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Cultura Documentos
º Simpósio de
Segurança
Contra
Incêndios
em Edifícios
Laura Caldeira
Presidente do Laboratório Nacional
de Engenharia Civil
Carlos Fernandes
Ordem dos Engenheiros
Intervenções
Pedro Barbosa
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
Pedro Barbosa
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
Temas
2008 2023
Criação do
Serviço Lei nº 113/91 de
Nacional de Incêndio 29/08 Lei de Bases
Bombeiros do chiado da Proteção Civil
1979 1988 1991
• Capítulo III do título V do RGEU, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 38 382, de 7 de agosto de 1951
• Resolução do Conselho de Ministros n.º 31/89, de 15 de setembro
• Decreto-Lei n.º 426/89, de 6 de dezembro
• Decreto-Lei n.º 64/90, de 21 de fevereiro
• Decreto-Lei n.º 66/95, de 8 de abril
• Regulamento das Condições Técnicas e de Segurança dos Recintos de Espetáculos e Divertimentos Públicos,
anexo ao DR n.º 34/95, de 16/12, com exceção: artºs 1.º a 4.º, n.os 1 e 2 do artigo 6.º, artigos 13.º e 15.º, n.os
1, 2 e 4 do artigo 24.º, artigos 53.º a 60.º, 64.º a 66.º, n.os 1, 3 e 4 do artigo 84.º e 85.º, n.os 1 e 4 do artigo
86.º, artigos 87.º, 89.º e 90.º, alíneas b) e d) do n.º 6 do artigo 91.º, n.º 1 do artigo 92.º, artigos 93.º a 98.º,
100.º, 102.º, 105.º, 107.º a 109.º, 111.º a 114.º, 118.º, 154.º a 157.º, 173.º, 180.º e 257.º, n.º 1 do artigo 259.º,
art.º 260.º, alíneas e), p) e v) do artigo 261.º, artº 264.º, n.º 3 do artigo 10.º do Decreto -Lei n.º 167/97, de 4
de julho
• Portaria n.º 1063/97, de 21 de outubro
• Decreto-Lei n.º 409/98, de 23 de dezembro
• Decreto-Lei n.º 410/98, de 23 de dezembro
• Decreto-Lei n.º 414/98, de 31 de dezembro
• Decreto-Lei n.º 368/99, de 18 de setembro, alíneas g) e h) do n.º 2 e o n.º 3 do artigo 3.º da Portaria n.º
1064/97, de 21 de outubro
• Portaria n.º 1299/2001, de 21 de novembro
• Portaria n.º 1275/2002, de 19 de setembro
• Portaria n.º 1276/2002, de 19 de setembro
• Portaria n.º 1444/2002, de 7 de novembro
• Artigo 6.º da Portaria n.º 586/2004, de 2 de junho
Legislação em vigor
15 anos
Empresas de
equipamentos Legislação de
e sistemas de SCIE
SCIE
Utilizador dos
ANEPC
edifícios
Construção Desenvolvimento
(Licenciamento tecnológico
urbanístico)
Ensino
(universidades, Técnicos
laboratórios, etc) autores
6846
Edifícios
Média anual: 6706 6765
devolutos
6507 7,75%
Edifícios em
2020 2021 2022 utilização
92,25%
Incêndios urbanos_utilização-tipo
Portugal continental - 2022
I - Habitacionais
XII - Industria
VII - Hoteleiros/ Restauração
VIII - Comerciais
V - Hospitalares/ Lares
2022
IV - Escolares
2021
III - Administrativos
2020
II - Estacionamentos
IX - Desportivos
VI - Espetáculos
XI - Bibliotecas
X - Museus
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500
Nº de incêndios urbanos
Localização dos incêndios urbanos
Portugal continental - 2022
Alentejo Algarve
4,24% 4,44%
Centro
Norte 21,73%
36,04%
Lisboa e Vale do
Tejo
33,55%
Últimos 3 anos:
Mortos: 109
Feridos graves: 298
Feridos ligeiros: 2266
Assistidos: 1911
36 mortos/ ano
(3 mortos/ mês)
Vitimas dos incêndios urbanos
Portugal continental - 2022
UT I UT XII
Norte 19 0
Lisboa e Vale do Tejo 10 1
Centro 6 0
Alentejo 1 0
Algarve 1 0
TOTAL 37 1
Sub-regiões com
vitimas mortais
Legislação de SCIE e documentação complementar
Demasiados diplomas
Legislação difícil de aplicar
RT SCIE responde a tudo
Difícil de manter atualizada
SCIE com muitas “especialidades”
Permite várias interpretações da mesma situação
1 Lei 31 Notas Técnicas Dezenas Normas
1 Decreto-Lei
3 Portarias
10 Despachos
19 Diplomas anteriores
a 2008
ANEPC
RJSCIE
Sede
Sede Sede Sede Sede
24 Sub-regiões
?
5 Inspeções Regionais 18 Distritos 18 Distritos 18 Distritos
DNPE/ UPRA
Gabinete Técnico Div. Segurança Núcleo Certificação e
DNPE/ Direção Serviços
contra Incêndios Fiscalização 2 Divisões
953
- 1892 Técnicos registados na ANEPC
730
Formação
Experiência de 2021;
profissional; 378; 20%
529; 28%
209
Formação
128h; 985;
52%
Serviços de SCIE
5310
5097
3639
1403
3513
4849 1090
871
3333
387 358 307
Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022 Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022 Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022 Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022
0% 100%
29%
Recursos humanos – Verificação e Fiscalização
Téc. Municipais 1ª CR: 13 cursos Conteúdos dos cursos sem SCIE Grau Doutor: 1 curso
Arquitetura Grau Mestre: 1 curso
Técnicos autores: 14 cursos
Engenharia
Fonte: Agência de Avaliação e Acreditação do
Ensino Superior-A3ES
Construção - Licenciamento urbanístico
Medidas Inspeções
Projeto Obra Vistoria
Autoproteção regulares
d)
deteção de gases
Sistemas e dispositivos de controlo de fumo 2342
e) Extintores
f) Sistemas de extinção por água
g) Sistemas de extinção automática por agentes distintos da água e água Técnicos responsáveis
nebulizada de empresas de SCIE
h) Sinalização de segurança
i) Sistemas e dispositivos de controlo de poluição de ar
registadas
j)
k)
Iluminação de emergência
Instalações de para-raios 3360
l) Sinalização ótica para a aviação
Emissão de Termo de
Execução da atividade
responsabilidade
Suficiente?
Interesses dos envolvidos
ANEPC:
prossecução do
interesse público
Empresas de
equipamento
Proprietários
s e sistemas
SCIE
Necessidade de
Entidades
Outros estabelecer objetivo
SCIE organismos
formadoras
públicos comum a todas as partes
Ordens
Investidores
profissionais
Técnicos
autores
DEPOIS
(Futuro código)
O futuro…
ANEPC
Art.º 4º - Atribuições
Proceder à regulamentação e assegurar a aplicação do regime
jurídico da segurança contra incêndio em edifícios.
Novo Código
Promover a inovação
Melhor conhecimento Edifícios públicos e
técnico disponível privados
Incorporação de
tendências de automação
Garantir permanente e digitalização
atualização Todo o ciclo de vida do
Processo participativo Sistema de monitorização
edifício
da implementação
Organização do Código
Princípios gerais
Disposições
regulamentares
Atualização permanente
Notas técnicas
Revisão dos Princípios e Objetivos
3 835 717 €
Técnicos
Técnicos ANEPC e
responsáveis
Municipais
empresas
Equipas de
Técnicos autores
segurança
Responsável/del
egado segurança
www.prociv.gov.pt
scie@prociv.pt
Obrigado
Que regulamentação
queremos no futuro?
► Pré Chiado
PRINCIPAL CONCLUSÃO
Legislação dispersa e, no geral, prescritiva (1.ª geração)
Legislação anterior a 2008
Por vezes, como acontecia com a Portaria n.º 1063/97 de 21 de outubro (Medidas de segurança contra riscos
de incêndio aplicáveis na construção, instalação e funcionamento dos empreendimentos turísticos e dos
estabelecimentos de restauração e de bebidas), não eram apresentadas as soluções
► Não há qualquer justificação válida para não se ter, também, uma regulamentação exigencial
(porque não promover a sua existência é condicionar fortemente o desenvolvimento da SCIE em Portugal)
Sequência de ações a desenvolver
► 1.º Passo
Preparação de uma nova legislação prescritiva da 2.ª geração
Trata-se de uma legislação em que as soluções são avaliadas,
Sequência por exemplo, recorrendo a ESI
► 2.º Passo
Preparação de uma legislação exigencial
Núcleo de uma futura
4 legislação prescritiva
Identificação e quantificação do perigo e da exposição
► Ocupantes
► Edifício onde ocorre o incêndio
► Conteúdo físico existente no seu interior
Identificação da
exposição ► OGSI
► Edifícios vizinhos
► Meio ambiente
Definição de um índice de perigosidade
Índice de perigosidade 𝟒
𝐈𝐏𝐔𝐓 = 𝐅𝐏𝐢
em que: 𝐢=𝟏
Escritórios, salas de aula, quarto de Materiais celulósicos como, caixas de papelão empilhadas,
Médio (M) 300
hotel, habitação, hospital paletes de madeira e outros similares.
Teatros (cinemas), centros Produtos plásticos empilhados, armazenamento de roupas e
Rápido (R) 150
comerciais, bibliotecas outros similares.
Determinadas indústrias e Líquidos facilmente inflamáveis, espumas de plásticos celulares
Ultrarrápido (U) 75
armazenamentos expandidos e outros similares.
I IPUT ≤ 6
II 6 < IPUT ≤ 9
IV IPUT >12
Estrutura de uma futura
5 legislação exigencial
Estrutura de uma regulamentação exigencial
► Regulamento
Contém objetivos diversos como, por exemplo, sociais, funcionais e, ainda,
exigências de desempenho
► Normas
Expressam um conjunto de regras, condições ou exigências, relativamente a
Composição diferentes aspetos (definições; classificação de componentes; definição de procedimentos;
da estrutura especificação de dimensões; descrição de medidas; medidas de qualidade e quantidade de
materiais, produtos, sistemas, serviços ou práticas)
► Engenharia de segurança
Métodos de cálculo e os modelos de simulação
(Podem servir não só para resolver questões de projetos complexos, mas também de
aferição de ferramentas mais simples de apoio aos projetistas para aplicação em situações
correntes)
Estrutura de uma regulamentação exigencial
As legislações exigenciais
incorporam
Objetivos Funcionais
Questão final
As Metas Sociais,
os Objetivos Funcionais,
as Exigências de Desempenho
e os Métodos Aceitáveis
Universidade Lusófona
Evolução da Legislação de SCIE
❺ Considerações finais
1 Histórico até 2009
Situação anterior a 2009
Anos 80 do século XX
• Serviço Nacional de Proteção Civil (SNPC)
• Morosidade na publicação de regulamentos para cada uso dos edifícios ═> aparecimento
de «medidas avulso»;
• Repetição de disposições regulamentares para cada uso dos edifícios, nem sempre com
critérios coerentes (riscos semelhantes tinham tratamento diferente);
Resultaram da cisão do RG-SCIE em dois: RJ-SCIE e RT-SCIE de que resultaram várias «gralhas»,
imediatamente detetadas, mas tardiamente retificadas (algumas ainda se mantêm hoje !).
Alterações do RJ-SCIE (DL 220/2008)
• Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro;
• Decreto-Lei n.º 95/2019, de 18 de julho;
• Lei 123/2019, de 18 de outubro.
Histórico – conclusões
• Os aspetos estruturantes do RJ-SCIE foram estabelecidos há 20 anos;
• As disposições técnicas do RT-SCIE estavam concluídas há 17 anos;
• Existe uma prática de 14 anos da aplicação desta legislação;
Durante todo este tempo as alterações limitaram-se praticamente à correção de «gralhas», a aspetos
meramente formais e a (poucas) alterações em medidas técnicas pontuais.
Segurança
contra riscos
de Incêndio
▪ Questões técnicas.
Evolução da Legislação de SCIE
Questões estruturantes
▪ Tipo de regulamentação: prescritiva vs desempenho;
▪ Coexistência das duas hipóteses?
▪ Caracterização do risco:
▪ Manter as duas dimensões – locais de risco e categorias de risco ?
▪ Manter a característica booleana na categoria de risco ? Adotar uma função ?
▪ Fatores de risco a considerar e respetivos limites/ponderação ?
Evolução da Legislação de SCIE
Questões estruturantes
▪ Edifícios existentes (fase de projeto):
PASSADO
Medidas compensatórias
Elevada subjetividade.
Questões estruturantes
▪ Controlo da aplicação:
▪ Acompanhamento da regulamentação para a fazer evoluir;
▪ Recurso à Comissão de Acompanhamento (Art.º 35.º do RJ-SCIE);
Observações finais
▪ O regulamento é um sistema:
▪ Regula a concretização de uma solução global (integrada);
▪ Cada alínea não vale por sí própria (condição necessária, mas não suficiente, indissociável de
outras medidas regulamentares);
▪ A aplicação correta de um regulamento, mesmo que prescritivo, implica:
▪ O conhecimento dos objetivos (razão de ser) e o âmbito de cada medida que contém;
▪ O entendimento das interligações entre as diversas medidas que contribuem para um dado
objetivo.
▪ Um regulamento deve resultar de um trabalho coletivo de técnicos com
diferentes experiências e saberes, que partilhem valores comuns, entre outros:
a modéstia, o pragmatismo (foco nos objetivos definidos) e a cooperação
em equipa.
Obrigado pela atenção
Ricardo Mesquita
Ordem dos Arquitectos
Intervenções
❶ Objetivo
❹ Exemplos
❺ Conclusões
Objetivo
• a mecânica dos fluidos, para definição dos cenários de incêndio, ditos incêndios naturais;
i) a capacidade resistente das estruturas com função de suporte possa ser considerada
durante um período de tempo determinado;
iv) os ocupantes possam abandonar o local ou ser socorridos por outros meios e
NP EN 1990: 2009, Bases para o projeto de estruturas NP EN 1994-1-2: 2011, Projeto de estruturas mistas aço-betão
NP EN 1991-1-2: 2010, Ações em estruturas expostas ao fogo NP EN 1995-1-2: 2022, Projeto de estruturas de madeira
NP EN 1992-1-2: 2010, Projeto de estruturas de betão NP EN 1996-1-2: 2015, Projeto de estruturas de alvenaria
NP EN 1993-1-2: 2010, Projeto de estruturas de aço NP EN 1999-1-2: 2022, Projeto de estruturas de alumínio
…
Resistência ao fogo padrão – Parâmetros R, E e I
calor
calor
chamas
chamas
gases
quente
gases s
quente
s
…
…
(Ex.: R30, R60, R90…)
Os vários projetos de especialidade.
Onde cabe a verificação da resistência ao fogo das estruturas?
* ❑ Projeto de estabilidade;
❑ Projeto de alimentação e distribuição de energia elétrica;
❑ Projeto de instalação de gás;
❑ Projeto de redes prediais de água e esgotos;
❑ Projeto de drenagem de águas pluviais;
❑ Projeto de arranjos exteriores;
❑ Projeto de instalações telefónicas e de telecomunicações;
❑ Projeto de conforto térmico;
❑ Projeto de instalações eletromecânicas;
** ❑ Projeto ou ficha de segurança contra incêndios, (visado, se necessário, pela ANEPC);
❑ Projeto acústico;
❑ Projeto/Ficha de ventilação e exaustão de fumos / gases de combustão;
❑ Projeto de licenciamento das instalações mecânicas de climatização.
Regras prescritivas
(Acções térmicas através de incêndios nominais)
t
Análise por Análise de partes Análise da
elementos da estrutura estrutura global
Utilização de Modelos de cálculo Modelos avançados Modelos de cálculo Modelos avançados Modelos avançados
tabelas simples de cálculo simples de cálculo de cálculo
(se utilizável)
q
Regras baseadas no desempenho
(Acções térmicas baseadas na física)
t
Selecção de modelos simples ou avançados
de desenvolvimento de incêndio
Nota: este artigo permite a utilização de abordagens baseadas no desempenho (ou exigenciais).
Cálculo Estrutural ao Fogo
Quatro etapas
Métodos de Cálculo
q q
t t
Incêndio nominal. Ex: Incêndio natural
Incêndio padrão ISO 834
Ações Térmicas – 2
1000
800
600
200
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
minutos
Ações Térmicas – 3
H
H
Zona Superior
mU , TU, VU,
QC EU, U mOUT,U
QC p = f(Z)
QR
ZS QR
m, T, V, QC+R,O
ZP E, (Z)
p mIN,L mOUT,L
Q
mp mOUT
ZP
mIN,L mL , TL, VL, mIN,L Incêndio generalizado
EL, L Zona inferior Todo o compartimento à
mesma temperatura
0 0
Temperatura (ºC)
Detecção automática e alarme por fumo
800 qf,d = 1567 [M J/m2]
Meios de 1ª intervenção
qf,d = 815 [M J/m2]
Sistema de extinção automática por água 600 qf,d = 397 [M J/m2]
Transmissão automática do alarme para os bombeiros
qf,d = 210 [M J/m2]
qf,d (MJ/m2) 1567 409 815 397 210 400
ISO 834
Anexo Nacional
200
Modelo de cálculo
avançado
FDS – Fire Dynamics
Simulator (FDS),
NIST (National
Institute of
Standards and
Technology)
Ações Térmicas – 6
• Em situação de incêndio
1. O fogo deve ser considerado como uma ação de acidente.
2. A ocorrência simultânea de outras ações de acidente
independentes não necessita ser considerada.
DT = 22 ºC DT = 794 ºC
Cálculo das temperaturas em elementos estruturais. Método dos elementos
finitos. Exemplos – 2
FILE : p ré -la j e s3
NODES : 71 1 5
E LE ME NTS : 72 9 8
T IM E : 7 2 00 sec
1 02 1 .10
8 97 .0 0
7 72 .9 0
6 48 .8 0
5 24 .7 0
Y 4 00 .6 0
2 76 .5 0
X Z 1 52 .4 0
2 8.3 0
Campo de temperaturas ao fim de 120 minutos Campo de temperaturas ao fim de 120 minutos
numa pré-laje com poliestireno expandido (EN numa laje mista aço-betão
13369 e EN 13747) sujeita ao fogo padrão ISO 834 (EN 1994-1-2) sujeita ao fogo padrão ISO 834 na
na face inferior face inferior (Ala Pediátrica do Hospital de São João)
Cálculo Estrutural ao Fogo
Quatro etapas
1. Tempo:
2
Rfi,d tfi,d > tfi,requ
Efi,d
1
2. Resistência:
t fi,requ t fi,d t Rfi,d,t > Efi,d,t
q 3. Temperatura:
qd qd < qcr,d
Espessura de tinta
intumescente
necessária para conferir
uma resistência ao fogo
de 60 minutos a uma
viga em IPE 180,
aquecida em três lados.
< 40.0%
Fator de massividade:
> 68%
𝐴𝑚
= 250,3 ≈ 250𝑚−1
𝑉
Exemplo 1: Barreiro Retail Park, estudo das necessidades de proteção passiva
contra incêndio -1
ºC
1200
1000
Jumbo
800 Escritórios
Decathlon
600 AKI
Unidade D
400 Unidade K
ISO 834
200
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Tempo [min]
Estrutura original
X
1
Exemplo 2: Ampliação da ala Pediátrica do Hospital de São João no Porto
Deslocamentos verticais
- Cenário de incêndio: ISO 834
- Resistência ao fogo: R 120 ISO 834
Ações de membrana
Zona tracionada
Anel de
compressão
LERF: Laboratório de Estruturas e Resistência ao Fogo da Universidade de
Aveiro
Universidade de Aveiro
A SCIE no ensino da Engenharia Civil
Este índice demonstra o carácter fortemente multidisciplinar da SCIE, com ligações fortes a:
• Arquitectura;
• Engenharias diversas (Materiais, Civil, Mecânica, Electrotécnica e outras);
• Ciências Comportamentais.
SCIE no ensino da Arquitectura e Engenharia Civil
Aparentemente, com a restruturação dos cursos na sequência do processo de Bolonha e com o advento de
novas áreas de expansão da Arquitectura e Engenharia Civil, deixou de haver espaço para a Segurança Contra
Incêndios em Edifícios!
O ensino da Engenharia Civil pós-Bolonha
Uma pesquisa dos cursos de mestrado na área da Engenharia Civil oferecidos no Ensino Superior Público
Universitário e Politécnico mostra que, em 21 instituições de ensino (10 ESPU e 11 ESPP):
• Apenas 15 cursos apresentam unidades curriculares com referência expressa à SCIE nos respectivos
programas de estudos;
• Apenas 1 curso (Mestrado em Engenharia de Segurança aos Incêndios Urbanos, na FCT-UC) é totalmente
dedicado ao tema.
SCIE no ensino da Engenharia Civil pós-Bolonha
Semestre Unidade
Universidade Mestrado Conteúdos no âmbito da SCIE
tipo curricular
2º Construção
Verificação da resistência ao fogo das estruturas metálicas.
(obrigatória) Metálica
Complementos Cálculo Estrutural ao Fogo Curvas de Incêndio paramétricas; Definição das densidades de
3º (opcional) de Construção carga de incêndio de acordo com Parte 1.2 do Eurocódigo 2; Dimensionamento de Estruturas
Metálica e Mista Metálicas e Mistas em Situação de Incêndio segundo o Eurocódigo 3 e o Eurocódigo 4.
Construção em Comportamento ao fogo; Comportamento da Madeira e produtos derivados sob cargas de
3º (opcional)
Madeira incêndio; tratamento ignífugo; Resistência ao fogo das conexões.
1. Conceitos e princípios gerais; 2. Regime jurídico e regulamentação aplicáveis; 3.
Caracterização do risco de incêndio em edifícios e recintos - Utilizações tipo; Classificações
Engenharia
Aveiro dos locais de risco; Categorias e factores de risco; Condições exteriores comuns; 4. Aplicação
Civil
de medidas passivas e activas de proteção contra o fogo a um projecto de um edifício; 5.
Comportamento ao fogo de produtos da construção - Reacção ao fogo; Resistência ao fogo:
Segurança ao
compartimentação (isolamento térmico e estanquidade a chamas e gases quentes) e
3º (opcional) Fogo na
capacidade de suporte de carga de estruturas; 6. Evacuação - Cálculo de efectivo, Critérios
Construção
de dimensionamento, Evacuação de locais; 7. Exigências regulamentares em matéria de
instalações técnicas; 8. Equipamentos e sistemas de segurança e condições gerais de
autoproteção; 9. Principais mecanismos de movimento do fumo (convecção natural, vento,
ventilação natural) e do seu controlo em caso de incêndio; 10. Fenomenologia da extinção
de incêndio e o dimensionamento de meios de extinção.
SCIE no ensino da Engenharia Civil pós-Bolonha
Semestre
Univ. Faculdade Mestrado Unidade curricular Conteúdos no âmbito da SCIE
tipo
Engenharia Civil – 3º Instalações e Sistemas Técnicos em
Instalações de combate a incêndio.
Construções (obrigatória) Edifícios
Segurança contra incêndios - Cenários de incêndio; Acções
Engenharia Civil – 3º Dimensionamento a acções
térmicas e mecânicas em situação de incêndio; Análise
Mecânica Estrutural (obrigatória) excepcionais
térmica; Análise mecânica.
1º Análise de risco de incêndio
1º Dinâmica do fogo
Evacuação de edifícios e organização
1º
da gestão de segurança
Faculdade
Fundamentos de segurança ao
de Ciências 1º
Coimbra incêndio em edifícios
e
Sistemas, instalações e equipamentos
Tecnologia Engenharia de 1º
de segurança ao incêndio
Segurança aos
2º Engenharia de segurança ao incêndio
Incêndios Urbanos
Projecto e regulamentação de
2º
segurança ao incêndio
2º Segurança ao fogo de estruturas
Segurança ao incêndio em instalações
2º
industriais
2º Seminário de investigação
3º Dissertação
SCIE no ensino da Engenharia Civil pós-Bolonha
Semestre
Univ. Faculdade Mestrado Unidade curricular Conteúdos no âmbito da SCIE
Tipo
Instituto Superior
Algarve
de Engenharia
Beira 2º
Eng. Civil Estruturas Metálicas Projecto ao fogo.
Interior (obrigatória)
2º
Edificações Legislação sobre segurança contra incêndios.
(obrigatória)
Nova de Ciências e Sistemas de combate a incêndios com água - Caracterização dos diferentes sistemas
Eng. Civil
Lisboa Tecnologia 3º (opcional) Instalações Prediais (redes de incêndio armadas, redes com sprinklers e cortinas de água); Determinação das
características dimensionais e de escoamento das redes.
3º (opcional) Projecto Estrutural Comportamento das estruturas ao fogo.
Construção e Concepção e
Minho Reabilitação 2º (opcional) Conservação das Sistemas prediais de … e de combate a incêndios.
Sustentáveis Instalações dos Edifícios
O RJSCIE e o RTSCIE em projecto e utilização de edifícios: Avaliação prescritiva e de
desempenho; Vistorias; Medidas de autoprotecção e inspecções. Parte 1 – O fogo e seus
efeitos: O fenómeno do fogo; Fogo em compartimento; Comportamento dos materiais de
Projecto construção; Comportamento dos elementos de construção; Parte 2 - Prevenção e
Integrado na 1º Segurança Contra protecção: Risco de incêndio e segurança; Cálculo de resistência ao fogo das estruturas;
Porto Engenharia
Construção de (obrigatória) Incêndios em Edifícios Evacuação; Sinalização; Iluminação, detecção e alarme; Meios de extinção; Outros
Edifícios sistemas e equipamentos de SCI; Parte 3 – Regulamentação de SCIE: Disposições gerais de
segurança; Projecto de SCIE; Condições exteriores comuns; Comportamento, isolamento
e protecção; Condições gerais de evacuação; Instalações técnicas; Equipamentos e
sistemas de segurança; Organização e gestão da segurança – MAP.
Trás-os-
Escola de Ciências 2º Betão Armado e Pré- Acção do fogo em estruturas de edifícios - Acção do fogo; Análise e verificação da
Montes e Eng. Civil
e Tecnologia (obrigatória) Esforçado segurança; Resistência ao fogo das estruturas de betão.
Alto Douro
Ciências Exactas e
Madeira
da Engenharia
Segurança e combate a incêndios: Fases dum incêndio; Classes de reacção e resistência
3º ao fogo; Disponibilidade de água; Dimensionamento de colunas secas e húmidas, RIA e
Instalações Prediais
Eng. Civil - (obrigatória) sistemas de extinção automática; Materiais e equipamentos; Legislação; Aplicação a caso
Instituto Superior Construção de estudo.
Lisboa
Técnico Materiais de Protecção, Comportamento ao fogo de materiais e soluções de protecção ao fogo de estruturas:
3º (opcional)
Reparação e Reforço madeira, betão armado e aço.
Eng. Civil - Acção do fogo em estruturas de betão - Verificação da segurança de estruturas de
3º (opcional) Estruturas de Edifícios
Estruturas edifícios para a acção do fogo.
O ensino da Engenharia Civil pós-Bolonha
Semestre
Politéc. Escola Mestrado Unidade curricular Conteúdos no âmbito da SCIE
Tipo
Comportamento ao fogo e segurança contra incêndio em edifícios; Revisão de conceitos
básicos; Evolução e propagação de um incêndio; Processos de extinção; Poder calorífico e
Engenharia da 3º Física das densidade de carga de incêndio; Reacção e resistência ao fogo; Compartimentação corta-
Bragança
Construção (obrigatória) Construções fogo; Regulamento de segurança contra incêndio; Estrutura e metodologia de verificação;
Projecto de segurança contra incêndio de um edifício; Medidas de segurança passiva e
activa; Medidas de autoprotecção.
Construção Pré-
1º
Fabricada de Aço, Durabilidade, protecção e resistência ao fogo (de estruturas de madeira e derivados).
Castelo Superior de (obrigatória)
Engenharia Civil Betão e Madeira
Branco Tecnologia
2º
Física dos Edifícios Instalações de combate a incêndios e de emergência.
(obrigatória)
Superior de
Guarda
Tecnologia e Gestão
Superior de Eng. Civil – Segurança Contra
Leiria 2º (opcional)
Tecnologia e Gestão Construções Civis Incêndios
Exploração e
Engenharia Civil - 3º
Instituto Superior Manutenção de Centrais de Detecção de Incêndio e sistemas de extinção de incêndio.
Edificações (obrigatória)
Lisboa de Engenharia de Edifícios
Lisboa Engenharia Civil - 1º Construções Importância da protecção contra o fogo [e à corrosão de modo a garantir a durabilidade
Estruturas (obrigatória) Metálicas e Mistas das obras].
Fenómeno do fogo, combustão e combustíveis, tipos de fogos e produtos da combustão;
Fogo em edifícios, evolução, carga do incêndio e modelos de propagação;
Instituto Superior Segurança e Comportamento dos materiais, propriedades e classificação; Prevenção e protecção,
3º
Porto de Engenharia do Engenharia Civil estabilidade em regulamentação, disposições de segurança, evacuação, iluminação de segurança, controlo
(obrigatória)
Porto Incêndios de fumos, detecção e alarme; Meios de extinção, extintores e outros sistemas fixos.
Verificação ao fogo de estruturas com aplicações em casos práticos (Estruturas de betão;
Estruturas de aço; e Estruturas de Madeira).
Sup. de Tecnologia
Setúbal
do Barreiro
Viana do Superior de
Castelo Tecnologia e Gestão
Superior de
Viseu
Tecnologia e Gestão
Superior de
Tomar
Tecnologia
SCIE no ensino da Engenharia Civil – cursos de mestrado
• Estruturas – Resistência das estruturas (de betão, aço e madeira) à acção do fogo;
A ausência de unidades curriculares totalmente dedicadas à SCIE não permite cobrir, de todo, a totalidade
das matérias necessárias.
Especialidades complementares no ensino da Engenharia Civil
Outras especialidades dos edifícios têm vindo a ver reduzida a leccionação no âmbito dos cursos de
Engenharia Civil, obrigando os profissionais à frequência de cursos de formação profissional e/ou pós-
graduação, muitos dos quais leccionados em ambiente externo ao Ensino Superior Universitário e
Politécnico, com perda evidente da componente científica:
• Redes hidráulicas prediais (distribuição de gás, distribuição de água, e drenagem de águas residuais).
• Condicionamento térmico;
• Condicionamento acústico.
A importância da componente científica no ensino da SCIE
A perda da componente científica contribui para manter as dificuldades dos profissionais nas áreas de
interface entre diferentes disciplinas, o que, em áreas tão multidisciplinares como a SCIE, acaba por ocorrer
com muita frequência, com particular incidência na:
• Classificação de materiais;
• Coordenação de especialidades;
• …
A importância da componente científica no ensino da SCIE
E, no entanto, não sendo possível dominar todas as áreas da SCIE, tal como não é possível dominar todas as
vertentes de qualquer das diversas áreas da engenharia, as quais são cada vez mais multidisciplinares, a
oferta de cursos de mestrado como o curso de Engenharia de Segurança aos Incêndios Urbanos, da FCT-UC,
parece ser uma solução interessante, pois, idealmente, reforça a componente técnica e regulamentar
oferecida na generalidade dos cursos de formação profissional para projectistas com uma importante e
desejável componente científica.
1988 2017
2018
2019
Necessidade da formação da SCIE
a) Primeira alteração à Lei n.º 30/2021, de 21 de maio, que aprova medidas especiais de contratação pública;
b) Décima segunda alteração ao Código dos Contratos Públicos, aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na
sua redação atual (CCP)…
O CCP veio introduzir alterações profundas na legislação anteriormente aplicável à formação e execução dos contratos de empreitada de
obras públicas…
…a presente portaria dá maior importância às exigências e requisitos na elaboração dos projetos de obras públicas,
mantendo e reforçando o seu carácter vinculativo para as entidades envolvidas.
a) Programa base;
b) Estudo prévio;
c) Anteprojeto;
As obras são classificadas em quatro categorias consoante a maior ou menor dificuldade da conceção e o
grau de complexidade do projeto…
Categorias de Obras
a) Categoria I;
b) Categoria II;
c) Categoria III;
d) Categoria IV;
Enquadramento Legal – Atos de engenharia – SCIE
Categorias
I II III IV
I EDIFÍCIOS
…
II INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
II.1 Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos
…
II.7 SEGURANÇA INTEGRADA
Sistemas de segurança integrada x
…
Enquadramento Legal – Atos de engenharia – SCIE
TOTAL ALUNOS EM
ANO TURMAS
ALUNOS MOBILIDADE
2022/2023 28 5 Português/Inglês
2022/2023 27 6 Português/Inglês
2021/2022 39 7 Português/Inglês
13 X CAD2
Legislação de SCIE- Fundamental
REGIME JURIDICO
EDIFÍCIOS NOVOS/EXISTENTES
❖ PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE
❖ DO PATRIMÓNIO CULTURAL
Conceitos Gerais de SCIE
NESTE SENTIDO, INCLUI DISPOSIÇÕES QUE COBREM TODO O CICLO DE VIDA DOS EDIFÍCIOS OU DOS RECINTOS,
DESTINANDO-SE A:
Dois “tempos”:
a) Fase de PROJETO
PROJETO
UTILIZAÇÃO
Utilização dos edifícios – O pedido de autorização de utilização de edifícios deve ser instruído com
termo de responsabilidade subscrito pelos autores de projeto, diretor de obra e do diretor de
fiscalização de obra, no qual devem declarar que se encontram cumpridas as condições de SCIE.
INSPEÇÕES
Conceitos Gerais de SCIE
❖ Em FASE DE PROJETO E CONSTRUÇÃO de edifícios e recintos, são responsáveis pela aplicação e pela verificação das
condições de SCIE
➢ Os autores de projetos e os coordenadores dos projetos de operações urbanísticas, no que respeita à respetiva elaboração,
bem como às intervenções acessórias ou complementares a esta a que estejam obrigados, no decurso da execução da
obra.
➢ O diretor de obra e o diretor de fiscalização de obra, quanto à conformidade da execução da obra com o projeto aprovado.
❖ Os autores dos projetos, os coordenadores dos projetos, o diretor de obra e o diretor de fiscalização de obra subscrevem
termos de responsabilidade, de que conste, respetivamente, que na elaboração do projeto e na execução e verificação da obra
em conformidade com o projeto aprovado, foram cumpridas as disposições de SCIE.
Conceitos Gerais de SCIE
❖ Durante todo o ciclo de vida dos edifícios ou recintos QUE NÃO SE INTEGREM NA UT I, a responsabilidade pela manutenção
das condições de SCIE aprovadas e a execução das medidas de autoproteção aplicáveis é das seguintes entidades:
➢ Das entidades gestoras no caso de edifícios ou recintos que disponham de espaços comuns, espaços partilhados ou
serviços coletivos, sendo a sua responsabilidade limitada aos mesmos
Conceitos Gerais de SCIE
COMPETÊNCIA
A ANEPC é a entidade competente para assegurar o cumprimento do regime de segurança contra incêndio
em edifícios, com exceção dos edifícios e recintos que são classificados na 1.ª categoria de risco cuja
competência é dos municípios.
À ANEPC incumbe a credenciação de entidades para a emissão de pareceres e para a realização de vistorias e
de inspeções das condições de SCIE, nos termos previstos no presente decreto-lei e nas suas portarias
complementares.
Reflexões sobre o Ensino da engenharia de SCIE
JUNHO 2002
Reflexões sobre o Ensino da engenharia de SCIE
• A formação deverá processar a nova informação científica e tecnológica, manter a sua importância e
produzir novos livros e novos cursos;
• A comunidade investigadora deverá continuar a fomentar a infraestrutura científica e endereçar os
verdadeiros e reais problemas mundiais da profissão;
• A prática dos engenheiros de proteção contra incêndio deverão articular os seus problemas para
solucioná-los pela investigação e deverá continuar a desenvolver técnicas para potenciar a adoção
de práticas de engenharia baseadas também no desempenho.
Reflexões sobre o Ensino da engenharia de SCIE
• A evolução do quadro legislativo deverá acompanhar o progresso científico pelo que, entre
outros desafios da Engenharia de Segurança Contra Incêndio, existe a necessidade de
incrementar a formação dos técnicos e de criar uma estrutura (universitária) capaz de
atribuir competências formativas e qualificações em SCIE, cobrindo não apenas aspetos
técnicos mas também sociais e éticos.
Ex: enquanto a investigação providenciou alguns métodos para o cálculo da resposta dos sistemas de
SAE, o projeto continua a basear-se nas prescrições espaciais de ocupação.
• A REAL AVALIAÇÃO DA REAÇÃO AO FOGO NA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO NA RESOLUÇÃO DE NOVOS PROBLEMAS
• A IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA O FOGO NA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO NA RESOLUÇÃO DE NOVOS (OU VELHOS)
PROBLEMAS
Elementos que se consideram necessários para permitir a evolução da Engenharia de Segurança Contra
Incêndio:
• A IMPLEMENTAÇÃO DE MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA ESTABELECER A EFICÁCIA DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
• ADOÇÃO DE UM CURRICULUM NUCLEAR BASEADO EM PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS QUE SERÁ SUPORTADO POR LIVROS NAS ÁREAS
DISCIPLINARES
• A MANUTENÇÃO DE UMA CONDUTA DE INVESTIGAÇÃO EM PROBLEMAS FENOMENOLÓGICOS SIGNIFICATIVOS NA PRÁTICA COMO, FUMO,
IGNIÇÃO, ETC.
Intervenções
Elisabete Cordeiro
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
António Nascimento
Desenvolvimento Tecnológico para a Construção,
Energia, Ambiente e Sustentabilidade
Pedro Lopes
Escola Nacional dos Bombeiros
A sustentabilidade ambiental e a SCIE
Elisabete Cordeiro
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Índice
❶ Introdução
❺ Considerações finais
1 Introdução
Introdução
https://media.licdn.com/dms/image/C4D12AQEc7V-P4PMuEg/article- https://media.springernature.com/lw685/springer-
https://www.enr.com/ext/resources/Blogs/New-England-News-and-Views/Elm-St-Fire-7-23- inline_image- static/image/art%3A10.1007%2Fs10694-023-01490-
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tyzK_kO5Rss-1RCu5RY-eljgHQh-zW0V8
A SCIE e os novos materiais
3 e sistemas construtivos
Um assunto na ordem do dia
► Construção modular
https://mcgrawimages.buildingmedia.com/CE/CE_images/2016/september/Sept-reThink-4.jpg
1. Materiais e sistemas estruturais
► Construção modular
https://static.wixstatic.com/media/8d8a56_18f68eb1582a47b3b5f91089be5cae35~mv2.jpg/v1/fill/w_640,h_560,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/8d8a56_18f68eb1582a47b3b5f91089be5cae35~mv2.jpg
1. Materiais e sistemas estruturais
► Construção modular
https://www.cedral.world/siteassets/articles/cedral-fits-perfectly-to-modular-construction/img_5471-1.jpg?v=4a87e0&width=1200&height=750&mode=Crop
2. Materiais e sistemas exteriores
► Biopolímeros, PET
https://www.architectureanddesign.com.au/getmedia/79483984-d8e3-4b9d-be8b-02afe6bab4c9/polyemer.aspx?width=600&height=450&ext=.jpg
2. Materiais e sistemas exteriores
► Biopolímeros, PET
https://www.mornglass.com/wp-content/uploads/2019/07/SIP-panel-with-OSB.jpg
2. Materiais e sistemas exteriores
► Biopolímeros, PET
https://www.mornglass.com/wp-content/uploads/2019/07/SIP-panel-with-OSB.jpg
https://www.obras360.pt/resources/medias/mediamanagement/medias/etics-ilustracao.jpg
4. Fachadas
► Fachadas verdes
► Fachadas ventiladas
https://energypedia.info/images/thumb/f/f1/BIPV.jpg/425px-BIPV.jpg
4. Fachadas
► Fachadas verdes
► Fachadas ventiladas
https://energypedia.info/images/thumb/f/f1/BIPV.jpg/425px-BIPV.jpg
4. Fachadas
► Fachadas verdes
► Fachadas ventiladas
https://energypedia.info/images/thumb/f/f1/BIPV.jpg/425px-BIPV.jpg
5. Materiais e acabamentos interiores
► Isolamentos acústicos
https://why-wood.com/wp-content/uploads/2022/11/Screenshot-2022-11-22-130803.png
5. Materiais e acabamentos interiores
► Isolamentos acústicos
http://www.lusomatec.pt/admin/content/images/bigoque_painel_frp_1435597834.png
5. Materiais e acabamentos interiores
► Isolamentos acústicos
https://isolamentosportugal.comportugal.com/compra_telasdeisolamentotnrmicoe_15387
A avaliação dos materiais e sistemas
4 construtivos quanto à SCIE
Avaliação dos materiais e sistemas construtivos
▪ Ao perigo de incêndio
▪ Ao aumento de risco de incêndio
▪ À diminuição das condições de segurança
https://cloudfrontgharpediabucket.gharpedia.com/uploads/2022/03/Eco-Friendly-Alternatives-To-Concrete-01-0316070004-1.jpg
Avaliação dos materiais e sistemas construtivos
“O material/sistema construtivo…
► Aumenta a propagação pelo exterior
► Aumenta a propagação pelo interior
► Condiciona a evacuação
► Condiciona o meios de intervenção
► Condiciona os meios de Socorro
► Condiciona a estrutura
► ...»
https://sustainability.virginia.edu/sites/g/files/jsddwu1096/files/2023-01/alderman_sustainability_highlights_graphic_largecropped.png
Avaliação dos materiais e sistemas construtivos
▪ Baixo,
▪ Moderado, ou
▪ Alto
CLT (Alto)
► Perigos/Riscos:
▪ Pode delaminar
▪ Aumenta a carga de incêndio do edifício
▪ Problemas de estabilidade
► Mitigação do Risco:
https://mcgrawimages.buildingmedia.com/CE/CE_images/2016/september/Sept-reThink-4.jpg
1. Materiais e sistemas estruturais
Exemplo da análise de risco e medidas de mitigação [1]
► Perigos/Riscos:
► Mitigação do Risco:
https://www.mornglass.com/wp-content/uploads/2019/07/SIP-panel-with-OSB.jpg
1. Materiais e sistemas estruturais
Exemplo da análise de risco e medidas de mitigação [1]
► Perigos/Riscos:
► Mitigação do Risco:
https://www.cedral.world/siteassets/articles/cedral-fits-perfectly-to-modular-construction/img_5471-1.jpg?v=4a87e0&width=1200&height=750&mode=Crop
2. Materiais e sistemas exteriores
Exemplo da análise de risco e medidas de mitigação [1]
ETICS (Alto)
► Perigos/Riscos:
► Mitigação do Risco:
https://www.mornglass.com/wp-content/uploads/2019/07/SIP-panel-with-OSB.jpg
https://www.obras360.pt/resources/medias/mediamanagement/medias/etics-ilustracao.jpg
4. Fachadas
Exemplo da análise de risco e medidas de mitigação [1]
► Perigos/Riscos:
▪ Mitigação do Risco:
https://energypedia.info/images/thumb/f/f1/BIPV.jpg/425px-BIPV.jpg
4. Fachadas
Exemplo da análise de risco e medidas de mitigação [1]
► Perigos/Riscos:
► Mitigação do Risco:
▪ Manutenção da vegetação
▪ Criar acessos para os meios de socorro
▪ Mecanismos de desenfumagem
▪ Aplicação de materiais com marcação CE ou homologados
5. Materiais e acabamentos interiores
Exemplo da análise de risco e medidas de mitigação [1]
► Perigos/Riscos:
► Mitigação do Risco:
▪ Sprinklers
▪ Utilização de retardantes
▪ Aplicação de materiais com marcação CE ou homologados
https://why-wood.com/wp-content/uploads/2022/11/Screenshot-2022-11-22-130803.png
5 Considerações finais
Considerações finais
Elisabete Cordeiro
eccordeiro@lnec.pt
António Nascimento
Desenvolvimento Tecnológico para a Construção,
Energia, Ambiente e Sustentabilidade
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
https://accept.uc.pt/processes
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
Lembrar que:
«As obras devem ser concebidas e realizadas de modo a que, no caso de se declarar um incêndio:
• a capacidade das estruturas de suporte de carga possa ser garantida durante um período de tempo determinado,
DOCUMENTO INTERPRETATIVO Exigência Essencial n°. 2 «SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO» (94/C 62/01)
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
Portanto, o desempenho de um produto de construção em matéria de reação ao fogo deve ser classificado sempre
que a utilização prevista for tal que o produto possa contribuir para a deflagração e propagação de fogo e fumo no
compartimento ou zona de origem, ou mais além.
Reação ao fogo: Resposta de um material, em condições de ensaio especificadas, no que respeita à sua
contribuição, pela sua própria decomposição, para o fogo a que está exposto.
Resistência ao fogo: Aptidão de um elemento de construção para desempenhar, por período de tempo
determinado, as funções desejadas de suporte de cargas, estanquidade às chamas e gases quentes e/ou
isolamento térmico especificadas no ensaio de resistência ao fogo normalizado.
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
Para permitir a determinação do desempenho de reação ao fogo de produtos de construção foi desenvolvida uma
solução harmonizada (EN 13501-1)
A1 A1L A1fl
A2-s1, d0 A2-s1, d1 A2-s1, d2 A2L-s1, d0 A2L-s1, d1 A2L-s1, d2 A2fl-s1 A2fl-s2
A2-s2, d0 A2-s2, d1 A2-s2, d2 A2L-s2, d0 A2L-s2, d1 A2L-s2, d2
A2-s3, d0 A2-s3, d1 A2-s3, d2 A2L-s3, d0 A2L-s3, d1 A2L-s3, d2
B-s1, d0 B-s1, d1 B-s1, d2 Bfl-s1 Bfl-s2
BL-s1, d0 BL-s1, d1 BL-s1, d2
B-s2, d0 B-s2, d1 B-s2, d2 BL-s2, d0 BL-s2, d1 BL-s2, d2
B-s3, d0 B-s3, d1 B-s3, d2
BL-s3, d0 BL-s3, d1 BL-s3, d2
C-s1, d0 C-s1, d1 C-s1, d2
CL-s1, d0 CL-s1, d1 CL-s1, d2 Cfl-s1 Cfl-s2
C-s2, d0 C-s2, d1 C-s2, d2
CL-s2, d0 CL-s2, d1 CL-s2, d2
C-s3, d0 C-s3, d1 C-s3, d2
D-s1, d0 D-s1, d1 D-s1, d2 CL-s3, d0 CL-s3, d1 CL-s3, d2
D-s2, d0 D-s2, d1 D-s2, d2 DL-s1, d0 DL-s1, d1 DL-s1, d2 Dfl-s1 Dfl-s2
D-s3, d0 D-s3, d1 D-s3, d2 DL-s2, d0 DL-s2, d1 DL-s2, d2
DL-s3, d0 DL-s3, d1 DL-s3, d2
E EL Efl
E-d2 EL-d2
F FL Ffl
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
EN 13501-1
revestimento de pavimentos
Em condições específicas, o
ensaio também é relevante
para a classe A1 Produtos de construção e produtos lineares
de isolamento térmico de tubos, excluindo
revestimentos de pavimentos
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
ENSAIO DO ELEMENTO ISOLADO EM COMBUSTÃO ENSAIO DO PAINEL RADIANTE (EN ISO 9239-1)
SBI (EN 13823)
O ensaio de SBI tem como referência uma situação O ensaio tem como referência uma situação de fogo
de fogo num compartimento em que o produto em que o revestimento de pavimento está sujeito a
aplicado numa circunstância particularmente uma ação térmica radiativa provocada pela deflagração
desfavorável (formando um canto ou aplicado num de um fogo num compartimento adjacente e
canto), é objeto de ataque direto pelas chamas e comunicante com o espaço interior (zona de
pela radiação térmica originada pela combustão de circulação, p.e.) em que o revestimento está aplicado.
um elemento ou componente isolado (p.e. uma
pequena peça de mobiliário ou cesto de papéis).
Classe B-s1,d0
≠
Classe Bfl-s1
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
EN 13501-1
Determinação do comportamento à combustão lenta contínua sem chama (EN 16733:2016) – smouldering
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
A combustão lenta contínua sem chama e com ou sem luz visível, é geralmente
evidenciada pelo aumento da temperatura e/ou pela presença de efluentes
(fumo).
Um provete é montado verticalmente e exposto ao calor constante de um
queimador de gás propano com chama aplicada sobre a superfície do provete.
RESULTADOS:
• ENSAIO SATISFATÓRIO: o produto não demonstra propensão para a
combustão lenta contínua sem chama
• ENSAIO NÃO SATISFATÓRIO: o produto demonstra propensão para a
combustão lenta contínua sem chama
• A avaliação da propensão para a combustão lenta contínua sem chama do
produto não é possível
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
sistemas compósitos de
outros produtos isolamento térmico exterior
60% com revestimento aplicado
sobre isolante (ETICS)
27%
Fonte: https://www.itecons.uc.pt/services/technical_evaluations
consultado a 10/10/2023
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
Fonte: https://www.itecons.uc.pt/services/technical_evaluations
consultado a 10/10/2023
Reação ao fogo de novos materiais e soluções construtivas inovadoras:
uma partilha do Itecons
https://amorimcorkcomposites.com/
https://www.amorimcorkinsulation.com/
https://www.simbiotico.eco/ecospot/terrapalha
https://www.smartbloc.no/
https://www.acustekpro.com/
EN 13501-1
Requisitos específicos para o ensaio do elemento isolado em
combustão (SBI), o ensaio de ignitabilidade e o ensaio do
painel radiante
António Nascimento
antonio.nascimento@itecons.uc.pt
Pedro Lopes
Escola Nacional de Bombeiros
Índice
❻ Incêndios em bateria(s)
1 Sistema Fotovoltaico num edifício
Sistema Fotovoltaico num edifício
Em contraste com os painéis solares térmicos que convertem luz solar em calor, os
painéis fotovoltaicos convertem luz solar em eletricidade, mantendo a produção
enquanto receberem radiação.
1. Inversor central (inversor string), localizado a certa distância dos painéis dos quais
recebe corrente contínua, podendo abranger até 22 módulos – 90% a 95% das
situações (tensões até 1500 V);
▪ Antigos;
▪ Danificados;
▪ Mal instalados ou com
▪ Componentes de baixa
qualidade.
…/…
Incêndios em painéis fotovoltaicos
➢ Enquanto houver radiação recebida pelo Painel PV => vai haver produção de
energia e Corrente Contínua a circular!
OS SISTEMAS NÃO SÃO TODOS IGUAIS! Certifique-se de fazer uma boa pesquisa e
recomende uma empresa qualificada e certificada.
Incêndios em painéis fotovoltaicos – Que precauções devem ser tomadas?
▪ Um incêndio num painel fotovoltaico ou numa bateria não requer espuma para
ser extinto. Testes demonstraram ser a água o agente extintor mais eficaz.
Incêndios em painéis fotovoltaicos – cuidados na intervenção
Ao nível da segurança contra incêndio, as baterias de iões de lítio são um dos riscos mais
complexos com que os bombeiros hoje se confrontam, agravado pelo fato de estarem
presentes ao nível industrial, doméstico e nos veículos elétricos.
Incêndio em baterias de iões de lítio
…/…
Incêndio em baterias de iões de lítio
• As causas que podem dar origem a uma “fuga térmica” podem ser:
✓Defeitos internos de fabrico;
✓Danos físicos;
Pedro Lopes
pedro.lopes@enb.pt
Moderador
Intervenções
João Viegas
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Nuno Lopes
Universidade de Aveiro
Simulação computacional do
escoamento de fumo
João Viegas
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Sumário
❶ Enquadramento
❻ Conclusões
1 Enquadramento
Enquadramento
A segurança contra incêndio assente nos seguintes princípios gerais (Artigo 4.º da Lei n.º 123/2019 – Regime
Jurídico da Segurança contra Incêndio):
A segurança contra incêndio assente nos seguintes princípios gerais (Artigo 4.º da Lei n.º 123/2019 – Regime
Jurídico da Segurança contra Incêndio):
A segurança contra incêndio assente nos seguintes princípios gerais (Artigo 4.º da Lei n.º 123/2019 – Regime
Jurídico da Segurança contra Incêndio):
A segurança contra incêndio assente nos seguintes princípios gerais (Artigo 4.º da Lei n.º 123/2019 – Regime
Jurídico da Segurança contra Incêndio):
Modelos analíticos
Modelos computacionais
Modelos analíticos
Modelos computacionais
M f = 0,071Q 0 , 33
f (Z − Z0)
1, 67
1 + 0,026Q 0 , 67
f (Z − Z0)
−1, 67
Simulação do desenvolvimento do incêndio: Como?
Modelos analíticos
Modelos computacionais
Modelos analíticos
Modelos computacionais
Modelos analíticos
Modelos computacionais
Velocity
Simulação do desenvolvimento do incêndio: Como?
Modelos analíticos
Modelos computacionais
Modelos analíticos
Modelos computacionais
Situações em que o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (Portaria 135/2020)
formalmente permite o recurso a outras metodologias:
Por exemplo:
Artigo 149.º Instalações de desenfumagem dos pátios interiores
8 — São permitidas instalações de desenfumagem ativa, desde que produzam resultados
equivalentes aos das instalações referidas nos números anteriores.
Art.º 14.º do Regime Jurídico da Segurança contra Incêndio em Edifícios (Lei 123/2019)
Art.º 14.º do Regime Jurídico
a) Sejam devidamente fundamentadas pelo autor do projeto, com base em métodos de análise de risco
que venham a ser reconhecidos pela ANEPC ou em métodos de ensaio ou em modelos de cálculo, ou
com base em novas tecnologias ou em tecnologias não previstas na presente legislação, cujo
desempenho ao nível da SCIE seja devidamente justificado, no âmbito das disposições construtivas ou
dos sistemas e equipamentos de segurança;
b) (….)
c) Sejam explicitamente referidas como não conformes no termo de responsabilidade do autor do projeto;
d) Sejam aprovadas pela ANEPC, ou pelos órgãos executivos dos municípios, quando da 1.ª categoria de
risco.
Art.º 14.º do Regime Jurídico
a) Sejam devidamente fundamentadas pelo autor do projeto, com base em métodos de análise de risco
que venham a ser reconhecidos pela ANEPC ou em métodos de ensaio ou em modelos de cálculo, ou
com base em novas tecnologias ou em tecnologias nãoÁtrios de grande
previstas na altura, armazéns
presente legislação, cujo
de grande altura, etc.
desempenho ao nível da SCIE seja devidamente justificado, no âmbito das disposições construtivas ou
dos sistemas e equipamentos de segurança;
b) (….)
c) Sejam explicitamente referidas como não conformes no termo de responsabilidade do autor do projeto;
d) Sejam aprovadas pela ANEPC, ou pelos órgãos executivos dos municípios, quando da 1.ª categoria de
risco.
Art.º 14.º do Regime Jurídico
a) Sejam devidamente fundamentadas pelo autor do projeto, com base em métodos de análise de risco
que venham a ser reconhecidos pela ANEPC ou em métodos de ensaio ou em modelos de cálculo, ou
com base em novas tecnologias ou em tecnologias não previstas na presente Grandes parques decujo
legislação,
estacionamento
desempenho ao nível da SCIE seja devidamente justificado, no âmbito das disposições cobertos,ou
construtivas etc.
dos sistemas e equipamentos de segurança;
b) (….)
c) Sejam explicitamente referidas como não conformes no termo de responsabilidade do autor do projeto;
d) Sejam aprovadas pela ANEPC, ou pelos órgãos executivos dos municípios, quando da 1.ª categoria de
risco.
Art.º 14.º do Regime Jurídico
a) Sejam devidamente fundamentadas pelo autor do projeto, com base em métodos de análise de risco
que venham a ser reconhecidos pela ANEPC ou em métodos de ensaio ou em modelos de cálculo, ou
com base em novas tecnologias ou em tecnologias não previstas na presente legislação, cujo
desempenho ao nível da SCIE seja devidamente justificado, no âmbito das disposições construtivas ou
dos sistemas e equipamentos de segurança;
b) (….)
c) Sejam explicitamente referidas como não conformes no termo de responsabilidade do autor do projeto;
d) Sejam aprovadas pela ANEPC, ou pelos órgãos executivos dos municípios, quando da 1.ª categoria de
risco.
Art.º 14.º do Regime Jurídico
a) Sejam devidamente fundamentadas pelo autor do projeto, com base em métodos de análise de risco
que venham a ser reconhecidos pela ANEPC ou em métodos de ensaio ou em modelos de cálculo, ou
com base em novas tecnologias ou em tecnologias não previstas na presente legislação, cujo
desempenho ao nível da SCIE seja devidamente justificado, no âmbito das disposições construtivas ou
dos sistemas e equipamentos de segurança;
b) (….)
c) Sejam explicitamente referidas como não conformes no termo de responsabilidade do autor do projeto;
d) Sejam aprovadas pela ANEPC, ou pelos órgãos executivos dos municípios, quando da 1.ª categoria de
risco.
Comprovação da qualidade da simulação
Deverá ser disponibilizada documentação que indique que a filosofia de projeto do sistema de
desenfumagem e o seu cálculo satisfazem os objetivos de projeto.
Quando forem usados modelos computacionais de zona como parte do processo de projeto para executar
os cálculos recomendados na presente norma,
• todas as fórmulas matemáticas usadas nesses modelos,
• pressupostos considerados, e
• valores dos parâmetros de entrada deverão ser explicitamente incluídos na documentação
disponibilizada ao proprietário do edifício.
• Muito relevante!
• Experiência da entidade que desenvolve a simulação.
• Adequação da malha
• Forma e dimensões
C aso 3 - C oluna B
3.0
2.5
2.0 00:10
prev 00:10
Cota [m] 00:20
1.5 prev 00:20
00:30
prev 00:30
1.0 01:00
prev 01:00
02:00
0.5 prev 02:00
30:00
prev 30:00
0.0
0 50 100 150 200 250
T em peratura [ºC]
Validação – velocidade
2.5
1.5
Cota [m]
30:00
0.5
pre 30:00
0
-1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Velocidades [m/s]
Validação
304
6 Conclusões
Conclusões
1. A adequação dos meios de segurança ao incêndio face às características próprias do edifício pode
obrigar ao recurso à figura de “perigosidade atípica”
João Viegas
jviegas@lnec.pt
❹ Conclusões
Modelação computacional de
1 evacuação
Modelação computacional de evacuação – O que é?
• Programa informático que prevê o possível movimento das pessoas num determinado cenário de
evacuação, tendo em conta as suas características físicas e as características dos ocupantes
Todos
dão para
martelar
2 Contexto da evacuação na SCIE
Contexto da evacuação na SCIE
passiva
Extinção Comparti-
automática mentação
• A evacuação é crítica para a salvaguarda
da vida humana
Segurança
Passiva
• Não é o único meio disponível para salvaguardar a Meios de
intervenção SCIE Reação ao
fogo
vida humana
Segurança
Ativa
• A modelação pode servir para ver que determinado
problema de evacuação tem que ser resolvido com
Controlo de
Evacuação
fumo
outro sistema
Deteção e Instalações
• A eficácia da evacuação está dependente de outros alarme
Sinalética e
técnicas
Tempo disponível
Tempo necessário
para evacuação Muito maior que
para evacuação
segura
• Numa abordagem de projeto baseado no
desempenho (performance-based design – PBD)
é feita a verificação da salvaguarda da vida 𝑡 𝑡
humana
𝐴𝑆𝐸𝑇 ≫ 𝑅𝑆𝐸𝑇
• Isso faz-se analisando a exposição dos
ocupantes ao perigo durante a evacuação
(ISO/TR 16738)
𝑑
𝑡𝐷𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎çã𝑜 =
𝑘 − 𝑎𝑘𝐷
𝑃
𝑡𝑅𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖çã𝑜 =
(𝑘 − 𝑎𝑘𝐷) × 𝐷 × 𝐿𝑒
Edifício hoteleiro existente
3 (artigo 14.º-A RJ-SCIE)
Edifício hoteleiro existente (artigo 14.º-A RJ-SCIE)
• Hotel (UT VII de 4.ª CR) com centro de congressos (UT VI de 2.ª CR)
• Na sequência de uma auditoria, propuseram-se melhorias na evacuação (percursos de evacuação
alternativos, novas saídas para o exterior)
• Modelação da evacuação total do edifício com PathFinder
• Cenário com sala de refeições e centro de congressos com efetivo máximo
• Referencial – Comparação do existente com o proposto (imagem abaixo 150 s)
Existente Proposto
Edifício administrativo (perigosidade atípica, artigo 14.º RJ-SCIE)
• Edifício administrativo (UT III de 3.ª CR) com 14 pisos (grande altura)
• Espaços administrativos com ~45.000 m2 e efetivo total de ~5.000 ocupantes
• Vias de evacuação a cumprir os requisitos do RT-SCIE
• Modelação com Pathfinder levando ~30 min para evacuação total (!)
• Através da matriz de comando e sequenciação de alarme (evitar evacuação simultânea, diminuindo a
densidade de pessoas nas vias) reduziu para ~15 min
• Conjugado com modelação de incêndios (CFast)
Edifício hoteleiro (perigosidade atípica, artigo 14.º RJ-SCIE)
• É uma ferramenta poderosa de projeto, MAP e auditoria, permitindo estimar o tempo de movimento da
evacuação
• É necessário um conhecimento profundo das suas limitações e virtudes e estimar as demais componentes
temporais até se concluir a evacuação
• Cumprir o regulamento prescritivo na íntegra não assegura, por si só, a segurança dos ocupantes
• A modelação computacional de evacuação, associada a outros modelos, permite fazer essa verificação
• A modelação computacional de evacuação permite aferir a eficácia das medidas de SCIE, muito para além
da evacuação
❶ Introdução
❺ Considerações finais
Introdução
1 Resistência ao fogo de estruturas | O aço inoxidável
em estruturas
Avaliação da resistência ao fogo de estruturas
Fogo natural
A verificação deve ser feita de acordo com o estipulado nas normas nacionais ou comunitárias aplicáveis.
Avaliação da resistência ao fogo de estruturas
• Valores tabelados
• Avaliação analítica (métodos simplificados de cálculo)
• Avaliação numérica (métodos avançados de cálculo)
DIAMO
FILE: A
NODES:
BEAMS:
TRUSSE
SHELLS
SOILS: 0
DISPLAC
TIME: 57
X
1.0 E+01 m
Avaliação da resistência ao fogo de estruturas
NP EN 1993-1-2:2010
O aço inoxidável
• Custos iniciais
Poupança de custos em camadas de proteção à corrosão e proteção ao fogo.
• Custos operacionais
A excelente resistência à corrosão beneficia:
• a redução dos custos e frequências de inspeção
• a redução dos custos de manutenção
• e o aumento da vida de serviço
• Valor residual
O aço inoxidável tem um alto valor no final da vida da estrutura
O aço inoxidável em estruturas
2 Aplicações estruturais | Propriedades a altas
temperaturas
Disponibilidade de produtos
Os produtos em aço inoxidável podem ser cortados, soldados, enformados e fabricados tão facilmente como
os aços comuns.
(Montanstahl.com, 2023)
https://www.montanstahl.com/blog/bent-stainless-steel-heb-beams/
Disponibilidade de produtos
Ponte pedonal em aço inoxidável através de impressão 3D, com uma forma totalmente não uniforme.
(MX3D, 2020)
https://mx3d.com/projects/mx3d-bridge/
Casos de aplicação
O elevado custo inicial do aço inoxidável tem restringido o seu uso a aplicações com elevado valor
arquitetónico ou que requeiram elevada resistência à corrosão:
- localizadas à beira mar
- de instalações nucleares
- de instalações químicas
- de instalações petrolíferas
- de instalações de águas residuais
- de instalações de armazenamento de alimentos
No entanto, quando considerado o completo custo de ciclo de vida das estruturas, o aço inoxidável pode
tornar-se uma opção competitiva para outras aplicações comuns.
Casos de aplicação
Sanomatalo Building,
Helsinkia, Finlândia (1999)
Casos de aplicação
(Euroinox, 2002)
Villa Inox,
Tuusula, Finlândia (2000)
Casos de aplicação
Austeníticos-ferríticos 1.4462
Propriedades mecânicas a temperaturas elevadas
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0 q (ºC)
mo
c,
,TL
q
s (MPa) Room20 ºC
temperature
Aço inoxidável
Stainless Steel
600 Aço carbono
Carbon Steel
500
400
𝑓𝑦,𝑐𝑠 =235
200
𝑓0.2𝑝,𝑠𝑠 =210
100
0 e
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4
e=0.002
e=0.02
(residual)
(total) O dimensionamento ao fogo proposto na EN 1993-1-2 admite a ocorrência de maiores
deformações que à temperatura normal, por se tratar de uma ação de acidente.
Propriedades mecânicas a temperaturas elevadas
0.8
0.7 f y , 20º C
0.6
0.2
0.0 q (ºC)
mo
c,
,TL
q
20 ºC
1.4301
s 100 ºC
200 ºC
700 300 ºC
400 ºC
600
500 ºC
500 600 ºC
700 ºC
400 800 ºC
900 ºC
300 1000 ºC
1100 ºC
200
100
0 e
0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40
Propriedades mecânicas a temperaturas elevadas
k E, q
a 600ºC 1.0
Stainless steel
Aço inoxidável
Aço carbono
Carbon steel
0.8
0.76 E20ºC
0.6
0.4
0.31E20ºC
0.2
0.0 q (ºC)
0 200 400 600 800 1000 1200
comLT,,q
Propriedades mecânicas a temperaturas elevadas
Tensão (MPa)
450
400
350
300
250
200
500ºC-S235 500ºC-1.4301 500ºC-1.4401
150
600ºC-S235 600ºC-1.4301 600ºC-1.4401
100
700ºC-S235 700ºC-1.4301 700ºC-1.4401
50
0
Extensão
Determinação da resistência ao
3 fogo de estruturas metálicas
Métodos simplificados de cálculo |
Métodos avançados de cálculo
Determinação da resistência ao fogo de estruturas metálicas
FILE: A
NODES: 6468
BEAMS: 3004
Engenharia de Engenharia de
TRUSSES: 0
DISPLACEMENT PLOT ( x 1)
X
1.0 E+01 m
Determinação da resistência ao fogo de estruturas metálicas
FILE: UB356x171x51
NODES: 90
ELEMENTS: 88
SOLIDS PLOT
TEMPERATURE PLOT
X Z
FILE: A
NODES: 6468
BEAMS: 3004
TRUSSES: 0
SHELLS: 0
SOILS: 0
DISPLACEMENT PLOT ( x 1)
X
Determinação da resistência ao fogo de estruturas metálicas
NP EN 1993-1-2:2010
Avaliação analítica (métodos simplificados de cálculo)
Anexo C da NP EN 1993-1-2
0.5
k y,q
= 0.65 235 / f y q =
k E ,q
𝛾𝑀,𝑓𝑖 = 1.0
NP EN 1993-1-2:2010
Avaliação numérica (métodos avançados de cálculo)
Para análises estruturais (normalmente não lineares geométrica e materialmente), a evolução temperatura-
tempo e a geometria da secção (criadas durante a análise térmica anterior) são necessárias.
Adicionalmente:
✓ Malha
✓ Restrições
✓ Cargas
✓ Imperfeições geométricas
✓ Tensões residuais
A estratégia de cálculo é baseada num procedimento incremental (passo a passo) até ao colapso da
estrutura, definido normalmente como o instante em que a matriz de rigidez deixa de ser positiva
definida, assim tornando impossível estabelecer o equilíbrio.
Avaliação numérica (métodos avançados de cálculo)
Análises no plano
Análises no espaço
EF de viga 2D
EF de viga 3D
Estado de tensão unidimensional
Estado de tensão unidimensional
Avaliação numérica (métodos avançados de cálculo)
SHELLS PLOT
DISPLACEMENT PLOT ( x 20)
Y X
EF de casca
5.0 E-01 m
Z
Y X
1.0 E-01 m
Estado plano de tensão
Secções de Classe 4 (encurvadura local)
Avaliação numérica (métodos avançados de cálculo)
Laje de
betão com
EF de viga
Perfil em
aço com EF
de casca
Laje de Perfis em
betão com aço com EF
EF de casca de viga
Efeito de membrana
O elemento de viga é constituido por fibras que correspondem ao prolongamento dos elementos no eixo
longitudinal. Em cada ponto de integração, todas as variáveis (temperatura, tensões e extensões) são constantes
em cada fibra.
Avaliação numérica (métodos avançados de cálculo)
L
SHELLS PLOT
t6ic.tsh
t22.tsh
NODES: 6849
t10i.tsh
Aço
t22.tsh
t6i.tsh
t25bp.tsh
t25bp.tsh
BEAMS: 0
t16p1.tsh t16p1.tsh
t30.tsh t12.tsh t12.tsh T RUSSES: 0
E
t16.tsh
t16.tsh
t8p3.tsh t40.tsh
t40.tsh SHELLS: 6663
t18.tsh
t14.tsh t18.tsh t8.tsh
SOILS: 0
t8.tsh t14p2.tsh
t25.tsh t6p3.tsh
t14p2.tsh t8v5.tsh
t12lf.tsh t6p3.tsh t55.tsh Diam ond 2009.a.5 for SAFIR
t18le.tsh t6ic.tsh
t8p3.tsh
t14.tsh
t16p1.tsh
t12.tsh
t16.tsh
t25bp.tsh
t10i.tsh t25.tsh t40.tsh
t16le.tsh t6i.tsh t12lf.tsh t18.tsh
t8.tsh
t16p1.tsh
t8v1.tsh
t16ld.tsh t30.tsh
t14v1.tsh
t14p2.tsh
t6p3.tsh t12.tsh
L
t8p3.tsh t9h.tsh t8v5.tsh
t40lb.tsh t55.tsh
t14.tsh
Z
t6h.tsh
t55le.tsh
t10.tsh
t10p2.tsh
t16.tsh
t10a.tsh t25.tsh t10p1.tsh
t12lf.tsh Y X
t18le.tsh
t16le.tsh
t28.tsh
t10ic.tsh
t40.tsh
t6ic.tsh
t8v1.tsh t16ld.tsh
t14v1.tsh t40lb.tsh
t10i.tsh
t6i.tsh
t18.tsh
F
t10a.tsh t30.tsh
t9h.tsh t8p3.tsh
t14.tsh
t8.tsh
t6h.tsh t25.tsh
t55le.tsh
t12lf.tsh
t8v1.tsh
t14p2.tsh
t14v1.tsh
Z t18le.tsh
t16le.tsh
t9h.tsh
t6h.tsh
t6p3.tsh
Z t55le.tsh
t16ld.tsh Y X
t18le.tsh
t16le.tsh t8v5.tsh
Y X t40lb.tsh t16ld.tsh
Z t10a.tsh
t40lb.tsh
t10a.tsh t55.tsh
Y X t10.tsh
t10p2.tsh
t10p1.tsh
t28.tsh
t10ic.tsh
Diam ond 2009.a.5 for SAFIR
t6ic.tsh
FILE: o
NODES: 6849
BEAMS: 0
t10i.tsh
T RUSSES: 0
t6i.tsh
SHELLS PLOT
t30.tsh
L t22.tsh
t25bp.tsh
t16p1.tsh
t12.tsh
t16.tsh
t8p3.tsh
t14.tsh
t25.tsh
Y X
t18le.tsh
t16le.tsh
t10a.tsh
t16ld.tsh
t40lb.tsh
t10a.tsh
Avaliação numérica (métodos avançados de cálculo)
Betão
M 1 = 1.1
Viga lateralmente restringida em
IPE220
k y, q Grade 1.4301
1.4 Grade 1.4401/1.4404
Grade 1.4003
Grade 1.4571
1.2
Grade 1.4462
Carbon Steel
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0 q (ºC)
comLT,,q
0 200 400 600 800 1000 1200
Métodos simplificados de cálculo em elementos
M 1 = 1.1
Fator de Curvas de encurvadura
redução
1.2
EN 1993-1-1 (aço carbono)
1 EN 1993-1-4 (aço inoxidável)
0.8
0.2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Esbelteza normalizada
k E, q k y, q Grade 1.4301
1.0 1.4 Grade 1.4401/1.4404
Grade 1.4003
Stainless steel
Grade 1.4571
Carbon steel 1.2
0.8 Grade 1.4462
Carbon Steel
1.0
0.6
0.8
0.4 0.6
0.4
0.2
0.2
0.0 q (ºC)
0.0 q (ºC)
comLT,,q
0 200 400 600 800 1000 1200
comLT,,q
0 200 400 600 800 1000 1200
Análise numérica do comportamento ao fogo de estrutura metálica
Programa SAFIR
Temperature (ºC)
FILE : vi g a4
NODES : 25 2
1200
E LE ME NTS : 19 0
200
Node 188
0
Y
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
X Z
Time (min)
Análise numérica do comportamento ao fogo de estrutura metálica
Time (min.)
FILE : Fra me 1
NODES : 21 6
0
B EA MS : 10 5
T RUSS E S: 0
S HE L LS : 0
S OIL S: 0
p i la r1 .te m
-0.1
Node 165 p i la r2 .te m
p i la r3 .te m
Elem. 23 vi ga 3 .te m
vi ga 4 .te m
-0.2
S235
Y
F0
Z
F0
F0
X
F0 F0
F0
F0 F0
F0
-0.3 1.4301
1.4401
-0.4
-0.5
Deslocamentos (x1)
-0.6
S235 (27 min.) 1.4301 (78 min.) 1.4401 (95 min.)
-0.7
-0.8
-0.9
Node 165
-1 vertical
displacement
(m)
Análise numérica do comportamento ao fogo de estrutura metálica
FILE : Fra me 1
NODES : 21 6
B EA MS : 10 5
Axial effort (kN)
T RUSS E S: 0
Elem. 76 Elem. 81
S HE L LS : 0
S OIL S: 0 200
NODES P LO T
BEAMS PLO T
IMP O SE D DOF P LO T
DIS TRIBUTE D LO ADS P LOT
Node 165
p i la r1 .te m
p i la r2 .te m
p i la r3 .te m
100
Elem. 23 vi ga 3 .te m
vi ga 4 .te m
Y
0
F0
Z
F0
F0
X
F0 F0
F0
F0 F0
F0
0 15 30 45 60 75 90 105
-100 Time (min.)
-200
Esforço axial
-300
S235 (27 min.) 1.4301 (78 min.) 1.4401 (95 min.) -400
-500
-600
Elem 23-S235 Elem 23-1.4301 Elem 23-1.4401
-700
Elem 81-S235 Elem 81-1.4301 Elem 81-1.4401
Análise numérica do comportamento ao fogo de estrutura metálica
Bending moment
FILE : Fra me 1
NODES : 21 6
B EA MS : 10 5
T RUSS E S: 0
350 (kNm)
S HE L LS : 0
S OIL S: 0
Node 165
p i la r1 .te m
p i la r2 .te m
p i la r3 .te m
300
Elem. 23 vi ga 3 .te m
vi ga 4 .te m
250
Y
F0 F0 F0 F0 F0 F0
200
Z X
F0 F0 F0
150
100
Momentos fletores
50
-100
-200
Elem 81-S235 Elem 81-1.4301 Elem 81-1.4401
Estudo paramétrico comparativo
Dimensionamento da estrutura:
- Combinação de estado limite último (ELU),
considerando o vento como ação variável base.
João Cabral, “Estudo do comportamento ao fogo das estruturas em aço inoxidável”, tese de mestrado em
Engenharia Civil na Universidade de Aveiro, orientadores: Nuno Lopes e Paulo Vila Real, julho de 2023.
Estudo paramétrico comparativo
Ações mecânicas: combinação de ações para situações acidentais, com o vento como ação
variável de base
Estudo paramétrico comparativo
Ações mecânicas: combinação de ações para situações acidentais, com o vento como ação
variável de base
Cenário 1
Estudo paramétrico comparativo
Ações mecânicas: combinação de ações para situações acidentais, com o vento como ação
variável de base
Cenário 2
Estudo paramétrico comparativo
Ações mecânicas: combinação de ações para situações acidentais, com o vento como ação
variável de base
Cenário 3
Estudo paramétrico comparativo
Ações mecânicas: combinação de ações para situações acidentais, com o vento como ação
variável de base
Cenário 4
Estudo paramétrico comparativo
Ações mecânicas: combinação de ações para situações acidentais, com o vento como ação
variável de base
Cenário 5
Estudo paramétrico comparativo
Foi feita uma descrição das metodologias para determinação da resistência ao fogo de estruturas metálicas
com foco na aplicação de métodos avançados de cálculo.