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Pes47 Piso Sobre Terreno Natural
Pes47 Piso Sobre Terreno Natural
1. DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
Projeto de Arquitetura;
Projeto de Hidráulica;
Projeto de Elétrica.
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Enxada, pá, carrinho de mão ou girica, bob cat (se necessário), compactador mecânico (tipo ‘sapo’);
nível a laser (com certificado de calibração).
Bica corrida (ou conforme determinado em projeto), lona plástica preta, piquetes de madeira, tela
soldada tipo Telcon, espaçador (recomendado treliça soldada), isopor (1 e 2 cm – conforme
procedimento), argamassa colante, barra de aço de 10 mm, arame recozido n.º 18, concreto com o
traço previamente especificado; vibradres.
3. MÉTODO EXECUTIVO
Os piquetes devem estar posicionados a cada 2 ou 3 m de forma que com o auxílio de linhas e de
régua metálica possa ser executado o sarrafeamento da base. Esse controle visa a manutenção
da espessura do concreto.
Executar as juntas de dilatação nos pés dos pilares, paredes, cortinas, nas tampas de inspeção,
utilizando poliestireno expandido (isopor) e = 1 cm colado com argamassa colante. No caso de
rampa ou laje utilizar e = 2 cm.
A junta de encontro com pilares deve ser executada em forma de diamante obedecendo-se o
mínimo de distância de 2 cm entre a quina do pilar e a junta cerrada.
Colocar “reforços” com barras de aço paralelas às laterais das caixas e grelhas ultrapassando,
quando possível, em 20 cm a dimensão das mesmas. Nos cantos das caixas executar os
“reforços” diagonais p/ evitar as fissuras de canto.
20 cm
caixa
20 cm
Nos encontros entre o piso de concreto do subsolo e a rampa de acesso ou piso pré-existente,
quando houver necessidade de garantia de nivelamento entre os mesmos, colocar a cada 10 cm
uma barra de aço de 10 mm, L = 3 0 cm, fixada na estrutura existente com compound e tendo a
parte visível com pelo menos metade do seu comprimento recoberta por graxa. É conveniente a
pintura da barra para protegê-la da corrosão nesta parte.
Sempre que possível, as tampas das caixas de passagem devem ser de ferro fundido, sendo as
de esgoto e as de águas pluviais de diâmetro Ø = 50 cm ou conforme estabelecido no projeto
específico, quando de concreto devem ser armadas e com tamanho máximo que possibilite a sua
retirada para eventuais manutenções (ex.: subdividir 1 tampa por 2 metades).
2ª Etapa – Concretagem
Colocar a tela metálica (Telcon Q-138 - 4,2 – 10 x 10 cm / Q-113 - 3,8 – 10 x 10 cm / Q-91 –
4,2 – 15 x 15 cm ou conforme projeto) sobre o espaçador (treliça metálica) de forma que a tela
fique posicionada a 1/3 da espessura do piso de acordo com o desenho abaixo. Entre a sub-base
e o piso de concreto deve ser posicionada uma lona plástica.
Para piso acabado utilizar produtos para aumentar a resistência superficial do concreto:
Opção 1: no período de até 2 horas após lançamento utilizar agregado à base de minerais
para salgamento/aspersão com consumo de 4,0 kg/m². Ex.: PO5 MI-CIME à base de
diabásio quartzo e basalto – construquímica: www.polipiso.com.br.
Opção 2: após 14 dias do lançamento (no mínimo) para pisos de concreto com cimento
tipo CP II ou 21 dias para pisos de concreto CP III, utilizar endurecedor químico ácido de
superfície à base de fluosilicato de lítio. Ex.: pisocret - www.imperflon.com.br.
A decisão da utilização desses produtos e da opção a ser utilizada deve ser feita em conjunto com
o Diretor de Construção, levando-se em conta fatores técnicos e de custos.
Proceder a cura do concreto por 3 dias no mínimo, molhando o piso a partir de 2 horas após
endurecimento 3 vezes por dia, aproximadamente, mantendo o piso úmido.
Elaborado por: Rosemary – Engenharia / Custos Revisado por: Maurício - Diretoria de Construção Aprovado por: Adriana Morais - RD