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Índice
TÍTULO I CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DA EQUIPE DE APOIO ADMINISTRATIVO
SEÇÃO I
CAPÍTULO I
DA MERENDEIRA OU COZINHEIRA
DA IDENTIFICAÇÃO
SEÇÃO II
CAPÍTULO II DO SERVENTE OU AUXILIAR DE SERVIÇOS
DOS NÍVEIS E MODALIDADES DA GERAIS
EDUCAÇÃO SEÇÃO III
CAPÍTULO III DO VIGIA OU ZELADOR
DOS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, DE SUAS SEÇÃO IV
FINALIDADES E OBJETIVOS DO AGENTE DE PORTARIA OU PORTEIRO
TÍTULO II CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DAS ATIVIDADES DO CORPO DOCENTE
CAPÍTULO I CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA TÉCNICO- DO GRUPOD E ESTIMULADORES
ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA MATERNO-INFANTIS
SEÇÃO I TÍTULO III
DA DIREÇÃO
SEÇÃO II CAPÍTULO I
DO DIRETOR ADJUNTO OU DO VICE- DA EQUIPE DE APOIO TÉCNICO À
DIRETOR EDUCAÇÃO
SEÇÃO III SEÇÃO I
DO SECRETÁRIO ESCOLAR DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS
SEÇÃO IV ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA
DO AUXILIAR DE SECRETARIA E DO FUNÇÃO DE PEDAGOGO
AGENTE ADMINISTRATIVO SEÇÃO II
SEÇÃO V DO PSICÓLOGO EDUCACIONAL
DO COORDENADOR OU DIRIGENTE DE SEÇÃO III
TURNO DO ASSISTENTE SOCIAL
SEÇÃO VI SEÇÃO IV
DO INSPETOR DE DISCIPLINA DO FONOAUDIÓLOGO
SEÇÃO VII SEÇÃO V
DO IMPLEMENTADOR DE LEITURA DO NUTRICIONISTA
SEÇÃO VIII SEÇÃO VI
DA EQUIPE PEDAGÓGICA DO FISIOTERAPEUTA
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO SEÇÃO VII
SEÇÃO VIII – A DO PSICOMOTRICISTA
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS SEÇÃO VIII
ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA DO PSICOPEDAGOGO
FUNÇÃO DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL TÍTULO IV
SEÇÃO VIII – B CAPÍTULO I
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS DO CORPO DISCENTE
ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA SEÇÃO I
FUNÇÃO DO ORIENTADOR PEDAGÓGICO DOS DIREITOS DO ALUNO
SEÇÃO VIII – C SEÇÃO II
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA
FUNÇÃO DO PEDAGOGO
DA RECLASSIFICAÇÃO
TÍTULO V
SEÇÃO V
CAPÍTULO I DA TRANSFERÊNCIA E DAS ADAPTAÇÃOES
DO CONSELHO DE CLASSE E DAS
REUNIÕES PEDAGÓGICAS CAPÍTULO IV
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
CAPÍTULO II
DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS SEÇÃO I
CAPÍTULO III DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE
DAS ASSOCIAÇÕES APRENDIZAGEM
SEÇÃO I SEÇÃO II
DA ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL DA PERIODICIDADE E DO REGISTRO
SEÇÃO II SEÇÃO III
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS
SEÇÃO III SEÇÃO IV
DA ASSOCIAÇÃO DE APOIO À ESCOLA DO RENDIMENTO ESCOLAR E DA
MUNICIPAL PROMOÇÃO
SEÇÃO V
DA PROMOÇÃO E DA RETENÇÃO
TÍTULO VI SEÇÃO VI
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA FREQÜÊNCIA
DOS FUNDAMENTOS BÁSICOS DO SEÇÃO VII
CURRÍCULO DA RECUPERAÇÃO
CAPÍTULO I SEÇÃO VIII
DA ESTRUTURA E DO PLANEJAMENTO DA PROGRESSÃO PARCIAL
CURRICULAR CAPÍTULO V
SEÇÃO I DO REGIME DISCIPLINAR
DA EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO VII
SEÇÃO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E
DO ENSINO FUNDAMENTAL TRANSITÓRIAS
SEÇÃO III ANEXO I – Matriz Curricular da Educação
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Infantil
SEÇÃO IV ANEXO II – Matriz Curricular do Ensino
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA Fundamental
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ANEXO III – Matriz Curricular da Educação de
SEÇÃO V Jovens e Adultos – 1º Segmento
DA EDUCAÇÃO AFRO-BRASILEIRA ANEXO IV – Matriz Curricular da Educação de
SEÇÃO VI Jovens e Adultos – 2º Segmento
DA EDUCAÇÃO INTEGRAL ANEXO V – Matriz Curricular da Escola de
CAPÍTULO II Horário Integral do Ensino Fundamental
DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ANEXO VI–Relação das Creches Municipais
ESCOLA Relação das Escolas Municipais
ANEXO VII – Texto para ser Registrado na
CAPÍTULO III Documentação do Aluno para Efeito de
DO RGIME ESCOLAR Classificação
SEÇÃO I ANEXO VIII – Texto para ser Registrado na
DAS MATRÍCULAS E DAS Documentação do Aluno para Efeito de
TRANSFERÊNCIAS Reclassificação
SEÇÃO II ANEXO IX - Classificação das Escolas quanto
DA ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS ao Quantitativo de Recursos Humanos
SEÇÃO III ANEXO X – Classificação das Creches quanto
DA CLASSIFICAÇÃO ao Quantitativo de Recursos Humanos
SEÇÃO IV ANEXO XI – Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva
Art.1º - Este Regulamento Escolar dispõe sobre a organização e o funcionamento das Unidades
Escolares da Rede Municipal de Magé, e são mantidas pela Prefeitura Municipal de Magé, situada
na Praça Comendador Guilherme – Centro – Magé – RJ, e vinculadas a Secretaria Municipal de
Educação, Cultura, Esporte e Lazer – SMECEL, comsede à Rua Alexandre Repani n.º 50 Magé –
RJ, inscrita no CNPJ sob o n.º 29.138.351/0001-45, que administra na forma disposta neste
regimento em consonância com a legislação Federal, Estadual e Municipal em vigor.
Art.1º - Este Regimento Escolar dispõe sobre a organização e o funcionamento das Unidades Escolares
da Rede Municipal de Magé,mantidas pela Prefeitura Municipal de Magé, situada na Praça
Comendador Guilherme – Centro – Magé – RJ, e vinculadas à Secretaria Municipal de Educação,
Cultura, Esporte e Lazer – SMECEL, com sede na Praça Major Angelo Mendes de Moraes, s/nº -
Fábrica da Imbel, Raiz da Serra - Magé – RJ, inscrita no CNPJ sob o n.º 29.138.351/0001-45, que
administra na forma disposta neste regimento em consonância com a legislação Federal, Estadual
e Municipal em vigor.(Alterado)
§ 1º - As Unidades Escolares da Rede Municipal de Magé funcionam em horário parcial e com cursos
presenciais, é composta por diferentes níveis e modalidades de ensino, identificadas de acordo com o tipo de
atendimento a que se destinam, a saber:
§ 1º - As unidades escolares da rede municipal de Magé funcionam em horário parcial e/ou integral e com
cursos presenciais, sendo compostas por diferentes níveis e modalidades de ensino, identificadas de acordo
com o tipo de atendimento a que se destinam, a saber:(Alterado)
§ 2º - As escolas da rede da SMECEL são classificadas de acordo com o número de turmas, conforme dispõe
norma municipal específica sobre a matéria, Lei n.º 1642/2004, capítulo III, artigo 66 nas seguintes categorias:
I– A: de 1 (uma) a 5 (cinco) turmas;
II – B: de 6 (seis) a 10 (dez) turmas;
III – C: de 11 (onze) a 15 (quinze) turmas;
IV – D: de 16 (dezesseis) a 20 (vinte) turmas;
V- E: de 21 (vinte e um) a 29(vinte e nove) turmas;
VI- F: de 30 (trinta) turmas em diante.
Art 2º - A Escola Municipal é pública e gratuita, de direito da população e de dever do Poder Público, a
serviço das necessidades e peculiaridades do processo de desenvolvimento e aprendizagem dos
educandos, independente de sexo, raça, cor, condição sócio-econômica, credo religioso, político,
enfim, livre de quaisquer preconceitos ou discriminações.
Capítulo II
DOS NÍVEIS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO
II – Ensino Fundamental regular – destinado a todo cidadão a partir dos 06 (seis) anos de idade,
constituído de 09 (nove) anos em seriação, sendo:
a) 1º segmento do Ensino Fundamental – 5 anos de escolaridade, constitui-se em:
- 1ª série elementar e 1ª série complementar;
- 2ª, 3ª a 4ª séries – constituída em regime de seriação;
b) 2º segmento do Ensino Fundamental – 4 anos de escolaridade no regular, da 5ª à 8ª série.
a ) Educação Inclusiva – destinada aos portadores de necessidades educacionais especiais e poderá ser
oferecida preferencialmente através da inclusão destes nas classes de ensino regular, com serviço de apoio, e
atendimento específico em salas de recursos, oficinas pedagógicas e educação precoce.
a) Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – destinada a pessoas com deficiência, sendo
modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e
serviços, e realiza o atendimento educacional especializado (A.E.E), de forma a complementar e/ou
suplementar a formação dos alunos, público alvo da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva,
de forma não substitutiva à escolarização. (Alterado)
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimento de longo prazo de natureza física, intelectual
(mental) ou sensorial; (Incluído)
II- Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam quadro de alterações do
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimentos nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias
motoras. Incluem-se, nessa definição, alunos com Autismo Clássico, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett,
Transtorno Desintegrativo da Infância (psicoses) e Transtornos Invasivos sem outra especificação; (Incluído)
III- Alunos com Altas Habilidades/Superdotação: aqueles que apresentam potencial elevado e grande
envolvimento com as áreas do desenvolvimento humano, isoladas ou combinadas intelectual, liderança,
psicomotora, arte e criatividade. (Incluído)
b) Educação de Jovens e Adultos – destinada a todo cidadão a partir de 15 (quinze) anos de idade, atendendo
a todos aqueles que não tiveram acesso em idadeprópria, e organizado sob a forma de:
- Ciclo de Alfabetização, denominado ALFAEJA (Alfabetização de Jovens e Adultos) – em um ano de duração,
podendo ocorrer em parcerias com órgãos específicos que atendam a proposta da alfabetização de adultos.
- 1ª a 8ª fase – em 8(oito) fases semestrais que darão sequência ao ALFAEJA.
Capítulo III
Art.4º - A rede municipal de ensino, tem com base filosófica, a educação como dever da família e do
Poder Público, emanados na constituição do país e na L.D.B.E.N n.º 9394/96, inspirada nos
princípios de liberdade, de igualdade, e nos ideais de solidariedade humana, na autonomia, na
cidadania, no respeito próprio e mútuo, tendo como finalidade principal o desenvolvimento pleno
do educando, dotando-o de conhecimentos, habilidades e atitudes que o levem ao exercício
constante da cidadania e sua inserção no mundo social, a fim de melhorar a qualidade de vida,
resgatando a identidade cultural da clientela.
Art.5º - A finalidade da Educação a ser ministrada, inspiradas nos princípios preconizados na Constituição
de 1988 e LDB n.º 9394/96, artigo 3º:
§ 2º - A educação básica, ministrada pela rede de escolas que compõe a SMECEL, tem ainda como objetivos
gerais:
a) contribuir para a formação da personalidade dos educandos, proporcionando-lhes crescimento harmônico e
pleno, nos aspectos físico, emocional, intelectual e social, e neles respeitando e desenvolvendo valores
espirituais, éticos, políticos, essenciais à dignidade do ser humano;
b) criar condições para que os educandos desenvolvam pensamento crítico e reflexivo, espírito investigativo,
criatividade, atitude de solidariedade, senso estético, autonomia intelectual e capacidade de atuar em
grupo;
Art. 6º - A rede municipal de ensino tem a finalidade de ministrar a Educação Básica em seus níveis e
modalidades tais como: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva e Educação de Jovens e Adultos.
Art.7º - A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança de 02 (dois) anos até 05 (cinco) anos e 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove)
dias,em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família
e da comunidade, como rege a LDB n.º 9.394/96, em seu artigo 29, e seus objetivos específicos
são:
I- promover situações de aprendizagem em ambiente educativo, no qual a criança se sinta desafiada
a prosseguir continuamente, construindo e reconstruindo conhecimentos, através da linguagem,
em todas as suas formas de expressão, das interações sociais e das relações que estabelece com
o mundo com a natureza e com a cultura.
II - estabelecer e ampliar as relações sociais, enfatizando a participação e ajuda mútua, respeitando a
diversidade e possibilitando a construção da autonomia e da cooperação;
III- proporcionar ambiente de confiança para que toda criança possa se desenvolver e aprender,
promovendo a construção de sua autoimagem positiva e estabelecendo vínculos afetivos na troca
entre adultos e crianças.
IV- favorecer a aquisição de experiências amplas e diversificadas que permitam ao educando o
desenvolvimento integral e harmonioso das suas características e potencialidades;
V- oportunizar à criança uma formação adequada à sua capacidade, proporcionando-lhe aquisição de
hábitos, atitudes e valores de vida social;
Art.8º - O Ensino Fundamental, na rede municipal de Magé, é obrigatório e gratuito, tem duração de (09)
nove anos, desdobrado em anos de escolaridade com progressão regular, presencial e ministrado
em língua portuguesa, conforme estabelece a Lei n.º 9394/96 em seu artigo 32, e seus objetivos
específicos são:
Art. 9º – O Ensino Fundamental noturno, baseado nas determinações daLei de Diretrizes e Bases do
Ensino, e fundamentado no Art. 4º e seus incisos, e ainda o artigo 8º deste regimento, terá por
objetivos gerais propiciar aos alunos condições e elementos que lhes permitam:
a) assegurar aos jovens e adultos que não tiveram acesso ao estudo, ou condição de suacontinuidade na idade
própria, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames;
b) oferecer aos jovens e adultos, sempre que possível, cursos e atividades que contemplem a função
permanente da EJA, definida no Parecer CEB 11/2000;
c) ter acesso às diferentes manifestações culturais, propiciando-lhes a compreensão e ação no mundo em que
vivem;
d) ter acesso progressivo a outros graus ou modalidades de ensino básico e profissional, assim como a outras
oportunidades de desenvolvimento e aperfeiçoamento;
e) inserir-se no mundo do trabalho, com melhores condições de desempenho, participação crítica e efetiva nos
movimentos e demandas sociais;
f) aumentar a autoestima, fortalecer a confiança na capacidade de aprendizagem e valorizar a educação como
meio de desenvolvimento pessoal e social;
g) exercer autonomia com responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais;
h) oferecer ao jovem ou adulto oportunidade de iniciar ou complementar a escolarização fundamental,
adquirindo os conhecimentos básicos necessários à prática social;
i) oferecer informações de caráter geral, tornando o aluno capaz de perceber, analisar e criticar as mudanças
do mundo e de atuar no interior da família, das organizações, do trabalho e da sociedade;
j)oportunizar a conclusão do Ensino Fundamental a jovens e adultos;
Art.10 – Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – destinada a pessoas com deficiência,
com duração variável de acordo com o desenvolvimento do educando no processo ensino-
aprendizagem e que poderá ser oferecida preferencialmente através da inclusão em classes de
ensino regular com serviços de apoio, e através de atendimento específico em salas de recursos,
oficinas pedagógicas e educação precoce, tem como objetivos:
a) propiciar aos alunos com deficiência, atendimento adequado ao seu processo de aprendizagem,
respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos,
facultando-lhes, assim, o acesso ao trabalho e à plena integração aos grupos sociais;
b) incluir, sempre que possível, os alunos com deficiência nas classes comuns de ensino regular e de jovens
e adultos, garantindo o acompanhamento adequado às suas especificidades. (Adaptação Curricular)
c) fornecer ao aluno com deficiência conhecimento e habilidades básicas, visando a promover a apropriação
dos conteúdos, respeitados os tempos de cada aluno;
d) oferecer, por meio de pessoal capacitado, melhoria do processo de aprendizagem dos alunos com
deficiência;
e) orientar famílias e comunidade sobre os processos educativos e inclusão social dos alunos com
deficiência;
f) aumentar a auto-estima dos alunos, desenvolvendo solidariedade e companheirismo entre alunos com e
sem necessidades educacionais especiais, promovendo a educação especial inclusiva.
f)promover situações e oportunidades que desenvolvam a solidariedade e o companheirismo entre os
alunos com e sem deficiência, com vistas à inclusão.(Alterado)
g) garantirao aluno, com deficiência, a aquisição de conhecimentos, culturalmente transmitidos, através de
modalidades específicas, serviços de apoio, metodologias e materiais didáticos adequados;
h) fomentar a inclusão e integração do aluno com deficiência ao ensino regular;
i) acompanhar o processo pedagógico dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais, nas
unidades escolares;
i)acompanhar o processo pedagógico, psicológico, motor, fonoaudiológicodos alunoscom deficiência.(Alterado)
j)ampliar as oportunidades de atendimento em educação precoce;
l)implementar projetos voltados para a educação e o trabalho, de alunos jovens e adultos que, em virtude de
suas deficiências, não concluíram o ensino fundamental;
m)desenvolver e divulgar estudos e pesquisas em Educação Especial.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Capítulo I
DA ESTRUTURA TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – PEDAGÓGICA
Art.11 – A Direção das Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino abrange a coordenação de
funções técnicas,administrativas e pedagógicas, e é constituída pelo Diretor e Diretor-adjunto ou
Vice diretor.
§ 1º - A Direção é constituída por profissional com formação superior em nível de licenciatura plena,
preferencialmente, ou em outros cursos, subordinados às normas pedagógicas e, ainda, possuindo o mínimo
de 03(três) anos de efetivo exercício em atividades docentes pedagógicas, podendo ser pertencente ao Quadro
do Magistério Público de Magé ou não, conforme o disposto nos artigos 65 e 69 da Lei 1.642/2004;é ocupante
de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo Prefeito Municipal para o exercício da função.
§ 2º - A função do Diretor adjunto ou Vice-diretor de escola é criada e constituída conforme o Art.65 da Lei
1.642/2004. É ocupante de função gratificada, devendo possuir no mínimo 03 (três) anos de efetivo exercício
em atividades docentes na Prefeitura Municipal de Magé, devendo assistir o diretor em todas as unidades
escolares, somente poderá ser exercida por servidor do Quadro do Magistério Público Municipal, sendo de livre
nomeação e exoneração do Prefeito Municipal para o exercício da função, só se estende a escolas com mais
de 1.000 alunos.
§ 3º - As funções de Diretor e diretor-adjunto têm carga horária semanal de 40 horas, conforme os dispostos no
Art.72 da Lei 1.642/2004.
SEÇÃO I
DA DIREÇÃO
Art.13 - A função do Diretor da unidade escolar deve ser entendida como a coordenação do
funcionamento geral da escola e da execução das deliberações coletivas do conselho escolar, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e
Lazer.
§ 1º - O cargo de Diretor da unidade escolar deverá ser exercido por profissional habilitado, conforme o
estabelecido no artigo 11 parágrafo 1º deste regimento.
Art.14 - À direção da unidade escolar da Rede Pública Municipal de Ensino compete planejar, dirigir,
supervisionar, controlar e avaliar a ação global de educação e de ensino, no âmbito da unidade
escolar, no cumprimento das diretrizes definidas pelos diferentes órgãos competentes.
XXXII- Presidir as reuniões de Conselho de Classe, ou delegar competência, apontando estratégias que
favoreçam a operacionalização do projeto político-pedagógico da unidade escolar;
XXXIII- Aplicar medidas pedagógicas e administrativas, de natureza disciplinar, na esfera de sua
competência, apuradas as devidas responsabilidades;
XXXIV- Enviar esforços que estimulem a integração da equipe pedagógica e docente no sentido de
garantir a aprendizagem dos alunos;
XXXV- Incentivar a freqüência dos alunos, acionando medidas que possam minimizar a evasão escolar e
prover meios à recuperação dos alunos de menor rendimento;
XXXVI- Zelar pela segurança dos alunos matriculados na unidade escolar;
XXXVII- Prestar informações aos níveis central e intermediários de administração da SMECEL.
XXXVIII- Zelar para que seja respeitada a plena gratuidade de todos os serviços e atividades oferecidas
pela unidade escolar;
XXXIX- Esclarecer à comunidade escolar sobre as finalidades, objetivos e benefícios a que se propõe a
Associação de Apoio à Escola;
XL- Zelar pela correta aplicação de recursos financeiros e materiais destinados às unidades escolares;
XLI- Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, assim como as disposições contidas neste
Regimento e os demais atos complementares que vierem a ser baixados pelas autoridades
públicas competentes;
§ 1º - No caso das Creches Municipais, observando-se o disposto na deliberação 245/2000do C.E.E não
haverá Diretor-adjunto e nem Secretário escolar, devendo o Diretor executar as atribuições descritas.
Art.16 - A substituição temporária do Diretor da unidade escolar será feita automaticamente pelo Vice-
Diretor e, na ausência e/ou impedimento legal do mesmo, por elemento da equipe técnico-
pedagógica ou outro professor indicado pela SMECEL.
SEÇÃO II
DO DIRETOR ADJUNTO OU DO VICE-DIRETOR
Art.17 - A função de Diretor adjunto e Vice-Diretor será exercida por professor habilitado conforme o
previsto no artigo 11 § 2º e 3º deste regimento escolar, e deverá ser entendido como uma
assessoria ao trabalho do Diretor.
§ 1º Somente será destinado observando-se o que dispõe o artigo 11, § 2º deste regimento.
SEÇÃO III
DO SECRETÁRIO ESCOLAR
Parágrafo Único – A carga horária do Secretário Escolar é de 25 horas semanais.É provido por profissional
devidamente habilitado e credenciado de acordo com a legislação vigente, podendo se dar por indicação da
direção e, ainda, admitido por Concurso Público, subordinado diretamente ao Diretor, contando com a
contribuição de Auxiliar(es) de Secretaria.
§ 2º- A atividade de arquivo refere-se ao trabalho de fichário dos alunos com todos os registros escolares que
lhes digam respeito.
Art.21 - Na unidade escolar classificada com “A”, conforme o disposto no artigo1º § 1º deste regimento não
terá direito ao secretário escolar, sendo o Diretor o responsável pelas competências deste,
podendo contar com a colaboração de um Auxiliar de Secretaria ou Agente Administrativo.
SEÇÃO IV
DO AUXILIAR DE SECRETARIA E DO AGENTE ADMINISTRATIVO
Art. 23- A ambos competem atribuições e funções semelhantes, sendo a ocupação das funções do Auxiliar
de Secretaria por profissional da educação, conforme indicação do Diretor, observando a carga
horária semanal de 25 horas e ao Agente Administrativo por concurso público de provas e títulos,
conformeestabelecido na Lei n.º 1643/04, com carga horária de 40 horas semanais.
Art. 24- O Assistente de Secretaria tem, como função, auxiliar diretamente o Secretário da unidade
escolar, executando as tarefas administrativas que lhe são designadas.
Parágrafo único: Compete especificamente ao Auxiliar de Secretaria, substituir, quando necessário o Professor
Regente, nas suas ausências eventuais sempre que solicitado pela Direção da unidade escolar.
a) auxiliar diretamente o Secretário da unidade escolar, executando tarefas por ele designadas;
b) atender ao público com cordialidade e prestar as informações pertinentes;
c) atender ao Diretor sempre que solicitado;
d) realizar os serviços gerais de datilografia, digitação, inclusive os de natureza didático-pedagógica;
e) receber, classificar, expedir, protocolar, distribuir e arquivar documentos em geral;
f) preencher fichas e formulários que integram a documentação dos alunos e dos profissionais da escola;
g) executar as demais atribuições pertinentes a sua áreade atuação que lhe forem delegadas pelo Diretor e/ou
pelo Secretário da escola.
SEÇÃO V
DO COORDENADOR OU DIRIGENTE DE TURNO
Art.26- A função do Dirigente ou Coordenador de Turno deverá ser exercida por professor, selecionado
pela direção entre os membros do corpo docente da unidade escolar, com carga horária22:30
semanais.
§ 1º - O Coordenador ou Dirigente de Turno têm como finalidade apoiar a direção da escola na execução e
acompanhamento das atividades técnico-administrativo-pedagógicas.
§ 2º - Em caso de eventual ausência do professor regente, estando a unidade escolar sem condições de suprir
a carência, poderá o Dirigente de Turno assumir a turma temporariamente.
a) comunicar ao Diretor da unidade escolar as ocorrências de enfermidades eventuais e/ou acidentes com os
alunos e com os demais componentes da comunidade escolar, ou qualquer outra ocorrência durante o seu
horário de trabalho;
b) participar da elaboração o Projeto Pedagógicoda unidade escolar;
c) acompanhar a freqüência – pontualidade e assiduidade – do corpo discente e docente do turno sob sua
responsabilidade, informando à direção.
d) dar atendimento aos alunos, nos horários de entrada, saída, recreio e em outros períodos;
e) comunicar ao Diretor da unidade escolar enfermidades eventuais, acidentes com os alunos, ou qualquer
outra ocorrência durante seu horário de trabalho;
f) dar as informações necessárias no âmbito da sua atuação, bem como articular-se com a equipe técnico-
administrativo-pedagógica da unidade escolar;
g) assistir, participar e acompanhar a organização das atividades do turno a que pertence;
h) participar das reuniões pedagógico - administrativas e do conselho de classe;
i) coordenar o turno, sob sua responsabilidade, zelando pelo seu bom funcionamento.
SEÇÃO VI
DO INSPETOR DE DISCIPLINA
Art.28 - O Inspetor de Disciplina tem como função auxiliar o Dirigente de Turno, apoiando a equipe
técnico-administrativo-pedagógica e docente, atuando de forma direta com o corpo discente,
sendo investido no cargo mediante concurso público de provas e títulos.
Parágrafo Único: O Inspetor de Disciplina deverá possuir formação de nível médio. (Incluído)
a) acompanhar o aluno nos horários de entrada, saída, recreio e em outros períodos na Unidade Escolar;
b) comunicar ao Coordenador de Turno da unidade escolar enfermidades eventuais, acidentes ocorridos com
os alunos ou qualquer ocorrência;
c) auxiliar a equipe docente nas atividades do cotidiano escolar;
d) organizar os alunos por turma, encaminhando-os para a sala de aula e outras dependências da unidade
escolar;
e) atuar junto ao corpo docente na manutenção de um ambiente social favorável à realização das atividades
desenvolvidas pela unidade escolar;
f) acompanhar as atividades extra-classes realizadas pela unidade escolar, auxiliando no que for necessário;
g) zelar pela disciplina nas dependências da unidade escolar;
h) zelar junto ao aluno pela conservação da escola.
SEÇÃO VII
DO IMPLEMENTADOR DE LEITURA
Art. 30- A sala de leitura, sob a responsabilidade de um Implementador de Leitura, tem por finalidade
atender aos alunos, facilitando-lhes o trabalho e o estudo, e tem por objetivos:
Art. 31- O Implementador de Leitura é um professor regente com carga horária de 22:30 horas semanais
indicado pela direção da escola, tendo por atribuições:
a) conhecer, manter organizado e divulgar o acervo bibliográfico da unidade escolar e desenvolver ações que
promovam seu crescimento;
b) dinamizar, incentivar e difundir, com criatividade e objetivos definidos, a leitura como instrumento de
pesquisa, lazer e informação,no sentido de realizar um trabalho interdisciplinar;
c) propor normas de rotina e de serviço que aumentem a eficiência da rotatividade do acervo bibliográfico da
unidade escolar e seu permanente controle;
d) atuar em espaços alternativos, sempre que não houver espaço físico específico disponível;
e) participar de reuniões, oficinas pedagógicas, cursos, seminários, encontros e palestras promovidos pela
unidade escolar, pela SMECEL ou outras instituições;
f) criar e apoiar projetos alternativos de leitura e produção de textos;
g) participar do planejamento pedagógico da unidade escolar;
h) apresentar relatórios de acordo com as solicitações do serviço de implementação de sala de leitura;
i) promover momentos de leitura, agendados no calendário escolar, para os profissionais da unidade escolar;
j) compete, ainda, ao Implementador de Leitura, substituir na falta do Secretário Escolar, e do Auxiliar de
Secretaria ou do Coordenador de Turno, quando necessário, o professor regente, nas suas ausências
eventuais;
l) incentivar e desenvolver o hábito e o gosto pela leitura, no corpo discente, através de atividades específicas
que despertem interesse;
m) organizar o planejamento das reuniões do núcleo permanente de leitura, previstas no calendário escolar,
estimulando no corpo docenteo prazer de ler, através de encontros literários, leitura programada de textos,
debates e/ou quaisquer outras atividades;
n) desenvolver projetos alternativos de leiturização e produção textual;
o) desenvolver o trabalho de leitura diretamente com o aluno, contando sempre com a participação e com a
colaboração do Professor Regente de turma;
p) desenvolver um trabalho integrado com a equipe técnico-pedagógica e com o responsável pela biblioteca
escolar;
q) planejar, atender, acompanhar e avaliar, permanentemente, o processo de formação do leitor com a equipe
técnico-pedagógica e corpo docente da unidade escolar;
r) estimular e controlar, quando for o caso, a rotatividadedo acervo;
s) incentivar e propor projetos específicos de leitura e desenvolver os propostos pela Secretaria Municipal de
Educação;
t) fazer da sala de leitura um local agradável e atraente, que estimule o gosto pela leitura, a curiosidade,
criatividade e a pesquisa, facilitando o acesso do leitor às estantes e aos livros.
Art.32 - A Secretaria Municipal de Educação baixará normas complementares a este Regimento, que
regulamentem o funcionamento da sala de leitura e da biblioteca, organizando o trabalho a ser
desenvolvido e garantindo o atendimento a todos os turnos.
SEÇÃO VIII
DA EQUIPE PEDAGÓGICA
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO
Art. 33 - Cada unidade escolar dispõe de uma Equipe Pedagógica responsável pelo assessoramento à
rede municipal em situações de ensino, aprendizagem, dificuldades pedagógicas e de
relacionamento.
Art. 34- De acordo com a Lei Municipal n.º 1642/04, artigo 16, aEquipe Pedagógica é constituídapor
Especialista em Educação, que compreende:
I- Orientador Educacional;
II- Orientador Pedagógico;
III- Pedagogo.
§ 1º - As funções a que se referem os incisos deste artigo são exercidas por profissionais devidamente
habilitados, admitidos mediante Concurso Público de Provas e Títulos ou ainda conforme o descrito na Lei
Municipal n.º 1642/04 em seu artigo 8º, § 3º.
§ 2º - O especialista em educação cumprirá carga horária conforme o estabelecido e acordado em seu edital
de concurso (40 horas semanais), respeitando-se a partir da aprovação da Lei Municipal 1.642/04 a carga
horária ora estabelecida para os concursos de provas e títulos posteriores, conforme reza o artigo 60-A e 60-B,
podendo ainda ampliar sua carga horária observando-se o que concede o artigo 60-A da citada lei acima.
§ 2º - O Especialista em Educação cumprirá carga horáriade acordo com a Lei Municipal 1.642/04, conforme
reza o artigo 60-A e 60-B, podendo ainda ampliar sua carga horária, observando-se o que concede o artigo 60-
A da citada lei acima.
§ 1º - Os requisitos para provimento dos cargos previsto no artigo 34 deste regimento exige como formação o
curso superior de graduação em pedagogia ou outra licenciatura com pós-graduação, voltada para a área de
educação, sendo exigida 02 (dois) anos de experiência comprovada em atividades docentes, conforme o
previsto na lei 1642/2004, em seu artigo 18, inciso III e IV.
§ 3º - Sua função deve ser de articulador, cabendo-lhe resgatar a importância das relações profissionais
envolvendo professor-aluno, escola-comunidade-família, numa ação globalizadora e integrada dentro da
unidade escolar, pressupondo-se que sua atuação seja mais voltada para o contexto político-pedagógico, a
partir da compreensão crítica da relação da escola com a sociedade.
§ 4º - A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer especifica em seu anexo VIII deste
Regimento o número de Orientador Educacional, por unidade escolar, o qual atuará conforme um plano único e
integrado para toda unidade escolar, sendo estabelecida uma distribuição de trabalho que garanta a presença
e o atendimento a todos os turnos.
SEÇÃO VIII- A
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA FUNÇÃO DA
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
XI- manter contato com os pais, orientando-os e expondo os objetivos do trabalho desenvolvido junto à
criança, para que colaborem e participem adequadamente do seu desenvolvimento;
XII- elaborar relatórios sobre o aluno e o atendimento prestado, relacionando todos os dados e
informações, resultados e conclusões, a fim de registrar as etapas do trabalho desenvolvido e o
resultado obtido;
XIII- elaborar pareceres, informes técnicos e relatórios, realizando pesquisas e entrevistas, fazendo
observações e sugerindo medidas para implantação, desenvolvimento ou aperfeiçoamento de
atividades em sua área de atuação;
XIV- participar das atividades administrativas de controle e de apoio referentes a sua área de atuação;
XV- participar das atividades de treinamento e aperfeiçoamento do pessoal técnico e auxiliar, realizando-as
em serviço ou ministrando aulas e palestras, a fim de contribuir para o desenvolvimento qualitativo dos
recursos humanos em sua área de atuação e ainda outras atribuições afins;
XVI- participar do Conselho de Classe, agilizando estratégias mais eficazes propostas pelo Conselho,
objetivando a melhoria do processo educacional;
XVII- encaminhar aos serviços de apoio especializado, em função das condições específicas dos alunos, na
rede escolar de ensino, para maior integração dos mesmos no processo de ensino-aprendizagem;
XVIII- participar da organização, da caracterização e do acompanhamento de turmas e grupos para
atividades diversificadas;
XIX- desenvolver procedimentos que contribuam para o conhecimento da relação professor-aluno em
situações escolares específicas, orientando em implementação de metodologia de ensino que favoreça
a aprendizagem e o desenvolvimento;
XX- desenvolver projetos sociais integrados com instituições afins, que visem ao bem estar
biopsicossocial dos membros da comunidade escolar, articulando-se com a equipe técnico-
administrativo-pedagógica;
XXI- promover atividade de orientação para o trabalho, tendo como princípio, a relação trabalho-
conhecimento vinculada à prática social;
XXII- colaborar com toda equipe de funcionários da unidade escolar quanto à elaboração coletiva,
consecução e avaliação do projeto político-pedagógico, promovendo sua execução;
XXIII- promover o processo de integração escola-comunidade, a fim de criar um espaço educativo comum, de
troca e crescimento recíproco, com vistas à melhoria da qualidade do ensino;
XXIV- pesquisar, estudar e selecionar assuntos específicos de seu campo de trabalho, procurando manter-se
atualizado;
XXV- planejar, junto com a equipe técnico-administrativo-pedagógica, o conselho de classe, objetivando a
avaliação e a tomada de decisão, relativas ao processo educativo;
XXVI- coordenara elaboração e avaliação das propostas e projetos específicos desenvolvidos pela escola e
dela participar;
XXVII- participar do controle do processo de freqüência escolar, acompanhar e analisar a apuração da
assiduidade, prestando e difundindo informações aos alunos, pais e responsáveis sobre a freqüência;
XXVIII- acompanhar estágios de habilitação em Orientação Educacional, informando, sobre eles, à Secretaria
Municipal de Educação;
XXIX- participar junto com os demais integrantes da equipe técnico-administrativo-pedagógica, a atualização
pedagógica do corpo docente, através de grupos de estudo periódicos, visando à fundamentação
teórico-prática do processo pedagógico;
XXX- direcionar sua atuação a todas as modalidades de atendimento oferecidas pela unidade escolar;
XXXI- assessorar o Diretor Geral em todas as ações educacionais desenvolvidas na unidade escolar, de
acordo com a política educacional da SMECEL e respeitada a legislação em vigor;
XXXII- promover a integração e a articulação entre todos os segmentos que compõe a comunidade escolar:
direção, equipe técnica de assessoramento, professores, alunos, funcionários e famílias, visando à
construção de um espaço educativo colaborador, ético e solidário;
XXXIII- promover espaços ao aluno de participação social e exercício da cidadania;
XXXIV- promover entre alunos atividades de discussão e informação sobre o mundo do trabalho;
XXXV- participar da construção e (re) avaliação do Projeto Pedagógico da unidade escolar;
XXXVI- construir o seu planejamento de forma participativa, a partir do planejamento da unidade escolar,
definido no Projeto Político Pedagógico;
XXXVII- participar da definição de estratégias que visem à efetiva melhoria do desempenho dos alunos e dos
profissionais envolvidos no trabalho pedagógico, investigando e analisando os possíveis fatores
causadores de dificuldade de aprendizagem;
XXXVIII- participar de reuniões, encontros, seminários, e outros, quando convocado pela SMECEL;
XXXIX- socializar o fluxo de informações, visando ao intercâmbio de experiências;
XL- analisar medida disciplinar aplicada a aluno por falta grave;
XLI- estimular e criar situações que levem o aluno a participar das atividades escolares, através de eleições
de representantes de turma, de representantes de grêmio estudantil, tendo como ponto de apoio um
professor conselheiro;
XLII- acompanhar o planejamento e a implementação de estratégias de discussão acerca da
representatividade nas eleições estudantis;
XLIII- orientar o aluno representante de turma para a participação ativa no espaço escolar;
XLIV- promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento do educando, a construção de sua
identidade pessoal/grupal, não se estabelecendo como recurso de resolução de problemas, mas de
prevenção;
XLV- emitir parecer em matéria de sua competência, assumindo somente a responsabilidade de tarefas para
as quais esteja capacitado e recorrendo a outros profissionais sempre que for necessário;
XLVI- propiciar condições para entrosamento do pessoal docente e discente das unidades escolares;
XLVII- assistir o educando, individualmente ou em grupo, visando ao desenvolvimento integral e harmonioso
de sua personalidade.Ordenar e integrar os elementos que exercem influência em sua formação,
preparando-o para o exercício das opções básicas;
XLVIII- registrar sistematicamente a sua práxis no exercício das funções, para um processo contínuo de ação-
reflexão-ação;
XLIX- estar atento às relações entre o corpo docente, discente e administrativo, assim como às relações
entre a escola e a comunidade e, se preciso for, apresentar sugestões para melhorá-las;
L- assegurar a divulgação do Regimento Escolar, conhecendo, fazendo conhecer e atendendo as
determinações dele emanadas.
SEÇÃO VIII- B
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA FUNÇÃO DO
ORIENTADOR PEDAGÓGICO
Art. 38 – A função do Orientador Pedagógico será exercida por profissional, legalmente habilitado em
Pedagogia, e conforme o disposto no artigo 34,35 § 2º deste regimento.
§ 1º - Sua função será a nível de micro-sistema, ou seja, na unidade escolar tendo como função, interagir nas
ações pedagógicas desenvolvidas na unidade escolar, propondo a construção e dinamização de um currículo
integrado, orientando e estimulando o trabalho do professor numa atitude de constante busca de estudo, de
troca, ousadia e compromisso;
§ 1º - Sua função será em microssistema, ou seja, na unidade escolar, tendo como função interagir nas ações
pedagógicas desenvolvidas, propondo a construção e dinamização de um currículo integrado, orientando e
estimulando o trabalho do professor numa atitude de constante busca de estudo, de troca, ousadia e
compromisso; (Alterado)
§ 3º - O trabalho do Orientador Pedagógico está voltado para a promoção e articulação da construção coletiva,
do trabalho ativo e inativo, caminhando para a valorização dos profissionais e da qualidade do ensino;
XLVII- Orientar e coordenar as atividades nas salas de apoio pedagógico, tais como: sala de leitura, TV
Escola e outras;
XLVIII- Pesquisar, estudar e selecionar assuntos específicos de seu campo, procurando manter-se atualizado;
XLIX- Coordenar a ação pedagógica do corpo docente, incentivando o aprimoramento e a articulação entre
os diferentes turnos existentes na unidade escolar;
L- Coordenar e/ou participar da elaboração e avaliação de propostas e projetos específicos desenvolvidos
pela unidade escolar;
LI- Planejar, junto com toda a equipe técnico-administrativo-pedagógica, o conselho de classe, objetivando
a avaliação e tomada de decisão relativa ao processo pedagógico;
LII- Viabilizar junto com os demais integrantes da equipe técnico-administrativo-pedagógica a atualização
pedagógica do corpo docente, através de grupos de estudos periódicos visando àfundamentação
teórico-prática do processo pedagógico;
LIII- Desenvolver projetos sociais integrados com instituições afins que visem ao bem estar biopsicossocial
dos membros da comunidade escolar, articulando com a equipe técnico-pedagógica;
LIV- Analisar e acompanhar de forma articulada com os demais membros da equipe técnico-pedagógica a
execução das estratégias a serem utilizadas pelos professores nos estudos de recuperação ,
registrando e arquivando esses procedimentos;
LV- Assegurar a divulgação do Regimento Escolar; conhecer, fazendo conhecer e atendendo as
determinações dele emanadas;
LI- Acompanhar e orientar registros do professor, no diário de classe, referentes à frequência e avaliação
do aluno. (Incluído)
SEÇÃO VIII – C
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA FUNÇÃO DO
PEDAGOGO
Art. 41 – Todas as atribuições inerentes a esta função estará exposto no título III, capítulo I e seção I deste
regimento.
Capítulo II
DA EQUIPE DE APOIO ADMINISTRATIVO
I- Merendeira ou Cozinheira;
II- Servente ou Auxiliar de Serviços Gerais;
III- Vigia ou Zelador;
IV- Agente de Portaria ou Porteiro;
Parágrafo Único – Os quantitativos dos servidores a que se referem os Incisos deste Artigo em cada Unidade
Escolar são fixados por ato da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, integram esse
regimento em seu anexo VIII.
Art.43- A equipe de pessoal de apoio constituída se dará com profissionais que devem ter como princípio,
o desempenho de suas atividades, em caráter educativo em suas atitudes, habilidades e
competências.
Art. 44- Sempre que necessário, os profissionais da equipe de pessoal de apoio participarão das reuniões
pedagógicas da unidade escolar, do conselho de classe, e/ou cursos de atualização, promovidos
pela Secretaria Municipal de Educação.
Art. 45- As atividades da equipe de pessoal de apoiose constituem no suporte necessário ao pleno
desenvolvimento do processo educativo, sendo imbuída da responsabilidade pela disciplina e
pela ordem na unidade escolar, de forma a buscar um ambiente propício ao desenvolvimento
harmônico do processo educativo.
SEÇÃO I
DA MERENDEIRA OU COZINHEIRA
Art. 46- A Merendeira é a responsável pela confecção e distribuição da merenda escolar, devendo auxiliar
na definição dos cardápios diários, zelando pela obediência às orientações específicas do setor
competente da SMECEL, é investida no cargo por meio de concurso público de provas e títulos
com carga horária de 40 horas semanais.
SEÇÃO II
DO SERVENTE OU AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Art. 48- A função do Auxiliar de Serviços Gerais ou Servente Escolar é auxiliar a equipe técnico-
administrativo-pedagógica e docente na manutenção do ambiente físico escolar, é investido no
cargo por meio de concurso público de provas e títulos com carga horária de 40 horas semanais.
f) atuar, quando solicitado pela direção e sempre que necessário, na distribuição da merenda escolar, na
zeladoria do prédio e em quaisquer outras atividades pertinentes a sua área de atuação;
g) entregar e coletar o expediente da unidade escolar, se necessário for;
h) realizar serviços de pequenos reparos de zelador em geral, quando solicitado pela coordenação ou pela
direção da unidade escolar;
i) auxiliar nas atividades de recebimento, conferência e estocagem de gêneros alimentícios destinados ao
aluno, respeitando-se as normas e orientações emanadas pela SMECEL e pela direção da unidade
escolar.
SEÇÃO III
DO VIGIA OU ZELADOR
§ 1º É vedado ao Vigia ou Zelador afastar-se do local de trabalho sem autorização e conhecimento da direção
da escola.
SEÇÃO IV
DO AGENTE DE PORTARIA OU PORTEIRO
g) manter o portão fechado, só para entrada, devendo solicitar de todos que adentrarem na unidade escolar a
devida identificação;
h) atividades de supervisão, coordenação e controle da abertura e fechamento de portas e portões,
recebimento e entrega de correspondência, controle de entrada e saída de pessoas e materiais;
i) em menor grau de complexidade e responsabilidade, contribuir na conservação e limpeza do prédio;
j) comunicar imediatamente à direção da unidade escolar qualquer irregularidade ou situação estranha
percebida que apresente risco ao local de trabalho;
k) orientar pessoas quanto aos procedimentos, atitudes e comportamentos devidos ao espaço escolar.
Art. 54 - O Porteiro é assistido e orientado pela direção e pessoal técnico-pedagógico da unidade escolar,
de acordo com a filosofia, finalidades e objetivos da educação.
Capítulo III
DAS ATIVIDADES DO CORPO DOCENTE
Art. 55- O Corpo Docente da Rede Municipal de Magé é constituído de professores, devidamente
habilitados, selecionados mediante Concurso Público de Provas e Títulos, organizado segundo
critérios e normas definidos pelo órgão competente da administração municipal, conforme na Lei
n.º 1642/04 que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério
Municipal, em seu anexo III, que assim descreve sinteticamente.
Compreende os cargos que se destinam à regência de classe de educação infantil, ensino fundamental do 1º
ao 5º ano de escolaridade, educação inclusiva e alfabetização de jovens e adultos até a IV Fase; sendo
requisitos para o provimento a formação em curso superior de graduação de licenciatura plena ou curso normal
superior, admitida como formação mínima a obtida em nível médio, na modalidade normal, ou formação em
curso superior, correspondente a áreas específicas da matriz curricular, com complementação pedagógica.
(Alterado de acordo com a Lei 11.114/05)
Compreende os cargos que se destinam à docência nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano de
escolaridade, Educação de Jovens e Adultos da V à VIII Fase) e/ou ensino médio, na sua área específica de
habilitação, de acordo com a matriz curricular aprovada pelo órgão competente, bem como desenvolver outras
atividades de ensino, tais como orientar alunos na realização de pesquisas escolares, participar da elaboração
de projetos educacionais e da formulação de propostas pedagógicas, acompanhar e avaliar o rendimento
escolar dos alunos, formulando estratégias de recuperação paralela e permanente para aqueles que
apresentam menor rendimento (artigo 13 da Lei n.º 9394/969), sendo requisito para o seu provimento ao cargo,
a formação em curso superior de graduação, de licenciatura plena, ou outra graduação correspondente a áreas
de conhecimento específicas de matriz curricular, com complementação pedagógica, nos termos da legislação
vigente. (De acordo com a Lei 11.114/05)
§ 3º - A docência deve ser entendida como um processo planejado de intervenção direta e contínua entre a
experiência vivenciada do educando e o saber sistematizado, visando à construção do conhecimento e ao
compromisso assumido em ações planejadas e avaliadas, coletivamente.
I- todas as incumbências estabelecidas na Lei 9394/96 em seu artigo 13, e ainda as que integram a lei
Municipal 1642/04 anexo III;
II – proceder novas avaliações após replanejamento do currículo escolar, se constatado que 50% da classe
encontra-se abaixo da média 50;
III - criar situações de construção e elaboração coletiva da aprendizagem do aluno;
IV - participar das reuniões de Conselho de Classe, reuniões de pais e professores e demais eventos para
os quais for convocado;
V- estar presente à sala de aula na hora determinada para oseu início, retirando-se somente após vencido
o período regulamentar, salvo entendimento prévio com a direção;
VI - comunicar previamente à direção quando não puder comparecer e, em caso de doença, apresentar
justificativa, mediante documento comprobatório;
VII - ter atitudes de educador em todos os momentos de sua atuação, isto é, na sala de aula, no refeitório,
no recreio e nas atividades extraclasses;
VIII - manter com a direção, os colegas e demais funcionários espírito de colaboração, solidariedade, apreço,
tolerância e respeito, indispensável à convivência social e educativa;
IX - zelar pelos princípios éticos, políticos e estéticos que fundamentam a Educação Básica;
X- apresentar, no prazo indicado pela Secretaria, o resultado das avaliações do aproveitamento escolar,
devidamente corrigidas;
XI - cumprir as ordens de seus superiores hierárquicos, salvo quando manifestamente ilegais, caso em que
deverá representar contra eles;
XII - planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades do processo ensino-aprendizagem,
numa perspectiva coletiva e integradora, a partir das orientações e diretrizes da Secretaria Municipal de
Educação e dos projetos das unidades escolares;
XIII - planejar e executar estudos contínuos de recuperação, estabelecendo estratégias onde sejam
garantidas novas oportunidades de aprendizagem ao aluno de menor rendimento;
XIV - respeitar a diferença individual do aluno, considerando as possibilidades e limitações de cada um,
garantindo sua permanência e participação em aula;
XV - identificar, junto com as equipes técnico-administrativo-pedagógica e de apoio técnico à educação,
casos de alunos que apresentem necessidades de atendimento diferenciado;
XVI - proceder, de forma contínua e permanente, a avaliação do aproveitamento escolar, replanejando o
trabalho, quando necessário, registrando seus avanços e dificuldades;
XVII- participar da reunião de avaliação do processo escolar, apresentando registros referentes às ações
pedagógicas e vida escolar dos educandos. Analisar e discutir as causas de aproveitamento não
satisfatório, propondo medidas para superá-las;
XVIII- encaminhar à equipe técnico-administrativo-pedagógica, após o conselho de classe, os conceitos
e relatórios das avaliações bimestrais e anuais, e os dados de apuração de assiduidade referentes aos
alunos de sua classe, conforme especificação e prazos fixados pelo cronograma escolar;
XIX- propor, discutir, apreciar, coordenar e desenvolver projetos específicos para sua ação pedagógica;
XX- comunicar à equipe técnico-administrativo-pedagógica os casos de suspeita ou constatação de
doenças infecto-contagiosas, para os devidos encaminhamentos;
XXI- selecionar, pesquisar e estudar assuntos específicos de seu campo de trabalho, procurando manter-se
atualizado quanto aos processos de ensino aprendizagem;
Art. 57-É vedado ao professor, podendo acarretar sanções administrativas, todas as prerrogativas da Lei
Municipal n.º 1.054, e ainda:
a) ocupar-se em sala de aula assuntos que não sejam atinentes às finalidades educacionais;
b) comparecer ou sair com seus alunos a passeios ou manifestações de qualquer natureza, sem prévia
autorização da direção e de seus responsáveis;
c) impedir a permanência ou entrada do aluno na sala de aula;
d) aplicar penalidades ao aluno, exceto advertência e repreensão;
e) fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros.
Art. 58- O professor, além dos direitos que lhe são assegurados na legislação trabalhista e pelo Estatuto
do Funcionalismo Público Municipal, tem ainda as prerrogativas de:
I– requisitar material didático necessário às aulas e atividades, dentro das possibilidades da unidade
escolar;
II – utilizar os livros e material da biblioteca, as dependências e as instalações da unidade escolar,
necessário ao exercício de suas funções;
III – participar e opinar sobre programas, propostas curriculares e sua execução, técnicas e métodos
utilizados, e adoção do livro didático;
Art. 59- A formação e a carga horária referentes ao corpo docente são fixados conforme contrato de
trabalho, considerando o respectivo edital de concurso (25 horas semanais) a que foi submetido,
e, no caso do (a) professor (a) efetivo (a), com 22 h e 30 minutos semanais.
Capítulo IV
DO GRUPO DE ESTIMULADORES MATERNO-INFANTIS
Parágrafo Único – Todo o trabalho é desenvolvido sob a supervisão e orientação do professor da turma.
Art. 61- A função do Estimulador Materno-Infantil, com área de atuação específica em creche, é auxiliar a
criança no momento de transição do núcleo familiar para o escolar, tendo em vista as
necessidades afetivas, sociais, motoras e cognitivas dessa faixa etária.
TÍTULO III
Capítulo I
DA EQUIPE DE APOIO TÉCNICO À EDUCAÇÃO
Art. 63 - A Equipe de Apoio Técnico à Educação é constituída pelo Especialista em Educação no que
compreende o Pedagogo, o Psicólogo Educacional, o Assistente Social, o Fonoaudiólogo e o
Nutricionista, que atuarão nas creches e nas unidades escolares, conforme disponibilidade da
Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
Parágrafo Único - Suas funções devem ser entendidas como de suporte das ações da equipe técnico-
administrativo-pedagógica, dando-se em macrossistema, tendo seu quantitativo fixado pela SMECEL,
nomeado por ato do Secretário Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
SEÇÃO I
DO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NAS ATRIBUIÇÕES COMPREENDIDAS PELA FUNÇÃO DE
PEDAGOGO.
Art. 65 - O Pedagogo tem atuação em campo; fornece subsídios para o desenvolvimento do trabalho
escolar e educacional, desenvolvendo suas atividades em macrossistema.
Parágrafo Único - A função do Pedagogo, na atuação da supervisão educacional, é exercida por profissional
devidamente habilitado, admitido mediante Concurso Público, ou ainda conforme o Art.8º§ 3º da Lei 1642/04.
a) interpretação de normas legais e atos oficiais que regulam o funcionamento das unidades escolares;
b) interpretação de normas vigentes de natureza financeira e aquelas que disciplinam o exercício de
função técnica e docente;
c) autenticação de documentos escolares;
d) encaminhamento de dúvidas aos órgãos competentes;
e) preenchimento de modelos adotados para certificados e demais documentos;
f) montagem, instrução e tramitação de processos;
g) organização, atualização e funcionalidade de arquivos e/ou fichários de documentos escolares;
h) elaboração de normas que contribuam para a funcionalidade do serviço da Secretaria;
i) esclarecimento acerca da aplicação dos dispositivos do Regimento Escolar;
SEÇÃO II
DO PSICÓLOGO EDUCACIONAL
Art. 67 - A função do Psicólogo Educacional será exercida por profissional, legalmente habilitado em
Psicologia, concursado para este fim.
§ 1º - Sua função deve ser de agir nos fatores relacionados aos processos de desenvolvimento humano, aos
processos de aprendizagem, às relações interpessoais e às dimensões institucionais.
§2º - Este profissional compõe a Equipe de Educação Especial, sendo responsável pela avaliação,
encaminhamento, orientação e acompanhamento da criança nas Unidades Escolares, bem como de suas
famílias.
§ 2º - Este profissional compõe a Equipe de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, sendo
responsável pela avaliação, encaminhamento, orientação e acompanhamento da criança nas unidades
escolares, bem como de suas famílias, além de atuar de forma preventiva, diagnóstica e interventiva nos
processos de aprendizagem. (Alterado)
§ 3º - A carga horária é de 40 horas semanais e a nomeação se dará por ato da SMECEL, observando-se o
anexo I da Lei 1643/2004.
SEÇÃO III
DO ASSISTENTE SOCIAL
Art. 69- A função do Assistente Social será exercida por profissional, legalmente habilitado em Serviço
Social, concursado para este fim.
§ 1º - Sua função deve estar voltada para o desenvolvimento pleno da cidadania em todas as esferas sociais.
§ 2º - É o profissional que tem como função a visita, a orientação, a avaliação e o encaminhamento das
famílias junto à escola.
§ 3º - A carga horária é de 40 horas semanais. Será investido no cargo mediante concurso público de provas e
títulos, conforme o previsto na Lei 1643/04, anexo I e a nomeação se dará por ato da SMECEL.
SEÇÃO IV
DO FONOAUDIÓLOGO
§ 1º - Terá carga horária de 40 horas semanais, conforme o estabelecido na Lei 1643/04, anexo I, e a
nomeação se dará por ato da SMECEL, mediante concurso público de provas e títulos.
§ 2º - Sua função deve ser a de atuar de forma preventiva e fazer encaminhamentos relativos à área da
linguagem, comunicação escrita e oral, voz e audição.
I- desenvolver trabalho de prevenção referente à área da linguagem, comunicação escrita e oral, voz e
audição;
II- assessorar a comunidade escolar em assuntos específicos e globais relacionados à fonoaudiologia;
III- realizar triagem junto à equipe técnico-pedagógica, com a finalidade de detectar possíveis dificuldades
ou alterações que possam dificultar o processo de aprendizagem, dando encaminhamento para
setores públicos de atendimento clínico existentes no município;
IV- integrar equipe multidisciplinar, orientando as atividades específicas, além de auxiliar o professor em
atividades que possam favorecer o desenvolvimento global e linguístico do aluno;
V- participar em projetos de pesquisas ligados ao desenvolvimento da linguagem escrita, linguagem oral,
voz e audição, de interesse da rede pública;
VI- participar de atividades vinculadas às técnicas psicomotoras, quando destinadas à correlação de
distúrbios auditivos ou de linguagem;
VII- acompanhar estágios de habilitação em fonoaudiologia na Secretaria Municipal de Educação;
VIII- selecionar, pesquisar e estudar assuntos específicos de seu campo de trabalho, procurando manter-se
atualizado quanto aos processos de aprendizagem;
IX- promover encontros, oficinas, palestras, estudos e pesquisas junto às escolas e aos profissionais da
educação da rede de ensino com temas que possam contribuir para melhor entendimento de
problemas fonoaudiólogos.
SEÇÃO V
DO NUTRICIONISTA
§ 1º – O profissional a que se refere o caput deste artigo, atua de forma itinerante, atendendo a todas as
Unidades Escolares da Rede.
§ 2º - A função de Nutricionista será exercida por profissional, devidamente habilitado, concursado para este
fim.
§ 3º - Este profissional compõe o setor de nutrição, cumprindo carga horária semanal de 40 horas, conforme
estabelece a Lei Municipal n.º 1643/04 anexo I e a nomeação se dará por ato da SMECEL.
SEÇÃO VI (Incluído)
DO FISIOTERAPEUTA
Art. 74- A função do Fisioterapeuta será exercida por profissional, legalmente habilitado em
Fisioterapia, concursado para este fim.
§ 1º - Terá carga horária de 40 horas semanais, conforme o estabelecido na Lei 1643/04, anexo I, e a
nomeação se dará por ato da SMECEL.
III- Realizar adaptações na estrutura física da escola, visando, com isso, à melhor qualidade de vida.
Art. 76- A função do Psicomotricista será exercida por profissional com especialização em
Psicomotricidade.
§ 1º - Terá carga horária de 40 horas semanais, conforme o estabelecido na Lei 1643/04, anexo I, e a
nomeação se dará por ato da SMECEL.
II- Propor atividades que facilitem a compreensão da tomada de consciência corporal e de se expressar
por meio desse corpo, localizando-se no tempo e no espaço.
§ 1º- Terá carga horária de 40 horas semanais, conforme o estabelecido na Lei 1643/04,anexo I, e a
nomeação se dará por ato da SMECEL.
TÍTULO IV
Capítulo I
DO CORPO DISCENTE
Art. 80 - O Corpo Discente é constituído de todos os alunos, regularmente matriculados nas unidades
escolares, sendo o centro e a razão de todas as atividades educativas.
Parágrafo Único – Aos alunos é garantida liberdade de expressão e de organização, devendo a comunidade
escolar criar condições e viabilizar instrumentos que possibilitem tal prática.
SEÇÃO I
DOS DIREITOS DO ALUNO
Art. 81 - Os direitos e garantias dos alunos são fundamentalmente os fixados na Constituição Federal da
República, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do
Adolescente, em vigor.
Art. 82 - Fica assegurada ao aluno a liberdade de expressão e de organização para as quais a comunidade
escolar deve concorrer ativamente, criando condições e oferecendo oportunidades e meios.
I- receber seus trabalhos, tarefas e atividades, devidamente corrigidos e avaliados em tempo hábil;
II- assistir às aulas e participar das demais atividades escolares, sem obstáculos que lhes sejam
interpostos, por motivos independentes de sua vontade ou possibilidade, tais como exigências relativas
a uniformes ou material escolar;
III- ter acesso aos recursos materiais didático-pedagógicos da escola;
IV- receber ensino de qualidade, ministrado por profissionais capacitados para o exercício de suas funções
e atualizados em suas áreas de atuação;
V- ser respeitado em seu ritmo escolar;
VI- recorrer dos resultados das avaliações do processo ensino-aprendizagem, nos termos da lei em vigor,
sempre que se sentir prejudicado;
VII- participar da construção, do acompanhamento e da avaliação do projeto político-pedagógico da
unidade escolar, bem como receber informações e esclarecimentos sobre os planos curriculares;
VIII- participar da definição das normas disciplinares da escola;
IX- conhecer a estratégias utilizada pelos professores da unidade escolar quanto ao processo de avaliação
e aos estudos de recuperação, naquilo que lhe for pertinente;
X- ser informado de todos os seus direitos para o pleno desenvolvimento da sua cidadania, através do
estudo permanente do ECA;
XI- ter estudos especiais de recuperação e aceleração de aprendizagem garantidos, além de atendimento
domiciliar, este em caso de doença grave;
XII- justificar-se quando cometer alguma falta e, se a justificativa for razoável, receber compreensão e
novas oportunidades;
XIII- ser respeitado em sua individualidade, sendo consideradas as diferenças e diversidades de raça,
religião, crenças e orientação sexual, sem comparações, nem preferências pela direção , equipe
técnico-pedagógica, professores, funcionários e colegas;
XIV- receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar bem suas atividades, sendo
valorizado em sua individualidade;
XV- usufruir todos os benefícios de caráter educacional, educativo e social que a unidade escolar
proporciona aos alunos da turma, incluindo-se aí a correção e avaliação de seus trabalhos, tarefas,
testes e provas;
XVI- ser respeitado como cidadão, dentro do espírito de diálogo e disciplina;
XVII- realizar tarefas, quando ausente da aula, devendo apresentar justificativa razoável para novas
oportunidades;
XVIII- ser poupado de qualquer situação vexatória ;
XIX- conservar o material escolar sempre em perfeita ordem e devidamente cuidado;
XX- conhecer, cumprir as normas deste Regimento;
XXI- cumprir com todos os seus deveres para o pleno desenvolvimento da sua cidadania;
XXII- zelar e entregar em perfeito estado o livro didático por ele utilizado.
Art. 84 - É vedado ao aluno:
II- Praticar atos ofensivos à moral e aos bons costumes, portando armas, drogas lícitas e ilícitas;
III- Desrespeitar a orientação filosófica da unidade escolar;
IV- Levar para sala de aula sem autorização prévia qualquer objeto que possa distrair sua atenção ou a de
seus colegas;
IV- Levar para sala de aula sem autorização prévia telefone celular, rádio, revistas ou quaisquer
objetos que possam distrair sua atenção ou a de seus colegas;(Alterado)
V- Retirar-se da unidade escolar durante as atividades escolares, sem prévia autorização da direção;
VI- Consumir, transportar, ou usar qualquer tipo de droga, lícita ou ilícita nas dependências da unidade
escolar;
VII- Desrespeitar as instruções disciplinares;
VIII- Atentar contra a integridade física, moral ou psicológica de qualquer pessoa da comunidade escolar;
IX- Distribuir, no recinto escolar, quaisquer boletins ou impressos sem autorização da direção;
X- Ausentar-se da sala de aula sem a permissão do (a) professor (a), e da unidade escolar, sem o
comunicado por escrito e assinado pelo responsável e a devida autorização da direção;
XI- Dirigir-se de forma depreciativa, debochada a qualquer funcionário da escola.
SEÇÃO II
DA ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
Art. 85 - O regime disciplinar da unidade escolar visa a despertar nos alunos o senso de responsabilidade
que lhes possibilite o devido uso da própria liberdade em consonância com os princípios da
civilidade e da convivência em sociedade.
Art. 87 - O aluno que infringir o disposto neste Regimento está sujeito à advertência oral ou escrita.
Parágrafo Único – A aplicação é registrada pela secretaria da escola, em livro próprio, com cópia anexada ao
documento do aluno, sendo se necessário, de acordo com a gravidade do problema, solicitar a presença dos
pais e/ou responsáveis.
Art. 88 - Em caso de descumprimento das disposições contidas neste Regimento, bem como das decisões
da direção e da coordenação pedagógica, a unidade escolar adotará, no sentido de preservar a
disciplina, os seguintes procedimentos:
Art. 89 - Quando esgotados todos os recursos engendrados pela direção, equipe técnico- pedagógica da
escola, a situação de conflito ou desajuste deverá ser encaminhada para a SMECEL, que tomará
as providências cabíveis, com base no ECA e na LDB.
TÍTULO V
Capítulo I
DO CONSELHO DE CLASSE E DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Art. 90 – O Conselho de Classe constitui momento de reflexão, análise, integração da ação pedagógica e
levantamento de soluções para problemas existentes, objetivando mudanças necessárias ao
processo educacional.
§ 1º - Para validade das ações deliberativas do Conselho de Classe, observa-se o quorum mínimo de 50%
(cinqüenta por cento) de presença, considerando-se as equipes administrativas e pedagógicas e o corpo
docente.
Parágrafo Único – O Conselho de Classe, de instância deliberativa, situa-se no contexto do processo ensino-
aprendizagem como fator integrador da ação pedagógica e como técnica para avaliação, numa concepção
sistemática e contínua, constituindo-se em instrumento de mudanças desejadas no processo educacional,
emitindo seus respectivos relatórios detalhados e apreciativos.
c) analisar, através de uma visão conjunta, a atribuição de notas e a caracterização de desempenho do aluno
em função de objetivos propostos e de critérios estabelecidos para sua promoção;
d) homologar, após decisão, caso a caso, os resultados finais do aproveitamento da turma;
e) apurar os casos de irregularidades que porventura ocorram no processo de avaliação de aprendizagem ou
de seus registros;
f) avaliar, na Educação Infantil, o desenvolvimento da compreensão e utilização dos sistemas simbólicos das
diferentes linguagens e meios cognitivos de organização;
g) analisar, em conjunto, as metodologias e recursos utilizados, visando ao aperfeiçoamento do trabalho do
professor;
h) avaliar as mudanças comportamentais registradas, a participação do aluno nas aulas, as diferenças
individuais, a integração na família e na escola, bem como as preferências e rejeições, especialmente na
Educação Infantil;
i) em todos os níveis, avaliar a capacidade de aplicação dos conhecimentos e habilidades adquiridas no
cotidiano;
j) possibilitar a análise da problemática específica da escola e do aluno, do aproveitamento individual e global
nas turmas, detectando as causas do alto ou baixo rendimento escolar;
k) permitir uma visão real do aluno, obtida através de observações criteriosas, precisas e relevantes,
fornecidas pelo corpo docente, equipe técnico-administrativo-pedagógica e demais membros da
comunidade escolar;
l) analisar, em conjunto, a atribuição de conceitos e o desempenho do aluno, face aos objetivos propostos e
aos critérios estabelecidos para sua promoção;
m) estimular o desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica, possibilitando uma contínua autoavaliação
da metodologia pela equipe técnico-administrativo-pedagógica e docente da unidade escolar;
n) redirigir, reformular ou replanejar a sistemática de trabalho, sempre que necessário;
o) possibilitar clima favorável à troca de experiências e ao entrosamento mais harmonioso de seus
integrantes;
p) propor soluções para os problemas levantados e/ou identificados, através da ação conjunta de todos os
seus membros;
q) propor ações que visem à eficácia do trabalho desenvolvido, contribuindo para a melhoria de todo o
processo ensino-aprendizagem.
Art. 94 – O Conselho de Classe se reunirá, obrigatoriamente, a cada bimestre e o período das reuniões
deverá constar no Calendário Escolar da unidade de ensino.
§ 1º - Poderá haver convocação extraordinária do Conselho de Classe no final do processo anual de avaliação,
sempre que se julgar necessário.
§ 2º - As convocações dos participantes para as reuniões do Conselho de Classe serão feitas de preferência
por escrito e com antecedência mínima de 48 horas.
Art. 95 – A presidência do Conselho de Classe compete à direção e, na sua falta, um membro, indicado
pelo (a) Diretor (a) para esse fim.
Parágrafo Único – As reuniões do conselho de classe são registradas em ata, lavradas por um dos presentes,
a qual deve ser aprovada e assinada por todos os membros presentes.
Parágrafo Único – As reuniões do Conselho de Classe são registradas em ata, lavradas pelo Secretário
Escolar, a qual deve ser aprovada e assinada por todos os membros presentes. (Alterada)
Art. 96 – Para efeito do pronunciamento final do Conselho de Classe, devem ser considerados, em cada
caso, a avaliação da aprendizagem e objetivos alcançados, observando-se:
§ 1º– Em cada caso estudado, o resultado global do estudo do currículo, ou outros fatores que julgarem
relevantes, é um indicador relevante para aprovação ou reprovação do aluno.
§ 1º– Em cada caso estudado, o resultado global do estudo do currículo, ou outros fatores que julgarem
importantes, é um indicador relevante para aprovação ou reprovação do aluno. (Alterado)
§ 2º – A prevalência referida no caput deste artigo pode acarretar promoção do aluno com conceito inferior ao
mínimo previsto, assim como, pelo aspecto da relevância de faltas inferior ao mínimo estabelecido para
aprovação.
§ 2º – A prevalência referida no caput deste artigo pode acarretar promoção do aluno do 2º segmento com
conceito inferior ao mínimo previsto, assim como, pelo aspecto da relevância de faltas inferior ao mínimo
estabelecido para aprovação. (Alterado)
Art. 97 – Considerando o Conselho de Classe, na soberania de suas ações e decisões, e sua função
deliberativa, deverão ser organizados relatórios descritivos das suas decisões no caso das
aprovações e reprovações, que deverão ser registrados posteriormente na documentação escolar
(Diário de Classe, Ficha Individual, Atas do Conselho de Classe e Ata de Conselho de Resultados
Finais).
Art. 98 – Das decisões do Conselho de Classe da unidade escolar cabe recurso junto ao CME e à central
da SMECEL e, em última instância ,ao Conselho Estadual de Educação.
Parágrafo Único - Nesses casos, poderá ocorrer a convocação de Conselho de Classe extraordinário.
Art. 99 – É dever da unidade escolar manter os alunos informados sobre o seu desempenho, bem como os
seus responsáveis, durante todo o processo pedagógico.
Capítulo II
DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Art. 100 – As Reuniões Pedagógicas constituem-se em momentos de reflexão e discussão sobre as práticas
educativas, contribuindo para construção das relações pedagógicas e de conhecimento,
objetivando a melhoria da qualidade da ação educativa.
Parágrafo Único – Constituem-se em espaços de ação pedagógica os locais onde são realizados as Reuniões
Pedagógicas promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, bem como aquelas promovidas pela unidade
escolar.
I- resgatar as ações responsáveis pelo educar e o educar-se, tais como a observação, o registro, a
reflexão, a síntese, a avaliação e o planejamento;
II- identificar as questões e situações importantes para o processo educativo, buscando estratégias para o
seu redimensionamento.
III- Produzir novas competências técnicas e teóricasque irão contribuir para as mudanças e
transformações a serem realizadas no processo educativo;
IV- Assegurar à comunidade escolar o direito à participação e à crítica, no processo de tomada de decisão;
V- Possibilitar a formação permanente dos educadores;
VI- Aperfeiçoar a participação do coletivo da unidade escolar, a fim de que as ações pedagógicas se
tornem mais eficientes, propiciando o desempenho satisfatório do projeto político-pedagógico;
VII- Possibilitar a integração e a harmonia do coletivo com o uso de dinâmicas de grupo, melhorando as
relações inter e intrapessoais;
VIII- Promover a troca de experiências, habilidades e competências, por meio do estudo e da reflexão;
IX- Produzir estudo sobre o ambiente educativo, da sua prática e clientela;
X- Promover estudo de casos relativos ao processo ensino-aprendizagem de alunos que necessitem
acompanhamento, considerando as questões de aproveitamento, socialização, disciplina , desvio de
comportamento e outros que se fizerem presentes no cotidiano escolar;
Capítulo III
DAS ASSOCIAÇÕES
I- Grêmio Estudantil;
II- Associação de Pais;
III- Associação de Apoio à Escola Municipal.
SEÇÃO I
DA ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
Art. 103 – Aos alunos fica assegurado o direito de organizar-se em agremiações estudantis ou outra forma
de agremiação, como entidade autônoma representativa dos interesses dos estudantes na
unidade escolar, com finalidade educacional, cultural, desportiva e social.
Art. 104 – A organização e o funcionamento do Grêmio Estudantil são estabelecidos em Estatuto próprio,
compatível com este Regimento.
§ 1º - Caberá aos alunos a elaboração das normas para sua organização, em conjunto com a equipe técnico-
administrativo-pedagógica e o Conselho Escolar, respeitando as diretrizes do Regimento Escolar e o Projeto
Político-Pedagógico da unidade escolar.
§ 2º - As organizações estudantis, com finalidade educacional, cultural e/ou social, terão como objetivo o
desenvolvimento da consciência crítica, da prática democrática, da criatividade, da iniciativa e da participação
consciente e atuante na vida da unidade escolar e serão deverão estar em consonância com o Regimento
Escolar em vigor.
I- concorrer para o preparo dos alunos, para o exercício da cidadania e para a participação ativa e
solidária na vida social;
II- oferecer aos alunos oportunidade de livre elaboração, discussão e desenvolvimento de ideias, de sua
organização em projetos de natureza educativa, cultura ou de vivência comunitária e do gerenciamento
independente desses projetos.
Art. 106 – É de competência exclusiva dos estudantes a definição das formas, dos critérios, dos estatutos e
demais questões referentes à organização do Grêmio Estudantil,respeitada a legislação em vigor.
Art. 107 – Fica assegurado espaço para divulgação das atividades do Grêmio Estudantil em local de grande
circulação dos alunos.
SEÇÃO II
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS
Art. 108 – Os pais ou responsáveis pelos alunos das unidades escolares devem organizar-se em Associação
de Pais, com estatuto próprio.
Parágrafo Único – Cabe à direção da unidade escolar incentivar, apoiar e oferecer espaço, de forma
democrática, para participação da comunidade na vida escolar.
SEÇÃO III
DA ASSOCIAÇÃO DE APOIO À ESCOLA MUNICIPAL
Art. 109 – A Associação de Apoio à Escola Municipal – AAE – é criada por legislação específica, com
finalidades e objetivos, constituição e forma de funcionamento próprios previstos em estatutos,
aprovados por Decreto do Poder Executivo Municipal.
Art. 110 - A Associação de Apoio à Escola, integrante do processo de gestão democrática da unidade
escolar, de caráter consultivo, deliberativo e fiscalizador, tem por finalidade o planejamento, o
acompanhamento, o controle e a avaliação das ações educativas, desenvolvidas pela escola, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.
§ 1º - A presidência do Conselho Escolar será sempre exercida pelo Diretor da unidade escolar.
§ 2º - As atribuições dos membros do Conselho Escolar estarão definidas no Estatuto do Conselho Escolar.
TÍTULO VI
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICADOS FUNDAMENTOS BÁSICOS DO
CURRÍCULO
Capítulo I
DA ESTRUTURA E DO PLANEJAMENTO CURRICULAR
Art. 111 – Os fundamentos básicos do Currículo são os fixados pela Secretaria Municipal de Educação, de
acordo com a política educacional constituída e a legislação em vigor.
Art. 112 – O desenvolvimento do currículo da rede escolar da SMECEL consta do Projeto Pedagógico de
cada unidade escolar, dando-lhe características próprias e definindo a política educacional de
cada unidade.
Art. 113 – O currículo é avaliado permanentemente através de estudo, onde são propostas revisões de
conteúdos programáticos das matérias e/ou de metodologias adotadas.
Parágrafo Único – Participam do estudo a direção da unidade escolar, as equipes pedagógicas da SMECEL e
da unidade escolar e o corpo docente.
Art. 114 – O Currículo é desenvolvido de forma dinâmica, flexível e socializada, numa visão interdisciplinar,
integrado e globalizado.
Parágrafo Único – A SMECEL poderá promover programas pedagógicos, com o objetivo de enriquecimento do
Currículo, como também para atendimento das dificuldades detectadas no processo educacional.
Art. 115 – O Currículo escolar compreende as vivências proporcionadas no ambiente escolar, objetivando a
reconstrução das experiências, o acesso ao conhecimento historicamente acumulado e a melhor
compreensão e integração com a comunidade em que vive.
Art. 116 - Os conteúdos curriculares e sua forma de tratamento, bem como o Plano Curricular, são definidos
pelo Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar, em consonância com a legislação vigente.
Parágrafo Único: A educação escolar corresponde a um espaço sociocultural e institucional responsável pelo
trato pedagógico do conhecimento e da cultura, onde deve ser valorizad aa Educação Indígena e a Cultura
Etnicorracial.(Incluído de acordo com a Lei 9.394/96)
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Art. 117 – A Educação Infantil tem por finalidade favorecer o crescimento integral e harmônico da criança,
através de atividades diversas, voltadas para o desenvolvimento motor, sensorial, intelectual,
emocional, social e da linguagem, bem como a inserção das crianças ao mundo da leitura e da
escrita.
Art. 118 – Os Currículos e Programas da Educação Infantil, organizados exclusivamente por atividades,
desenvolvem-se de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, conforme Matriz Curricular
em anexo.
Art. 119 – A introdução da criança no processo da leitura e da escrita ocorre desde o início da Educação
Infantil.
Parágrafo único – Na última etapa da Educação Infantil,o aprendizado da leitura e da escrita poderá assumir
caráter sistemático.
Art. 120 – A Educação Infantil atende a alunos de 02 (dois) a 05 (cinco) anos e 11 (onze) meses de idade e
29 (vinte nove dias).
Art. 121 – Para atendimento adequado às necessidades das crianças, segundo sua faixa etária, os
estabelecimentos de Educação Infantil devem obedecer aos seguintes critérios:
§ 2º - As idades consideradas no caput deste artigo devem ser completadas até 30 de março.
§ 3º - A unidade escolar não poderá efetuar matrícula abaixo da faixa etária estabelecida. Salvo com
autorização por escrito da SMECEL.
Art. 122 – O desenvolvimento do aluno é registrado em relatório elaborado a partir da observação direta do
professor, sem que esta avaliação tenha caráter reprobatório.
§ 3º - No ato da transferência, a escola enviará o relatório descritivo original, arquivando cópia do mesmo.
SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 123 – O Ensino Fundamental (no regular e na Educação de Jovens e Adultos), com duração de 09
(nove) anos, destina-se à formação da criança a partir dos 06 (seis) anos de idade e para o ensino
fundamental na Educação de Jovens e Adultos, a partir de 15 anos de idade e varia seus
conteúdos e métodos segundo as fases de desenvolvimento dos alunos.
Art. 124 – O Currículo pleno para o Ensino Fundamental, norteado pelos fins e objetivos gerais da Educação
Nacional, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e por aqueles propostos pela SMECEL, decorre:
a) das atividades, áreas de ensino e disciplinas previstas na base nacional comum, definidas por órgão
municipal de Sistema de Ensino;
b) de atividades, áreas de ensino e disciplinas optativas, dentre o elenco oferecido pela unidade escolar e/ou
sugerido pelo Conselho Municipal de Educação;
c) de atividades, eletivas, estas variáveis de acordo com a disponibilidade da unidade escolar e o interesse
dos alunos;
Art. 126 – Podem ser organizadas classes por níveis de adiantamento, que reúnam alunos da mesma série
ou de séries diferentes, para o desenvolvimento de determinados estudos em que tal solução se
recomende, de acordo com a disponibilidade da Unidade Escolar, e mediante aprovação da
SMECEL.
Art. 126 – Podem ser organizadas classes por níveis de adiantamento, que reúnam alunos do mesmo ano de
escolaridade ou de anos de escolaridade diferentes, para o desenvolvimento de determinados
estudos em que tal solução se recomende, de acordo com a disponibilidade da unidade escolar e
mediante aprovação da SMECEL. (Alterado)
SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS
Art. 127 – A Educação para Jovens e Adultos é organizada pela rede municipal com a participação coletiva
dos profissionais de educação envolvidos nessa modalidade de ensino, buscando identificar nas
matemáticas, nas ciências naturais, nas ciências humanas, na comunicação e nas artes, os
elementos de tecnologia que lhe são essenciais e desenvolvê-los como conteúdos vivos.
Art. 128 – O currículo da Educação para Jovens e Adultos, no nível do Ensino Fundamental, organizado da
ALFAEJA e em fases I a VIII, desenvolve habilidades básicas, através do estudo da Língua
Portuguesa, da Matemática, do conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política do Brasil, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, conforme Matriz Curricular
em anexo.
Parágrafo Único – O curso de Educação para Jovens e Adultos pode funcionar em horário diurno ou noturno,
conforme orientação da SMECEL.
SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO ESPECIALNA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Art. 129 – Entende-se por Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva a modalidade de
educação escolar oferecida a educandos com deficiência, considerando as diferenças individuais
e as diversas situações e, ainda, o enfoque na inclusão, proposto nos artigos da Lei 9394/96, que
cumpre sua especificidade, possibilitando aos alunos com deficiência o desenvolvimento de suas
competências e autonomia, ultrapassando os limites de sua situação, com instrumentos que
possibilitem resgatar a dignidade da vida humana.
Art. 130 – Em sua perspectiva transversal, que permeia todos os níveis – educação infantil, ensino
fundamental (regular e educação de jovens e adultos),que no contexto do artigo anterior, será
oferecida, “preferencialmente”, na rede de ensino, possibilitando a oportunidade de convivência
com “as diferenças”, fortalecendo os valores humanos, tais como: o respeito, solidariedade e
cooperação.
§ 1º- Proporcionando ao aluno com deficiência, atendimento alternativo compatível a sua necessidade, e como
forma de desenvolvimento de competências e habilidades, concretizando o direito de todos à educação básica,
estabelecidos na L.D.B., e a oferta será feita em:
a) Classes especiais, dentro de escolas da rede regular e salas de recursos;
b) Classes regulares, promovendo a inclusão, integrando-os à sala de recursos;
c) Classes especializadas, paralelo ou não as classes regulares para efeito de prioridade ao atendimento
específico que necessite de recursos especializados, quando não for possível a sua inclusão nas
classes comuns de ensino.
§ 2º- A classificação desses alunos, para efeito de prioridades no atendimento educacional especializado,
consta da política educacional vigente e dá ênfase aos:
I- Alunos com deficiências: intelectual (mental), sensorial, visual, auditiva,física e múltipla;
II- Alunos com transtornos globais do desenvolvimento;
III- Alunos com altas habilidades/superdotação.
§ 3º - O atendimento educacional poderá ser feito em classes ou escolas especiais sempre que, em função das
condições específicas dos alunos, não for possível a sua inclusão nas classes comuns do ensino regular.
I– O atendimento educacional especializado poderá ser feito de forma individual ou em pequenos grupos,
semanalmente, em atividades psicopedagógicas que venha auxiliar o processo de aprendizagem dos
alunos das classes comuns em igualdade de condições com os demais alunos.
§ 4º - A oferta da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem início na Educação Infantil.
§ 5º- O aluno com deficiência é aquele que apresenta, em comparação com a maioria das pessoas,
significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de
caráter temporal ou permanente,que acarretem dificuldades em sua interação com o meio físico e social, e que
apresenta, algum tipo de deficiência física, sensorial, múltipla, transtornos globais do desenvolvimento,
necessitando, por isso, de recursos especializados ou para desenvolver plenamente o seu potencial e/ou
superar ou minimizar suas reais dificuldades, enfatizando o trabalho e o processo ensino-aprendizagem.
a) Adaptação curricular, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender
às suas necessidades;
b) Professores com especialização adequada, para atendimento especializado, bem como professores do
ensino regular capacitados para a inclusão desses educandos nas classes comuns.
Parágrafo Único – As orientações visando a operacionalizar a adequação curricular para a educação especial
se apresenta no anexo IX deste regimento
Art. 133 – A Cultura Afro-Brasileira será incluída nos estabelecimentos de ensino fundamental, tornando-se
obrigatório o ensino sobre a história e a cultura Afro-Brasileira.
§ 1º - O conteúdo programático incluirá o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no
Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do
povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.
§ 2º - Os conteúdos referentes à história e cultura Afro-Brasileira serão ministrados em especial nas áreas de
Educação Artística, Literatura e História Brasileiras.
§ 3º - O calendário escolar incluirá o dia 20 (vinte) de novembro como “Dia Nacional da Consciência Negra”.
Art. 134 – A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96prevê o aumento progressivo da
jornada escolar para o regime de tempo integral (art. 34 e 87) ao mesmo tempo em que reconhece
e valoriza as iniciativas de instituições que desenvolvem, como parceiros da escola, experiências
extra – escolares (LDB, art. 3, item 10).
§ 1º - A proposta da Escola de Tempo Integral na rede municipal amplia a carga horária do aluno em 5 (cinco)
horas. Em um turno é desenvolvido o Currículo Básico do Ensino Fundamental e em outro turno são
ministradas disciplinas diversificadas que ampliam as possibilidades de aprendizagem dos alunos,
enriquecendo o Currículo Básico com áreas temáticas de arte, esporte, filosofia, informática, língua estrangeira,
meio ambiente, leitura, música e videoteca, além das aulas de letramento e matemática na modalidade de
estudo dirigido em complementação às aulas regulares.
§ 3º - Especificamente os professores das áreas diversificadas deverão organizar suas ações, baseando-se na
Diretriz Curricular para as Escolas de Horário Integral. A Matriz Curricular deverá contemplar a Metodologia de
Projetos, tendo em vista que as áreas diversificadas aglutinam conhecimentos e devem estabelecer conexões
entre si e com as disciplinas regulares.
Capítulo II
DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA
§ 1º - No Projeto Político-Pedagógico deverão constar alguns elementos, tais como: finalidades, objetivos da
instituição, diagnóstico, princípios, diretrizes pedagógicas, organização curricular, procedimentos
metodológicos, princípios de avaliação, recursos humanos e materiais.
§ 2º - O Projeto Político-Pedagógico será elaborado por todos os profissionais da educação da unidade escolar
com a participação do Conselho Escolar.
Art. 136 – A avaliação do Projeto Político-Pedagógico será realizada em períodos determinados pela
comunidade escolar, em conformidade com os prazos estabelecidos para realização das metas
que compõe a ação educativa da escola.
Art. 137 – O Projeto Político-Pedagógico da unidade escolar será analisado e acompanhado pela equipe
pedagógica da SMECEL.
Capítulo III
DO REGIME ESCOLAR
Art. 138 - O Calendário Escolar da rede municipal, na forma da legislação vigente, está estruturado de
acordo com os seguintes critérios:
a) ano letivo, independente do ano civil, com um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas)
horas de efetivo trabalho escolar;
b) período de férias de professores e alunos;
c) período de recesso;
d) período de planejamento e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
e) período destinado às reuniões do Conselho de Classe;
f) feriados;
g) dias destinados às comemorações cívicas, sociais e religiosas;
Art. 139- No período de recesso, sábados e domingos, o professor pode ser convidado a participar de
cursos de capacitação e reuniões de planejamento.
§ 1º - O início e o término do ano letivo serão fixados pela Secretaria Municipal de Educação.
Art. 140 – Todas as atividades planejadas pela unidade escolar deverão constar no Calendário Escolar.
§ 1º - Os dias estabelecidos para Conselho de Classe, bem como os períodos destinados às reuniões
bimestrais com pais e/ou responsáveis, deverão ser decididos pela equipe escolar, após a divulgação do
Calendário Oficial.
§ 3º - Todas as atividades mencionadas nos artigos anteriores deverão constar no Calendário Escolar, sem
que haja prejuízos nos dias letivos previstos.
SEÇÃO I
DAS MATRÍCULAS E DAS TRANSFERÊNCIAS
Art. 141 – A Matrícula nas unidades escolares é gratuita e deve ser requerida pelos responsáveis, quando o
aluno for menor, ou pelo próprio aluno, quando maior, em época definida por Resolução da
SMECEL.
Parágrafo Único – Em caráter especial, a Matrícula pode ser requerida em qualquer época e concedida pela
unidade escolar, sempre que haja disponibilidade de vaga.
Art. 142 – São condições para a Matrícula nas escolas da rede municipal de ensino:
I- Na Educação Infantil:
a) na creche, com atendimento às crianças de 02 (dois) a 04 (quatro) anos e 11 (onze) meses;
b) atendimento a crianças de 05 (cinco) anos ou a completar até 1º de março do ano corrente;
b) atendimento a crianças de 05 (cinco) anos ou a completar até 30 de março do ano corrente;
(Alterado)
c) previsão de, 25 (vinte e cinco) alunos por turma;
c) previsão de 20 (vinte) alunos por turma.
b) avaliação pela Orientação Educacional e Pedagógica de crianças em faixa etária superior aos
07 (sete) anos de idade para adequação e ingresso na série devida , sendo, condição para a 1ª
série complementar o domínio da leitura e escrita dos fonemas simples.
b) avaliação pela equipe técnico-pedagógica de crianças em faixa etária superior
aos 07 (sete) anos de idade para adequação e ingresso no devido ano de escolaridade, sendo,
condição para o 2º ano de escolaridade o domínio da leitura e escrita dos fonemas
simples.(Alterado)
c) nas 1ª e 2ª séries, o quantitativo será de 30 (trinta) a 35 (trinta e cinco) alunos por turma;
c)no 1º ano de escolaridade, o quantitativo será de 25 (vinte e cinco) alunos por turma; (Alterado)
d) na 3ª série, o quantitativo de 30 (trinta) a 35 (trinta e cinco) alunos por turma;
d)no 2º e 3º ano de escolaridade, o quantitativo de 30 (trinta) alunos por turma; (Alterado)
e)de 4ª a 8ª série, o quantitativo de 40 (quarenta) a 45 (quarenta e cinco) alunos por turma.
e) no 4º e 5º ano de escolaridade, o quantitativo de 35 (trinta e cinco) alunos por turma. (Alterado)
f) do 6º ao 9º ano de escolaridade, o quantitativo de 40 (quarenta) alunos por turma. (Incluído)
§ 1º - A matrícula do aluno de 06 (seis) anos a completar até 30/03, pode ser feita na 1ª série elementar,
dependendo do grau de maturidade do candidato, após avaliação da equipe pedagógica.
§ 1º - A matrícula do aluno de 06 (seis) anos a completar até 30/03, deverá ser feita no 1º ano de escolaridade,
dependendo do grau de maturidade do candidato, após avaliação da equipe pedagógica. (Alterado)
§ 1º - A partir dos dezoito (18) anos de idade, os alunos com deficiência deverão ser encaminhados para EJA,
não impedindo, contudo, que o mesmo seja matriculado a partir dos quinze (15) anos de idade, respeitando-se
suas especificidades e fazendo-se as adaptações curriculares necessárias.
Art. 143 – A matrícula, observando-se a Lei 9394/96 artigo 24, inciso II e Resolução Municipal conforme
publicação anual, poderá ser:
a) inicial;
b) renovada por promoção ou retenção;
c) por transferência.
Art. 144 – A matrícula inicial é feita na Educação Infantil ou em qualquer série do Ensino Fundamental, em
decorrência da verificação do adiantamento do candidato, feita pela Unidade Escolar, através de
processo pedagogicamente adequado para classificá-lo na série conveniente, desde que não se
possa comprovar escolarização anterior. (Lei 9394, artigo 24, inciso II).
Art. 144 – A Matrícula inicial é feita na Educação Infantil ou em qualquer ano de escolaridade do Ensino
Fundamental, em decorrência da verificação do adiantamento do candidato, feita pela unidade
escolar, através de processo pedagogicamente adequado para classificá-lo no ano de
escolaridade conveniente, desde que não se possa comprovar escolarização anterior. (Lei 9394,
artigo 24, inciso II). (Alterado)
Art. 145 – A matrícula é renovada por promoção ou retenção quando o aluno, vem cursar, na própria
Unidade Escolar, a mesma série cursada ou a imediatamente posterior, ou quando volta a
freqüentá-la, após uma interrupção de um ou mais períodos letivos, para prosseguir os estudos
interrompidos.
Art. 145 – A Matrícula é renovada por promoção ou retenção, quando o aluno vem cursar, na própria unidade
escolar, o mesmo ano de escolaridade cursado ou a imediatamente posterior ou, quando volta a
freqüentá-lo,após uma interrupção de um ou mais períodos letivos, para prosseguir os estudos
interrompidos.(Alterado)
§ 1º - A renovação da Matrícula deve ser requerida dentro dos prazos estabelecidos pela Resolução de
Matrícula da SMECEL.
§ 2º - A renovação de Matrícula, após interrupção de um ou mais períodos letivos, pode ser efetuada, mediante
análise da documentação do aluno ou, sendo pedagogicamente recomendado, mediante avaliação para fim de
reclassificação do candidato.
Art. 146 – A matrícula por transferência ocorre quando o aluno cursou o ano de escolaridade anterior em
outro estabelecimento de ensino, devendo apresentar documentação comprobatória a ser avaliada
pela unidade escolar que o recebe.
Art. 147 – São documentos necessários para efetivação da matrícula, de acordo com a Resolução Municipal
de Matrícula:
§ 1º - A ausência de qualquer documento não impede a freqüência do aluno, entretanto a Matrícula somente se
concretiza com a apresentação de todos os documentos exigidos nas alíneas deste artigo.
§ 3º - O Histórico Escolar deverá ser apresentado no prazo máximo de 45 dias após a realização da Matrícula.
Art. 148 – A Matrícula do aluno com deficiência deve ser assegurada, conforme critérios fixados nas
determinações legais vigentes e notificada ao órgão próprio da Secretaria Municipal de Educação
para o planejamento do atendimento.
§ 1º - Entende-se como aluno com deficiência aquele que apresentar deficiência intelectual, auditiva, visual,
física, deficiência múltipla, condutas típicas e altas habilidades.
§ 2º - O aluno com deficiência terá assegurada a sua inclusão em qualquer unidade escolar da rede municipal
de ensino, mediante apresentação do laudo médico, avaliação ou parecer que comprove o seu
comprometimento
§ 3º - Serão consideradas como novas, as Matrículas efetuadas ao início do ano letivo ou em seu decorrer.
Art. 149 – É expressamente vedado à unidade escolar condicionar a Matrícula a quaisquer exigências
adicionais às previstas pela legislação em vigor.
§ 1º - A Matrícula será aberta e encerrada pelo Diretor de acordo com datas estabelecidas pela SMECEL e
atenderá ao disposto na legislação em vigor.
Art. 150 – É nula de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para a unidade escolar, a matrícula feita
com documento falso ou adulterado, sendo passível o responsável de arcar com as sanções que a
lei determina.
§ 1º - Responde, perante a lei, o responsável pelo aluno por qualquer dano ou conseqüência advinda de
matrícula com documento falso, adulterado, inautêntico ou irregular.
§ 2º - O aluno emancipado ou maior de idade é sujeito à mesma sanção estabelecida no parágrafo anterior.
Art. 151 – Ao assinar o requerimento de Matrícula, o responsável pelo aluno aceita e se obriga a respeitar as
determinações deste Regimento, que está à sua disposição para dele tomar ciência.
Art. 152 – A unidade escolar deve assegurar à comunidade ampla divulgação das diretrizes que norteiam a
efetivação da Matrícula.
SEÇÃO II
DA ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
Art. 153 – O número de alunos por turma é passível de adaptações, considerando as condições físicas de
cada sala .
Parágrafo Único – A unidade escolar poderá agrupar, nas atividades e áreas de estudo em que for
recomendável e permitido pelas normas legais, alunos de um mesmo nível de desenvolvimento e de
conhecimento, independentemente de séries (Lei 9394/96 artigo 24 inciso IV), como forma de estudos
paralelos oferecidos no contraturno para atendimento e desenvolvimento das habilidades e competências.
Art. 154 – Para a organização das turmas, será considerada preferencialmente a faixa etária dos alunos.
Art. 155 - Na Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, para cada três (03) alunos inclusos
diminui-se 10% do total de alunos regulares. (Incluído)
SEÇÃO III
DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 156 – A classificação de acordo com a Lei 9394/96, artigo 24 inciso II alíneas a, b, c pode ser em
qualquer série (exceto a 1ª série ou fase) do Ensino Fundamental regular ou da Educação de
Jovens e Adultos, e pode se dar por:
Art. 156 – A classificação de acordo com a Lei 9394/96, artigo 24 inciso II alíneas a, b, c pode ser em
qualquer série (exceto o 1º ano de escolaridade) do Ensino Fundamental regular ou da Educação
de Jovens e Adultos, e pode se dar por: (Alterado)
a) por promoção – para alunos que cursam, com aproveitamento, a série anterior na Rede Municipal de Ensino;
a) por promoção – para alunos que cursam, com aproveitamento, o ano de escolaridade anterior na Rede
Municipal de Ensino;(Alterado)
b) por transferência – para candidatos procedentes de outras escolas, mediante documentação de
transferência;
c) independentemente de escolarização anterior – mediante avaliação feita pela Unidade Escolar para
definição do grau de desenvolvimento e experiência do candidato, visando à sua inscrição na série ou fase
adequada.
c) independentemente de escolarização anterior – mediante avaliação feita pela Unidade Escolar
para definição do grau de desenvolvimento e experiência do candidato, visando à sua inscrição no ano de
escolaridade ou fase adequada.(Alterado)
Art. 157 – A classificação referida na alínea “c” do artigo anterior é realizada com requerimento do
responsável do aluno, ou deste, se maior de idade, no qual deve declarar expressamente, por
escrito e sob as penas da lei, a inexistência de vida escolar anterior ou a impossibilidade,
justificada, de comprovação .
Art. 158 – O processo de avaliação para a classificação do candidato, previsto na alínea “c”, deve abranger
os conteúdos da Base Nacional Comum, distribuídos nas atividades ou áreas de estudo conforme
o caso, e ainda considerando os estabelecidos na parte diversificada.
§ 1º - Os resultados obtidos no processo de classificação são registrados em livro próprio, em atas específicas
na pasta do aluno, e no Histórico Escolar.
§ 2º - O modelo para regularização da vida escolar do aluno se encontra no anexo VI deste regimento.
§ 2º - O modelo para regularização da vida escolar do aluno se encontra no anexo VII deste
regimento.(Alterado)
Art. 159 – O candidato classificado está apto aos procedimentos de Matrícula na forma e requisitos definidos
neste Regimento.
SEÇÃO IV
DA RECLASSIFICAÇÃO
Art. 160 – A reclassificação é uma forma de avaliação que tem por objetivo situar o candidato na série
adequada ao seu nível de competência e, para sua realização, levam-se sempre em conta:
Art. 160 – A Reclassificação é uma forma de avaliação que tem por objetivo situar o candidato no ano
de escolaridade adequado ao seu nível de competência e, para sua realização, levam-se sempre
em conta:(Alterado)
Art. 161 – Os instrumentos de avaliação aplicados no processo de reclassificação são elaborados pela
equipe pedagógica da unidade escolar, com acompanhamento da Orientação Pedagógica,
Professor (a) Regente e Diretor (a).
§ 2º - Da avaliação reclassificatória devem constar conteúdos da Base Nacional Comum, abrangendo Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e História, (até a 4ª série do ensino fundamental), e mais Arte,
Inglês e Educação Física quando abranger séries da 5ª série à 8ª série do ensino fundamental.
§ 2º - Da avaliação reclassificatória devem constar conteúdos da Base Nacional Comum, abrangendo Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e História, (até o 5º ano do ensino fundamental), e mais Arte,
Inglês e Educação Física, quando abranger do 6º ao 9º ano de escolaridade do Ensino Fundamental. (Alterado)
Art. 162 – O candidato reclassificado está apto aos procedimentos de Matrícula, obedecidos os requisitos
previstos neste Regimento.
Art. 163 – O aluno poderá ser reclassificado, em qualquer série ou fase do Ensino Fundamental, inclusive
quando se tratar de transferência, oriundas de escolas situadas no país ou no exterior, tendo como
base os componentes curriculares de âmbito nacional.
Art. 163 – O aluno poderá ser reclassificado, em qualquer ano de escolaridade ou fase do Ensino
Fundamental, inclusive, quando se tratar de transferências, oriundas de escolas situadas no país
ou no exterior, tendo como base os componentes curriculares de âmbito nacional. (Alterado)
§ 1º - Esta reclassificação dependerá de uma avaliação cuidadosa e específica, elaborada pela equipe técnico-
pedagógica da unidade escolar com a participação da equipe técnico-administrativa, conforme o disposto na
Lei 9394/96, artigo 23, § 1º, e na Deliberação 253/00 do CEE.
§ 2º - Na Educação de Jovens e Adultos, haverá os mesmos critérios em relação ao estabelecido nas seções
III e IV, considerando avanço de estudos ao término dos semestres.
SEÇÃO V
DA TRANSFERÊNCIA E DAS ADAPTAÇÕES
Art. 164 – A Transferência de um aluno de uma unidade escolar para outra pode ser requerida pelo próprio,
quando maior ou emancipado, ou por seu responsável, quando menor de idade.O requerimento
deverá ser expedido e recebido, tendo como mês de referência 30 de setembro, exceto por
motivos relevantes, que deverão ser analisados pela equipe técnico- administrativo- pedagógica.
§ 1º - A Transferência deverá ser expedida e recebida tendo como mês de referência 30 de setembro exceto
por motivos relevantes que deverão ser analisado pela equipe técnico-administrativo-pedagógica.
§ 3º - Aos alunos oriundos do Ensino Fundamental diurno ou Ensino Regular, só poderão ser matriculados por
transferência de uma modalidade para outra, até o 1º bimestre ou observando-se asérie concluída .
§ 3º - Aos alunos oriundos do Ensino Fundamental diurno ou Ensino Regular, só poderão ser matriculados por
Transferência de uma modalidade para outra, até o 1º bimestre ou observando-se o ano de escolaridade
concluído. (Alterado)
Art. 165 – A documentação de Transferência é expedida no prazo de 20 (vinte) dias úteis, a partir do pedido
do aluno ou seu responsável, conforme o caso.
Art. 166 – A unidade escolar, para ajustamento do aluno transferido do exterior ou para atendimento às
exigências legais, pode submetê-lo a processo de adaptação curricular.
Parágrafo Único – Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, fica estabelecido:
a) que ressalvado o que dispõe os acordos culturais, é obrigatória a adaptação nas disciplinas indicadas pela
Base Nacional Comum, sempre que não tenham sido estudadas anteriormente;
b) que a exigência do conhecimento de Língua Portuguesa é introduzida em grau mínimo, suficiente para o
acompanhamento das lições e arguições;
c) em qualquer caso, o certificado de conclusão de ensino somente será expedido se o aluno tiver um razoável
aprendizado da Língua Portuguesa e demonstrar sua familiaridade com os problemas brasileiros através de
conhecimentos sobre História e Geografia do Brasil;
d) em caso de conclusão da 8ª série ou 8ª fase do ensino fundamental, na qual o aluno tenha sido reprovado,
em até duas disciplinas, a escola poderá expedir documento de transferência, cabendo a unidade escolar de
origem a análise para efetivação da matrícula.
d) em caso de conclusão do 9º ano de escolaridade ou 8ª fase da Educação de Jovens e Adultos, na
qual o aluno tenha sido reprovado, em até duas disciplinas, a escola poderá expedir documento de
transferência, cabendo à unidade escolar de origem a análise para efetivação da Matrícula.(Alterado)
Capítulo IV
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
§ 2º - O processo de avaliação deve considerar o aluno como ser integral, em desenvolvimento, sujeito da
construção do conhecimento em interação com o meio, valorizando as experiências vividas dentro e fora da
escola.
Art. 168 – Ficam respeitadas e garantidas as progressões parciais permitidas nos anos anteriores a este
regimento, devendo a escola providenciar a regularização das mesmas com a máxima urgência
até o ano de 2007..(Suprimido)
Parágrafo Único – Para acompanhamento dos avanços e dificuldades do aluno em sua caminhada, o professor
deve usar procedimentos como: observação, tarefas de avaliação em grupo e individuais, atividades variadas,
conversas com os alunos e com a equipe escolar acerca do trabalho pedagógico, análise dos resultados
apresentados pelos alunos no processo de aprendizagem e autoavaliação.
I- diagnosticar a situação de aprendizagem do educando para estabelecer os objetivos que irão nortear o
planejamento da ação pedagógica;
II- verificar os avanços e dificuldades do educando no processo de construção do conhecimento, em
função do trabalho desenvolvido;
III- fornecer aos educadores elementos para uma reflexão sobre o trabalho realizado, tendo em vista o
replanejamento;
IV- demonstrar ao educando seus avanços e dificuldades, estimulando maior envolvimento do mesmo no
processo de aprendizagem, oportunizando a autoavaliação constante;
V- fundamentar a tomada de decisões, quanto à promoção ou não, do educando na série ou fase
seguinte.
V- fundamentar a tomada de decisões, quanto à promoção ou não, do educando no ano de
escolaridade ou fase seguinte. (Alterado)
Art. 171 – A avaliação na Educação Infantil visa ao acompanhamento do desenvolvimento do aluno, sem fins
de promoção, sendo registrada em relatórios bimestrais, conforme o previsto no artigo 29 da Lei
9394/96, tendo por finalidade o desenvolvimento integral, considerando os aspectos físico,
psicológico, intelectual e social.
§ 1º - Os relatórios deverão conter informações descritivas do desempenho dos alunos em relação aos
conhecimentos essenciais trabalhados no ano letivo, assim como a socialização e a interação com os outros.
§ 2º - Ao longo do ano letivo, o professor deverá registrar suas observações que irão subsidiar a avaliação
final, principalmente com dados para serem levados à apreciação do Conselho de Classe final.
§ 3º - O professor deverá selecionar alguns trabalhos que demonstrem o crescimento de cada um dos alunos,
anexando-os ao relatório anual.
Art. 172 – No Ensino Fundamental, a unidade escolar utilizará notas para registrar o desempenho do aluno
bimestralmente, podendo complementar a avaliação com relatório, no caso dos alunos com
deficiência, incluso nas classes regulares.
§ 1º - Para estes casos, a unidade escolar empregará, além das notas, o registro do processo de avaliação,
que deverá expressar o desempenho do aluno da seguinte forma:
§ 2º - Ao indicar um aluno para uma possível retenção, o professor deve emitir, por escrito, um parecer
fundamentado nos registros anuais de avaliação, no qual devem estar explicitadas as dificuldades do aluno e
os caminhos percorridos para a superação das dificuldades.(Suprimido)
Art. 173 – Os estudos de recuperação são obrigatórios, sendo realizados de forma paralela e permanente ao
processo ensino-aprendizagem, ou seja, sempre que o aluno apresentar dificuldades no processo
de aprendizagem.
§ 1º - A recuperação final será oferecida somente a partir da 5ª série, além da estabelecida no caput desse
artigo.
§ 1º - A recuperação final será oferecida somente a partir do 6º ano de escolaridade e V Fase da EJA, além da
estabelecida no caput desse artigo. (Alterado)
Art. 174 – Esta rede de ensino não permite progressão parcial, sob a forma de dependência, em nenhuma
das séries ou fase oferecidas, a partir do corrente ano.
Art. 174 – Esta rede de ensino não permite progressão parcial, sob a forma de dependência, em nenhum dos
anos de escolaridade ou fase oferecidas, a partir do corrente ano. (Alterado)
Art. 175 – Na Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, os alunos serão avaliados da seguinte
forma:
§ 1º Os alunos que possuem diagnóstico de grave deficiência intelectual ou deficiência múltipla deverão ser
avaliados bimestralmente, através de prova escrita e/ou oral, que deverão ser adaptadas conforme suas
necessidades.
I- É obrigatório o relatório descritivo do seu desenvolvimento, elaborado pelo professor juntamente com o
Especialista em Educação, onde serão registrados todos os aspectos alcançados pelo mesmo.
II - Após avaliação bimestral, adaptadas as necessidades especiais dos alunos, ao findar o ano, será
promovido o aluno que atingir nota igual ou maior que 50 (cinqüenta).
III - O aluno que obtiver rendimento inferior a 50 (cinqüenta) terá, de acordo com o referencial curricular
adaptado, a temporalidade na série ampliada por no máximo dois (02) anos, ao findar este período, o aluno
será promovido ao ano de escolaridade seguinte.
§ 2º Aos alunos que portam grave deficiência intelectual ou múltipla (ou algum outro comprometimento
vinculado a estas) ao completarem 18 (dezoito) anos de idade e não atingirem os resultados de escolarização,
devido as suas necessidades educacionais, será conferida a estes a Terminalidade Específica.
§ 3º - Alunos que possuem diagnóstico que não estejam vinculados à grave deficiência intelectualou
deficiência múltipla, deverão ser avaliados bimestralmente através de prova escrita e/ou oral, sendo adaptadas
conforme suas necessidades.
I- Ao findar o ano letivo, será promovido o aluno que atingir nota igual ou maior que 50 (cinqu
enta).
§ 2º- O Núcleo comum é avaliado de acordo com a Escola de Horário Regular, com caráter reprobatório.
SEÇÃO II
DA PERIODICIDADE E DO REGISTRO
Art. 177 – O processo de avaliação será contínuo e cumulativo e seus resultados serão registrados,
periodicamente, da seguinte forma:
II- A análise do andamento e resultados do processo educativo deve ser garantida no Calendário Escolar:
a) Em reuniões pedagógicas, entre os educadores da escola;
b) Em conselhos de classe, bimestrais e finais.
§ 1º - É dever da unidade escolar manter os responsáveis legais informados sobre o desempenho escolar do
aluno, através de registros formais e de reuniões periódicas.
SEÇÃO III
DA ATRIBUIÇÃO DE CONCEITOS
Art. 178 – O resultado da análise do processo de avaliação para as classes de aceleração será registrado
sob a forma de conceitos bimestrais, assim expressos:
I- (AO) indica que o aluno Atingiu os Objetivos fundamentais trabalhados no período, evidenciando
significativo crescimento no processo educativo;
II- (AP) indica que o aluno Atingiu Parcialmente os objetivos fundamentais trabalhados no período, sem
dificuldades consideráveis, evidenciando estar em crescimento no processo educativo;
III- (AN) indica que o aluno Ainda Não atingiu os objetivos propostos trabalhados no período,
sinalizando a retenção, quando diagnosticado e expresso por três vezes durante o ano letivo,
§ 1º - O resultado a que se refere o caput deste artigo considera os avanços e as dificuldades do aluno,
entendendo que o conhecimento, seja em que nível for, construído nesse processo de aprendizagem, não
pode ser desconsiderado e, para tanto, poderá ser para efeito de:
a) Aceleração para séries indicadas pelo professor, somente quando mantiver os conceitos; 03(trê)conceitos
AO em todas atividades ou áreas de conhecimento.
b) Promoçãoa série seguinte, somente quando mantiver os conceitos ; 03( três) conceitos AP em todas as
atividades ou áreas de conhecimento.
c) Retenção na série de origem, observando-se o exposto no artigo 171, inciso III deste regimento.
§ 2º - A forma de atribuição dos conceitos finais de cada bimestre não poderá ser vinculada a classificações
numéricas.
Art. 179 – O aluno e a família terão participaçãoativa na análise dos resultados do seu processo de
aprendizagem.
§ 2º– No Ensino Fundamental, a avaliação do processo educativo feita pelo professor é resultado da análise do
aproveitamento global do aluno nos diferentes componentes curriculares, recomendando-se a preponderância
desta análise globalsobre a visão particular destes mesmos componentes.
SEÇÃO IV
DO RENDIMENTO ESCOLAR E DA PROMOÇÃO
Art. 180– A avaliação é um processo sistemático, contínuo, integral, cumulativo e participativo, destinado a
verificar o alcance dos objetivos de modo a reorientar o processo ensino/aprendizagem, tendo um
caráter diagnóstico.
Art. 181 – O aluno é avaliado através do conjunto de atividades, provas objetivas, testes, pesquisas,
trabalhos e outras formas que a iniciativa pedagógica do professor sugerir, com a finalidade de
investigar estratégias para o aluno aprender.
Art. 183 – A autoavaliação do aluno deve ser incentivada por constituir instrumento importante para o
desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico.
Art. 184 – A avaliação do aluno, na Educação Infantil, não tem natureza reprobatória, constituindo um
processo contínuo e sistemático, que opta pela utilização de técnicas que possibilitem a descrição
qualitativa do comportamento e do desenvolvimento da criança, sendo vedada a utilização de
graus, menções e notas.
§ 1º - A descrição referida no caput constitui instrumento de registro de avaliação, sob a forma de relatório.
Art. 185 – No Ensino Fundamental, a partir da 1ª série, e na Educação para Jovens e Adultos, a partir da
ALFAEJA, o resultado referente à aquisição de conhecimentos e ao desenvolvimento de
habilidades é expresso por notas conforme discriminado a seguir:
Art. 185 – No Ensino Fundamental, a partir do 1º ano de escolaridade, e na Educação para Jovens e
Adultos, a partir da ALFAEJA, o resultado referente à aquisição de conhecimentos e ao
desenvolvimento de habilidades é expresso por notas conforme discriminado a seguir: (Alterado)
I- 90a 100 – indica que alcançou ótimo desempenho, estando apto a prosseguir .
II- 70 a 89– indica que alcançou quase todos os objetivos, estando apto a prosseguir.
III- 50 a 69– indica que alcançou de forma regular os objetivos, estando apto a prosseguir.
IV- 0 a 49 – indica que, ainda não alcançou os objetivos, apresentando algumas dificuldades, o que deve
conduzi-lo à reprovação.
Parágrafo Único: As notas são bimestrais e o resultado final corresponde à média aritmética obtida pelo aluno,
sendo o mínimo para aprovação 50 (cinquenta). (Incluído)
Art. 186 – Os conceitos são cumulativos, e o resultado final corresponde a média antimétrica obtido pelo
aluno. (Suprimido)
Art. 186 – É facultado ao aluno uma segunda chamada de verificação, quando impedido de comparecer ao
estabelecimento por motivo considerado justo pela direção da unidade escolar.
Parágrafo Único – A segunda chamada deve ser requerida pelo responsável do aluno ou por este, quando
maior ou emancipado, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data em que a atividade tenha sido
realizada em primeira chamada.
Art. 187 – Ao término do período letivo, a situação final é registrada em Ata de Resultados Finais,
caracterizando:
a) Aprovado, considerando, progressão regular na série ou fase – para o aluno que tenha obtido resultado
final com nota 50 ou maior que, no conjunto de todos os componentes curriculares na média final, e
tenham no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência, apurada na forma prevista neste
Regimento Escolar;
b) Reprovado, quando apresentar progressão parcial na série ou fasedo Ensino Fundamental e/ou
quando não apresentar o mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência apurada na forma
prevista neste Regimento Escolar.
SEÇÃO V
DA PROMOÇÃO E DA RETENÇÃO
Art. 189 – A passagem do aluno da Pré-Escola para o Ensino Fundamental dar-se-á automaticamente,
levando-se em consideração o desenvolvimento da criança em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual, social e em complementação ao trabalho da família e da comunidade (Lei 9394/96,
artigo 29).
Art. 190 – Ao final da série ou fase do Ensino Fundamental será promovido o aluno que tiver freqüência igual
ou superior a 75% (Setenta e Cinco por Cento) e alcançar os objetivos propostos.
Art. 190 – Ao final do ano de escolaridade ou fase da educação de jovens e adultos será promovido o aluno
que tiver freqüência igual ou superior a 75% (Setenta e Cinco por Cento) e alcançar os objetivos
propostos. (Alterado)
§ 1º - Ficará retido o aluno que não atingir a freqüência mínima exigida por lei.
§ 2º - Na EJA, a promoção acontecerá por Fase, semestralmente, sendo cada Fase composta por dois
bimestres. (Incluído)
Art. 191 – No Ensino Acelerado, somente será promovido ou acelerado o aluno que alcançar os objetivos
propostos e obtiver freqüência igual ou superior a 75%, considerando para efeito de promoção,
retenção ou aceleração para a série indicada pelo professor observar-se-á o que reza o artigo 167
deste regimento.
Art. 191 – No Ensino Acelerado, somente será promovido, ou acelerado, o aluno que alcançar os objetivos
propostos e obtiver freqüência igual ou superior a 75%(setenta e cinco por cento). Para efeito de
promoção, retenção ou aceleração para o ano de escolaridade indicado pelo professor, observar-
se-á o que reza o artigo 167 deste regimento. (Alterado)
§ 1º - A comunicação do controle da assiduidade aos pais e/ou ao responsável pelo aluno será feita pela
unidade escolar, em caso de inassiduidade, através de documento próprio expedido em duas vias mediante
recibo, devendo uma delas ficar arquivada na pasta individual do aluno, conforme o previsto no Programa de
Combate a Evasão e a Repetência Escolar (PCERE).
§ 2º - Dar-se-á o mesmo tratamento ao aluno menor, matriculado no Ensino Acelerado sendo que, ao aluno
maior ou emancipado, a comunicação será feita a ele, diretamente.
SEÇÃO VI
DA FREQÜÊNCIA
Art. 193 – A freqüência mínima exigida para aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de
horas letivas da sériecursada, conforme disposto na Lei 9394/96, art.24, inciso VI.
Art. 193 – A freqüência mínima exigida para aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de
horas letivas do ano de escolaridade cursado, conforme disposto na Lei 9394/96, art.24, inciso VI.
(Alterado)
Art. 194 – A freqüência é registrada em Diário de Classe,em fichas individuais e em atas de resultados finais.
SEÇÃO VII
DA RECUPERAÇÃO
Art. 195 – A recuperação, entendida como um dos momentos do processo de construção do conhecimento,
é um direito do aluno e será paralela e permanente com vistas à reorientação contínua de estudos
e à criação de novas situações de aprendizagem.
Art. 196 – A recuperação tem a sua organização e o seu planejamento estabelecidos no Projeto Político-
Pedagógico da unidade escolar.
Art. 197 – A recuperação será paralela e permanente e se processará, sempre quando houver necessidade
de intervenção na ação educativa.
§ 1º - O professor interagirá com os alunos, criando situações de desafio, através de atividades diversificadas e
novas propostas de aprendizagem.
Art. 198 – Os estudos de recuperação serão desenvolvidos sempre que se verificar dificuldades a serem
superadas e sempre que for detectado rendimento insatisfatório.
Art. 199 – A recuperação do aluno é definida em programas de atividades e esforços conjugados, sendo
oferecida de forma paralela e permanente, durante o período letivo, sob orientação do próprio
professor do componente curricular, não implicando apuração de nota.
SEÇÃO VIII
DA PROGRESSÃO PARCIAL
Art. 200 – O resultado da avaliação da dependência de anos anteriores deverão ser registradas em Ata de
Resultado Finais e integram o histórico escolar do aluno.
Parágrafo Único:Desde o ano de 2005, esta rede municipal de ensino não adota o regime de progressão
parcial; assim sendo, o aluno não poderá ser promovido e nem matriculado sob o regime de progressão
parcial, porém as unidades escolares deverão realizar os estudos de dependência dos anos anteriores,
regularizando assim a vida escolar dos alunos desta rede até o ano acima citado. (Incluído)
Art. 201 - A partir do ano de 2005, esta Rede Municipal de Ensino não adotará o regime de progressão
parcial, assim sendo, o aluno não poderá ser promovido e nem matriculado sob o regime de
progressão parcial, porém as unidades escolares deverão realizar os estudos de dependência
dos anos anteriores. (Suprimido)
Capítulo V
DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 202 – Os professores, a equipe pedagógica, os alunos e demais funcionários, como integrantes da
comunidade escolar, são responsáveis pela preservação da disciplina necessária ao êxito das
atividades desenvolvidas pela unidade escolar, além do que reza o Regime Jurídico Único dos
Servidores do Município de Magé, Lei 1054/91 em seu artigo 187, são deveres comuns às equipes
docente, pedagógica,discente e demais funcionários:
Art. 203 – Além do que reza o Regime Jurídico Único dos Servidores do Município de Magé, Lei n.º 1054/91
em seu art.188, é vedado à equipe docentepedagógica e aos demais funcionários:
a) referir-se de modo depreciativo às autoridades constituídas e a atos da administração pública,
podendo, no entanto, em trabalho assinado, criticá-los com ânimo construtivo;
b) faltar com o devido respeito à dignidade do aluno e a ele dirigir em termos e atitudes inadequados ao
educador;
c) promover ou consentir manifestações de caráter político-partidário na unidade escolar;
d) fumar nas dependências da unidade escolar;
e) permitir a circulação ou subscrever lista de donativos, rifas ou similares;
f) danificar o patrimônio escolar, sendo responsável pelos danos causados.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 204 – O ato de matrícula de aluno e o de investidura de professor e de autoridade escolar, implicam o
compromisso de respeitar e acatar este Regimento Escolar e as decisões das pessoas que, pelas
regras deste mesmo Regimento, exercem funções na rede municipal de ensino.
Art. 205 – Incorporam-se automaticamente a este Regimento todas as instruções e normas emanadas dos
órgãos componentes.
Art. 206 – A documentação da Secretaria é de uso exclusivo da unidade escolar e dos responsáveis pelo seu
funcionamento, sendo vedado o seu manuseio e a sua utilização por pessoas estranhas à escola,
assim como a cessão de cópias a terceiros, a não ser nos casos previstos na legislação em vigor.
Parágrafo Único – Todo cidadão da comunidade têm assegurado o acesso à consulta e à ciência dos
dispositivos deste regimento.
Art. 207 – Todo o material permanente adquirido com verbas do orçamento público, de doações e/ou de
outras fontes, faz parte do patrimônio da unidade escolar, devendo ser numerado e registrado em
livro próprio.
Art. 208 – O presente Regimento Escolar será considerado aprovado após registro no Cartório de Títulos de
Magé.
Art. 209 – Este Regimento poderá ser alterado a qualquer época, que se julgar necessário.
Art. 210 – A Secretaria Municipal de Educação editará Portarias, Resoluções ou Instruções Complementares
que regulamentarão este Regimento Escolar.
Art. 211 – Os casos omissos e não previstos neste Regimento serão analisados e resolvidos pela Secretaria
Municipal de Educação.
Art. 212 – Este Regimento entrará em vigor após registro em cartório e publicação em Boletim Oficial, com
as devidas Matrizes Curriculares em anexo.
_______________________________________________________
Anderson Cozzolino
Prefeito de Magé
ANEXO I:
MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
ANEXO II:(SUPRIMIDO)
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADES SÉRIES
1ª E 1ª C 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª
Língua Portuguesa X X x x x 5 5 5 5
BASE NACIONAL COMUM
Arte X X x x x 2 2 2 2
Educação Física X X x x x 2 2 2 2
História X X x x x 3 3 3 3
Geografia X X x x x 3 3 3 3
Matemática X X x x x 5 5 5 5
Ciências X X x x x 3 3 3 3
Total Parcial X X x x x 23 23 23 23
Língua Estrangeira X X x x x 2 2 2 2
DIVERSIFICADA
Educação Religiosa X x x x x x x X
Procedimentos para trabalho de X X x x x x x x X
pesquisa
PARTE
Total Parcial X X x x x 2 2 2 2
Carga Hor. Semanal 20 20 20 20 20 25 25 25 25
Carga Horária bi-anual 800 800 800 800 800 1000 1000 1000 1000
OBS: Nos 2 (dois) primeiros anos de escolaridade a disciplina “Atividades Recreativas” será desenvolvida
mediante projetos de recreação e iniciação esportiva, sob a orientação e supervisão da Divisão de
Iniciação Esportiva da SMECEL.
Artes X X x x x 2 2 2 2
Educação Física X X x x x 2 2 2 2
História X X x x x 3 3 3 3
Geografia X X x x x 3 3 3 3
Matemática X X x x x 5 5 5 5
Ciências X X x x x 3 3 3 3
Total Parcial X X x x x 23 23 23 23
Língua Inglesa - - - - - 2 2 2 2
Língua Espanhola - - - - - 1* 1* 1* 1*
DIVERSIFICADA
Educação Religiosa X x x x x x x X
Cultura Afro-Brasileira X X x x x x x x X
PARTE
Total Parcial X X x x x 2 2 2 2
Carga Hor. Semanal 20 20 20 20 20 26* 26* 26* 26*
Carga Horária bi-anual 800 800 800 800 800 1000 1000 1000 1000
LEGENDA:( x ) Sempre presente
( - ) Inexistente
(* ) Apenas para as escolas que funcionam em dois (02) turnos
ANEXO III:(SUPRIMIDO)
MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS – 1º segmento
(Ensino Fundamental (36 semanas)
ATIVIDADES ALFAEJA FASES/CARGA HORÁRIA SEMANAL
I II III IV
Língua Portuguesa X x x x X
Língua Estrangeira - - - x X
Educação Artística X x x x X
Matemática X x x x X
Ciências X x x x X
Geografia X x x x X
História X x x x X
TOTALSEMANAL 20 20 20 20 20
TOTAL GERAL 720 720 720 900 900
LEGENDA: ( x ) Sempre presente
( - ) Inexistente
ANEXO IV:(Suprimido)
BASE NACIONAL COMUM
Geografia 2 40 2 40 2 40 2 40 160
Língua Inglesa 1 20 1 20 1 20 1 20 80
PARTE
Geografia 2 40 2 40 2 40 2 40 160
Língua Inglesa 1 20 1 20 1 20 1 20 80
Total 20 400 20 400 20 400 20 400 1600
ANEXO V:(Incluído)
MATRIZ CURRICULAR DA ESCOLA DE HORÁRIO INTEGRAL DO ENSINO FUNDAMENTAL
9 anos de escolaridade (40 semanas – Diurno)
ATIVIDADES ANOS DE ESCOLARIDADE
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
Língua Portuguesa X X X X x 5 5 5 5
Artes X X X X x 2 2 2 2
BASE NACIONAL COMUM
Educação Física X X X X x 2 2 2 2
História X X X X x 3 3 3 3
Geografia X X X X x 3 3 3 3
Matemática X X X X x 5 5 5 5
Ciências X X X X x 3 3 3 3
Total Parcial X X X X x 23 23 23 23
Língua Inglesa - - - - - 2 2 2 2
Língua Espanhola - - - - - 1* 1* 1* 1*
Educação Religiosa X X X x x x x X
Cultura Afro-Brasileira X X X X x x x x X
Total Parcial X X X X x 2 2 2 2
Carga Hor. Semanal 20 20 20 20 20 26* 26* 26* 26*
Carga Horária bianual 800 800 800 800 800 1000 1000 1000 1000
Arte X X X X X X X X X
Informática X X X X X X X X X
Meio Ambiente X X X X X X X X X
DIVERSIFICADA
Inglês X X X X X X X X X
Filosofia X X X X X X X X X
Estudo Dirigido X X X X X X X X X
Recreação X X X X X X X X X
PARTE
Música X X X X X X X X X
Videoteca X X X X X X X X X
Leitura X X X X X X X X X
Carga Hor. Semanal 20 20 20 20 20 20 20 20 20
LEGENDA:( x ) Sempre presente
( * ) Apenas para as Escolas que funcionam em (02) dois turnos.
ANEXO VI:
As unidades escolares criadas e mantidas pelo Poder Público Municipal de Magé, vinculadas a Secretaria
Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, cumpre títulos e seções deste Regimento Escolar de
acordo com suas devidas denominações e respectivos endereços, a saber:
2º Distrito
4º Distrito
5º Distrito
6º Distrito
E.M. Dr.RadamésMarzullo
Rua das Paineiras, nº 546, Vila Ínca – Magé
E. M. PergentinaCozzolino II
Rua: Coronel Macieira – Centro – Magé
E. Municipalizada Emílio Gebara
Rua: Cantagalo, 321 – Parqéue Iriri – Magé
E.MunicipalizadaProf.ª Margarida Nery Portella
Estrada Rio Teresópolis – Km 111 – Citrolândia – Magé
E. M. AffonsinaCozzolino
Rua: Avenida Padre Anchieta – Centro - Magé
2º Distrito
4º Distrito
E. Municipalizada Quaresma
Rua: Antônio Zarur, 524 – Suruí
5º Distrito
6º Distrito
E. M. Raphael Cozzolino
Rua: Guarani, 1978 – Piabetá - Magé
E. M. AurelianoCoutinho
Rua: Municipal, s/nº - Piabetá - Magé
E. M. Dr. Antônio da Rocha Paranhos
Praça Paranhos, 30 - Paranhos – Piabetá - Magé
E. M. Eny da Silva
R: Irmão Sthinaider, s/nº - Parque Maíta - Piabetá - Magé
E.M. PergentinaCozzolino
Rua: C, s/nº - Loteamento Paraguai- Fragoso - Piabetá - Magé
E. M. Ernesto Cozzolino
Rua: 11 de Junho, s/nº - Parque Estrela - Magé
ANEXO VII:
O (a) aluno (a) ................................................ foi classificado (a) no ................ Ano de Escolaridade do
Ensino Fundamental de acordo com o artigo 24, inciso II, alínea .......... da LDB n.º 9394/96, em
consonância com o artigo II da Deliberação 225/98 do C.E.E., conforme avaliação feita pela E.T.A.P da
Unidade Escolar.
ANEXO VIII:
Texto para ser registrado na documentação do aluno para efeito de reclassificação (no Ano de
Escolaridade inferior, fazer declaração de concordância do Responsável)
O (a) aluno (a) .................. foi classificado (a) no .................. Ano de Escolaridade do Ensino Fundamental,
de acordo com o artigo 23, parágrafo 1º da LDB n.º 9394/96, em consonância com a Deliberação 241/99
do C.E.E. e a Deliberação 253/2000 C.E.E, conforme avaliação feita pela E.T.A.P da Unidade Escolar.
_______________________________________________________
Assinatura do Diretor (a):
_______________________________________________________
Assinatura da Especialista:
ANEXO IX:
Considerando a classificação das escolas (art.1º § 2º) deste Regimento, fica estabelecido o quantitativo
de recursos humanos necessários à realização e desenvolvimento do trabalho em cada unidade escolar,
sendo para:
Categoria Nº de Turmas
Auxiliar de
Inspetor de
Administrativ
Coordenado
Especialista
Implementa
Merendeira
r de Turno
Secretário
Secretaria
Educação
emLeitura
Serviços
Porteiro
Adjunto
Agente
Alunos
Diretor
Gerais
dor de
leitura
Vigia
de
o
A 01 a 05 ▬ ▬ ▬ 01 ▬ ▬ ▬ 01 01 01 ▬ 02
01
B 06 a 10 ▬ 01 01 01 01 ▬ 01 02 02 ▬ 02
01
C 11 a 15 ▬ 01 02 01 01 ▬ 01 03 03 ▬ 02
01
D 16 a 20 ▬ 01 02 01 02 ▬ 02 03 04 01 02
02
E 21 a 29 01 01 03 02 03 01 02 03 05 01 02
02
F 30 em diante 01 01 04 03 03 02 02 04 06 01 02
As escolas com mais de 1.000 alunos terão direito a 02 (dois) Especialistas em Educação.
As escolas com EJA, como quantitativo de turmas superior a 05 (cinco), terão direito a mais
01 (um) Especialista em Educação.
ANEXO IX:(Incluído)
Considerando a classificação das Creches (art. 3º, Inciso I, alínea a) deste Regimento, fica
estabelecido o quantitativo de recursos humanos necessários à realização e desenvolvimento do trabalho
em cada unidade escolar, sendo para:
em
Especialis
Merendeir
Educação
Estimulad
Serviços
Categoria Nº de Turmas
Materno
Porteiro
Infantil
Gerais
Vigia
or
ta
a
A 01 a 05 01 01 01 01 01 02
01
B 06 a 10 02 02 02 01 02
01
C 11 a 15 02 03 03 01 02
01
D 16 a 20 02 03 04 01 02
01
E 21 a 29 02 03 05 01 02
01
F 30 em diante 02 04 06 01 02
ANEXO X
O direito a uma vida plena, ao usufruto da cidadania não lhe pode ser negado. À Escola cabe a
responsabilidade de fazer valer esse direito; e o Currículo, enquanto instrumento de construção de
competências, deve orquestrar as ações para sua total consecução.
Dominar o Currículo além de sua competência específica, para tornar-se o agente mobilizador dos
conhecimentos necessários que irão fornecer o suporte pedagógico-metodológico ao professor da classe
regular e ao aluno que necessitar, tende a ser uma das responsabilidades do professor da Educação Especial.
Proporcionar ao aluno portador de necessidades especiais atendimentos alternativos nas classes
especiais e/ou sala de recursos adequados à sua condição, atendimento educacional compatível à sua
necessidade,a fim de propiciar-lhe o desenvolvimento de competências e de habilidades, compreendem a
concretização do direito de todos à educação básica, estabelecido pela LDB.
A aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, organizado para orientar, dentre
outros, os diversos níveis de ensino e as ações docentes.
A proposta pedagógica da escola, como ponto de referência para definir a prática escolar, deve orientar
a operacionalização do Currículo como um recurso para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos
alunos, considerando-se os seguintes aspectos:
- A atitude favorável da escola para diversificar e flexibilizar o processo de ensino e de aprendizagem, de
modo a atender às diferenças individuais dos alunos;
- A identificação das necessidades educacionais para justificar a priorização de recursos e meios
favoráveis à sua educação;
- A adoção de currículos abertos e propostas curriculares diversificadas, ao invés de uniformes e
homogeneizadoras;
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
As medidas adaptativas desse nível são realizadas pelo professor e destinam-se, principalmente, à
programação das atividades da sala de aula. Focalizam a organização e os procedimentos didático-
pedagógicos e destacam o como fazer, a organização temporal dos componentes curriculares e a coordenação
das atividades docentes, de modo a favorecer a efetiva participação e inclusão do aluno bem como a sua
aprendizagem.
C) No nível individual
- Criar condições físicas, ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento;
- Propiciar os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas com as quais convive na
comunidade escolar;
- Favorecer a participação nas atividades escolares;
- Propiciar o mobiliário específico necessário:
- Fornecer ou atuar para a aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos necessários;
- Adaptar materiais de uso comum em sala de aula;
- Adotar sistemas de comunicação alternativos para os alunos impedidos de comunicação oral (no
processo de ensino aprendizagem, e na avaliação);
- Sugestões que favoreçam o acesso ao currículo:
a) agrupar os alunos de maneira que facilite a realização de atividades em grupo e incentive a
comunicação e as relações interpessoais;
b) propiciar ambientes com adequada luminosidade, sonoridade e movimentação;
c) encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a iniciativa e o desempenho
do aluno;
d) adaptar materiais escritos de uso comum; destacar alguns aspectos que necessitam ser apreendidos
como cores, desenhos, traços: cobrir partes que podem desviar a atenção do aluno; incluir desenhos,
gráficos que ajudem na compreensão; destacar imagens; modificar conteúdos de material escrito de
modo a torná-lo mais acessível à compreensão,e outros;
e) providenciar adaptação de instrumentos de avaliação e de ensino de aprendizagem;
f) favorecer o processo comunicativo entre aluno-professor, aluno-aluno, aluno-adultos;
g) nas escolas que disponibilizam laboratórios de informática, providenciar softwares educativos
específicos;
h) despertar a motivação, a atenção e o interesse do aluno;
i) apoiar o uso dos materiais de ensino e de aprendizagem de uso comum;
j) atuar no sentido de eliminar sentimentos de inferioridade, menosvalia e fracasso.
- à seleção das técnicas e instrumentos utilizados para avaliar o aluno.Às propostas de modificação
sensível na forma de apresentação da técnica e dos instrumentos de avaliação, de modo a atender às
peculiaridades dos que apresentam necessidades especiais.
A perspectiva de educação para todos constitui um grande desafio, quando a realidade aponta para
uma numerosa parcela de excluídos do sistema educacional sem possibilidade de acesso à escolarização,
apesar dos esforços empreendidos para a universalização do ensino.
Enfrentar esse desafio é condição essencial para atender à expectativa de democratização da
educação em nosso país e às aspirações de quantos almejam o seu desenvolvimento e progresso.
Nós, professores, enfrentamos dificuldades de todas as ordens no dia a dia. E num primeiro momento
ter na sala de aula um aluno incluso pode gerar vários conflitos inerentes à própria formação para
desempenhar o papel que a educação inclusiva nos desafia. Antes de ter qualquer formação específica para
tal, ou várias leituras relacionadas ao tema, o mais importante é o amor. Amar o aluno é a grande proporção
para que a inclusão