FUNDAÇÃO ESCOLA TECNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA GRUPO

Trabalho Prático de Física

Professor: Luiz André Mützenberg Turma: Sala:
Curso: Técnico em Mecânica Feito em: / / Entregar em: / /
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M I L C O R Aluno: (nº ) Aluno: (nº ) /
Roteiro elaborado por: Prof. Luiz André Mützenberg

2A – PÊNDULO BALÍSTICO
Objetivo: Determinar a velocidade do projétil disparado por uma arma de brinquedo.
INTRODUÇÃO Depois do tiro o grupo deve medir os parâmetros do ex-
O pêndulo balístico, inventado em 1742, foi usado na in- perimento. Para calcular a velocidade do tiro devem medir o
dústria de armas para determinar a velocidade que projéteis comprimento do pêndulo, 𝐿, o recuo da caixa, 𝑥, a massa da
atingem o alvo. caixa, 𝑀, e a massa do projétil, 𝑚.
1. Meça os parâmetros do experimento. Identifique clara-
mente cada medida.

𝑖𝑢𝑐 /

Observe na figura, que o comprimento do pêndulo, 𝐿, é a

hipotenusa de um triângulo retângulo que tem por catetos o
recuo da caixa, 𝑥, e a medida vertical, 𝑦. É difícil medir 𝑦, mas
mede calcular o seu valor usando Pitágoras.
𝑦 Eq. 1
𝐿 = 𝑦2 + 𝑥2
2. Calcule a medida vertical 𝑦. Mostre dados, fórmula, conta,
resultado e resposta completa.

𝐿 𝐿

𝑥
ℎ 𝑚 𝑀
𝑣
𝑥 ℎ

Figura – Representação da montagem experimental.

Para fazer o experimento com segurança, a arma de fogo
foi substituída por uma arma de brinquedo ‘Nerf’ e algumas
adaptações foram necessárias.
O bloco maciço que recebe o impacto dos projeteis de
chumbo das armas de fogo foi substituído por uma caixa de
remédio com um furo para absolver o impacto do projetil de
EVA da arma de brinquedo.
Para medir o recuo, 𝑥, um papel foi dobrado até formar 𝑑𝑓𝑐𝑟 /
um ângulo reto e encostado na caixa de remédio para ser em-
purrado no momento do impacto. Outra constatação que você pode fazer na figura é que o
METODOLOGIA comprimento do pêndulo é igual a soma da medida vertical,
Coloque a caixa de remédio no pêndulo e encoste o papel 𝑦 com a altura que o pêndulo subiu, ℎ. Use esta constatação
dobrado em ângulo reto. Carregue a arma de brinquedo e dê para calcular a altura ganha pelo pêndulo depois do impacto.
um tiro ‘a queima roupa’ de modo que o projetil entre no furo 𝐿 =ℎ+𝑦 Eq. 2
em uma direção paralela as arestas horizontais da caixa.
 Depois do impacto a caixa e o projetil formam um sistema No momento do impacto muita energia é dissipada, mas
que conserva a energia mecânica. Imediatamente após o im- como em toda colisão, a quantidade de movimento é conser-
pacto, quando o pêndulo ainda está na posição de equilíbrio, vada. Antes do impacto a caixa está parado, somente o pro-
toda a energia mecânica está na forma de energia cinética. É jétil possui momentum, depois do impacto caixa e projetil os-
importante observar que a caixa e o projetil oscilam juntos, cilam juntos, logo:
com a mesma velocidade. 𝑚. 𝑣 = (𝑀 + 𝑚). 𝑣 Eq. 5
(𝑀 + 𝑚). 𝑣
𝐸 =𝐸 = Eq. 3 5. Calcule a velocidade do projétil antes do impacto. Mostre
2 dados, fórmula, conta, resultado e resposta completa.
Assim, se descobrir a energia mecânica, 𝐸 , pode calcular
a velocidade do sistema, 𝑣, logo após o impacto.
Na situação de recuo máximo o pêndulo para e volta. Ele
não tem energia cinética, toda a energia mecânica está na
forma de energia potencial gravitacional, portanto, usando a
altura ganha pelo pêndulo pode calcular a sua energia mecâ-
nica.
𝐸 = 𝐸 = (𝑀 + 𝑚). 𝑔. ℎ Eq. 4
3. Calcule a energia mecânica do sistema após o impacto.
Mostre dados, fórmula, conta, resultado e resposta com-
pleta.

𝑑𝑓𝑐𝑟 /

Agora, conhecendo a velocidade do projétil antes do im-

pacto, pode calcular a sua energia cinética inicial, que tam-
bém é a energia mecânica inicial do sistema, e assim desco-
brir quanta energia foi dissipada no instante do impacto.
𝑚. 𝑣 = (𝑀 + 𝑚). 𝑣 Eq. 5
6. Calcule a energia dissipada durante o impacto. Mostre da-
dos, fórmulas, contas, resultado e resposta completa.

𝑑𝑓𝑐𝑟 /

3. Calcule a velocidade do sistema após o impacto. Mostre

dados, fórmula, conta, resultado e resposta completa.

𝑑𝑓𝑐𝑟 /

Bom trabalho.

BIBLIOGRAFIA:
1. BIANCHI, Isabel e FILHO, José de Pinto Alves. Pêndulo balístico. Caderno
𝑑𝑓𝑐𝑟 / Catarinense de Ensino de Física. Dezembro de 1985, Vol. 2, 3.

Conclusão:
𝑐𝑎𝑜 /