1-Introdução À Programação 2324

APLICAÇÕES
INFORMÁTICAS
B 12ºANO
ANO LETIVO 2023_2024

APLICAÇÕES
INFORMÁTICAS
B 12ºANO
ANO LETIVO 2023_2024

ALGORITMIA:
LINGUAGEM NATURAL VS LINGUAGEM FORMAL
LINGUAGEM
É uma forma de comunicação, que utiliza símbolos e determinadas
regras para os combinar.
• É a linguagem falada e escrita

• Passível de várias interpretações
• Não é projetada pelas pessoas
Linguagem natural
(Exemplo: português, inglês, outras)
• São previamente
desenvolvidas para
determinados fins
Linguagem formal • Evita ambiguidade e redundância
(Exemplo: linguagens de programação, matemática)
3
ALGORITMIA:
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO / MÁQUINA
 Linguagem de programação são conjuntos de

palavras formais, utilizadas na escrita de programas,
para enunciar a execução de operações num
computador
 Objetivos de uma linguagem de programação:

 Proporcionar os meios de expressão para uma solução
computacional de um dado problema
 Linguagem máquina – é a única linguagem que o

computador entende e tem por base sequências de
zeros (0) e uns (1) (sistema binário)
4
ALGORITMIA:
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
 Linguagem de programação
 Sistema de escrita formal, constituído por um conjunto
de regras para a escrita de programas de computador
 Programa (código)
 Conjunto de instruções numa linguagem de
programação
 Instrução
 Especificação ao processador da ação a executar
5
ALGORITMIA:
LINGUAGENS DE ALTO-NÍVEL E BAIXO-NÍVEL
As linguagens de programação podem ser

classificadas como linguagens de alto nível,
de acordo com a proximidade que têm ou não
das linguagens humanas.
As linguagens de baixo nível são as

que se encontram orientadas para a
máquina (computador) enquanto as
linguagens de alto nível não refletem
a estrutura de nenhum computador.
6
ALGORITMIA:
LINGUAGENS DE ALTO-NÍVEL E BAIXO-NÍVEL
Nível Geração Descrição Exemplo
Linguagem
Linguagem diretamente executável pelo processador do
1ª máquina ou
computador. Usa apenas 0 e 1 binária
Baixo
Linguagem de baixo nível que utiliza uma notação simbólica
Linguagem
2ª compreensível pelo ser humano com uma correspondência Assembly
direta com o código de uma determinada máquina.
Fortran,ALGOL,
Primeiras linguagens de alto nível projetadas para serem BASIC, Visual
3ª
facilmente entendidas e escritas pelo ser humano basic, C, C++,
Pascal, Java.
MATLAB, SQL,
Alto 4ª Linguagens capazes de gerarem código por si só Clipper, DBase
Linguagens “inteligentes”, ainda pouco

5ª desenvolvidas, que tendem a uma maior LISP, Prolog
aproximação com a linguagem natural
7
INTERPRETADORES E COMPILADORES
 Para converter um programa escrito numa linguagem de

alto nível para código máquina, executável pelo
computador, torna-se também necessária a intervenção de
software de tradução ou um programa-tradutor, que
pode ser de dois tipos diferentes:
 Interpretador
 Compilador
APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 8

 Interpretador
 traduz instrução por instrução, à medida que o programa vai sendo lido e
executado, ficando assim o programa dependente do software que executa
essa interpretação. A vantagem do interpretador reside na correção dos
erros, uma vez que é feita em cada passo de execução.
 Compilador
 traduz na totalidade das instruções de alto nível para um programa em
código máquina, o qual poderá ser executado autónoma ou
independentemente do software que faz a compilação. Isto é, é criado um
executável (.EXE). A vantagem é que o programa é traduzido uma única vez,
e sempre que se quiser correr o programa não é necessário voltar a traduzi-
lo.
Entradas
Programa Fonte Programa
Compilador
Objecto
Saídas
Entradas
Programa Fonte Interpretador
Saídas
 Programa fonte – é o programa original, escrito numa qualquer linguagem de
programação evoluída.
 Programa objecto – é o programa gerado após o programa fonte ter sido
compilado, por um compilador e escrito em linguagem máquina ou assembly

ALGORITMIA:
NOÇÃO DE ALGORITMO
• O que se pretende resolver

Problema
• Sequência finita de instruções descritas de

forma lógica, ordenada, clara e precisa a
Algoritmo fim de resolver o problema
• Algoritmo codificado numa linguagem de

programação
Programa
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PROBLEMA:
PROBLEMA
Apanhar o autocarro para ir
a um determinado local
APLICAÇÕES INFORMÁTICAS B 12
PROBLEMA - RESOLUÇÃO
Início
Saia de casa
vire à esquerda
atravesse a rua
apanhe o autocarro
desça do autocarro
Fim
13
 Se a pessoa seguir os passos,
certamente conseguirá chegar ao
local desejado. A sequência de
instruções acima, porém, não está
suficientemente detalhada, a ponto de
não dar margem a erros
 A execução da sequência acima
depende do bom senso de quem for
executá-la. Se por exemplo, quando a
PROBLEMA pessoa for executar a instrução
(CONTINUAÇÃO) atravesse a rua, estiver a passar um
carro, ela esperará o carro passar,
ainda que isto não esteja explicado
numa sequência
 Como o computador não tem essa
capacidade de tirar conclusões
próprias, ele poderá ter problemas
 Uma sequência mais detalhada
poderá ser a solução para o
problema
14
PROBLEMA - RESOLUÇÃO
Início
Saia de casa
vire à esquerda
enquanto estiver a passar um carro espere
atravesse a rua
apanhe o autocarro
desça do autocarro
Fim
15
EXERCÍCIOS
1) Algoritmo que permita selecionar uma lâmpada da mesma

potência da que está queimada e trocá-la
2) Algoritmo para trocar um pneu furado de um carro
3) Algoritmo com a sequência lógica de tomar banho
16
ALGORITMIA:
NOÇÃO DE ALGORITMO
 Uma linguagem de programação tem como

objetivo expressar um processo que, com o auxílio de
um computador, tende a resolver um problema.
 Para resolver o problema é preciso criar um programa
numa linguagem de programação escolhida.
 Para efetuar a passagem do problema para o programa,
convém elaborar um algoritmo que possibilite a
compreensão e a descrição do problema e que seja de
fácil conversão para qualquer linguagem de programação.
20
ALGORITMIA:
CONCEITO DE ALGORITMO
 Um algoritmo é uma sequência finita de

instruções descritas de forma lógica, ordenada,
clara e precisa a fim de resolver o problema
 Os algoritmos são ainda usados na fase inicial de

preparação de um programa
21
ALGORITMIA:
CONCEITO DE ALGORITMO
Um Algoritmo não é a solução de um problema, pois,

se assim fosse, cada problema teria um único
algoritmo. Algoritmo é um caminho para a solução
de um problema, e em geral, os caminhos que
levam a uma solução são muitos!
Algoritmos não se aprendem: Algoritmos só se aprendem:

• Copiando Algoritmos • Construindo Algoritmos
• Estudando Algoritmos • Testando Algoritmos
Aprender algoritmos não se consegue a não ser através de muitos

exercícios.
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ALGORITMIA:
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM ALGORITMO
 Estar correctamente definido
 As acções a desenvolver devem ser apresentadas de forma clara, abrangendo a

maior quantidade de informação.
 Estar isento de ambiguidades
 Não deve haver falta de informação ou duplicação desta.
 Ser eficaz
 Deve resolver o problema, em qualquer situação, sem erros ou falhas.
 Ser eficiente
 Deve ter capacidade de resolver o problema com o mínimo de recursos.

ALGORITMIA:
NARRATIVA DESCRITIVA / FLUXOGRAMA /
PSEUDOCÓDIGO
 Um algoritmo pode ser escrito com auxilio de uma linguagem natural

(narrativa descritiva), utilizando expressões precisas. Mas existem
outros modos de especificação que são o fluxograma e o
pseudocódigo.
 Nos fluxogramas utiliza-se uma representação gráfica e no

pseudocódigo, uma representação textual (português estruturado).

PARA CONSTRUIR
UM ALGORITMO, É
NECESSÁRIO:

ALGORITMIA:
PSEUDOCÓDIGO
Estrutura Elemento
Variáveis
Dados
Constantes
Numéricos, lógicos, caracteres, cadeia de caracteres,

Tipos de dados
estruturados (array, record, set, file)
Operadores Aritméticos, relacionais, lógicos e cadeia de caracteres
Atribuição
Instruções básicas De entrada
De saída
Sequencial Decisão ou
Estruturas de controlo seleção
Repetição ou de ciclos
ALGORITMIA:
FLUXOGRAMA – SÍMBOLOS GRÁFICOS
Símbolo
Início ou Entrada Processo/ Decisão/ Linha de

fim do ou saída Operação Comparação Conexão fluxo Subrotina
Descrição
algoritmo de dados
x>5 V x  y +1
Inicio Escrever (x) x  y +1
Exemplo F
Escrever (x)

ALGORITMIA:
PSEUDOCÓDIGO
 Os Pseudocódigos utilizam uma representação textual (narrativa)

constituída por palavras da linguagem natural e pela sintaxe
característica das linguagens de programação estruturadas – LPE.
 Não existe uma notação standard do pseudocódigo, mas a próxima

tabela apresenta alguns elementos presentes numa LPE e que servem
de base também às notações do pseudocódigo.
DADOS E TIPOS DE DADOS
 Dados
 Elementos sobre os quais serão efetuadas operações. São introduzidos através
do hardware, como, por exemplo, o teclado. De acordo com a sua natureza,
podem estar associados a diferentes tipos.
 Tipo de dados
 Está associado a um conjunto de valores, que definem o formato especifico dos
elementos desse tipo.
 Os dados utilizados em algoritmia ou programação podem ser de dois tipos:
simples ou estruturados.
 Simples: numéricos, booleanos, alfanuméricos;
 Estruturados: arrays, registos…

TIPOS DE DADOS
Tipos de dados
inteiro
Numérico
real
Simples
Caracteres
Lógicos (booleanos)
Cadeias de caracteres (string)
Vectores (array)
Registo (record)
Estruturados
Conjunto (set)
Ficheiro (file)

TIPOS DE DADOS
 Alfanuméricos
 conjuntos de caracteres que podem ter letras, números e outros caracteres. Estes dados têm,
obrigatoriamente, o sinal de aspas (“) no princípio e no fim.– possuem comprimento fixo ou
variável (máximo 32767 caracteres)
Ex: “Hoje é terça-feira”, “10º Ano”, “Aplicações Informáticas”
 Numéricos – inteiros ou reais
 Inteiros Ex: 2, -45, 0
 São valores numéricos, positivos ou negativos, sem a parte decimal (vírgula)
 Os números inteiros podem representar valores de notas do aluno, idades de pessoas, distâncias em
km, temperaturas, pontos de uma equipa, etc.
 Reais Ex: 2.48, -435.08, 0
 São valores numéricos, positivos ou negativos, com ponto decimal.
 Podem ser valores de média de notas do aluno, valor de pi, etc
 Lógicos
 Os dados lógicos têm apenas 2 valores possíveis: Verdadeiro ou Falso
OPERADORES E EXPRESSÕES
 São elementos matemáticos que atuam sobre os operandos, numa determinada
expressão
 Aritméticos
 permitem a realização de operações matemáticas com valores do tipo numérico, cujo resultado
é ainda um valor do tipo numérico
 Relacionais
 são utilizados para comparar dois ou mais valores. O resultado é do tipo lógico (verdadeiro ou
falso)
 Lógicos
 realizam operações lógicas, devolvendo sempre um dos valores lógicos, true ou false
 Funcionais
 funções internas da linguagem
 Operadores de cadeias de caracteres
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APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO
OPERADORES ARITMÉTICOS
Operador Significado Exemplo Resultado
+ Adição a=5+3 a=8
- Subtração b=5-2 b=3
* Multiplicação c=5*2 c = 10
/ Divisão x=5/2 x = 2.5
DIV Divisão inteira y = 5 DIV 2 y=2
MOD Resto da divisão inteira z = 5 MOD 2 z=1
^ Exponenciação k=5^2 k = 25

OPERADORES RELACIONAIS
Operador Relação Expressão
< Menor que A<B
> Maior que A>B
<= Menor ou igual A<=B
>= Maior ou igual A>=B
<> Diferente A<>B
= Igual A=B

OPERADORES LÓGICOS
Operador Significado
NOT Negação
AND Conjunção (E)
OR Disjunção (OU inclusivo)
Tabela de verdade:
A B AEB A OU B ~A
V V V V F
V F F V F
F V F V V
F F F F V
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OPERADORES FUNCIONAIS
 Chamam uma função predeterminada para que ela se execute sobre um dado
operando produzindo um resultado.
Operadores funcionais
SQR() Quadrado
SQRT() Raiz quadrada
SIN() Seno
ABS() Valor Absoluto
OPERADORES DE CONCATENAÇÃO
 Concatenação
 Consiste em ligar uma ou mais cadeias de caracteres transformando-

as numa só.
 Ex: ‘Ma’ + ‘ria’ = ‘Maria’
 Ex: ‘In’ + ‘formá’ + ‘ti’ + ‘ca’ = ‘Informática’

TIPOS DE DADOS
 O resultado de uma expressão é sempre dependente do

tipo de dados dos operadores. Assim uma expressão:
 Aritmética, tem como resultado um valor numérico;
 Lógica, tem como resultado um valor lógico;
 Relacional, tem como resultado um valor lógico.

CONSTANTE E VARIÁVEL
 Os dados num programa podem ser utilizados sob a forma

de constantes ou variáveis
 Constantes
 são identificadores para designar valores que permanecem inalterados na
execução do programa.
 Variáveis
 são identificadores para designar valores que podem assumir diferentes
valores ao longo da execução do programa.

EXEMPLO | VARIÁVEIS
Variável Dado
Nome Bernardo
Nome Gonçalo
Idade 17
Idade 16
 Bernardo e Gonçalo constituem um pequeno grupo de dados cuja variável é

nome.
 Do mesmo modo, 17 e 16 constituem um outro grupo de dados cuja variável
é a idade.

REGRAS PARA ATRIBUIR UM NOME ÀS VARIÁVEIS
 Deve indicar a realidade que representa

 O primeiro caracter deve ser sempre uma letra;
 Pode ser constituído por um ou mais caracteres;
 Não deve possuir espaços em branco, nem acentos;
 Não deve possuir os caracteres especiais
 ()* $%#@!+-=/?<>
 Não deve ser o nome de uma palavra reservada da linguagem de

programação escolhida (ex em C: printf, int)

PRIORIDADES DOS OPERADORES
 Os operadores possuem uma prioridade uns relativamente

aos outros, isto é, existe uma hierarquia de operadores o
que implica que as operações sejam realizadas segundo uma
determinada ordem, a não ser que essa ordem seja alterada
utilizando parêntesis.

PRIORIDADE DOS OPERADORES
 A utilização de parêntesis, mesmo que não sejam estritamente
necessários pode e deve ser aplicada com o intuito de aumentar a

clareza nas expressões tratadas e diminuir o erro.
 As operações sucessivas dentro de um grupo efectuam-se das esquerda
para a direita. A prioridade destes operadores pode ser alterada

utilizando parêntesis, sendo as operações delimitadas pelos parêntesis
realizadas primeiro.

Prioridade Operadores
NÍVEL 1 NOT
NÍVEL 2 * / ^ DIV MOD AND
NÍVEL 3 + - OR
NÍVEL 4 = <> < <= > >=

 Considera-se a expressão:
− b + b 2 − 4ac
2a
 Inicialmente evidencia-se o numerador do denominador
recorrendo à utilização de parêntesis.
 (-b+b2-4ac)/(2a)
 De seguida trata-se os restantes termos e a expressão fica:

 (-b+b^2-4*a*c)/(2*a)

EXPRESSÕES
 São conjuntos de variáveis, constantes e operadores passíveis de tratamento

informático
 As expressões podem ser classificadas de dois tipos:
 Numéricas – são aquelas em que se utilizam apenas operadores aritméticos.
2*a+b*c
 Lógicas – são expressões em que se utilizam operadores relacionais e/ou lógicos e,

das quais se espera obter um resultado lógico.
x>20 e x<=10

EXPRESSÕES
 Expressões como:
 2ab+3c têm de ser sujeitas a alterações, de modo a poderem ser
entendidas pelo computador e utilizadas em programação. Deste modo
deverá ser escrito na forma
 2*a*b+3*c
Expressões
Uso comum Em programação
3ab 3*a*b
2(a+b) 2*(a+b)
2x-y 2*x-y
−4𝑎𝑐 (-4*a*c)/(2*b) 49
2𝑏
EXPRESSÕES | EXERCÍCIOS
▪ INDIQUE O RESULTADO DAS SEGUINTES EXPRESSÕES:
❑ 3 DIV 2
❑ 3 MOD 2
❑ (20 DIV 4) MOD 4
❑ (1< 2) ou (3>5)
❑ (((10DIV 5) MOD 2) > 5) OU (3<(2MOD2))
❑ ~(4<6)

ATRIBUIÇÃO DE DADOS
 A atribuição consiste simplesmente em atribuir a uma variável um

valor que pode ser constante ou uma expressão (armazena um
valor)
 Esta operação é representada em algoritmia pelo sinal  .
 X25 significa que a variável X possui a partir deste momento o
valor 25.
 Se à variável X tivesse anteriormente sido atribuído outro valor, ele era
destruído aquando da atribuição do valor 25, isto é, uma operação de
atribuição destrói um eventual valor que essa variável tivesse armazenado
anteriormente.

ATRIBUIÇÃO DE DADOS | EXEMPLOS
 Exemplo de atribuição:
a
 x  a/b+7 x = +7
b
 Escreva o comando de atribuição para cada uma das seguintes fórmulas:
b
a+
a+b c b c
a+ ( a + b)
c−d d−
e c−d d
f
52

ESCREVER UM ALGORITMO
 Ao montar um algoritmo, primeiro temos de dividir o problema apresentado em

três fases fundamentais.
ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA

 ENTRADA: São os dados de entrada do algoritmo.
 PROCESSAMENTO: São os procedimentos utilizados para chegar ao
resultado final.
 SAÍDA: São os dados já processados.

O QUE É NECESSÁRIO PARA CONSTRUIR UM
ALGORITMO
1. Compreender problema (o que se pretende).
2. Identificar os dados de entrada (os dados fornecidos e a sua situação inicial).
3. Identificar os dados de saída (os dados resultantes do processamento).
4. Identificar as operações de processamento (os cálculos e as restrições para a obtenção dos dados
de saída a partir dos dados de entrada).
5. Elaborar o algoritmo, definindo:
1. As variáveis necessárias para armazenar as entradas a efetuar o processamento;
2. As instruções necessárias.
6. Testar o algoritmo.
COMO ESCREVER UM ALGORITMO EM PSEUDOCÓDIGO
 Um algoritmo em pseudocódigo é normalmente constituído por um título, uma
descrição da função do algoritmo e a sequência de passos para a resolução

do problema.
 Cada passo do algoritmo deverá ter uma descrição e se um passo for composto
por mais do que uma instrução estas serão executadas pela ordem que
aparecem.
 O algoritmo termina com as palavras Saída ou Fim.

COMO ESCREVER UM ALGORITMO EM PSEUDOCÓDIGO
Algoritmo <nome_do_algoritmo>;
<declaração_de_variáveis>;
Início
<corpo do algoritmo>;
Fim

EXEMPLO
DIFERENTES FORMAS DE DESCREVER A RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
Linguagem natural
(Algoritmo – descrição Código em LP
narrativa) Fluxograma Pseudocódigo
C/ Python
Algoritmo soma; Program soma;

1. Início Início
Variáveis a,b,c: real; Var a,b,c: real;
2. Ler dois valores reais (a,b)
Ler (a,b) Início Begin
3. Efetuar o cálculo da soma dos Ler (a,b); Readln(a,b);
dois valores reais (c=a+b) cç a+b c := a+b;
Escrever (c); Writeln(c);
4. Escrever o resultado da soma (c) cç a+b Fim. End.
5. Fim
Escrever (c)
Fim
EXEMPLO
Linguagem natural
(Algoritmo – Código em LP
descrição narrativa) Fluxograma Pseudocódigo
C/Python
1. Início
3. Efetuar o cálculo da soma

dos dois valores reais
(c=a+b)
4. Escrever o resultado da soma

(c)
5. Fim

EXEMPLO
Linguagem natural
Código em LP
(Algoritmo – descrição Fluxograma Pseudocódigo
C/Python
narrativa)
Algoritmo soma; Program soma;
1. Início Início
Variáveis a,b,c: real; Var a,b,c: real;
Ler (a,b) Início Begin
3. Efetuar o cálculo da soma dos Ler (a,b); Readln(a,b);
dois valores reais (c=a+b) c: = a+b c := a+b;
Escrever (c); Writeln(c);
4. Escrever o resultado da soma (c) ca+b Fim. End.
5. Fim
Escrever (c)
Fim

EXEMPLO
Linguagem natural
Código em LP
C/Python
narrativa)
Algoritmo soma Program soma;
1. Início Início
Variáveis a,b,c: real Var a,b,c: real;
Begin
Ler (a,b) Início
3. Efetuar o cálculo da soma dos Escrever(“introduza os 2 Readln(a,b);
dois valores reais (c=a+b) números”) c := a+b;
Writeln(c);
4. Escrever o resultado da soma (c) Ca+b Ler (a,b) End.
5. Fim Ca+b
Escrever (c) Escrever (“a soma é:”, c)
Fim.
Fim

EXEMPLO
Linguagem natural
Código em LP C Código em LP
PYTHON
narrativa)
Algoritmo soma #include<stdio.h> # Solicitar ao utilizador

1. Início Início int main() para inserir dois números
Variáveis a,b,c: inteiro {
int a, b, c; numero1 =
2. Ler dois valores reais (a,b) int(input("Digite o
Ler (a,b) Início
printf(“Insira o primeiro primeiro número: "))
3. Efetuar o cálculo da Escrever(“introduza numero: "); numero2 =
soma dos dois valores os dois núm.”) scanf("%d",&a);
reais (c=a+b) Ler (a,b) int(input("Digite o
printf(“Insira o segundo segundo número: "))
Ca+b ca+b numero: ");
4. Escrever o resultado da Escrever (“A soma é scanf("%d",&b);
soma (c) =“, c) # Calcula a soma dos
c=a+b;
números
5. Fim Fim
Escrever (c) soma = numero1 +
. printf("O valor da soma é",c);numero2
return 0; # Imprime a soma

Fim } print("A soma dos
números é:", soma)
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Descrição narrativa
Fluxograma Pseudocódigo
- Algoritmo -
Independência de linguagem de
programação.
VANTAGENS
Padrão mundial. Usa o português como base.

Ferramenta bem Define-se melhor quais e como os dados
O português é bastante conhecida. vão estar estruturados.
conhecido por nós. Figuras dizem muito mais Passagem quase imediata do algoritmo
que palavras. para uma linguagem de programação qualquer.
Imprecisão.
DESVANTAGEN
Pouca confiabilidade (a Complica-se à medida que o

imprecisão acarreta a algoritmo cresce. Pouca
desconfiança). atenção aos dados, não Exige a definição de uma linguagem não real
Extensão (normalmente, escreve- oferecendo recursos para para trabalho.
se muito para dizer pouca coisa). declará- los. Não é padronizada.
S

TESTE E CONTROLO DE ERROS EM ALGORITMIA
 O teste e o controlo de erros num algoritmo permite verificar se este resolve o
problema pretendido. Para isso utiliza-se a técnica do tracing (traçagem), que

permite acompanhar passo a passo a execução de um algoritmo, eliminando, desta
forma, a possibilidade de ocorrência de erros.
 O tracing consiste, assim, em testar um algoritmo com valores de entrada,
observando o comportamento interno ao longo dos vários passos que compõem o

algoritmo.

IMPLEMENTAÇÃO DO TRACING
1. Criar uma tabela;
2. Na primeira linha colocam-se as variáveis, as condições ou expressões lógicas

e as operações que se pretendem testar.
3. Enumeram-se os passos na primeira coluna;
4. Preenche-se a tabela, passo a passo, atribuindo valores às variáveis e

executando as operações presentes no algoritmo.

EXEMPLO | TRAÇAGEM
Crie um algoritmo que leia 2 números e calcule a soma desses

números.
Algoritmo soma
Variável a, b, c:Inteiro a=4eb=5
Inicio
Ler(a) a b c ←a + b Saída
Ler(b)
c←a + b 1ºPasso 4
Escrever(c)
2ºPasso 4 5
Fim
3ºPasso 4 5 9
4ºPasso 4 5 9 9

EXERCÍCIOS
Crie a traçagem dos seguintes algoritmos, atribuindo à variável a o valor de entrada 2,
na alínea a) e às variáveis a e b os valores de entrada true e false, respetivamente, na
alínea b).
a) b)
Algoritmo troca_valores
Algoritmo exemplo1
Variáveis a, b, c: lógico
Variáveis a, b, c: inteiro Início
Início Ler (a)
Ler (b
Ler (a)
c  a
b  2 * a a  b
c  a + b b  c
Escrever (a, b)
Escrever (a, b, c)
Fim
Fim

ESTRUTURAS DE CONTROLO
As estruturas de controlo avaliam o desenrolar das
instruções de um programa. Estas subdividem-se em:
• Sequencial;
• Decisão ou selecção;
• Repetição ou ciclos.

ESTRUTURAS DE CONTROLO | ESTRUTURA SEQUENCIAL
 Neste tipo de estrutura as instruções de um

programa são executadas numa
determinada sequência sem que este
possa sofrer alterações através de dados
de entrada.

EXERCÍCIO | EXEMPLO
Início
 Calcular o valor total de um produto. Escrever (“Digita a designação

do produto”)
Algoritmo Total_produto Ler (nome)

Variável quantidade: inteiro
total, preco: real Escrever (“Digita a quantidade
do produto”)
nome: alfanumérico
Início
Ler (quantidade)
Escrever (“Digite o nome do produto”)
Ler (nome)
Escrever (“Digita o preço por
Escrever (“Digite a quantidade do produto”) unidade do produto”)
Ler (quantidade)
Escrever (“Digite o preço por unidade do produto”) Ler (preco)
Ler (preco)
total  quantidade * preco total  quantidade * produto
Escrever (“O valor total do produto “, nome, “ é ”, total)
Fim Escrever (“O valor total do
produto “, nome, “ é ”, total)
PSEUDOCÓDIGO Fim FLUXOGRAMA

ESTRUTURAS DE CONTROLO | ESTRUTURA DE DECISÃO OU
SELEÇÃO
 As estruturas de decisão ou selecção permitem escolher uma opção, de entre

as existentes para o desenvolvimento de um programa, executando sequências
alternativas de acordo com os dados de entrada.
 Este tipo de estrutura subdivide-se em estruturas de:
• Seleção simples;
• Seleção composta;
• Seleção encadeada;
• Seleção múltipla.

ESTRUTURAS DE CONTROLO | ESTRUTURA DE SELEÇÃO
SIMPLES
 Através da utilização da estrutura de selecção

simples apenas são executadas as instruções
quando a condição de selecção for avaliada com
o valor lógico True, caso contrário, com o valor
lógico False, o programa continua a execução Sintaxe
das instruções fora desta estrutura de selecção ...
Se <expressão> Então
simples. ...
FimSe
...
 Calcular a diferença entre dois pesos, se o peso Início
introduzido pelo utilizador for inferior a 70 kg
Escrever (“Digita o seu
nome”)
Ler (nome)
Algoritmo peso_inf_70
Variável dif, peso: real
Escrever (“Digita o seu
nome: alfanumérico peso”)
Início Ler (peso)
Escrever (“Digite o seu nome”)
False
Ler (nome) Peso < 70 então
Escrever (“Digite o seu peso”) True
Ler (peso) dif  70-peso;
Se peso < 70 então
dif  70-peso Escrever “Falta ao “, nome, “
Escrever (“Falta ao “, nome, “ “, dif, “ kg para atingir os 70 “, dif, “kg para atingir os 70
kg”) kg”)
FimSe
Escrever (“O programa vai terminar”) Escrever (“O programa
Fim vai terminar”)
PSEUDOCÓDIGO Fim
FLUXOGRAMA 72
Considerando os seguintes valores de entrada, faça o teste ao
algoritmo:
Nome igual a “Rui”
Peso igual a 67
Nome Peso Peso<70 Dif  70-peso Saída
1º passo Rui
2º passo Rui 80
3º passo Rui 80 (80<70) Falso
4º passo Rui 80 - - “O programa vai terminar”
1º passo Rui
2º passo Rui 67
3º passo Rui 67 V “O programa vai terminar”
4º passo Rui 67 V 3
5º passo Rui 67 V 3 “Falta ao Rui 3 kg para atingir os 70kg”
6º passo Rui 67 - - “O programa vai terminar”
COMPOSTA
 Através da utilização da estrutura de selecção

composta, podem existir duas opções possíveis
para o desenrolar das instruções do programa e
que são seleccionadas de acordo com o valor
lógico resultante da avaliação de uma condição ou Sintaxe
expressão. ...
Se <expressão> Então
...
Senão
...
FimSe
... 74
Inserir dois números e determinar o maior dos dois.
Início
Algoritmo maior_de_2 Escrever (“Digite um número inteiro”) FL

Variável maior, num1, num2: inteiro U
Início Ler (num1) X
Escrever (“Digite um número inteiro”)
O
Ler (num1) Escrever (“Digite um num.
Escrever (“Digite um número inteiro diferente do anterior”) Int. Diferente do anterior”) G
Ler (num2) R
Se num1> num2 então Ler (num2) A
maiornum1
senão
M
False
maiornum2 num1 > num2 A
FimSe True
Escrever (“O maior dos dois número é ”, maior) maior  num1 maior num2
Fim
PSEUDOCÓDIGO Escrever (“O maior dos dois

número é “, maior)
Fim
Considerando os seguintes valores relativos a entradas, faça o teste ao algoritmo.
Primeira Segunda
num1 igual a 7 num1 igual a 5
num1 num2 num1>num2 maiornum1 maiornum2 Saída
1º passo 7
2º passo 7 2
3º passo 7 2 (7>2) TRUE
4º passo 7 2 - 7 -
5º passo 7 2 - 7 - O maior dos dois
número é 7
num1 num2 num1>num2 maiornum1 maiornum2 Saída
1º passo 5
2º passo 5 6
3º passo 5 6 (5>6) FALSE
4º passo 5 6 - - 6
5º passo 5 6 - - 6 O maior dos dois
número é 6
ENCADEADA
 Numa estrutura de selecção encadeada

podem existir várias opções encadeadas para o
Sintaxe
desenrolar das instruções do programa. Cada uma
...
destas opções pode ser seleccionada de acordo Se <expressão> Então
...
com o valor lógico resultante da avaliação da sua Senão Se <expressão> Então
...
condição ou expressão. Senão
...
FimSe
FimSe
... 77
 Inserir dois números e determinar se os dois são iguais entre si ou qual o maior deles.
Algoritmo maior_igual_2
Variável num1, num2:inteiro
Início
Ler (num1)
Escrever (“Digite outro número inteiro”)
Ler (num2)
Se num1= num2 então
Escrever (“Os números são iguais”) PSEUDOCÓDIGO
Senão Se num1>num2 então
Escrever (“O maior dos dois número é ”, num1)
Senão Escrever (“O maior dos dois número é ”, num2)
FimSe
FimSe
Fim

EXERCÍCIO | EXEMPLOInício
Ler (num1)
Escrever (“Digite outro número inteiro”)

FLUXOGRAMA
Ler (num2)
V
num1 = num2 Escrever (“Os números são iguais”)
F
V
num1 > num2 Escrever (“O maior dos dois números é”,
num1”)
F
Escrever (“O maior dos dois números é”, num2)
Fim
Considerando os seguintes valores relativos a entradas, faça o teste ao algoritmo.
Primeira Segunda
num1 num2 num1=num2 num1>num2 Saída
1º passo 16
2º passo 16 16
3º passo 16 16 (16=16) TRUE
4º passo 16 16 - - Os números são iguais
num1 num2 num1=num2 num1>num2 Saída
1º passo 13
2º passo 13 19
3º passo 13 19 (13=19) FALSE
4º passo 13 19 . (13>19) FALSE
5º passo 13 19 . - O maior dos números é 19
ENCADEADA
Sintaxe
 Numa estrutura de seleção múltipla é possível ...
Escolha variável
selecionar uma de múltiplas opções para o Caso valorvariável1
Instruções
desenrolar das instruções do programa, sendo …
Caso valorvariáveln
selecionada de acordo com o valor de uma variável. instruções
Outrocaso
Instrução
fimescolha
...

EXERCÍCIO | EXEMPLO 1
 Determine o dia da semana de acordo com o valor inserido.
Algoritmo Designa_dias
Variável dia: inteiro
Início
Escrever (“Insira um número inteiro de 1 a 7”)
Ler (dia)
Escolha dia
Caso 1 Escrever (“Segunda-feira”)
Caso 2 Escrever (“Terça-feira”)
Caso 3 Escrever (“Quarta-feira”)
Caso 4 Escrever (“Quinta-feira”)
Caso 5 Escrever (“Sexta-feira”)
Caso 6 Escrever (“Sábado”)
Caso 7 Escrever (“Domingo”)
Outrocaso Escrever (“Inseriu um número inválido”)
Fimescolha
PSEUDOCÓDIGO
EXERCÍCIO | EXEMPLO Inicio
 Fluxograma Ler (dia)
dia
Escrever Escrever Escrever Escrever Escrever Escrever

“2ªfeira” “3ªfeira” “4ªfeira” “5ªfeira” “6ªfeira” “Sábado”
Fim
Considerando que o valor de entrada é 4, faça o teste ao algoritmo.
Considerando que o valor de entrada é 9, faça o teste ao algoritmo.

dia Saída
1º passo 4
2º passo 4 Quinta-feira
dia Saída
1º passo 9
2º passo 9 Inseriu um número inválido

EXERCÍCIO | EXEMPLO 2
Converter uma nota quantitativa em qualitativa
P
S F
E L
U U
D X
O O
C G
Ó R
D A
I M
G A
O
ESTRUTURAS DE CONTROLO | ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO OU
CICLOS
 As estruturas de repetição ou ciclos permitem repetir um

conjunto de instruções de um programa, controlado pelo
resultado lógico da avaliação de uma condição ou expressão.
 Estas estruturas ou ciclos podem apresentar duas variantes

principais:
• Estruturas de repetição com a condição de controlo no início do

ciclo;
• Estruturas de repetição com a condição de controlo no final do
ciclo;
CICLOS
 As estruturas de repetição são as seguintes:

 Ciclo Repetir
 Ciclo Enquanto
 Ciclo Para

CICLOS
ESTRUTURAS DE
REPETIÇÃO
OU CICLOS
UTILIZANDO UM BASEADAS NUMA

CONTADOR CONDIÇÃO
Para ... Ate ... Faca
ENQUANTO SE ATÉ SE VERIFICAR

VERIFICA UMA DA UMA DADA
CONDIÇÃO CONDIÇÃO
Enquanto ... Faca Repetir ... Até
ESTRUTURAS DE CONTROLO NO FINAL DO CICLO
 Estrutura Repetir
O que as representações formais traduzem em relação a estruturas de repetição deste
tipo é o seguinte:
• A palavra que indica o início do ciclo é a palavra “Repetir” (Repeat);
• Segue-se um conjunto ou bloco de instruções que deverá ser executado até que a
condição ou expressão lógica – no final da estrutura – assuma o valor
Verdadeiro(V).

 Como esta condição é avaliada somente no final da

estrutura, isso implica que as instruções nela indicadas
serão executadas de certeza, pelo menos uma vez.
Essas mesmas instruções continuarão em execução – em
ciclo – até que essa mesma condição ou expressão assuma o
valor de Verdadeiro (V)

Estrutura Repetir
Estrutura de repetição “Repetir...Até que...” em

pseudocódigo

Estrutura Repetir
Estrutura de repetição
“Repetir...Até que...” em
fluxograma
 Devolver os números entre 1 e 10.
Algoritmo numeros PSEUDOCÓDIGO

Variável i: inteiro
Início
i1
Repita
escrever (i)
ii+1
ate i > 10
Fim
ESTRUTURAS DE CONTROLO NO INÍCIO DO CICLO
 Estrutura Enquanto
O que as representações formais traduzem em relação a estruturas de repetição deste
tipo é o seguinte:
• a palavra que indica o início do ciclo é a palavra “Enquanto" (While);
• segue-se a condição ou expressão lógica que controla a execução das ações

dentro do ciclo;
• só depois da condição de controlo do ciclo é que surgem as ações a executar.

 Estrutura Enquanto
Estrutura de repetição “Enquanto.... Fazer...”

em pseudocódigo

Como estas ações indicadas só serão executadas enquanto a condição se
verificar, pode acontecer algo que não acontecia no ciclo com a condição
no final: pode acontecer que as ações indicadas no ciclo não sejam
executadas sequer uma única vez, bastando para isso que a condição de
controlo seja falsa logo na primeira avaliação.

 Estrutura Enquanto Fluxograma
Estrutura de repetição
“Enquanto.... Fazer...” em
fluxograma

 Devolver os números entre 1 e 10.
PSEUDOCÓDIGO
Algoritmo numeros
Início
i1
Enquanto i <=10
faca
escrever (i)
ii+1
Fimenquanto
Fim
ESTRUTURAS DE CONTROLO
Temos, então, a seguinte diferença fundamental entre os dois tipos de
estruturas de repetição:
• No ciclo “Repetir...Até que...” – em que a condição é avaliada no final -,
temos a certeza de que as instruções indicadas serão executadas pelo
menos uma vez;
• No ciclo “Enquanto...Fazer...”, pode acontecer que a condição – que é
avaliada logo no início do ciclo – não se verifique e, nesse caso, as ações
indicadas não serão executadas nenhuma vez.
99
CONCEITOS DE ITERAÇÃO, CONTADOR E ACUMULADOR
100
 No algoritmo apresentado no diapositivo anterior, pretendemos efetuar
uma soma de várias parcelas a introduzir consecutivamente pelo
utilizador, até que o valor acumulado (somatório) seja maior que 1000.
No final, serão apresentados os valores das variáveis:
• Contador – correspondente ao número de parcelas introduzidas;
• Soma – correspondente ao somatório ou valor acumulado das parcelas

introduzidas.

 Com base nos valores dessas duas variáveis (Soma e Contador)

será calculada e apresentada a média dos valores introduzidos
(dividindo a média de Soma pelo valor de Contador).
 Este algoritmo, contendo uma estrutura de repetição ou ciclo, vai-

nos permitir esclarecer os conceitos de iteração, contador e
acumulador, que são típicos dos ciclos.

 Comecemos pelo conceito de iteração que significa repetição. Em

algoritmia e programação o termo iteração é usado para designar cada
uma das vezes que as ações dentro de um ciclo são executadas
(repetidas).
 Um contador – no contexto das estruturas de repetição - é uma

variável que conta o número de iterações ou repetições de um ciclo.

 Analisando o algoritmo anterior, temos uma variável a que demos o nome de Contador.
Antes de entrarmos na estrutura de repetição atribuímos zero (0) a essa variável. Dentro
do ciclo, temos a instrução:
Contador Contador +1;
 Esta atribuição atribui à variável Contador o valor que ela tinha anteriormente depois de
somado com uma unidade. Assim, esta variável efetua uma contagem do número de vezes
que as ações dentro do ciclo são executadas, ou seja, o número de iterações do ciclo.

Vejamos agora o conceito de acumulador.
 No algoritmo existe uma variável a que chamamos Soma e que se destina a efetuar o
somatório ou valor acumulado das parcelas introduzidas.
 E como é que esse somatório é efetuado?
 Antes do ciclo, atribuímos zero (0) à variável Soma. Dentro do ciclo temos a instrução:
Soma Soma + Parcela;
 Nesta instrução, a variável Soma recebe o valor que tinha anteriormente depois de
adicionado com o valor que Parcela tiver nesse momento.

105

 Como isto passa dentro de um ciclo, o que realmente acontece é que a
variável Soma vai acumulando o somatório dos vários valores que forem
sendo introduzidos até que o ciclo termine.
 No final, a variável soma acumulou o somatório de todos os valores
introduzidos através da variável parcela.
 A variável Soma desempenha aqui o papel de acumulador


CONCEITOS DE ITERAÇÃO, CONTADOR E
ACUMULADOR
 Na tabela anterior podemos ver uma representação da evolução dos valores das
variáveis Contador, Parcela e Soma dentro do ciclo, supondo que os valores
introduzidos para a variável Parcela: 500; 400 e 200.
 A instrução Contador Contador +1 faz com que a variável Contador

passe, na primeira iteração, de 0 para 1; na segunda iteração, de 1 para 2; e assim
sucessivamente.
 A instrução Soma Soma + Parcela, por sua vez, faz com que a variável
Soma passe, na primeira iteração, de 0 para 500 (o primeiro valor introduzido na
parcela)
108
ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO COM CONTADOR
AUTOMÁTICO
 Estrutura PARA ... ATE ... FACA
 Esta estrutura repete uma sequência de comandos um determinado número de

vezes.
 É conhecido o número de vezes que o bloco de instruções será repetido.
 Utiliza um contador automático implementado através do tipo inteiro. O valor

desta variável vai ser incrementado ou decrementado (contagem crescente ou
decrescente do número de repetições indicadas na estrutura do ciclo)

ESTRUTURAS DE CONTROLO | ESTRUTURAS DE
REPETIÇÃO
 Estrutura Para Fluxograma

 Devolver os números inteiros compreendidos entre os 20 e 200.
PSEUDOCÓDIGO
Algoritmo numeros
Início
Para i  20 Até 200 Faca
Escreva (i)
Fimpara
Fim

1-Introdução À Programação 2324

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APLICAÇÕES

ANO LETIVO 2023_2024

ANO LETIVO 2023_2024

• É a linguagem falada e escrita

 Linguagem de programação são conjuntos de

 Objetivos de uma linguagem de programação:

 Linguagem máquina – é a única linguagem que o

As linguagens de programação podem ser

As linguagens de baixo nível são as

Linguagens “inteligentes”, ainda pouco

 Para converter um programa escrito numa linguagem de

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 8

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 10

• O que se pretende resolver

• Sequência finita de instruções descritas de

• Algoritmo codificado numa linguagem de

1) Algoritmo que permita selecionar uma lâmpada da mesma

 Uma linguagem de programação tem como

 Um algoritmo é uma sequência finita de

 Os algoritmos são ainda usados na fase inicial de

Um Algoritmo não é a solução de um problema, pois,

Algoritmos não se aprendem: Algoritmos só se aprendem:

Aprender algoritmos não se consegue a não ser através de muitos

 As acções a desenvolver devem ser apresentadas de forma clara, abrangendo a

 Não deve haver falta de informação ou duplicação desta.

 Deve resolver o problema, em qualquer situação, sem erros ou falhas.

 Deve ter capacidade de resolver o problema com o mínimo de recursos.

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 23

 Um algoritmo pode ser escrito com auxilio de uma linguagem natural

 Nos fluxogramas utiliza-se uma representação gráfica e no

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 24

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 25

Numéricos, lógicos, caracteres, cadeia de caracteres,

Operadores Aritméticos, relacionais, lógicos e cadeia de caracteres

Início ou Entrada Processo/ Decisão/ Linha de

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 27

 Os Pseudocódigos utilizam uma representação textual (narrativa)

 Não existe uma notação standard do pseudocódigo, mas a próxima

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 31

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 32

Operador Significado Exemplo Resultado

+ Adição a=5+3 a=8

- Subtração b=5-2 b=3

/ Divisão x=5/2 x = 2.5

DIV Divisão inteira y = 5 DIV 2 y=2

MOD Resto da divisão inteira z = 5 MOD 2 z=1

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 35

Operador Relação Expressão

< Menor que A<B

> Maior que A>B

<= Menor ou igual A<=B

>= Maior ou igual A>=B

<> Diferente A<>B

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 36

 Consiste em ligar uma ou mais cadeias de caracteres transformando-

 Ex: ‘Ma’ + ‘ria’ = ‘Maria’

 Ex: ‘In’ + ‘formá’ + ‘ti’ + ‘ca’ = ‘Informática’

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 39

 O resultado de uma expressão é sempre dependente do

 Aritmética, tem como resultado um valor numérico;

 Lógica, tem como resultado um valor lógico;

 Relacional, tem como resultado um valor lógico.

APLICAÇÕES INFORMÁTICAS | 12ºANO 40