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Ac TRL Abrantes Geraldes
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Houve contra-alegações.
II – Questão prévia:
Por tais motivos, nos termos do art. 712º do CPC, não pode
ser modificada a resposta por este Tribunal.
C) Factos provados:
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III – Decidindo:
da fracção;
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Custas a cargo do A.
Notifique.
Lisboa, 16-5-06
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(António Santos Abrantes Geraldes)
________________________
(Maria do Rosário Morgado)
_______________________
(Rosa Maria Ribeiro Coelho)
_____________________________________________
1.-Como refere Antunes Varela, C.C. anot., vol. II, “a gratuitidade do comodato não nega a
possibilidade de o comodante impor ao comodatário certos encargos como o de pagar a
contribuição autárquica ou outros impostos relativos ao prédio cedido”.
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2.-Segundo Antunes Varela, não existe qualquer impedimento temporal à cedência do uso
decorrente de comodato (C.C. anot., vol. II).
4.-Tema que, gerando uma clara divisão na doutrina nacional e estrangeira, é abordado, por
exemplo, por Menezes Cordeiro, em Direito das Obrigações, vol. I, págs. 258 e segs. e em Da
Boa Fé no Direito Civil, págs. 647 e 648.
5.-Neste sentido o Ac. do STJ, de 19-3-02, CJSTJ, tomo I, pág. 139, e Sinde Monteiro, na R.L.J.
132º/60.
Sobre a matéria cfr. Almeida e Costa, R.L.J., 135º/131 e segs., em recentíssimo trabalho intitulado
precisamente “A eficácia externa das obrigações. Entendimento da doutrina clássica”, onde
identifica vasta doutrina nacional e internacional. E ainda, em defesa da eficácia externa, Menezes
Cordeiro, Direito das Obrigações, vol. I, págs. 258 e segs.
6.-A eficácia externa do direito de crédito também pode ser encontrada através da figura do abuso
de direito, em casos em que tal seja o resultado aferido pelo sentimento colectivo (Almeida e
Costa, R.L.J., 135º/134).
7.-Neste sentido J. Andrade Mesquita quando conclui taxativamente que os terceiros não estão
vinculados a realizar o direito e que o contrato cessa caso o direito com base no qual foi constituído
seja transferido para terceiro (ob. cit., págs. 163 e 165).
8.-Sobre a matéria cfr. Menezes Leitão, Direito das Obrigações, vol. I, págs. 93 a 96,
designadamente quando aponta como características dos direitos de crédito a sua relatividade, de
modo que a “sua oponibilidade a terceiros é limitada, só podendo ocorrer em certas circunstâncias”
(pág. 94). Mais adiante exemplifica, dizendo que “se alguém tem direito a uma prestação e o
devedor aliena o objecto da mesma, o credor já a não pode exigir” (pág. 95).
10.-No B.F.D.U.C., vol. XLVIII, pág. 29, em artigo intitulado “Sentido e valor da Jurisprudência”.
12.-Revista Jurídica, nºs 9 e 10, pág. 13, em artigo intitulado “Tendências actuais da interpretação
da lei. Do juiz-autómato aos modelos de decisão jurídica”.
14.-Por falta de elementos seguros sobre o elemento subjectivo, não vamos ao ponto de considerar
o A. como “terceiro cúmplice”. Se assim fosse, mais fácil se tornaria a vinculação contratual do A.,
seguindo, para o efeito, a argumentação exposta por Menezes Cordeiro, Direito das Obrigações,
vol. I, págs. 262 e segs.
(15).-Sobre a matéria cfr. Menezes Cordeiro, Revista Jurídica, cit.. Cfr. ainda Francesco Ferrara,
Interpretação e Aplicação das Leis, acoplada à obra de Manuel de Andrade, Ensaio Sobre a
Teoria da Interpretação das Leis, 2ª ed., pág. 112, negando o silogismo simplista e a transformação
do juiz “num autómato de decisões”.
18.-Tratado de Direito Civil, vol. I, tomo I, pág. 197. Cfr. ainda o capítulo “O exercício
inadmissível de posições jurídicas”, na sua obra Da Boa Fé no Direito Civil, págs. 661 e segs., e
Direito das Obrigações, vol. I, pág. 282.
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19.-Neste sentido, cfr., por exemplo, Menezes Cordeiro, Da Boa Fé no Direito Civil, pág. 648, e
Direito das Obrigações, vol. I, pág. 258.
20.-Seguindo, assim, o rumo traçado por Almeida e Costa, no já citado trabalho intitulado “A
eficácia externa das obrigações. Entendimento da doutrina clássica”, na R.L.J., 135º/131 e segs.
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