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Discente: Docentes:
Massingue, Adriano Joaquim Engo: Albino Bernardo Cuinhane
Firmino, António Engo: Edson Fortes
Nhampule, Cled Luís
Maungue, Rute Vasco
2. Contextualização ........................................................................................................................... 5
3. OBJECTIVOS ............................................................................................................................... 6
Fluxograma.................................................................................................................................. 10
Oscilador ...................................................................................................................................... 20
9. Conclusão ......................................................................................................................................... 21
Índice de Figuras
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2. Contextualização
Atualmente, os sistemas digitais estão amplamente difundidos e encontrados em (quase) todos os
lugares. Temos a presença de sistemas digitais nos celulares, nos brinquedos eletrónicos, nos tablets,
notebooks, etc. O desenvolvimento de tais sistemas digitais envolve uma série de atividades que devem
seguir uma metodologia de projeto, que contém uma sequência de atividades de forma a tratar esta
complexidade de forma sistemática.
No presente trabalho pretende-se projetar uma calculadora lógica digital que permite realizar a soma
lógica, produto lógico e complemento de números Hexadecimais de ate 4 dígitos. Esta calculadora deve
apresentar um botão B que permite observar a operação em binário. Para tal, recorremos às etapas de
desenvolvimento de um sistema digital, onde faremos: a identificação das suas variáveis de entrada,
saída e internas; a representação do fluxograma, dos diagramas de bloco e de estado e dos
correspondentes circuitos de modo e de processamento.
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3. OBJECTIVOS
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4. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO
O primeiro passo para o desenvolvimento do projeto foi a escolha da estratégia de desenvolvimento.
Das estratégias por nós estudadas nas aulas teóricas, optamos por usar TOP-BASE. A estratégia TOPO-
BASE consiste na descrição global do sistema e o refinamento sucessivo das especificações. Consiste
também em decompor o sistema em pequenos subsistemas, interligar e implementar o sistema ao nível
de elementos primitivos.
A escolha da estratégia TOPO-BASE deve-se ao facto de que essa estratégia permitir minimizar erros
pelo facto de esta permitir-nos olhar para a sua saída (TOPO) prosseguir entrando no seu sistema até a
chegar na entrada (BASE).
• TECNOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO
A tecnologia de implementação usada foi a de circuitos padronizados da família TTL.
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5. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
Variáveis de saída
• L1…L28- segmentos dos 4 mostradores (Que mostram números hexadecimais)
• L29…L141-segmentos dos 16 mostradores (Que mostram o resultado da operação em binário)
• Nota: mostradores em catado comum, ou seja, com LED’s acesos em 1.
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• Variáveis internas
Sinal Descrição/Utilidade
sinal que habilita o mostrador binário. Quando Hab=0 o mostrador fica apresenta
somente zeros (deve ser entendido como desabiitado), quando Hab=1 o mostrador
Hab apresenta o resultado da operação em binário.
Sinal que seleciona o registo que vai receber os números sendo digitados e também que
controla qual registo recebe o sinal de Clock (CK’). Quando X=0, um registo recebe os
números sendo digitados e o sinal clock, quando X=1 o outro registo recebe os números
X e o sinal Clock.
Combinação de sinais que indicam qual informação apresentar nos mostradores. Quando
YX=00, informação do primeiro registo é mostrada. Quando YX=01, informação do
segundo registo é apresentada nos mostradores. Quando YX=10, resultado da actual
YX operação devera ser apresentado nos mostradores.
Combinação de sinais que decidem que informação levar ao selector de informação
final (S. dados 2) de acordo com a operação sendo executada. Quando A1C1=01 - do
A1C1 produto; A1C1=10 – da soma e A1C1=11 do bloco inversor de bits (complemento).
CKP CK para sincronização dos flip-flops
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6. Organização do Sistema
• Fluxograma
O fluxograma de operações é uma tradução gráfica dos acontecimentos que se registam num processo.
O seguinte fluxograma foi elaborado:
FIGURA 1: FLUXOGRAMA
Os estados foram codificados com de X0 a X12. O estado inicial é o XO, onde todos sinais internos estão
no nível low (0). É verificado o sinal “S” de modo a saber se algum número foi ou não inserido para
operação, se sim (s=1), há possibilidade de se proceder com a realização de qualquer uma das três
operações através dos sinais de controle SUM, PRD ou COMP. Como se pode ver do fluxograma o
sinal LIMPAR não só zera os registos como também obriga a o sistema a retornar ao estado inicial.
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6.2 Diagrama de blocos
O diagrama de blocos espelha as interligações entre as diversas partes do sistema. Aqui são definidas
as unidades funcionais necessárias, a sua interconexão e os sinais de controle necessários. O diagrama
de blocos do actual projecto é composto de seguintes unidades:
• Decodificador hexadecimal-binário – responsável pela conversão dos números hexadecimais
digitados em códigos binários de 4 bits. Deste bloco também surge um sinal pulsante (CK)
toda vez que se digita um número, que será aproveitado para armazenar os números nos
registos;
• Limitador de 4 dígitos – este bloco limita os dígitos em 4 hexadecimais através do bloqueio do
sinal CK após ser digitado o quarto número.
• Selector de Registo 1 – bloco que seleciona o registo onde os números serão guardados;
• Selector de registo 2 – bloco que que seleciona qual registo recebe o Ck.
• Registo SIPO- serão usados para guardar os valores que participam da operação;
• Somador e multiplicador Logico de 16 bits e inversos de bits – responsáveis pelas operações
de soma, multiplicação e complemento respectivamente;
• Selectores de dados 1 e 2 – selecionam as informações disponíveis nas suas entradas para as
suas saídas.
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7. PROJECTO DA UNIDADE DE CONTROLO OU CIRCUITO DE MODO
A unidade de controle ou circuito de modo articula todo o conjunto das unidades do sistema. O projecto
do Circuito de Modo (CM) começa pela elaboração do Diagrama de Estados (DE). Neste diagrama
define-se a sequência de acontecimentos bem como as condições para se passar dum estágio para outros
Adoptaremos o modelo de Moore que é mais explícito e facilmente se traduz do fluxograma de
operações. Assim, a partir do fluxograma anteriormente foi elaborado o seguinte diagrama de estados:
Pela simplicidade, o circuito de modo foi projectado usando a distribuição espacial, onde cada estado
representa um flip-flop diferente. Lembrando que há de saída sinais que ficam em determinados
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estados, deve-se somar todos os estados em que cada sinal fica activo para construir cada sinal.
Assim:
A1=X2+X3+X4+X9+X10+X11+X10; C1= X2+X3+X4+X5+X6+X7+X8;
Y= X3+X7+X8+X11+X12; X= X5=X6+X9+X10; e Hab= X4+X8+X12
Desta forma projectou-se o circuito de modo abaixo apresentado:
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8. PROJECTO DA UNIDADE DE PROCESSAMENTO
Nesta etapa projecatm-se os blocos que apoiam a actividade da unidade de controle. Serão projectados
os circuitos de entrada, os de saída e os internos que processam a informação solicitada pela unidade de
controle e recebem respostas desta. No caso do presente projecto, é necessário projectar um somador,
multiplicador, inversor de bits, osciladores, selectores de registo (que na verdade são
demultiplexadores), limitador de dígitos, descodificador hexadecimal-binário e selector de dados
(Multiplexadores).
• Botões de inserção de números e de operação
Os botões de inserção de números e de operação apresentam uma estrutura tal que são normalmente em
1, e somente quando pressionados vão ao estado low. A figura abaixo ilustra o deseign do teclado:
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serão separados os tempos de armazenamento de números no registo 1 e 2. O sinal Ck será tratado antes
de passar pelo demultiplexador, isto é, passara pelo limitador de 4 dígitos que servirá para bloquear o
ck após 4 números já terem sido inseridos. As portas notas antes do sinal CK servem para criar um
atraso no sinal CK, de modo que sejam os 4 bits conservados sem conservados sem constrangimentos.
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• Limitador de 4 dígitos
Porque a calculadora devera operar com números de até 4 bits. Há necessidade de se limitar os números
inseridos. O circuito abaixo desempenha essa função, este circuito é na verdade um registo SIPO de 4
bits, que vai recebendo o sinal CK toda vez que um número for digitado, fazendo com que o digito o
sina 1 passe para ultima posição após 4 ciclos, dai se aproveita a mudança de estado do último local
onde o digito 1 esta armazenado para bloquear o CK0, assim nenhum digito será mais aceite até que
seja limpo. Desse limitador pode-se aproveitar a primeira posição para informar através de S ao CM
que um número foi inserido. Como ilustra a figura abaixo:
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FIGURA 12: MULTIPLICADOR LOGICO DE 16 BITS
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• Selector de dados (Multiplexadores)
Conforme apresentado no diagrama de blocos há dois selectores de dados no circuito o primeiro (figura
15) recebe os dados vindo dos operadores lógicos, a saída deste é controlada pelo circuito de modo da
seguinte maneira, quando nenhuma operação for indicada, as saídas de todos multiplexadores são zeros,
quando a operação é de soma, as saídas colocam os valores provenientes do circuito de soma e
similarmente é o comportamento para o restante das operações.O segundo selector (figura 16) de dados
tem como entradas os sinais vindos do primeiro e segundo grupo de registo e do primeiro selector de
dados. As saídas são ligadas aos mostradores e são controladas pelas variáveis YX, através do CM, que
apresentam o seguinte comportamento: quando se está inserindo o primeiro valor, deverá surgir uma
combinação de YX de tal modo que as saídas do selecionador de dados apresentem o primeiro valor
sendo inserido, o mesmo ocorre quando se insere o segundo número. Durante a apresentação dos
resultados da operação, este selecionador de dados deverá ter na sua saída valores provenientes do
primeiro selecionador de dados anteriormente descrito.
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FIGURA 16: SELECIONADOR DE DADOS 2
• Mostradores Hexadecimal
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• Mostrador Binário
O mostrador binário é composto por 16 mostradores de 7 segmentos, este apresenta as informações
provenientes do selecionador do último selecionador de dados em binário (figura16). Apresenta as
informações quando o sinal Hab, controlado pelo CM se encontra no estado 1.
• Oscilador
Um elemento necessário no circuito de modo é, o gerador de clock para a sincronização dos flip-flop.
O gerador de clock (oscilador) foi projectado a partir do temporizador NE555, foi projetado de modo
que funcione no modo astável com uma frequência de 10Hz. Tendo sido usado o sianl CKP em todos
os flip-flops do CM.
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9. Conclusão
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10. Referências Bibliográficas
• [1] - Nelson, Victor P; Nagle, H Troy; Carroll, Bill & Irwin, J David Digital Logic Circuit
Analysis & Design, 1995, Prentice Hall Inc, New Jersey.
• [2] Floyd, Thomas L. Sistemas digitais [recurso electrónico]: fundamentos e aplicações /
Thomas L.Floyd ; tradução José Lucimar do Nascimento. – Dados electrónicos. – 9. ed.–
Porto Alegre :Bookman, 2007.
• [3] Notas do docente das aulas teóricas.
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