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– PROCESSO CIVIL –
ACÇÃO EXECUTIVA
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E ARTES
LICENCIATURA EM DIREITO
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CONTRATO DE ABERTURA DE CONTA
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Contrato de Concessão de Crédito
Entre:
O Banco B.S.A, S.A., com sede na Rua Comandante Van-Dunem, Matriculado na Conservatória de
Registro Comercial de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º 55930374049, representado neste
acto por, Natália da Costa, adiante Designado por Mutuante
Francisco Ferreira Ndengue, cidadão de Nacionalidade Angolana, nascido aos 5/12/1990 Solteiro,
portador do Bilhete de Identidade N° 004967542LA043, emitido aos 7 de Agosto de 2020, pelo
Arquivo de Identificação de Luanda, Residente habitualmente no Distrito Urbano de Kilamba
Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 50, dorante designado Mutuário.
Nádia Catila Vunge, cidadã de Nacionalidade Angolana, nascida aos 21/3/1995, Solteira,
portadora do Bilhete de Identidade N° 002019210LA047, emitido aos 6 de Janeiro de 2021, pelo
Arquivo de Identificação de Luanda, Residente habitualmente no Distrito Urbano de Kilamba
Kiaxi, Urbanização Nova Vida, Rua 70, doravante designado Mutuário.
CLÁUSULA PRIMEIRA
(MONTANTE)
O Banco concede aos Mutuários Francisco Ferreira Ndengue e Nádia Catila Vunge um emprestímo
de 200.000.000.00 Milhões de Kwanzas, que aceitam, com resalvas das condições gerais.
CLÁUSULA SEGUNDA
2 – A quantia mutuada será disponibilizada pelo Banco na conta indicada pelos mutuários, a partir
da data da assinatura deste contrato..
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3 - O crédito, ora concedido aos mutuários tem a finalidade de Financiamento de projectos
empresariais .
CLÁUSULA TERCEIRA
( JUROS )
1- O capital disponibilizado e em dívida vence juros contados diariamente, o qual deverá ser pago
com a periodicidade mensal, aplicando-se uma taxa de 8%.
2- A taxa fixada no número anterior, poderá ser alterada unilaterlmente pelo Banco, por força de
imposições legais, variações de mercado ou razões atendíveis, entendendo-se como tal quaisquer
factos externos de carácter excepcional e relevante que estejam fora da esfera de influência ou
controlo do banco .
3 – A eventual alteração da taxa de juro, será comunicada aos mutuários pelo banco, assistindo
aqueles o direito de resolução do contrato ou aceitação num período de 30 dias.
CLÁUSULA QUARTA
(PAGAMENTOS E IMPOSTOS)
2 - . Todas as obrigações de pagamento previstas neste contrato deverão ser cumpridas nas datas
dos respectivos vencimentos, a menos que tal ocorra num sábado, domingo ou feriado, caso em que
o pagamento deverá ser efectuado pelos Mutuários no primeiro dia útil seguinte.
3 - Em caso de mora ou incumprimento por parte dos Mutuários de qualquer uma das obrigações
assumidas no presente contrato, o Banco fica, desde já, autorizado a proceder à compensação de
quaisquer dívidas emergentes deste contrato com quaisquer saldos credores dos Mutuários,
podendo, para este efeito, movimentar e debitar quaisquer outras contas à ordem ou a prazo de que
o Mutuários sejam ou venham a ser titulares ou co-titulares junto do Banco, independentemente da
verificação dos pressupostos legais da compensação.
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4. Todos e quaisquer pagamentos parciais serão imputados, sucessivamente, a encargos (incluindo
comissões, despesas, taxas e outros), juros remuneratórios, e capital.
CLÁUSULA QUINTA
(AMORTIZAÇÃO ANTECIPADA)
Os Mutuários não poderão proceder a amortização total ou parcial do capital mutuado, salvo se,
após ponderação de todas circunstâncias pelo banco e este decidir proceder a amortização
antecipada oficiosamente.
CLÁUSULA SEXTA
(VENCIMENTO ANTECIPADO)
1. Sem prejuízo da adopção de qualquer outra medida legal ou prevista no presente contrato, o
Banco pode considerar automaticamente vencidas todas as obrigações decorrentes do presente
contrato e exigir o seu cumprimento imediato e antecipadamente aos Mutuários, sempre que se
verifique uma das seguintes situações:
a) Falta ou mora no cumprimento, ainda que parcial, de qualquer uma das obrigações assumidas no
presente contrato, ou tituladas por outros instrumentos que dele façam parte;
2. Verificando-se qualquer uma das circunstâncias previstas no número anterior, o Banco notificará
os Mutuários para fazer cessar a situação de mora num prazo peremptório que então fixar, não
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inferior, respectivamente, a 10 (dez) dias úteis ou 20 (vinte) dias úteis, consoante a obrigação seja
de carácter pecuniário ou não, findo o qual o Banco poderá considerar definitivo o incumprimento e
exigir o pagamento de todas as importâncias de que seja credor, bem como executar as garantias,
sem prejuízo de quaisquer outros direitos convencionados ou legais.
CLÁUSULA SÉTIMA
(DAS GARANTIAS)
As garantias indicadas nas condições são constituída a favor do Banco B.S.A, de acordo com o
previsto nas Cláusulas seguintes:
a) Os mutuários constituem a favor do Mutuante uma hipoteca sob forma de Garantia o Prédio
urbano, descrito na conservatória de Registo Predial de Luanda sob n° 300, com uma área
total de 350.000 m2, sito na Avenida 21 de Janeiro com todas as benfeitorias presentes e
Futuras.
b) Os mutuários, preencherão uma livrança em branco, avalizadas, e devidamente autenticada a
favor do Banco, como garantia do cumprimento da obrigação, servindo este como título
executivo.
CLÁUSULA OITAVA
1 - Os Mutuários confessam-se, desde já, devedores do Banco B.S.A, da quantia por este mutuada,
respectivos juros remuneratórios e moratórios, despesas, encargos e outras responsabilidades
decorrentes do presente contrato ou com ele relacionados, constituindo o extracto da conta indicada
nas condições particulares documento bastante para prova da utilização do empréstimo, respectivos
reembolsos de capital, pagamentos de juros e demais despesas e encargos.
2. Fica acordado que o presente contrato é título executivo bastante, para, nos termos do previsto no
artigo 45º, alíneas b) e d), do Código de Processo Civil e no artigo 153º, nº 2, da Lei das Instituições
Financeiras, permitir ao Banco instaurar acção executiva para reembolso de todas as quantias
devidas, compreendendo, designadamente, o capital que for devido, juros remuneratórios, de mora,
comissões e despesas.
CLÁUSULA NONA
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a) Comunicar de imediato ao Banco quaisquer acontecimentos que possam comprometer o bom
Cumprimentos do presente contrato.
b) Fornecer ao Banco, sempre que este lhe solicite, informações financeiras que sejam necessários
para o acompanhamento da sua Capacidade Financeira.
CLÁUSULA DÉCIMA
( NULIDADE OU INEFICÁCIA)
1 - Em caso de invalidade ou de ineficácia, total ou parcial de qualquer das cláusulas desse contrato
as partes obrigam-se a converter a Cláusula inválida ou ineficaz em outra Cláusula que permita
alcançar, tanto quanto possível a satisfação dos interesses que visam com a Cláusula em nada.
( DESPESAS E ENCARGOS )
Os Mutuários são responsáveis pelo pagamento de todos os impostos, taxas e outros encargos legais
decorrentes do presente contrato e da constituição das garantias nele prevista, bem como por todas
despesas judiciais e extrajudiciais em que o Banco venha a incorrer para fazer valer os seus créditos
incluindo honorários de Advogados e outros mandatários.
(DOCUMENTOS E ALTERAÇÃO)
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2 – O presente contrato apenas poderá ser alterado mediante acordo escrito de ambas as partes,
ficando tal documento sujeito a autenticação notarial.
(COMUNICAÇÃO E NOTIFICAÇÕES)
2. As partes comunicarão, de imediato, por carta protocolada ou registada, a alteração das moradas
indicadas nas condições particulares.
3. Caso os Mutuários entrem em mora e não seja possível contactá-los através das moradas referidas
neste contrato, estes autorizam desde já o Banco a notifica-los para comparecerem nos seus
escritórios através de publicação no Jornal diário mais lido (Jornal de Angola), considerando-se,
para todos os efeitos, a notificação efectuada cinco dias depois da respectiva publicação. Os
Mutuários consideram válida e regular a referida convocatória, não correspondendo a violação de
qualquer regra de conduta por parte do Banco, desde que seja apenas com a finalidade de
comparência para regularização da situação de mora e mediante a impossibilidade comprovada de
contacto para a morada indicada nas condições particulares.
4. As moradas indicadas nas condições particulares ou as respectivas alterações que possam ser
efectuadas nos termos desta cláusula consideram-se, para todos os efeitos, domicílio convencionado
para citação em caso de litígio.
( FORO)
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MUTUANTE:
____________________
MUTUÁRIOS:
__________________________________ ____________________________
AVALISTAS:
___________________________ __________________________
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República de Angola
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos
Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado
Cartório Notarial de Luanda
TERMO DE AUTENTICAÇÃO
-----No dia Vinte e Quatro de Março de 2010, em Luanda e neste Cartório Notarial, a Cargo do
Natário, Raúl De Jesus Pascoal Caputo, Licenciado em Direito, perante mim, Notário do mesmo,
compareceu como Outorgante:----------------------------------------------------------------------------
Mário Palassu, solteiro, natural de Lobito, Residente habitualmente em Luanda, Centralidade do
Kilamba, Bloco A, Apt.23, em representação do Banco B.S.A, na qualidade de 1.º
Outorgante---------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------ E os Sr.s Francisco Ferreira Vunge, Solteiro, Natural de Luanda,
Residente em Luanda e Nádia Cátila Vunge, Solteira, Natural de Benguela, Residente em Luanda,
Centralidade do Kilamba, Bloco V, Apt. 78, na qualidade de 2.º
Outorgantes.-------------------------------------------------------------- -----------------Os Outorgantes,
apresentaram-me para efeitos de autenticação o presente e anexo documento, denominado
“Contrato de Concessão de Crédito ”, datado de 23 de Março de 2010, composto por 6 folhas, só
frente, que vai por mim rubricado e carimbado, declarando que já o leu, estando perfeitamente
inteirado do seu conteúdo, e que o mesmo exprime a vontade dos
outorgantes.------------------------------------------------
Verifiquei a identidade do Outorgante pela exibição do seu documento de
identificação.-----------------------------------------------------------------------------
Foi lavrado, lido e explicado o conteúdo do presente termo de
autenticação.----------------------------------------------------------------------------------
1º OUTORGANTE 2º OUTORGANTES
__________________ ____________________
____________________
O NOTÁRIO
_____________________________
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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
CERTIDÃO
Certifica-se que a Ficha do Prédio n o . 300 - LUANDA em anexo, são
respectivamente os teores das descriçõese das inscriçõesde
titularidade e dos encargos em vigor.
C- Hipoteca-voluntária
O imposto de selo devido pela presente certidão, foi cobrado e vai ser depositadopor meio do D.A.R.
(D.R. no 20 de 01-02-2008 - Decreto Conjunto no 8/08
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no.
Prédio urbano
ÁREIA TOTAL: 350.000m2
SITUADO EM: Samba.
VALOR VENAL: 200.000.000.00
MATRIZ: OMISSO NA MATRIZ
CONFRONTAÇÃO NORTE: com terreno Estatal, na extensão de 367, 12m;
CONFRONTAÇÃO SUL: com terrenos de Maria Lindona, na extensão de 297, 12m
CONFRONTAÇÃO ESTE / LESTE / NASCENTE: com a rua principal no bem me quer, na extensão 354, 06 m;
CONFRONTAÇÃO OESTE / POENTE: com a casa nº 70/90, na extensão 322, 14m.
OUTRAS MENÇÕES:Norte- partindo de coordenadas (19º 45º”15,7; 17º 12”22,7) ao ponto de coordenadas (17º
12º”15,7; 17º 17”22,7) ;
Sul- partindo de coordenadas (9º 35º”65,7; 7º 11”32,7) ao ponto de coordenadas (9º 35º”65,7; 7º 11”32,7)
Leste- partindo de coordenadas (3º 35º”15,7; 7º 21”32,7) ao ponto de coordenadas (20º 25º”15,7; 7º 61”3,0)
Oeste- partindo de coordenadas (16º 22º”15,8; 12º 11”2,7) ao ponto de coordenadas (22º 12º”5,7; 71º 11”3,8)
Desanexado do Prédio 9 do Rocha-pinto
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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
Direcção Nacional dos Registos e Notariado
SUJEITO(S) ACTIVO(S):
ESTADO E POSSE GOVERNO DA PROVINCIA DE LUANDA
LOCALIDADE: Luanda
SUJEITO(S) PASSIVO(S):
**Francisco Ferreira Ndengue
e Nádia Catila Vunge
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LIVRANÇA Nº 09/12
ENTIDADE EMISSORA
BANCO____________________LOCAL________________
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República de Angola
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos
Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado
Cartório Notarial de Luanda
TERMO DE AUTENTICAÇÃO
-----No dia Vinte e quatro de Março de 2010, em Luanda e neste Cartório Notarial, a
Cargo do Natário, Raúl De Jesus Pascoal Caputo, Licenciado em Direito, perante
mim, Notário do mesmo, compareceu como
Outorgante:----------------------------------------------------------------------------Mário
Palassu, solteiro, natural de Lobito, Residente habitualmente em Luanda, Centralidade
do Kilamba, Bloco A, Apt.23, em representação do Banco B.S.A, na qualidade de 1.º
Outorgante-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------- E os Sr.s Francisco Ferreira Vunge,
Solteiro, Natural de Luanda, Residente em Luanda e Nádia Cátila Vunge, Solteira,
Natural de Benguela, Residente em Luanda, Centralidade do Kilamba, Bloco V, Apt.
78, na qualidade de 2.º
Outorgantes.-------------------------------------------------------------- -----------------Os
Outorgantes, apresentaram-me para efeitos de autenticação o presente e anexo
documento, denominado “Livrança em branco”, datado de 23 de Março de 2010,
composto por 3 folhas, só frente, que vai por mim rubricado e carimbado, declarando
que já o leu, estando perfeitamente inteirado do seu conteúdo, e que o mesmo exprime a
vontade dos outorgantes.------------------------------------------------
Verifiquei a identidade do Outorgante pela exibição do seu documento de
identificação.-----------------------------------------------------------------------------
Foi lavrado, lido e explicado o conteúdo do presente termo de
autenticação.----------------------------------------------------------------------------------
1º OUTORGANTE 2º OUTORGANTES
__________________ ____________________
____________________
O NOTÁRIO
_____________________________
Dr. RAÚL DE JESUS PASCOAL CAPUTO
Conta:
Emolumento-----------11.445,00
Selo do Acto-----------100,00
Total-----------------------11.545,00
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ADENDA AO CONTRATO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO
Entre:
Considerando que:
a) As partes celebraram um Contrato de Concessão de Crédito, no dia 23 Março de
2010.
b) Fazendo jus ao n.º 2 da Cláusula Décima Terceira do contrato de concessão
crédito, as partes pactuaram que toda e qualquer alterção a ser feita estará sujeita
a autenticação notarial.
Nestes termos, é celebrada a presente adenda com as
devidas alterações.
Feito em Luanda, ao 07 de Novembro de 2015
MUTUANTE MUTUÁRIOS
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Entre:
CLÁUSULA QUINTA
(AMORTIZAÇÃO ANTECIPADA)
1. Os Mutuários poderão proceder à amortização, total ou parcial, do capital mutuado,
desde que comuniquem ao Banco essa intenção com um pré-aviso mínimo de 20 dias
úteis em relação ao final de cada período de contagem de juros.
2. A amortização antecipada implica o pagamento da despesa de liquidação antecipada
prevista no Preçário das Operações do Banco em vigor, a qual será calculada sobre o
valor a amortizar.
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CLÁUSULA DÉCIMA SETIMA
(DOMICILIAÇÃO DE SALÁRIOS OU HONORÁRIOS)
1 - Os Mutuários obrigam-se a domiciliar no Banco os honorários provenientes da sua
actividade profissional, o que deverá ser efectuado na conta e na percentagem indicadas
nas condições particulares.
2 - Os Mutuários obrigam-se a não proceder a quaisquer alterações na indicada
domiciliação, ficando desde já autorizada pelo Banco, a movimentar os respectivos
valores para normal prossecução da sua actividade profissional.
3 - A presente domiciliação vigorará até à liquidação integral de todas as
responsabilidades previstas neste contrato.
MUTUANTE MUTUÁRIOS
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República de Angola
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos
Direcção Nacional de Identificação, Registos e Notariado
Cartório Notarial de Luanda
TERMO DE AUTENTICAÇÃO1
-----No dia Vinte e nove de Março de 2011, em Luanda e neste Cartório Notarial, a
Cargo do Natário, Raúl De Jesus Pascoal Caputo, Licenciado em Direito, perante
mim, Notário do mesmo, compareceu como
Outorgante:----------------------------------------------------------------------------Mário
Palassu, solteiro, natural de Lobito, Residente habitualmente em Luanda, Centralidade
do Kilamba, Bloco A, Apt.23, em representação do Banco B.S.A, na qualidade de 1.º
Outorgante-------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------- E os Sr.s Francisco Ferreira Vunge,
Solteiro, Natural de Luanda, Residente em Luanda e Nádia Cátila Vunge, Solteira,
Natural de Benguela, Residente em Luanda, Centralidade do Kilamba, Bloco V, Apt.
78, na qualidade de 2.º
Outorgantes.-------------------------------------------------------------- -----------------Os
Outorgantes, apresentaram-me para efeitos de autenticação o presente e anexo
documento, denominado “Adenda ao Contrato de Concessão de Crédito ”, datado de
25 de Março de 2011, composto por 3 folhas, só frente, que vai por mim rubricado e
carimbado, declarando que já o leu, estando perfeitamente inteirado do seu conteúdo, e
que o mesmo exprime a vontade dos
outorgantes.------------------------------------------------
Verifiquei a identidade do Outorgante pela exibição do seu documento de
identificação.-----------------------------------------------------------------------------
Foi lavrado, lido e explicado o conteúdo do presente termo de
autenticação.----------------------------------------------------------------------------------
1º OUTORGANTE 2º OUTORGANTES
__________________ ____________________
____________________
1
O presente termo de autenticação foi elaborado nos termos do n.º1 do artigo 62.º, conjugando com o artigo 162.º;
163.º do código do notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47.610, de 31 de Março de 1967.
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O NOTÁRIO
_____________________________
Dr. RAÚL DE JESUS PASCOAL CAPUTO
Conta:
Emolumento-----------11.445,00
Selo do Acto-----------100,00
Total-----------------------11.545,00
São: Onze Mil, Quatrocentos e Quarenta e Cinco Kwanzas.
Diário:
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AO
NDENGUE
VUNGE
LUANDA
Cordiais Cumprimentos!
Vimos pela presente, na qualidade de representantes do Banco B.S.A, S.A., com sede
na Rua Comandante Van-Dúnem, Matriculado na Conservatória de Registro Comercial
de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º 55930374049, representado neste acto por,
Milénia Calambo, apresentar a interpelação extrajudicial para cumprimento das
cláusulas contratuais, com os seguintes fundamentos:
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2 - Para a garantia do bom e pontual cumprimento do contrato, os mutários constituíram
à favor do mutuante, uma hipoteca sobre o prédio ubrano, descrito na 1.ª Conservatória
do Registo Pedrial de Luanda, sob o n.º 300, com um área total de 350.000m 2, sito na
Avenida 21 de Janeiro, com todas as suas pertenças e benfeitorias, presentes e futuras. E
os mutuários subscreveram uma livrança de caução em branco, avalizada pelos senhores
Bumba Cabenda e Isaac Tito eduardo, cujo original devidamente preenchido o mutuante
até então detem consigo;
Acontece que,
5 - Tendo registado tal facto, o Banco B.S.A, S.A., procurou entrar em contacto
inúmeras vezes com os mutuários, via e-mail, ,telefonemas, para o bom e pontual
cumprimento do Contrato, porém, não houve sucesso nas diligências efectuadas;
Ora,
6 - Dentro de uma relação contratual, é necessário que se verifique por parte dos
contraentes o princípio da boa-fé conforme reza o art.° 227.° do código civil e do
princípio pacta sunt servanda previsto no art.º 406.º do código civil.
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executiva contra os senhores, no sentido de ver
cumprida/realizada as prestações devidas pelos senhores,
sendo que todos os encargos serão da responsbilidade dos
mutuários.
Sem outro assunto de momento, esperamos de vossa parte maior atenção e celeridade na
resolução do mesmo.
E.D
OS ADVOGADOS
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AO
NDENGUE
VUNGE
LUANDA
Cordiais Cumprimentos!
Vimos pela presente, na qualidade de representantes do Banco B.S.A, S.A., com sede
na Rua Comandante Van-Dunem, Matriculado na Conservatória de Registro Comercial
de Luanda, sob N° 3023, titular do NIF n.º 55930374049, representado neste acto por,
Milénia Calambo, apresentar a interpelação extrajudicial para cumprimento das
cláusulas contratuais, com os seguintes fundamentos:
Acontece que,
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2018, pelo Banco B..S.A, S.A.
3 - Tendo se verificado tal facto, o Banco B.S.A, S.A., ainda no espiríto da boa fé
procurou entrar em contacto inúmeras vezes com os mutuários, via e-mail, ,telefonemas,
para o bom e pontual cumprimento do Contrato, porém, não houve sucesso nas
diligências efectuadas;
Ora,
4 - Tal como consta da última Interpelação feita pelo Banco B.S.A, S.A., o Banco
B.S.A, S.A, reserva-se no direito de accionar todos os mecanismos legais a sua
disposição para o cumprimento pontual do contrato.
Sem outro assunto de momento, esperamos de vossa parte maior atenção e celeridade na
resolução do mesmo.
E.D
OS ADVOGADOS
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AO
Exmo. Sr. Francisco Ferreira Ndengue
CC:
À
Exma. Sra. NÁDIA CÁTILA VUNGE
OS ADVOGADOS
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AO
MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA SALA DO
CÍVEL DO TRIBUNAL DA COMARCA DE LUANDA
LUANDA
Vem por meio dos seus mandatários forenses, nos termos dos Aritogs: 4.º n.º 1 e 3, 26.º,
28.º 45.º, 801.º, 802.º, 811º e seguintes do Código de Processo Civil adiante designado
CPC, mover a competente:
CONTRA:
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Com os seguintes factos e fundamentos;
DOS FACTOS:
1. O Banco B S.A., celebrou no dia 23 de Março de 2010, contrato de concessão de
crédito e a respectiva adenda, datada de 07 de Novembro de 2013, com os senhores
Francisco Ferreira Ndengue e Nádia Catila Vunge. Na qual, o valor do financiamento
foi fixado em kz 200.000.000,00 (Duzentos milhões de kwanzas), a quantia mutuada
vence júros no valor de 8% e tem a duração de 96 meses.
DO DIREITO:
Artigo 4.º
(Espécie de acções, consoante o seu fim)
3. Dizem acções executivas aquelas em que o autor requer as providências adequadas à
reparação efectiva do direito violado.
Nota: A acção executiva é a que tem por fim exigir o
cumprimento coercivo duma obrigação estabelecida em título
bastante, ou a substituição da prestação respectiva por um
valor igual do património do devedor.
1. Ora, dispõe o n.º 1 do art.º 45.º do Código de Processo Civil (desde já designado por
CPC), que a toda execução corresponde um título executivo que lhe serve de base,
determinando o seu fim e os seus limites;
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2. Tendo sido vista a necessidade de assegurar a reparação e reintegração efectiva por
meios coercivos (artigos. 2º, e 4º n.º3) em função dos pressupostos que foram aqui
enquadrados a que se faz menção na douta peça e por força da alínea a) do Artigo
46.º todos do CPC. Portanto, a obrigação é exequível, certa e líquida, em face ao
título executivo (CONTRATO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO), pelo que, reúne
os requisitos impostos para interposição da presente acção executiva.
3. Não sendo a obrigação voluntariamente cumprida, tem o exequente o direito de
exigir judicialmente o seu cumprimento e de executar o património do devedor, nos
termos declarados em legislação competente.
DO PEDIDO:
E.D
OS ADVOGADOS
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PERGUNTAS E RESPOSTAS:
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proferido despacho de Indeferimento liminar ao requerimento.
Nota: Por força do princípio da subsidariedade, aplicamos subsidiriamnete algumas
disposições do processo de declaração, nos termos do artigo 801.º do Código de
Processo Civil.
d) Quanto tempo tem a parte para proceder ao pagamento? Admita que passado o
prazo anterior, apesar de devidamente notificada a parte não proceder ao
pagamento. Qual a consequência?
Resposta: 05 dias, APLICAÇÃO DE MULTA 20 e o prazo pode ser acordado via
judicial, a luz do art. 48º C.P.C
f) O que é o valor da acção? No caso, haverá alguma relação entre o valor da acção
e os pagamentos a que acima fizemos menção?
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Respsota: O "valor da ação" refere-se ao montante monetário ou ao valor
econômico que está sendo solicitado ou disputado em um processo judicial. Este valor é
geralmente expresso na petição inicial do autor ao intentar a acção judicial e serve para
determinar a competência do tribunal, influenciar as custas judiciais e, em alguns casos,
definir o limite para recursos judiciais
No caso em concreto o valor será superior a 130.000.000. De Kwanza contando com
as custas judiciais.
7 – No caso, quem são os avalista? Podem estes serem chamados, se sim com que
fundamento? Qual a diferença entre avalista e fiador?
Notificação ao Avalista:
Meios de Pagamento:
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Consequências da Recusa:
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Resposta: Ao se proceder a hipoteca ao registo, o principio que esta em causa é
o Principio da Legalidade nos termos do artigo 5ª do Codigo de registo e
notariado de Angola. Bem como Principio Oponibilidade a terceiros artigo 7 da
mesma lei.
c) No caso, qual a conservatória para o efeito? Admite que o bem objecto de litígio
fosse um automóvel, a conservatória seria a mesma?
Resposta: No caso, a conservatoria para o efeito, é a conservatoria de registo
predial.
Se o bem objecto que estivesse em litígio fosse um automovel a conservatoria
não seria a mesma. Seria conservatoria de registo de automóvel proximo a liga
africana.
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Resposta: A função primordial do notário, nos termos do artigo 4º do regime
jurídico do notariado, é o de redigir o instrumento público conforme a vontade
dos interessados.
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Resposta: Não, nem todos os documentos particulares carecem de termo de
autenticação, salvo aqueles que a lei exige.
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Resposta: Não se compade com o mercado informal, pois as transacções feitas
no mercado informal não fazem juiz ao titulo executivo.
11 – Atitudes do juiz
a) Quais são a atitudes que o juiz da causa pode/deverá tomar ante a recepção do
requerimento inicial?
Resposta: Apresentado o requerimento inicial de parte ao juiz, este pode:
a) Indeferi-lo liminarmente;
b) Admiti-lo, mandando notificar à outra parte do mesmo.
c) Que razão terá motivado o legislador a reservar perto de 116.º artigos para o
processo executivo para pagamento de quantia certa, no entanto, reservar 4
artigos e sensivelmente 10 para os processos executivos para entregra de coisa
certa e para prestação de facto positivo ou negativo?
Resposta: tem de haver com a supletividade, em tudom quanto não estiver
regulado no codigo no caso o pagamento de quantia certa ou a prestação de facto
positive ou negative, vai se aplicar as normas de pagamento de quantia certas.
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o legislador ter utilizado a expressão notificação, entendemos que é a citação
que está em causa porque, é com ela que o réu toma, pela primeira vez,
conhecimento de que o processo está em tribunal e é chamado na qualidade de
parte interessada para exercer o contraditório.
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ANEXO 1 – LISTA DE AVALIAÇÃO DE PERCENTAGENS
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