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REGIMENTO GERAL

ESCOLA MUNICIPAL

PADRE GREGORIANO DOS SANTOS FILHO

Janeiro
2016

Ronaldo Ferreira de Queiroz


Prefeito Municipal

Olívia José da Silva


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Secretária Municipal de Educação

Camila Pereira de Jesus


Diretor(a)

Mônica Virgínia Conrado


Secretário(a) Geral

Camila Pereira De Jesus


Meiry Rodrigues Silva
Jaqueline Lopes Moreira De Castro
Célia Santos Duarte Viana
Franciele Batista Dos Santos
Iraci Vieira
Mônica Virgínia Conrado Abrantes Cerqueira
Iris Bueno Pinto
Juliana De Oliveira França
Maria José Veloso Lima
Ceone Moreira De Souza
Anne Elise Braga Rosa
Cleidenilzem Rolemberg Farias
Gesiane Alves De Amorim Silva
Irani Pereira Da Silva Lima
Lucinete Teodoro Dos Santos
Maria Marta Mendes De Sousa
Maria Divina Mendonça
Naiani Aparecida Da Silva
Divina Alves Da Silva
Nayara Cristina Vieira
Rosilene Teodoro Da Silva
Davina Pereira Freire
Juliene Dias Rodrigues
Jussara Nicolau De Sousa
Malaquias Francisco Rosa
Valmira Gomes Da Silva
Rosangela Faria De Oliveira Dutra Almeida

Equipe elaboradora

Camila Pereira de Jesus

Revisão ortográfica

Mônica Virgínia Conrado


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SUMÁRIO
TÍTULO I Das Disposições Preliminares 03
CAPÍTULO I Da Identificação 03
CAPÍTULO II Dos Princípios e fins da Educação 03
TÍTULO II Da Organização Administrativa e Pedagógica 03
CAPÍTULO I Da Gestão Escolar 03
CAPÍTULO II Da Direção 03
SEÇÃO I Do Diretor 04
SEÇÃO II Do Secretário Geral 05
CAPÍTULO III Do Coordenador 06
CAPÍTULO IV Do Corpo Docente 07
CAPÍTULO V Do Corpo Discente 09
CAPÍTULO VI Do Apoio Pedagógico 09
SEÇÃO I Da Biblioteca Escolar 09
SEÇÃO II Dos Laboratórios de Informática 09
CAPÍTULO VII Dos Colegiados 09
SEÇÃO I Do Conselho de Classe 09
SEÇÃO II Da Associação de Pais e Mestres 10
CAPÍTULO VIII Dos Serviços Administrativos 11
SEÇÃO I Do Auxiliar de Serviços Gerais 11
SEÇÃO II Das atribuições dos auxiliares de merenda 11
TÍTULO III Da Organização Didática 11
CAPÍTULO I Dos Níveis e Modalidades de Ensino 11
SEÇÃO I Da Educação Infantil 11
SEÇÃO II Do Ensino Fundamental 12
CAPÍTULO II Do Currículo Pleno 12
CAPÍTULO III Do Calendário Escolar 12
CAPÍTULO IV Da Avaliação da Aprendizagem 13
SEÇÃO I Das Formas de Avaliação da Educação Infantil 13
SEÇÃO II Das Formas de Avaliação do Ensino Fundamental 13
SEÇÃO III Da recuperação 14
SEÇÃO IV Da Progressão 14
SEÇÃO VI Do avanço 14
SEÇÃO VII Da Classificação e Reclassificação 14
SEÇÃO VIII Do aproveitamento de estudos 15
CAPÍTULO V Da Matrícula 15
CAPÍTULO VI Da Transferência 16
TÍTULO IV Dos Documentos Escolares 16
CAPÍTULO I Da Secretaria 17
CAPÍTULO II Da Escrituração Escolar e Arquivo 17
TÍTULO V Diretrizes de convivência Social 18
CAPÍTULO I Dos Direitos, Deveres e Penalidades do Pessoal 18
Docente, Técnico-pedagógico e administrativo
SEÇÃO I Dos Direitos 19
SEÇÃO II Dos Deveres 19
SEÇÃO III Das Penalidades 19
CAPÍTULO II Dos direitos, deveres e regime disciplinar dos 20
discentes
SEÇÃO I Dos Direitos 20
SEÇÃO II Dos Deveres 21
SEÇÃO III Do regime disciplinar 22
SEÇÃO IV Do uso de uniforme ou atraso 23
SEÇÃO V Do uso de celular, MP3, MP4, tablet e congeneres em 23
sala de aula
Do bullying 23
TÍTULO V I Das Disposições Gerais 23
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO

Art. 1º A Escola Municipal Padre Gregoriano dos Santos Filho situado no Conjunto Habitacional
Benedita Rodrigues da Silva na Qd 272 Lt 05/20 na cidade de Alexânia, Estado de Goiás é mantida pelo
poder Público Municipal administrado pela Secretaria Municipal de Educação, sob jurisdição da
Subsecretaria Regional de Educação de Anápolis – SREA com Denominação Lei 391/1994, autorizada a
funcionar pela Res. CEE/GO 562/99 e reconhecimento através da Res. CEE/GO 527/2008 será regido
doravante por este Regimento.
Art. 2º A Unidade Escolar mantém a Educação Infantil como Jardim I para alunos de 4 anos e Jardim II
para alunos de 5 anos e o Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano organizado em anos Nos turnos matutino
e vespertino em conformidade com a legislação em vigor.
Art. 3º Este Regimento tem a finalidade de assegurar a unidade filosófica político-pedagógica, estrutural e
funcional, garantindo a flexibilidade didático-pedagógica enquanto instrumento indispensável à
consecução de uma política educacional desta Unidade Escolar.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO

Art. 4º A educação, dever da família e do Estado, inspirada aos princípios da liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 5º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de idéias e de concepção pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extra-escolar;
XI. vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I
DA GESTÃO ESCOLAR

Art. 6º A gestão escolar, democrática e colegiada é entendida como o processo que rege o
funcionamento desta Unidade Escolar, compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento,
execução, acompanhamento e avaliação das questões pedagógicas e administrativas com a participação
de toda a comunidade escolar.
Parágrafo único - A comunidade escolar é constituída pelos membros da direção, corpo docente,
técnico-pedagógico, administrativo e os alunos regularmente matriculados na Unidade Escolar, bem como
seus pais ou responsáveis.
Art. 7º A Unidade Escolar mantém mecanismos que visam assistir o aluno no trabalho escolar, bem
como assegurar-lhe ambiente e condições favoráveis ao bom desempenho de suas atividades.

CAPÍTULO II
DA DIREÇÃO

Art. 8º A Direção é o setor responsável pela administração dos serviços escolares no sentido de atingir os
objetivos educacionais propostos.
Parágrafo único- A Direção desta Unidade Escolar Pública Municipal é composta por: Diretor, escolhido
pela comunidade escolar por meio de voto direto, secreto e facultativo, após Processo Seletivo de acordo
com as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação – SME.

SEÇÃO I
DO DIRETOR
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Art. 9º O Diretor é o representante legal da Unidade Escolar, responsável direto por sua administração
com designação na forma da legislação em vigor. Que deve buscar a excelência acadêmica, atuar como
articulador e defensor da democracia interna, posicionar-se como o primeiro responsável pelos resultados
pedagógicos da escola e pelo sucesso da aprendizagem dos alunos.
Art. 10 São atribuições do Diretor:
a) representar a Unidade Escolar frente à SME e o CEE, bem como perante às demais instâncias e
órgãos;
b) manter-se presente na unidade escolar, zelando pelo pleno desenvolvimento do projeto político e
pedagógico - PPP da escola, assim como, pela pontualidade e frequência de seus servidores
(professores e técnico-administrativos), pelo cumprimento integral da carga horária das aulas e pelo
cumprimento da hora-atividade dos professores, articulando esta atuação com a finalidade principal da
escola, ou seja, a formação do aluno;
c) manter, no mural da escola, em local visível e de fácil acesso, cópia do quadro demonstrativo dos
recursos financeiros destinados à escola;
d) incentivar, discutir e propiciar a compreensão da diversidade, como forma de promoção da
inclusão social. A diversidade aqui mencionada é caracterizada, não apenas pelos vários tipos de
deficiência física, mental, visual ou auditiva, mas pelas diferenças sociais, culturais e étnico-raciais, bem
como, pelas diferenças de gênero, de crenças e de valores;
e) cuidar para que os profissionais que atuam na escola, incluindo aqueles da rede educacional de
apoio à inclusão, cumpram, prioritariamente, as funções que lhes foram atribuídas;
f) encorajar e garantir, na escola, uma gestão participativa, envolvendo os vários segmentos da
comunidade escolar;
g) ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e acompanhando os trabalhos
da equipe pedagógica;
h) acompanhar o desempenho dos docentes, dos agentes administrativos educacionais e dos
alunos;
i) sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos alunos e da comunidade local na vida
escolar, no Conselho;
j) organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar, garantindo o cumprimento
de no mínimo 200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas) horas de atividades escolares efetivas e
matrizes curriculares;
k) coordenar a elaboração, a implantação, a implementação, o monitoramento e a avaliação do
(PPP), do Regimento Escolar e do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE);
l) encorajar, exemplarmente, a ética da responsabilidade, segundo a qual, as pessoas são
responsáveis por suas ações, devendo prestar contas delas, na esfera da ação pública;
m) conhecer, interpretar, analisar, respeitar, difundir e criar, na escola, oportunidades de discussão e
reflexão sobre assuntos como financiamento da educação, políticas públicas educacionais, nacional e
estadual, planos educacionais;
n) fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais escolas e a
comunidade em que se localiza;
o) encorajar e garantir, na escola, a reflexão sobre a prática da educação para o exercício da
cidadania, num clima de confiança e de credibilidade, de aprendizagem e de compromisso com o
sucesso, permanência e promoção dos alunos;
p) divulgar, encaminhar e discutir, na escola, todos os comunicados pertinentes à área pedagógica,
enviados pelas SME, Superintendências, Coordenações e/ou outros órgãos;
q) estimular a prática da avaliação, como instrumento gerencial;
r) contribuir para que o processo de ensino garanta sua relação com o processo de construção do
conhecimento;
s) participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar, seja na reestruturação do
espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação escola-comunidade, ou na avaliação do
rendimento escolar;
t) acompanhar, a comunicação, por escrito, aos pais, ao Conselho Tutelar, à Vara da Infância e da
Juventude, a ocorrência de excesso de faltas (o limite de 20%), dos alunos regularmente matriculados.
Com a finalidade de que não seja ultrapassado o limite permitido de 25% de ausências para a promoção.
u) estimular e participar dos processos de avaliação da unidade escolar, inclusive coordenar o
processo de avaliação do estágio probatório e presidir a comissão local de avaliação dos servidores
lotados na unidade escolar;
v) garantir o cumprimento do plano de trabalho do coordenador pedagógico, visando a melhor
aprendizagem dos alunos e a melhoria do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e
demais indicadores definidos pela SME;
w) prestar contas de todos os recursos recebidos, dentro do prazo legal, mantendo uma cópia no
mural da escola, em local visível e de fácil acesso;
x) providenciar o tombamento dos bens, prestando informações à Gerência de Material e
Patrimônio;
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y) zelar pelo patrimônio em geral;


z) observar na unidade escolar sob sua responsabilidade, quanto à colocação, em mural de fácil
acesso e visibilidade, os repasses financeiros e da prestação de contas da unidade escolar;
aa) cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (SME);
bb) deferir ou indeferir requerimentos de matrícula e de transferência de acordo com a documentação
apresentada;
cc) assinar a documentação, juntamente com o Secretário Geral, atinente à vida escolar dos alunos
matriculados na unidade escolar, que for de sua competência;
dd) divulgar os atos da regularização da Unidade Escolar;
ee) cuidar da atualização constante dos atos de regularização da Unidade Escolar;
ff) divulgar o regimento escolar ao quadro de pessoal, zelando pelo cumprimento das normas
referentes aos mesmos;
gg) zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas quanto ao regime disciplinar para o pessoal
técnico - pedagógico, administrativo, docente e medidas disciplinares para os discente;
hh) receber condignamente as autoridades constituídas;
ii) realizar outras atividades que contribuam para o bom funcionamento da Unidade Escolar,
observada a legislação vigente.

Seção II
Do secretário geral
Art. 11. O Secretário Geral é o responsável pela documentação dos alunos e da escola. Seu papel é
fundamental para o sucesso da administração da escola e o seu trabalho deve interagir com todos os
segmentos da comunidade escolar, visando ao cumprimento das diretrizes da SME, do PPP e do
Regimento da Unidade Escolar.
Parágrafo único. O Secretário Geral é auxiliado por servidores do administrativo, lotados na secretaria.
Art. 12. São atribuições do Secretário Geral:
I. fornecer, em tempo hábil, as informações solicitadas;
II. organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções, diretrizes, ordens de
serviço e demais documentos;
III. cumprir e fazer cumprir o PPP, este Regimento, as deliberações Conselho Escolar e, as
orientações da SME e as normas do CEE;
IV. coordenar as atividades da secretaria da unidade escolar;
V. secretariar os Conselhos de Classe e outras reuniões similares;
VI. organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida escolar do aluno,
inclusive os diários de classe, de forma a permitir sua verificação em qualquer época;
VII. utilizar instrumentos e documentos, para registrar e manter atualizados os dados dos alunos
(dados cadastrais, turma, frequência, avaliações, etc.), dos professores (dados cadastrais e de
modulação, etc.) e da escola (cursos e modalidades de ensino ministrados, matriz curricular,
etc.), responsabilizando-se pelo processo de manutenção dos dados da escola, dos docentes e
agentes administrativos educacionais e dos alunos, bem como, pela veracidade dos dados;
VIII. expedir e autenticar os certificados de conclusão de curso e outros documentos pertinentes,
conforme Res. CEE nº 258/98;
IX. expedir os históricos escolares de conclusão do ensino fundamental, independente de
solicitação prévia e arquivar no dossiê do aluno;
X. coordenar o preenchimento das fichas do AMAI, Bolsa Família, Censo Escolar e outros;
XI. comunicar, por escrito, aos pais, ao Conselho Tutelar, à Vara da Infância e da Juventude, a
ocorrência de excesso de faltas (o limite de 20%), dos alunos regularmente matriculados. Com
a finalidade de que não seja ultrapassado o limite permitido de 25% de ausências.
XII. lavrar, em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames especiais, de
classificação e reclassificação e de outros processos avaliativos;
XIII. orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração escolar sob sua
responsabilidade;
XIV. ser responsável, juntamente com o diretor, pela frequência dos servidores (professores e
agentes administrativos educacionais);
XV. cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (SME);
XVI. cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;
XVII. participar da elaboração e desenvolvimento das ações do PPP e Regimento da Unidade
Escolar;
XVIII. divulgar os resultados bimestrais e finais das avaliações realizadas;
XIX. zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
XX. manter atualizada a documentação dos corpos docente, discente e técnico administrativo;
XXI. coordenar as atividades administrativas referentes a matrícula e transferência;
XXII. expedir transferência e demais documentos, devidamente assinados por ele e pelo Diretor;
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XXIII. receber condignamente as autoridades constituídas;


XXIV. Afixar, no mínimo 02 (dois) lugares visíveis e de fácil acesso, o número do telefone do Disque
Denúncia do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.
XXV. exercer outras atividades que contribuam para a eficiência dos serviços da Secretaria da
Unidade Escolar.

CAPÍTULO III
DO COORDENADOR

Art. 13. O Coordenador Pedagógico é responsável pela operacionalização do PPP da unidade escolar,
pelo acompanhamento, monitoramento, avaliação e orientação do trabalho desenvolvido pelos
professores, pela qualidade do processo de ensino, pelo atendimento às necessidades pedagógicas
especiais, pelo acompanhamento do processo de recuperação paralela, pela efetiva assessoria,
orientação, controle e avaliação dos processos que constituem os Projetos implantados pela SME.
Parágrafo único - O Coordenador é um professor com efetiva experiência no campo da docência,
preferencialmente um Pedagogo.
Art. 14. São atribuições do Coordenador:
a) acompanhar, assessorar, avaliar e retroalimentar o processo de elaboração, execução e
implementação do PPP da escola, garantindo sempre que este reflita uma preocupação sistemática com
o conhecimento, sua transmissão, construção e articulação com a vida da comunidade em que a escola
está inserida;
b) elaborar e divulgar na unidade escolar o plano anual de trabalho pedagógico para o ano letivo,
considerando as diretrizes recebidas da SME, a realidade técnico pedagógica e as necessidades dessa
instituição;
c) sensibilizar os professores e demais funcionários para a realização de um trabalho articulado,
integrado e participativo, com foco no sucesso do aluno;
d) acompanhar, articular, assessorar, avaliar e retroalimentar o processo de elaboração, execução e
implementação do PDE que venham a enriquecer o currículo escolar;
e) acompanhar e orientar, sistematicamente o Projeto Aprendizagem e outros;
f) coordenar a execução e a implementação de programas e projetos, compreendendo seus
fundamentos, seus objetivos e sua operacionalização;
g) articular o trabalho pedagógico desenvolvido no interior da escola, de forma a manter a integração
e a inter-relação entre as ações desenvolvidas pelos professores das diversas disciplinas do currículo
escolar;
h) estabelecer, cooperativamente, com o diretor, docentes e agentes administrativos educacionais,
diretrizes, metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa e/ou projeto em
desenvolvimento, assegurando a sua efetividade e, por conseguinte, o sucesso do aluno;
i) planejar com os professores, acompanhar, assessorar, avaliar e retroalimentar a
operacionalização do trabalho pedagógico na unidade escolar;
j) realizar, periodicamente, visitas às turmas, para acompanhamento do trabalho pedagógico do
professor;
k) orientar o professor no preenchimento de instrumento de acompanhamento do desempenho do
aluno;
l) organizar, promover e coordenar, periodicamente, momentos de estudo com a equipe escolar,
como forma de garantir práticas reflexivas e dialéticas, assegurar a integração e inter-relação do saber
das diversas áreas e manter os professores atualizados;
m) elaborar e acompanhar projetos da escola junto aos professores e comunidade escolar;
n) manter o corpo docente e administrativo atualizado quanto a leis, resoluções, pareceres e
portarias referentes ao trabalho técnico-pedagógico;
o) elaborar gráficos demonstrativos de rendimento dos alunos para serem utilizados como um dos
instrumentos de análise de evidências da qualidade do desempenho global da turma, por ocasião da
realização dos Conselhos de Classe;
p) participar dos Conselhos de Classe realizados pela escola, colhendo informações sobre o fazer
pedagógico e o desempenho do aluno, para posterior estudo, análise e planejamento docente;
q) organizar as atividades realizadas no turno de ampliação da aprendizagem e visitas semanais às
salas de aula (relatório de visitas a ser preenchido e estudado com os professores);
r) acompanhar o desenvolvimento do aluno, em relação ao seu desempenho, participação e
comportamento, auxiliando os professores em tomadas de decisão;
s) contactar os pais, quando necessário, auxiliando os professores quanto à resolução de problemas
referentes ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno;
t) avaliar e analisar com o professor (sala de leitura e de informática) buscando juntos, alternativas
para melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;
u) organizar, junto com o diretor, os conselhos de classe e os momentos de trabalho coletivo na
escola;
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v) elaborar, periodicamente, relatórios quali e quantitativos informando o grupo gestor dos resultados
pedagógicos alcançados pela escola;
w) participar de encontros pedagógicos, capacitação continuada e reuniões, quando convocado pela
SME;
x) apoiar e incentivar a escola em iniciativas de inovação da gestão escolar;
y) auxiliar a escola na conquista e no exercício de sua autonomia administrativa, pedagógica e
financeira;
z) estimular, divulgar e socializar ações bem sucedidas quanto à melhoria dos resultados de
aprendizagem dos alunos;
aa) manter a comunidade escolar e a equipe pedagógica da SME informadas das ações
desenvolvidas e dos resultados avaliativos alcançados pelos alunos, ao longo do ano letivo;
bb) promover um momento cívico, semanalmente, com execução do Hino Nacional Brasileiro. (Lei
Estadual 12.031/2009)
cc) orientar e assessorar a unidade escolar na realização da escrituração escolar, organização da
Associação de Pais e Mestres, encontros culturais, etc.;
dd) subsidiar o Diretor com os dados e informações referentes às atividades de ensino realizadas na
Unidade Escolar;
ee) assessorar pedagogicamente o Diretor;
ff) assessorar o professor no planejamento, execução e avaliação das atividades de recuperação;
gg) zelar pelo cumprimento da legislação do ensino, Calendário Escolar, Regimento e PPP da
Unidade.
hh) coordenar o processo de seleção de livros didáticos, adotados pela Unidade Escolar, obedecendo
aos critérios indicados pela SME;
ii) receber condignamente as autoridades constituídas;

CAPÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE

Art. 15. O corpo docente é constituído de professores lotados na Unidade Escolar, integrantes do quadro
de pessoal do Município, admitidos de acordo com a legislação específica.
Art. 16. São atribuições do corpo docente:
a) participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar especialmente
do PPP e PDE, Conselho Escolar , dentre outros;
b) elaborar, previamente, seu Plano de Curso, a partir das orientações gerais da SME, do PPP da
escola, levando em conta a realidade e vocação do município em que a unidade escolar está inserida, as
experiências sócio-culturais dos alunos, trabalho esse executado em parceria com os professores da
mesma disciplina, de forma integrada e interdisciplinar, com os professores das demais áreas de
conhecimento com a colaboração da equipe pedagógica da escola, visando a integração dos diferentes
níveis de ensino;
c) planejar, a partir das matrizes de habilidades, e seguir as diretrizes pedagógicas emanadas da
Superintendência de Educação Básica por meio SME;
d) elaborar, regularmente, o seu plano de aula de forma contextualizada, interdisciplinar visando ao
desenvolvimento de uma metodologia significativa;
e) participar do conselho de classe, reuniões pedagógicas e encontros coletivos convocados pela
direção, vice-direção e coordenação pedagógica;
f) participar de programas de capacitação continuada, buscando aperfeiçoar-se na sua área de
atuação;
g) manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade (registro de
conteúdo, frequência, registro de avaliações e notas) conforme orientações do secretário geral da unidade
escolar e com base na legislação vigente e nas diretrizes elencadas neste documento;
h) elaborar e executar, em parceria com outros professores, se for o caso, o Plano Individualizado
de Educação, atendendo as necessidades específicas dos alunos com necessidades educacionais
especiais e dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;
i) cumprir no mínimo os 200 (duzentos) dias civis letivos, a carga horária específica da sua
disciplina ou área de conhecimento, prevista na matriz curricular do curso e com o efetivo cumprimento do
horário integral das aulas, ou seja, iniciar e terminar as aulas, nos dias e horários previstos no calendário
escolar;
j) não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;
k) evitar, tanto quanto possível, marcar consulta médica durante o período de trabalho;
l) cumprir regularmente a hora atividade, sendo um terço do total da hora atividade,
obrigatoriamente, cumprido na unidade escolar;
m) zelar pela construção de uma cultura de preservação e valorização patrimonial;
n) promover atividades de recuperação contínua com os alunos;
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o) informar aos alunos sobre o processo de avaliação da aprendizagem esclarecendo os objetivos,


critérios e metodologia de todo processo avaliativo;
p) comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade, tendo
em vista a melhoria da qualidade do ensino ministrado na unidade escolar;
q) utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de curso, incluindo-se
no processo avaliativo, portanto, colocando-se em condições de repensar as análises, escolhas e
decisões tomadas, refazendo o percurso, levando em consideração os dados coletados e o desempenho
dos alunos;
r) cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora SME;
s) corrigir todas as avaliações e trabalhos escolares de seus alunos atribuindo a cada um a sua
nota, especificando o critério adotado em cada momento e divulgando os resultados obtidos no prazo
estipulado;
t) comentar com os alunos as avaliações e trabalhos escolares quanto aos erros e acertos,
esclarecendo os critérios utilizados na correção e avaliação da área cognitiva, passíveis de serem
mensuradas com notas;
u) observar, acompanhar e avaliar sistematicamente os saberes da área afetiva social para
aperfeiçoamento do processo ensino e aprendizagem, sem mensuração de notas.
v) documentar os resultados da avaliação de seus alunos de forma que possam ser conhecidos pela
comunidade escolar;
w) repor as aulas previstas e não ministradas, visando o cumprimento do Currículo Pleno e do
Calendário Escolar;
x) selecionar com a coordenação pedagógicas livros e materiais pedagógicos necessários às suas
aulas;
y) participar de atividades cívicas, culturais e educativas promovidas pela comunidade escolar;
z) promover e manter relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas e demais membros
da comunidade escolar;
aa) receber condignamente as autoridades constituídas;
bb) executar outras atividades que contribuam para a eficiência do trabalho desenvolvido na Unidade
Escolar.
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CAPÍTULO V
DO CORPO DISCENTE
Art. 17. O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados na Unidade
Escolar.
Art. 18. No ato da matrícula o aluno assumirá compromisso de respeitar as autoridades constituídas, o
Regimento Escolar e demais normas vigentes.
Parágrafo único. A transgressão ao estabelecido no caput do artigo ensejará a aplicação de
procedimentos disciplinares
Art. 19. Para admissão na qualidade de aluno, o candidato deverá satisfazer às exigências e os requisitos
previstos neste Regimento e nas demais normas vigentes.

CAPÍTULO VI
DO APOIO PEDAGÓGICO

Seção I
Da biblioteca escolar/Sala de leitura

Art. 20. A Biblioteca é um espaço pedagógico cujo acervo está à disposição de toda a comunidade
escolar durante o horário de funcionamento da Unidade Escolar.
Art. 21. O acervo é formado de material fornecido pelo FNDE, pela Secretaria, adquirido pela Unidade
Escolar e por doações de outras instituições e de terceiros sendo estes organizados e catalogados
estando os mesmos a disposição da comunidade escolar no espaço “Cantinho da Leitura”.

Seção II
Do laboratório de informática/PROINFO

Art. 22. O Laboratório de Informática é um espaço pedagógico o qual os equipamentos estão à


disposição dos docentes e alunos durante o horário de funcionamento da Unidade Escolar. A unidade
escolar não dispõe de um dinamizador de laboratório, o mesmo está à disposição da comunidade escolar
e é utilizado por solicitação e responsabilidade do professor regente da turma em regime de colaboração
com os demais funcionários da escola.

CAPÍTULO VII
DOS COLEGIADOS

Art. 23. O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva, cabendo-lhe a
função de avaliar o processo de aprendizagem de cada aluno, bem como as condições em que a
aprendizagem se realiza na escola, ao longo e ao final de cada unidade curricular/etapa/módulo/
semestre letivo ou ano em curso. Em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
da Unidade Escolar, tendo por objetivo acompanhar o processo de ensino e aprendizagem quanto a seus
diversos aspectos.
Seção I
Do conselho de classe

Art. 24. O Conselho de Classe tem por finalidade:


I. estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o trabalho dos professores a
fim de propiciar condições de realização do processo ensino e aprendizagem, proposto pelo plano
curricular, intervindo tempestivamente com ações pedagógico-educativas no momento em que são
detectadas dificuldades no desempenho de cada aluno;
II. acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem de cada aluno, bem como de sua
avaliação, diagnosticando os resultados;
III. analisar os resultados da aprendizagem de cada aluno, relacionando-o com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos, com o encaminhamento metodológico, com as
modalidades do acompanhamento individual e a realização da recuperação paralela;
IV. utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos
determinados para a série, evitando a comparação entre alunos;
V. responder a consultas feitas sobre assuntos didático-pedagógicos, referentes à turma em avaliação.
Art. 25. O Conselho de Classe é constituído:
a. pelo diretor;
b. pelo secretario geral;
c. pela coordenação pedagógica;
d. por todos os professores que atuam naquela classe;
e. pela representação legal:
I. dos alunos;
II. dos pais
10

III. Conselho Escolar ; e


IV. dos servidores administrativos.
Art. 26. No processo de avaliação, o Conselho de Classe, observada a legislação que rege a matéria, as
orientações do Plano Pedagógico e os ditames regimentais da instituição, é autônomo em suas decisões,
que devem ser acatadas pela comunidade escolar.
Art. 27. Após cada Conselho de Classe, todos os pais ou responsáveis serão, em reunião pedagógica,
participados do desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos, assim como ouvidos sobre as
estratégias e medidas a serem tomadas, visando ao seu aprimoramento.
Art. 28. Os Conselhos de Classe e as reuniões pedagógicas de que participam os pais, os professores e
os alunos, são considerados como atividades de efetivo trabalho escolar, integrantes dos dias letivos
constantes do calendário de cada unidade escolar.
Art. 29. As decisões do Conselho de Classe, quando tomadas no exercício legal de sua atuação e no
respeito às normas educacionais, só podem ser revisadas ou modificadas por ele mesmo, mediante
recurso interposto pelo interessado ou por seu representante legal, no prazo de 10 (dez) dias, vedada
toda e qualquer ingerência ou interferência em sua autonomia e soberania.
Art. 30. O processo de desenvolvimento da aprendizagem deve ser objeto de rigorosa verificação e
análise pelo conselho de classe, soberano em suas decisões, obrigatório a cada bimestre letivo.
Art. 31. Ao final de cada semestre letivo, o Conselho de Classe realizará amplo debate sobre o processo
pedagógico, o ensino ministrado, a aprendizagem, a avaliação dessa e a recuperação paralela,
desenvolvidos ao longo de seu curso, promovendo as mudanças e adaptações que se fizerem
necessárias, com vistas ao seu aprimoramento, durante o semestre seguinte.
Art. 32. Ao término do ano letivo, o Conselho de Classe realizará análise global sobre o
desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso, tendo como parâmetros os aspectos elencados
no artigo 64, com a finalidade de avaliar se ele dispõe de condições adequadas de ser promovido para o
ano seguinte, de forma integral.
§ 1º A conclusão do Conselho de Classe, por qualquer uma das alternativas possíveis, necessariamente,
será circunstanciada, motivada e anotada, em seu inteiro teor, em ata própria e na ficha individual do
aluno.
§ 2º A conclusão de que trata o § 1º constará, de forma sintética, no histórico escolar e nos diários de
classe.
§ 3º O Registro da Ata será realizada pelo Secretário (a) Geral, dando-se ciência de seu inteiro teor a
todos os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir de sua realização.
§ 3º É vedada a dispensa da análise global do aluno, pelo Conselho de Classe, quaisquer que sejam
as notas ou conceitos por ele obtidos, ao longo do ano letivo.
Art. 33. A convocação para as reuniões extraordinárias será feita pelo Diretor por edital, com
antecedência de 24 (vinte e quatro) horas.

Seção II
Do Conselho Escolar “Padre Gregoriano dos Santos Filho”

Art. 34. O Conselho Escolar é um órgão autônomo de natureza coletiva sem fins lucrativos instituído por
tempo indeterminado com o objetivo de promover a dinamização e a autonomia da escola, abrindo
espaço de participação para todos os segmentos da comunidade escolar nas decisões relacionadas aos
eixos pedagógico, administrativo e relacional, visando ao seu aperfeiçoamento e enriquecimento.
Parágrafo Único - As atividades do Conselho Escolar reger-se-ão conforme Estatuto próprio
devidamente registrado.
11

CAPÍTULO VIII
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Art. 35. Os serviços administrativos servem de suporte ao funcionamento da Unidade Escolar,


proporcionando-lhe condições para cumprir suas funções fundamentais contribuindo com o processo de
formação de cidadania, por meio do uso habitual dos valores humanos positivos.
Parágrafo único - Compõe os serviços administrativos auxiliares de serviços gerais, (Higiene e
Alimentação).
Seção I
Das atribuições dos auxiliares de higiene e alimentação/merendeira

Art. 36. As atribuições dos auxiliares de merenda


I. participar das capacitações especifica para o preparo de alimentos;
II. realizar as atividades inerentes ao preparo dos alimentos;
III. cumprir com os requisitos de higiene no preparo dos alimentos

Seção II
Do Auxiliar de higiene e alimentação/Serviços Gerais

Art. 37. As atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais:


I. manter o prédio e áreas abertas sempre limpos e as lixeiras sempre vazias;
II. zelar pela conservação do patrimônio escolar e pela preservação ambiental

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPITULO I
DOS NIVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

Art. 38. A Unidade Escolar oferece os seguintes cursos e modalidades


I. Educação Infantil para alunos de 4 e 5 anos.
II. Ensino Fundamental - em anos, do 1º ao 5º ano

Seção I
Da educação infantil

Art. 39. A Educação Infantil tem por finalidade atender crianças até cinco anos, proporcionando-lhes o
desenvolvimento, integral em seus aspectos físico, emocional, cognitivo, afetivo, lingüística, cultural e
social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 40. São princípios norteadores da Educação:
I. princípios éticos, da autonomia, da responsabilidade;
II. da solidariedade e do respeito ao bem comum;
III. princípios políticos, dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à
ordem democrática;
IV. Princípios da Sensibilidade, da Criatividade, Manifestações Artísticas e Culturais.
Art. 41. São objetivos Gerais da Educação Infantil:
a. promover a inclusão social da criança proporcionando o acesso e a participação da mesma aos
diferentes bens culturais, respeitando e convivendo na diversidade, no intuito de favorecer a construção
de subjetividades criativas, pensantes, críticas e autônomas;
b. proporcionar à criança um convívio coletivo em que as experiências educativas e os processos
gerais de seu desenvolvimento, envolvendo a afetividade, sexualidade, socialização, ludicidade,
linguagem, expressão, movimento e fantasia;
c. promover práticas de educação e cuidado, que assegurem experiências e interações positivas
para a criança, proporcionando seu desenvolvimento integral nos aspectos: físico, emocional, afetivo,
lingüístico, cultural e social, entendendo-a como sujeito sócio-histórico-cultural;
d. desenvolver na criança, a formação comum indispensável para o exercício da cidadania,
fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores;
e. compreender os direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos
demais grupos que compõem a comunidade;
f. visar a preparação do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e
tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio.

Seção II
Do ensino fundamental
12

Art. 42. A etapa da Educação Básica que deve assegurar o acesso ao conhecimento e aos elementos da
cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento pessoal, para o preparo para o exercício da
cidadania, para a compreensão da função do trabalho na construção da organização social e para a
continuidade de estudos.
Parágrafo único - É vedada a retenção na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e
deste para o terceiro.
Art. 43. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis) anos
de idade, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
a) o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
b) a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
c) o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
d) o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.

Art. 44. A Secretaria Municipal de Educação – SME, adota como eixos norteadores de suas ações
pedagógicas os princípios estabelecidos na Resolução nº 02/1998, do conselho Nacional de Educação.
I. Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum.
II. Os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito
a ordem democrática.
III. Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações
artísticas e culturais.

Parágrafo Único - Esses princípios fundamentam a articulação nas diversas áreas do conhecimento.
Uma vez incorporados á dinâmica da escola possibilitam uma integração interpessoal, curricular e de
gestão sistêmica, o que garante a efetividade do trabalho pedagógico na unidade escolar.

DO CURRÍCULO PLENO

Art. 45. O Currículo Pleno de um curso compreende no mínimo seus objetivos, matriz curricular e a
ementa dos componentes curriculares identificados na respectiva matriz curricular, devidamente aprovado
pelo Órgão competente.
Art. 46. A Unidade Escolar elaborará, anualmente, antes do inicio do ano escolar, os Planos de Ensino,
para cada um dos componentes curriculares e definidos nos Currículos Plenos dos cursos por ela
ministrados.
Art. 47. Com vistas ao cumprimento do Currículo Pleno, a cada bimestre a direção da Unidade Escolar
promoverá a avaliação dos objetivos propostos do desempenho dos profissionais e o replanejamento das
ações de cada setor.
CAPÍTULO III
DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 48. O Calendário Escolar é o instrumento normativo onde se indicam o mínimo de 200 (duzentos)
dias letivos a serem cumpridos e os períodos destinados às atividades que serão desenvolvidas
objetivando o cumprimento do PPP da Unidade Escolar e o Currículo Pleno de cada um dos cursos por
ela ministrados, excluído o tempo reservado aos exames finais, se houver.
§ 1º No calendário contará os dias destinados à: férias do professor, recesso escolar, reuniões de pais,
reuniões pedagógicas, Conselhos de Classe, Dia Nacional da Consciência Negra. (OBS - legislação
vigente)
§ 2º O Calendário Escolar será elaborado de acordo com os parâmetros da CEE e aprovado pela SME e
comunidade escolar.
§ 3º As adequações e/ou reformulações do calendário escolar serão submetidas à aprovação das
instâncias competentes.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 49. O processo de avaliação da aprendizagem deverá ser contínua, formativa, cumulativa e
considerar cotidianamente a efetiva presença e a participação do aluno nas atividades escolares, sua
comunicação com os colegas, com os professores e com os agentes educativos, sua sociabilidade, sua
capacidade de tomar iniciativa, de criar e de apropriar-se dos conteúdos disciplinares inerentes à sua
idade ano ou série, visando à aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades de ler,
escrever e interpretar, de atitudes e de valores indispensáveis ao pleno exercício da cidadania.
13

Parágrafo único - A verificação do rendimento escolar compreende avaliação do aproveitamento e a


apuração da assiduidade.
Seção I
Das formas de avaliação da educação infantil

Art. 50. A avaliação na educação infantil não exige a aplicação de provas ou de outros instrumentos que
visem à aprovação ou à retenção.
Art.51. A avaliação se fará mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, em
documento próprio, sem o objetivo de promoção, de forma objetiva e/ou descritiva, sendo desenvolvida de
modo integrado, isto é, como uma atividade permanente, global, presente em todos os momentos da
atividade pedagógica.
Art. 52. Os registros descritivos, cumulativos, produção gráfica, gravação, modelagem e outras produções
devem complementar a informação sobre a qualidade da aprendizagem da criança, durante as etapas do
trabalho pedagógico.

Seção II
Das formas de avaliação do ensino fundamental

Art. 53. A avaliação do aproveitamento será contínua formativa e cumulativa compreendendo o


acompanhamento do processo de aprendizagem nos aspectos cognitivos, afetivos e psicomotor,
preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Art. 54. A avaliação do aproveitamento tem em vista os objetivos do PPP e será feita por meio de
diversos instrumentos avaliativos individuais ou em grupos.
§1º - Os instrumentos de avaliação devem ser selecionados pelo professor conforme a natureza do
conteúdo e o tratamento metodológico adotado e pode ser por meio de:
I. provas objetivas ou subjetivas;
II. seminário;
III. exposições;
IV. debates;
V. trabalhos;
VI. pesquisas;
VII. observação do desempenho do aluno;
VIII. auto – avaliação;
IX. outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis.
§2º - O professor deve, durante o bimestre, utilizar vários instrumentos de avaliação.
Art. 55. A avaliação nos três primeiros anos do Ensino Fundamental se fará mediante acompanhamento e
registro do desenvolvimento da criança, em documento próprio, sem o objetivo de promoção, de forma
objetiva e/ou descritiva.
Art. 56. As notas bimestrais serão expressas de 0 (zero) a 100 (cem) oriundas de avaliações somativas,
variando em décimos.
Parágrafo único - Não haverá arredondamento de notas.
Art. 57. Durante o ano letivo, o aluno deve obter em cada componente curricular 4 (quatro) notas
bimestrais, resultantes das avaliações do aproveitamento escolar.
§1º A média anual é obtida somando – se as notas dos 4 (quatro) bimestres, e dividindo-se por 4
(quatro) o resultado de acordo com a seguinte formula:

MA= 1º bim . + 2º bim . + 3º bim . + 4º bim


4

Art. 58. O professor não pode repetir notas sob qualquer pretexto ou para qualquer efeito.
Art. 59. Apenas as avaliações referentes ao aspecto cognitivo serão mensuradas; as relacionadas aos
aspectos afetivos e sociais serão utilizadas para tomada de decisão e intervenções necessárias e não
tem vinculação à progressão.

Seção III
Da recuperação

Art. 60. A recuperação é a orientação contínua de estudos e criação de novas situações de


aprendizagem, será ofertada concomitante aos estudos ministrados no cotidiano da escola de forma
continua nos ambientes pedagógicos por meio de atividades diversificadas, abrangendo os conteúdos
curriculares em que o aluno necessite da recuperação, em horário extra com o objetivo de recuperar
conteúdos com o Programa Mais Educação na modalidade Letramento.
Art. 61. Ao aluno com resultados avaliativos insatisfatórios será assegurado o direito ao
acompanhamento individual sem prejuízo as aulas, sendo vedada a retirada do aluno de sala para o
acompanhamento ou aulas de reforço.
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Seção IV
Da progressão

Art. 62. Progressão é a ascensão, momento em que o aluno passa para o ano seguinte depois de cumprir
os requisitos estabelecidos em função de uma média mínima fixada, associada à apuração da
assiduidade e análise global pelo Conselho de Classe.
Art. 63. Progressão regular por ano é a promoção do aluno de um ano para o (a) outro (a), de forma
sequencial.
Art. 64. Esta Unidade Escolar adota a progressão regular por ano, preservando a seqüência do currículo.
Art. 65. Será considerado promovido o aluno que obtiver média mínima 50 (cinquenta) e freqüência
mínima obrigatória correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades escolares
presenciais desenvolvidas durante o ano.

Seção VI
Do avanço

Art. 66. O aluno desta unidade escolar que, ao longo do ano letivo, demonstrar grau de desenvolvimento
e rendimento superiores aos dos demais, comprovado por avaliações qualitativas, e atestado pelo
Conselho de Classe, de forma circunstanciada, pode ser promovido para o ano seguinte período
compatível com o seu grau de desenvolvimento.
Parágrafo único - Os procedimentos adotados para o avanço serão registrados em ata, lavrada para
esse fim, devendo anexar-se uma cópia à pasta individual do aluno.

Seção VII
Da classificação e reclassificação

Art. 67. Classificação é o procedimento legal que permite a inserção do aluno no sistema de
escolarização regular, após aferição de seu desenvolvimento mediante provas específicas.
§1º A aferição do grau de desenvolvimento e da experiência dos alunos que se submeterem à
classificação, no ato da matrícula, dar-se-á como disposto no PPP da unidade, e deve abranger a base
nacional comum.
§2º As provas de redação versando sobre tema relevante da atualidade, além de provas discursivas em
todas as áreas de conhecimento que compõem a base comum nacional e de entrevista com o Conselho
de Classe, devem ser elaboradas, aplicadas, avaliadas e registradas em ata própria e arquivadas no
dossiê do aluno.
§3º A avaliação será realizada por banca examinadora, composta de professores da unidade escolar das
áreas do conhecimento objeto de avaliação, que se responsabilizarão, para todos os fins legais, por seu
conteúdo e conceitos ou notas emitidos.
Art. 68. A classificação somente pode ser aplicada ao aluno que, comprovadamente, não possuir
escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Educativo há mais de 1 (um) ano, e que demonstrar,
de forma satisfatória, grau de desenvolvimento e experiência compatíveis com aqueles exigidos no
ano/série/semestre/período para a qual for submetido à avaliação.
Art. 69. O aluno classificado deve, obrigatoriamente, cursar, com êxito, todas as horas e disciplinas
especificadas na matriz curricular, sob pena de não serem considerados válidos os estudos realizados, de
forma incompleta, no ano/série/semestre/período, para o qual foi classificado.
Art. 70. A reclassificação é o reposicionamento do aluno, em série mais avançada, após avaliação de seu
grau de desenvolvimento.
§1º O aluno oriundo de outra unidade escolar, do Brasil ou do exterior, poderá, no ato da matrícula, ter
aferido seu grau de desenvolvimento e de experiência por meio de provas de redação versando sobre
tema relevante da atualidade, além de provas discursivas em todas as áreas de conhecimento que
compõem a base comum nacional e de entrevista com o Conselho de Classe, com a finalidade de
verificar-se se ele tem condições de ser promovido, por reclassificação, para série mais elevada.
§2º O aluno de que trata o caput não pode ser reclassificado para série mais elevada, na hipótese de
encontrar-se retido.
Art. 71. As provas de classificação reclassificação devem ser elaboradas, aplicadas, avaliadas e
registradas em ata própria, por banca examinadora, composta por professores licenciados que lecionem,
na unidade escolar, as disciplinas das áreas do conhecimento, objeto de avaliação, nomeada pelo
Conselho de Classe, e que se responsabilizará, para todos os fins legais, por seu conteúdo e
notas/conceitos emitidos.

Seção VIII
Do aproveitamento de estudos
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Art. 72. O aproveitamento de estudos é o processo de reconhecimento de conhecimentos formalmente


adquiridos pelo aluno e devidamente avaliado no decorrer de um ano letivo para prosseguimento ou
conclusão de estudos.
Art. 73. A Unidade Escolar permitirá em seus cursos o aproveitamento de estudos realizados com êxito,
mediante a observância dos seguintes procedimentos:
a) apresentação de documentos de estudos concluídos com êxito em quaisquer cursos ou exames,
legalmente autorizados, no mesmo nível ou nível mais elevado de ensino;
b) análise dos documentos comprobatórios dos estudos referentes a disciplinas, séries, ciclos,
períodos ou outras formas de organização de ensino compatibilizados com os conteúdos do currículo
pleno da Unidade Escolar.
Parágrafo único. Os documentos a que se referem às alíneas "a" e "b" poderão ser, dentre outros:
histórico escolar, programas de ensino e certificados.

CAPÍTULO V
DA MATRÍCULA

Art. 74. Matrícula é o ato formal de ingresso do aluno na Unidade Escolar.


Art. 75. A matrícula nesta unidade escolar deverá ser efetivada a qualquer dia do ano letivo, observando-
se os parâmetros e critérios estabelecidos pelo Art. 24, da Lei Federal N. 9.394/96 e 33, da Lei
Complementar Estadual N. 26/98, da Lei Estadual nº 16.732/ 2009 e orientações do Ministério Público de
Goiás de 16/04/2010.
§1º A matrícula, ou sua renovação deve ser requerida pelos pais ou responsáveis, se com menos de 18
(dezoito) anos.
§ 2º A unidade escolar deverá, no prazo máximo de 30(trinta) dias após a realização da matrícula,
notificar compulsoriamente ao Ministério Público e ao Conselho Tutelar as matrículas escolares dos
alunos menores de 18(dezoito) anos, realizadas por pessoas diferentes dos pais ou responsáveis legais.
I. A notificação compulsória deverá conter informações do matriculado e matriculante (nome
completo, endereço e telefone, outras julgadas relevantes).
II. Em nenhuma hipótese é permitido a matrícula ou renovação de matrícula por aluno menor de
18(dezoito) anos.
Art. 76. Matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais.
Art. 77. Ao aluno que se matricular após o início do ano letivo, será assegurado, sem prejuízo da
recuperação da aprendizagem, acompanhamento e reforço especiais, em horário paralelo, visando
proporcionar-lhe os meios adequados para desenvolver-se em igualdade de condições com os demais.
Parágrafo Único - Os alunos matriculados nessa condição serão avaliados pelo Conselho de Classe
desta Unidade Escolar, quanto ao aproveitamento, à frequência, à promoção, ao avanço e à aceleração
de estudo.
Art. 78. Para efetivação da matrícula na Educação Básica, a partir do 2º ano do Ensino Fundamental, o
aluno deverá apresentar documento de transferência de Unidade Escolar devidamente autorizada e/ou
reconhecida ou submeter-se à classificação.
Parágrafo único - Do documento de transferência constará Histórico Escolar devidamente autenticado
pela Unidade Escolar expedidora ou equivalente.
Art. 79. O aluno com estudos provenientes do exterior, pode requerer matrícula nesta unidade escolar e
caso necessário submeter-se à reclassificação.
Parágrafo único - Para efetivação da matrícula o aluno deverá apresentar a seguinte documentação:
histórico escolar (original com selo da embaixada brasileira no país de origem e tradução para a Língua
Portuguesa, feita por tradutor credenciado).
Art. 80. A matrícula, ou sua renovação atendida todas as exigências legais pertinentes, efetivar – se – á
após assinatura do Secretário, com deferimento pelo Diretor da Unidade Escolar.

CAPÍTULO VI
DA TRANSFERÊNCIA

Art. 81. Transferência é o deslocamento de aluno de uma para outra Unidade Escolar e deve conter
informações da Base Nacional Comum e Parte Diversificada.
Art. 82. As matrículas por transferência são aceitas durante o período regulamentar de matrículas ou
após o início do ano ou semestre letivo, desde que haja vaga.
Art. 83. A Unidade Escolar, ao matricular, por transferência, aluno de ciclos, etapas, semestres, séries ou
similares, deverá ajustá–lo à sua metodologia de ensino.
Parágrafo único - Com base nos objetivos arrolados na ficha individual descritiva, a Unidade Escolar
avaliará o aluno a fim de verificar o seu nível de aprendizagem para posicioná-lo na série, ano ou período
correspondente.
Art. 84. A Unidade Escolar, ao receber uma transferência antes do início do ano letivo, deverá respeitar
as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressos em notas ou menções transcrevendo–os sem
qualquer conversão.
16

§ 1º Para a preservação da sequência curricular, o aluno transferido durante o ano ou período letivo
estará sujeito a todas as exigências da nova Unidade Escolar.
§ 2º O aluno oriundo de sistema avaliativo diferenciado ao da unidade manterá a média da escola de
origem do tempo ali cursado e adequar-se-á as exigências da escola a qual está inserindo, devendo ser
transcrito conforme original.
Art. 85. Do aluno matriculado por transferência durante o ano letivo cujos resultados das avaliações
estejam expressos em pontos ou menções, estes serão convertidos para o sistema adotado neste
Regimento, nos termos da escala de valores existentes na transferência, e na falta desta, serão
efetivados com orientação do serviço de Inspeção Escolar da Secretaria Municipal de Educação.
Art. 86. O requerimento de transferência, para outra Unidade Escolar é de responsabilidade dos pais ou
responsáveis.
Art. 87. Ao aluno transferido para outra Unidade Escolar, durante o curso, serão expedidos:
I. no ano que estiver concluindo : Histórico Escolar e a Ficha Individual
II. no ano concluído: Histórico Escolar.

TÍTULO IV
DOS DOCUMENTOS ESCOLARES

Art. 88. São documentos escolares:


I. requerimento de matrícula;
II. ficha individual;
III. diário de classe;
IV. boletim escolar;
V. livros de ata;
VI. histórico escolar;
VII. dossiê de professores, funcionários e alunos;
VIII. livro registro de ponto;
IX. Livro de Ocorrências disciplinares;
X. Patrimônio.

CAPÍTULO I
DA SECRETARIA

Art. 89 A Secretaria é o setor responsável pelo serviço de escrituração escolar, reprografia e


correspondência da Unidade Escolar.
Parágrafo único - Os serviços de secretaria são de responsabilidade do Secretário Geral e
supervisionados pelo (a) diretor (a), ficando a ele (a) subordinados.

CAPÍTULO II
DA ESCRITURAÇÃO ESCOLAR E ARQUIVO

Art. 90 A escrituração escolar é o registro de todos os dados relativos à vida escolar do aluno.
Art. 91. Arquivo é o ato de conservar e manter guardadas as peças que contêm os registros da passagem
dos alunos pela Unidade Escolar formando assim, a sua memória.
Art. 92. A escrituração escolar e o arquivo dos documentos escolares têm como objetivo assegurar, em
qualquer época, a verificação:
I. da identidade de cada aluno;
II. da regularidade de seus estudos;
III. da autenticidade de sua vida escolar
Art. 93. Os atos escolares são registrados em livros específicos, observada a legislação de ensino
pertinente, inclusive a expedição de históricos escolares, declarações de conclusão de ano, Histórico de
conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.
Art. 94. A Unidade Escolar dispõe de instrumentos de escrituração referentes à documentação e
assentamentos individuais de alunos professores e funcionários e a outras ocorrências que requeiram
registros.
Parágrafo único - Os documentos expedidos pela Unidade Escolar conterão timbre ou carimbo da
mesma com dados essenciais à identificação de sua situação legal, é obrigatório a inclusão do número do
ato autorizador e de seu período de vigência, em todos os documentos emitidos.
Art. 95. A frequência, as notas e o desenvolvimento das atividades escolares são registrados em diário
de classe e/ou fichas de acompanhamento e avaliação, emitidos oficialmente pela Secretaria Geral:
I. o diário de classe é o documento oficial do professor e da Unidade Escolar, faz parte do arquivo
perpétuo, não podendo ser retirado da Escola e é guardado sob a responsabilidade do titular da
Secretaria Geral e do Diretor de cada U.E.
II. o diário de classe deve ser integralmente preenchido sem rasuras.
III. no caso de haver alguma rasura, o professor deve indicá-la, assinar e datar.
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IV. o registro do conteúdo ministrado deve ser conforme o Plano de Ensino.


§ 1º. As faltas dos alunos não são abonadas. Poderão ser justificadas quando a Lei assim o permitir.
§ 2º. É vedado ao professor inserir ou excluir nome de alunos no diário de classe, pois esta é uma
atribuição exclusiva da Secretaria Geral.
Art. 96. O professor é o responsável pelo preenchimento do diário de classe e o seu acompanhamento e
controle devem ser feitos pelo Coordenador Pedagógico.
§ 1º. O Coordenador Pedagógico deve conferir e vistar o diário de classe mensalmente.
§ 3º. O Coordenador Pedagógico deve comunicar, por escrito, ao Professor que não cumprir os
prazos estipulados para entrega das notas e dos diários, solicitando que o cumpra, sob pena de serem
adotadas as providências administrativas previstas neste Regimento.
§ 4º. Caso o Professor não atenda à solicitação do Coordenador Pedagógico este deverá dar
conhecimento do fato ao Diretor, para que Ele tome as devidas providências.
Art. 97. Alterações no registro contido no diário de classe após encerramento do bimestre devem ser
encaminhadas à Secretaria Geral, por documento do professor da disciplina, contendo a informação a ser
corrigida, dando ciência ao Coordenador Pedagógico.
Art. 98. Caberá à Secretaria Geral manter sob sua guarda, diários de classe, fichas individuais, livros de
registro de atas, dossiês dos alunos, dos professores e demais servidores.
Art. 99. A responsabilidade pela guarda do arquivo é do Secretário (a) Geral da U.E. sob supervisão
direta do respectivo Diretor, devendo ser mantido em lugar de total e absoluta segurança, sendo
manuseado tão somente por pessoal vinculado à Secretaria Geral.
Art. 100. Além do pessoal a que se refere o disposto no artigo anterior, terão livre acesso ao arquivo os
representantes da SME, SREA e CEE responsáveis pelas avaliações das condições de oferta dos cursos.
Parágrafo único. O aluno que tiver cessado seu vínculo com a U. E. terá o registro de suas atividades
escolares arquivado em definitivo e mantido sob a guarda do Secretário(a) Geral da U.E.
Art. 101. O arquivo dos documentos referentes às atividades escolares entender-se-á como definitivo no
que se refere a:
I. ficha correspondente ao histórico escolar de ex-alunos, concluintes ou não.
II. diário de classe;
III. fichas de acompanhamento e avaliação;
IV. dossiê do aluno e funcionários;
V. registros dos estatutos e alterações estatutárias;
VI. livro de registro de eleição/escolha de gestores;
VII. livros de registro de todas as atas dos colegiados e plenárias dos conselhos;
VIII. livro de ponto e frequências dos servidores.

TÍTULO V
DIRETRIZES DE CONVIVÊNCIA SOCIAL

Art. 102. A administração de pessoal da Unidade Escolar é executada à vista do regime disciplinar
aprovado neste Regimento e em observância à legislação pertinente.
Art. 103. Regime Disciplinar é o conjunto de diretrizes e orientações que regem as relações entre os
participantes do processo educativo da unidade escolar e os princípios referentes aos deveres e direitos
dos alunos, dos docentes, dos demais profissionais da escola e dos pais, bem como as sanções
pedagógicas e vias recursais cabíveis.

CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PENALIDADES DO PESSOAL DOCENTE TÉCNICO – PEDAGÓGICO E
ADMINISTRATIVO
Seção I
Dos Direitos

Art. 104. São direitos do pessoal que integra o corpo docente técnico – pedagógico e administrativo os
especificados nas Constituições: Federal e Estadual e na Legislação Municipal pertinente.
Art. 105. São ainda assegurados ao servidor:
I. o direito de petição e representação devidamente comprovado bem como o de defender e de
reportar, nos termos da lei;
II. o exercício de função de acordo com seu cargo e qualificação;
III. o gozo de férias regulares nos termos da escala programada pela Unidade Escolar e aprovada por
quem de direito;
IV. o gozo de licença prêmio, licença para aprimoramento profissional de acordo com a escala
elaborada pela Unidade Escolar, e aprovada pelo setor competente;
V. recebimento de orientações e assessoria da chefia imediata ou da administração superior, sempre
que se fizer necessário;
VI. ciência de todos os atos administrativos emanados da administração superior;
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VII. liberação para participar de eventos culturais e educativos correlacionados com a sua área de
atuação, sem prejuízo das atividades na Unidade Escolar.
VIII. direito de folga no dia do aniversário conforme At. 131 da Lei 1178/2011.

Seção II
Dos Deveres

Art. 106. São deveres do pessoal que integra o corpo docente técnico – pedagógico e administrativo:
I. exercer com responsabilidade, assiduidade, pontualidade e qualidade as funções de sua
competência;
II. responsabilizar-se pelo uso, manutenção e conservação do equipamento de ambientes e próprios
de sua área de atuação;
III. comunicar à direção todas as irregularidades que ocorram na Unidade Escolar quando delas tiver
conhecimento;
IV. guardar sigilo sobre os assuntos escolares de natureza confidencial ou por razões éticas.
Art. 107. É vedado ao pessoal que integra o corpo docente, técnico pedagógico e administrativo:
I. adulterar notas escolares, bem como outros documentos, por qualquer motivo;
II. fazer proselitismo religioso, político partidário ou ideológico, em qualquer circunstância, bem como
pregar doutrinas contrárias aos interesses nacionais insuflando nos alunos e colegas, clara ou
disfarçadamente, atitude de indisciplina ou agitação;
III. falar, escrever ou publicar artigos ou dar entrevistas em nome da Unidade Escolar, em qualquer
época sem que para isso esteja credenciado;
IV. retirar-se do local de trabalho, sem motivo justificado, antes do final de seu horário de serviço;
V. suspender alunos das aulas sem anuência da direção;
VI. ofender com palavras gestos ou atitudes qualquer membro da comunidade escolar;
VII. apresentar–se no ambiente escolar vestido de maneira inadequada;
VIII. exercer atividades comerciais de qualquer natureza no recinto de trabalho;
IX. valer-se do cargo ou posição que ocupa na Unidade Escolar para lograr proveito do ilícito;
X. ingerir durante o serviço, mesmo em quantidade insignificante bebida alcoólica;
XI. introduzir bebida alcoólica no local de trabalho, para uso próprio ou de terceiros;
XII. importar ou exportar, usar, remeter, preparar, produzir, vender oferecer, ainda que gratuitamente,
ter em depósito, transportar, prescrever, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a consumo de
substancia entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;
XIII. retirar, sem prévia autorização superior, documento ou objeto pertencente à Unidade Escolar, ou
sob a sua guarda;
XIV. permutar tarefa, trabalho ou obrigações sem expressa permissão da autoridade competente;
XV. abrir ou tentar abrir qualquer dependência da Unidade Escolar, fora do horário do expediente, salvo
se estiver autorizado pela direção;
XVI. negligenciar ou descumprir qualquer ordem emitida por autoridade competente;
XVII. retardar o andamento de informações de interesse de terceiro;
XVIII. assumir qualquer tipo de comportamento que envolva recusa dolosa das disposições legais.

Seção III
Das Penalidades

Art. 108. Pela inobservância ao disposto neste regimento e legislação pertinente estará sujeito às
seguintes penalidades:
I. advertência;
II. repreensão;
III. suspensão;
IV. exclusão do Quadro de Pessoal;
V. demissão.
Art. 109. A imposição de penas disciplinares compete:
I. ao Prefeito municipal em qualquer dos casos enumerados no Art.110;
II. ao secretário municipal de educação ou por delegação deste aos chefes das unidades
administrativas e escolares que ele designar, nos casos enumerados nos itens I a III do art. 110;
Parágrafo único. A pena de destituição de função de chefia somente poderá ser aplicada pela autoridade
que houver designado o professor.
Art. 110. Qualquer das penas previstas no Art. 110 poderá ser aplicada em primeiro julgamento, ainda
que se trate de infrator primário;
Art. 111. Na aplicação das penas disciplinares, considerar-se-á:
I. a natureza da infração, sua gravidade e as circunstancias em que ela ocorreu;
II. os danos causados ao patrimônio público;
III. a repercussão do fato;
IV. os antecedentes do professor;
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V. a reincidência.
Parágrafo único - É circunstancia agravante haver sido a transgressão disciplinar cometida com o
concurso de outro ou de outros professores ou funcionários.
Art. 112. A autoridade que tiver conhecimento da falta praticada por professor sob sua direta
subordinação, sendo a transgressão punível com pena de advertência ou repreensão, deverá desde logo
julgar o infrator. Se a aplicação da pena escapar à sua alçada, representará, fundamentadamente e por
via hierárquica, à autoridade a quem competir o julgamento.
§ 1º A advertência será verbal e aplicável em caso de negligência.
§ 2º A repreensão será feita por escrito, destinada a punir faltas que, a critério do julgador, sejam
consideradas como de natureza leve.
Art. 113. A pena de suspensão, por até noventa dias, será aplicada no caso de falta apurada em
processo administrativo, assegurada ao servidor ampla defesa.
§ 1º Havendo conveniência para o serviço, a suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50%
(cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, obrigado neste caso o professor a continuar
trabalhando.
§ 2º No curso da suspensão o professor ficará privado dos direitos e vantagens do seu cargo.
Art. 114. A pena de destituição de função será aplicada por motivo de falta de exação no cumprimento
do dever.
Art. 115. Caberá a aplicação da pena de demissão nos casos de:
I. abandono do cargo;
II. crime contra a administração pública;
III. incontinência pública escandalosa, dedicação a jogo proibido, vício de embriaguez ou dependência
de drogas entorpecentes;
IV. insubordinação grave;
V. lesão aos cofres públicos ou dilapidação do patrimônio público;
VI. ofensa física cometida em serviço contra qualquer pessoa, salvo se em legítima defesa;
VII. transgressão de qualquer das proibições consignadas nos incisos L. LI, LII, LVII e LX do Art. 157
da Lei 13.909 de 25 de setembro de 2001.
Art. 116. As penas impostas deverão constar do assentamento individual do professor, salvo as de
advertência e repreensão.
Art. 117. Decorridos três anos, as penas de repreensão serão canceladas, cancelando-se depois de
cinco as de suspensão, desde que no período, o professor não tenha cometido nenhuma outra infração
disciplinar. O cancelamento não produzirá efeitos retroativos, ressalvado a contagem dos dias da
suspensão cancelados, para aposentadoria e disponibilidade.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E REGIME DISCIPLINAR DOS DISCENTES
Seção I
Dos Direitos

Art. 118. São direitos do aluno:


I. tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições contidas neste regimento;
II. conhecer os programas de ensino que operacionalizam o currículo pleno de seu curso e serão
desenvolvidos durante o ano letivo;
III. receber assistência educacional de acordo com suas necessidades, observadas as possibilidades
da unidade escolar;
IV. recorrer às autoridades escolares quando se julgar prejudicado;
V. ser respeitado e tratado com urbanidade e equidade;
VI. ter sua individualidade respeitada pela comunidade escolar sem discriminação de qualquer
natureza;
VII. participar das atividades escolares sociais, cívicas e recreativas destinadas à sua formação;
VIII. receber todas as avaliações e trabalhos escolares corrigidos com as respectivas notas, critérios
utilizados na correção, bem como ser informado de seus erros e acertos;
IX. ser analisado e avaliado ao final de cada bimestre pelo Conselho de Classe, nas áreas: cognitiva e
afetivo-social;
X. tomar conhecimento via boletim ou equivalente, devidamente assinado pela autoridade competente,
seu rendimento escolar e sua frequência;
XI. requerer matrícula, renovação de matrícula, transferência e outra documentação escolar se com
dezoito anos ou mais; e através de seus pais e responsáveis se com menos de dezoito anos;
XII. requerer, documentalmente, ao conselho de classe revisão de resultados quando se sentir
prejudicado, se com dezoito anos ou mais; e via dos pais ou responsáveis, se menor de dezoito
anos.
XIII. participar da elaboração e aprovação do Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar.
XIV. quando o aluno, travesti ou transexual, (se reconhece ou é identificado, reconhecido por sua
comunidade) manifestar-se por escrito seu interesse de que o nome civil acompanhe o nome social
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em todos os registros e documentos escolares, excluindo o nome social do histórico escolar e do


diploma. ( Resolução CEE-CP/CEE-GO nº 5/2009)

Seção II
Dos Deveres

Art. 119. São deveres do aluno:


I. cumprir o regimento escolar e demais normas que regem o ensino;
II. comparecer uniformizado;
III. frequentar, com assiduidade e pontualidade, aulas e demais atividades escolares;
IV. desempenhar, com responsabilidade todas as atividades escolares em que a sua participação for
exigida;
V. abster-se de atos que perturbem a ordem, a moral e os bons costumes ou importem em desacato
às leis, às autoridades constituídas quando no desempenho de suas funções;
VI. contribuir no que lhes couber, para:
a. conservação e manutenção do prédio, mobiliários, equipamentos e outros materiais de uso
coletivo;
b. higiene e limpeza das instalações.
VII. comunicar à direção o seu afastamento temporário, por motivo de doença ou outros, mediante
documento comprobatório;
VIII. atender às determinações dos diversos setores da unidade escolar, no que lhes compete;
IX. indenizar os prejuízos quando produzir danos materiais à unidade escolar e a terceiros;
X. desincumbir – se das obrigações que lhes forem atribuídas no âmbito de sua competência, pela
unidade escolar;
XI. prestar contas das tarefas executadas em cumprimento de incumbências recebidas;
XII. tratar com civilidade os colegas, professores e demais servidores da unidade escolar;
XIII. atuar com responsabilidade e probidade na execução de todas as atividades escolares;
XIV. responsabilizar-se pelos materiais de uso pessoal dentro da unidade escolar;
XV. zelar pelo bom nome da instituição procurando honrá-la com adequado comportamento social e
conduta irrepreensível, concorrendo, sempre; onde quer que se encontre, para elevação de seu
próprio nome e da Unidade Escolar.
Art. 120. É vedado ao aluno:
I. entrar em classe ou dela sair sem permissão do professor;
II. ocupar-se durante a aula, de qualquer atividade que não lhe seja alusiva;
III. conversas paralelas;
IV. agressões verbais a colegas, docentes e demais funcionários;
V. não execução de tarefas escolares;
VI. perambulação pela sala de aula e outra dependências do recinto escolar no horário de aulas.
VII. convidar pessoas alheias a entrar na unidade escolar ou nas salas de aula;
VIII. promover algazarra e distúrbios nas imediações, nos corredores, nos pátios e noutras
dependências da unidade escolar;
IX. trazer consigo material estranho às atividades escolares principalmente os que impliquem risco à
saúde e à vida;
X. cometer injúria e calúnia contra colegas professores e demais funcionários;
XI. rasurar ou adulterar qualquer documento escolar;
XII. usar de fraudes no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.(orientações do MP
/Go de 11/03/2008)
XIII. Uso do celular, MP3, MP4, tablet e congeneres em sala de aula. (Lei Estadual nº 16. 993/2010.)
Seção III
Do regime disciplinar

Art. 121. Regime Disciplinar é o conjunto de diretrizes e orientações que regem as relações entre os
participantes do processo educativo da unidade escolar e os princípios referentes aos deveres e direitos
dos alunos, dos docentes dos demais profissionais da escola e dos pais, bem como as sanções
pedagógicas e vias recursais cabíveis.
Art. 122. Atos comportamentais dos alunos sujeitos a medidas disciplinares:
§1º. Atos de Incivilidade é a ruptura de regras e expectativas tácitas de convivência social. São
comportamentos sem muita gravidade, que podem atrapalhar o ato de ensino e aprendizagem, minar a
auto-estima do aluno ou, humilhar colegas. São exemplos de atos de incivilidade:
I. falta de respeito;
II. falta de controle;
III. atitudes deseducadas.
IV. As incivilidades cometidas na escola serão solucionadas com:
V. diálogo;
VI. orientação do docente;
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VII. ajuda da família ou dos responsáveis.


§2º. Atos de Indisciplina é ato comportamental, perpetrado nas dependências da escola, contrário a
normas explicitadas no regimento escolar ou na proposta pedagógica da escola.
I. O ato indisciplinar será resolvido normalmente pela própria escola, com apoio da família.
§3º. Atos infracionais é a conduta descrita como crime ou contravenção penal, praticado por
adolescente entre 12 e 18 anos no interior da escola. Deve ser analisado pela direção com base na
gravidade, a fim de que seja realizado o encaminhamento correto. São exemplos de atos infracionais:
I. lesão corporal em que a vitima apresenta sinais de agressão;
II. homicídios;
III. porte para uso ou trafico de entorpecente;
IV. posse ou uso de armas;
V. porte de explosivos ou bombas caseiras;
VI. depredação de instalações;
VII. furtos;
VIII. bullying, etc.
a. Ato infracional deverá ser registrado minuciosamente, sendo necessária a qualificação
completa do adolescente.
b. Para a solução do ato infracional, a escola deve acionar as autoridades competentes:
I. Conselho Tutelar (para alunos até 12 (doze) anos de idade);
II. Juizado de Infância e Juventude (para alunos de 12 aos 17 (dezessete) anos);
III. Delegacia Distrital de Polícia mais próxima da unidade escolar, em caso de aluno com 18
(dezoito) anos ou mais.
Art. 123. A inobservância das normas expressas neste regimento escolar estão sujeitos a aplicação de
intervenções pedagógicas e sempre serão documentadas e comunicadas à família.
Art. 124. As intervenções pedagógicas devem ser notificadas e orientadas aos pais ou responsável que
devem acompanhar todo o procedimento e podem ser aplicadas por meio: de orientações pedagógicas,
de procedimentos disciplinares e de sanções sempre com características pedagógicas e serão aplicadas
conforme a gravidade e/ou reincidência das faltas. E podem ser:
I. orientação pedagógica;
II. advertência (oral ou escrita);
III. suspensão da sala de aula (de no máximo dois dias letivos, cumprindo tarefas escolares,
atividades de pesquisa ou elaboração de trabalhos “dentro do espaço escolar”);
IV. transferência pedagógica poderá ser realizada somente nos seguintes casos:
a. quando for comprovada a absoluta inadaptação do aluno ao regime da escola;
b. quando for recomendada para a segurança (física e psíquica) do aluno, dos colegas ou
dos docentes;
c. quando for indicada como alternativa para melhorar o desenvolvimento educacional do
aluno.
§ 1º. Toda transferência pedagógica deve ser avaliada e validada pela Conselho Escolar , que, inclusive,
pode revogá-la ou adiá-la para o fim do ano letivo, resguardando os direitos do aluno, entre eles o de
concluir o bimestre letivo, de participar nas aulas e de realizar as avaliações escolares em curso.
§ 2º. Na aplicação da transferência pedagógica será conferido ao aluno e aos seus responsáveis legais o
direito ao contraditório e à ampla defesa, junto ao Conselho Escolar ou Conselho de Classe, bem como a
possibilidade de serem arroladas testemunhas em seu favor, em máximo de 03(três), quando
conveniente, no processo de aplicação da transferência.
§ 3º - A transferência pedagógica deve ser comunicada, oficialmente, à Secretaria Municipal de
Educação, ao Conselho Estadual de Educação de Goiás e à Promotoria de Justiça do Município em que
funciona a unidade escolar, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
Art. 125. O aluno, criança ou adolescente é sujeito de direitos e deveres, é imperativo que os direitos
sejam garantidos e os deveres cumpridos. O aluno é responsável por sua conduta.
Art. 126. A Unidade escolar efetuará o registro criterioso de todas as ocorrências disciplinares.

Seção IV
Do uso de uniforme ou atraso

Art. 127. Quando o aluno chegar sem uniforme ou atrasado será permitido adentrar na área interna da
U.E.
§ 1º - Em caso de atraso o aluno cumprirá atividade educativa até o término da aula em curso, e assistirá
às aulas subseqüentes.
§ 2º - Será repassado ao aluno que se refere o caput deste artigo, atividades para o desenvolvimento de
responsabilidade e compromisso.
§ 3º - Os pais ou responsáveis serão chamados para tomar conhecimento dos fatos formalmente.

Seção V
Do uso de celular, MP3, MP4, walkman, tablet em sala de aula
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Art. 128. Quanto ao uso de celular, MP3, MP4, tablet e congeneres regula-se:
I. os aparelhos devem ser desligados no período das aulas e nos intervalos entre as aulas;
II. somente será permitida a utilização desses aparelhos no recreio;
III. em caso de desrespeito será solicitado ao aluno a entrega do aparelho à Direção da escola, que
ficará responsável pela guarda deste até o final do dia letivo, a devolução do aparelho será
preferencialmente aos pais ou responsáveis;
IV. caso o aluno se negue a desligar ou entregar o aparelho, a direção poderá tomar a conduta como
indisciplina grave, os pais ou responsável serão chamados para que tomem as providências
necessárias.
V. caso não haja o comparecimento, ou a medida não seja suficiente, o conselho tutelar deverá ser
acionado.
Seção VI
Do bullying

Art. 129. Bullying são agressões verbais, físicas, psicológicas ou morais, praticadas repetidas vezes por
alunos contra colegas ou professores, caracterizando perseguição.
§ 1º. As formas de bullying são:
I. Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”)
II. Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima)
III. Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
IV. Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar)
V. Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas : celulares,
maquinas fotográficas, filmadoras, internet e/ou similares.)
§ 2º. Reconhecendo a existência do problema a Coordenação Pedagógica e Professores deverão
desenvolver ações preventivas estimulando a empatia a resiliência e a criatividade.
§ 3º. Constatado a prática do bullying a Direção da escola, de acordo com a gravidade das ações deverá:
I. acionar os pais ou responsáveis
II. conselho de classe;
III. conselhos tutelares;
IV. em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a
ocorrência policial.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 130. Integram este regimento como anexo:


I. Matriz Curricular;
II. Currículo Pleno dos cursos oferecidos;
III. Calendário Escolar;
IV. Proposta Pedagógica;
V. Atos de regularização da situação de funcionamento da unidade escolar e dos cursos por ela
ministrados.
Art. 131. É merecedor de tratamento especial o aluno portador de afecções congênitas ou adquiridas,
infecções traumatismos, ou outras condições mórbidas, determinados distúrbios agudos ou agudizados
comprovados por laudo médico e a aluno em estado de gravidez, a partir do oitavo mês.
Parágrafo único – O aluno que se enquadrar nos casos previstos no artigo deve realizar exercícios
domiciliares com acompanhamento da unidade escolar para compensar a ausência às aulas as faltas
desse período não serão computadas para fins de aprovação ou reprovação.
Art. 132. É proibido qualquer vivisseção de animais na unidade escolar.
Parágrafo único - Vivisseção é a operação feita em animais vivos para estudos de fenômeno fisiológicos.
Art. 133. A avaliação da unidade escolar é um processo contínuo e deve ocorrer coletiva e
participativamente nos diferentes momentos do trabalho escolar.
Parágrafo único - A avaliação de que trata o Caput do artigo tem como finalidade verificar os progressos
alcançados, as dificuldades a serem vencidas e se as mudanças desejadas ocorreram de fato, tendo
como centro o processo ensino-aprendizagem.
Art. 134. É proibido, dentro da unidade escolar o comércio de qualquer tipo de produto ou mercadoria.
(Portaria 3405/2011 SEE/GO)
Art. 135 Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pela Comunidade Escolar.
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