Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
2
FRAGMENTOS
SALVADOR - BAHIA
EDITORA UNIFACS
2024
3
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Copyright©2024
Presidente
Abílio Gomes
Diretora Microrregião Salvador e Feira de Santana
Annita Kelly Cardoso de Andrade
ORGANIZADOR
NoelioDantasléSpinola
spinolanoelio@gmail.com
CONSELHO EDITORIAL
Presidente:
Carolina de Andrade Spinola
Membros:
José Euclimar Xavier de Menezes
José Giléa Souza
Rosângela Moreira de Oliveira
Roseli dos Santos Andrade Araújo
CAPA
José Carlos Baião Ferreira
jcbaiao@hotmail.com
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Verbo de Ligação Ilustrações Ltda.
contato@verbodeligacao.com.br
F811
Fragmentos/ Noelio Dantaslé Spinola... [et al].- Salvador: Editora Unifacs,
2023.
1170p. : il.
ISBN 978-85-8344-070-3
CDD: 981.42
4
FRAGMENTOS
CRÉDITOS
5
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6
FRAGMENTOS
SUMÁRIO
Introdução..................................................................................................9
Por que perdemos o bonde da História?...................................................27
A economia baiana: Os Condicionantes da Dependência.91
O PLANDEB. Uma Análise Histórica.........................................................125
A condição social do negro, a pobreza e a discriminação racial, como
limitantes da geração de empregos na Bahia, em um contexto de
globalização............................................................................................167
Réquiem para a cultura popular..............................................................193
Exeu, Epá Babá, Axé!...............................................................................229
Economia, Esportes e Pobreza: O Caso do Futebol Baiano......................267
Ouro e Pedras Preciosas: Uma riqueza estéril..........................................293
A Cidade do Salvador e sua Centralidade................................................327
Cenário do Teatro Baiano........................................................................373
A cultura baiana e a herança africana.....................................................411
A implantação de Distritos Industriais como Política de Fomento ao
Desenvolvimento Regional: O Caso da Bahia.................. .........................453
Challenges to the development of peripheral economies........................515
Entrepreneurial Location: Strategic Trend for Region development?.......553
Análise da Localização de Micro e Pequenas Empresas na Cidade de
Salvador..................................................................................................591
A Divisão Social do Trabalho no Recôncavo: uma análise para o período
2002-2012 .............................................................................................625
Economia Cultural de Salvador - A indústria do Carnaval........................657
A utopia do desenvolvimento num sistema capitalista de produção e a
inviabilidade do crescimento econômico permanente.............................699
Cultura e Economia: Da Teoria à Prática..................................................733
A Rua .....................................................................................................775
A formação do Capital Humano e o desenvolvimento da Bahia no século
XX...........................................................................................................795
7
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
8
FRAGMENTOS
Introdução
Fragmentos reúne trinta artigos escritos individualmente ou
em parceria, normalmente com um orientando de mestrado ou
doutorado, entre 1999 e 2023.
9
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
10
FRAGMENTOS
11
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
12
FRAGMENTOS
avanço, viver do labor cênico ainda é uma atividade difícil, com poucas
perspectivas de mudança em um futuro próximo, que amenizem os
efeitos da principal contradição da economia baiana: arte rica, ator
pobre.
13
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
14
FRAGMENTOS
15
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
16
FRAGMENTOS
17
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
18
FRAGMENTOS
19
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
20
FRAGMENTOS
21
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
22
FRAGMENTOS
23
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Boa leitura!
Salvador, julho de 2023.
Noelio Spinola
24
FRAGMENTOS
ARTIGO
POR QUE
PERDEMOS
O BONDE
DA HISTÓRIA?
01
25
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
26
FRAGMENTOS
1 Este texto é uma síntese atualizada e acrescida de novos conteúdos de obra anterior do autor
intitulada A trilha perdida: caminhos e descaminhos do desenvolvimento baiano no século XX.
2 Economista. Doutor em Geografia pela Universidade de Barcelona (Es). Professor Titular V da
Universidade Salvador. Curso de Ciências Econômicas – Programa de Pós Graduação em Desen-
volvimento Regional e Urbano – PPDRU. E-mail: spinolanoelio@gmail.com
27
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
28
FRAGMENTOS
Introdução
29
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
30
FRAGMENTOS
31
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
32
FRAGMENTOS
33
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
34
FRAGMENTOS
35
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6 Camadas sociais não econômicas. Nas palavras de Faoro (1984): "O estamento burocrático
comanda o ramo civil e militar da administração e, dessa base, com aparelhamento próprio,
invade e dirige a esfera econômica, política e financeira. No campo econômico, as medidas
postas em prática, que ultrapassam a regulamentação formal da ideologia liberal, alcançam
desde as prescrições financeiras e monetárias até a gestão direta das empresas, passando
pelo regime das concessões estatais e das ordenações sobre o trabalho. Atuar diretamente ou
mediante incentivos serão técnicas desenvolvidas dentro de um só escopo. Nas suas relações
com a sociedade, o estamento diretor provê acerca das oportunidades de ascensão política, ora
dispensando prestígio, ora reprimindo transtornos sediciosos, que buscam romper o esquema
de controle".
36
FRAGMENTOS
37
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
38
FRAGMENTOS
39
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
40
FRAGMENTOS
9 Alvará ditado pelos ingleses, temerosos com a concorrência de várias fábricas de tecido que
começavam a surgir na Bahia e no Brasil.
10 Segundo Costa (1991) pelo tratado de 1810 eram concedidas alíquotas preferenciais de
15% aos produtos ingleses; sendo os produtos portugueses taxados em 16% e os dos demais
amigos em 24%.
41
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
42
FRAGMENTOS
43
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
11 Fortunas estas que se aqui ficassem poderiam contribuir para o processo de acumulação
de capital.
12 Na verdade, a expulsão de comerciantes portugueses não implicou na participação desses
do comércio provincial, apenas eliminou a sua hegemonia.
44
FRAGMENTOS
45
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
46
FRAGMENTOS
13 Em todo o texto optou-se pela manutenção da ortografia original das fontes transcritas.
47
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
48
FRAGMENTOS
49
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
O peso da agricultura
50
FRAGMENTOS
51
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
52
FRAGMENTOS
Indústria
53
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
54
FRAGMENTOS
55
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
56
FRAGMENTOS
15 O empréstimo foi obtido junto ao Sindicat Brésilien de Paris, no valor de 22,5 milhões de
francos que, convertidos, importavam em 6.317.947$445. Este empréstimo na verdade serviu
para o pagamento de dívidas internas do governo com o sistema financeiro nacional (entre
eles o Banco da Bahia), sobrando líquido para a caixa do tesouro menos de 1% (CPE, 1978 v.
3, p. 71).
57
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
58
FRAGMENTOS
59
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
16 Não foram citados outros vultos mais recentes como Juracy Magalhães, Simões Filho, e
Antonio Carlos Magalhães que no governo ou fora dele marcaram sua época.
60
FRAGMENTOS
61
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
62
FRAGMENTOS
63
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
64
FRAGMENTOS
65
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
17 Essa lacuna no plano rodoviário estadual, que persiste até os dias atuais, implica numa séria
ameaça territorial para a Bahia, que vê a possibilidade de parte considerável do oeste baiano
ser polarizado pelo eixo ferroviário programado pela Ferronorte que ligará o Porto do Itaqui no
Maranhão ao Planalto Central.
18 Posteriormente, em 1996, a Rede Ferroviária Federal – Leste Brasileiro, 7ª Região, que
atendia ao Estado da Bahia, Sergipe e Minas Gerais, com 1.905 km de linhas, foi privatizada.
Atualmente o sistema está inoperante e completamente sucateado (SPINOLA, 2005).
66
FRAGMENTOS
19 Cifras do balanço energético estadual para 1993 indicavam que os grandes compradores de
energia pagavam preços que equivaliam a um terço dos custos de produção desse insumo.
67
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
68
FRAGMENTOS
69
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
70
FRAGMENTOS
6. Padrasto cruel
71
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
72
FRAGMENTOS
fim de que dai se possa irradiar mais tarde o progresso para o resto
do Brasil. Não tem sido levados em conta pelo Governo Federal 3
fatores que impõem prioridade para investimentos na Bahia: 1) a
existência de recursos naturais e humanos que possibilitam uma
alta produtividade a investimentos programados, em “benefício
de exportações e do programa de desenvolvimento do País”; 2) a
compensação parcial às contribuições da economia baiana para o
desenvolvimento geral do País (contribuição cambial e petróleo);
3) o necessário e inadiável atendimento de padrões mínimos de
subsistência e de educação a todos os brasileiros, como objetivo que,
mantendo e valorizando o capital humano da nacionalidade pretere,
inclusive, investimentos de tangível carater desenvolvimentista. Não
nos referimos a um estímulo ao consumo convencional, prejudicando
as poupanças, nem a um igualitarismo impossível nos níveis de vida,
mas apenas ao atendimento das condições mínimas de nutrição, de
educação e de emprego, sem o que não existe um povo organizado
e muito menos um mercado interno que dê base ao desenvolvimento
industrial. Evidentemente, o “Programa de Metas” do Presidente
Juscelino Kubitschek não pretendeu desconhecer essa necessidade.
O programa da Bahia apela, só como último argumento, para esse
objetivo nacional de manter e valorizar o potencial humano, porque
realmente apresenta todas as outras condições para se integrar
plenamente no programa nacional de desenvolvimento (BAHIA –
CPE, 1960 p. 14-15).
73
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
74
FRAGMENTOS
75
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
76
FRAGMENTOS
77
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
78
FRAGMENTOS
79
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
80
FRAGMENTOS
81
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
82
FRAGMENTOS
está, em marcha a ré, cada vez mais com uma população assalariada
que ganha até dois salários-mínimos e que se dá por feliz com o
pão do bolsa família e o circo do carnaval. Ficará, como ficou no
passado a sua hoje rica região Oeste na dependência de um efeito
spillover o qual segundo a teoria de integração neofuncionalista,
explica que um dos efeitos da integração de determinada função
gera a integração de outras funções numa reação em cadeia e por
meio de um efeito de transbordamento que levaria à intensificação
dos processos de integração em curso (HAAS, 1970). Ou seja, com o
passar do tempo o estado acabará se beneficiando do progresso dos
seus vizinhos do Sul e Sudeste e do Nordeste (Pernambuco e Ceará)
com a migração de mão de obra qualificada e dos empreendedores
que não temos aqui. Numa provável saturação dos seus mercados de
trabalho muita gente começará a identificar aqui na Bahia grandes
oportunidades não aproveitadas ou mal aproveitadas pelos nativos
que não oferecerão qualquer resistência. Este foi o fenômeno que
assistimos no cerrado (Barreiras, Luiz Eduardo) e que começamos a
assistir em Salvador como efeito colateral do CIA/Copec a partir dos
anos 1970, notadamente na área de serviços e na educação superior.
83
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
84
FRAGMENTOS
85
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
HARROD, Roy. The possibility of Economic Satiety. New York: CED, 1958.
HAAS, Ernst. The Study of regional integration: reflections on the Joy and
Anguish of pretherorizing. International Organization, vol. 24, Issue 04,
September 1970, p. 606-646.
86
FRAGMENTOS
87
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
88
FRAGMENTOS
ARTIGO
A ECONOMIA
BAIANA:
OS CONDICIONANTES
DA DEPENDÊNCIA
02
89
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
90
FRAGMENTOS
A economia baiana: Os
Condicionantes da Dependência
Noelio Dantaslé Spinola1
Ignácio Rangel
Resumo
Um conjunto de informações resultantes de pesquisa sobre a economia
baiana no século XX, cujos resultados deverão ser divulgados em
2007, conduz à conclusão de que fatores históricos condicionam, a
partir do século XIX, o desenvolvimento da Bahia, aqui entendido
como um estágio de maior equilíbrio na distribuição da renda e de
minimização dos desníveis sociais. Dessa conclusão, desenvolve-se a
tese de que os condicionantes da pobreza que aflige a maior parte
da população baiana e os desequilíbrios regionais de produto e renda
91
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Resumen
Un conjunto de informaciones resultantes de una investigación
sobre La economía baiana en el siglo XX, cuyos resultados deberán
ser divulgados en 2007, conduce a la conclusión de que factores
históricos condicionan, a partir del siglo XIX, el desarrollo de
Bahía, aquí entendido como un estadio de mayor equilíbrio en La
distribución de la renta y de disminución de los desniveles sociales. De
esa conclusión, se desenvuelve la tesis de que los condicionantes de
la pobreza que afecta a la mayor parte de la población baiana y de los
desequilibrios regionales de producto y renta son uma consecuencia
del proceso de acumulación capitalista y de las formas asumidas por
la división internacional del trabajo, constituyendo um elemento
esencial para el progreso de otras regiones como, en el caso, la región
Sudeste de Brasil. De esta manera, no interesa a las clases dominantes
la modificación de ese estado de cosas, por contrariar la propia lógica
del proceso de acumulación capitalista y los princípios que gobiernan
un mundo dominado por la globalización según uma ética económica
neoliberal.
92
FRAGMENTOS
Introdução
93
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
94
FRAGMENTOS
95
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
3 Segundo Simonsen (1944), pelo tratado de 1810, eram concedidas alíquotas preferenciais de
15% aos produtos ingleses, sendo os produtos portugueses taxados em 16% e os dos demais
amigos em 24%.
96
FRAGMENTOS
97
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6 Vários historiadores dão o ano de 1840 como sendo o da fundação da Associação Comercial
da Bahia. Porém a própria entidade, no seu site (www. acbahia.com.br), afirma que a data
correta foi 15 de julho de 1811.
7 Segundo Calmon (1978), as exportações de açúcar atingiram 29.288 toneladas em 1821.
Essas exportações sofrem uma redução de 79%, caindo para 6.163 toneladas em 1823, como
conseqüência da guerra da Independência.
8 Segundo Almeida (1952), a produção do fumo atingiu 800 mil arrobas (12 mil toneladas) em
1821, constituindo a grande moeda de troca nas importações dos negros da África. Nascimen-
to (1997) informa que no período de 1891/1898 estavam registradas na Junta Comercial da
Bahia 15 fábricas de charutos, sendo que 12 localizadas no Recôncavo.
9 Segundo Calmon (1978), em 1821 foram exportadas 2.800 toneladas de algodão. Em 1823
as exportações deste produto foram reduzidas em 80%, caindo para 565 toneladas.
98
FRAGMENTOS
10 Há que se registrar também a substancial evasão de recursos que voltaram para a Portugal
com a fuga de um número significativo de ricas famílias de comerciantes portuguesas, após a
derrota das tropas do General Madeira de Mello.
11 Segundo Spinola (2000) foram de seca, no século XIX, os anos de 1809, 1819, 1823, 1824/
1825, 1833/1834,1843/1845, 1857/1861, 1877/1879, 1896/1898 e 1898/1900.
99
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
12 Segundo o Governador Luiz Vianna (1900), a dívida consolidada externa da Bahia em 1899
era de 17.205.000 francos “que ao câmbio de 27 por mil réis, importava em 6.973:365$000.
Uma constante nos relatórios de todos os governadores é a queixa contra a asfixia financeira
do estado provocada pelo pagamento de juros e principal das dívidas passadas de gestão em
gestão e que eram garantidas pela caução da receita tributária estadual.
100
FRAGMENTOS
13 Existiam e trafegavam em 1895 oito ferrovias, com a extensão total de 1.248 km, extensão
esta que se ampliou para 2.669 km. Em 1930 (TAVARES, 2001, p.369).
101
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Tabela 1
102
FRAGMENTOS
14 A riqueza produzida pelo cacau não se reverteu em benefícios tanto para a região produ-
tora quanto para o estado, pois grande parte do valor adicionado gerado por esta cultura foi
transferida para o Sudeste.
15 Segundo Stein (1957), existiam na Bahia, em 1875, 11 fábricas de tecidos, o que corres-
pondia a 37% do total existente no país. Uma década depois este número se eleva para 12,
mas a participação no total do país declina para 25%. Observe-se que, nessa época, S. Paulo
possuía apenas 9 fábricas. Apesar de esses números terem sido citados em Sampaio (1975),
este pesquisador trabalha com um número de 10 empresas que se fundiram em 5 sociedades
por ações entre 1887 e 189. Quanto ao porte, essas fábricas eram pequenas se comparadas a
similares existentes à época na Europa e na América do Norte. Contudo, para a Bahia e o Brasil,
constituíam grandes fábricas (SAMPAIO, 1975, p.53).
103
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
16 Existem controvérsias quanto a este número. Tavares (1966), numa relação de atividades
bastante genérica, relaciona 331 indústrias e profissões para o estado como um todo e 86
indústrias em Salvador. Azevedo (1975) por seu turno, relaciona 142 indústrias em 1892.
17 Segundo Sampaio (1975) a balança comercial baiana foi deficitária entre 1823 e 1860, já
Mattoso (1992), estende este período até 1887.
18 Uma deficiência crônica da Bahia, vigorante até os dias atuais.
104
FRAGMENTOS
105
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
até os anos 50, mas estendem-se na busca das suas causas e das
suas possíveis soluções, já em um cenário (o pós-guerra) em que
a perspectiva do planejamento econômico começava a evidenciar-
se como o elemento estrutural capaz de indicar os meios para a
superação da escassez dos recursos de capital e a dinamização das
atividades produtivas pelo uso racional das riquezas e da força de
trabalho. No dizer de Tavares (1966),
106
FRAGMENTOS
23 Até os dias atuais discute-se a ausência de vocação empresarial industrial na Bahia, o que
tem levado à política de atração de empresários de outras regiões o que nem sempre tem
produzido os resultados esperados.
24 Divulgada sob o título de Análise do problema econômico baiano. Neste documento,
Mariani, contribui para o estabelecimento das linhas desenvolvimentistas do Estado.
25 O fato é que Getúlio Vargas, buscando modernizar o estado e acabar com a força do
“coronelismo”, marginalizou toda a oligarquia baiana, nomeando para governar a Bahia
interventores completamente estranhos ao stablishment político local.
26 Segundo Baer (1996, p. 297) O superávit de exportações do Nordeste para o exterior
resultante da industrialização centrada no Sudeste – o primeiro sendo obrigado a comprar do
segundo sob relações de troca menos favoráveis – implica uma transferência de renda da região
107
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
mais pobre do país para a mais rica...No período de 1948 / 1960 foram transferidos mais de
US$ 413 milhões de capital...
108
FRAGMENTOS
109
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
110
FRAGMENTOS
27 Essa lacuna no plano rodoviário estadual, que persiste até os dias atuais, implica numa séria
ameaça territorial para a Bahia, que vê a possibilidade de parte considerável do oeste baiano
ser polarizado pelo eixo ferroviário programado pela Ferronorte que ligará o Porto do Itaqui no
Maranhão ao Planalto Central.
111
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
28 Posteriormente, em 1996, a Rede Ferroviária Federal – Leste Brasileiro, 7ª Região, que aten-
dia ao Estado da Bahia, Sergipe e Minas Gerais, com 1.905 km de linhas, foi privatizada. Atual-
mente o sistema está inoperante e completamente sucateado (SPINOLA, 2005).
112
FRAGMENTOS
29 Cifras do balanço energético estadual para 1993 indicavam que os grandes compradores
de energia pagavam preços que equivaliam a um terço dos custos de produção desse insumo.
113
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
114
FRAGMENTOS
115
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Conclusão
116
FRAGMENTOS
30 Vem daí nossa resistência às atividades manuais, consideradas indignas dos “homens bons”
e, conseqüentemente,a nossa dificuldade para o desenvolvimento de manufaturas e tecnologia.
117
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
118
FRAGMENTOS
119
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
31 Não será de estranhar se uma proposta desta natureza acabar por ser implementada.
Afinal constitui uma grande oportunidade para os grandes empresários capitalistas baianos
vinculados ao setor financeiro e da construção civil abrirem novos portais em seus processos
de acumulação de capital.
120
FRAGMENTOS
Referências
121
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
122
FRAGMENTOS
ARTIGO
O PLANDEB
UMA ANÁLISE HISTÓRICA
03
123
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
124
FRAGMENTOS
Resumo
Este artigo rememora o maior projeto de planejamento econômico
realizado na Bahia e que neste ano completa meio século da sua
edição. Trata-se do Plano de Desenvolvimento do Estado da Bahia
– Plandeb elaborado pelos técnicos da Comissão de Planejamento
Econômico da Bahia – CPE, no governo de Antonio Balbino de
Carvalho Filho, sob a liderança do economista Rômulo Barreto de
Almeida. Numa época em que se comemora a produção do relatório
do GTDN elaborado por Celso Furtado, nada mais justa a recordação
deste plano que jamais foi igualado nas experiências de planejamento
baianas.
Abstract
This article resembles the major economic planning project that was
accomplished in Bahia and now celebrates half a century. This is about
the State of Bahia Development Planning - Plandeb, that was developed
by the Economic Planning Comission´s technicians - CPE, during the
Antonio Balbino de Carvalho Filho government, under the economist
Romulo Barreto de Almeida leadership. At the time in which we celebrate
the GTDN report produced by Celso Furtado, it is fair enough to bring to
attention the recall of this unparalleled plan that was never matched by
later planning experiences that took place in Bahia.
125
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
126
FRAGMENTOS
Introdução
Antecedentes
2 Integrada por: Américo Barbosa de Oliveira (BNDE), Aristeu Barreto de Almeida (BNB/ETENE),
Arthur Levy (Petrobrás), Domar Campos e Sidney Lattini (SUMOC), Lawrence Barber, Gerson da
Silva, Teixeira Dias e Danin Lobo (EBAP/FGV), Renato Martins (MA) e T.Pompeu Accioly Borges
(BNB), entre outros. Também colaboraram com o plano, sem integrar a equipe, Ignácio Tosta
Filho, Clemente Mariani e Pinto de Aguiar.
3 O Plandeb deve ser lido em conjunto com outro estudo intitulado Situação e problemas da
Bahia – 1955: recomendações de medidas de governo, que constitui seus termos de referência
e foi maldosamente apelidado à época pelo jornal A Tarde de Pastas Cor de Rosa.
4 Publicação da Editora da Unifacs, disponível em ppdru@unifacs.br (71-32738528) e edito-
ra@unifacs.br (71-32738515)
127
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
5 CALMON, Francisco Marques de Góes. Vida econômica – financeira da Bahia: elementos para
a história. (1808 a 1899). Salvador: Imprensa Oficial do Estado, 1925.
6 Para uma visão mais abrangente das equipes técnicas que contribuíram para o planejamento
da Bahia, no período de 1950 a 1960 ver Souza e Assis (2006).
7 Juracy Magalhães governou a Bahia durante a Revolução de 1930, no período compreendido
entre 19 de setembro de 1931 e 10 de novembro de 1937, quando rompeu com Getúlio Vargas.
Entre 1931 e 1935 permaneceu como interventor. Entre 1935 e 1937 como governador, eleito
que foi, indiretamente, pela Assembléia Legislativa do Estado da Bahia.
128
FRAGMENTOS
8 Pedrão (2000, p.7) informa que o Instituto de Economia e Finanças da Bahia era uma socie-
dade civil criada em 1937 por um grupo de economistas baianos, que manteve uma sede com
uma biblioteca e uma revista, dirigida por Daniel Quintino da Cunha. Em 1955, foi ativado por
Rômulo Almeida, que o instalou, primeiro em dependências da Escola de Enfermagem da UFBA
e depois ocupando o quarto andar do prédio da Faculdade de Ciências Econômicas da UFBA.
Entre 1955 e 1963, recebeu importantes contribuições de Anibal Villela, John Friedmann e Ar-
mando Mendes. De 1960 a 1962, foi dirigido por Manoel Pinto de Aguiar. Produziu quantiosa
documentação de pesquisa, apoiando o ensino de economia. Suas operações ficaram pratica-
mente encerradas em 1963.
129
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
130
FRAGMENTOS
O plano
9 Não progrediu nesses cinquenta anos. Há quem pense que até piorou.
10 Jamais poderia um sistema político baseado no poder dos seus “caciques” de realizar obras
em suas bases eleitorais mediante emendas apresentadas ao orçamento do Estado, abrir mão
131
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
deste poder para uma normalização dos investimentos que não atendessem aos seus interesses
paroquiais. Aliás, a péssima qualidade técnica da classe política baiana, para falar só deste
aspecto, historicamente se constituiu um sério obstáculo ao desenvolvimento do Estado.
132
FRAGMENTOS
133
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
134
FRAGMENTOS
135
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
136
FRAGMENTOS
137
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
13 Este objetivo virou um bordão no discurso de todos os políticos a partir da década de 1990.
Porém a inexistência de um mercado regional com razoável poder aquisitivo constitui, até hoje,
um dos principais obstáculos à pretendida industrialização estadual a partir da produção de
bens finais.
138
FRAGMENTOS
No texto do Plandeb:
Essas diretrizes implicam em objetivos de produção e
alvos de investimento. Assim, o desenvolvimento das
oportunidades de emprego e de renda melhor para
a população baiana resulta do desenvolvimento
concomitante da agricultura, da indústria e dos
serviços. Naturalmente devem ser desenvolvidos
prioritariamente aqueles que apresentem condições
efetivas mais prontas, ou aqueles ramos de atividades
ou projetos específicos que se revelem mais necessários
ou convenientes para propiciar condições ao
desenvolvimento geral. O ritmo de desenvolvimento
da Bahia dependera, como é sabido, do vulto dos
investimentos e de sua maior produtividade, ou
seja, de uma melhor relação produto: capital. O
maior investimento se traduzirá numa alteração da
estrutura do comercio, reduzindo-se relativamente as
atuais importações para consumo (ampliadas embora
139
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
140
FRAGMENTOS
Segundo o Plandeb:
141
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
142
FRAGMENTOS
143
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
144
FRAGMENTOS
145
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
146
FRAGMENTOS
14 O Porto de Maraú (grande sonho do então deputado Vasco Neto) – também conhecido
como de Campinhos, na baia de Camamú, na Bahia, teve sua construção iniciada chegando
a ter instalados os dolfins de amarração. Posteriormente a obra foi paralisada e nunca mais
iniciada. Além da perda de consideráveis recursos públicos que ali foram investidos, impediu-se
a concretização de um projeto de grande valor estratégico para a Bahia e o Brasil. O porto era
imaginado na época como ponto de saída das exportações oriunda do Oeste baiano. Reunia
e reúne ainda hoje excelentes condições geográficas e físicas incomensuravelmente superiores
às do porto de Ilhéus. Trata-se de um exemplo típico de uma situação de ineficácia dos gastos
públicos, irresponsabilidade e corrupção.
147
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
15 Posteriormente em 1996, a Rede Ferroviária Federal – Leste Brasileiro, 7º Região, que atendia
ao Estado da Bahia, Sergipe e Minas Gerais, com 1.905 km de linhas foi privatizada. Atualmente
o Sistema está inoperante e completamente sucateado.
148
FRAGMENTOS
a) estudos e projetos;
b) obras e instalações elétricas;
c) equipamentos de construção, instalações gerais e de
comunicações;
d) encargos financeiros oriundos de financiamentos;
e) constituição do “capital de movimento” das empresas.
149
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
150
FRAGMENTOS
16 Para conhecimento completo deste balanço ver o Plandeb que se encontra disponível na
Biblioteca da SEI. Ou ler o capítulo 3.12 do livro A trilha perdida: caminhos e descaminhos do
desenvolvimento baiano no século XX, do autor deste texto.
151
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
152
FRAGMENTOS
153
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
154
FRAGMENTOS
155
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
156
FRAGMENTOS
Segundo o Plandeb:
157
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
158
FRAGMENTOS
159
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Conclusão
160
FRAGMENTOS
161
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
162
FRAGMENTOS
163
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
164
FRAGMENTOS
ARTIGO
A CONDIÇÃO SOCIAL DO
NEGRO, A POBREZA E A
DISCRIMINAÇÃO RACIAL,
COMO LIMITANTES
DA GERAÇÃO DE
EMPREGOS NA BAHIA,
EM UM CONTEXTO DE
GLOBALIZAÇÃO.
04
165
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
166
FRAGMENTOS
Resumo:
Neste artigo são analisadas as causas da pobreza e das desigualdades
de renda na cidade do Salvador e no Estado da Bahia.
167
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
168
FRAGMENTOS
169
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
170
FRAGMENTOS
171
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
172
FRAGMENTOS
173
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
3 Cordeiros são pessoas que formam o cordão de isolamento dos blocos carnavalescos, apar-
tando os foliões burgueses do populacho circundante (os foliões pipocas) com a utilização de
cordas.
174
FRAGMENTOS
175
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
176
FRAGMENTOS
177
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
178
FRAGMENTOS
179
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
180
FRAGMENTOS
181
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
182
FRAGMENTOS
183
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
184
FRAGMENTOS
185
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
186
FRAGMENTOS
187
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
188
FRAGMENTOS
Referências bibliográficas:
189
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
(21/01/2003).
190
FRAGMENTOS
ARTIGO
RÉQUIEM PARA
A CULTURA
POPULAR
05
191
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
192
FRAGMENTOS
Resumo
Texto elaborado para o IX Encontro Nacional da Associação Brasileira
de Estudos Regionais e Urbanos. Trata do conflito entre as formas
primitivas e ingênuas da arte, que integram a cultura popular
e consequentemente a economia cultural, e a indústria cultural
engendrada pelo sistema capitalista. Parte de um conjunto de
definições e analisa alguns aspectos do carnaval, da produção de
instrumentos musicais e do artesanato, fazendo a ligação destes com
a influência africana e suas repercussões na economia do turismo. O
texto é centrado num quadro que o autor, num estilo irreverente e
heterodoxo, pinta para a cidade do Salvador, no estado da Bahia.
Abstract
Text prepared for the IX National Meeting of the Association of
Urban and Regional Studies. This text deals with the conflict between
1 Doutor em Geografia e História pela Universidade de Barcelona (ES). Professor Titular de Eco-
nomia Regional e Métodos de Análise Regional no Programa de Pós-Graduação em Desenvol-
vimento Regional e Urbano (PPDRU) da Universidade Salvador (UNIFACS). E - mail: dantasle@
uol.com.br
193
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
194
FRAGMENTOS
195
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
196
FRAGMENTOS
197
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
198
FRAGMENTOS
199
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
200
FRAGMENTOS
6 Seus autores são gente do povo, o que, em geral, quer dizer pessoas com poucos recursos
econômicos, (pouca ou nenhuma instrução formal) que vivem no interior do país ou na periferia
dos grandes centros urbanos e para quem “arte” significa, antes de mais nada, trabalho. Apesar
de fortemente enraizada na cultura e no modo de viver das pequenas comunidades nas quais
tem origem, a arte popular exprime o ponto de vista de indivíduos cujas experiências de vida
são únicas. Apresenta os principais temas da vida social e do imaginário — seja por meio da
criação de seres fantásticos ou de simples cenas do cotidiano — numa linguagem em que o
bom humor, a perspicácia e a determinação têm lugar de destaque. (MASCELANI, 2009).
201
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
202
FRAGMENTOS
203
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
204
FRAGMENTOS
205
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
206
FRAGMENTOS
207
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: O autor.
7 A extrema direita irá discordar desta afirmativa. Não estou dizendo que os negros criaram o
carnaval. Uma festa que segundo Cardoso (2010) surgiu no Egito quatro mil anos antes de Cris-
to e foi trazida para o Brasil como o Entrudo português. Quem acompanha – analiticamente – o
carnaval baiano pode perceber claramente a influência negra e mística no carnaval baiano com
os Filhos de Ghandi, Ylê Ayê, Olodum, Timbalada e outros menos votados.
208
FRAGMENTOS
209
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
210
FRAGMENTOS
211
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
8 A rigor seria Orisá ou Orixá porque em Yorùbá não existe plural formado pela adição da
letra "s" ou quaisquer outras modificações das palavras, como no Idioma Português. O plural é
formado pela adição dos pronomes. Como a palavra foi aportuguesada seguiremos as regras
gramaticais do idioma português.
212
FRAGMENTOS
9 Se você ouvir a explicação de um Babalorixá ou Yalorixá autênticos de como se faz uma vesti-
menta, prepara uma comida ou um banho de “descarrego”, um patuá ou de como se consagra
um atabaque, nunca mais abriria uma página sobre o assunto na Internet.
213
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
214
FRAGMENTOS
11 Amuleto. Bentinho.
12 Um dos objetos mais populares do candomblé é o contregun, um bracelete de palha que
se coloca em torno do pulso ou braço, que serve para afastar, após uma cerimônia fúnebre do
candomblé, a alma do morto, que pode possuir aqueles que assistem à cerimônia. Então se usa
esse objeto para proteger as pessoas que ali estão, mas hoje em dia, caiu no gosto popular e foi
disseminado o seu uso pelos baianos e turistas que muitas vezes nada têm a ver com a religião
e não sabem o que estão fazendo.
215
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
pulso o crente deve dar três nós. Para cada nó faz um pedido. Quando
a fita se arrebenta é porque os pedidos são atendidos. Segundo alguns
crentes, confeccionadas em nylon, as fitas se tornaram mais resistentes e
perderam o seu efeito, pois, neste novo material custa muito se romper
no pulso do fiel. É o que dá misturar tecnologia com religião. As fitas são
fabricadas em São Paulo...
Em geral, lucros elevados são obtidos no processo de
comercialização dos objetos confeccionados pelos artesãos religiosos.
Os padrões têm sido apropriados à revelia de seus criadores. Na
maioria dos casos o controle desse processo escapa aos artistas, que
muitas vezes, costumam receber quantias quase simbólicas por seu
trabalho de criação.
Os artesãos baianos não recebem qualquer apoio governamental.
Estão sendo expulsos do mercado pelos concorrentes oriundos de outros
estados e da China, que inunda o mercado com réplicas, vendidas a
preços bastante inferiores.
216
FRAGMENTOS
217
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
218
FRAGMENTOS
219
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
15 Baquetas para os não iniciados. São pequenas varas de madeira com que se percutem os
tambores. São sagradas. Antes do uso devem “dormir com os santos”.
220
FRAGMENTOS
Fim de festa
221
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
222
FRAGMENTOS
223
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
DORIA, Carlos Alberto. É chato dizer, mas a Lei Rouanet fracassou Disponível
em <http://pphp.uol.com.br/tropico/html/print/1411.html> Acesso em 2 Maio
2011 DÓRIA, Carlos Alberto. Os federais da cultura.São Paulo: Biruta, 2003.
LÉVI - STRAUSS, Claude. Myth and Meaning. University of Toronto Press, 1978
MARX, Karl. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971
224
FRAGMENTOS
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/27528/Anthropology-an
Introduction-to-theStudy-of-Man-and-Civilization.
225
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
226
FRAGMENTOS
ARTIGO
EXEU,
EPÁ BABÁ,
AXÉ!
06
227
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
228
FRAGMENTOS
Resumo
Este artigo analisa a influência africana na economia da cidade
do Salvador, a terceira maior do Brasil em população e a maior do
mundo, fora da Africa, em termos da população negra. Demonstra
como os cultos religiosos, como o candomblé, se transformam nos
veículos inspiradores e condutores de atividades econômicas que se
materializam através do folclore.
Abstract
This article analyses the African influence in the economy of the
Salvador´s city. It´s the Brazil's third largest population and the largest
in the world in terms of the black population, outside Africa. Then,
demonstrates how religious cults ( such as the Candomblé) have
became tools´ inspiration, and guides of the economic activities,
so that , they have materialized through of the folklore
Jel Classification:
229
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
230
FRAGMENTOS
Introdução
2 Fitoterápica.
3 São 54,9 % pardos (mulatos) e 26% pretos segundo a mesma fonte.
4 Pessoalmente tenho dúvida desta afirmação. A centena de fontes que consultei e que a
apresentavam, não informavam a sua origem. Não obstante, parece ser uma unanimidade.
231
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
232
FRAGMENTOS
233
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
234
FRAGMENTOS
235
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
236
FRAGMENTOS
237
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
A economia afro-baiana
238
FRAGMENTOS
239
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
240
FRAGMENTOS
9 O Mercado Modelo vem gradativamente perdendo espaço como supridor para os terreiros,
atendendo mais aos turistas e a classe média devota que tem medo de ir a São Joaquim.
10 Iniciados no culto.
11 Notadamente Muritiba, São Felix e Cachoeira.
241
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: http://www.paubrasilis.com
242
FRAGMENTOS
Fonte: Pesquisa de campo do Gecal/Unifacs nas feiras de São Joaquim e das Sete
Portas em julho de 2009. Valores convertidos para Euros - Data da cotação utilizada:
04/11/2011 Taxa: 2,3923 REAL ‐ BRASIL = 1 EURO.
12 São preços dos fornecedores originais, não especulativos. Um abada vendido pelos blocos
carnavalescos em 2011 atingia a cifra de 1.500,00€
243
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Artesanato religioso
13 Amuleto. Bentinho.
14 Um dos objetos mais populares do candomblé é o contregun, um bracelete de palha que
se coloca em torno do pulso ou braço, que serve para afastar, após uma cerimônia fúnebre do
Candomblé, a alma do morto, que pode possuir aqueles que assistem à cerimônia. Então se usa
esse objeto para proteger as pessoas que ali estão. Mas hoje em dia, caiu no gosto popular e foi
disseminado o seu uso pelos baianos e turistas que muitas vezes nada têm a ver com a religião
e não sabem o que estão fazendo.
244
FRAGMENTOS
Fonte: Bahiatursa.
245
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
15 Segundo alguns crentes mais ortodoxos, inclusive antropólogos, esta palavra sagrada da
religião afro tem sido vulgarizada e profanada pela mídia.
246
FRAGMENTOS
247
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Instrumentos musicais
248
FRAGMENTOS
249
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
250
FRAGMENTOS
251
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
252
FRAGMENTOS
O Carnaval
253
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
254
FRAGMENTOS
255
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
privativos dos blocos, separando seus integrantes dos foliões pipoca circundantes São homens
fortes, na totalidade negros e muito pobres.
21 Segundo os registros dos hotéis.
256
FRAGMENTOS
Conclusão
257
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
258
FRAGMENTOS
259
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
260
FRAGMENTOS
261
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
262
FRAGMENTOS
263
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
264
FRAGMENTOS
ARTIGO
ECONOMIA, ESPORTES
E POBREZA:
O CASO DO FUTEBOL
BAIANO
07
265
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
266
FRAGMENTOS
Noelio Spinola
Resumo
Este texto trata do esporte na Bahia com ênfase no futebol. É uma
parte atualizada estatisticamente de trabalho de pesquisa realizada
em 2004 onde se analisou a relação de causa e efeito entre a pobreza
e os fatores propulsores das atividades esportivas (o mercado, o
marketing/mídia e o desenvolvimento urbano) no âmbito de uma
economia capitalista. O estudo conclui pela existência de um grau
de correlação direta entre o nível de desenvolvimento urbano e a
performance esportiva das regiões brasileiras. Aqui se demonstra
esta correlação mediante a análise do problema do esporte na
Bahia. Nos últimos dez anos, a despeito da ocorrência da Copa
do Mundo de 2014, não mudou nada, pelo contrário piorou. O
trabalho conclui apresentando um conjunto de soluções para o
enfrentamento do problema.
Abstract
This paper deals with the sport in Bahia with emphasis on football.
It is an extract statistically updated research work carried out in
2004 for a discussion of the cause and effect relationship between
poverty and sports activities factors (the market, the marketing/
midia and the urban development) within a capitalist economy.
The study concludes that there is a degree of direct correlation
between the level of urban development and sports performance
267
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Jel: I310;I380;Z18
268
FRAGMENTOS
1.INTRODUÇÃO
269
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
2. ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
270
FRAGMENTOS
271
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Figura 1 - Pirâmide Etária - Distribuição por sexo e grupos de idade - Bahia, 2010.
272
FRAGMENTOS
3. O ESTADO DA POBREZA
273
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
274
FRAGMENTOS
6 Negro é a raça, preto ou pardo é a cor. O pardo é o mulato uma denominação que tornou-
se preconceituosa. Antonil (1982), no século XVI dizia que o Brasil era o inferno dos negros,
purgatório dos brancos e paraíso dos mulatos. Salvador é mulata na alma.
275
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
276
FRAGMENTOS
Fonte: IBGE.
277
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
278
FRAGMENTOS
Nota: (*) O Bahia, maior time do seu estado e do Nordeste, coloca-se no 13º lugar
em termos de torcida com um total, em 2014, de 2.026.398 torcedores que se
concentram no próprio estado, em São Paulo e Rio de Janeiro.
279
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
280
FRAGMENTOS
281
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
282
FRAGMENTOS
283
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
4. CONSEQUÊNCIAS DO DESCOMPASSO
284
FRAGMENTOS
285
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
5. CONCLUSÃO
286
FRAGMENTOS
287
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
288
FRAGMENTOS
REFERÊNCIAS
BDO. 7º Valor das marcas dos clubes brasileiros. Finanças dos clubes.
Disponível em: www.bdobrazil.com.br/pt/PDFs/Estudos_Zipados/valor_
das_marcas_2014.
289
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
290
FRAGMENTOS
ARTIGO
OURO E PEDRAS
PRECIOSAS:
UMA RIQUEZA
ESTÉRIL
08
291
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
292
FRAGMENTOS
Noelio Spinola
Resumo
Trata-se aqui de uma breve análise das atividades relacionadas com
a extração de minerais ditos preciosos com destaque para o ouro
e as gemas, tomando como espaço de referência física o território
brasileiro e especificamente o baiano, considerando o período
compreendido entre os séculos XVI e
XX. Busca-se comprovar a hipótese de que esta mineração traz em
si embutida uma espécie de trade- off posto que, a despeito da
fortuna que produz, não compensa aos seus produtores primários
e a economia das suas respectivas regiões que são exploradas e
espoliadas. Trabalhou-se com uma metodologia dedutiva, utilizando-
se a análise documental e a pesquisa bibliográfica o que resultou na
confirmação da hipótese aqui assinalada.
Abstract
It is a brief analysis of the activities related to the extraction of
precious minerals, especially gold and precious stones, taking as a
physical reference space Brazil and, specifically, Bahia, considering
the period between the sixteenth and twentieth century. The object
is to prove the hypothesis that mining has produced a kind of trade-
off since, despite the wealth it produces, does not compensate
its primary producers and the economy of their regions that are
293
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
294
FRAGMENTOS
INTRODUÇÃO
1 Segundo Hobsbawm (1988, p.59) a palavra (imperialismo) não aparece nas obras de Karl
Marx e foi introduzida na política da Inglaterra em 1870. Literariamente surge com o livro de
J.A. Hobson intitulado Imperialism: a Study publicado em 1902. Somente em 1916, Vladimir
Ilyich Lenine publica o seu clássico O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo. O termo
bucaneiro é originária do francês boucanier. Este termo era utilizado pejorativamente pelos es-
panhóis para denominar os piratas apoiados pela Coroa Inglesa como Francis Drake e Hawkins
que fizeram fortunas com suas pilhagens. A Inglaterra começava, decididamente, a ameaçar
a força armada espanhola. Durante os séculos 17 e 18 a pirataria atingiu o seu ponto máximo
e rapidamente a palavra bucaneiro se tornou comum. (FERNANDES, 2015). A junção dos dois
termos expressa uma classificação do fenômeno numa fase pré-capitalista.
295
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
296
FRAGMENTOS
2 Segundo o DNPM em 2010 o Brasil possuía apenas 0,38% das reservas mundiais de prata,
participando com 0,1% da produção global. (DNPM,2014)
297
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
4 Quando não foram apreendidos, no caso da Espanha pelos barcos ingleses e no português
pelos franceses e holandeses.
5 Este tratado de redação muito simples também conhecido como “Tratado dos Panos e Vi-
nhos”, foi um acordo comercial que em termos práticos eliminou as possibilidades de industria-
lização de Portugal e, por extensão, do Brasil.
298
FRAGMENTOS
299
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
300
FRAGMENTOS
(de acordo com o Jornal do Ouro Blogspot em 2015) no valor de € 576 o quilate ou US$ 656,64.
No caso a produção brasileira atualizada para 2015 totalizou algo em torno de € 1,728 bilhão
ou US$1,970 bilhão.
8 Quadrilátero Ferrífero situado no Centro-Sudeste do estado de Minas Gerais.
9 Em nosso caso durou menos de um século.
301
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
302
FRAGMENTOS
Portugal, por seu turno, também não foi feliz com a mineração.
Segundo relata J. Lúcio de Azevedo em seu clássico Épocas de Portugal
Económico o país chegava falido ao século XVIII, bastante atrasado
em relação à Inglaterra e Holanda, essencialmente agrícola, dominado
por um fanatismo religioso e por uma Igreja Católica que, com a sua
“Santa Inquisição”, cerceava qualquer possibilidade de modernização
e progresso. Vivendo em conflito permanente com o vizinho espanhol,
também bastante atrasado, o país mergulhou num absolutismo
feroz e tacanho e afundou economicamente com seus governantes
da dinastia de Bragança especificamente D. João IV o fundador da
dinastia (1640/1650); D.João V (1706/1750) e D. José I (1750/1777).
Como relata Azevedo (1928, p.385) referindo-se a D.João IV “rei feito
pela revolução da nobreza, (...) desgostosa da experiência castelhana
(...) antes de aceitar hesitou (...) no receio de perder o patrimônio
imenso, acumulado em três séculos, por capitalização de rendas
e dádivas novas.”12 Azevedo descreve o rei como “um homem sem
escrúpulos, interessado apenas em amealhar riqueza pessoal pouco
se preocupando com o país. Tanto que por duas vezes propôs ceder o
reino guardando o título. A primeira com a França e a segunda com
a Espanha” (AZEVEDO. 1928 p. 386). O mesmo autor classifica o rei
seguinte D.João V de perdulário e estroina que mediante a realização
de obras faustosas como o Convento de Mafra, donativos e presentes
exauriu o tesouro português. Boxer (2000, p;171) conta que D.João V
jactava-se dizendo que “meu avô temia e devia; meu pai devia; eu não
temo nem devo. Seu filho, D. José I, a despeito de contar com ministros
da categoria do Marques de Pombal, ao morrer em 1777 deixava para
sua herdeira D.Maria I um pais endividado e beirando a falência.
12 O futuro rei obtivera para a sua casa ducal a total isenção de impostos, por vinte anos, para a
importação de 18 toneladas ano de especiarias provenientes da Índia, as quais comercializava.
(AZEVEDO, 1928, p.385).
303
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
304
FRAGMENTOS
305
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
13 Segundo Camargo (2012) As casas de fundição foram criadas pelo “Primeiro regimento
das terras minerais”, de 15 de agosto de 1603, com a finalidade de fundir todo o ouro e prata
extraídos das minas, incluindo nesse processo a coleta do quinto.
14 Capitação é o nome dado aos impostos que são pagos e cobrados em diversas épocas da
história. O seu valor é independente do rendimento coletado. No Brasil colonial, foi cobrada
a partir de 1734 com o intuito de acabar com a “ociosidade dos negros forros e dos vadios
em geral”, que incluía toda a população pobre, fosse branco, negra ou mestiça. Cada dono de
escravo, fosse branco, índio ou negro forro, tinha que pagar, semestralmente, sob pena de con-
fisco do escravo e outras penas, esse imposto de 4 oitavas e 3 quartos de ouro por cabeça de
escravo que possuísse. Da mesma forma, os negros forros, os pretos livres e os brancos pobres,
que tivessem ou não escravos, caso trabalhassem com as próprias mãos, também tinham que
pagar por si mesmos esse imposto, sob pena de prisão, multa, com açoites para os negros, e
degredo para as reincidências previstas na Lei da Capitação, com penas diferenciadas para cada
casta. (MATOSO,1999).
15 Segundo Pinto (1979) essas jazidas situadas no território denominado Minas Novas e des-
cobertas em 1727, pertenceram à Bahia até 1757, quando na divisão territorial passaram para
o Estado de Minas Gerais.
306
FRAGMENTOS
307
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
308
FRAGMENTOS
16 Segundo Holloway (1984, p.268) em 1880 o câmbio médio era de US$0,45/1$000 ou seja
US$ 1,00/2$222.
309
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: FALLAS dos Presidentes da Província da Bahia, Anos 1854,1857, 1861, 1862
PROPOSTAS e Relatórios apresentados à Assembléia Geral Legislativa pelos Ministros
de Estado dos Negócios da Fazenda- Rio de Janeiro, 1850 a 1888
310
FRAGMENTOS
311
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
312
FRAGMENTOS
Fonte: CBPM.
313
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
314
FRAGMENTOS
315
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
316
FRAGMENTOS
317
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
318
FRAGMENTOS
CONCLUSÃO
319
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
320
FRAGMENTOS
18 A miséria do garimpo baiano é magistralmente retratada por Hebert Sales no seu livro clás-
sico Cascalho.
321
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
REFERÊNCIAS
322
FRAGMENTOS
MATTOSO, Katia. Ser escravo no Brasil. 3°ed. São Paulo: Brasiliense, 1999.
323
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
VILHENA, Luis dos Santos. A Bahia no Século XVIII. Salvador: Edit. Itapuã, 1969.
324
FRAGMENTOS
ARTIGO
A CIDADE DO
SALVADOR E SUA
CENTRALIDADE
09
325
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
326
FRAGMENTOS
Resumo
Este texto aborda a questão da centralidade urbana da cidade do
Salvador, capital do Estado da Bahia examinada no plano histórico
sob dois ângulos. Primeiro o da centralidade em termos regionais
– a influência exercida pela velha capital em relação à região de
seu entorno. Segundo a centralidade da cidade em termos do seu
próprio espaço interno. O texto leva a constatação de que as duas
centralidades se correlacionam diretamente demonstrando que as
alterações na centralidade regional afetam a centralidade urbana
e o processo de ocupação e uso do solo da cidade. Nas atuais
circunstâncias, na medida em que se reduz a influência de Salvador
sobre o seu entorno, provocada por circunstâncias exógenas, a cidade
transforma-se de monocêntrica para policêntrica e seus espaços se
expandem pela migração de populações pobres que sobrecarregam
sua capacidade de oferecer uma infraestrutura física e urbana social
327
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Abstract
This text approaches the question of urban centrality of the city of
Salvador, capital of Bahia State, examined the historical background
from two angles. First the centrality in regional terms - the influence
of the old capital in relation to its surrounding region. According
to the centrality of the city in terms of its own internal space. The
text takes the realization that the two centralities correlate directly
demonstrating that changes in regional centrality affect urban
centrality and the process of occupation and land use in the city.
In the current circumstances, to the extent that it reduces the
influence of Salvador on your surroundings the city transforms from
monocentric to polycentric and their spaces expand the migration
of poor populations that overwhelm their ability to provide physical
infrastructure and urban social supports with its size and dimension.
328
FRAGMENTOS
Introdução
329
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
330
FRAGMENTOS
para ser entendido que os avanços nem sempre são contínuos e bem
ordenados mesmo se a direção do desenvolvimento é bem marcada
e relativamente sublinhada.
331
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
332
FRAGMENTOS
5 Durante a II Guerra Mundial, Christaller foi oficial burocrático da SS nazista. Nesta condição
elaborou e forneceu a base do planejamento espacial alemão para os territórios ocupados do
Leste europeu com destaque para a Polônia.
333
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
serviços por eles oferecidos. Há, portanto, uma relação direta entre
a relevância dos lugares centrais e a importância dos produtos e
serviços por eles disponibilizados. Não é por menos que as cidades
onde se ministra a justiça – se julga; onde as decisões de negócios são
tomadas; onde se cura patologias que exigem cuidados sofisticados;
onde a educação, a ciência, a tecnologia e artes se beneficiam das
economias de aglomeração, posicionam-se no topo da hierarquia
urbana.
334
FRAGMENTOS
335
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
7 Existem diferentes áreas em diferentes fontes. Optou-se pela atribuída pelo IBGE.
8 Segundo o IBGE (http://cod.ibge.gov.br/232MX).
336
FRAGMENTOS
337
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
338
FRAGMENTOS
339
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
2. O povo da cidade
340
FRAGMENTOS
341
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
342
FRAGMENTOS
3 A cidade negra
9 Negro é a raça, preto ou pardo é a cor. O pardo é o mulato uma denominação que tornaram
preconceituosa. Antonil, no século XVI dizia que o Brasil era o inferno dos negros, purgatório
dos brancos e paraíso dos mulatos. Salvador é mulata na alma.
343
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
344
FRAGMENTOS
4 Espaço e renda
345
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
346
FRAGMENTOS
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/48/Bairros_de_
Salvador.png
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/48/Bairros_de_Salvador.png
347
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
348
FRAGMENTOS
349
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
350
FRAGMENTOS
351
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Tabela 4 - População residente, partic. e variação percentual, por classe social Salva-
dor - 2000/2010.
Fonte: SAE/PR.
5. A centralidade de Salvador
352
FRAGMENTOS
Fonte: IBGE, Contagem da População 2007; Área territorial oficial. Rio de Janeiro: IBGE,
[2007,p.93].
353
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
12 www.salvador-antiga.com/baixa-sapateiros/antigas.htm
13 Ana Maria Gonçalves em seu livro “Um problema de cor” (RECORD, 2006) faz um delicioso
retrato desse cotidiano.
354
FRAGMENTOS
355
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
15 Gilberto Gil e Capinam, músicos baianos em sua composição “Agua de meninos” dizem que:
“Moinho da Bahia queimou. Queimou, deixa queimar. Abre a roda pra sambar”. Outros acusam
a Esso Standard Oil, uma multinacional do petróleo que tinha uma tancagem vizinha, como a
responsável. Porém nada ficou provado nem aconteceu. Os feirantes foram transferidos para a
vizinha Feira de São Joaquim.
356
FRAGMENTOS
16 Fonte: <http://www.portalmercadomodelo.com.br/historia-do-mercado-modelo-de-salva-
dor>
17 Seabra (1913) e Antonio Carlos Magalhães (1970) para cumprir seus programas de
modernização não tiveram pena do patrimônio histórico para desespero dos amantes das
artes e da história. Passaram por cima até de igrejas seculares como foi o caso, em 1933, da
lamentável destruição da velha catedral da Sé, vendida pela igreja ao governador da época
Juracy Montenegro Magalhães. O dinheiro para a compra foi fornecido pela Companhia
Circular (Bond & Share) que precisava abrir espaço para as linhas dos seus bondes.
357
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
358
FRAGMENTOS
359
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
18 Com o trem o pequeno produtor colocava a sua mercadoria nos vagões de carga e levava
pessoalmente para os mercados, sendo Salvador o mais procurado por pagar melhor. As touceiras
de Angélicas dos brejos do Jiquiriçá desciam para enfeitar os altares da Conceição da Praia ou dos
terreiros de santo. O caminhão estabeleceu um oligopsônio formado pelos poucos que podiam
comprá-lo e que, na condição de intermediário, pagava pouco ao produtor e cobrava muito do
consumidor, matando, sem saber, a sua galinha dos ovos de ouro. (SPINOLA, 2009).
360
FRAGMENTOS
19 Só a Empório que operava 899 teares, demitiu 697 operários em 1973 quando encerrou as
suas atividades (SPINOLA, 2009).
361
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
362
FRAGMENTOS
363
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Conclusão
364
FRAGMENTOS
365
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
366
FRAGMENTOS
Referências.
ALONSO, William. Location and land use: toward a general theory of land
rent. Boston: Harvard University Press, 1964.
367
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
COSTA, L.C. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995.
368
FRAGMENTOS
SAMPAIO, Antonio Heliodório Lima. Formas urbanas: cidade real & cidade
ideal contribuição ao estudo urbanístico de Salvador. Salvador: Quarteto
Editora/PPG/AU, Faculdade de Arquitetura da UFBa.,1999.
369
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
VIANNA FILHO, Luiz. O negro na Bahia. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.
1946.
370
FRAGMENTOS
ARTIGO
CENÁRIO
DO TEATRO
BAIANO
10
371
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
372
FRAGMENTOS
Resumo
Este texto, propõe-se delinear um quadro da construção do teatro
baiano. Narra a sua trajetória, as políticas culturais que conduziram
aos seus períodos de apogeu e de sombra, partindo do século XVI seu
marco fundador, até os dias atuais, quando abalado pela competição
do cinema e da televisão passa a sobreviver pelos extremos, procurado
pelas elites de um lado e utilizado como “pièce de resisténce” de
movimentos populares por outro. As possibilidades de análise da teia
que envolve essa faceta da cultura baiana processaram-se através
de uma metodologia que contemplou pesquisas bibliográficas,
documentais e imagéticas, elaborada a partir de material já publicado,
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e acervos
disponibilizados na Internet, que permitiram a fundamentação teórica
e um breve mapeamento fotográfico, compreendendo a identificação
das edificações destinadas à arte dramatúrgica no período estudado.
O trabalho conclui com a observação de que apesar de um pequeno
avanço, viver do labor cênico ainda é uma atividade difícil, com poucas
perspectivas de mudança em um futuro próximo, que amenizem os
efeitos da principal contradição da economia baiana: arte rica, ator
pobre.
373
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Abstract
This text proposes to outline a framework of construction of the
Bahian theater. Narrates its history, cultural policies that led to their
periods of peak and shade, starting from the sixteenth century its mark
founding until the present day, when shaken by competition from
film and television starts to survive by seeking extreme by elites one
side and used as a "pièce de resistence" of popular movements on the
other. The analysis possibilities of the web surrounding this aspect of
Bahian culture sued if through a methodology that included literature
searches, documentary and imagery, drawn from already published
material, consisting mainly of books, journal articles and archives
available on the Internet that allowed the theoretical foundation
and a brief photographic mapping, including the identification of
buildings for the dramaturgical art during the study period. The work
concludes with the observation that despite a small advance, to live
the scenic work yet and a herculean activity, with few prospects for
change in the near future, that mitigate the effects of the principal
contradiction of the Bahian economy: rich art, poor actor.
374
FRAGMENTOS
Gregório de Matos
375
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
376
FRAGMENTOS
1. Introdução
377
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
378
FRAGMENTOS
379
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
3 A aldeia foi construída pelos Jesuítas, ficava a quatro léguas de Salvador e teve vida precária.
4 A despeito da vigilância da Igreja, muitas peças continuaram a ser encenadas em português.
5 Os pastoris eram representações dramáticas realizadas entre o dia do Natal e o de Reis,
380
FRAGMENTOS
constituídas por várias cenas que incluíam partes declamadas, cantos e danças relacionados
com os costumes pastoris.
6 Refere-se ao culto de Santa Úrsula, princesa britânica degolada em Colônia na Alemanha por
Atila o rei dos Hunos.
381
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
382
FRAGMENTOS
383
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
384
FRAGMENTOS
385
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
386
FRAGMENTOS
387
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
388
FRAGMENTOS
8 O ouvidor que entrou em conflito com os vereadores e depois com o próprio Vice-Rei acabou
demitido do cargo.
389
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
390
FRAGMENTOS
Figura 1 - Vista panorâmica Teatro São João -1905. A direita a Rua Chile.
Fonte: <http://www.caravelas.com.pt/bahia_s_joao_2.jpg>
391
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
392
FRAGMENTOS
5. Teatros do Século XX
393
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
394
FRAGMENTOS
395
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
396
FRAGMENTOS
397
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
398
FRAGMENTOS
399
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
400
FRAGMENTOS
401
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
402
FRAGMENTOS
7. Conclusão
403
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
404
FRAGMENTOS
405
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
406
FRAGMENTOS
Janeiro: VERSAL ROBATTO, Lucas. et all: "Os Primórdios do Teatro São João
desta Cidade da Bahia"
<http://www.fundacaocultural.ba.gov.br/04/revista%20da%20bahia/teatro/
primor.htm> acessado em 17.10.2015
http://www.jorgeroriz.com/cine-teatro-jandaia-patrimonio-cultural-
esquecido/2016
407
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
408
FRAGMENTOS
ARTIGO
A CULTURA BAIANA
E A HERANÇA
AFRICANA
11
409
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
410
FRAGMENTOS
Resumo
Este artigo apresenta um breve comentário sobre a influência africana
na economia da cidade de Salvador, a terceira maior do Brasil em
população e a maior do mundo, fora da África, em termos da população
negra, sem pretensões de esgotar o assunto. Relata os resultados
de uma pesquisa de campo que informa como os cultos religiosos,
como o candomblé, se transformam nos veículos inspiradores e
condutores de atividades econômicas que se materializam através do
folclore. Espera fornecer elementos para uma discussão econômica e
antropológica mais profunda.
411
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
412
FRAGMENTOS
Introdução
413
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
414
FRAGMENTOS
6 Fitoterápica.
415
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
416
FRAGMENTOS
10 Esta afirmação, como quase tudo que se refere aos cultos afro-brasileiros, é discutível.
Esta pureza pretendida para o candomblé vem se perdendo ao longo do tempo. Existe um
grande discurso africano, mas não encontramos um só candomblé que não contemplasse o
sincretismo, ou que não possuísse relação com os indígenas (caboclos).
11 O tráfico negreiro trouxe para o Brasil numerosas tribos e etnias que, apesar dos deslocamentos
de populações na África, não tinham o hábito de estar normalmente em contato. Mesmo
quando a miscigenação as misturou, essas etnias não se fundiram, conservando cada qual certo
número de traços culturais irredutíveis e agrupando- se em nações. Na Bahia não existem mais
hoje indivíduos eves, iorubas, angolas ou congos, mas essas nações sobreviveram sob a forma
de candomblé, ritual ou musicalmente diferentes (Bastide, 2001, pp. 260-261). Para maiores
detalhes ver Karasch (2000, p. 127).
417
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
12 Bastide (1985, p. 67) cita a obra de Arthur Ramos Las poblaciones del Brasil, cap. XII,
Introdução à antropologia brasileira.
13 Nas denominações de etnias africanas optou-se por manter a redação original dos autores
consultados.
14 Povos africanos islamizados tiveram grande influência nas comunidades religiosas dos
africanos no Brasil, notadamente na Bahia, onde, pela maior concentração de mandingas,
peuhls (fulas), haussas, etc., o islamismo propagou-se rapidamente e passou a constituir a
religião “dos negros mais inteligentes e mais instruídos”, o que deu lugar a um verdadeiro
irredentismo de insubmissão culminada em sangrentos levantes negros a exemplo da Revolta
dos Malês. Ver a respeito Vianna Filho (1946) e Reis (2003).
418
FRAGMENTOS
419
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
15 Segundo Santos (2007), em relação à área de cada terreiro, a metade dos terreiros
soteropolitanos tem menos de 360m2. E na área construída há uma contiguidade dos espaços
sagrado e doméstico. Muitos terreiros apresentam uma fachada similar às de casas comuns
na periferia, alguns tendo dois ou três pavimentos, ou localizados em subsolos. Inúmeros são
os terreiros cujo espaço residencial do pai/mãe-de-santo, inclusive com família consanguínea,
encontra-se próximo ao espaço sagrado. Para termos uma idéia desse contingente, existem seis
pessoas, no máximo, residindo em 73% dos terreiros.
16 Denominação de terreiros famosos de Salvador. A Casa Branca ou Ilê Axé Iyá Nassô Oká é a
primeira casa de candomblé aberta em Salvador, Bahia. Constituído de uma área aproximada
de 6.800 m², com as edificações, árvores e principais objetos sagrados, é tombado pelo IPHAM.
O terreiro do Alaketu, Ilé Axé Mariolajé, foi fundado por Maria do Rosário Otampê Ojaro,
descendente da Família Real de Ketu. Também conhecido como Casa de Mãe Olga do Alaketu,
é tombado pelo IPHAM. O terreiro do Gantois ou Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massê, terreiro da famosa
Mãe Menininha, difere dos demais porque a sucessão se dá pela linhagem e não através de
escolha pelo jogo de búzios. Tombado pelo IPHAM. O terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, segundo
vários autores, serviu de modelo para todos os outros, de todas as nações. Fundado, em 1910,
por um grupo dissidente do Terreiro da Casa Branca, funciona numa roça adquirida no bairro
de São Gonçalo do Retiro. Tombado pelo IPHAM.
420
FRAGMENTOS
421
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
422
FRAGMENTOS
423
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
A economia afro-baiana
424
FRAGMENTOS
18 A despeito das práticas da tríplice obrigação (Mauss, 2011), como disse Bastide (1985, p.
323), o fator econômico tende, em todo o caso, a tomar um lugar cada vez mais importante
na vida do candomblé, modificando simultaneamente sua estrutura e funcionamento. Nesse
sentido é cada vez mais importante o papel dos Ogãs.
425
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
19 Esta afirmação se aplica aos terreiros de candomblé tradicionais (como é o caso da Casa
Branca, do Alaketu, do Gantois e do Ilê Axé Opó Afonjá) que são conservadores. A maior parte
dos seus dirigentes são essencialistas e puristas. Esta pesquisa reflete muitas informações
gentilmente fornecidas pelo babalaô Otoniel dos Santos, à época Secretário da FENACAB.
20 Pierre Fatumbi Verger (1981) foi um etnógrafo e fotógrafo franco-baiano-africano.
21 Nome formal de referência de João Jorge Santos Rodrigues. Ver nota 37 seguinte.
426
FRAGMENTOS
22 Estes números são bastante duvidosos. Dado o preconceito que ainda é forte, muitos
adeptos do culto têm vergonha de assumi-lo publicamente, sendo muito comum se declararem
católicos, espiritualistas, ou sem religião. Não são poucos os católicos e ateus que adotam
algumas das práticas do candomblé ou usam adereços afro.
23 É importante deixar claro que não estamos negando a intolerância religiosa. Ela existe,
427
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
428
FRAGMENTOS
429
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
24 Fazem parte do Recôncavo histórico e tradicional as cidades de Nazaré das Farinhas, onde
ocorre anualmente uma Feira de Caxixis (cerâmica), Maragogipe, São Félix, Muritiba, Cachoeira
e Santo Amaro da Purificação.
430
FRAGMENTOS
25 São os nomes dos atabaques em função do tamanho (grande, médio, pequeno) e do som
(grave, médio e agudo): Run, Runpi e Lé.
431
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Artesanato religioso
26 Amuleto. Bentinho.
27 Um dos objetos mais populares do candomblé é o contregun, um bracelete de palha que
se coloca em torno do pulso ou braço, que serve para afastar, após uma cerimônia fúnebre do
candomblé, a alma do morto, que pode “possuir” aqueles que assistem à cerimônia. Então se
usa esse objeto para proteger as pessoas que ali estão. Mas hoje em dia, caiu no gosto popular
e foi disseminado o seu uso pelos baianos e turistas que muitas vezes nada têm a ver com a
religião e não sabem o que estão fazendo.
432
FRAGMENTOS
28 Aí não se considera os praticantes dos cultos afro que constituem uma demanda mais
especializada e pulverizada pelos mercados menores da cidade, São Joaquim e o Recôncavo.
29 A China é mundialmente conhecida pela sua prática de “benchmarking pirata”. Copiam as
criações locais de orixás, por exemplo, e as reproduzem em alta qualidade e grande quantidade
a preços bastante inferiores aos locais dada a escala e o dumping social que praticam.
433
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Instrumentos musicais
30 Segundo alguns crentes mais ortodoxos, inclusive antropólogos, esta palavra sagrada da
religião afro tem sido vulgarizada e profanada pela mídia.
434
FRAGMENTOS
435
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
436
FRAGMENTOS
437
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
O Carnaval
31 Ver uma excelente descrição deste sistema em Staley & Morse (1971, p. 18).
438
FRAGMENTOS
439
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
33 Cordeiros são pessoas contratadas para segurar as cordas que delimitam os espaços
privativos dos blocos, separando seus integrantes dos foliões pipoca circundantes. São homens
fortes, na totalidade negros e muito pobres.
34 Dados fornecidos pelos hotéis com base em seus registros de hóspedes.
440
FRAGMENTOS
441
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
38 Este é o nome artístico pelo qual João Jorge Santos Rodrigues é internacionalmente
conhecido. Por razões metodológicas ele é citado como Rodrigues, conforme registro no CNPq.
39 Ver também Guerreiro (2000, p. 271).
442
FRAGMENTOS
Conclusão
443
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
40 Podemos ser considerados puristas. E talvez sejamos, pela convicção que temos de que
é a perda da pureza, o afastamento da tradição, o abastardamento das práticas, que têm
conspurcado a beleza natural da arte e afastado o público.
444
FRAGMENTOS
41 Foi obrigada pela Justiça a reconstruir tudo e a indenizar as vítimas. O prejuízo político foi
incalculável.
42 Não obtiveram sucesso. As baianas evangélicas não conseguem concorrer com as baianas
tradicionais. Principalmente no tempero.
43 Autarquia estadual incumbida de cuidar do artesanato que se encontra totalmente fossilizada.
44 Que há mais de 50 anos estuda este segmento.
445
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
446
FRAGMENTOS
447
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
448
FRAGMENTOS
Mauss, M. (2011). Ensaio sobre a dádiva. São Paulo: Edições 70. (Obra
original publicada em 1950).
Mintz, S. (1970). Foreword. In: Whitten, N., & Szwed, J. (Org.), Afro-American
Anthropology. (pp. 1-16). Nova Iorque: The Free Press. Apud Sansone, L.
(1994, p. 2).
Peter, L. J., & Hull, R. (1969). The Peter principle. Cutchogue, Nova Iorque:
Buccaneer Books.
Rodrigues, N. (1977). Os africanos no Brasil (5ª ed.). São Paulo: Cia. Editora
Nacional.
449
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Singer, P. (1998). Economia política da urbanização (14ª ed. rev.). São Paulo:
Contexto. Spinola, N. D. (2003). Economia cultural de Salvador. Salvador:
Unifacs.
Whitten, N., & Szwed, J. Introduction. In: Whitten, N., & Szwed, J. (Org.),
Afro-American Anthropology (pp. 23-62). Nova Iorque: The Free Press. Apud
Sansone, L. (1994, p. 2).
450
FRAGMENTOS
ARTIGO
A IMPLANTAÇÃO DE
DISTRITOS INDUSTRIAIS
COMO POLÍTICA
DE FOMENTO AO
DESENVOLVIMENTO
REGIONAL:
O CASO DA BAHIA.
12
451
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
452
FRAGMENTOS
A implantação de Distritos
Industriais como Política de
Fomento ao Desenvolvimento
Regional: O Caso da Bahia.
Noelio Dantaslé Spinola
Doutor em Geografia pela Universidade de Barcelona. Professor e
pesquisador da Unifacs. E-mail: noelio.spinola@unifacs.br
Introdução
453
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
industriais da Bahia .
454
FRAGMENTOS
década de 90.
455
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
456
FRAGMENTOS
457
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Considerações sobre o
“ESTADO DA ARTE”
458
FRAGMENTOS
459
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
460
FRAGMENTOS
461
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
3 Markusen define distrito industrial como uma área espacialmente delimitada, com uma
nova orientação de atividade eco- nômica de exportação e especialização definida, seja ela
relacionada à base de recursos naturais, ou a certos tipos de indústrias ou serviços.
462
FRAGMENTOS
463
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
empreendimentos acadêmicos.
464
FRAGMENTOS
465
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
466
FRAGMENTOS
467
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
468
FRAGMENTOS
469
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
470
FRAGMENTOS
471
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
472
FRAGMENTOS
473
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
474
FRAGMENTOS
475
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
476
FRAGMENTOS
477
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
478
FRAGMENTOS
479
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
480
FRAGMENTOS
481
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
desenvolvimento regional.
482
FRAGMENTOS
483
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
484
FRAGMENTOS
5 Na Bahia representado pela Dow Química, defendida em Brasília pelo Gal. Golbery do Couto
e Silva, um dos militares de maior poder no País durante os Governos Medici e Geisel.
485
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Segundo MARTINS,
6 lnformações recentes, de organizações ambientalistas dão conta de que este aquífero está
sendo contaminado gradualmente.
486
FRAGMENTOS
487
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
488
FRAGMENTOS
489
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
490
FRAGMENTOS
491
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
492
FRAGMENTOS
493
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
494
FRAGMENTOS
495
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
496
FRAGMENTOS
497
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
498
FRAGMENTOS
499
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
500
FRAGMENTOS
501
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
502
FRAGMENTOS
503
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
504
FRAGMENTOS
505
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Bibliografia
, Petroquímica na economia nacional e seu papel numa
política regional. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v.10, n.2, abr/
jun. 1979.
, Traços da História Econômica da Bahia no último século e
meio. Salvador: Planejamento, 5(4): 19-54, out/dez. 1977.
, Economia, Espaço e Globalização na aurora do século XXI.
São Paulo: HUCITEC, 1999.
, La Richesse des Regións: la nouvelle géographie socio-
économique. France: PUF, 2000.
,
Anuário Estatístico do Brasil. Vol. 58. Rio de Janeiro : IBGE/
Ministério do Pla- nejamento, orçamento e gestão, 1998.
,
Metas e Bases para a ação do Governo. Rio de Janeiro,
1970.
, Programa Estratégico de
Desenvolvimento: diretrizes de Governo. Brasília: Ministério do Planejamento
e Coordenação Geral, DIN, 1967.
506
FRAGMENTOS
,
O subsistema urbano - regional de Feira de Santana. Recife,
1985.
Plano Trienal de
,
,
Presidência da República. II Plano Nacional do
Desenvolvimento (1975- 1979) Brasília, DIN, 1974.
, Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) 1964
–1966. Rio de Janeiro: Ministério do Planejamento e Coordenação Econômica,
1964.
, I Plano Nacional de
Desenvolvimento PND 1972-1974. Brasília, DIN, 1971.
,
SUDENE. III Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico e
Social do Nordeste, 1966-1968. Recife, 1966.
,
SUDENE. IV Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico e
Social do Nordeste, 1969-1973. Recife, 1968.
, Localização do Complexo Petroquímico do Nordeste na
Bahia. Salvador, 1969.
507
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
, Anuário Estatístico da Bahia. Salvador: SEI, 1998.
, A indústria baiana nos anos 90. Salvador : SEI, 1998.
, Bahia Governo Democrático: Plano Estratégico e Ação
versão preliminar. Salvador: Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia,
jan. 1988.
, Cobre: desenvolvimento da indústria de metais não-
ferrosos no Estado da Bahia. Salvador: Secretaria da Indústria e Comércio.
, Complexo Petroquímico de Camaçari. Salvador: Secretaria
das Minas e Energia, 1974.
, Memória da Petroquímica na Bahia. Salvador: CLAN, 1970.
, Plano Diretor do Centro Industrial de Aratu. Salvador:
Secretaria da Indústria e Comércio, 1966.
, Plano Diretor do Centro Industrial de Aratu. Salvador:
Secretaria da Indústria e Comércio, 1980.
, Plano Diretor do Complexo Petroquímico de Camaçari –
COPEC. Salvador: Secretaria das Minas e Energia- COMCOP, 1975.
, Plano Diretor do Distrito Industrial de Ilhéus. Salvador:
Secretaria da Indústria e Comércio,1974.
, Plano Diretor do Distrito Industrial de Imborés Vitória da
Conquista. Salvador: Secretaria da Indústria e Comércio, 1974.
508
FRAGMENTOS
, Plano Diretor do Distrito Industrial de São Francisco,
Juazeiro. Salvador: Secretaria da Indús- tria e Comércio, 1974.
, Plano Diretor do Distrito Industrial de Jequié. Sal- vador:
Secretaria da Industria e Comércio, 1974.
, Política de Distritos Industriais no Estado da Bahia.
Salvador: CLAN, 1977.
, Programa Estratégico de Desenvolvimento Industrial do
Estado da Bahia. Salvador: 1998.
, Simpósio franco - brasileiro sobre a indústria
Petroquímica. Salvador: Secretaria das Minas e Energia, dez. 1972.
, Uma política para desenvolvimento do Nordeste. Rio de
Janeiro: Grupo de trabalho para desenvolvimento do Nordeste, 1959.
, Agricultura de regadío en el desierto y semiárido chileno.
Ateliers de Caravelle. nº 15. Toulouse: IPEALT, decembre 1999.
509
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
, Diagnóstico sócio - econômico de Jequié. Salvador: SICM/
IPA, 1998.
, Diagnóstico sócio - econômico de Juazeiro. Salvador: SICM/
IPA, 1998.
, Estimativa da demanda de habitações no Município de
Camaçari. Salvador: Secretaria das Minas e Ener- gia, out. 1975.
, Política e estratégias para o desenvolvimento industrial e
comercial da Bahia no século XXI. Salvador: Kanzeon, 1998.
510
FRAGMENTOS
, Regionalização do Estado da Bahia: proposta de ação
articulada para política de fomento às micro e pequenas empresas agências
municipais de desenvolvimento. Salvador: Kanzeon, 1998.
, Trinta Anos da Indústria, Comércio e Turismo na Bahia.
Salvador: IPA/UNIFACS, 1997.
, Análise da Política de Localização Industrial no
Desenvolvimento regional: A experiência da Bahia, Tese de Doutorado,
Barcelona: Universidade de Barcelona, 2001.
511
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
512
FRAGMENTOS
ARTIGO
CHALLENGES TO
THE DEVELOPMENT
OF PERIPHERAL
ECONOMIES.
13
513
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
514
FRAGMENTOS
Abstract
The methodological inadequacy of the theoretical tools upon which
public policies are based, promoted, and applied in many remote
regions of South America is one of the biggest challenges to the
promotion of effective economic and social development. This
study examines the state of Bahia, a Brazilian state located in its
northeastern region. It discusses the contributions relating to new
programs to promote economic development in the context of
world economy, and their effectiveness in the case of Bahia. It
analyzes the teleological aspects of the new categories included
in the theory of regional development, such as local development,
endogenous, self-sustaining, and community that represent different
strategies and, therefore, comprise of different approaches. As a
matter of hermeneutics it examines methodological aspects and
the operational use of these categories, demonstrating their lack of
adherence to the phenomena observed in the culture of peripheral
communities, in their original formulations derived in different
scopes, built from more technologically advanced realities not
considering the necessary degree of integration (embeddedness)
between the different actors being a prerequisite for obtaining the
desired success. In this sense, the form adopted in the use of these
methodologies that aim to interpret and intervene in development
processes that call for local development, endogenous, self-sustaining
and so on is compromised by not corresponding to the real object of
their investigations and interventions. The scientific rigor required of
1 Paper presented at the 9th World Congress of Regional Science Association International.
May 9 – 12 - 2012 Timisoara, Romania. [ID: 1705]
2 Doutor em Geografia e História pela Universidade de Barcelona (ES). Professor Titular de
Economia Regional e Métodos de Análise Regional no Programa de Pós-Graduação em
Desenvolvimento Regional e Urbano (PPDRU) da Universidade Salvador (UNIFACS) - Laureate
International Universities E - mail: dantasle@uol.com.br
515
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
those who work with the social sciences becomes distorted, confused
and causes difficulties, in general terms, in making sense of public
policies adopted under the label of these denominations. Finally, the
paper proposes the resumption of efforts to build new alternatives
for promoting development through the formation of human capital
and the appropriateness of new techniques for promoting the reality
and characteristics of less developed regions.
516
FRAGMENTOS
Introduction
517
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
518
FRAGMENTOS
7 There are controversies. Stanley Jevons (1835/1882), for example, considered such as Richard
Cantillon (1697/1734) for his Essai sur la nature du commerce en général (1755). Lopes, apud
Costa (2005, p.35) also disputes citing this primacy, and Cantilon, the fellow countryman Adam
Smith, Sir James Steuart with his An Inquiry into the Principles of Political Economy (1767).
Some historians, including Schumpeter (1959) suggest that Adam Smith took advantage of a
lot of material produced by his predecessors and counterparts and had the habit, unethical, not
to mention them or give them their credit.
8 State planning, centralized, appeared in 1920 with the State Commission for Electrification
of Russia (GoEiro) and then with the State Planning Commission (Gosplan), which had broader
goals. The Gosplan existed throughout the life of the Soviet Union and served as a model and
inspiration for the state planning in the world (Hobsbawm, 1995, p.369)
9 A replica of the BIRD for Latin America
519
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
520
FRAGMENTOS
521
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
10 According to Martinelli and Schoenberger, cited in Benko (1994, p.103) this depletion is
more fiction than reality. They say that : para os oligopólios e para as empresas gigantes,
produção e concorrência são perfeitamente compatíveis com um aumento da flexibilidade.
Likewise Bussato and Costa Pinto (2005) add that: o movimento de reestruturação produtiva
(flexibilização/fragmentação da produção) se vincula a uma nova divisão internacional do tra-
balho, associada, muito mais, à descentralização da produção da grande firma, mantendo ou
até mesmo ampliando o controle, do que aos movimentos autônomos das pequenas e médias
empresas, estruturadas em novos distritos industriais marshalianos .
522
FRAGMENTOS
523
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
524
FRAGMENTOS
525
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
526
FRAGMENTOS
527
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
528
FRAGMENTOS
529
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
530
FRAGMENTOS
13 The local study evaluates the agglomerative advantages and proximity to sources of
knowledge and learning, rooted in that singular territory, creating in their investigations, ad
hoc lists of assets, capabilities, standards, routines and habits, all duly region-specific.
Many of these studies neglect the command most of these processes is outside the space
531
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
under analysis. Moreover, according to this literature, in this environment bearer of "new
development", stress civic engagement and solidarity-asssociative pass off a state that
is presented only as a "voyeur" of the will to produce comparative advantages and
synergies located and sometimes, in some philanthropic network for those excluded from the
process of "natural selection". (Brandão, 2002). (My emphasis).
14 The so-called Third Italy comprises the region polarized by Bologna and Florence. The con-
cept of industrial district was coined by Alfred Marshall in 1900.
15 It's understandable effort of many organizations to promote the "push the envelope" to
"discover" productive arrangements (LPAs) and similar in primitive economies. The experience is
532
FRAGMENTOS
533
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
534
FRAGMENTOS
535
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
536
FRAGMENTOS
537
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
538
FRAGMENTOS
539
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
540
FRAGMENTOS
541
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
542
FRAGMENTOS
Conclusion
From what has been said that we shall end the only way to
promote economic development in Bahia and other backward regions
of Northeast Brazil focuses on the mobilization of efforts consistent
and effective training of human capital quality and the creation of
mechanisms that avoid spills and retain capital in this country.
Althought, contrary to our eager immediacy, we must learn from
Aristotle, Darwin and Marshall also in the economy Natura non facit
saltum. Or as Eduardo Giannetti da Fonseca (1992, p. 85) there is no
magic formula or preposterous plan which seeks to raise the overnight
efforts of productive efficiency. The process of formation of human
capital and organic growth described by Marshall is by nature slow.
We also conclude that the theory of endogenous local
development and the way it was designed in Europe, does not apply in the
semi-periphery. This is because there is no market, human resources and
institutional qualified for the spontaneous emergence of the processes
of development of cities, similar to the Schumpeterian growth model
that considers the technical progress (innovation) as a key element.
543
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
544
FRAGMENTOS
545
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
References
BRUSCO, S. Small firms and industrial districts: the experience of Italy, in:
546
FRAGMENTOS
547
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
548
FRAGMENTOS
STORPER, Michael; SCOTT, Allen J. The wealth of regions. Market forces and
policy imperatives in local and global context. In: Futures. Vol. 27, n.º 5., 1986.
549
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
550
FRAGMENTOS
ARTIGO
ENTREPRENEURIAL
LOCATION:
STRATEGIC TREND
FOR REGION
DEVELOPMENT?
14
551
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
552
FRAGMENTOS
Abstract
This paper discusses the Theory of Location that belongs to the
classical school of Spatial Economics, valid until today. Examines the
determinants of industries and service activity’s locations, a topic
rarely addressed by the literature. Then makes critical remarks on the
policy of industrial location in the state of Bahia, especially over the
decades from 1960 to 2000. It is concluded with the direct correlation
between the application of the fundamentals theories and the degree
of cultural development in a society
553
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
554
FRAGMENTOS
Introduction
555
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6 According to FishBase (2013) are small fish of the genus Echeneis (Echeneis naucrates
Linnaeus 1758) which have the dorsal fin transformed into a sucker, with which they attach to
whales and sharks, benefiting hunting its host and can travel great distances.
7 Published posthumously in English in 1954.
556
FRAGMENTOS
557
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
558
FRAGMENTOS
We consider only the weight and the distance from that taken
into account the concepts of actual weight and ideal weight.9
559
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
560
FRAGMENTOS
Raw materials
The materials located are those that are only found in well-
defined geographical areas. Generally, mineral or agricultural
products correspond to this classification. Example: oil , iron ore ,
gold , diamonds , cocoa , coffee , sugar cane .
561
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
manufacturing .
562
FRAGMENTOS
The manpower
563
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
labor and lead to labor at the indifference and contempt for jobs with a
consequent reduction in their productivity.
The energy
564
FRAGMENTOS
565
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
566
FRAGMENTOS
567
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
satellite towns.
Market
568
FRAGMENTOS
Location of services
569
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
to bear. Examples: bakery and butcher. When needs are rare range
is great. The opportunity cost compensates the offset. Examples:
specialist, theater .
570
FRAGMENTOS
571
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
572
FRAGMENTOS
573
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
574
FRAGMENTOS
T = ul + cl + uL + + rL + cH
575
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
12 This is the great revolution in services caused by information technology. An expert located
in Japan may, by teleconference, to attend a meeting in Brazil or anywhere else in the world
accessible by WEB.
576
FRAGMENTOS
577
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Source: Polése
Under the locational aspect of the theory does not hold any
resemblance to the so-called " industrial districts marshalianos ". This
is because they were created in the style of a topdown process where
civil society and economic logic space did not have the slightest
interest.
578
FRAGMENTOS
579
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
580
FRAGMENTOS
581
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
The large districts of RMS - CIA and Copec - not fled the rule of
their smaller counterparts inside. The first became, according to local
media, a "graveyard of industries ." Megalomaniacal idealization of
a famous architect, not specialized in this sector, came generalist . A
true " industrial bazaar “. And the second, pretentiously named Polo,
an " enclave " in failing to produce the polarizing effects expected of
him. In this case it is worth noting the observation Paelinck (1965,
p.192) " Firstly the polarized regional development theory is not a
theory of location (...). Anyway, this is not an easy remedy to open
economic regions hitherto delayed. This leads us to refute the idea
banal but current pole savior. " Moreover, by commenting the experts
in the field, " Polo " was the victim of two serious misconceptions
of locational. Contrary numerous technical advice, for differences
between the positions of power, settled far from the sea as traditional
businesses of its kind and was implemented on top of the largest
underground aquifer freshwater RMS Training of San Sebastian which
has required considerable efforts to prevent their contamination by
petrochemical industrial waste.
582
FRAGMENTOS
Conclusion
However, when passing the Equator Line seems that the degree
of entropy increases. In countries like Brazil, for example, late entry
into the capitalist system, the application of the principles of location
theory is quite fragile. Being a patrimonial society, with strong traces
of regulation, the State is omnipresent figure in heavily interfering
in the market economy. And the state's presence brings politics and
583
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
The fact is that, in Brazil, the state has the power and ability
to direct the location of businesses in its territory, bargaining with
subsidies, tax exemptions, offers infrastructure, thereby creating a
set of artificial advantages distorting location process. This leads
companies by location indicators should settle in the region are
setting up in the region Z, writing with this in the long term, like say
Garcia Marques, the chronicle of a death foretold.
584
FRAGMENTOS
585
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
References
ALONSO, William. Location and land use: toward a general theory of land
rent. Boston: Harvard University Press, 1964.
586
FRAGMENTOS
587
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
588
FRAGMENTOS
ARTIGO
ANÁLISE DA
LOCALIZAÇÃO DE
MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS NA
CIDADE DE
SALVADOR
15
589
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
590
FRAGMENTOS
RESUMO
Dentre os aspectos presentes durante o processo de planejamento
empresarial e subsequente tomada de decisão para a instalação de
empresas, o da localização é, em muitos casos, determinante da futura
competitividade e da sobrevivência do empreendimento. Entretanto
este aspecto não é merecedor de uma atenção mais aprofundada
sendo assumido como um “fato consumado”. Isto é o que se conclui
do exame dos roteiros disponibilizado por instituições de fomento
como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(SEBRAE) e pelos bancos Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) e do Nordeste do Brasil (BNB). Este trabalho busca
aprofundar o exame da questão e propor ajustamentos da teoria
locacional às peculiaridades das regiões emergentes, em especial
na Região Metropolitana de Salvador, visto que esta foi totalmente
construída nos Países do chamado primeiro mundo. Com este objetivo
procurou-se primeiro contextualizar no plano sócio econômico e
dialético as micros e pequenas empresas, e em seguida, examinar
as teorias locacionais em voga e as peculiaridades operacionais
dos micros e pequenos negócios instalados em Salvador da Bahia.
Considerando-se a realidade soteropolitana matizada por uma
pobreza multidimensional dominante, conclui-se que o universo das
Micros e pequenas empresas (MPEs) existentes em Salvador torna
591
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
ABSTRACT
Among the aspects present during the business planning
process and subsequent decision making for the installation of
companies, the location is, in many cases, essential for the future
competitiveness and survival of the enterprise. However, this
aspect is not worthy of further attention being assumed as a
"fait accompli". This is what is apparent from examination of the
scripts provided by funding agencies such as the Brazilian Service
of Support for Micro and Small Enterprises (SEBRAE) and the
National banks of Economic and Social Development (BNDES) and
the Northeast of Brazil (BNB). This work aims to further examine
the issue and propose adjustments to the theory of locational
peculiarities of emerging regions, in particular in the Metropolitan
Region of Salvador, as this was built entirely in the so-called first
world countries. With this objective we sought to first contextualize
the economic and dialectic the micro and small business socio-up,
and then examine the locational theories in vogue and operational
peculiarities of micro and small businesses installed in Salvador of
Bahia. Considering the nuanced of the city reality by a dominant
multidimensional poverty, it is concluded that the universe of
existing MSMEs in Salvador makes irrelevant the purpose of an
592
FRAGMENTOS
593
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
594
FRAGMENTOS
INTRODUÇÃO
3 Preferimos este termo ao clássico subdesenvolvido que não retrata com propriedade a
situação de diversos países da atualidade.
595
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
596
FRAGMENTOS
597
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
598
FRAGMENTOS
599
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
13 As diretrizes das políticas de fomento são traçadas nas regiões Sudeste e Sul as mais
desenvolvidas do País. O figurino é definido pela realidade dos estados que a compõem. Aos
demais cabe ajustar-se a este modelo não importando a sua adequação à realidade local.
14 Em 1971 foi publicada a 1ª.edição em português pela Atlas.
600
FRAGMENTOS
601
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
602
FRAGMENTOS
16 Funcionam com base nas normas criadas por uma comunidade. Vector-chave dos processos
de aprendizagem. Nos distritos industriais canônicos a inovação procede da mobilização ter-
ritorial dos agentes que interagem sistematicamente, e o seu desenvolvimento não se baseia
na procura de saltos tecnológicos, isto é na adoção de tecnologias radicalmente diferentes
dos conhecimentos técnico-profissionais acumulados ao nível local, antes radica e entronca no
saber e no saber-fazer (know how / know why) tácito que caracteriza a região (DE BERNARDY
1999: 344-345). A análise da inovação nesses empreendimentos industriais está tradiciona-
lmente, portanto, longe do formato neo-schumpeteriano que associa a dinâmica capitalista
ao impacto de um conjunto de inovações radicais e revoluções tecnológicas .(SANTOS,2000).
603
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
604
FRAGMENTOS
Fonte: BNDES
605
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Quadro 3.2 - SEBRAE: Classificação das MPEs segundo o faturamento bruto anual
Fonte: Lei 10.406/02 e Lei Complementar 128/08 Lei Federal n°. 9317/96, alterada
pela Lei 9732/98.
606
FRAGMENTOS
Fonte: IPT.
(*) Microempreendedor Individual - MEI ( Lei Complementar nº 128/2008) possibilita o
acesso à formalidade àqueles trabalhadores informais que agora poderão participar dos
programas de crédito do Governo, empréstimos bancários e benefícios previdenciários.
607
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
608
FRAGMENTOS
609
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
21 Poupart e Hobbes (2011) em seu estudo sobre as formas assumidas pelas organizações
denominam esta cultura como sendo “do pai-fundador”. Este tipo de cultura organizacional
é muitas vezes associado às Pequenas e Médias Empresas, mas é encontrado também nas
unidades ou departamentos de muitas grandes organizações onde todos acreditam que "o
pequeno é bonito". Aqui é o patrão, a figura central e dominante, quem define os critérios
de sucesso que podem, de resto, variar em função dos seus humores e inspirações; como
ele aqui criou a sua própria organização, parece que ele não pode suportar os conselhos e
recomendações impostos pelas consultorias e familiares (sucessores). Assim, as analogias
frequentemente utilizadas neste tipo de cultura organizacional fazem referência à "família" ou
a "tribo" reunida em torno de um "pai" ou de um "chefe" de quem emana a benevolência ou o
autoritarismo de acordo com o clima ou os acontecimentos do momento. Tudo gira em torno
da figura central do "boss". Consequentemente a divisão do trabalho é sobretudo vertical e
ela reforça claramente a distinção superior-subordinado que foi estabeleci da pelo patrão. É
claramente o estilo “manda quem pode, obedece quem tem juízo.”
22 Exemplos em Salvador, da Bahia, são as costureiras da Boca do Rio; os moveleiros do
Uruguai; as costureiras da Liberdade; os recondicionadores da Suburbana (SPINOLA,1998)
23 Segundo a Fishbase (1999) são pequenos peixes da família Echeneidae, que possuem
a barbatana dorsal transformada numa ventosa, com a qual se fixam aos tubarões, beneficiando-
se da caça de seu hospedeiro e podendo viajar grandes distâncias mantidos às suas custas.
610
FRAGMENTOS
24 Apesar das suas vantagens, este processo também pode apresentar alguns riscos, por
exemplo, algumas vezes os custos do outsourcing podem ser maiores do que os previstos. Outra
desvantagem consiste em que a terceirização pressupõe um certo nível de dependência de
pessoas que não conhecem o negócio e por esse motivo podem não apresentar um compromisso
e motivação. Por esse motivo, muitas vezes a empresa que recorre ao outsourcing vê o seu
negócio prejudicado. Além disso, o outsourcing pode resultar em corrupção, e pode ser usado
como uma forma de desviar fundos de algumas organizações. Outra crítica consiste em que a
terceirização pode contribuir para a exploração e desumanização do trabalhador.
25 A respeito ver Santos (1979).
26 Segundo o SEBRAE/RAIS/DIEESE, dados de 2012 para o Estado. Não conseguiu-se o
desdobramento para o nível municipal, assumindo-se a mesma tendência.
27 No exterior a comunidade se defende. Um exemplo é Barcelona na Espanha. Em 2000
quando o F.C.Barcelona tentou transformar seu centro de treinamento contíguo ao Camp Nou
611
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
num Shopping enfrentou violenta e passional oposição dos “vecinos” que cobriram as janelas
de suas habitações com panos pretos em sinal de luto. Fizeram passeatas etc. e conseguiram
derrubar o projeto.
28 Ademais o clima – calor e chuva – e a violência urbana estimulam as compras em recintos
fechados, guardados e climatizados.
612
FRAGMENTOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. A REALIDADE
O fato é que a questão locacional em cidades pobres como
Salvador resolve-se pela lei da sobrevivência com bem demonstrou
Santos (1959) em seu clássico Espaço Dividido. Assim sendo as
teorias locacionais no processo de planejamento empresarial e
subsequente tomada de decisão para a instalação de empresas serão
determinantes da futura competitividade e da sobrevivência do
empreendimento nos casos dos gêneros classificados como dinâmicos.
Ou seja a denominada pequena (ou média) empresa moderna
que, entre nós não comparece em números significativos. Esta é a
realidade empiricamente constatada a qual não é considerada pelo
establishment tecnocrático. E assim as idealizações se corporificam
no escopo dos manuais de operação dos órgãos de fomento. Ajuste-
se a eles ou fique a margem. Nas universidades se ensina o que se
gostaria que fosse – e provavelmente nunca será – ou traduz-se e
repete-se os preceitos dos países do primeiro mundo. Como disse
Hirschman (1980) insiste-se na monoeconomia anglo-saxônica.
2. A PRAXIS
613
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
614
FRAGMENTOS
615
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
3. A PROPOSTA
616
FRAGMENTOS
617
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
618
FRAGMENTOS
FENKER, R.; ZOOTA, J. Intuitive retail modeling: does science have anything
to offer? Journal of corporate real estate, n. 3, v.3, p. 248-249, 2001.
GIBB, A. A. Keys factors in the design of policy support for the small and medium
enterprise (SME) development process: an overview. Entrepreneurship &
Regional Dèveloppment, n.5, p.1-24, 1981.
619
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
620
FRAGMENTOS
SANTOS, Anselmo Luís dos; KREIN,José Dari; CALIXTRE Andre Bojikian. (Org.)
Micro e pequenas empresas: mercado de trabalho e implicação para o
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Ipea, 2012. 232 p
621
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
622
FRAGMENTOS
ARTIGO
A DIVISÃO SOCIAL
DO TRABALHO NO
RECÔNCAVO:
UMA ANÁLISE PARA
O PERÍODO 2002-2012
16
623
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
624
FRAGMENTOS
RESUMO
A presente investigação discutiu a divisão do trabalho no Recôncavo
da Bahia a partir da análise do seu mercado de trabalho nos últimos
dez anos. O Recôncavo é uma região emblemática para a História
do Bahia e do Brasil. Foi a primeira região do Brasil a passar por um
processo de urbanização e nos séculos XVI e XVII foi a principal região
do país participando diretamente na produção de açúcar, gerando
emprego e renda na região. Importante também no desenvolvimento
de diversas outras atividades econômicas, a exemplo do fumo, do
tecido, de material de construção, da produção de hortaliças, e também
da produção pecuária. Contudo, essa região passou por profundas
crises, alternando ao longo desses quase cinco séculos de história por
momentos de prosperidade e completa estagnação. Contudo há uma
nova possiblidade de crescimento econômico em processo através
dos investimentos em educação e em infraestrutura, a exemplo do
projeto da ponte Salvador-Itaparica gestado pelo Governo do Estado
da Bahia e os investimentos federais no Estaleiro de São Roque do
Paraguaçu. Dessa forma, o presente trabalho visa discutir como está
assentada a divisão do trabalho no Recôncavo, discutindo o seu
mercado de trabalho, a geração de renda e o nível de instrução dos
625
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
ABSTRACT
This investigation discussed the division of labor in the Recôncavo of
Bahia from the analysis of the labor market in the last ten years. The
Recôncavo region is a flagship for the History of Bahia and Brazil. It was
the first region of Brazil to undergo a process of urbanization and the
XVI to XVII centuries was the main region of the country participating
directly in sugar production, generating employment and income
in the region. Also important in the development of several other
economic activities, such as smoke, fabric, construction material,
the production of vegetables, and farming. However, this region
has undergone profound crisis, alternating throughout these almost
five centuries of history through times of prosperity and complete
stagnation. However, there is a new possibility of economic growth
process through investimentos in education and infrastructure, such
as the Salvador - Itaparica bridge project gestated by the Government
of Bahia state and federal investments in shipyard São Roque do
Paraguassu. Thus, this paper aims to discuss how sits the division
626
FRAGMENTOS
627
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
628
FRAGMENTOS
1. Introdução
629
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
630
FRAGMENTOS
631
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
632
FRAGMENTOS
633
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
634
FRAGMENTOS
3 A ocupação do Recôncavo
635
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
636
FRAGMENTOS
637
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
638
FRAGMENTOS
639
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
640
FRAGMENTOS
641
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
5 Evidências empíricas
642
FRAGMENTOS
643
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
644
FRAGMENTOS
645
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
646
FRAGMENTOS
647
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
648
FRAGMENTOS
649
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6 Conclusões
650
FRAGMENTOS
651
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
REFERÊNCIAS
MARX, Karl. Para a Crítica da Economia Política. São Paulo. Abril Cultural.
Coleção Os Economistas, 1982.
652
FRAGMENTOS
653
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
654
FRAGMENTOS
ARTIGO
ECONOMIA
CULTURAL DE
SALVADOR –
A INDÚSTRIA DO
CARNAVAL
17
655
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
656
FRAGMENTOS
Resumo
Este artigo deriva de pesquisa realizada pelos autores no âmbito
do Grupo de Estudos da Economia Cultural de Salvador (Gecal),
vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento
Regional e Urbano da Universidade Salvador. O escopo do trabalho
previu a realização de uma radiografia da economia cultural, na
velha capital baiana, em especial dos setores que possuem efeitos
multiplicadores e impacto na geração de novos negócios, emprego
e renda, destacando-se os vinculados ao carnaval; ao candomblé; à
música; à moda e ao artesanato entre outras manifestações culturais.
Neste artigo aborda-se exclusivamente os aspectos da pesquisa
relacionados ao carnaval.
Resumen
Este artículo deriva de un proyecto de pesquisa que investiga el
657
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
658
FRAGMENTOS
659
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
660
FRAGMENTOS
661
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
662
FRAGMENTOS
663
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
664
FRAGMENTOS
665
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
666
FRAGMENTOS
Carnaval
Uma breve revisão histórica
667
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
668
FRAGMENTOS
669
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
670
FRAGMENTOS
671
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Comanches, etc.
672
FRAGMENTOS
673
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
674
FRAGMENTOS
675
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
676
FRAGMENTOS
8 Os dados desta pesquisa referem-se a este período. Na realidade Salvador vive em carnaval
grande parte do ano, notadamente no período de verão que se estende de dezembro (quando
começa o ciclo de festas populares) até março quando se inicia o inverno. As principais cidades
do interior do estado promovem ao longo do primeiro semestre de cada ano, os seus carnavais
fora de época (micarêtas) que constituem um sólido mercado para as empresas carnavalescas
estabelecidas em Salvador.
677
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
9 Folião que não participa de qualquer entidade carnavalesca e que brinca livre nas ruas.
678
FRAGMENTOS
A economia do carnaval
679
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
680
FRAGMENTOS
681
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
13 João Jorge in Tribuna da Bahia, Olodum cria griffe de moda e inaugura Fábrica de Carnaval,
19.12.91.
14 Atividades como cursos de capoeira e cursos de teatro que formam atores negros também
são oferecidos pelas organizações mais struturadas. Exemplo disso é a ONG Escola de Educação
Percussiva Integral que rabalha com 100 adolescentes no bairro da Engomadeira, ensinando a
tocar e a fabricar instrumentos de percussão além de português, matemática,
informática, inglês e ancestralidade, entre outras disciplinas.
682
FRAGMENTOS
15 Não se teve acesso à metodologia adotada pela Emtursa para chegar a estes valores que
podem, inclusive, estar subestimados dado o elevado grau de informalidade que caracteriza
a economia cultural da cidade do Salvador. Não foi estabelecida comparação com a receita
gerada nos anos anteriores tendo em vista que os dados apresentados não estabelecem se os
preços estão registrados em bases nominais ou reais.
16 Cordeiros são pessoas contratadas para segurar as cordas que delimitam o espaço privativo
dos blocos, separando seus integrantes dos foliões pipoca circundantes.
17 Nas informações prestadas pela Emtursa não constam dados relativos à indústria de gelo,
sabidamente atuante neste período de festejos. Segundo dados da Federação das Indústrias
do Estado da Bahia, existia em 2003 apenas uma indústria de gelo em atividade na cidade do
683
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
(*) Neste valor estão computados R$ 80 milhões gerados por festas no período de
outubro a fevereiro.
Fonte: Emtursa, Relatório 2003.
684
FRAGMENTOS
685
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: Emtursa.
686
FRAGMENTOS
687
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
688
FRAGMENTOS
Conclusão
689
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
690
FRAGMENTOS
Referências
AVENA, Armando. A economia axé. São Paulo: Gazeta Mercantil, 15 mar. 1998.
691
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
692
FRAGMENTOS
GODI, Antonio dos Santos. De índio a negro ou o reverso. In: Cantos e toques –
etnografias do espaço negro na Bahia. Salvador: Fator Editora, 1991.
GOMES, Olívia M. dos Santos. Impressões da festa: blocos afro sob o olhar da
imprensa baiana. In: Estudos Afro-Asiáticos, nº 16. Salvador:1989.
693
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
MOURA, Clovis. Dialética radical do Brasil negro .São Paulo: Ed. Anita, 1994,
237 p.
REIS, João J. (org.) - Escravidão e invenção da liberdade. São Paulo, Brasiliense, 1988.
REGO, Valdeloir. A Bahia virou Jamaica. Folha de São Paulo. São Paulo ,31
jan.1988.
694
FRAGMENTOS
Fundo de Cultura,1961.
VELOSO, Caetano. Caetano, de novo. São Paulo: Folha de São Paulo,. Caderno
Folha Ilustrada, entrevista, 22 nov. 1997.
695
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
696
FRAGMENTOS
ARTIGO
A UTOPIA DO
DESENVOLVIMENTO
NUM SISTEMA
CAPITALISTA DE
PRODUÇÃO E A
INVIABILIDADE
DO CRESCIMENTO
ECONÔMICO
PERMANENTE
18
697
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
698
FRAGMENTOS
Resumen
Este texto reúne algunas reflexiones sobre la cuestión del desarrollo
y del crecimiento económico. Los autores critican las diferentes
clasificaciones que se aplican a las diferentes etapas de progreso
de las naciones y defenden una posición ya adoptada por autores
como Paul Baran, Celso Furtado, Giovanni Arrighi, Herman Daly y
otros. Estos autores dicen ser el crecimiento económico limitado, en
el mediano plazo, por el agotamiento de los recursos productivos y
el desarrollo económico, uma utopia, especialmente para los países
periféricos. Por lo tanto, llegamos a la conclusión de que el debate
sobre el desarrollo es esencial actualmente, tanto por el estancamiento
económico y el deterioro de las condiciones sociales em gran parte
de la periferia capitalista em cuanto a los limites ecológicos de la
sociedad de consumo. El desafío es repensar el desarrollo, teniendo
en cuenta este conjunto de problemas.
699
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Abstract
This text brings together some thoughts on the issue of development
and economic growth. The authors criticize the various classifications
that apply to the different stages of progress of nations and advocate
it as a position adopted by authors such as PaulBaran, Celso Furtado,
Giovanni Arrighi, Herman Daly and others. These authors claim to
be economic growth limited, in the medium term, by the depletion
of productive resources and economic development, a utopia,
especially for peripheral countries. Therefore, we conclude that the
discussion about development is essential nowadays, both because
of economic stagnation and the increase of social deterioriation in
large parts of the capitalist periphery as for the very ecological limits
of consumer society. The challenge is to rethink development, taking
into consideration this set of problems
Resumo
Este texto reúne algumas reflexões sobre a problemática do
desenvolvimento e do crescimento econômico. Os autores criticam as
diversas classificações aplicadas aos diferentes estágios do progresso
das nações e defendem uma posição já assumida por diferentes
autores como Paul Baran, Celso Furtado, Giovanni Arrighi, Herman
Daly e muitos outros que afirmam ser o crescimento econômico
limitado em médio prazo pela exaustão dos recursos produtivos e
o desenvolvimento econômico, uma utopia, notadamente para
os países periféricos. Desta forma, conclui-se que a retomada da
discussão acerca do desenvolvimento parece indispensável nos dias
de hoje, seja em razão da situação de estagnação econômica e da
700
FRAGMENTOS
701
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
702
FRAGMENTOS
Introdução
703
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
704
FRAGMENTOS
705
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
706
FRAGMENTOS
3 Em 1946, no extraordinário prefácio de Admirável Mundo Novo, escreveu Huxley: “Um estado
totalitário verdadeiramente eficiente seria aquele em que o executivo todo-poderoso de chefes
políticos e seu exército de administradores controlassem uma população de escravos que não
tivessem de ser coagidos porque amariam sua servidão”. (Huxley, 1969, p.6).
707
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
708
FRAGMENTOS
709
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
710
FRAGMENTOS
711
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
712
FRAGMENTOS
5 Segundo Martinelli e Schoenberger, apud Benko (1994, p.103) este esgotamento é mais ficção
do que realidade. Elas afirmam que, para os oligopólios e para as empresas gigantes, produção
e concorrência são perfeitamente compatíveis com um aumento da flexibilidade. Da mesma
forma Bussato e Costa Pinto (2005) acrescentam que o movimento de reestruturação produtiva
(flexibilização/fragmentação da produção) se vincula a uma nova divisão internacional do
trabalho, associada, muito mais, à descentralização da produção da grande firma, mantendo
ou até mesmo ampliando o controle, do que aos movimentos autônomos das pequenas e
médias empresas, estruturadas em novos distritos industriais marshallianos.
713
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
714
FRAGMENTOS
715
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
716
FRAGMENTOS
717
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
718
FRAGMENTOS
7 Tendo sido criado na Europa o termo local pode ser aplicado a cada um dos países que
compreendem a região entendida como União Européia.
8 Programa Leader da União Européia.
9 9 Segundo Arocena (1995)… desde nuestra óptica, el desarrollo local no dispone de un
cuerpo teórico propio o autónomo de las “teorías del desarrollo”. Por el contrario, existen
719
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
diversas teorías del desarrollo que tienen diferentes implicancias en su forma de ver lo local.
720
FRAGMENTOS
721
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
722
FRAGMENTOS
Conclusão
723
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
12 Muito mais teríamos a dizer se não fossemos limitados pelas 20 páginas fixadas pela Editoria.
724
FRAGMENTOS
725
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
726
FRAGMENTOS
727
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
728
FRAGMENTOS
Orwell, George., 2005. 1984. 29ª ed.. São Paulo: Cia. Editora Nacional.
729
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Stöhr, W.; Taylor, D.R.F. (Orgs.). , 1981. Development from above or below.
Chichester: Wiley. Storper, Michael; Scott, Allen J., 1986. The wealth of
regions. Market forces and policy imperatives in local and global context.
In: Futures. Vol. 27, n.º 5.
730
FRAGMENTOS
ARTIGO
CULTURA
E ECONOMIA:
DA TEORIA À PRÁTICA
19
731
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
732
FRAGMENTOS
RESUMO
Este artigo tem por objetivo realizar uma reflexão sobre a economia
e a cultura na sociedade atual, a partir da observação da importância
que a produção cultural tem obtido em todo o mundo, inclusive no
Brasil e na Bahia. Para tanto, são apresentado conceitos importantes
para o entendimento da economia da cultura, aspectos da produção
cultural mundial, nacional e local e o processo de sua organização e
funcionamento.
733
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
734
FRAGMENTOS
I - INTRODUÇÃO
735
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
II - ECONOMIA DA CULTURA
4 O termo “indústria cultural” foi cunhado por Adorno e Horkheimer, na década de 40,
referindo-se ao movimento de padronização e produção em série dos produtos e serviços
decorrentes da atividade cultural. A cultura é transformada em mercadoria e comercializada
em grande escala. (ADORNO & HORKHEIMER, 1985, p. 144) Este termo, então, refere-se ao
conjunto de indústrias cuja atividade econômica é a produção de bens e serviços culturais, com
fins de exploração mercantil e geração de lucro.
736
FRAGMENTOS
737
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6 Para Tylor (1871), cultura é o produto de tudo o que é produzido pela humanidade no
plano concreto ou imaterial, é processo de seus conhecimentos e suas habilidades empregadas
socialmente, independente da questão biológica. Edward B. Tylor era professor da Universidade
de Oxford e em edita sua obra Primitive Culture em dois volumes.
738
FRAGMENTOS
739
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
740
FRAGMENTOS
741
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
742
FRAGMENTOS
7 A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) é órgão das
Nações Unidas (ONU) para discussão e promoção do desenvolvimento econômico por meio de
incremento no comércio internacional. Em suas linhas de discussão, encontram-se assuntos re-
lacionados às áreas de finanças, tecnologia, investimento e desenvolvimento sustentável. Suas
ações visam aumentar as oportunidades de comércio, investimento e progresso dos países
em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar e superar os desafios derivados da globaliza-
ção e a integrar-se na economia mundial em condições equitativas. Para tanto, utiliza-se da
investigação e análise de políticas econômicas e de desenvolvimento, a cooperação técnica e
a interação com a sociedade civil e o mundo da economia. (Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, disponível no site: http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.
php?area=5&menu=531)
8 Para a UNCTAD (2010), a Economia Cultural refere-se à aplicação da análise econômica às
artes cênicas e criativas, ao património e às indústrias culturais, públicas ou privadas. Preocupa-
se com a organização econômica do setor cultural e com o comportamento dos produtores,
consumidores e governos no setor. Desta forma, o tema inclui uma variedade de abordagens,
tradicional e conservadora, neoclássica, bem como a economia do bem-estar, políticas públicas
e economia institucional. (tradução nossa)
743
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
744
FRAGMENTOS
745
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
746
FRAGMENTOS
747
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
748
FRAGMENTOS
749
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
750
FRAGMENTOS
751
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
752
FRAGMENTOS
753
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
754
FRAGMENTOS
755
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
756
FRAGMENTOS
Gráfico 2 - Projetos captados por área cultural – PRONAC – Total do período 2009-2011.
Cultura – SEFIC, do Ministério da Cultura, no ano de 2012. Está disponível no site do Ministério
da Cultura: em <www.cultura.gov.br/documents/10883/13170/Mecanismos-de-Incentivo-
Fiscal-do-PRONAC.pdf/27996b45-97c4-443e-8268-38d7ee7cd199>. Acesso em: 05.01.2014.
757
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
758
FRAGMENTOS
759
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
760
FRAGMENTOS
761
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
construído com base em discussões ocorridas nas conferências municipais, estaduais e nacionais
de cultura e consolidadas no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). Por isso, o PNC
reflete anseios e demandas de todo o país, com respaldo do poder público e da sociedade civil.
Os planos territoriais de cultura contemplam as necessidades regionais e locais e colaboram
para que estados, municípios e distritos atinjam as metas do PNC. Ao aderir ao SNC, cada um
desses entes federados deve elaborar um documento de planejamento para o período de dez
anos. (Ministério da Cultura, 2013, p. 9).
762
FRAGMENTOS
763
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
764
FRAGMENTOS
765
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
766
FRAGMENTOS
767
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
768
FRAGMENTOS
REFERÊNCIAS
FERNÁNDEZ, Xan Bouzada. Acerca del origen y gênesis de las políticas culturalles
occidentales: arqueologias y derivas. In: O Público e o Privado. Fortaleza, (9):
109-147, janeiro / junho de 2007.
769
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
MARX
MARSHALL
RENGERS, Merijn; Economic Lives of Artists : Studies into Careers and the
Labour Market in the Cultural Sector Economic Lives of Artists : Studies into
Careers and the Labour Market in the Cultural Sector / - [S.l.] : [s.n.], 2002 - Tekst.
- Proefschrift Universiteit Utrecht. Em: <http://www.library.uu.nl/digiarchief/dip/
diss/2002-0729-094948/inhoud.htm>. Acesso em 1 fev. 2006.
SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. 5ª ed. São Paulo: USP, 2007.
SAY, Jean Baptiste. Tratado de Economia Política. São Paulo: Abril Cultural,
1983 (Os Economistas).
770
FRAGMENTOS
771
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
772
FRAGMENTOS
ARTIGO
A RUA
20
773
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
774
FRAGMENTOS
A Rua
Noelio Spinola1
Marcos R. Souza2
Resumo
Este texto apresenta algumas considerações de natureza urbanística
sobre a rua, uma das menores unidades que compõem uma cidade,
analisando o seu papel, na cidade de Salvador - Bahia, as suas
características e peculiaridades no tempo histórico que compreende
a capital baiana e a sua caminhabilidade, num exercício de Geografia
Humana. Assim como a paisagem as ruas são testemunhas de um
passado e, se falassem, muito teriam de contar sobre o papel dos
homens na construção desta cidade. Este é o objetivo deste artigo,
construído sob as regras do método histórico.
Résumé
Ce texte présente quelques considérations de nature urbanistique sur
la rue, l'une des plus petites unités qui composent une ville, analysant
son rôle dans la ville de Salvador - Bahia, ses caractéristiques et
particularités dans le temps historique qui comprend la capitale de
Bahia et son potentiel piétonnier, dans un exercice de géographie
775
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Abstract
This text presents some considerations of an urbanistic nature about
the street, one of the smallest units that make up a city, analyzing its
role in the city of Salvador - Bahia, its characteristics and peculiarities
in the historical time that comprises the capital of Bahia and its
walkability , in an exercise of Human Geography. Like the landscape,
the streets bear witness to a past and, if they could speak, they
would have much to tell about the role of men in the construction
of this city. This is the purpose of this article, built under the rules of
the historical method.
776
FRAGMENTOS
Introdução
777
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
778
FRAGMENTOS
779
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
780
FRAGMENTOS
781
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
5 Avenida é uma rua grande que, normalmente, faz a ligação entre bairros (AURÉLIO, 2009).
782
FRAGMENTOS
783
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
A mobilidade urbana
784
FRAGMENTOS
785
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: ICAM
1. CALÇADA
1. Largura
2. Pavimentação
2. MOBILIDADE
1. Dimensão das quadras
2. Distância a pé ao transporte
786
FRAGMENTOS
3. ATRAÇÃO
1. Fachadas Fisicamente Permeáveis;
2. Fachadas Visualmente Ativas;
3. Uso Público Diurno e Noturno;
4. Usos Mistos.
4. SEGURANÇA VIÁRIA
1. Tipologia da Rua;
2. Travessias.
5. SEGURANÇA PÚBLICA
1. Iluminação;
2 Fluxo de Pedestres Diurno e Noturno.
787
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6. AMBIENTE
1.Sombra e Abrigo;
2.Poluição Sonora;
3.Coleta de Lixo e Limpeza.
788
FRAGMENTOS
789
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Considerações finais
790
FRAGMENTOS
Referências
RIO, João do. [Livro eletrônico] A alma encantadora das ruas. São
Paulo: Lê Livros, 2023.
791
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
792
FRAGMENTOS
ARTIGO
A FORMAÇÃO DO
CAPITAL HUMANO E O
DESENVOLVIMENTO DA
BAHIA NO SÉCULO XX
21
793
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
794
FRAGMENTOS
Resumo
Este artigo procura analisar a formação do capital humano do Estado
da Bahia no século XX, a partir das contribuições teóricas das áreas
dedicadas ao tema, considerando a qualidade da mão de obra
atuante em alguns dos principais agentes econômicos do estado.
Para tanto, utilizou-se uma pesquisa das contribuições teóricas das
áreas de Capital Humano e de Desenvolvimento Regional, essa última
com destaque para o Estado da Bahia, e uma pesquisa documental,
a qual foi empreendida a partir da coleta de dados em publicações
e em relatórios de alguns agentes econômicos - Centros de Serviços
Compartilhados e prestadores de serviços - sobre os seus processos
de recrutamento e seleção, assim como o perfil do capital humano
disponível na Bahia. Concluiu-se que a formação do capital humano
está associada ao desenvolvimento regional e que, no caso da Bahia,
por motivos diversos, principalmente históricos, esse desenvolvimento
não aconteceu como deveria. Desta maneira, os grandes agentes
econômicos atuantes no estado precisam lidar com maiores custos
dos programas de formação de capital humano, assim como atrasos
no início de operações.
795
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Abstract
The study aims to analyze the formation of human capital of Bahia
state in the twentieth century, from the theoretical contributions in
the areas dedicated to the theme, considering the hand of the quality
of active work in some of the main economic agents state. Therefore,
we used a survey of theoretical contributions in the areas of Human
Capital and Regional Development, the latter especially in the state
of Bahia, and documentary research, which was undertaken from
the data collection in publications and reports of some economic
agents - Shared Services Centers and service providers - about their
recruitment and selection, as well as the profile of the human capital
available in Bahia. It was concluded that the formation of human
capital is linked to regional development and that in the case of
Bahia, for many, mainly historical reasons, this development did not
happen as it should. Thus, the major economic agents in the state
have to deal with higher costs of human capital training programs,
as well as delays in the start of operations.
JEL Classification: Z
796
FRAGMENTOS
1. INTRODUÇÃO
797
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
2. METODOLOGIA
3 Segundo Lacombe (2009, p. 78), benchmarking é a “[...] Técnica de fazer comparações e imitar
organizações – concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros – que realizem
determinadas atividades com excelência e sejam reconhecidas como líderes, envolvendo a
coleta de informações de uma organização e sua aplicação em benefício de outra, geralmente
por meio de trocas de informação, com compromissos éticos definidos [...]”.
798
FRAGMENTOS
3. CAPITAL HUMANO
799
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
800
FRAGMENTOS
801
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
4 Embora a literatura venha a sugerir diferenças teóricas entre o uso dos termos ‘empresa’,
‘organização’, ‘instituição’, companhia’ e ‘corporação’. Para efeitos deste trabalho, esses são
utilizados como sinônimos.
802
FRAGMENTOS
803
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
804
FRAGMENTOS
805
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
806
FRAGMENTOS
807
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
808
FRAGMENTOS
809
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
810
FRAGMENTOS
811
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
812
FRAGMENTOS
813
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
5 Dos nove governadores que administraram a Bahia entre 1900 e 1930, oito eram advogados
alguns dos quais juristas ilustres.
814
FRAGMENTOS
6. CONCLUSÕES
815
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
816
FRAGMENTOS
REFERÊNCIAS
BLUNDELL, Richard et al. Human Capital Investment: the returns from education
nad training to the individual, the firm and the economy. Fiscal studies, London,
v. 20, n. 1, p. 1-23, 1999.
<http://www.jstor.org/stable/20159780?seq=1#page_scan_tab_contents>.
Acesso em: 5 out. 2015.
817
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
GOODE, Richard B. Adding to the Stock of Physical and Human Capital. The
American Economic Review, Pittsburgh (RUS), v. 49, n. 2, p. 147-155, May,
1959.
MARTIN, Ron; SUNLEY, Peter. Paul Krugman's Geographical Economics and its
implications for regional development theory: a critical assessment. Economic
Geography, v. 72, n. 3, p. 259-292, July. 1996. Disponível em: <http://www.jstor.
org/stable/144401?seq=1#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 20 set. 2015.
818
FRAGMENTOS
SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas
causas. v. 1. 3. ed. Tradução de Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural,
[1776] 1988.
819
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
820
FRAGMENTOS
ARTIGO
A MONOECONOMIA
DE HIRSCHMAN E
O DESCOLAMENTO
DAS TEORIAS DO
DESENVOLVIMENTO:
UMA APLICAÇÃO AO CASO
DA BAHIA.
22
821
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
822
FRAGMENTOS
A monoeconomia de Hirschman
e o descolamento das teorias do
desenvolvimento: uma aplicação
ao caso da Bahia.
Resumo
A inadequação metodológica do ferramental teórico em que se
fundamentam as políticas públicas de fomento aplicadas em muitas
regiões periféricas da América do Sul constitui um dos maiores
desafios à promoção do seu efetivo desenvolvimento econômico
e social. Neste estudo examina-se a situação da Bahia, um estado
brasileiro localizado em sua região Nordeste. Aborda as novas
contribuições relacionadas com os programas de promoção do
desenvolvimento econômico num contexto de economia-mundo, e
a sua eficácia no caso da Bahia. Analisa os aspectos teleológicos das
novas categorias inseridas na teoria do desenvolvimento regional,
tais como desenvolvimento local, endógeno, auto-sustentável, e
comunitário que representam diferentes estratégias e, por isto
mesmo, comportam diferentes abordagens. A partir de uma questão
de hermenêutica analisa aspectos metodológicos e operacionais da
utilização destas categorias, demonstrando a sua falta de aderência
aos fenômenos observados na cultura das comunidades periféricas,
por derivarem em suas formulações originais de escopos diferentes,
construídos a partir de realidades tecnologicamente mais avançadas
e não considerarem o necessário grau de integração (embeddedness)
entre os diferentes agentes sociais que é um pré-requisito essencial
para a obtenção do êxito pretendido.
823
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Abstract
The methodological inadequacy of the theoretical tools on which
to base public policies that promote applied in many remote
regions of South America is one of the biggest challenges to the
promotion of effective economic and social development. This
study examines the state of Bahia, a Brazilian state located in its
northeastern region. Discusses the contributions related to new
programs to promote economic development in the context of world
economy, and its effectiveness in the case of Bahia. It analyzes the
teleological aspects of the new category included in the theory of
regional development, such as local development, endogenous,
self-sustaining, and community that represent different strategies
and, therefore, comprise different approaches. As a matter of
hermeneutics examines methodological aspects and operational
use of these categories, demonstrating its lack of adherence to the
phenomena observed in the culture of peripheral communities, in
their original formulations derived in different scopes, built from
more technologically advanced realities do not consider the necessary
degree of integration (embeddedness) between the different actors is
a prerequisite for obtaining the desired success.
824
FRAGMENTOS
Introdução
825
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
826
FRAGMENTOS
827
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
828
FRAGMENTOS
829
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
830
FRAGMENTOS
831
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
832
FRAGMENTOS
833
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
834
FRAGMENTOS
8 Segundo Arocena (1995)… desde nuestra óptica, el desarrollo local no dispone de un cuerpo
teórico propio o autónomo de las “teorías del desarrollo”. Por el contrario, existen diversas
teorías del desarrollo que tienen diferentes implicancias en su forma de ver lo local.
9 Ainda existe muita confusão conceitual em torno do que seja desenvolvimento local. O
desenvolvimento local no entendimento de Gonzalez corresponde ao que alguns estudiosos,
no Brasil, denominam de desenvolvimento endógeno.
835
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
836
FRAGMENTOS
837
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
838
FRAGMENTOS
839
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
10 Que mais parece um modismo do que uma construção teórica a ser levada a sério.
840
FRAGMENTOS
841
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
12 A Sudene que existiu até o final da década de 1960 e que foi destruída pelo golpe militar
de 1964.
13 Este é um capítulo interessante da história das políticas de fomento ao desenvolvimento
regional que ainda não foi contado.
842
FRAGMENTOS
843
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
844
FRAGMENTOS
845
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
846
FRAGMENTOS
847
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
848
FRAGMENTOS
Conclusão
De tudo que foi dito resta concluir que a única saída para
a promoção do desenvolvimento econômico da Bahia e das demais
regiões atrasadas do Nordeste brasileiro concentra-se na mobilização
de esforços consistentes e eficazes de formação de capital
humano de qualidade e da criação de mecanismos que evitem os
vazamentos e retenham este capital no território.14
Mas, contrariando nosso sôfrego imediatismo, temos
que aprender com Aristóteles, Darwin e Marshall que também na
economia Natura non facit saltum. Ou como diz Eduardo Giannetti
da Fonseca (1992, p. 85) não existe nenhuma fórmula mágica ou
plano mirabolante que permita elevar da noite para o dia a eficiência
dos esforços produtivos. O processo de formação de capital humano
e crescimento orgânico descrito por Marshall é por natureza lento
Diante do exposto, conclui-se também que a teoria do
desenvolvimento local e endógeno não se aplica na semi-periferia.
Isto porque não existe espaço, recursos humanos e institucionais
qualificados para o surgimento espontâneo dos processos de
desenvolvimento das cidades, nos moldes do modelo schumpeteriano
de crescimento que considera o progresso técnico (inovações) como
elemento fundamental.
Como a economia é afetada pelas mudanças do mundo que
a rodeia, as causas e a explicação do desenvolvimento devem ser
buscadas, também, fora dos estudos da teoria econômica. Um dos
pilares fundamentais da política de desenvolvimento local reside na
substancial melhoria de qualificação dos recursos humanos por meio
da adequação da oferta de capacitação às necessidades dos diferentes
sistemas produtivos locais. A isto se podem associar iniciativas que
favoreçam a difusão das inovações no tecido produtivo da localidade
ou do território.
14 Neste caso específico é importante observar que geograficamente, no Brasil, a Bahia cons-
titui “um estado de meio”. É passagem obrigatória dos fluxos migratórios que se deslocam do
Nordeste para o Sudeste?/Sul e vice-versa, que contribuem para ampliar exogenamente os seus
números de pobreza.
849
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
850
FRAGMENTOS
REFERÊNCIAS
851
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
BRUSCO, S. Small firms and industrial districts: the experience of Italy, in:
KEEBLE, D.; WEVER E. (Orgs.). New firms and regional development in
Europe. Beckenham, Kent: Croom Helm, 1986.
852
FRAGMENTOS
MARKUSEN , Ann. et al. Second tier cities, rapid growth beyond the
metropolis. Minneapolis: Minnesota University Press, 1999.
853
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
854
FRAGMENTOS
STORPER, Michael; SCOTT, Allen J. The wealth of regions. Market forces and
policy imperatives in local and global context. In: Futures. Vol. 27, n.º 5., 1986.
855
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
856
FRAGMENTOS
ARTIGO
PRODUÇÕES CULTURAIS
MARGINAIS NA CIDADE
DO SALVADOR
23
857
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
858
FRAGMENTOS
Resumo
Este texto é baseado em uma pesquisa, amparada pela FAPESB, que
foi realizada na cidade do Salvador, no período compreendido entre
os anos de 2008 e 2012. Trata de um relato e análise da situação
em que se encontram alguns segmentos artesanais que sobrevivem,
economicamente falando, em termos marginais na cidade do
Salvador, merecendo destaque os produtores de instrumentos
musicais. Durante a investigação detectou-se problemas que foram
contextualizados no relatório da pesquisa e ilustrados com tabelas
e fotos que fundamentam os argumentos e buscam alertar para
precariedade da situação em que os artesãos se encontram.
Abstract
This paper is based on a survey, supported by FAPESB, which was held
859
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
in the city of Salvador, in the period between the years 2008 and 2012.
Is a reporting and analysis of the situation in which some segments
are handcrafted to survive, economi-cally speaking, in marginal
terms in the city of Salvador, with emphasis producers of musical
instruments. During the investigation it was detected problems that
were contex-tualized in the research report and illustrated with charts
and photos that underlie the arguments and seek to draw attention
to the precarious situation in which the artisans are.
860
FRAGMENTOS
Introdução
861
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
862
FRAGMENTOS
8 Nada a ver com as modernas técnicas que recentemente se disseminam pelo mundo.
863
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
864
FRAGMENTOS
865
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
866
FRAGMENTOS
867
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
868
FRAGMENTOS
869
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
870
FRAGMENTOS
871
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
872
FRAGMENTOS
873
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Econômicas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser), da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ). A pesquisa foi baseada em indicadores do Censo de 2010, do IBGE.
13 Existe uma tendência mundial para enquadrar as atividades da economia cultural em um
novo ramo das atividades econômicas batizado como das “indústrias criativas”. Esta tendência
já chegou ao Brasil e foi encampada pelo Ministério da Cultura.
14 Para o entendimento deste aspecto basta imaginar a estrutura da cadeia de produção de
um bloco carnavalesco.
874
FRAGMENTOS
15 O artigo 99 do Código Civil Brasileiro define bens públicos como aqueles de uso comum da
população.
16 A Bahia perdeu para o Rio de Janeiro todo o seu aparato de poder político e econômico
que foi transferido em 1808 para o Brasil pela família real portuguesa ao fugir de Lisboa para
escapar das tropas de Napoleão Bonaparte. Como o crescimento econômico, em qualquer
sistema, segundo Braudel (1979), depende de uma grande cumplicidade do Estado com a
burguesia, é então no Rio de Janeiro como a capital do país que se constroem as engrenagens
do poder. Pobre Bahia, foi apeada do barco da história.
875
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: IBGE.
876
FRAGMENTOS
877
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
878
FRAGMENTOS
879
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
17 Um saboroso retrato desta época é apresentado por Ana Maria Gonçalves, no seu romance
Um defeito de Cor (RECORD,2006).
880
FRAGMENTOS
881
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
18 Gilberto Gil e Capinam poetas baianos, em um verso da sua música Agua de Meninos dizem
que: “Moinho da Bahia queimou. Queimou, deixa queimar. Abre a roda pra sambar”. Outros
acusam a Esso Standard Oil, uma multinacional do petróleo que tinha uma tancagem vizinha,
como a responsável. Porém nada ficou provado nem aconteceu. Os feirantes foram transferidos
para a vizinha Feira de São Joaquim.
882
FRAGMENTOS
19 Fonte: <http://www.portalmercadomodelo.com.br/historia-do-mercado-modelo--de-
salvador/>
20 Os grandes reformadores urbanos, como foram no nosso caso (Salvador) J.J. Seabra (1913)
e Antonio Carlos Magalhães (1970) para cumprir seus programas de modernização não tiveram
pena do patrimônio histórico para desespero dos amantes das artes e da história. Passaram
por cima até de igrejas seculares como foi o caso, em 1933, da lamentável destruição da velha
catedral da Sé, vendida pela igreja ao governador da época Juracy Montenegro Magalhães. O
dinheiro para a compra foi fornecido pela Companhia Circular (Bond & Share) que precisava
abrir espaço para as linhas dos seus bondes.
883
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Esses lugares centrais são, na maioria das vezes, e não por acaso,
coincidentes com os pontos de convergência das vias de transporte,
tornando-se locais de passagem obrigatórias das cargas e de organização
dos serviços de apoio a produção na região. Os centros assim constituídos
e os espaços de influência direta das vias que para aí se direcionam
definem, então, nódulos nas redes de transportes, em especial quanto
à modalidade rodoviária, estabelecendo de forma evidente Regiões
Nodais fortemente polarizadas por aqueles lugares centrais.
884
FRAGMENTOS
885
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
21 Com o trem o pequeno produtor colocava a sua mercadoria nos vagões de carga e levava
pessoalmente para os mercados, sendo Salvador o mais procurado por pagar melhor. As touceiras
de Angélicas dos brejos do Jiquiriçá desciam para enfeitar os altares da Conceição da Praia ou dos
terreiros de santo. O caminhão estabeleceu um oligopsônio formado pelos poucos que podiam
comprá-lo e que, na condição de intermediário, pagava pouco ao produtor e cobrava muito do
consumidor, matando, sem saber, a sua galinha dos ovos de ouro. (SPINOLA, 2009).
886
FRAGMENTOS
22 Só a Empório que operava 899 teares, demitiu 697 operários em 1973 quando encerrou as
suas atividades (SPINOLA, 2009).
887
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
888
FRAGMENTOS
889
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
890
FRAGMENTOS
23 A metodologia adotada para chegar-se a estas conclusões é encontrada em Cruz e Spinola (2002).
891
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
892
FRAGMENTOS
893
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
894
FRAGMENTOS
895
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
896
FRAGMENTOS
897
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
898
FRAGMENTOS
899
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
900
FRAGMENTOS
Berimbau
Entre os instrumentos musicais fabricados em Salvador o
mais emblemático é o Berimbau que é conhecido por outros vinte
nomes.25 Câmara Cascudo (1984, p.120), no seu Dicionário do
Folclore Brasileiro informa que é um instrumento africano sem entrar
em detalhes mais específicos sobre a sua origem.
901
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
26 Manoel Querino referindo-se à capoeira, traça um perfil pouco simpático dos seus jogadores.
“O angola era, em geral, pernóstico, excessivamente loquaz, de gestos amaneirados, tipo
completo e acabado do capadócio e o introdutor da capoeiragem, na Bahia. A capoeira era
uma espécie de jogo atlético, que consistia em rápidos movimentos de mãos, pés e cabeça, em
certas desarticulações do tronco, e, particularmente, na agilidade de saltos para a frente, para
trás. para os lados, tudo em defesa ou ataque, corpo a corpo. O capoeira era um indivíduo
desconfiado e sempre prevenido. Andando nos passeios, ao aproximar-se de uma esquina
tomava imediatamente a direção do meio da rua; em viagem,se uma pessoa fazia o gesto de
cortejar a alguém, o capoeira de súbito saltava longe com a intenção de desviar uma agressão,
902
FRAGMENTOS
de hoje, dizemos nós, pois não se joga (ou dança) capoeira sem este
instrumento. Ainda Camara Cascudo informa: “Rucumbo, uricungo,
o instrumento é conhecido em toda a África setentrional. As caixas
sonoras feitas de cabaças são, desde incalculável tempo, utilizadas
na Índia, nos instrumentos sagrados bramânicos e búdicos. O povo
intermediário para o negro foi o árabe, também grande conser- vador
do gênero. O mesmo que arco musical.” Em outro trabalho de Câmara
Cascudo (Civilização e Cultura):
embora imaginária. [...] Nesses exercícios que a gíria do capadócio [chamava] de brinquedo,
dançavam a capoeira sobre o ritmo do berimbau.”(QUERINO, 1988, p. 195-196).
903
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
904
FRAGMENTOS
Atabaque
Não menos famosos e significativos da Bahia, são os
atabaques. Vieram da África e foram customizados27 pelos negros
27 Alterar algo para fazer com que sirva melhor aos requisitos de alguém. Perso- nalizar.
Encontrado em: <http://www.dicionarioinformal.com.br>27 Ver uma excelente descrição
905
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
906
FRAGMENTOS
907
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
908
FRAGMENTOS
Mercado
Sob o ponto de vista macroeconômico, o mercado de
instrumentos musicais de Salvador funciona sob um regime de
oligopólio do lado da oferta e oligopsônio na demanda.
28 Ver uma excelente descrição deste sistema em Staley & Morse (1971, p. 18).
909
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
910
FRAGMENTOS
911
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
912
FRAGMENTOS
913
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
914
FRAGMENTOS
915
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
916
FRAGMENTOS
917
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
918
FRAGMENTOS
919
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
920
FRAGMENTOS
921
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
922
FRAGMENTOS
923
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Figura 17 - Precariedade.
Figura 18 - Insalubridade.
924
FRAGMENTOS
Conclusão
925
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
926
FRAGMENTOS
927
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
928
FRAGMENTOS
929
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
930
FRAGMENTOS
931
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
932
FRAGMENTOS
933
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
934
FRAGMENTOS
TEIXEIRA, Cid. O trio elétrico – Manda descer. Jornal Folha da Bahia, 2011.
935
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
936
FRAGMENTOS
ARTIGO
TEMPERO BAIANO NO
DESENVOLVIMENTO
URBANO: UMA ANÁLISE
DOS RESTAURANTES DA
CIDADE DO SALVADOR
24
937
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
938
FRAGMENTOS
Abstract
This paper presents the analysis of an important segment of the service
sector that usually does not attend the pages of academic studies. This
is the trade / food services. That is, the restaurants. By highlighting
the relevance of the tertiary sector to national economy, an approach
brings about the birth of the Napoleonic Paris restaurateur of the
eighteenth century, and makes a qualitative analysis of statistical data
from respondents on the basis of information from RAIS / CAGED / SEI
and on IBGE the participation of the business segment of restaurants
in the national market, regional and state levels. To delineate the
economic situation of the business sector of restaurants in Salvador,
builds a comparative ranking among the most prominent gastronomic
squares, making the lifting of the volume of active establishments
and promoting cross-checks of population, GDP, per capita income,
employment, profitability education and training sector workers.
Among the 10 leading gastronomic capitals with the highest expression,
just making a direct comparison with Porto Alegre, which has the best
indicators of employability in the sector nationally.
939
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Resumo
Este texto apresenta a análise de um segmento importante do setor
de serviços que não frequenta usualmente as páginas dos estudos
acadêmicos. Trata-se do comércio/serviços de alimentação. Ou seja:
os restaurantes. Ao destacar a relevância do setor terciário para
economia nacional, traz uma abordagem sobre o nascimento do
restaurateur da napoleônica Paris do século XVIII, e faz uma análise
qualitativa a partir de dados estatísticos pesquisados em base de
informações da RAIS/CAGED/SEI e IBGE sobre a participação do
segmento empresarial de restaurantes no mercado nacional, regional
e estadual. Para delinear a situação econômica do setor empresarial de
restaurantes de Salvador, constrói um ranking comparativo entre as
praças de maior destaque gastronômico, efetuando o levantamento
do volume de estabelecimentos ativos e promovendo cruzamentos
de dados de população, PIB, renda per capita, empregabilidade,
rentabilidade e formação educacional dos trabalhadores do setor.
Entre as 10 principais capitais com maior expressão gastronômica,
acaba fazendo uma comparação direta com Porto Alegre, responsável
pelos melhores indicadores de empregabilidade no setor nacional.
940
FRAGMENTOS
Introdução
3 Esta discussão foge ao escopo deste trabalho. Uma visão mais ampla pode ser obtida em
Meirelles, 2006.
941
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
942
FRAGMENTOS
943
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
944
FRAGMENTOS
945
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
946
FRAGMENTOS
• Serviços domésticos
947
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
948
FRAGMENTOS
949
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
950
FRAGMENTOS
“... poucos já pararam para pensar que o homem que criou o primeiro
restaurante deve ter sido um gênio e um profundo observador da na-
tureza humana.” p. 279 [...] “Enfim, apareceu um homem de tino que
percebeu que uma causa tão ativa não podia permanecer sem efeito;
que, reproduzindo-se a mesma necessidade diariamente as mesmas
horas, os consumidores iriam em massa até lá, onde teriam certeza de
satisfazer agradavelmente essa necessidade”. [...] “Esse homem pen-
sou ainda em muitas outras coisas fáceis de adivinhar. Ele foi o criador
dos restaurantes, e estabeleceu uma profissão que chama a fortuna
sempre que exercida com boa-fé, ordem e habilidade.” p. 280.
951
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: IBGE/SEI.
952
FRAGMENTOS
Fonte: IBGE/RAIS.
953
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
954
FRAGMENTOS
Fonte: RAIS.
955
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
956
FRAGMENTOS
Tabela 4 - População residente, partic. e variação per., por classe social - Salvador X
Porto Alegre - 2010.
957
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: IBGE.
7 Não cabe aqui um estudo sociocultural e antropológico do povo baiano. A respeito ver
Spinola (2004)
958
FRAGMENTOS
959
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: IBGE/RAIS.
960
FRAGMENTOS
961
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Considerações finais
962
FRAGMENTOS
963
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
964
FRAGMENTOS
Referências
965
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
966
FRAGMENTOS
ARTIGO
A
INDUSTRIALIZAÇÃO
DE FEIRA DE SANTANA
25
967
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
968
FRAGMENTOS
A Industrialização de Feira de
Santana
Noelio D. Spinola1
Hélio Ponce Cunha2
Resumo:
Este ensaio visa discutir o processo recente de industrialização em
Feira de Santana sob a perspectiva do Centro Industrial do Subaé –
CIS e seus impactos na geração de emprego e renda.
Abstract
This essay aims to discuss the recent process of industrialization in
Feira de Santana from the perspective of the Industrial Center of
Subaé - CIS and its impacts on the generation of employment and
income.
Key-words
Industrialization; Feira de Santana; Subaé Industrial Center; Jobs and
income generation.
969
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
970
FRAGMENTOS
1 Introdução
971
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
972
FRAGMENTOS
973
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
5 Os “pacotes” foram: 1986 - Plano Cruzado;1987 - Plano Bresser; 1989 - Plano Verão; 1990 -
Plano Collor e 1994 - Plano Real (SPINOLA,2003).
6 Atual Banco Mundial.
974
FRAGMENTOS
7 Esta ideologia foi encampada pelo Estado Maior das Forças Armadas e pela Escola Superior de
Guerra (ESG) a fonte de formação do pensamento político estratégico dos militares brasileiros.
Observe-se que as forças armadas brasileiras – notadamente.
8 Economista austríaco que marcou, com seu livro seminal, The road to serfdon, a ressurreição
do liberalismo econômico),
975
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
976
FRAGMENTOS
977
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
9 No século XX, o Brasil esteve submetido durante 40 anos, em períodos intercalados, a regimes
autoritários, durante os quais a autonomia dos Estados foi mantida apenas de forma simbólica.
Mesmo na vigência de governos democráticos, a dependência financeira que submeteu os
Estados ao governo central e as características do regime presidencialista fizeram com que
o Brasil, mesmo sendo formalmente uma federação, operasse na prática como um Estado
unitário.(SPINOLA,2003 p.70)
978
FRAGMENTOS
979
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
3 O Processo de Industrialização
980
FRAGMENTOS
10 Ressalta-se aqui que a metrópole Portugal não tinha grande poderia bélico e econômico em
relação aos outros países do oeste Europeu. Desta forma, em muitas ocasiões, os interesses de
Portugal eram pressionados por grandes potências como a Inglaterra. Em vários momentos do
período colonial era possível dizer que o Brasil era colônia de uma “colônia”.
981
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
982
FRAGMENTOS
11 O café, por exemplo, responsável por 70 % das exportações nacionais, teve seu preço
drasticamente diminuído em consequência da “Depressão” de 1929.
983
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
984
FRAGMENTOS
985
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
986
FRAGMENTOS
987
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
988
FRAGMENTOS
989
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
990
FRAGMENTOS
991
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
992
FRAGMENTOS
993
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
994
FRAGMENTOS
995
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
5 Considerações e Análises
996
FRAGMENTOS
997
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
998
FRAGMENTOS
Referências
GALBRAITH, John Kenneth. O novo estado industrial. 2ª. Ed. São Paulo,
Pioneira, 1977.
999
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1000
FRAGMENTOS
ARTIGO
AVALIAÇÃO DO
PROGRAMA DE
ACELERAÇÃO DO
CRESCIMENTO (PAC) -
BAHIA
26
1001
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1002
FRAGMENTOS
Avaliação do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) -
Bahia
Noelio Dantaslé Spinola1
Aliger dos Santos Pereira2
Resumo
O artigo analisa os principais empreendimentos de infraestrutura
(logística, energética e social e urbana) do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) no período de 2007 a 2010. A problemática do
estudo foi: como o PAC baiano contribuiu para o desenvolvimento
do Estado? O artigo demonstra, através de dados quantitativos, o
impacto do PAC na área social baiana do período. Para esta abordagem
quantitativa os dados foram coletados através de pesquisa exploratória
e bibliográfica. Conclui-se que em média 77,20% dos projetos do
PAC baiano não foram finalizados, mas mesmo assim, ao associá-
lo ao Produto Interno Bruto (PIB) e ao número de trabalhadores
formalizados, utilizando uma simulação regressiva, antes, durante
e depois dos anos de 2007 até 2010, percebe-se a sua influencia e
interferência no processo de desenvolvimento regional da Bahia.
Palavras chave: Regulamentação; Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) – Bahia; Desenvolvimento Regional; Planejamento
Regional.
Abstract
The article reviews the main developments of infrastructure (logistics,
energy and social and urban) Growth Acceleration Program (PAC) in
1 Doutor em Geografia e História pela Universidade de Barcelona – Espanha. E-mail: spinola-
noelio@gmail.com
2 Mestre em Planejamento e Desenvolvimento Territorial e Desenvolvimento Social (UCSAL).
Doutoranda Desenvolvimento Regional e Urbano (UNIFACS). Docente UNEB, IBES e UNIJORGE.
Área: Políticas públicas e Desenvolvimento Regional. E-mail: p.gaba@uol.com.br
1003
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
the period 2007 to 2010. The problem of the study was how did
the PAC contribute to the development of Bahia state? The article
demonstrates through quantitative data, the impact of the PAC on
the social sector of the period. For this approach quantitative data
were collected through exploratory research and literature. It is
concluded that on average 77.20% of PAC projects Bahia have not
been finalized, but even so, when you bind it to the Gross Domestic
Product (GDP) and the number of formal workers, using a simulated
countdown, before, during and after the year 2007 by 2010, its found
its influence and interference in the process of regional development
of Bahia.
1004
FRAGMENTOS
1. Introdução
1005
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1006
FRAGMENTOS
1007
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1008
FRAGMENTOS
1009
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1. a do interesse público;
2. a da captura;
3. a da escolha pública;
4. e a da economia da regulação.
1010
FRAGMENTOS
4 No Brasil pertencem ao Estado o subsolo, as fontes de recursos hídricos (lagos, rios e o mar
continental). Enquanto em países como os EE. UU. quem descobre petróleo em sua propriedade
fica rico, aqui fica pobre.
1011
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1012
FRAGMENTOS
1013
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1014
FRAGMENTOS
Ferrovias
1015
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1016
FRAGMENTOS
1017
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Figura 2 - Traçado da Ferrovia Leste - Oeste e sua ligação com as principais rodovias
de escoamento da produção - Bahia - 2011.
1018
FRAGMENTOS
1019
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1020
FRAGMENTOS
Figura 4 - Integração do eixo ferroviário e rodoviário através das obras do PAC - Bahia
- 2009.
Portos
1021
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1022
FRAGMENTOS
1023
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1024
FRAGMENTOS
1025
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1026
FRAGMENTOS
1027
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1028
FRAGMENTOS
1029
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1030
FRAGMENTOS
1031
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1032
FRAGMENTOS
1033
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1034
FRAGMENTOS
1035
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1036
FRAGMENTOS
Aeroportos
1037
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
8 CAMPOS, Neto. Carlos Alberto da Silva; PÊGO, Bolívar. O PACe o setor elétrico: desafios para
o abastecimento do mercado brasileiro (2007-2010). IPEA: Rio de Janeiro,2008.
1038
FRAGMENTOS
1039
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Termoelétrica
1040
FRAGMENTOS
1041
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1042
FRAGMENTOS
Petróleo e Gás
1043
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1044
FRAGMENTOS
1045
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
como todos os outros projetos presentes no PAC. Tal fato pode ser
comprovado ao se observar a porcentagem de sua realização no
período, que foi de 22,96% do total de obras, enquanto 77,04% não
foi realizado. Afinal, os projetos da Luz para Todos, saneamento e
habitação nesta análise foram considerados cada um como único, já
que são projetos e obras que contemplam a individualidade e não a
coletividade.
Assim, a árvore de decisão presente na Figura 1, considerou
como o caminho ótimo de decisão o que está identificado com
a palavra “verdadeiro” (destaque Figura 2), ou seja, a raiz da
infraestrutura social e urbana. Então, haverá na árvore de decisão
apenas um único caminho ótimo, ou seja, o que apresenta maior
chance de ser realizado. Caso os dados financeiros fossem claros,
seria possível confrontar a quantidade executada, com o valor de cada
obra de infraestrutura fazendo uma projeção probabilística financeira
destas obras futuramente (2011-2014), além de proporcionar um
maior detalhamento dos três tipos de infraestrutura.
1046
FRAGMENTOS
1047
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Figura 4 - Representação da dispersão entre a probabilidade do que foi não foi exe-
cutado com o que foi executado do PAC-Bahia-2007-2010.
1048
FRAGMENTOS
1049
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Tabela 3 - Síntese dos dados estatísticos das obras de infraestrutura do PAC referente
a chance de acontecimento após o ano de 2010 – Bahia – 2011.
1050
FRAGMENTOS
4. Resultados
1051
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1052
FRAGMENTOS
*O PIB de 2009 foi calculado incidindo 1,7% sobre 2008 e o de 2010 incidindo 7,5%
sobre 2009.
Fonte: Elaboração própria, 2011.
1053
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Figura 8 - Evolução do PIB com o PAC e sem o PAC a partir da porcentagem executada
- Bahia -1995-2011.
1054
FRAGMENTOS
1055
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1056
FRAGMENTOS
Figura 11 - Bahia -2001-2015. Quantidade de empregos formais com o PAC e sem o PAC.
1057
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
*Não foi possível obter os dados absolutos de trabalhadores com carteira assinada
para o ano de 2010.
Fonte: Elaboração própria, 2011.
5. Considerações finais
1058
FRAGMENTOS
1059
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1060
FRAGMENTOS
1061
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
SOUSA, Nali Jesus de. Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Atlas, 2005.
1062
FRAGMENTOS
STIGLER, George J., 1971. The Theory of Economic Regulation. Bell Journal
of Economics, The RAND Corporation, vol. 2(1), p. 3-21, Spring,1971.
1063
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1064
FRAGMENTOS
ARTIGO
SEIS DÉCADAS
DA TEORIA DOS POLOS DE
CRESCIMENTO:
UMA REVISÃO NECESSÁRIA
27
1065
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1066
FRAGMENTOS
Abstract
This research takes stock on the Theory of Growth Poles in the last
sixty years. It is understood that this theory had a strong influence
on European economic thought in the 1950s and 1960s, and also
in Brazil. The overall objective is to discuss the development of
the Theory of Growth Poles in front of the regional economy in
which needs increasingly refined tools. The research problem that
guides all the work is, like the Growth Poles Theory can be applied
in regional analysis in the recent context of economic science? The
methodology used is a bibliographic research about key publications
on the Theory over the past 40 years, including research published in
the International Seminar on Regional Planning and Urban in Latin
America held in Viña del Mar in Chile in 1972. About work Perroux,
research has focused on his work "The Economic Space", "The Poles
of Growth", "The Notion of Growth Poles" and "The Driving Firm in a
Region and the Region motive." The main results were: The Theory
of Poles are important in understanding the mechanisms that allow
the polarization of industrial activities within a region. This notion
of bias has influenced a number of studies that had as a backdrop
(goal) the possibility of promoting economic growth delayed or
depressed regions through the establishment of industrial activities
are driving industries and driven industries and how this polarization
It spreads by Regional tissue, such as Brazil. Another important
conclusion is represented by its metamorphosis and developments
1067
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Resumo
Esta pesquisa faz um balanço da Teoria dos Polos de Crescimento nos
últimos sessenta anos. Entende-se que essa teoria teve forte influência
no pensamento económico europeu nas décadas de 1950 e 1960, e
também no Brasil. O objetivo geral é discutir o desenvolvimento da
Teoria dos Polos de Crescimento frente à economia regional a qual
necessita de ferramentas cada vez mais refinadas. O problema de
pesquisa que norteia todo o trabalho é, como a Teoria dos Pólos de
Crescimento pode ser aplicada em análises regionais no contexto
recente da ciência econômica? A metodologia utilizada é uma
pesquisa bibliográfica sobre as principais publicações sobre a Teoria
nos últimos 40 anos, incluindo pesquisas publicadas no Seminário
Internacional de Planejamento Regional e Urbano na América Latina
realizado em Viña del Mar no Chile em 1972. Sobre a obra de Perroux,
a pesquisa concentrou-se em seus trabalhos "O Espaço Econômico",
"Os Pólos de Crescimento", "A Noção de Pólos de Crescimento" e "A
Empresa Motriz em uma Região e o Motivo da Região". Os principais
resultados foram: A Teoria dos Pólos é importante na compreensão
dos mecanismos que permitem a polarização das atividades
industriais dentro de uma região. Essa noção de viés influenciou
uma série de estudos que tinham como pano de fundo (objetivo)
a possibilidade de promover o crescimento econômico de regiões
atrasadas ou deprimidas através do estabelecimento de atividades
industriais quais são as indústrias motrizes e indústrias impulsionadas
e como essa polarização se alastra pelo tecido regional, como o Brasil.
Outra conclusão importante é representada por sua metamorfose e
desdobramentos dentro do paradigma da especialização flexível por
1068
FRAGMENTOS
1069
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1070
FRAGMENTOS
1. Introdução
1071
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1072
FRAGMENTOS
1073
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1074
FRAGMENTOS
1075
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1076
FRAGMENTOS
1077
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1078
FRAGMENTOS
1079
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1080
FRAGMENTOS
1081
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1082
FRAGMENTOS
1083
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1084
FRAGMENTOS
1085
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1086
FRAGMENTOS
1087
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
6. Considerações finais
1088
FRAGMENTOS
Referências
1089
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1090
FRAGMENTOS
ARTIGO
COSTURANDO O
DESENVOLVIMENTO LOCAL:
UM ESTUDO DA INDÚSTRIA
DE CONFECÇÕES DE JEQUIÉ
28
1091
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1092
FRAGMENTOS
Costurando o desenvolvimento
local: Um estudo da Indústria de
Confecções de Jequié
Resumo
Esse artigo discute as principais causas do declínio do Polo de
Confecções de Jequié. O texto baseia-se em entrevistas com os
principais protagonistas do problema. As análises das informações
coletadas foram realizadas a partir dos conceitos teóricos sobre
desenvolvimento local e arranjos produtivos locais. Os resultados
mostraram que o fracasso do polo decorreu da total ausência
de embeddness e pela entrada de novos concorrentes; baixo
nível tecnológico em relação a outros polos; abertura de mercado
(confecções da China); falta de capital de giro; elevação do piso
salarial e administração familiar. Conclui-se que o desenvolvimento
local a partir das indústrias de confecções de Jequié, se transformou
mais em mito do que em realidade principalmente por não ter havido
envolvimento de todos os segmentos da sociedade local.
1093
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Abstract
This article discusses the main causes of the Jequié Clothing
Polo fall. The text is based on interviews with key players of the
problem. Analyses were made of the information collected from
the theoretical concepts on local development and local production
arrangements. The results showed that the failure of the pole was the
total absence of embeddness and the entry of new competitors,
technological level low compared to other centers, opening of the
market (clothing of China), lack of working capital, increase the
minimum wage and family management. It is concluded that the
development of local industries, from clothing to Jequié, has become
more myth than reality, especially as there was no involvement of all
segments of society
1094
FRAGMENTOS
Introdução
1095
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1096
FRAGMENTOS
1097
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1098
FRAGMENTOS
1099
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1100
FRAGMENTOS
1101
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1102
FRAGMENTOS
1103
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1104
FRAGMENTOS
1105
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1106
FRAGMENTOS
1107
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Considerações finais
1108
FRAGMENTOS
1109
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referências
POLANYI, Karl. [1944] The great transformation: the political and economic
origins of our time. Boston (Ma): Beacon Press, 2001
1110
FRAGMENTOS
1111
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1112
FRAGMENTOS
ARTIGO
IMPACTO DAS
CONTRATAÇÕES E
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL
DOS RECURSOS DO
FUNDO CONSTITUCIONAL
DE FINANCIAMENTO DO
NORDESTE - FNE.
29
1113
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1114
FRAGMENTOS
RESUMO
Este artigo tem por objetivo apresentar a distribuição espacial dos
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE,
com ênfase nas contratações de operações, ao longo dos períodos de
2015 a 2019, na região Nordeste. Será apresentado de forma a poder
se verificar como se comportou as contratações de operações, ao
longo dos últimos 05 (cinco) anos, nos 09 (nove) Estados da região
Nordeste, bem como, em parte das regiões do Norte do Espírito Santo
e Norte de Minas Gerais. O recurso está segmentado em 06(seis)
setores: Rural, Agroindustrial, Comércio e Serviços, Industrial, Turismo
e Infraestrutura. Neste artigo, em específico, destacamos os setores:
Rural e Industrial, com o objetivo de verificar o seu comportamento
ao longo dos cinco anos analisados. Apresenta-se também, um breve
histórico sobre o Banco do Nordeste e sobre o Fundo Constitucional
de Desenvolvimento do Nordeste - FNE, ferramenta principal, gerida
pela Instituição para promover o desenvolvimento econômico e social
da região, tendo como foco principal minimizar as desigualdades
regionais existentes. Ao final, apresenta-se as conclusões relativas
aos períodos analisados, considerando a aplicação dos recursos do
FNE, em todo o território nordestino, destacando as ocorrências nos
setores: Rural e Industrial.
1 Doutor em Geografia Econômica pela Universidade de Barcelona (ES); Pós-doutor pela
Universidade Nova de Lisboa (PT) Professor Titular N5 do Programa de Pós-Graduação em
Desenvolvimento Regional e Urbano da UNIFACS
2 Mestrando em Desenvolvimento Regional e Urbano do PPDRU/UNIFACS. Contador.
Especialização em Auditoria. Professor do curso de graduação de Ciência Contábeis da
Universidade do Estado da Bahia e Técnico - Analista de Projetos do Banco do Nordeste do Brasil
1115
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
ABSTRACT
This article aims to present the spatial distribution of resources from
the Constitutional Fund for Financing of the Northeast - FNE, with an
emphasis on contracting operations, over the periods from 2015 to
2019, in the Northeast region. It will be presented in order to be able
to verify how the contracting of operations behaved, over the last 05
(five) years, in the 09 (nine) states of the Northeast region, as well
as, in part of the regions of the North of Espírito Santo and North of
Minas Gerais. The resource is segmented into 06 (six) sectors: Rural,
Agroindustrial, Commerce and Services, Industrial, Tourism and
Infrastructure. In this article, in particular, we highlight the sectors:
Rural and Industrial, in order to verify their behavior over the five years
analyzed. It also presents a brief history of Banco do Nordeste and
the Constitutional Fund for the Development of the Northeast - FNE,
the main tool managed by the Institution to promote the economic
and social development of the region, with the main focus being to
minimize existing regional inequalities. . At the end, the conclusions
related to the analyzed periods are presented, considering the
application of FNE resources, throughout the northeastern territory,
highlighting the occurrences in the sectors: Rural and Industry
JEL: R5
1116
FRAGMENTOS
INTRODUÇÃO
A Região Nordeste
1117
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1118
FRAGMENTOS
1119
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1120
FRAGMENTOS
1121
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1122
FRAGMENTOS
Fonte: BNB/FNE.
1123
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Fonte: BNB/FNE
1124
FRAGMENTOS
1125
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1126
FRAGMENTOS
1127
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1128
FRAGMENTOS
Conclusão
1129
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
Referencial Bibliográfico
1130
FRAGMENTOS
1131
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1132
FRAGMENTOS
ARTIGO
ASCENSÃO E QUEDA
DE UM CENTRO INDUSTRIAL
URBANO: A PENÍNSULA
DE ITAPAGIPE EM
SALVADOR/BAHIA
30
1133
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1134
FRAGMENTOS
Abstract: The aim of this article is to present aspects about the history
and indus- trial patrimony of the Itapagipe Peninsula, describing the
1135
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1136
FRAGMENTOS
1137
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1138
FRAGMENTOS
1139
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1140
FRAGMENTOS
1141
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1142
FRAGMENTOS
uma área plana, como tinha sido feito em Lisboa, o que permitiria
uma ocupação regulada, com arquitetura padronizada e ruas
alinhadas. A simetria, regularidade, aformoseamento e salubridade
eram as palavras mais utilizadas pelos membros do estamento
joanino (MAROCCI, 2011). No entanto, passada e esquecidas as
chuvas o mesmo aconteceu com os planos de transferência da sede
administrativa e política da cidade.
OCUPAÇÃO DE ITAPAGIPE:
O REGISTRO DE ALGUMAS OCORRÊNCIAS
1143
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1144
FRAGMENTOS
1145
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1146
FRAGMENTOS
1147
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1148
FRAGMENTOS
1149
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1150
FRAGMENTOS
Fonte: Compilado pelo autor (IDADE D’OURO DO BRAZIL, 1814b; BAHIA, 1849;
BAHIA, 1889; CARVALHO, 1915; PMS, 1955; SAMPAIO, 1975; CAMARGO, 2011; MAT-
TOS, 2011; LUTHER, 2012; SANTOS, SILVA, 2016; LEITE, ALVES, 2018; SOUZA CRUZ,
2018; ORGANIZAÇÃO LEÃO DO NORTE, 2018).
1151
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1152
FRAGMENTOS
Fonte: Construído com base nos censos demográficos de 1920, 1940, 1950,
1960,1970, 1980, 1991, 2000
(IBGE, 2018).
1153
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1154
FRAGMENTOS
1155
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1156
FRAGMENTOS
1157
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1158
FRAGMENTOS
1159
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1160
FRAGMENTOS
1161
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1162
FRAGMENTOS
Notas
5 Localidade onde hoje existe a Casa Pia e o Colégio dos Órfãos de São
Joaquim.
1163
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1164
FRAGMENTOS
Referências
A TARDE. Chadler terá um prazo para deixar Roma. Jornal A Tarde, Salvador, 29
de janeiro de 1991.
BAHIA. Falla que recitou o exm. presidente da provincia da Bahia, dr. João
Mauricio Wanderley, na abertura da Assembléa Legislativa da mesma província
no 1.o de março de 1853. Bahia: Typographia de Antonio Olavo da França
Guerra, 1853.
1165
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
GARCIA, Rodolfo. Cartas de Luiz Joaquim dos Santos Marrocos, escritas do Rio
de Janeiro à sua família em Lisboa, de 1811 a 1821 - Carta n. 52. In: BIBLIOTECA
NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, Volume LVI. Anais [...]. Rio de Janeiro: Serviço
Gráfico do Ministério da Educação, 1939.
1166
FRAGMENTOS
1167
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
PIRES JÚNIOR, Christovão Dias de Ávila. Conferência proferida pelo eng. Militar
Christovão Dias de Ávila Pires Junior, no Instituto Geográfico e Histórico da
Bahia, em Salvador – Bahia, no dia 5 dez. 2002. Disponível em: http://www.
casadatorre.org.br/vtorre.htm. Acesso em: 3 fev. 2018.
SANTANA, Mariely Cabral de. Alma e festa de uma cidade. In: NASCIMENTO,
Jaime; GAMA, Hugo (org.). A urbanização de Salvador em três tempos – Colônia,
1168
FRAGMENTOS
VARNHAGEN. Francisco Adolfo de. História geral do Brazil antes da sua separação
e independência de Portugal. Rio de Janeiro: E. & H. Laemmert, 1877a. Tomo I.
VARNHAGEN. Francisco Adolfo de. História geral do Brazil antes da sua separação
e independência de Portugal. Rio de Janeiro: E. & H. Laemmert, 1877b. Tomo II.
1169
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1170
FRAGMENTOS
1171
NOELIO DANTASLÉ SPINOLA
1172