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HIPÓTESE PRÁTICA

– PROCESSO CIVIL –

ACÇÃO EXECUTIVA

BANCO B.S.A, S.A


VS
FRANCISCO NGUEVE E NÁDIA CÁTILA

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E ARTES
LICENCIATURA EM DIREITO

LUNETA NICODEMOS JOAQUIM FRANCISCO - 202172522


MANUEL EDUARDO MATAMBA MARTINS - 20172335
MARIA IVONE DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS - 20190635
MARIA OLIVEIRA PEDRO - 20201150
MARY DOMINGOS MARTINS - 20200620
MATONDO MARIA PEDRO KIALANDA - 202000044
MILÉNIA PRIMOGÊNITA WAMBA CALAMBO – 202000512
RAÚL DE JESUS PASCOAL CAPUTO - 20201103
TELMA CABRAL MUQUILDA - 202000283
TELMA LUKÉNIA SALVADOR MATEUS – 202000446
TCHISSOLA DE ALMEIDA - 2020
YONARA ALINE BERNARDO CAJINGA - 202000111

Luanda, 14 de Novembro de 2023.


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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E ARTES
LICENCIATURA EM DIREITO

LUNETA NICODEMOS JOAQUIM FRANCISCO - 202172522


MANUEL EDUARDO MATAMBA MARTINS - 20172335
MARIA IVONE DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS - 20190635
MARIA OLIVEIRA PEDRO - 20201150
MARY DOMINGOS MARTINS - 20200620
MATONDO MARIA PEDRO KIALANDA - 202000044
MILÉNIA PRIMOGÊNITA WAMBA CALAMBO – 202000512
RAÚL DE JESUS PASCOAL CAPUTO - 20201103
TELMA CABRAL MUQUILDA - 202000283
TELMA LUKÉNIA SALVADOR MATEUS – 202000446
TCHISSOLA DE ALMEIDA - 2020
YONARA ALINE BERNARDO CAJINGA - 202000111

Trabalho apresentado ao Instituto Superior Politécnico Metropolitano


de Angola - IMETRO, na cadeira de Direito Processual Civil III, Iº
Semestre, como avaliação contínua, sob orientação dos professores:
Mário Palassu e Avelino Loiro.

Luanda, 14 de Novembro de 2023.

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CONTRATO DE ABERTURA DE CONTA

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Contrato de Concessão de Crédito

Entre:

O Banco B.S.A, S.A., com sede na Rua Comandante Van-Dunem, Matriculado na Conservatória de
Registro Comercial de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º 55930374049, representado neste
acto por, Natália da Costa, adiante Designado por Mutuante

Francisco Ferreira Ndengue, cidadão de Nacionalidade Angolana, nascido aos 5/12/1990 Solteiro,
portador do Bilhete de Identidade N° 004967542LA043, emitido aos 7 de Agosto de 2020, pelo
Arquivo de Identificação de Luanda, Residente habitualmente no Distrito Urbano de Kilamba
Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 50, dorante designado Mutuário.

Nádia Catila Vunge, cidadã de Nacionalidade Angolana, nascida aos 21/3/1995, Solteira,
portadora do Bilhete de Identidade N° 002019210LA047, emitido aos 6 de Janeiro de 2021, pelo
Arquivo de Identificação de Luanda, Residente habitualmente no Distrito Urbano de Kilamba
Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 70, doravante designado Mutuário.

AS PARTES DECLARAM ESTAR DE BOA FÉ E IMBUÍDAS DO


ESPIRÍTO DA LIBERDADE CONTRATUAL, AS PARTES
CELEBRAM O PRESENTE CONTRATO DE CONCESSÃO DE
CRÉDITO, QUE SE REGE PELAS CLÁUSULAS SEGUINTES:

CLÁUSULA PRIMEIRA

(MONTANTE)

O Banco concede aos Mutuários Francisco Ferreira Ndengue e Nádia Catila Vunge um emprestímo
de 200.000.000.00 Milhões de Kwanzas, que aceitam, com resalvas das condições gerais.

CLÁUSULA SEGUNDA

(PRAZO, DISPONIBILIZAÇÃO e FINALIDADE)

1- O crédito é concedido por um período de 96 meses, contados a partir da assinatura do presente


contrato

2 – A quantia mutuada será disponibilizada pelo Banco na conta indicada pelos mutuários, a partir
da data da assinatura deste contrato..
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3 - O crédito, ora concedido aos mutuários tem a finalidade de Financiamento de projectos
empresariais .

CLÁUSULA TERCEIRA

( JUROS )

1- O capital disponibilizado e em dívida vence juros contados diariamente, o qual deverá ser pago
com a periodicidade mensal, aplicando-se uma taxa de 8%.

2- A taxa fixada no número anterior, poderá ser alterada unilaterlmente pelo Banco, por força de
imposições legais, variações de mercado ou razões atendíveis, entendendo-se como tal quaisquer
factos externos de carácter excepcional e relevante que estejam fora da esfera de influência ou
controlo do banco .

3 – A eventual alteração da taxa de juro, será comunicada aos mutuários pelo banco, assistindo
aqueles o direito de resolução do contrato ou aceitação num período de 30 dias.

a) A não comunicação ao banco do prazo estipulado, é considerada como aceite a eventual


alteração da taxa de juro.

CLÁUSULA QUARTA

(PAGAMENTOS E IMPOSTOS)

1 - O pagamento das prestações de capital e/ou juros, comissões e de quaisquer despesas ou


encargos decorrentes do presente contrato serão efectuados por débito na conta referida nas
condições particulares, obrigando-se os Mutuários a mantê-la devidamente provisionada para
assegurar esses pagamentos nas respectivas datas de vencimento, independentemente da emissão de
qualquer aviso ou interpelação nesse sentido por parte do Banco.

2 - . Todas as obrigações de pagamento previstas neste contrato deverão ser cumpridas nas datas
dos respectivos vencimentos, a menos que tal ocorra num sábado, domingo ou feriado, caso em que
o pagamento deverá ser efectuado pelos Mutuários no primeiro dia útil seguinte.

3 - Em caso de mora ou incumprimento por parte dos Mutuários de qualquer uma das obrigações
assumidas no presente contrato, o Banco fica, desde já, autorizado a proceder à compensação de
quaisquer dívidas emergentes deste contrato com quaisquer saldos credores dos Mutuários,
podendo, para este efeito, movimentar e debitar quaisquer outras contas à ordem ou a prazo de que
o Mutuários sejam ou venham a ser titulares ou co-titulares junto do Banco, independentemente da
verificação dos pressupostos legais da compensação.
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4. Todos e quaisquer pagamentos parciais serão imputados, sucessivamente, a encargos (incluindo
comissões, despesas, taxas e outros), juros remuneratórios, e capital.

5. É da responsabilidade única e exclusiva dos Mutuários o pagamento de todas as despesas,


impostos ou taxas devidos que incidam sobre o capital mutuado, juros, comissões, despesas e outros
encargos, incluindo os que por lei venham a ser criados posteriormente à data da sua celebração e
que lhe possam vir a ser aplicáveis.

CLÁUSULA QUINTA

(AMORTIZAÇÃO ANTECIPADA)

Os Mutuários não poderão proceder a amortização total ou parcial do capital mutuado, salvo se,
após ponderação de todas circunstâncias pelo banco e este decidir proceder a amortização
antecipada oficiosamente.

CLÁUSULA SEXTA

(VENCIMENTO ANTECIPADO)

1. Sem prejuízo da adopção de qualquer outra medida legal ou prevista no presente contrato, o
Banco pode considerar automaticamente vencidas todas as obrigações decorrentes do presente
contrato e exigir o seu cumprimento imediato e antecipadamente aos Mutuários, sempre que se
verifique uma das seguintes situações:

a) Falta ou mora no cumprimento, ainda que parcial, de qualquer uma das obrigações assumidas no
presente contrato, ou tituladas por outros instrumentos que dele façam parte;

b) Se as garantias constituídas deixarem de produzir efeitos no todo ou em parte, ou sejam afectadas


na sua validade, eficácia ou valor por qualquer causa ou acontecimento;

c) Se a situação financeira dos Mutuários se degradar gravemente, ficando impossibilitados de


honrarem as suas obrigações;

d) Se for constituído ou prometido constituir qualquer ónus, encargo ou outro tipo de


responsabilidade sobre a conta referida nas condições particulares ou sobre qualquer uma das
garantias prestadas a favor do Banco;

e) Em geral, nos casos de incumprimento de qualquer obrigação dos Mutuários ou se ocorrer


alguma circunstância de que decorra a diminuição da segurança dos créditos do Banco.

2. Verificando-se qualquer uma das circunstâncias previstas no número anterior, o Banco notificará
os Mutuários para fazer cessar a situação de mora num prazo peremptório que então fixar, não
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inferior, respectivamente, a 10 (dez) dias úteis ou 20 (vinte) dias úteis, consoante a obrigação seja
de carácter pecuniário ou não, findo o qual o Banco poderá considerar definitivo o incumprimento e
exigir o pagamento de todas as importâncias de que seja credor, bem como executar as garantias,
sem prejuízo de quaisquer outros direitos convencionados ou legais.

CLÁUSULA SÉTIMA

(DAS GARANTIAS)

As garantias indicadas nas condições são constituída a favor do Banco B.S.A, de acordo com o
previsto nas Cláusulas seguintes:

a) Os mutuários constituem a favor do Mutuante uma hipoteca sob forma de Garantia o Prédio
urbano, descrito na conservatória de Registo Predial de Luanda sob n° 300, com uma área
total de 350.000 m2, sito na Avenida 21 de Janeiro com todas as benfeitorias presentes e
Futuras.
b) Os mutuários, preencherão uma livrança em branco, avalizadas, e devidamente autenticada a
favor do Banco, como garantia do cumprimento da obrigação, servindo este como título
executivo.

CLÁUSULA OITAVA

(CONFISSÃO DE DÍVIDA / TÍTULO EXECUTIVO)

1 - Os Mutuários confessam-se, desde já, devedores do Banco B.S.A, da quantia por este mutuada,
respectivos juros remuneratórios e moratórios, despesas, encargos e outras responsabilidades
decorrentes do presente contrato ou com ele relacionados, constituindo o extracto da conta indicada
nas condições particulares documento bastante para prova da utilização do empréstimo, respectivos
reembolsos de capital, pagamentos de juros e demais despesas e encargos.

2. Fica acordado que o presente contrato é título executivo bastante, para, nos termos do previsto no
artigo 45º, alíneas b) e d), do Código de Processo Civil e no artigo 153º, nº 2, da Lei das Instituições
Financeiras, permitir ao Banco instaurar acção executiva para reembolso de todas as quantias
devidas, compreendendo, designadamente, o capital que for devido, juros remuneratórios, de mora,
comissões e despesas.

CLÁUSULA NONA

( OUTRAS OBRIGAÇÕES DOS MUTUÁRIOS)

1- Os Mutuários obrigam-se ainda, Durante a vigência deste contrato:

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a) Comunicar de imediato ao Banco quaisquer acontecimentos que possam comprometer o bom
Cumprimentos do presente contrato.

b) Fornecer ao Banco, sempre que este lhe solicite, informações financeiras que sejam necessários
para o acompanhamento da sua Capacidade Financeira.

CLÁUSULA DÉCIMA

( NULIDADE OU INEFICÁCIA)

1 - Em caso de invalidade ou de ineficácia, total ou parcial de qualquer das cláusulas desse contrato
as partes obrigam-se a converter a Cláusula inválida ou ineficaz em outra Cláusula que permita
alcançar, tanto quanto possível a satisfação dos interesses que visam com a Cláusula em nada.

2- A eventual declarações de nulidade ou de ineficácia de qualquer uma das Cláusulas do presente


contrato não afetará em nada a validade exequibilidade das outras cláusulas e do presente contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA

(CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL, SUB-ROGAÇÃO)

Ficam expressamente autorizadas, sem necessidade de outro consentimento, as cessões de posição


contratual e as sub- rogação, nos termos dos artigos 424.º e 585.º do código civil, com ressalva da
comunicação previa a outra parte e aos avalistas.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA

( DESPESAS E ENCARGOS )

Os Mutuários são responsáveis pelo pagamento de todos os impostos, taxas e outros encargos legais
decorrentes do presente contrato e da constituição das garantias nele prevista, bem como por todas
despesas judiciais e extrajudiciais em que o Banco venha a incorrer para fazer valer os seus créditos
incluindo honorários de Advogados e outros mandatários.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA

(DOCUMENTOS E ALTERAÇÃO)

1 – Toda a documentação relacionada ou conexa com o presente contrato e respetivos anexos,


nomeadamente respeitantes a eventuais alterações ao plano de reembolso, notas de crédito ou
débito, comprovativos de garantia nele previstas, recibos de pagamentos de prémios de seguro,
emolumentos ou outras despesas, será tida como parte integrante do presente contrato.

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2 – O presente contrato apenas poderá ser alterado mediante acordo escrito de ambas as partes,
ficando tal documento sujeito a autenticação notarial.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA

(COMUNICAÇÃO E NOTIFICAÇÕES)

1 - As comunicações ou notificações entre as partes far-se-ão por fax, carta protocolada ou


registada, e ter-se-ão por realizadas no momento da sua recepção nas moradas indicadas nas
condições particulares deste contrato, salvo o disposto no número 4 desta cláusula.

2. As partes comunicarão, de imediato, por carta protocolada ou registada, a alteração das moradas
indicadas nas condições particulares.

3. Caso os Mutuários entrem em mora e não seja possível contactá-los através das moradas referidas
neste contrato, estes autorizam desde já o Banco a notifica-los para comparecerem nos seus
escritórios através de publicação no Jornal diário mais lido (Jornal de Angola), considerando-se,
para todos os efeitos, a notificação efectuada cinco dias depois da respectiva publicação. Os
Mutuários consideram válida e regular a referida convocatória, não correspondendo a violação de
qualquer regra de conduta por parte do Banco, desde que seja apenas com a finalidade de
comparência para regularização da situação de mora e mediante a impossibilidade comprovada de
contacto para a morada indicada nas condições particulares.

4. As moradas indicadas nas condições particulares ou as respectivas alterações que possam ser
efectuadas nos termos desta cláusula consideram-se, para todos os efeitos, domicílio convencionado
para citação em caso de litígio.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA

( FORO)

Em caso de litígio, as partes procuraram por todos os meios extrajudiciais, exceptuando a


Arbitragem, dirimir as contendas emergentes da interpretação e execução deste contrato, caso, as
partes não resolvam a contenda será competente o Tribunal de Comarca de Luanda.

Por estarem justos e de acordado, as partes celebram o presente instrumento.

Luanda, aos 08 de Novembro de 2023.

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MUTUANTE:

BANCO B.S.A, S.A

____________________

MUTUÁRIOS:

FRANCISCO FERREIRA NDENGUE NÁDIA CATILA VUNGE

__________________________________ ____________________________

AVALISTAS:

BUMBA CABENDA ISSAC TITO EDUARDO

___________________________ __________________________

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República de Angola
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos
Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado
Cartório Notarial de Luanda

TERMO DE AUTENTICAÇÃO
-----No dia Vinte e Quatro de Março de 2010, em Luanda e neste Cartório Notarial, a Cargo do
Natário, Raúl De Jesus Pascoal Caputo, Licenciado em Direito, perante mim, Notário do mesmo,
compareceu como Outorgante:----------------------------------------------------------------------------
Mário Palassu, solteiro, natural de Lobito, Residente habitualmente em Luanda, Centralidade do
Kilamba, Bloco A, Apt.23, em representação do Banco B.S.A, na qualidade de 1.º
Outorgante---------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------ E os Sr.s Francisco Ferreira Vunge, Solteiro, Natural de Luanda,
Residente em Luanda e Nádia Cátila Vunge, Solteira, Natural de Benguela, Residente em Luanda,
Centralidade do Kilamba, Bloco V, Apt. 78, na qualidade de 2.º
Outorgantes.-------------------------------------------------------------- -----------------Os Outorgantes,
apresentaram-me para efeitos de autenticação o presente e anexo documento, denominado
“Contrato de Concessão de Crédito ”, datado de 23 de Março de 2010, composto por 6 folhas, só
frente, que vai por mim rubricado e carimbado, declarando que já o leu, estando perfeitamente
inteirado do seu conteúdo, e que o mesmo exprime a vontade dos
outorgantes.------------------------------------------------
Verifiquei a identidade do Outorgante pela exibição do seu documento de
identificação.-----------------------------------------------------------------------------
Foi lavrado, lido e explicado o conteúdo do presente termo de
autenticação.----------------------------------------------------------------------------------

1º OUTORGANTE 2º OUTORGANTES
__________________ ____________________
____________________
O NOTÁRIO
_____________________________

Dr. RAÚL DE JESUS PASCOAL CAPUTO


Conta:
Emolumento-----------11.445,00
Selo do Acto-----------100,00
Total-----------------------11.545,00
São: Onze Mil, Quatrocentos e Quarenta e Cinco Kwanzas.
Diário:

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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Direcção Nacional dos Registos e Notariado

Conservatória do Registo Predial de Luanda - 1a Secção


Rua Conselheiro Júlio de Vilhena N 026/28, RC

CERTIDÃO
Certifica-se que a Ficha do Prédio n o . 300 - LUANDA em anexo, são
respectivamente os teores das descriçõese das inscriçõesde
titularidade e dos encargos em vigor.

C- Hipoteca-voluntária

O imposto de selo devido pela presente certidão, foi cobrado e vai ser depositadopor meio do D.A.R.
(D.R. no 20 de 01-02-2008 - Decreto Conjunto no 8/08

Telefone: +244 222 39 72 68 | Fax: +244 222 39 72 68 | Contribuinte: 7401011999 | Emailcrpldas02@minjus-ao.com


Processado por computador I Evelina Mara da SIIva Fereira | 23-01-2019

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no.

Prédio urbano
ÁREIA TOTAL: 350.000m2
SITUADO EM: Samba.
VALOR VENAL: 200.000.000.00
MATRIZ: OMISSO NA MATRIZ
CONFRONTAÇÃO NORTE: com terreno Estatal, na extensão de 367, 12m;
CONFRONTAÇÃO SUL: com terrenos de Maria Lindona, na extensão de 297, 12m
CONFRONTAÇÃO ESTE / LESTE / NASCENTE: com a rua principal no bem me quer, na extensão 354, 06 m;
CONFRONTAÇÃO OESTE / POENTE: com a casa nº 70/90, na extensão 322, 14m.

OUTRAS MENÇÕES:Norte- partindo de coordenadas (19º 45º”15,7; 17º 12”22,7) ao ponto de coordenadas (17º
12º”15,7; 17º 17”22,7) ;
Sul- partindo de coordenadas (9º 35º”65,7; 7º 11”32,7) ao ponto de coordenadas (9º 35º”65,7; 7º 11”32,7)
Leste- partindo de coordenadas (3º 35º”15,7; 7º 21”32,7) ao ponto de coordenadas (20º 25º”15,7; 7º 61”3,0)
Oeste- partindo de coordenadas (16º 22º”15,8; 12º 11”2,7) ao ponto de coordenadas (22º 12º”5,7; 71º 11”3,8)
Desanexado do Prédio 9 do Rocha-pinto

O(A) 1 0 Ajudante de Conservador em exercício, Miranda Francisco

F - Ap. n o 2 - 20-07-2005 - Direito de Superficie


CAUSA: Compra
DATA DE INÍCIO: 01-03-1993
PRAZO: 60
TIPO DE PRAZO: Anual
CONDIÇÕES: O prédio destina-se à construção de um Condomínio Habitacional; a conservar o
condomínio como faria um proprietário prudente; a reconstruir os edifícios do condomínio no
caso de destruição, dentro do prazo que lhe for fixado; a comunicar ao Governo da Província
de Luanda, a cedência total ou parcial do direito de superfície, 30 dias após o acto notarial.
CLAUSULA DE REVERSÃO: O Superficiário é obrigado; a aproveitar de forma útil e efectiva o
terreno ora concedido, no prazo minino de 600 anos a contar de 01-03-1993 sob pena de
reversão imediata do direito de superfície

Telefone: +244 222 39 72 68 | Fax: +244 222 39 72 68 | Contribuinte: 7401011999 | Emailcrpldas02@minjus-ao.com


Processado por computador I Evelina Mara da SIIva Fereira | 23-01-2019
.

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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
Direcção Nacional dos Registos e Notariado

Conservatória do Registo Predial de Luanda - 1a Secção

G - Ap. n o 1 - 06-07-1993–Hipoteca Voluntária


VALOR DE CAPITAL: 200.000.000.00 KZ
VALOR DE CRÉDITO 200.000.000.00 KZ
VALOR MÁXIMO ASSEGURADO211.000.00.00

OUTRAS MENÇÕES: Taxa de Juros 8%


Despesa Judiciais e extrajudiciais- 215.753, 76 Kz (7%).
Hipoteca Voluntária sobre o direito de propriedade, para garantia de múto, destinada a
transmissão da divida do crédito bancário.

SUJEITO(S) ACTIVO(S):
ESTADO E POSSE GOVERNO DA PROVINCIA DE LUANDA
LOCALIDADE: Luanda
SUJEITO(S) PASSIVO(S):
**Francisco Ferreira Ndengue
e Nádia Catila Vunge

O1 0 Ajudante de Conservador em exercício,


Miranda Francisco

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LIVRANÇA Nº 09/12

LOCAL E DATA DE EMISSÃO IMPORTÂNCIA EM KWANZA


LUANDA-ANGOLAAKZ 23/03/2010
VALORES VENCIMENTO

ENTIDADE EMISSORA

NO SEU VENCIMENTO PAGAREI ESTA ÚNICA VIA DE LIVRANÇA A _____________


OU A SUA ORDEM A QUANTIA DE ____________________________________________
LIVRANÇA Nº _____________________________________________________________
ASSINATURAS DOS SUBSCRITORES
LOCAL DE PAGAMENTO/DOMICILIAÇÃO

NOME DOS SUBSCRITORES


Nº DE INDENTIFICAÇÃO BANCÁRIA

BANCO____________________LOCAL________________

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República de Angola
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos
Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado
Cartório Notarial de Luanda

TERMO DE AUTENTICAÇÃO
-----No dia Vinte e quatro de Março de 2010, em Luanda e neste Cartório Notarial, a
Cargo do Natário, Raúl De Jesus Pascoal Caputo, Licenciado em Direito, perante
mim, Notário do mesmo, compareceu como
Outorgante:----------------------------------------------------------------------------Mário
Palassu, solteiro, natural de Lobito, Residente habitualmente em Luanda, Centralidade
do Kilamba, Bloco A, Apt.23, em representação do Banco B.S.A, na qualidade de 1.º
Outorgante-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------- E os Sr.s Francisco Ferreira Vunge,
Solteiro, Natural de Luanda, Residente em Luanda e Nádia Cátila Vunge, Solteira,
Natural de Benguela, Residente em Luanda, Centralidade do Kilamba, Bloco V, Apt.
78, na qualidade de 2.º
Outorgantes.-------------------------------------------------------------- -----------------Os
Outorgantes, apresentaram-me para efeitos de autenticação o presente e anexo
documento, denominado “Livrança em branco”, datado de 23 de Março de 2010,
composto por 3 folhas, só frente, que vai por mim rubricado e carimbado, declarando
que já o leu, estando perfeitamente inteirado do seu conteúdo, e que o mesmo exprime a
vontade dos outorgantes.------------------------------------------------
Verifiquei a identidade do Outorgante pela exibição do seu documento de
identificação.-----------------------------------------------------------------------------
Foi lavrado, lido e explicado o conteúdo do presente termo de
autenticação.----------------------------------------------------------------------------------

1º OUTORGANTE 2º OUTORGANTES
__________________ ____________________
____________________
O NOTÁRIO
_____________________________
Dr. RAÚL DE JESUS PASCOAL CAPUTO
Conta:
Emolumento-----------11.445,00
Selo do Acto-----------100,00
Total-----------------------11.545,00

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2
ADENDA AO CONTRATO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO

Entre:

O Banco B.S.A, S.A., com sede na Rua Comandante Van-Dunem, Matriculado na


Conservatória de Registro Comercial de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º
55930374049, representado neste acto por, Natália da Costa, adiante Designado por
Mutuante

Francisco Ferreira Ndengue, cidadão de Nacionalidade Angolana, nascido aos


5/12/1990 Solteiro, portador do Bilhete de Identidade N° 004967542LA043, emitido
aos 7 de Agosto de 2020, pelo Arquivo de Identificação de Luanda, Residente
habitualmente no Distrito Urbano de Kilamba Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 50,
dorante designado Mutuário.

Nádia Catila Vunge, cidadã de Nacionalidade Angolana, nascida aos 21/3/1995,


Solteira, portadora do Bilhete de Identidade N° 002019210LA047, emitido aos 6 de
Janeiro de 2021, pelo Arquivo de Identificação de Luanda, Residente habitualmente no
Distrito Urbano de Kilamba Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 70, doravante
designado Mutuário.

Considerando que:
a) As partes celebraram um Contrato de Concessão de Crédito, no dia 23 Março de
2010.
b) Fazendo jus ao n.º 2 da Cláusula Décima Terceira do contrato de concessão
crédito, as partes pactuaram que toda e qualquer alterção a ser feita estará sujeita
a autenticação notarial.
Nestes termos, é celebrada a presente adenda com as
devidas alterações.
Feito em Luanda, ao 07 de Novembro de 2015

MUTUANTE MUTUÁRIOS

CONTRATO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO

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2
Entre:

O Banco B.S.A, S.A., com sede na Rua Comandante Van-Dunem, Matriculado na


Conservatória de Registro Comercial de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º
55930374049, representado neste acto por, Natália da Costa, adiante Designado por
Mutuante

Francisco Ferreira Ndengue, cidadão de Nacionalidade Angolana, nascido aos


05/12/1990 Solteiro, portador do Bilhete de Identidade N° 004967542LA043, emitido
aos 07 de Agosto de 2020, pelo Arquivo de Identificação de Luanda, Residente
habitualmente no Distrito Urbano de Kilamba Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 50,
dorante designado Mutuário.

Nádia Catila Vunge, cidadã de Nacionalidade Angolana, nascida aos 21/03/1995,


Solteira, portadora do Bilhete de Identidade N° 002019210LA047, emitido aos 06 de
Janeiro de 2021, pelo Arquivo de Identificação de Luanda, Residente habitualmente no
Distrito Urbano de Kilamba Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 70, doravante
designado Mutuário.

CLÁUSULA QUINTA
(AMORTIZAÇÃO ANTECIPADA)
1. Os Mutuários poderão proceder à amortização, total ou parcial, do capital mutuado,
desde que comuniquem ao Banco essa intenção com um pré-aviso mínimo de 20 dias
úteis em relação ao final de cada período de contagem de juros.
2. A amortização antecipada implica o pagamento da despesa de liquidação antecipada
prevista no Preçário das Operações do Banco em vigor, a qual será calculada sobre o
valor a amortizar.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA


(MORA)
Fica expressamente convencionado que em caso de mora no reembolso do capital,
pagamento de juros ou de quaisquer despesas, comissões ou encargos, serão calculados,
sobre o montante em dívida e enquanto durar a mora, juros à taxa prevista nas condições
particulares acrescida da sobretaxa de 4% a título de cláusula penal.

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CLÁUSULA DÉCIMA SETIMA
(DOMICILIAÇÃO DE SALÁRIOS OU HONORÁRIOS)
1 - Os Mutuários obrigam-se a domiciliar no Banco os honorários provenientes da sua
actividade profissional, o que deverá ser efectuado na conta e na percentagem indicadas
nas condições particulares.
2 - Os Mutuários obrigam-se a não proceder a quaisquer alterações na indicada
domiciliação, ficando desde já autorizada pelo Banco, a movimentar os respectivos
valores para normal prossecução da sua actividade profissional.
3 - A presente domiciliação vigorará até à liquidação integral de todas as
responsabilidades previstas neste contrato.

Feito em Luanda, ao 07 de Novembro de 2015

MUTUANTE MUTUÁRIOS

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República de Angola
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos
Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado
Cartório Notarial de Luanda

TERMO DE AUTENTICAÇÃO1
-----No dia Vinte e nove de Março de 2011, em Luanda e neste Cartório Notarial, a
Cargo do Natário, Raúl De Jesus Pascoal Caputo, Licenciado em Direito, perante
mim, Notário do mesmo, compareceu como
Outorgante:----------------------------------------------------------------------------Mário
Palassu, solteiro, natural de Lobito, Residente habitualmente em Luanda, Centralidade
do Kilamba, Bloco A, Apt.23, em representação do Banco B.S.A, na qualidade de 1.º
Outorgante-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------- E os Sr.s Francisco Ferreira Vunge,
Solteiro, Natural de Luanda, Residente em Luanda e Nádia Cátila Vunge, Solteira,
Natural de Benguela, Residente em Luanda, Centralidade do Kilamba, Bloco V, Apt.
78, na qualidade de 2.º
Outorgantes.-------------------------------------------------------------- -----------------Os
Outorgantes, apresentaram-me para efeitos de autenticação o presente e anexo
documento, denominado “Adenda ao Contrato de Concessão de Crédito ”, datado de
25 de Março de 2011, composto por 3 folhas, só frente, que vai por mim rubricado e
carimbado, declarando que já o leu, estando perfeitamente inteirado do seu conteúdo, e
que o mesmo exprime a vontade dos
outorgantes.------------------------------------------------
Verifiquei a identidade do Outorgante pela exibição do seu documento de
identificação.-----------------------------------------------------------------------------
Foi lavrado, lido e explicado o conteúdo do presente termo de
autenticação.----------------------------------------------------------------------------------

1º OUTORGANTE 2º OUTORGANTES
__________________ ____________________
____________________
1
O presente termo de autenticação foi elaborado nos termos do n.º1 do artigo 62.º, conjugando com o artigo 162.º;
163.º do código do notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47.610, de 31 de Março de 1967.

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O NOTÁRIO
_____________________________
Dr. RAÚL DE JESUS PASCOAL CAPUTO
Conta:
Emolumento-----------11.445,00
Selo do Acto-----------100,00
Total-----------------------11.545,00
São: Onze Mil, Quatrocentos e Quarenta e Cinco Kwanzas.
Diário:

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AO

Exmo. Sr. FRANCISCO FERREIRA

NDENGUE

CC: Exma. Sra. NÁDIA CÁTILA

VUNGE

LUANDA

Luanda, aos 25 de Abril de 2018.

ASSUNTO: INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL PARA CUMPRIMENTO DAS


CLÁUSULAS CONTRATUAIS.

Cordiais Cumprimentos!

Vimos pela presente, na qualidade de representantes do Banco B.S.A, S.A., com sede
na Rua Comandante Van-Dúnem, Matriculado na Conservatória de Registro Comercial
de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º 55930374049, representado neste acto por,
Milénia Calambo, apresentar a interpelação extrajudicial para cumprimento das
cláusulas contratuais, com os seguintes fundamentos:

1 - No preterito dia 23 de março de 2010 ,o Banco B.S.A, S.A., celebrou um Contrato


de Concessão de Crédito, com os senhores Francisco Ferreira Ndengue e Nádia Catila
Vunge – Mutuários -, na qual, o valor disponibilizado foi de 200.000.000,00 (Duzentos
milhões de Kwanzas), vencendo juros no valor de 8% mês, com o prazo de pagamento
de 96 meses.

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2 - Para a garantia do bom e pontual cumprimento do contrato, os mutários constituíram
à favor do mutuante, uma hipoteca sobre o prédio ubrano, descrito na 1.ª Conservatória
do Registo Pedrial de Luanda, sob o n.º 300, com um área total de 350.000m 2, sito na
Avenida 21 de Janeiro, com todas as suas pertenças e benfeitorias, presentes e futuras. E
os mutuários subscreveram uma livrança de caução em branco, avalizada pelos senhores
Bumba Cabenda e Isaac Tito eduardo, cujo original devidamente preenchido o mutuante
até então detem consigo;

3 - No início do Contrato, as relações entre as partes sempre se mantiveram na base da


confiança mútua, tendo as partes no início cumprido com zelo as obrigações a que
estavam adstritos;

Acontece que,

4 - Desde o dia 24 de Abril de 2018, os mutuários deixaram de fazer os pagamentos das


quantias devidas e deixaram de manter a conta de depósito a ordem devidamente
provisionada, de modos a que o Banco possa cobrar o capital dos juros e demais
encargos do contrato, contrariando assim as cláusulas contratuais;

5 - Tendo registado tal facto, o Banco B.S.A, S.A., procurou entrar em contacto
inúmeras vezes com os mutuários, via e-mail, ,telefonemas, para o bom e pontual
cumprimento do Contrato, porém, não houve sucesso nas diligências efectuadas;

Ora,

6 - Dentro de uma relação contratual, é necessário que se verifique por parte dos
contraentes o princípio da boa-fé conforme reza o art.° 227.° do código civil e do
princípio pacta sunt servanda previsto no art.º 406.º do código civil.

Nestes termos, convidamos os senhores Francisco Ferreira


Ndengue e Nádia Cátila Vunge, para no período de 30 dias a
contar da data da recepção dessa missiva, cumprirem com
as suas obrigações contratuais, conforme reza o artigo 406.º
do código civil angolano.

Em caso de não observância da presente missiva, O Banco


B.S.A., resolverá o contrato e entrará com uma acção

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executiva contra os senhores, no sentido de ver
cumprida/realizada as prestações devidas pelos senhores,
sendo que todos os encargos serão da responsbilidade dos
mutuários.

Sem outro assunto de momento, esperamos de vossa parte maior atenção e celeridade na
resolução do mesmo.

E.D

OS ADVOGADOS

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AO

Exmo. Sr. FRANCISCO FERREIRA

NDENGUE

CC: Exma. Sra. NÁDIA CÁTILA

VUNGE

LUANDA

Luanda, aos 16 de junho de 2018.

ASSUNTO: INTERPELAÇÃO EXTRAJUDICIAL PARA PAGAMENTO DE


DÍVIDA.

Cordiais Cumprimentos!

Vimos pela presente, na qualidade de representantes do Banco B.S.A, S.A., com sede
na Rua Comandante Van-Dunem, Matriculado na Conservatória de Registro Comercial
de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º 55930374049, representado neste acto por,
Milénia Calambo, apresentar a interpelação extrajudicial para cumprimento das
cláusulas contratuais, com os seguintes fundamentos:

1 - No preterito dia 25 de Maio de 2018 ,o Banco B.S.A, S.A., interpelou os senhores


Francisco Ferreira Ndengue e Nádia Catila Vunge – Mutuários, pelo incuprimento
contratual do Contrato de Concessão de Crédito, datado de 23 de Março de 2010.

Acontece que,

2 - Volvidos 10 dias, os Mutuários, não responderam, e mantiveram-se em silêncio


absoluto, o que levou a rescisão contratual unilateralmente, datada de 06 de junho de

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2018, pelo Banco B..S.A, S.A.

3 - Tendo se verificado tal facto, o Banco B.S.A, S.A., ainda no espiríto da boa fé
procurou entrar em contacto inúmeras vezes com os mutuários, via e-mail, ,telefonemas,
para o bom e pontual cumprimento do Contrato, porém, não houve sucesso nas
diligências efectuadas;

Ora,

4 - Tal como consta da última Interpelação feita pelo Banco B.S.A, S.A., o Banco
B.S.A, S.A, reserva-se no direito de accionar todos os mecanismos legais a sua
disposição para o cumprimento pontual do contrato.

Nestes termos, somos a informar aos sr.s Francisco Ferreira


Ndengue e Nádia Cátila Vunge que, se não efectuarem o
pagamento da dívida avaliada em 130.000.000,00 (Cento e
Trinta Milhões de Kwanzas), dentro de 15 dias, entraremos
com uma acção executiva, para vermos o nosso direito
violado efectivamente reparado.

Sem outro assunto de momento, esperamos de vossa parte maior atenção e celeridade na
resolução do mesmo.

E.D

OS ADVOGADOS

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AO
Exmo. Sr. Francisco Ferreira Ndengue
CC:
À
Exma. Sra. NÁDIA CÁTILA VUNGE

Luanda, 01 de Junho de 2018

Assunto: Rescisão Contratual

O Banco B.S.A, pessoa colectiva de Direito Privado, registado na conservatória do


registo comercial de Luanda, sob o n.º 3023, titular do NIF n.º 55930374049,
representado neste acto por, Natália da Costa, vem por este meio informá-lo da
rescisão unilateral do contrato de concessão de crédito entre o Banco supra citado e o
Sr. Francisco Ferreira Ndengue e Nádia Cátila Vunge, datado de 23 de Março de
2010.

Consideramos que esgotadas todas as possibilidades e esforços da nossa parte para um


entendimento quanto ao incumprimento do pagamento do crédito e não obtendo
qualquer resposta de vossa parte, rescindimos unilateralmente o contrato celebrado por
justa causa.

Relembrando que o valor em dívida é neste momento de 130.000.000,00 (Cento e trinta


milhões de kwanzas), conforme o extrato de pendentes em anexo. Aguardamos assim, o
pagamento imediato do crédito pendente desde o ano de 2018.

Sem outro assunto de momento apresentamos a V/Exas. os nossos respeitosos


cumprimentos.

OS ADVOGADOS

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AO
MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA SALA DO
CÍVEL DO TRIBUNAL DA COMARCA DE LUANDA

LUANDA

Banco B.S.A, S.A., com sede na Rua Comandante Van-Dunem, Matriculado na


Conservatória de Registro Comercial de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º
55930374049, representado neste acto por, Natália da Costa, cidadã angolana, solteira,
natural de Noqui, residente habitualmente em Luanda, Edifício Z10-AP-54, Centralidade do
Kilamba, Belas, titular do BI n.º 001357810ZE057, emitida pela Direcção Nacional de
Identificação Civil e Criminal.

Vem por meio dos seus mandatários forenses, nos termos dos Aritogs: 4.º n.º 1 e 3, 26.º,
28.º 45.º, 801.º, 802.º, 811º e seguintes do Código de Processo Civil adiante designado
CPC, mover a competente:

ACÇÃO EXECUTIVA PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA, SOB


PROCESSO COMUM ORDINÁRIO

CONTRA:

Francisco Ferreira Ndengue, cidadão de Nacionalidade Angolana, nascido aos


5/12/1990 Solteiro, portador do Bilhete de Identidade N° 004967542LA043, emitido
aos 07 de Agosto de 2020, pelo Arquivo de Identificação de Luanda, Residente
habitualmente no Distrito Urbano de Kilamba Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 50,
doravante designado Mutuário.

Nádia Catila Vunge, cidadã de Nacionalidade Angolana, nascida aos 21/3/1995,


Solteira, portadora do Bilhete de Identidade N° 002019210LA047, emitido aos 6 de
Janeiro de 2021, pelo Arquivo de Identificação de Luanda, Residente habitualmente no
Distrito Urbano de Kilamba Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 70, doravante
designado Mutuário.

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Com os seguintes factos e fundamentos;

DOS FACTOS:
1. O Banco B S.A., celebrou no dia 23 de Março de 2010, contrato de concessão de
crédito e a respectiva adenda, datada de 07 de Novembro de 2013, com os senhores
Francisco Ferreira Ndengue e Nádia Catila Vunge. Na qual, o valor do financiamento
foi fixado em kz 200.000.000,00 (Duzentos milhões de kwanzas), a quantia mutuada
vence júros no valor de 8% e tem a duração de 96 meses.

2. Sucede que, desde o dia 24 de Abril 2018, os mutuários deixaram de fazer os


pagamentos das quantias devidas, deixaram de manter a conta de depósito a ordem
devidamente provisionada, de modos a poder efectuar o pagamento do capital, dos
juros e dos demais encargos aplicáveis ao contrato, contrariando as cláusulas
contratuais.

3. Os Mutuários têm em dívida para com o Mutuante o valor de 130.000.000.00 (Cento e


trinta milhões de kwanzas), valor este, que deriva do incumprimento do contrato.
Não obstante as várias interpelações, os mutuários não cumpriram com as suas
obrigações, o que, levou a mutuante a resolver o contrato, no dia 06 de Junho de 2018,
após o incumprimento do prazo admonitório estabelecido na carta resolutória.

DO DIREITO:
Artigo 4.º
(Espécie de acções, consoante o seu fim)
3. Dizem acções executivas aquelas em que o autor requer as providências adequadas à
reparação efectiva do direito violado.
Nota: A acção executiva é a que tem por fim exigir o
cumprimento coercivo duma obrigação estabelecida em título
bastante, ou a substituição da prestação respectiva por um
valor igual do património do devedor.

1. Ora, dispõe o n.º 1 do art.º 45.º do Código de Processo Civil (desde já designado por
CPC), que a toda execução corresponde um título executivo que lhe serve de base,
determinando o seu fim e os seus limites;

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2. Tendo sido vista a necessidade de assegurar a reparação e reintegração efectiva por
meios coercivos (artigos. 2º, e 4º n.º3) em função dos pressupostos que foram aqui
enquadrados a que se faz menção na douta peça e por força da alínea a) do Artigo
46.º todos do CPC. Portanto, a obrigação é exequível, certa e líquida, em face ao
título executivo (CONTRATO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO), pelo que, reúne
os requisitos impostos para interposição da presente acção executiva.
3. Não sendo a obrigação voluntariamente cumprida, tem o exequente o direito de
exigir judicialmente o seu cumprimento e de executar o património do devedor, nos
termos declarados em legislação competente.

DO PEDIDO:

NESTES TERMOS E NOS DEMAIS COM O SUPRIMENTO DE VOSSA


DOUTA EXCIA., SE REQUER A V. EXCIA.,
a) SE DIGNE: ORDENAR A PENHORA DE TODOS OS BENS
MÓVEIS DO EXECUTADO;
b) QUE, O EXECUTADO SEJA CITADO PARA, NO PRAZO
DE DEZ DIAS PAGAR OU NOMEAR BENS A PENHORA
c) QUE, O EXECUTADO SEJA CONDENADO AO
PAGAMENTO DE TODOS OS ENCARGOS E DESPESAAS
REFERENTES AO PROCESSO, BEM COMO PELO
PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS DOS ADVOGADOS.

Junta: Título Executivo – Contrato de Concessão de Crédito, Adenda ao Contrato;


Interpelação Adminotória, Livrança; Termo de Autenticação do Contrato; Termo de
Autenticação da Adenda; Termo de Autenticação da Livrança.

Valor da Acção: 130.000.000,00 (Cento e trinta milhões de kwanzas)

E.D
OS ADVOGADOS

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PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1 – Com os elementos que dispõe, tem como elaborar o requerimento inicial?


Resposta: Sim, com os elementos fornecidos, é possível elaborar um
requerimento inicial para instauração de uma acção judicial.

2 – Qual será o tribunal competente para a execução e porquê?


Resposta: Dispõe o n.º 1 do artigo 94.º do Código de Processo Civil, que “é
competente para a execução o tribunal do lugar onde a obrigação deva ser cumprida”,
nestes termos, o tribunal compentente será o Tribunal de Comarca de Luanda, Sala do
Civel.

3 – Atento ao quadro figurado acima, é ainda assim possível instaurar-se acção


declarativa? Se sim, com que fundamento?
Resposta: Sim, é possível instaurar uma ação declarativa com base nos factos
apresentados.
Com tudo, uma pessoa não precisa mais intentar uma ação declarativa quando já
obteve uma decisão judicial favorável e, ou tenha um título extrajudicial, que é o caso
enunciado na hipótese prática, Nestes termos deve buscar somente a execução prática
dessa decisão por meio de uma ação executiva. O encerramento do processo ocorre após
a completa execução da sentença pelo tribunal.

4 – Qual a forma e a finalidade do meio processual a utilizar? Porquê?


Resposta: Para a utilização do processo será o Pagamento de Quantia certa.
A acção executiva será a forma e o meio pelo qual as decisões judiciais serão
colocadas em prática. Ela visa garantir que as partes envolvidas cumpram suas
obrigações conforme determinado pelo tribunal, utilizando medidas que vão desde a
cobrança de dívidas até a transferência de propriedades. Essa fase do processo legal é
essencial para assegurar que a justiça seja efetivamente alcançada. E assim sendo em
caso concreto, estamos perante uma acção executiva de pagamento de quantia certa.
Com base ao art. 45º nº2 e art. 51º ambos do código de processo civil.

5 – Onde deverá concretamente dar entrada o requerimento inicial? E o será sempre?


Sim ou não, porquê?
Resposta: O requerimento inicial deverá ser apresentado na Secretaria Geral do
Tribunal Competente, não será sempre, na medida em que, o Juiz da causa, tenha

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proferido despacho de Indeferimento liminar ao requerimento.
Nota: Por força do princípio da subsidariedade, aplicamos subsidiriamnete algumas
disposições do processo de declaração, nos termos do artigo 801.º do Código de
Processo Civil.

6 – Relativamente os eventuais pagamentos a serem realizados, responda as seguintes


questões:

a) A propositura da acção está sujeita a algum pagamento, se sim qual?


Resposta: Sim, Pagamentos de Guias ou preparos inicias, subsequentes ou de
decisão.

b) Em que circunstância poderá o pagamento da importância ser afastada, porquê?


Resposta: Não, não poderá ser afastada, salvo, quando o sujeito, requerer o
Patrócinio Judiciário. Porque o sujeito que solicita o patrócinio judiciário é tido
como carente, ou seja, desprovido de meios financeiros para arcar com as custas
judiciais, nos termos

c) Quanto ao pagamento acima qual a sua designação genérica? E já agora, qual


será em concreto?
Reaposta: Ao pagamento acima referido é designado genéricamente como
Custas Judiciais,

d) Quanto tempo tem a parte para proceder ao pagamento? Admita que passado o
prazo anterior, apesar de devidamente notificada a parte não proceder ao
pagamento. Qual a consequência?
Resposta: 05 dias, APLICAÇÃO DE MULTA 20 e o prazo pode ser acordado via
judicial, a luz do art. 48º C.P.C

e) Que acto de secretaria deverá ser praticado para efeitos de pagamento?


NOTIFICAR O AUTOR PARA ENTREGA DAS GUIAS DE DEPÓSITO

f) O que é o valor da acção? No caso, haverá alguma relação entre o valor da acção
e os pagamentos a que acima fizemos menção?

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Respsota: O "valor da ação" refere-se ao montante monetário ou ao valor
econômico que está sendo solicitado ou disputado em um processo judicial. Este valor é
geralmente expresso na petição inicial do autor ao intentar a acção judicial e serve para
determinar a competência do tribunal, influenciar as custas judiciais e, em alguns casos,
definir o limite para recursos judiciais
No caso em concreto o valor será superior a 130.000.000. De Kwanza contando com
as custas judiciais.

7 – No caso, quem são os avalista? Podem estes serem chamados, se sim com que
fundamento? Qual a diferença entre avalista e fiador?

Resposta: Os Avalistas são os senhores Bumba Cabenda e Isaac Tito Eduardo.


7-) Podem sim ser chamados.

Um avalista é chamado a pagar uma dívida quando o devedor original não


consegue cumprir suas obrigações de pagamento conforme estabelecido no
contrato. O avalista é alguém que assume a responsabilidade de pagar a dívida se
o devedor principal não o fizer. O chamado para pagamento geralmente ocorre
nas seguintes circunstâncias:

Inadimplência do Devedor Principal:

O devedor original falha em cumprir as condições de pagamento estabelecidas


no contrato.

Notificação ao Avalista:

Após a inadimplência do devedor principal, o credor notificará o avalista,


informando sobre a inadimplência e solicitando o pagamento da dívida conforme
as condições do aval.

Prazo para Pagamento:

O avalista geralmente recebe um prazo específico para efetuar o pagamento da


dívida. Esse prazo pode ser determinado pelas leis locais, pelo contrato de aval
ou pelas negociações entre as partes.

Valor e Condições de Pagamento:

O valor a ser pago pelo avalista normalmente corresponde ao montante em


dívida do devedor principal, acrescido de juros e outros encargos conforme
estipulado no contrato original.

Meios de Pagamento:

O contrato ou a legislação aplicável geralmente especifica os meios pelos quais


o avalista deve efetuar o pagamento. Isso pode incluir transferência bancária,
cheque, ordem de pagamento ou outros métodos aceitáveis.

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Consequências da Recusa:

Se o avalista se recusar a efetuar o pagamento, o credor pode buscar medidas


legais para fazer valer a obrigação do avalista, incluindo ações judiciais para
cobrança da dívida.

É importante notar que o avalista assume uma obrigação legal ao concordar em


ser avalista de uma dívida. A chamada para pagamento é uma etapa subsequente
ao não cumprimento das obrigações pelo devedor principal. O avalista, ao
aceitar essa responsabilidade, torna-se legalmente obrigado a saldar a dívida se o
devedor principal não o fizer. O processo exato pode variar dependendo das leis
locais e das disposições específicas do contrato de aval.

A diferença entre um avalista e um fiador, O avalista e o fiador desempenham


papéis semelhantes no contexto de garantias financeiras, mas há diferenças
importantes entre essas duas funções:

Resumo das Diferenças:

O avalista assina diretamente o título de crédito, enquanto o fiador firma um


contrato de garantia separado.

A responsabilidade do avalista está vinculada ao título de crédito


(responsabilidade cambial), enquanto a do fiador está vinculada ao contrato de
garantia.

Tanto o avalista quanto o fiador são chamados a cumprir as obrigações se o


devedor principal não o fizer, mas os mecanismos legais e contratuais podem
variar.

A principal diferença está na forma como cada um fornece a garantia: o avalista


o faz diretamente vinculando-se ao título de crédito, enquanto o fiador o faz por
meio de um contrato de garantia separado, sem assinar diretamente o título.

8 – Constitui-se uma hipoteca:


a) O que é a hipoteca? E, para que serve?
Resposta: Nos termos do artgo 686.º do Codigo Civil a Hipoteca é um dos
meios de garantia do direito do credor de ser pago pelo valor de certas coisas
imóveis ou equiparadas pertencentes ao devedor ou ao terceiros com preferencia
obre os demais credores que não gozam de privilegios de propriedade de registo.
A hipoteca serve para garantir o fornecimento num processo de emprestimo ou
financiamento neste caso, um imovel que servira como garantia da operação.

b) Ao se proceder ao registo que tipo de princípio está em causa?

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Resposta: Ao se proceder a hipoteca ao registo, o principio que esta em causa é
o Principio da Legalidade nos termos do artigo 5ª do Codigo de registo e
notariado de Angola. Bem como Principio Oponibilidade a terceiros artigo 7 da
mesma lei.

c) No caso, qual a conservatória para o efeito? Admite que o bem objecto de litígio
fosse um automóvel, a conservatória seria a mesma?
Resposta: No caso, a conservatoria para o efeito, é a conservatoria de registo
predial.
Se o bem objecto que estivesse em litígio fosse um automovel a conservatoria
não seria a mesma. Seria conservatoria de registo de automóvel proximo a liga
africana.

d) Qual o efeito central do registo no nosso ordenamento jurídico? Este efeito é


aplicável tal qual na hipoteca? Porquê?
Resposta: O efeito central do registo no nosso ordenamento juridico è de
garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficacia dos actos juridicos.
Este efeito é sim aplicavél tal qual na hipoteca nos termos do artigo 687ª do
Codigo civil.

e) Quid iuris, se a conservatória ao arrepio das registrais, proceder ao registo ou for


omisso a ela? Que meio processual se poderá lançar mão e porquê?

f) Qual é a função primordial das conservatórias? E Quais as que conhece?


Resposta: Nos termos do artigo 26ª do Codigo do registo predial, dispõe que as
conservatorias são repartições encarregadas dos serviços de registo.
As conservatorias que conhecemos são: Conservatoria de registo Comercial artigo 121ª
do Codigo do registo Comercia; Conservatoria do registo predial artigo 26º do codigo
predial; Conservatoria de registo de Automóvel artigo 1º regime do registo de
automóvel.
9 – Quanto a intervenção notarial:
a) Qual a função primordial do notário?

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Resposta: A função primordial do notário, nos termos do artigo 4º do regime
jurídico do notariado, é o de redigir o instrumento público conforme a vontade
dos interessados.

b) A competência territorial dos notários é simétrica à dos conservadores?


Resposta: Sim, a competência territorial dos notários e conservadores (ou
registradores) muitas vezes segue princípios simétricos. Em muitos sistemas legais,
notários e conservadores têm competência territorial definida para atuar em
determinadas áreas geográficas. Ambos desempenham funções relacionadas à
autenticação e registro de documentos legais.

c) No caso, se justifca a elaboração do termo de autenticação? Qual a sua função?


Resposta: Sim, justifica-se, a função do termo de autenticação é o de certificar
que a assinatura presente é genuína e que o documento é válido.

d) Estando em causa uma instituição financeira, se justifica a elaboração do termo


de autenticação?
Resposta: Sim, justifica-se. Pois que autenticação de documentos refere-se ao
processo de verificar a autenticidade de um documento. Isso pode ser feito através
de diferentes métodos, como reconhecimento de firma, selos notariais ou carimbos
oficiais. Um documento autenticado é considerado mais confiável em termos legais,
fazendo fé pública ao mesmo.

e) Qual a distinção entre documento autênticos e os autenticados?


Resposta: Documentos autênticos são documentos que são originalmente
legítimos e verdadeiros , não passaram por um processo formal de autenticação
adicional, pois sua integridade e origem são presumidas. Ao passo que,
Documentos autenticados são documentos que passaram por um processo formal
de verificação de autenticidade.
Em síntese, enquanto documentos autênticos são considerados intrinsecamente
verdadeiros e legítimos, os documentos autenticados passam por um processo
adicional para garantir e certificar sua autenticidade, muitas vezes envolvendo a
intervenção de uma autoridade reconhecida. Vide artigo 298 c.c

f) O termo de autenticação se justifica para todos os documentos particulares?

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Resposta: Não, nem todos os documentos particulares carecem de termo de
autenticação, salvo aqueles que a lei exige.

10 – Sobre a obrigação exequenda responda:


a) No caso a obrigação ficou vencida? Que elementos demonstram que a obrigação
se venceu?
Resposta: Sim a obrigação ficou vencida. Os elementos que demonstram o seu
vencimento constam do artigo 802° do código civil, isto é, a obrigação exequenda
deve ser certa, líquida e exigível.

b) Pode na acção executiva, pedir-se indemnização por danos morais, porquê? E já


gora, pode-se pedir a condenação ao pagmento pela procuradoria condigna?
Resposta: Na acção executiva para que seja concedida a indemnização por danos
morais é necessário que a vítima comprove que sofreu algum tipo de dano em sua
esfera moral.para isso é preciso apresentar provas como testemunhas,documento ou
evidências que comprovem os prejuízos sofrido.

c) Pode-se instaurar acção executiva, não sendo a obrigação líquida, certa e


exigível? Poquê?
Resposta: Não, porque tal como dispõe o artigo 802° CPC, para executar uma
obrigação ela tem de ser certa, exigível e líquida, caso contrário a ação não pode
prosseguir uma vez que a ação executiva importa o incumprimento da obrigação.
O seu incumprimento não resulta do próprio título quanto a prestação é, perante
este, incerta, inexigível ou ilíquida.

d) O que é o incidente de liquidação e para que serve?


Resposta: constitui com a alegação e prova dos factos que fundamentam a
pretendida liquidação. O incidente de liquidação tem a finalidade de concretizar, em
objeto ou quantidade, consoante os casos, uma condenação genérica. No caso em
apreço, a condenação genérica constante da sentença proferida nos autos principais é
a descrita na respetiva alínea c) da parte decisória.

e) O processo executivo se compadece com a existência de um mercado informal?


Porquê?

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Resposta: Não se compade com o mercado informal, pois as transacções feitas
no mercado informal não fazem juiz ao titulo executivo.
11 – Atitudes do juiz
a) Quais são a atitudes que o juiz da causa pode/deverá tomar ante a recepção do
requerimento inicial?
Resposta: Apresentado o requerimento inicial de parte ao juiz, este pode:
a) Indeferi-lo liminarmente;
b) Admiti-lo, mandando notificar à outra parte do mesmo.

b) Não estando os despachos de indeferimento liminar e de aperfeiçoamento


especificamente previstos para acção executiva, com que fundamento estes
poderão ser aqui utilizados?
Resposta: O processo executivo, é um processo do Juíz onde as partes
participam com ordem do juiz nestes casos ou termos o juiz convida as partes a
praticarem os actos seguintes pra o aperfeiçoamento do próprio processo.

c) Que razão terá motivado o legislador a reservar perto de 116.º artigos para o
processo executivo para pagamento de quantia certa, no entanto, reservar 4
artigos e sensivelmente 10 para os processos executivos para entregra de coisa
certa e para prestação de facto positivo ou negativo?
Resposta: tem de haver com a supletividade, em tudom quanto não estiver
regulado no codigo no caso o pagamento de quantia certa ou a prestação de facto
positive ou negative, vai se aplicar as normas de pagamento de quantia certas.

d) Olhando para a hipótese, qual é o prazo para contestar? Haverá contestação no


processo executivo? Porquê?
Resposta: Olhando para e se no caso estivessemos diante do Processo
Declarativo, o prazo para contestaçao seria de
No processo executivo não há Contestaçao e sim Oposiçao

e) No processo, o juiz recebido o requerimento inicial e não se verificando situação


de indeferimento ou aperfeiçoamento, ordenará a citação ou notificação da
contra parte? Porquê?
Resposta: Não havendo razões para se proferir despacho de aperfeiçoamento ou
de indeferimento liminar, o Juiz deve ordenar a citação do requerido. Apesar de

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o legislador ter utilizado a expressão notificação, entendemos que é a citação
que está em causa porque, é com ela que o réu toma, pela primeira vez,
conhecimento de que o processo está em tribunal e é chamado na qualidade de
parte interessada para exercer o contraditório.

f) Quais serão as finalidades da citação ou notificação?


Resposta: Em sede de processo executivo, nos termos do artigo 811.º a citação
ou notificação tem a finalidade de citar ou notificar o executado, para que ele
possa pagar ou nomear bens a penhora.

g) Havendo citação de que meios os executados deverão se socorrer para impugnar


o despacho em causa? Estes meios podem ser utilizados de forma cumulativa?
Porquê?
Resposta: Nos termos do artigo 812.º do Código de Processo Civil, os
executados podem opor-se a execução por embargos ou por agravos do
despacho em causa. Não, não podem ser utilizados de forma cumulativa, porque
a oposição por embargos é usada para contestar o requerimento inicial, ao passo
que, o agravo, é o meio pelo qual o executado interpõe recurso a um tribunal
superior em relação aquele que proferiu a sentença.

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ANEXO 1 – LISTA DE AVALIAÇÃO DE PERCENTAGENS

NOME Nº DE ESTUDANTE PERCENTAGEM DE TRABALHO

MANUEL E. M. MARTINS 202000446 90%

MARIA IVONE C. DOS SANTOS 20190635 10%

MARIA OLIVEIRA PEDRO 20201150 100%

MARY DOMINGOS MARTINS 20200620 100%

MATONDO M.P KIALANDA 202000044 80%

MILENIA P. W. CALAMBO 202000512 90%

NATÁLIA JANJA COSTA 220201258 100%

LUNETA N. J. FRANCISCO 202172522 70%

LAVINIA J. TOME MATIAS 202000210 90%

RAÚL DE JESUS P. CAPUTO 20201103 100%

TELMA CABRAL MUQUILDA 202000283 70%

TELMA LUKÉNIA S. MATEUS 20172335 50%

TCHISSOLA DE ALMEIDA 202000237 100%

YONARA ALINE B. CAJINGA 202000111 75%

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