As ditas fakenews, ou notícias falsas, provavelmente acompanha a
humanidade desde os primórdios de sua existência, afinal, a mentira parece ser um dos defeitos mais presente nas pessoas. Entretanto, o advento das mídias sociais, elas, indubitavelmente, ganharam uma dimensão assustadora, pois se antes eram repassadas de “boca a boca”, agora basta apenas um clique para eles ganharem o mundo instantaneamente. Agora, nesta pandemia do novo coronavírus, por exemplo, as fakenews passeiam insistentemente nos grupos de whatsapp, Instagram, twitter, face, etc, levando desinformação e, consequentemente, influenciando muitos a deixarem de vacinar, único caminha para evitar e/ou amenizar as consequências desta terrível doença que já ceifou no Brasil mais de 600 mil pessoas. Quantas vidas não teriam sido poupadas se não fosse a ação nefasta das famigeradas fakenews? Sem dizer nas campanhas eleitorais, ocasião em que se decidem o futuro de um município, Estado ou País? Aqui também as fakenews nada de braçada! Ante a esta verdadeira “pandemia” de notícias falsas, quais seriam as medidas para se fazer um enfrentamento eficaz? A meu juízo, é preciso uma ação célere tanto do Poder Legislativo, editando leis capazes de coibi-las, assim como ações eficazes do Poder Executivo, através de informações seguras e abrangentes. Neste sentido, há também que se buscar um equilíbrio, para não permitir que a pretexto de se combater as notícias falsas, se estabeleça mecanismos capazes de comprometer a liberdade de opinião e manifestação, direitos constitucionais importantíssimos. Eu sou um otimista e creio ser possível encontrar este “meio termo”, afinal, notícias falsas geralmente tem consequências trágicas, além de deseducar e enganar as pessoas, sobretudo as mais incautas. A informação verdadeira sempre deve prevalecer! Cuiabá, MT, 25 de janeiro de 2022. ALTAMIRANDO MUNIZ FILHO.