelo Diretor;
6
CAPÍTULO III
DO COORDENADOR
Art. 13. O Coordenador Pedagógico é responsável pela operacionalização do PPP da unidade escolar,
pelo acompanhamento, monitoramento, avaliação e orientação do trabalho desenvolvido pelos
professores, pela qualidade do processo de ensino, pelo atendimento às necessidades pedagógicas
especiais, pelo acompanhamento do processo de recuperação paralela, pela efetiva assessoria,
orientação, controle e avaliação dos processos que constituem os Projetos implantados pela SME.
Parágrafo único - O Coordenador é um professor com efetiva experiência no campo da docência,
preferencialmente um Pedagogo.
Art. 14. São atribuições do Coordenador:
a) acompanhar, assessorar, avaliar e retroalimentar o processo de elaboração, execução e
implementação do PPP da escola, garantindo sempre que este reflita uma preocupação sistemática com
o conhecimento, sua transmissão, construção e articulação com a vida da comunidade em que a escola
está inserida;
b) elaborar e divulgar na unidade escolar o plano anual de trabalho pedagógico para o ano letivo,
considerando as diretrizes recebidas da SME, a realidade técnico pedagógica e as necessidades dessa
instituição;
c) sensibilizar os professores e demais funcionários para a realização de um trabalho articulado,
integrado e participativo, com foco no sucesso do aluno;
d) acompanhar, articular, assessorar, avaliar e retroalimentar o processo de elaboração, execução e
implementação do PDE que venham a enriquecer o currículo escolar;
e) acompanhar e orientar, sistematicamente o Projeto Aprendizagem e outros;
f) coordenar a execução e a implementação de programas e projetos, compreendendo seus
fundamentos, seus objetivos e sua operacionalização;
g) articular o trabalho pedagógico desenvolvido no interior da escola, de forma a manter a integração
e a inter-relação entre as ações desenvolvidas pelos professores das diversas disciplinas do currículo
escolar;
h) estabelecer, cooperativamente, com o diretor, docentes e agentes administrativos educacionais,
diretrizes, metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa e/ou projeto em
desenvolvimento, assegurando a sua efetividade e, por conseguinte, o sucesso do aluno;
i) planejar com os professores, acompanhar, assessorar, avaliar e retroalimentar a
operacionalização do trabalho pedagógico na unidade escolar;
j) realizar, periodicamente, visitas às turmas, para acompanhamento do trabalho pedagógico do
professor;
k) orientar o professor no preenchimento de instrumento de acompanhamento do desempenho do
aluno;
l) organizar, promover e coordenar, periodicamente, momentos de estudo com a equipe escolar,
como forma de garantir práticas reflexivas e dialéticas, assegurar a integração e inter-relação do saber
das diversas áreas e manter os professores atualizados;
m) elaborar e acompanhar projetos da escola junto aos professores e comunidade escolar;
n) manter o corpo docente e administrativo atualizado quanto a leis, resoluções, pareceres e
portarias referentes ao trabalho técnico-pedagógico;
o) elaborar gráficos demonstrativos de rendimento dos alunos para serem utilizados como um dos
instrumentos de análise de evidências da qualidade do desempenho global da turma, por ocasião da
realização dos Conselhos de Classe;
p) participar dos Conselhos de Classe realizados pela escola, colhendo informações sobre o fazer
pedagógico e o desempenho do aluno, para posterior estudo, análise e planejamento docente;
q) organizar as atividades realizadas no turno de ampliação da aprendizagem e visitas semanais às
salas de aula (relatório de visitas a ser preenchido e estudado com os professores);
r) acompanhar o desenvolvimento do aluno, em relação ao seu desempenho, participação e
comportamento, auxiliando os professores em tomadas de decisão;
s) contactar os pais, quando necessário, auxiliando os professores quanto à resolução de problemas
referentes ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno;
t) avaliar e analisar com o professor (sala de leitura e de informática) buscando juntos, alternativas
para melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;
u) organizar, junto com o diretor, os conselhos de classe e os momentos de trabalho coletivo na
escola;
7
v) elaborar, periodicamente, relatórios quali e quantitativos informando o grupo gestor dos resultados
pedagógicos alcançados pela escola;
w) participar de encontros pedagógicos, capacitação continuada e reuniões, quando convocado pela
SME;
x) apoiar e incentivar a escola em iniciativas de inovação da gestão escolar;
y) auxiliar a escola na conquista e no exercício de sua autonomia administrativa, pedagógica e
financeira;
z) estimular, divulgar e socializar ações bem sucedidas quanto à melhoria dos resultados de
aprendizagem dos alunos;
aa) manter a comunidade escolar e a equipe pedagógica da SME informadas das ações
desenvolvidas e dos resultados avaliativos alcançados pelos alunos, ao longo do ano letivo;
bb) promover um momento cívico, semanalmente, com execução do Hino Nacional Brasileiro. (Lei
Estadual 12.031/2009)
cc) orientar e assessorar a unidade escolar na realização da escrituração escolar, organização da
Associação de Pais e Mestres, encontros culturais, etc.;
dd) subsidiar o Diretor com os dados e informações referentes às atividades de ensino realizadas na
Unidade Escolar;
ee) assessorar pedagogicamente o Diretor;
ff) assessorar o professor no planejamento, execução e avaliação das atividades de recuperação;
gg) zelar pelo cumprimento da legislação do ensino, Calendário Escolar, Regimento e PPP da
Unidade.
hh) coordenar o processo de seleção de livros didáticos, adotados pela Unidade Escolar, obedecendo
aos critérios indicados pela SME;
ii) receber condignamente as autoridades constituídas;
CAPÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE
Art. 15. O corpo docente é constituído de professores lotados na Unidade Escolar, integrantes do quadro
de pessoal do Município, admitidos de acordo com a legislação específica.
Art. 16. São atribuições do corpo docente:
a) participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar especialmente
do PPP e PDE, Conselho Escolar , dentre outros;
b) elaborar, previamente, seu Plano de Curso, a partir das orientações gerais da SME, do PPP da
escola, levando em conta a realidade e vocação do município em que a unidade escolar está inserida, as
experiências sócio-culturais dos alunos, trabalho esse executado em parceria com os professores da
mesma disciplina, de forma integrada e interdisciplinar, com os professores das demais áreas de
conhecimento com a colaboração da equipe pedagógica da escola, visando a integração dos diferentes
níveis de ensino;
c) planejar, a partir das matrizes de habilidades, e seguir as diretrizes pedagógicas emanadas da
Superintendência de Educação Básica por meio SME;
d) elaborar, regularmente, o seu plano de aula de forma contextualizada, interdisciplinar visando ao
desenvolvimento de uma metodologia significativa;
e) participar do conselho de classe, reuniões pedagógicas e encontros coletivos convocados pela
direção, vice-direção e coordenação pedagógica;
f) participar de programas de capacitação continuada, buscando aperfeiçoar-se na sua área de
atuação;
g) manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade (registro de
conteúdo, frequência, registro de avaliações e notas) conforme orientações do secretário geral da unidade
escolar e com base na legislação vigente e nas diretrizes elencadas neste documento;
h) elaborar e executar, em parceria com outros professores, se for o caso, o Plano Individualizado
de Educação, atendendo as necessidades específicas dos alunos com necessidades educacionais
especiais e dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;
i) cumprir no mínimo os 200 (duzentos) dias civis letivos, a carga horária específica da sua
disciplina ou área de conhecimento, prevista na matriz curricular do curso e com o efetivo cumprimento do
horário integral das aulas, ou seja, iniciar e terminar as aulas, nos dias e horários previstos no calendário
escolar;
j) não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;
k) evitar, tanto quanto possível, marcar consulta médica durante o período de trabalho;
l) cumprir regularmente a hora atividade, sendo um terço do total da hora atividade,
obrigatoriamente, cumprido na unidade escolar;
m) zelar pela construção de uma cultura de preservação e valorização patrimonial;
n) promover atividades de recuperação contínua com os alunos;
8
CAPÍTULO V
DO CORPO DISCENTE
Art. 17. O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados na Unidade
Escolar.
Art. 18. No ato da matrícula o aluno assumirá compromisso de respeitar as autoridades constituídas, o
Regimento Escolar e demais normas vigentes.
Parágrafo único. A transgressão ao estabelecido no caput do artigo ensejará a aplicação de
procedimentos disciplinares
Art. 19. Para admissão na qualidade de aluno, o candidato deverá satisfazer às exigências e os requisitos
previstos neste Regimento e nas demais normas vigentes.
CAPÍTULO VI
DO APOIO PEDAGÓGICO
Seção I
Da biblioteca escolar/Sala de leitura
Art. 20. A Biblioteca é um espaço pedagógico cujo acervo está à disposição de toda a comunidade
escolar durante o horário de funcionamento da Unidade Escolar.
Art. 21. O acervo é formado de material fornecido pelo FNDE, pela Secretaria, adquirido pela Unidade
Escolar e por doações de outras instituições e de terceiros sendo estes organizados e catalogados
estando os mesmos a disposição da comunidade escolar no espaço “Cantinho da Leitura”.
Seção II
Do laboratório de informática/PROINFO
CAPÍTULO VII
DOS COLEGIADOS
Art. 23. O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva, cabendo-lhe a
função de avaliar o processo de aprendizagem de cada aluno, bem como as condições em que a
aprendizagem se realiza na escola, ao longo e ao final de cada unidade curricular/etapa/módulo/
semestre letivo ou ano em curso. Em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
da Unidade Escolar, tendo por objetivo acompanhar o processo de ensino e aprendizagem quanto a seus
diversos aspectos.
Seção I
Do conselho de classe
Seção II
Do Conselho Escolar “Padre Gregoriano dos Santos Filho”
Art. 34. O Conselho Escolar é um órgão autônomo de natureza coletiva sem fins lucrativos instituído por
tempo indeterminado com o objetivo de promover a dinamização e a autonomia da escola, abrindo
espaço de participação para todos os segmentos da comunidade escolar nas decisões relacionadas aos
eixos pedagógico, administrativo e relacional, visando ao seu aperfeiçoamento e enriquecimento.
Parágrafo Único - As atividades do Conselho Escolar reger-se-ão conforme Estatuto próprio
devidamente registrado.
11
CAPÍTULO VIII
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Seção II
Do Auxiliar de higiene e alimentação/Serviços Gerais
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPITULO I
DOS NIVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
Seção I
Da educação infantil
Art. 39. A Educação Infantil tem por finalidade atender crianças até cinco anos, proporcionando-lhes o
desenvolvimento, integral em seus aspectos físico, emocional, cognitivo, afetivo, lingüística, cultural e
social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 40. São princípios norteadores da Educação:
I. princípios éticos, da autonomia, da responsabilidade;
II. da solidariedade e do respeito ao bem comum;
III. princípios políticos, dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à
ordem democrática;
IV. Princípios da Sensibilidade, da Criatividade, Manifestações Artísticas e Culturais.
Art. 41. São objetivos Gerais da Educação Infantil:
a. promover a inclusão social da criança proporcionando o acesso e a participação da mesma aos
diferentes bens culturais, respeitando e convivendo na diversidade, no intuito de favorecer a construção
de subjetividades criativas, pensantes, críticas e autônomas;
b. proporcionar à criança um convívio coletivo em que as experiências educativas e os processos
gerais de seu desenvolvimento, envolvendo a afetividade, sexualidade, socialização, ludicidade,
linguagem, expressão, movimento e fantasia;
c. promover práticas de educação e cuidado, que assegurem experiências e interações positivas
para a criança, proporcionando seu desenvolvimento integral nos aspectos: físico, emocional, afetivo,
lingüístico, cultural e social, entendendo-a como sujeito sócio-histórico-cultural;
d. desenvolver na criança, a formação comum indispensável para o exercício da cidadania,
fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores;
e. compreender os direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos
demais grupos que compõem a comunidade;
f. visar a preparação do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e
tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio.
Seção II
Do ensino fundamental
12
Art. 42. A etapa da Educação Básica que deve assegurar o acesso ao conhecimento e aos elementos da
cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento pessoal, para o preparo para o exercício da
cidadania, para a compreensão da função do trabalho na construção da organização social e para a
continuidade de estudos.
Parágrafo único - É vedada a retenção na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e
deste para o terceiro.
Art. 43. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis) anos
de idade, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
a) o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
b) a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
c) o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
d) o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
Art. 44. A Secretaria Municipal de Educação – SME, adota como eixos norteadores de suas ações
pedagógicas os princípios estabelecidos na Resolução nº 02/1998, do conselho Nacional de Educação.
I. Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum.
II. Os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito
a ordem democrática.
III. Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações
artísticas e culturais.
Parágrafo Único - Esses princípios fundamentam a articulação nas diversas áreas do conhecimento.
Uma vez incorporados á dinâmica da escola possibilitam uma integração interpessoal, curricular e de
gestão sistêmica, o que garante a efetividade do trabalho pedagógico na unidade escolar.
DO CURRÍCULO PLENO
Art. 45. O Currículo Pleno de um curso compreende no mínimo seus objetivos, matriz curricular e a
ementa dos componentes curriculares identificados na respectiva matriz curricular, devidamente aprovado
pelo Órgão competente.
Art. 46. A Unidade Escolar elaborará, anualmente, antes do inicio do ano escolar, os Planos de Ensino,
para cada um dos componentes curriculares e definidos nos Currículos Plenos dos cursos por ela
ministrados.
Art. 47. Com vistas ao cumprimento do Currículo Pleno, a cada bimestre a direção da Unidade Escolar
promoverá a avaliação dos objetivos propostos do desempenho dos profissionais e o replanejamento das
ações de cada setor.
CAPÍTULO III
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Art. 48. O Calendário Escolar é o instrumento normativo onde se indicam o mínimo de 200 (duzentos)
dias letivos a serem cumpridos e os períodos destinados às atividades que serão desenvolvidas
objetivando o cumprimento do PPP da Unidade Escolar e o Currículo Pleno de cada um dos cursos por
ela ministrados, excluído o tempo reservado aos exames finais, se houver.
§ 1º No calendário contará os dias destinados à: férias do professor, recesso escolar, reuniões de pais,
reuniões pedagógicas, Conselhos de Classe, Dia Nacional da Consciência Negra. (OBS - legislação
vigente)
§ 2º O Calendário Escolar será elaborado de acordo com os parâmetros da CEE e aprovado pela SME e
comunidade escolar.
§ 3º As adequações e/ou reformulações do calendário escolar serão submetidas à aprovação das
instâncias competentes.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art. 49. O processo de avaliação da aprendizagem deverá ser contínua, formativa, cumulativa e
considerar cotidianamente a efetiva presença e a participação do aluno nas atividades escolares, sua
comunicação com os colegas, com os professores e com os agentes educativos, sua sociabilidade, sua
capacidade de tomar iniciativa, de criar e de apropriar-se dos conteúdos disciplinares inerentes à sua
idade ano ou série, visando à aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades de ler,
escrever e interpretar, de atitudes e de valores indispensáveis ao pleno exercício da cidadania.
13
Art. 50. A avaliação na educação infantil não exige a aplicação de provas ou de outros instrumentos que
visem à aprovação ou à retenção.
Art.51. A avaliação se fará mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, em
documento próprio, sem o objetivo de promoção, de forma objetiva e/ou descritiva, sendo desenvolvida de
modo integrado, isto é, como uma atividade permanente, global, presente em todos os momentos da
atividade pedagógica.
Art. 52. Os registros descritivos, cumulativos, produção gráfica, gravação, modelagem e outras produções
devem complementar a informação sobre a qualidade da aprendizagem da criança, durante as etapas do
trabalho pedagógico.
Seção II
Das formas de avaliação do ensino fundamental
Art. 58. O professor não pode repetir notas sob qualquer pretexto ou para qualquer efeito.
Art. 59. Apenas as avaliações referentes ao aspecto cognitivo serão mensuradas; as relacionadas aos
aspectos afetivos e sociais serão utilizadas para tomada de decisão e intervenções necessárias e não
tem vinculação à progressão.
Seção III
Da recuperação
Seção IV
Da progressão
Art. 62. Progressão é a ascensão, momento em que o aluno passa para o ano seguinte depois de cumprir
os requisitos estabelecidos em função de uma média mínima fixada, associada à apuração da
assiduidade e análise global pelo Conselho de Classe.
Art. 63. Progressão regular por ano é a promoção do aluno de um ano para o (a) outro (a), de forma
sequencial.
Art. 64. Esta Unidade Escolar adota a progressão regular por ano, preservando a seqüência do currículo.
Art. 65. Será considerado promovido o aluno que obtiver média mínima 50 (cinquenta) e freqüência
mínima obrigatória correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades escolares
presenciais desenvolvidas durante o ano.
Seção VI
Do avanço
Art. 66. O aluno desta unidade escolar que, ao longo do ano letivo, demonstrar grau de desenvolvimento
e rendimento superiores aos dos demais, comprovado por avaliações qualitativas, e atestado pelo
Conselho de Classe, de forma circunstanciada, pode ser promovido para o ano seguinte período
compatível com o seu grau de desenvolvimento.
Parágrafo único - Os procedimentos adotados para o avanço serão registrados em ata, lavrada para
esse fim, devendo anexar-se uma cópia à pasta individual do aluno.
Seção VII
Da classificação e reclassificação
Art. 67. Classificação é o procedimento legal que permite a inserção do aluno no sistema de
escolarização regular, após aferição de seu desenvolvimento mediante provas específicas.
§1º A aferição do grau de desenvolvimento e da experiência dos alunos que se submeterem à
classificação, no ato da matrícula, dar-se-á como disposto no PPP da unidade, e deve abranger a base
nacional comum.
§2º As provas de redação versando sobre tema relevante da atualidade, além de provas discursivas em
todas as áreas de conhecimento que compõem a base comum nacional e de entrevista com o Conselho
de Classe, devem ser elaboradas, aplicadas, avaliadas e registradas em ata própria e arquivadas no
dossiê do aluno.
§3º A avaliação será realizada por banca examinadora, composta de professores da unidade escolar das
áreas do conhecimento objeto de avaliação, que se responsabilizarão, para todos os fins legais, por seu
conteúdo e conceitos ou notas emitidos.
Art. 68. A classificação somente pode ser aplicada ao aluno que, comprovadamente, não possuir
escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Educativo há mais de 1 (um) ano, e que demonstrar,
de forma satisfatória, grau de desenvolvimento e experiência compatíveis com aqueles exigidos no
ano/série/semestre/período para a qual for submetido à avaliação.
Art. 69. O aluno classificado deve, obrigatoriamente, cursar, com êxito, todas as horas e disciplinas
especificadas na matriz curricular, sob pena de não serem considerados válidos os estudos realizados, de
forma incompleta, no ano/série/semestre/período, para o qual foi classificado.
Art. 70. A reclassificação é o reposicionamento do aluno, em série mais avançada, após avaliação de seu
grau de desenvolvimento.
§1º O aluno oriundo de outra unidade escolar, do Brasil ou do exterior, poderá, no ato da matrícula, ter
aferido seu grau de desenvolvimento e de experiência por meio de provas de redação versando sobre
tema relevante da atualidade, além de provas discursivas em todas as áreas de conhecimento que
compõem a base comum nacional e de entrevista com o Conselho de Classe, com a finalidade de
verificar-se se ele tem condições de ser promovido, por reclassificação, para série mais elevada.
§2º O aluno de que trata o caput não pode ser reclassificado para série mais elevada, na hipótese de
encontrar-se retido.
Art. 71. As provas de classificação reclassificação devem ser elaboradas, aplicadas, avaliadas e
registradas em ata própria, por banca examinadora, composta por professores licenciados que lecionem,
na unidade escolar, as disciplinas das áreas do conhecimento, objeto de avaliação, nomeada pelo
Conselho de Classe, e que se responsabilizará, para todos os fins legais, por seu conteúdo e
notas/conceitos emitidos.
Seção VIII
Do aproveitamento de estudos
15
CAPÍTULO V
DA MATRÍCULA
CAPÍTULO VI
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 81. Transferência é o deslocamento de aluno de uma para outra Unidade Escolar e deve conter
informações da Base Nacional Comum e Parte Diversificada.
Art. 82. As matrículas por transferência são aceitas durante o período regulamentar de matrículas ou
após o início do ano ou semestre letivo, desde que haja vaga.
Art. 83. A Unidade Escolar, ao matricular, por transferência, aluno de ciclos, etapas, semestres, séries ou
similares, deverá ajustá–lo à sua metodologia de ensino.
Parágrafo único - Com base nos objetivos arrolados na ficha individual descritiva, a Unidade Escolar
avaliará o aluno a fim de verificar o seu nível de aprendizagem para posicioná-lo na série, ano ou período
correspondente.
Art. 84. A Unidade Escolar, ao receber uma transferência antes do início do ano letivo, deverá respeitar
as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressos em notas ou menções transcrevendo–os sem
qualquer conversão.
16
§ 1º Para a preservação da sequência curricular, o aluno transferido durante o ano ou período letivo
estará sujeito a todas as exigências da nova Unidade Escolar.
§ 2º O aluno oriundo de sistema avaliativo diferenciado ao da unidade manterá a média da escola de
origem do tempo ali cursado e adequar-se-á as exigências da escola a qual está inserindo, devendo ser
transcrito conforme original.
Art. 85. Do aluno matriculado por transferência durante o ano letivo cujos resultados das avaliações
estejam expressos em pontos ou menções, estes serão convertidos para o sistema adotado neste
Regimento, nos termos da escala de valores existentes na transferência, e na falta desta, serão
efetivados com orientação do serviço de Inspeção Escolar da Secretaria Municipal de Educação.
Art. 86. O requerimento de transferência, para outra Unidade Escolar é de responsabilidade dos pais ou
responsáveis.
Art. 87. Ao aluno transferido para outra Unidade Escolar, durante o curso, serão expedidos:
I. no ano que estiver concluindo : Histórico Escolar e a Ficha Individual
II. no ano concluído: Histórico Escolar.
TÍTULO IV
DOS DOCUMENTOS ESCOLARES
CAPÍTULO I
DA SECRETARIA
CAPÍTULO II
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO
Art. 90 A escrituração escolar é o registro de todos os dados relativos à vida escolar do aluno.
Art. 91. Arquivo é o ato de conservar e manter guardadas as peças que contêm os registros da passagem
dos alunos pela Unidade Escolar formando assim, a sua memória.
Art. 92. A escrituração escolar e o arquivo dos documentos escolares têm como objetivo assegurar, em
qualquer época, a verificação:
I. da identidade de cada aluno;
II. da regularidade de seus estudos;
III. da autenticidade de sua vida escolar
Art. 93. Os atos escolares são registrados em livros específicos, observada a legislação de ensino
pertinente, inclusive a expedição de históricos escolares, declarações de conclusão de ano, Histórico de
conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.
Art. 94. A Unidade Escolar dispõe de instrumentos de escrituração referentes à documentação e
assentamentos individuais de alunos professores e funcionários e a outras ocorrências que requeiram
registros.
Parágrafo único - Os documentos expedidos pela Unidade Escolar conterão timbre ou carimbo da
mesma com dados essenciais à identificação de sua situação legal, é obrigatório a inclusão do número do
ato autorizador e de seu período de vigência, em todos os documentos emitidos.
Art. 95. A frequência, as notas e o desenvolvimento das atividades escolares são registrados em diário
de classe e/ou fichas de acompanhamento e avaliação, emitidos oficialmente pela Secretaria Geral:
I. o diário de classe é o documento oficial do professor e da Unidade Escolar, faz parte do arquivo
perpétuo, não podendo ser retirado da Escola e é guardado sob a responsabilidade do titular da
Secretaria Geral e do Diretor de cada U.E.
II. o diário de classe deve ser integralmente preenchido sem rasuras.
III. no caso de haver alguma rasura, o professor deve indicá-la, assinar e datar.
17
TÍTULO V
DIRETRIZES DE CONVIVÊNCIA SOCIAL
Art. 102. A administração de pessoal da Unidade Escolar é executada à vista do regime disciplinar
aprovado neste Regimento e em observância à legislação pertinente.
Art. 103. Regime Disciplinar é o conjunto de diretrizes e orientações que regem as relações entre os
participantes do processo educativo da unidade escolar e os princípios referentes aos deveres e direitos
dos alunos, dos docentes, dos demais profissionais da escola e dos pais, bem como as sanções
pedagógicas e vias recursais cabíveis.
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PENALIDADES DO PESSOAL DOCENTE TÉCNICO – PEDAGÓGICO E
ADMINISTRATIVO
Seção I
Dos Direitos
Art. 104. São direitos do pessoal que integra o corpo docente técnico – pedagógico e administrativo os
especificados nas Constituições: Federal e Estadual e na Legislação Municipal pertinente.
Art. 105. São ainda assegurados ao servidor:
I. o direito de petição e representação devidamente comprovado bem como o de defender e de
reportar, nos termos da lei;
II. o exercício de função de acordo com seu cargo e qualificação;
III. o gozo de férias regulares nos termos da escala programada pela Unidade Escolar e aprovada por
quem de direito;
IV. o gozo de licença prêmio, licença para aprimoramento profissional de acordo com a escala
elaborada pela Unidade Escolar, e aprovada pelo setor competente;
V. recebimento de orientações e assessoria da chefia imediata ou da administração superior, sempre
que se fizer necessário;
VI. ciência de todos os atos administrativos emanados da administração superior;
18
VII. liberação para participar de eventos culturais e educativos correlacionados com a sua área de
atuação, sem prejuízo das atividades na Unidade Escolar.
VIII. direito de folga no dia do aniversário conforme At. 131 da Lei 1178/2011.
Seção II
Dos Deveres
Art. 106. São deveres do pessoal que integra o corpo docente técnico – pedagógico e administrativo:
I. exercer com responsabilidade, assiduidade, pontualidade e qualidade as funções de sua
competência;
II. responsabilizar-se pelo uso, manutenção e conservação do equipamento de ambientes e próprios
de sua área de atuação;
III. comunicar à direção todas as irregularidades que ocorram na Unidade Escolar quando delas tiver
conhecimento;
IV. guardar sigilo sobre os assuntos escolares de natureza confidencial ou por razões éticas.
Art. 107. É vedado ao pessoal que integra o corpo docente, técnico pedagógico e administrativo:
I. adulterar notas escolares, bem como outros documentos, por qualquer motivo;
II. fazer proselitismo religioso, político partidário ou ideológico, em qualquer circunstância, bem como
pregar doutrinas contrárias aos interesses nacionais insuflando nos alunos e colegas, clara ou
disfarçadamente, atitude de indisciplina ou agitação;
III. falar, escrever ou publicar artigos ou dar entrevistas em nome da Unidade Escolar, em qualquer
época sem que para isso esteja credenciado;
IV. retirar-se do local de trabalho, sem motivo justificado, antes do final de seu horário de serviço;
V. suspender alunos das aulas sem anuência da direção;
VI. ofender com palavras gestos ou atitudes qualquer membro da comunidade escolar;
VII. apresentar–se no ambiente escolar vestido de maneira inadequada;
VIII. exercer atividades comerciais de qualquer natureza no recinto de trabalho;
IX. valer-se do cargo ou posição que ocupa na Unidade Escolar para lograr proveito do ilícito;
X. ingerir durante o serviço, mesmo em quantidade insignificante bebida alcoólica;
XI. introduzir bebida alcoólica no local de trabalho, para uso próprio ou de terceiros;
XII. importar ou exportar, usar, remeter, preparar, produzir, vender oferecer, ainda que gratuitamente,
ter em depósito, transportar, prescrever, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a consumo de
substancia entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;
XIII. retirar, sem prévia autorização superior, documento ou objeto pertencente à Unidade Escolar, ou
sob a sua guarda;
XIV. permutar tarefa, trabalho ou obrigações sem expressa permissão da autoridade competente;
XV. abrir ou tentar abrir qualquer dependência da Unidade Escolar, fora do horário do expediente, salvo
se estiver autorizado pela direção;
XVI. negligenciar ou descumprir qualquer ordem emitida por autoridade competente;
XVII. retardar o andamento de informações de interesse de terceiro;
XVIII. assumir qualquer tipo de comportamento que envolva recusa dolosa das disposições legais.
Seção III
Das Penalidades
Art. 108. Pela inobservância ao disposto neste regimento e legislação pertinente estará sujeito às
seguintes penalidades:
I. advertência;
II. repreensão;
III. suspensão;
IV. exclusão do Quadro de Pessoal;
V. demissão.
Art. 109. A imposição de penas disciplinares compete:
I. ao Prefeito municipal em qualquer dos casos enumerados no Art.110;
II. ao secretário municipal de educação ou por delegação deste aos chefes das unidades
administrativas e escolares que ele designar, nos casos enumerados nos itens I a III do art. 110;
Parágrafo único. A pena de destituição de função de chefia somente poderá ser aplicada pela autoridade
que houver designado o professor.
Art. 110. Qualquer das penas previstas no Art. 110 poderá ser aplicada em primeiro julgamento, ainda
que se trate de infrator primário;
Art. 111. Na aplicação das penas disciplinares, considerar-se-á:
I. a natureza da infração, sua gravidade e as circunstancias em que ela ocorreu;
II. os danos causados ao patrimônio público;
III. a repercussão do fato;
IV. os antecedentes do professor;
19
V. a reincidência.
Parágrafo único - É circunstancia agravante haver sido a transgressão disciplinar cometida com o
concurso de outro ou de outros professores ou funcionários.
Art. 112. A autoridade que tiver conhecimento da falta praticada por professor sob sua direta
subordinação, sendo a transgressão punível com pena de advertência ou repreensão, deverá desde logo
julgar o infrator. Se a aplicação da pena escapar à sua alçada, representará, fundamentadamente e por
via hierárquica, à autoridade a quem competir o julgamento.
§ 1º A advertência será verbal e aplicável em caso de negligência.
§ 2º A repreensão será feita por escrito, destinada a punir faltas que, a critério do julgador, sejam
consideradas como de natureza leve.
Art. 113. A pena de suspensão, por até noventa dias, será aplicada no caso de falta apurada em
processo administrativo, assegurada ao servidor ampla defesa.
§ 1º Havendo conveniência para o serviço, a suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50%
(cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, obrigado neste caso o professor a continuar
trabalhando.
§ 2º No curso da suspensão o professor ficará privado dos direitos e vantagens do seu cargo.
Art. 114. A pena de destituição de função será aplicada por motivo de falta de exação no cumprimento
do dever.
Art. 115. Caberá a aplicação da pena de demissão nos casos de:
I. abandono do cargo;
II. crime contra a administração pública;
III. incontinência pública escandalosa, dedicação a jogo proibido, vício de embriaguez ou dependência
de drogas entorpecentes;
IV. insubordinação grave;
V. lesão aos cofres públicos ou dilapidação do patrimônio público;
VI. ofensa física cometida em serviço contra qualquer pessoa, salvo se em legítima defesa;
VII. transgressão de qualquer das proibições consignadas nos incisos L. LI, LII, LVII e LX do Art. 157
da Lei 13.909 de 25 de setembro de 2001.
Art. 116. As penas impostas deverão constar do assentamento individual do professor, salvo as de
advertência e repreensão.
Art. 117. Decorridos três anos, as penas de repreensão serão canceladas, cancelando-se depois de
cinco as de suspensão, desde que no período, o professor não tenha cometido nenhuma outra infração
disciplinar. O cancelamento não produzirá efeitos retroativos, ressalvado a contagem dos dias da
suspensão cancelados, para aposentadoria e disponibilidade.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E REGIME DISCIPLINAR DOS DISCENTES
Seção I
Dos Direitos
Seção II
Dos Deveres
Art. 121. Regime Disciplinar é o conjunto de diretrizes e orientações que regem as relações entre os
participantes do processo educativo da unidade escolar e os princípios referentes aos deveres e direitos
dos alunos, dos docentes dos demais profissionais da escola e dos pais, bem como as sanções
pedagógicas e vias recursais cabíveis.
Art. 122. Atos comportamentais dos alunos sujeitos a medidas disciplinares:
§1º. Atos de Incivilidade é a ruptura de regras e expectativas tácitas de convivência social. São
comportamentos sem muita gravidade, que podem atrapalhar o ato de ensino e aprendizagem, minar a
auto-estima do aluno ou, humilhar colegas. São exemplos de atos de incivilidade:
I. falta de respeito;
II. falta de controle;
III. atitudes deseducadas.
IV. As incivilidades cometidas na escola serão solucionadas com:
V. diálogo;
VI. orientação do docente;
21
Seção IV
Do uso de uniforme ou atraso
Art. 127. Quando o aluno chegar sem uniforme ou atrasado será permitido adentrar na área interna da
U.E.
§ 1º - Em caso de atraso o aluno cumprirá atividade educativa até o término da aula em curso, e assistirá
às aulas subseqüentes.
§ 2º - Será repassado ao aluno que se refere o caput deste artigo, atividades para o desenvolvimento de
responsabilidade e compromisso.
§ 3º - Os pais ou responsáveis serão chamados para tomar conhecimento dos fatos formalmente.
Seção V
Do uso de celular, MP3, MP4, walkman, tablet em sala de aula
22
Art. 128. Quanto ao uso de celular, MP3, MP4, tablet e congeneres regula-se:
I. os aparelhos devem ser desligados no período das aulas e nos intervalos entre as aulas;
II. somente será permitida a utilização desses aparelhos no recreio;
III. em caso de desrespeito será solicitado ao aluno a entrega do aparelho à Direção da escola, que
ficará responsável pela guarda deste até o final do dia letivo, a devolução do aparelho será
preferencialmente aos pais ou responsáveis;
IV. caso o aluno se negue a desligar ou entregar o aparelho, a direção poderá tomar a conduta como
indisciplina grave, os pais ou responsável serão chamados para que tomem as providências
necessárias.
V. caso não haja o comparecimento, ou a medida não seja suficiente, o conselho tutelar deverá ser
acionado.
Seção VI
Do bullying
Art. 129. Bullying são agressões verbais, físicas, psicológicas ou morais, praticadas repetidas vezes por
alunos contra colegas ou professores, caracterizando perseguição.
§ 1º. As formas de bullying são:
I. Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”)
II. Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima)
III. Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
IV. Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar)
V. Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas : celulares,
maquinas fotográficas, filmadoras, internet e/ou similares.)
§ 2º. Reconhecendo a existência do problema a Coordenação Pedagógica e Professores deverão
desenvolver ações preventivas estimulando a empatia a resiliência e a criatividade.
§ 3º. Constatado a prática do bullying a Direção da escola, de acordo com a gravidade das ações deverá:
I. acionar os pais ou responsáveis
II. conselho de classe;
III. conselhos tutelares;
IV. em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a
ocorrência policial.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS