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FLAUTA DOCE

Professora Viviane Beineke


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE ARTES
DEPARTAMENTO DE MÚSICA

Professora Viviane Beineke


Viviane Beineke Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
E-mail: viviane@udesc.br Centro de Artes - CEART
Coordenadora do NEM Av. Madre Benvenuta, 1907 Itacorubi
Núcleo de Educação Musical CEP 88035-001 Florianópolis/SC
Visite: www.ceart.udesc.br/nem Fone: (48) 231 9747 e (48) 231 9735
Sumário
Sobre a flauta doce 7 Minué & Bourrée 60
Repertório para flauta doce soprano 9 Danza de Hércules 61
All Through the Night 11 Tres hojitas madre 62
Melodia alpina & Dança 12 Quodlibet 63
São João Batista 13 Reisado 64
Hot Cross Buns 14 Sapo jururu 65
Exercício de enlace & Canção das montanhas 15 Lá na ponte da Vinhaça 66
Baiano da mulataria 16 La Tarara 68
Bambalalão 18 Na Bahia tem 69
O Leme me chamô 19 Andei nas cidades 70
Serra, serra, serrador 20 Kosakenlied 71
Jawor, Jawor 22 Meu canarinho 72
Arrorró 23 Canción de las flautas 73
Cucú-cucú 24 Chula gaúcha 74
Kaze Neza 25 Syrtis 75
Canção do eco 26 Coco alagoano 76
Marinheiro 27 Naranjales 77
Canção de ninar da Bulgária 28 Flott und rhythmisch 78
Carnavalito 29 Greensleaves 79
Tomcat 30 Spielstücke für Blockflöten Nº 7 80
Rainforest Song 31 Nan da Vanathil or Andi 81
Fireflies 32 Sehr schnell 82
The Old House 33 Menuet 83
Amalie Bay 34 Desafio de viola 84
Jamaican Money Man 36 Prelude 85
Snow in Spring 37 Banana Boat Loader’s Song 86
Zumba, zúmbale 38 Segue Embaixadô 88
Sai, sai, piaba 39 Cantiga do cavalinho 90
Tanz 40 Lua branca 92
Dreiklänge 41 A casinha pequenina 93
Yao Lan Gu 42 Du kleine Gasse 94
Ballet & Minué 43 Lied eines Vagabunden 95
Na Bahia tem 44 Gavotte 96
Flor minha flor 46 Engrenagem 97
Una Flora 48 Menuett 98
John Henry 49 The entertainer 99
Bernunça 50 Jennie Mamma 100
Cirandeiro 52 Um pouco de técnica 101
Spielstücke für Blockflöten Nº 8 53 Notas sobre o uso e grafias dos instrumentos
Quando eu ouço 54 de percussão 105
Congo da Maria Amada 56 Fontes consultadas 109
Hill an’ Gully 57 Plano de ensino: Flauta Doce I 111
Long John 58 Tabela de posições 113
Quadro de flautas doces Moeck 115 5
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Sobre a flauta doce...

Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi
Brasileira, 1976.

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Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.

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Repertório para flauta doce soprano

Ilustração de Hatsi Rio Apa


Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition.
Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.

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Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition.
Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Exercício de Enlace

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Como brincar:
Duas crianças ficam de frente uma para a outra, de
mãos dados. Ficam balançando os braços, para frente
e para trás, enquanto cantam:
- Serra, serra, serrador, quantas táboas já serrou”
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as
mãos, dão um giro completo, passando as mãos sobre
a cabeça de forma graciosa. Repetem os giros até
completar o número dito por uma das crianças.

Variante:
Serra, serra, serrador. Serra o papo do vovô.
Quantas táboas já serrou?
Já serrei quatro: um, dois três, quatro.
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Ilustração de Diego de los Campos

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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis, Memphis Musicraft
Publications, 1994.
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Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition.
Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft
31

Publications, 1997.
Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition.
Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition.
Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft
Publications, 1997.

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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft
Publications, 1997.
36
Fonte: KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff classes. Revised edition.
Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.

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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Fonte: ENGEL, Gerhard et al. Spiel und Spass mit der Blockflöte. Spielbuch 1. Mainz, Schott, 1990.

40
Fonte: ENGEL, Gerhard et al. Spiel und Spass mit der Blockflöte. Spielbuch 1. Mainz, Schott, 1990.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Arranjo de Hermann Regner

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Fonte: REGNER, Hermann. Orff-Schulwerk: canções das crianças brasileiras. Mainz, Schott, 1965.

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Fonte: SOLOMON, Jim & SOLOMON, Mary Helen. The tropical recorder. Lakeland, Memphis Musicraft
Publications, 1997.
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Fonte: NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Volume 2. Revised edition. Muncie, Belwin-Mills, 1971. 49
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Fonte: NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Volume 2. Revised edition. Muncie, Belwin-Mills, 1971.

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Fonte: NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Volume 2. Revised edition. Muncie, Belwin-Mills, 1971. 59
Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo II. Buenos Aires, Ricordi, 1969.

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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
62
Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.
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Arranjo de Hermann Regner

66
Fonte: REGNER, Hermann. Canções das crianças brasileiras (Orff-Schulwerk). Mainz, Schott, 1965.
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Fonte: AKOSCHKY, Judith & VIDELA, Mario. Iniciacion a la flauta dulce. Tomo III. Buenos Aires, Ricordi, 1969.

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Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al. Spiel uns Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis, Memphis Musicraft Publications, 1994.
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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis, Memphis Musicraft
Publications, 1994.
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Fonte: KING, Carol. WorldWinds: recorder ensembles from world folk music. Lakeland, Memphis Musicraft
Publications, 1998.
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Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al. Spiel uns Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
78
Fonte: ENGEL, Gerhard et. Al. Spiel uns Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
79
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Fonte: SALIBA, Konnie. One world, many voices: folk songs of planet earth. Memphis,
Memphis Musicraft Publications, 1994.
81
Fonte: ENGEL, Gerhard at. al. Spiem und Spass mit der Blockflöte. Mainz, Schott, 1990.
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Ilustração de Hatsi Rio Apa

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Ilustração de Diego de los Campos
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Fonte: FRANK, Isolde Mohr. Método de flauta-doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1981.

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Engrenagem
Viviane Beineke

Aqui é você que inventa.

Instruções:
Para tocar esta música é necessário um regente e 6 grupos. Cada grupo irá tocar uma das partes. Cada
grupo irá tocar a sua parte utilizando apenas um instrumento musical, de acordo com o que estiver
disponível. O regente deve dar as entradas de cada grupo e estabelecer o andamento e a dinâmica. Um dos
grupos deverá criar o seu próprio motivo para a música ou improvisar livremente.

97
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.

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99
Conheça também Canções do
Mundo para Tocar – Volume 1.

Adaptado de: BEINEKE, Viviane. Canções do Mundo para Tocar. Vol. 2. Florianópolis, Cidade Futura, 2002.
Ilustrações de Hatsi Rio Apa. 100
Um pouco de técnica...

101
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
102
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
103
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
104
Fonte: MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. Parte I. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
Notas sobre o uso e grafias dos instrumentos de percussão
Rodrigo Gudin Paiva

Aqui iremos apresentar e descrever, sucintamente, as principais características dos instrumentos de percussão utilizados nos
arranjos dessa obra. Serão também apresentadas as convenções de notação musical utilizadas nas partituras do repertório do
“Flauteando pelos cantos do Brasil”.

Tambores

Os tambores com membrana (pele) podem ser percutidos por meio das mãos ou por baquetas (macetas). Eles são feitos,
geralmente, em madeira, com diferentes formatos e tamanhos, havendo também o uso de cabaças ou metal. O corpo de
ressonância é aberto e coberto com pele de animal (boi, cabra, cobra) ou, às vezes, com pele sintética. Há tambores com uma
ou duas peles, chamadas de batedeira e de resposta. A tensão nas peles influencia na afinação do tambor, podendo ser regulada
mecanicamente, através de parafusos ou cravelhas, ou termicamente, pelo aquecimento no fogo ou no sol.
Os principais tambores utilizados nos ritmos brasileiros são:

Atabaque: tambor feito em madeira, comprido e com formato cônico, utiliza uma pele animal esticada por cordas ou parafusos.
É tocado principalmente com as mãos, podendo ainda ser percutido com varinhas de bambu, como no caso de alguns toques
afro-brasileiros do Candomblé. Na borda da pele obtém-se o som mais grave e no centro da pele, o mais agudo.

Bumbo: também chamado de Bombo, é um tambor grande de duas peles. É tocado com uma baqueta grande com ponta
arredondada, de feltro ou lã. O seu som é bastante grave, sendo responsável pela marcação principal em diversos ritmos,
podendo ainda ser tocado com duas baquetas, ou percutido com as baquetas no aro, em geral de madeira, extraindo um som
seco e agudo.

Caixa: tambor raso de duas peles, geralmente feito em metal. Com uma esteira de metal encostada na pele inferior (de resposta),
produz um som agudo, sendo tocado com duas baquetas finas de madeira. Muito usado nas Bandas Marciais, pode ser chamado
de Tarol ou Caixa de Guerra, dependendo da sua profundidade.

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Repinique: também chamado de repique, é tocado com uma baqueta fina de madeira, percutindo o centro, o canto da pele e o
aro do tambor, juntamente com a outra mão que complementa os toques da baqueta. Nas Escolas de Samba, é o instrumento
usado pelo mestre de bateria.

Surdo: tambor fundo, de som grave. Como o Bumbo, é utilizado para marcação em vários ritmos, sendo tocado, também, com
uma baqueta grande com ponta de feltro. Pode-se obter o som da pele solta, deixando-a vibrar livremente, ou da pele abafada
com o apoio da mão ou da própria baqueta, sobre a pele.

Zabumba: é um tipo de bombo, mais raso, tocado com uma baqueta de bombo na pele batedeira e uma varinha fina de bambu,
chamada de bacalhau . Muito usado nos ritmos do Nordeste brasileiro, seu corpo pode ser de madeira ou metal e as peles podem
ser amarradas com cordas ou através de mecanismos de metal.

Na partitura, os toques dos tambores são representados da seguinte forma:

Toques: Nota grave, produzida com o toque da mão na borda da pele,


deixando-a vibrar. No caso de tambores tocados com baquetas, essa
nota representa o som grave extraído da pele.
Nota produzida com um toque da mão, espalmada no centro da pele.
Este toque é acentuado, também chamado de tapa ou “slap”.
Nota produzida com o toque da baqueta no aro do instrumento,
obtendo-se um som agudo e seco.
Nota produzida com o toque da baqueta na pele do instrumento.
Indica o som aberto do instrumento (som solto).
Indica o som abafado do instrumento (som preso).

Observação: quando não há indicação de som aberto ou abafado,


deverá ser utilizado o toque aberto.

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Exemplo 1 - capoeira (usando os toques da mão na borda e no centro da pele):

Exemplo 2 - baião (usando os toques da baqueta na pele e no aro):

Observação: No desenvolvimento do trabalho, procuramos especificar os tipos de tambores a serem utilizados nos arranjos, mas
sempre podem ser feitas adaptações, de acordo com o material disponível.

Triângulo

A mão que segura o triângulo produz a diferenciação dos toques do instrumento, representados na partitura da seguinte maneira:

Toques: Indica o som aberto do instrumento (som solto).

Indica o som abafado do instrumento (som preso).

Exemplo 1 - baião:

Pandeiro

Nas partes para pandeiro são utilizados diferentes toques, representados da seguinte forma na partitura:

Sons da pele (membrana): Nota grave, produzida com o toque do dedo polegar da mão direita na
pele, em uma região próxima ao aro.
Nota produzida com um toque da mão direita, espalmada no centro
da pele. Este toque é acentuado, também chamado de tapa ou “slap”.

Exemplo 1 - capoeira (usando apenas o toque do polegar e o tapa):

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Sons das platinelas: Nota produzida com o punho da mão direita, em uma região próxima
à borda do instrumento.
Nota produzida com a ponta dos dedos da mão direita, em forma de
bloco.

Esta maneira de grafar os sons das platinelas foi elaborada a partir da proposta de Cartier (2000), que baseia-se no “princípio da
visualização”, porém de maneira simplificada. Segundo este sistema, a escrita acima ou abaixo da linha representa a região a ser
percutida pela mão no pandeiro (superior ou inferior).

Exemplo 2 - capoeira (incluindo o som das platinelas):

Sons produzidos pela movimentação da mão esquerda:

Será grafada através de setas, indicando o movimento de subida ou descida do pandeiro. Estes movimentos produzem sons com
as platinelas, podendo-se obtê-los apenas com o movimento da mão esquerda

Exemplo 3 - capoeira (usando o polegar, tapa e movimentos da mão esquerda):

Fontes consultadas:

CARTIER, Sandro. Ritmos e grafia aplicados à Música Brasileira. 2ª edição. Ed. Repercussão, Santa Maria/RS, 2000.
DIAS, Margot. Instrumentos musicais de Moçambique. Instituto de Investigação Científica Tropical. Lisboa, 1986.
ROCCA,Edgar; GONÇALVES, Guilherme (orgs.). A percussão popular e os ritmos brasileiros. Apostila elaborada para a XII Oficina
de Música de Curitiba, 1994.

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Fontes Consultadas:
AKOSCHKY, Judith; VIDELA, Mario. Iniciación a la flauta dulce soprano en do. Tomo 1, 2 e 3. Buenos Aires, Ricordi, 1967.
BARTÓK, Béla. Für Kinder: eine Auswahl für Blockflötenchor. Basel, Bärenreiter Kassel, 1988.
BEINEKE, Viviane (org.). Flauteando pelos cantos do Brasil. Florianópolis, não publicado, 2003.
BEINEKE, Viviane. Canções do mundo para tocar: cinco músicas folclóricas para grupo instrumental. Volume 1.
Florianópolis, Cidade Futura, 2001.
BEINEKE, Viviane. Canções do mundo para tocar: cinco músicas folclóricas para grupo instrumental. Volume 2.
Florianópolis, Cidade Futura, 2002.
ENGEL, Gerhard; HEYENS, Gudrun; HÜNTELER, Konrad; LINDE, Hans-Martin. Spiel und Spass mit der Blockflöte: Schule
für die Sopranblockflöte – Band 1 und 2. Mainz, Schott, 1990.
ENGEL, Gerhard; HEYENS, Gudrun; HÜNTELER, Konrad; LINDE, Hans-Martin. Spiel und Spass mit der Blockflöte:
Spielbuch 1 und 2. Mainz, Schott, 1990.
JANZEN, Ruth. Flauta Doce a quatro vozes: dez canções populares brasileiras. Rio de Janeiro, Edições Musicais
Guanabara, 1978.
KEETMAN, Gunild. Jugendmusik: Spielstücke für Blockflöten. Mainz, B. Schott’s Söhne, 1951.
KING, Carol. Recorder Routes I: a guide to introducing soprano recorder in Orff Classes. Lakeland, Memphis Musicraft
Publications, 1994.
KING, Carol. WorldWinds: recorder ensembles from World folk music. Vol. 1. Lakeland, Memphis Musicraft Publications,
1998.
KREPP, Frithjof; OPPERMANN, Rolf. Spiel mit uns! Blockflöten Quartette. Frankfurt, Bund-Verlag, 1993.
KREPP, Frithjof; OPPERMANN, Rolf. Spiel mit uns! Blockflöten Trios. Frankfurt, Bund-Verlag, 1994.
MÖNKEMEYER, Helmut Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1976.
NICHOLS, Elizabeth. Orff Instrument Source Book. Vol 2. Miami, Belwin-Mills Publishing Corp., 1983.
SALIBA, Konnie. One World, Many Voices. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1994.
SOLOMON, Jim; SOLOMON, Mary Helen. The Tropical Recorder. Lakeland, Memphis Musicraft Publications, 1997.
VETTER, Michael. Wiener Instrumentalschulen: Blockflöten-schule. Wien, Universal Edition, 1983.

Veja também os textos e partituras disponíveis no Website do NEM - Núcleo de


Educação Musical da UDESC.
www.ceart.udesc.br/nem
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Plano de Ensino
1. Dados de Identificação 5. Conteúdo
Disciplina: Flauta Doce I
Código: FLAU1 UNIDADE I - HISTÓRICO DA FLAUTA DOCE
Carga horária: 30 1.1. Origens
Créditos: 02 1.2. Modelos (renascentista e barroco)
Curso: Licenciatura 1.3. Processo de afinação
Habilitação: Música 1.4. Família
Departamento: Música 1.5. Literatura para flauta doce
Fase: 1ª
UNIDADE II - HABILIDADES TÉCNICAS NA EXECUÇÃO DA
Professora: Viviane Beineke
FLAUTA DOCE SOPRANO
Data da Aprovação: fevereiro / 2004
2.1. Respiração
2. Caracterização da Disciplina (Ementa) 2.2. Emissão
2.3. Postura
Iniciação da flauta doce soprano: estudos para desenvolver a 2.4. Articulação: non legato, legato e staccato
técnica do instrumento. Utilização de repertório a uma, duas e 2.5. Digitação
três vozes, desde a Renascença até o século XX. 2.5.1. Escalas e arpejos de uma oitava nas tonalidades de
DóM, SolM, RéM e FáM
3. Objetivos Gerais 2.5.2. Extensão: Dó4 a Sol5 com as alterações previstas
pelas escalas trabalhadas
?Orientar a aquisição de conhecimentos básicos indispensáveis
UNIDADE III - LITERATURA BÁSICA PARA FLAUTA DOCE
à técnica de execução da flauta doce soprano, numa abordagem
SOPRANO
prática, seqüencial e criativa, com ênfase na música brasileira e
na prática em conjunto. 3.1. Leitura de peças curtas em estilos variados
3.2. Preparação de repertório: peças curtas de música
4. Objetivos Específicos erudita (do período renascentista ao contemporâneo),
popular e folclórica
?Adquirir uma técnica correta de execução, vivenciada através 3.3. Prática de conjunto: duos, trios e quartetos para flauta
da prática em conjunto. doce soprano e instrumentos de percussão
?Desenvolver a percepção auditiva para manter o equilíbrio 3.4. Apresentação informal das obras trabalhadas
sonoro e a afinação das notas no registro grave, médio e UNIDADE IV - EXECUÇÃO AURAL
agudo.
?Desenvolver fluência na leitura de partituras para flauta doce 4.1. Transposição de melodias simples
soprano. 4.2. Execução de memória de parte do repertório proposto
?Desenvolver habilidades de execução de memória, 4.3. Improvisação com base em pedais e ostinatos
transposição e improvisação. rítmicos, melódicos e harmônicos
?Discutir possibilidades metodológicas para o ensino da flauta 4.4. “Tirar” músicas “de ouvido”
doce no contexto escolar. UNIDADE V - ENSINO DA FLAUTA DOCE
?Conhecer a história da flauta doce em relação ao repertório, 5.1. A flauta doce como instrumento de iniciação
instrumentistas e técnicas. musical. 111
6. Metodologia 8. Referências Bibliográficas

O ensino da flauta doce é progressivo, trabalhando-se a técnica BEINEKE, Viviane. As crianças estão compondo: como nós
instrumental a partir da execução do repertório. Também são estamos ouvindo a sua música? In: HENTSCHKE, Liane; SOUZA,
Jusamara. Avaliação em educação musical: reflexões e práticas.
feitos exercícios de respiração, emissão e articulação, de
São Paulo, Moderna, 2003, p. 91-105.
acordo com o caráter expressivo desejado.
BEINEKE, Viviane. O ensino de flauta doce na educação
O trabalho é feito em grande grupo, com a execução de
fundamental. In: HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. Ensino
repertório em uníssono, com acompanhamento de instrumento
de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São
harmônico e também são oportunizadas experiências de Paulo, Moderna, 2003, p. 86-100.
execução de repertório para conjunto de flautas doce (a duas,
três e quatro vozes). Para o acompanhamento das músicas, BEINEKE, Viviane. Flauteando pelos Cantos do Brasil.
para os exercícios de improvisação e a prática de conjunto Florianópolis, não publicado, 2003.
também são utilizados instrumentos de percussão de som BEINEKE, Viviane, SOUZA, Jusamara, HENTSCHKE, Liane. O
variados. ensino da flauta doce na escola fundamental: a pesquisa como
instrumentalização da prática pedagógico-musical. Fundamentos
da Educação Musical, Salvador, v.4, p.73-78, 1998.
7. Avaliação BEINEKE, Viviane. A educação musical e a aula de instrumento:
uma visão crítica sobre o ensino da flauta doce. Revista
A avaliação considera todo o processo do aluno no decorrer do Expressão, Santa Maria, v.1-2, p.25-32, 1997. [Disponível em
semestre, de forma contínua, considerando sua progressão no www.ceart.udesc.br/nem]
instrumento através da execução do repertório proposto, tanto BEINEKE, Viviane; TORRES, Maria Cecília; SOUZA, Jusamara.
individualmente quanto na prática de conjunto. Tocando flauta doce de ouvido: análise de uma experiência.
No decorrer do semestre também são realizadas pequenas Trabalho apresentado no VII Encontro Anual da Associação
apresentações informais para os colegas, em pequenos grupos, Brasileira de Educação Musical, Recife, 1998. [Disponível em
as quais são consideradas no processo avaliativo. www.ceart.udesc.br/nem]
No final do semestre o aluno deverá tocar com fluência o
MCPHERSON, Gary E. Improvisation: past, present and future.
repertório mínimo proposto no programa (que os alunos Musical Connections: Tradition and Change. Proceedings of the
recebem no início do semestre). 21st World Conference of the International Society for Music
Complementando a avaliação, poderão ser solicitados trabalhos Education, Tampa, p. 154-162, 1994. MÖNKEMEYER, Helmut
escritos – textual e/ou musical. Método para flauta doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira,
1976.
SANTIAGO, D. (1994) Processos da educação musical
instrumental. Anais do III Encontro Anual da Associação Brasileira
de Educação Musical. Salvador. p. 215-231.
SOUZA, Jusamara, HENTSCHKE, Liane, BEINEKE, Viviane. A
flauta-doce no ensino de música: análise e reflexões sobre uma
experiência em construção. Em Pauta, Porto Alegre, v.12/13,
p.63-78, 1997.
SWANWICK, Keith. Ensino instrumental enquanto ensino de
música. Cadernos de Estudo: Educação Musical 4/5. São Paulo,
Visite: www.ceart.udesc.br/nem
Atravez, p. 7-13, 1994.
112
Fonte: FRANK, Isolde Mohr. Método de flauta-doce soprano. São Paulo, Ricordi Brasileira, 1981.

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