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SISTEMA DA QUALIDADE

PES – Procedimento de Execução de Serviço


PISO DE CONCRETO SOBRE TERRENO NATURAL IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº
PES 47 01 01/04

1. DOCUMENTO DE REFERÊNCIA

Projeto de Arquitetura;
Projeto de Hidráulica;
Projeto de Elétrica.

2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Enxada, pá, carrinho de mão ou girica, bob cat (se necessário), compactador mecânico (tipo ‘sapo’);
nível a laser (com certificado de calibração).
Bica corrida (ou conforme determinado em projeto), lona plástica preta, piquetes de madeira, tela
soldada tipo Telcon, espaçador (recomendado treliça soldada), isopor (1 e 2 cm – conforme
procedimento), argamassa colante, barra de aço de  10 mm, arame recozido n.º 18, concreto com o
traço previamente especificado; vibradres.

3. MÉTODO EXECUTIVO

3.1. Condições para inicio dos serviços

O local deve estar limpo e desobstruído.

3.2. Método executivo

1ª Etapa – Preparação da base


Marcar os pontos de nível acabado do concreto sobre o terreno c/ piquetes de madeira utilizando
o nível a laser.

Executar a drenagem e o sistema de para-raios (SPDA) conforme projetos específicos.

Os piquetes devem estar posicionados a cada 2 ou 3 m de forma que com o auxílio de linhas e de
régua metálica possa ser executado o sarrafeamento da base. Esse controle visa a manutenção
da espessura do concreto.

Quando a base for composta de resíduos, uniformizar ao máximo a superfície através de


compactação e/ou espalhamento da camada de brita corrida para evitar consumo extra de
concreto.
Acertar o terreno de acordo com os caimentos necessários, compactando-o. As camadas de
compactação deverão ser em torno de 20 cm de espessura. Prever caimento de 0,5% para os
ralos e grelhas.

Executar as juntas de dilatação nos pés dos pilares, paredes, cortinas, nas tampas de inspeção,
utilizando poliestireno expandido (isopor) e = 1 cm colado com argamassa colante. No caso de
rampa ou laje utilizar e = 2 cm.

Verificar junto ao Diretor de Construção a necessidade de canaleta junto à cortina ou parede.


Caso necessário, no perímetro do subsolo delimitar uma junta de 10 cm de largura em relação a
parede diafragma ou a cortina que deverá posteriormente ser preenchida com brita 1 auxiliando
na drenagem.

A junta de encontro com pilares deve ser executada em forma de diamante obedecendo-se o
mínimo de distância de 2 cm entre a quina do pilar e a junta cerrada.

Colocar “reforços” com barras de aço paralelas às laterais das caixas e grelhas ultrapassando,
quando possível, em 20 cm a dimensão das mesmas. Nos cantos das caixas executar os
“reforços” diagonais p/ evitar as fissuras de canto.

20 cm

caixa

20 cm
Nos encontros entre o piso de concreto do subsolo e a rampa de acesso ou piso pré-existente,
quando houver necessidade de garantia de nivelamento entre os mesmos, colocar a cada 10 cm
uma barra de aço de  10 mm, L = 3 0 cm, fixada na estrutura existente com compound e tendo a
parte visível com pelo menos metade do seu comprimento recoberta por graxa. É conveniente a
pintura da barra para protegê-la da corrosão nesta parte.

Sempre que possível, as tampas das caixas de passagem devem ser de ferro fundido, sendo as
de esgoto e as de águas pluviais de diâmetro Ø = 50 cm ou conforme estabelecido no projeto
específico, quando de concreto devem ser armadas e com tamanho máximo que possibilite a sua
retirada para eventuais manutenções (ex.: subdividir 1 tampa por 2 metades).

Instalar os porta-grelhas nas tampas de caixa de inspeção e grelhas de captação conforme


indicado no projeto específico.

Espalhar camada bica corrida c/ espessura aproximada de 5 cm em toda a área, mantendo os


caimentos, cobrindo a brita c/ lona plástica.

2ª Etapa – Concretagem
Colocar a tela metálica (Telcon Q-138 -  4,2 – 10 x 10 cm / Q-113 - 3,8 – 10 x 10 cm / Q-91 –
 4,2 – 15 x 15 cm ou conforme projeto) sobre o espaçador (treliça metálica) de forma que a tela
fique posicionada a 1/3 da espessura do piso de acordo com o desenho abaixo. Entre a sub-base
e o piso de concreto deve ser posicionada uma lona plástica.

Lançar o concreto na espessura de 8 cm e vibrar, mantendo a espessura uniforme. Utilizar fck 30


MPa, fator água/cimento < 0,60, brita 1, preferencialmente cimento CP III adotar slump 9,0 + 2,0
cm para pisos polidos e slump convencional para pisos não polidos (sarrafeado, vassourado, etc.)
ou definir o Fck com o Diretor de Construção.
Dar acabamento no concreto utilizando desempenadeira:

Para assentamento cerâmico: acabamento desempenado;

Para revestimento em granilite: acabamento desempenado tipo vassourado;

Para piso acabado utilizar produtos para aumentar a resistência superficial do concreto:

 Opção 1: no período de até 2 horas após lançamento utilizar agregado à base de minerais
para salgamento/aspersão com consumo de 4,0 kg/m². Ex.: PO5 MI-CIME à base de
diabásio quartzo e basalto – construquímica: www.polipiso.com.br.
 Opção 2: após 14 dias do lançamento (no mínimo) para pisos de concreto com cimento
tipo CP II ou 21 dias para pisos de concreto CP III, utilizar endurecedor químico ácido de
superfície à base de fluosilicato de lítio. Ex.: pisocret - www.imperflon.com.br.

Aplicar o produto diretamente à superfície, conforme recomendação do fabricante na embalagem.

A decisão da utilização desses produtos e da opção a ser utilizada deve ser feita em conjunto com
o Diretor de Construção, levando-se em conta fatores técnicos e de custos.

3ª Etapa – Precauções após a concretagem


Cercar a área para evitar a circulação de pessoas ou impactos fortes nas primeiras 24 horas.

Proceder a cura do concreto por 3 dias no mínimo, molhando o piso a partir de 2 horas após
endurecimento 3 vezes por dia, aproximadamente, mantendo o piso úmido.

Após 24 horas da concretagem, executar as juntas de trabalho / movimentação por retração,


cortando o piso com serra elétrica na profundidade de 2,5 cm (considerando uma área máxima de
7,5 m²) compatibilizando c/ as juntas dos revestimentos de piso. Nenhuma dimensão do piso pode
ser maior que 3 m sem que exista uma junta separando totalmente um pano do piso de outro.
Neste caso, executar a junta de transferência de acordo com o especificado no item 1
“Preparação da Base”.

4ª Etapa – Aceitação dos serviços


O local deve estar limpo, sem restos de material e equipamentos.

Elaborado por: Rosemary – Engenharia / Custos Revisado por: Maurício - Diretoria de Construção Aprovado por: Adriana Morais - RD

DATA: 15.04.15. DATA: 15.04.15 DATA: 15.04.15

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