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MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

“Este memorial Descritivo, depois de aprovado, é parte


integrante do respectivo projeto, devendo com o mesmo ser
autenticado pelo CBMERJ e apresentados ao Oficial Vistoriante por
ocasião da vistoria de aprovação”.

Proprietário: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL LILIAN

Endereço: RUA PLATÃO BOECHAT ESQ. R. MOZART BASTOS SOARES, S/N,


PRESIDENTE COSTA E SILVA, ITAPERUNA-RJ.

Classificação: A-2 – RESIDENCIAL PRIVATIVA MULTIFAMILIAR

Risco: PEQUENO

Responsável pelo Projeto de Segurança:


ITAFIRE COM. E INST. CONTRA INCÊNDIO LTDA
CREA: 2009202591
Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro –
Reg. DGST/CBMERJ – 02-081
Resp. Técnico:
RODRIGO DE CARVALHO CABRAL LIMA
Eng. Civil e de Seg. do Trabalho: CREA - 2021109828

ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO LTDA


REG. DGST/CBMERJ: 02-081 – CREA 2009202591
Rua Cel. José Bastos, 773 – Aeroporto – Itaperuna
Tel.: (22) 3824-2789
Memorial descritivo e especificação dos materiais usados no Sistema de Proteção Contra
Incêndio e Pânico:
O Projeto foi elaborado de acordo com o Decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018 e as
Notas Técnicas de acordo com a Portaria nº 1071, de 27 de agosto de 2019. Aditamento
Administrativo de Serviços Técnicos 02-2020

1 – OBJETIVO:
O presente memorial descritivo tem como objetivo complementar o Projeto Básico de
Prevenção contra Incêndio. Aplica maiores detalhes em todos os dispositivos fixos e móveis
projetados.
Todo o sistema foi projetado de acordo com as normas supracitadas, respeitando-se as
particularidades da edificação.

2 – DA EDIFICAÇÃO E ÁREAS DE RISCO:

Proprietário: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL LILIAN

Endereço: RUA PLATÃO BOECHAT ESQ. R. MOZART BASTOS SOARES, S/N, PRESIDENTE COSTA E
SILVA, ITAPERUNA-RJ.

Número de Pavimentos: 01 (UM)

Classificação:
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Risco
A RESIDENCIAL A-2 RESIDENCIAL PRIVATIVA MULTIFAMILIAR P

3 – EXIGÊNCIAS PARA A EDIFICAÇÃO:


Conforme item 4.2 do Aditamento Administrativo de Serviços Técnicos 02-2020, Nos casos
de acréscimos até 900,00 m² e respeitado o limite máximo de 50% de ampliação em relação ao
projeto aprovado anteriormente,
as áreas acrescidas terão como medidas de segurança as exigências já previstas no Laudo de
Exigências expedido, adicionadas das seguintes medidas, caso as mesmas constem No Anexo III do
Decreto nº 42 de 17/12/18: Tabela 26 – Exigências para edificações e áreas de risco do grupo A
(divisão) com qualquer área ou número de pavimento.

MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – DECRETO Nº 42/2018


Tabela adotada, conforme anexo III do Decreto nº 42/2018 Aditamento Administrativo de
Serviços Técnicos 02-2020
 Iluminação de emergência;
 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico;
 Controle de materiais de acabamento e de revestimento (CMAR);
 Segurança estrutural contra incêndio;

Área construída total da Edificação: 441,34m²


Área do Terreno: 1070,15m²

3. SINALIZAÇÃO:

Fixar as condições exigíveis que devem satisfazer o sistema de sinalização de


emergência em edificações e áreas de risco, conforme Nota Técnica nº 2-05:2019.
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de
incêndio, alertar para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas às
situações de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos
equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

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6.1 – CARACTERÍSTICAS:

6.1.1– Características básicas:


A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nesta IT, que
devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco, segundo os
critérios estabelecidos em Nota Técnica nº 2-05:2019 e NBR:13434 partes 1 e 2.

6.1.2– Características específicas:

a) Formas geométricas e dimensões das sinalizações de emergência:


- Segundo Anexo A;
b) Simbologias das sinalizações de emergência:
- Segundo Anexo B.

6.2 – TIPOS DE SINALIZAÇÃO:


A sinalização de segurança contra incêndio e pânico é classificada em sinalização básica e
sinalização complementar.

6.2.1 – Sinalização Básica:


A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar,
constituído por quatro categorias de acordo com sua função:

- Proibição: visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu
agravamento;
- Alerta: visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão,
choques elétricos e contaminação por produtos perigosos;
- Orientação e salvamento: visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o
seu acesso e uso;
- Equipamentos: visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndio e alarme disponíveis no local.
A Sinalização de Orientação e salvamento / Equipamentos serão adotados nas áreas
de circulação, interior das escadas de emergência, áreas de refúgio, demais áreas comuns e
ao longo das rotas de saída.

A Sinalização de Proibição / Alerta deverá ser adotada, conforme cada caso, nas centrais
de GLP, salas de geradores, subestações, quadros de força, caldeiras e demais locais onde
haja riscos específicos que podem por ação ou omissão maximizar os riscos de incêndio e/ou
acidentes.

6.2.2– Sinalização Complementar:


A sinalização complementar é o conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou
mensagens complementares à sinalização básica, porém das quais esta última não é
dependente.

A sinalização complementar é constituída por cinco categorias de acordo com sua função:

- Rotas de saída: visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma saída de
emergência (indicação continuada);
- Obstáculos: visa indicar a existência de obstáculos nas rotas de fuga tais como: pilares,
arestas de paredes e vigas, desníveis de piso, fechamento de vãos com vidros ou outros
materiais translúcidos e transparentes etc.;

- Mensagens escritas: visa informar o público sobre:


1) uma sinalização básica, quando for necessária a complementação da mensagem dada pelo
símbolo;
2) as medidas de proteção contra incêndio existente na edificação ou áreas de risco;
3) as circunstâncias específicas de uma edificação e áreas de risco;
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4) a lotação admitida em recintos destinados a reunião de público.

- Demarcações de áreas: visa definir um layout no piso, que garanta acesso do público às
rotas de saída e aos equipamentos de combate a incêndio e alarme, em áreas utilizadas para
depósito de materiais, instalações de máquinas e/ou equipamentos industriais e em locais
destinados a estacionamento de veículos;

- Identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio: visa identificar,


através de pintura diferenciada, as tubulações e acessórios utilizados para sistemas de
hidrantes e chuveiros automáticos quando aparentes.

6.3 – IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO BÁSICA:


Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados em função de
características específicas de uso e dos riscos, bem como em função de necessidades básicas
para a garantia da segurança contra incêndio e pânico na edificação (ver exemplos no Anexo
C).

6.3.1 – Sinalização de Proibição:


A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em local visível e a uma
altura de 1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um
ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente
visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 15 m entre si.

6.3.2 – Sinalização de Alerta:


A sinalização de alerta apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura
de 1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou
distribuída
ao longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si em, no máximo, 15 m.

6.3.3 – Sinalização de Orientação e Salvamento:


A sinalização de saída de emergência apropriada deve assinalar todas as mudanças
de direção, saídas, escadas etc., e ser instalada segundo sua função, a saber:
1- A sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizada
imediatamente acima das portas, no máximo a 0,1 m da verga, ou diretamente
na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado à
base da sinalização;
2- A sinalização de orientação das rotas de saída deve ser localizada de modo que a
distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja
de, no máximo, 15 m. Adicionalmente, essa também deve ser instalada, de
forma que na direção de saída de qualquer ponto seja possível visualizar o ponto
seguinte, respeitado o limite máximo de 30 m. A sinalização deve ser instalada
de modo que a sua base esteja a 1,8 m do piso acabado;
3- A sinalização de identificação dos pavimentos no interior da caixa de escada de
emergência deve estar a uma altura de 1,8 m medido do piso acabado à base da
sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de cada
pavimento, de tal forma a ser visualizada em ambos os sentidos da escada
(subida e descida);
4- A mensagem escrita “SAÍDA” deve estar sempre grafada no idioma português.
Caso exista a necessidade de utilização de outras línguas estrangeiras, devem
ser aplicados textos adicionais;
5- Em escadas contínuas, além da identificação do pavimento de descarga no
interior da caixa de escada de emergência, deve-se incluir uma sinalização de
saída de emergência com seta indicativa da direção do fluxo através dos
símbolos (Anexo B – código S3 ou S4 na parede frontal aos lances de escadas e
S5 acima da porta de saída, de forma a evidenciar o piso de descarga);
6- A abertura das portas em escadas não deve obstruir a visualização de qualquer
sinalização.

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6.3.4 – Sinalização de Equipamentos de Combate a incêndio:
A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndio deve estar a uma
altura de 1,8 m, medida do piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima do
equipamento sinalizado. Ainda:

1- Quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a


visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma sinalização
deve ser repetida a uma altura suficiente para a sua visualização;
2- Quando a visualização direta do equipamento ou sua sinalização não for possível
no plano horizontal, a sua localização deve ser indicada a partir do ponto de boa
visibilidade mais próxima. A sinalização deve incluir o símbolo do equipamento
em questão e uma seta indicativa, sendo que o conjunto não deve distar mais
que 7,5 m do equipamento;
3- Quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar devem ser sinalizadas
todas as faces do pilar que estiverem voltadas para os corredores de circulação
de pessoas ou veículos;
4- Quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio instalados em garagem, área
de fabricação, depósito e locais utilizados para movimentação de mercadorias e
de grande varejo deve ser implantada também a sinalização de piso.

6.4 – IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR:


As mensagens específicas que acompanham a sinalização básica devem se situar
imediatamente adjacentes à sinalização que complementa, devendo estar no idioma
português. Caso exista a necessidade de se utilizar um segundo idioma, este nunca deve
substituir o idioma original, mas ser incluso adicionalmente.
A sinalização de indicação continuada das rotas de saída deve ser implantada sobre o piso
acabado ou sobre as paredes das rotas de saída. O espaçamento de instalação deve ser de
no máximo 3,0m entre cada sinalização e a cada mudança de sentido, atendendo uma das
seguintes condições:
a) Quando aplicada sobre o piso, a sinalização deve estar centralizada em relação à
largura da rota de saída, dando sentido do fluxo;
b) Quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a uma altura constante entre
0,25m e 0,50m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada,
alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de saída.
A sinalização de indicação de obstáculos ou de riscos na circulação das rotas de saída
deve ser implantada toda vez que houver uma das seguintes condições:
-Desnível de piso
-Rebaixo de teto
- Outras saliências resultantes de elementos construtivos ou equipamentos que reduzam a
largura das rotas ou impeçam o seu uso.
OBS: A sinalização de indicação de obstáculos é composta por uma faixa especificada na
ABNT NBR 13434-2, e deve ser instalada horizontalmente por toda a extensão do obstáculo,
e verticalmente a uma altura de 0,50m do piso acabado, com comprimento mínimo de 1,0m
com largura mínima de 0,10 m em cada face.
Elementos translúcidos ou transparentes como vidros, utilizados em esquadrias
destinadas a fechamento de vãos (portas e painéis divisórios) que fazem parte da rota de
saída, devem possuir tarja em cor contraste com o ambiente, com largura mínima de 50mm,
aplicada horizontalmente em toda sua extensão, na altura constante compreendida entre
1,00m e 1,40m do piso acabado.

ANEXO A
Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência
Tabela A-1: Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização

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N
otas:
1. Dimensões básicas da sinalização
A >. L²/2000.
Onde:
A = Área da placa, em m².
L = Distância do observador à placa, em m (metros). Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve ser observada a
distância mínima de 4 m, conforme Tabela A-1.

2. A Tabela A-1 apresenta dimensões referenciais para algumas distâncias pré-definidas.

3. Formas da sinalização:
a. circular: utilizada para implantar símbolos de proibição e ação de comando (ver forma geométrica da Tabela A-1);
b. triangular: utilizada para implantar símbolos de alerta (ver forma geométrica da Tabela A-1);
c. quadrada e retangular: utilizadas para implantar símbolos de orientação, socorro, emergência, identificação de equipamentos
utilizados no combate a incêndio, alarme e mensagens escritas (ver forma geométrica da Tabela A-1).

4. Sinalização de proibição:
a. forma: circular;
b. cor de contraste: branca;
c. barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d. cor do símbolo: preta;
e. margem (opcional): branca.

5. Sinalização de alerta:
a. forma: triangular;
b. cor do fundo (cor de contraste): amarela;
c. moldura: preta;
d. cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e. margem (opcional): amarelo.

6. Sinalização de orientação e salvamento:


a. forma: quadrada ou retangular;
b. cor do fundo (cor de segurança): verde;
c. cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d. margem (opcional): fotoluminescente.

7. Sinalização de equipamentos:
a. forma: quadrada ou retangular;
b. cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
c. cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d. margem (opcional): fotoluminescente

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ANEXO A
Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência (cont.)
Tabela A-2: Altura mínima das letras em placa de sinalização em função da distância de leitura.
z

Notas:
1. No caso de emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação:
h >. L /125

Onde:
h= Altura da letra, em metros.
L= Distância do observador à placa, em metros.
2. A Tabela A-2 apresenta valores de altura de letra para distâncias predefinidas. Todas as palavras e sentenças
devem apresentar letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou HelveticaBold.

Tabela A-3: Cores de segurança e contraste

Notas específicas:
1) O padrão de cores básico é o Munsell Book ofColors®.
2) As cores Pantone® foram convertidas do sistema Munsell Book ofColors®.
3)Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistema Pantone®.
Notas gerais:
1. Cores de sinalização: as cores de segurança e cores de contraste são apresentadas na Tabela A-3.
2. Cores de segurança: a cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50% da área do símbolo, exceto no símbolo
de proibição, onde este valor deve ser, no mínimo, de 35%. A essa cor é atribuída uma finalidade ou um
significado específico de segurança.
3. Aplicação das cores de segurança:
7

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a. vermelha: utilizada para símbolos de proibição, emergência, e identificação de equipamentos de combate a
incêndio e alarme.

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7– ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

7.1 – IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR:


O presente memorial visa descrever e caracterizar o Sistema de Iluminação de
Emergência a ser adotado para a presente edificação baseada na NBR 10.898:2013 e Nota
Técnica nº 2-06:2019.

7.2 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA:


Quanto à condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema, será
utilizado o classificado como "não permanente", isto é, suas lâmpadas permanecem
apagadas quando a iluminação normal - concessionária - está ligada. Na falta de energia da
concessionária as lâmpadas acendem automaticamente pela fonte de alimentação própria -
bateria. Quanto ao tipo de fonte de energia estas luminárias são denominadas blocos
autônomos.

O Sistema de Iluminação de Emergência será instalado nas escadas, halls de


acesso às escadas, áreas de refúgio (quando houver), demais áreas comuns e ao
longo das rotas de saída.

Definição do conjunto de blocos autônomos:


São aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um único invólucro
adequado, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares e:
a) fonte de energia com carregador e controles de supervisão;

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b) sensor de falha na tensão alternada, dispositivo necessário para colocá-lo em
funcionamento, no caso de interrupção de alimentação da rede elétrica da concessionária ou
na falta de uma iluminação adequada.
No caso de blocos autônomos, podem ser ligadas uma ou várias lâmpadas em
paralelo para iluminação do mesmo local.

7.3 – TIPO DE LUMINÁRIA ADOTADA:


Neste caso será adotada blocos autônomos de iluminação com fonte de energia própria.

Quanto à sua autonomia, o Sistema de Iluminação de Emergência deverá garantir


autonomia mínima de 60 minutos de funcionamento.

Dados relevantes:
>> A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental,
remoção sem auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta fora de
serviço;
Deve-se prever em áreas com material inflamável, que a luminária suporte um jato de água
sem desprendimento parcial ou total do ponto de fixação.
Existem dois tipos de luminárias, uma para indicação de vias de abandono, balizamento, e
outra de iluminação do ambiente, aclaramento.
Para o projeto do sistema de iluminação de emergência devem ser conhecidos os seguintes
dados de lâmpadas e luminárias:
a) tipo de lâmpada;
b) potência (Watt);
c) tensão (Volt);
d)fluxo luminoso nominal (lúmen);
e) ângulo da dispersão da luz;
f) vida útil do elemento gerador de luz.
Nota: no caso de blocos autônomos, os eletrodutos podem ser de plástico sem especificações
especiais para a recarga das baterias em 110/220V c.a., mas não para luminárias alimentadas pelo
bloco autônomo. Cabos com armadura aprovado para o uso sem proteção térmica adicional, na
passagem de áreas de acesso público, em altura menor de 2 metros do piso, devem ser protegidos
contra danos mecânicos.

7.4 – FUNÇÃO:
Quanto à evacuação de público, a iluminação de emergência deve atender
aos objetivos a seguir:
Iluminação do ambiente:
É obrigatória em todos os locais que proporcionam uma circulação vertical ou
horizontal, de saídas para o exterior da edificação, ou seja, rotas de saída e nos ambientes
citados no Anexo D da NBR 10898:2013.
Deve garantir um nível mínimo de iluminamento no piso, de:
a) 5 lux em locais com desnível: escadas ou passagens com obstáculos;
b) 3 lux em locais planos: corredores, halls e locais de refúgio.
>> A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda
acidental, remoção sem auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou
posta fora de serviço.

7.5 – ILUMINAÇÃO POR SINALIZAÇÃO:


A iluminação de sinalização deve assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos,
saídas, escadas etc. e não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos decorativos.
O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação de sinalização, deve ser no
mínimo igual a 30 lúmens.
A função da sinalização deve ser assegurada por textos escritos e / ou símbolos
gráficos, reflexivos ou luminoso-transparentes. A iluminação pode ser externamente por
reflexão na superfície da inscrição ou na forma translúcida.
Os textos devem ser escritos em português com letra tipo Universal 65, conforme
recomendado na NBR 14100.
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Caso seja necessário acrescentar textos em outro idioma os mesmos deverão atender as
características do item anterior
No caso de símbolos e textos apostos à luminária, o fundo deve ser na cor branca
reflectante, refletindo a luz da fonte, ou transparente e os símbolos gráficos ou textos devem
ser na cor verde ou vermelho, com letras reflectantes. Como opção, pode ser utilizado o
fundo vermelho ou verde e as letras brancas.
No caso de símbolos / textos não apostos à luminária, o fundo deve ser na cor branca e os
símbolos / textos na cor verde ou vermelha.
As tonalidades da cor verde ou vermelha devem seguir a NBR 7195.
Exceções quando utilizadas pinturas de alta reflexão ou pinturas luminescentes que
não correspondem a tonalidades da NBR 7195.
O contraste das inscrições, nas indicações das saídas, deve ser adequado, para ser
legível na distância prevista do ponto instalado, apenas com a iluminação de emergência
acesa, inclusive prevendo-se fumaça nas áreas.
O material empregado para a sinalização e a sua fixação deve ser tal que não possa
ser facilmente danificado.

7.6. CIRCUITOS DE ALIMENTAÇÃO DAS LUMINÁRIAS.


Os circuitos de alimentação para iluminação de emergência em local de reuniões
devem ser supervisionados por um sistema de controle contra curto-circuito, interrupção e
fuga a terra por meios eletrônicos e protegidos por fusíveis adequados. Em circuitos de alta
tensão, maior que 30 V, a segurança deve ser obtida por meio de disjuntores diferenciais,
contatores e fusíveis supervisionados. As bitolas dos fios rígidos não podem ser inferiores a
1,5 mm2 para garantir a resistência mecânica.
A isolação dos condutores e suas derivações devem ser do tipo não propagante de
chama. A isolação dos fios deve corresponder à NBR 5410 para suportar temperaturas de no
mínimo 70°C para áreas sem material inflamável. Para áreas com material combustível:
igual ou maior que 100°C.
Os condutores e suas derivações devem sempre passar em eletrodutos com caixas
de passagem, no caso de blocos autônomos, os eletrodutos podem ser de plástico sem
especificações especiais para a recarga das baterias em 110/220 Vca, mas não para
luminárias alimentadas pelo bloco autônomo. Cabos com armadura provados para o uso sem
proteção térmica adicional, na passagem de áreas de acesso público, em altura menor de 2
m do piso, devem ser protegidos contra danos mecânicos.

Com base nisso:


 FIAÇÃO DA INSTALAÇÃO: 1,5MM² TRÊS COMDUTORES: FASE, NEUTRO E TERRA.
 ELETRODUTOS DE PVC DE 3/4” EM LOCAIS APARENTES.
 PROTEÇÃO NO QGBT POR DISJUNTOR DE 6A CURVA C.
 PROTEÇÃO NO QGBT POR DR BIPOLAR DE CORRENTE NOMINAL RESIDUAL, DR 10A
30mA.

7.7. MANUTENÇÃO DO SISTEMA.


O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo
perfeito funcionamento do sistema, fabricante e o instalador são co-responsáveis, desde que
observadas as especificações de instalação e manutenção. Cada projeto de sistema de
iluminação de emergência deve estar acompanhado de memorial descritivo como também
cada equipamento com seu manual de instruções e procedimentos que estabeleçam os
pontos básicos de critérios de uso, ensaios e assistência técnica.
Em lugar visível do aparelho já instalado, deve existir um resumo dos principais itens de
manutenção de primeiro nível, que podem ser executados pelo próprio usuário, que consiste
na verificação das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível de eletrólito, data de fabricação e
início de garantia das baterias.
Já a manutenção num segundo nível que seriam os reparos e substituições de
componentes do equipamento ou instalação não compreendidos no primeiro nível, deverá se
efetuada por técnico qualificado*.

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* Técnico Qualificado é compreendido como: a) fabricante ou seu representante; b) técnico
qualificado da própria fábrica, com formação em eletricidade; c) profissional que tenha feito
curso ou treinamento, conforme prevê a NR 10, item 10.4.1.2.**.
** 10.4.1.2. São considerados profissionais qualificados aqueles que comprovem, perante o
empregador, uma das seguintes condições:
a) capacitação, através de curso específico do sistema oficial de ensino;
b) capacitação através de curso especializado ministrado por centros de treinamento e
reconhecido pelo sistema oficial de ensino;
c) capacitação através de treinamento na empresa, conduzido por profissional autorizado.

No caso específico do PSF que a instalação é por blocos autônomos deve-se verificar os
seguintes itens:
Mensalmente:
a) a passagem do estado de vigília para a iluminação (funcionamento) de todas as
lâmpadas;
b) a eficácia do comando, se existente, para colocar, à distância, todo o sistema em estado
de repouso e a retomada automática ao estado de vigília.

Semestralmente deve ser verificado o estado de carga dos acumuladores, colocando em


funcionamento o sistema pelo menos por 1 h ou pela metade do tempo garantido, a plena
carga, com todas as lâmpadas acesas. Recomenda-se que este teste seja efetuado na
véspera de um dia no qual a edificação esteja com a mínima ocupação, tendo em vista a
recarga completa da fonte (24 h).

Anualmente deve ser verificada a capacidade de armazenamento de energia elétrica para


todos os tipos de baterias de acumuladores elétricos, com a descarga total até a tensão
mínima permissível, medindo-se a tensão de desligamento e o tempo de funcionamento,
com todas as lâmpadas ligadas.
Recomenda-se que se crie uma rotina mensal de testes e manutenções e que os resultados
sejam anotados em um caderno, para conseguir ter o controle da periodicidade das mesmas
e que o PSF conte com equipamentos para reposição dos que apresentem defeito na
proporção mínima de 10% dos existentes.

CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

1. Dos blocos na situação mais desfavorável (nas escadas):

Blocos autônomos com fluxo total de 250 lumens nas escadas:

Sendo h a altura da luminária = 2, 10m;


Ǿ = ângulo de atuação da luminária = 63º
Cos3 Ǿ = 0,0936
Q=250
Tg Ǿ = 2h/h = 2, temos:
E = Q/h2 x Cos3 Ǿ = [250/(2,102)] x 0,0936

E = 5,30 lux

Blocos autônomos com fluxo total de 200 lumens nas demais áreas:
Sendo h a altura da luminária = 2,50m;
Ǿ = ângulo de atuação da luminária = 63º
Cos3 Ǿ = 0,0936

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Rua Cel. José Bastos, 773 – Aeroporto – Itaperuna
Tel.: (22) 3824-2789
Q=250
Tg Ǿ = 2h/h = 2, temos:
E = Q/h2 x Cos3 Ǿ = [250/(2,502)] x 0,0936

E = 3,74 lux

2. ESPECIFICAÇÃO DAS LÂMPADAS:


a) tipo de lâmpada: LED
b) potência (Watt): 10W;
c) tensão (Volt): Bivolt 110V/220V
d)fluxo luminoso nominal (lúmen): 250 lumens
e) ângulo da dispersão da luz: 63º
f) vida útil do elemento gerador de luz: 500 recargas

Quantidade de Lâmpadas: 20 blocos autônomos.

9 - SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO


• Edificação enquadrada em Classe P3. TRRF mínimo exigido = 60min.

• Todas as paredes externas à edificação, são construídas em concreto armado, alvenaria com
TRRF superior a 120 minutos.

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10. CONTROLE DE MATERIAIS E ACABAMENTOS

Itaperuna, 07 DE NOVEMBRO DE 2023

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