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- À h r i t

O TOLO

D i^ o néscio no seu coração: Não há Deus. S alm o 1 4 - 1, V R .

O D I A p rim e iro de abril é o “D ia da M e n t ir a ”. N ão sei com o é cjue


ch ego u a ter esse nome, mas é n o rm alm en te quan d o um a p esso a p rega
peças na o utra, fa z e n d o -a acreditar em algo que não é verdade. Ela pode
dizer: “S u a casa está pegando fo g o ”, e, quando você corre para ver e descobre
que não está, ela grita: “p rim eiro de a b r il”, fazendo com que você se sin ta
com o u m to lo que caiu na travessura dela.
D eus não é com o esses brin calh õ es. Ele fala a verdade e n un ca m en te.
P o rtan to , en q u an to o h o m em parece to lo por acreditar n u m a m e n tira na
fo rm a de u m a piada, D eus cham a a pessoa que recusa acred itar nele de
tolo. N o o u tro caso, a pessoa é tola p o r crer em algo que não seja verdade,
que foi inventado. N e ste caso, a pessoa é d escrita como tola quan d o se
recusa a perceber as am plas evidências da existência de D eus, de seu am or
p o r nós, de seu desejo de que ch eguem o s a conhecê-lo através de Jesus
C r is to e da sua provisão para nossa vida.
Q u an d o alg u ém acredita nas m e n tiras das piadas de p rim e iro de abril,
ele fica um pouco em baraçado, mas logo se recupera. Q u an d o a lg u é m se
r e c u sa a crer no q u e D e u s lhe fala, lo g o d e s c o b r ir á co m o fo i to lo .
In felizm en te, será m u ito tarde e ele se descobrirá no inferno, na co m p an h ia
de o u tro s tolos.
N ó s recebem os apenas u m a vida d u ra n te a q ual tem o s m u ita s chances
de con h ecer a D eus. So m o s os m aio res tolos de todos se co m eterm o s o
eterno equívoco de rejeitar a verdade que D eus te m nos co m un icad o .

Nosso D eu s e Pai, reconheço tua onipresença. C om gratidão recebo teu imenso am or p o r


m im e oro para Ur u m conhecim ento m ais íntimo de ti e do teu Filho. D á -m e
sabedoria; Senhor; para que eu sempre perm aneça no caminho para ti. A poiar-m e-ei em
J e su s, m eu Senhor; para ter f o r ç a s para a minha vida diária. Amém.
EM DIREÇÃO AO CÉU

Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de
D eu s um edifício, u m a casa não feita p o r mãos, eterna, nos céus. 2 C o r ín t io s 5.1

Q U A N D O você se prepara para uma viagem, há várias coisas que deve lazer.
P rim eiro, você precisa d ecidir para onde está indo. N ão adian ta preparar-
se p ara viajar se você estiver inseguro sobre seu d estin o final. Em seguida,
se você for viajar de avião, ô n ib us, trem ou navio, você precisa reservar u m a
p assag em e d izer ao agen te de viagem q ual é seu d estin o . E ntão, você
precisa p ag ar sua p assagem c, fin alm en te, fazer as m alas com o que vai
precisar en q u an to estiver fora.
Preparar-se para o céu é m u ito p arecido com sair de viagem. P rim eiro ,
você p rec isa d e c id ir que o céu é o lu g a r para onde deseja ir. D ep o is, p recisa
co m p rar sua p assagem . M a s espere! Você não p o d e ir para o céu de avião,
navio, trem ou de carro.
Jesus disse: “Eu sou o cam inho, e a verdade, e a vida. N in g u é m vem ao
Pai senão p o r m i m ” (Jo 1 4 -6 ) . Jesus é o ún ico cam in h o p ara o céu, e
apenas ele p o de co m p rar a p assagem . N ã o p o dem os pagar, não im p o rta
q u an to d inh eiro , poder, ou in flu ên c ia tenh am o s, não im p o rta q u an tas boas
obras ten h a m o s feito. S o m e n te o sangue de C ris to é su fic ie n te preço para
co m p rar esta p assagem , e é só p o r co n fiar em C ris to que a recebem os,
g r a t u i t a m e n t e . Você vê, ele já fez a co m p ra e esp era a n s io s a m e n t e a
o p o rtu n id a d e de dá-la para nós, com to d as as despesas pagas. A gora, quem
de nós não go staria de ganhar um a viagem com to das as despesas p agas
para o lu g a r m ais m aravilh o so que p o deríam o s visitar?
D e p o is de nos to rn ar-m o s cristãos, to d a nossa vida se to rn a u m preparo
para no ssa jorn ada. D eus q u er p rep arar-n o s através de n ossas atitu d e s, de
n o sso serviço para ele, através de n o sso te ste m u n h o , dos d íz im o s, da
fid elid ad e aos culto s e de u m a vida santa, p ara u m lu g ar onde tais atitu d e s
e co m p o rta m e n to serão com uns.
Você vai para o céu? Você já com eçou a se preparar?

Nosso D eu s e Pai, sou teu para ser conduzido e guiado. Por fa vor, a ju à a -m e a
preparar-m e para v iv e r contigo durante a eternidade. D á -m e coragem p ara dar um
testemunho f i e l de ti cm m eu m undo e ensina-m e a servir os outros enquanto v iv o um a
vida santa através de Jesus, o exemplo perfeito. Amém.

3 cí e a L r i "1

A MENSAGEM DA P Á S C O A

Porém ele [ o anjo] disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o Nazareno,
que f o i crucificado; j á ressuscitou, não está aqui;
eis aqui o lugar onde o puseram. M a rc o s 16.6 '

CERTA vez, ao a ss is tir a um n o ticiá rio na televisão, vi u m rep ó rter


p e rg u n ta r às pessoas que encontrava na rua o que a Páscoa sign ificava para
elas. U m a pessoa disse: “O h! coelho de Páscoa, ovos de chocolate, um
te m p o d ivertid o para as crianças . O u tra observou: “Ovos co lo rid o s, um a
caçada ao ovo de Páscoa, jan tar com a fa m ília ”. U m a terceira pessoa disse
que a Páscoa para ela era “algu m as roupas novas, talvez um novo c h a p é u ”.
A penas u m a p essoa de to d as aquelas en trev istad a s disse que a P áscoa
sign ificava a “ressurreição de Jesus C r i s t o ”.
C o m o o N a t a l, a P á sc o a foi p o p u la r iz a d a e c o m e r c ia liz a d a p elo s
n eg o cian tes c estab elecim en to s seculares. M a s a m e n sag em da Páscoa é a
ênfase do cristian ism o .
O apó sto lo Paulo disse: “E, se C n s t o não foi re ssu sc ita d o , é vã a vossa
fé, e ainda estais nos vossos p e c a d o s” ( i C o I 5-17)* E assim tão sim p les.
S c C r is to ainda está m o rto , então, cie não pode ser nosso Salvador, po rque
ele não era o Filho de D eus e m o rreu com o to do s os hom ens.
M a s, com o as E scrituras ensinam e centenas de testem u n h as te stificaram
(n e n h u m a delas jam ais re trato u -s e de seu te stem u n h o , apesar das am eaças
e da m o rte p ara m u it a s ) , se C risto re ssu sc ito u , então, tem o s a esperança
fin al da h u m a n id a d e —vida eterna com D eus que nos crio u e esperança de
vida além do tú m u lo .
O que a P áscoa sig n ifica para você? Para n um , s ig n ific a que C ris to
re ssu rgOiu ! A leluia!

Nosso D eus e Pai, louvo teu incom parável nom e com minha canção, com m eu coração e
com minha vida pela surpreendente ressurreição do teu Filho. O brigado p o r m aravilhar

106 2 ) o v O C l O U Cl t ca m E i l i , Ç r ci í i i i m
o m u n d o com tua onipotência. Obrigado p o r dar-nos a vitória sobre a m orte através da
m orte e ressurreição dele. Em Cristo. Amém.

4 d o a i r Ll

A RESSURREIÇÃO É A CHAVE

O ra, D eu s não som ente ressuscitou ao Senhor, m as também nos


ressuscitará a nós pelo seu poder. I C o rín tio s 6 . 1 4

T O D O o plano para o fu tu ro tem sua chave na ressurreição . A m enos


que C ris to tenha sido levantado da m orte, não pode existir reino n em Rei
vo ltando. Q u an d o os d iscíp u lo s estavam no lu g ar onde Je su s deixou a
terra, que é cham ado de lu g ar da ascensão, eles receberam dos anjos a
seg uran ça de que o C ris to da ressurreição seria o C ris to da gló ria que há
de vir. “Varões g alileu s, p o r que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que
den tre vós foi recebido em cim a no céu, há de vir assim com o para o céu o
vistes i r ” (At I . I I ).
A ressurreição é um evento que nos prepara e co n firm a para nós o
evento fu tu ro , quan d o ele vier o utra vez.
S im , Je su s C r is to vive.
O bviam en te, a ressurreição física de C ris to é um a p arte essen cial do
plan o de D eus para nos salvar. Você já se en trego u a esse C ris to vivo?
U m a senhora escreveu-nos o seguinte: “A n o ite passada eu estava so zinha
a s s is tin d o à televisão. Eu não tenho a revista da T V A lgD u m a coisa fez com
que eu m u d asse o canal para um p ro gram a de pregação do evangelho. Eu
estava com d ificu ld ad es com um gran de problem a. Eu estava, e ainda estou,
en fren tan d o a m orte, e talvez tenha ou não esperança através de cirurgia.
Eu estava p ro telan d o a operação p o rq u e tin h a m edo de te r sido co rtad a de
D eus. Eu com ecei a buscar ao Senhor. A m e n sagem que ouvi foi a m aneira
de D eus falar co m igo e resp o n d er às m in h as orações. A gora eu me sin to
c o m p letam en te em paz com m in h a a lm a ”.
S c você confia no C ris to ressurrecto com o seu S e n h o r e Salvador, ele
vai estar com você quan do você m o rrer e lhe dará vida com ele para sem pre.
Devido à ressurreição, você pode “nascer de n o v o ”.
Nosso D eu s e Pai, venho a ti em esperança e alegria. Sei que tu irás m e ressuscitar no
ú ltim o dia, exatamente com o fizeste com Jesus. Anseio pelo dia do retorno do Rei para
receber-m e no céu para sempre. Sou nascido de novo e sei que sou salvo através do teu
Filho e m eu Salvador. Amém.

5 ií e u b r l l

O CASAMENTO ESTÁ OBSOLETO?

Portanto, deixará o hom em a seu pai e a sua mãe e u n ir-se-á à sua mulher,
e serão u m a só carne. G ênesis 2 .2 4 , V.R.

D E Z E N A S de m ilhares de casais h oje estão vivendo ju n to s fora do


casam en to . O jo rn al The N ew York Times m o s tra que existe m nove vezes
m ais desses casais agora do que existiam há dez anos.
Parece que há u m a crescente rebelião contra o casam en to pelo m u n d o
todo. O viver ju n to s sem casam ento não é apenas aceito, explicado, film ad o
e g lam o u ro so , mas até m esm o algun s líderes de igrejas estão d ilu in d o os
p rin cíp io s e as regras para o casam en to n u m a te n tativ a de m in im iz a r o
pro b lem a. E xiste u m a gran d e p ressão em n o ssa c u ltu ra , ta m b ém , para
estab elecer os casam en to s entre in d iv íd u o s do m esm o sexo com o n o rm ais.
M a s a verdade e as leis de D eus n unca m u d am . Isso não é p o rq u e D eus
seja u m tiran o rígido , exigindo to tal obediência de seus sú d ito s, m ais fracos
do que ele. Ê p o rq u e ele sabe o que é m e lh o r para nós e com o fu n cio n am o s
m elhor, física e esp iritu alm e n te . A final, aquele que fab rica o p ro d u to sabe
m ais sobre ele do que n in gu ém . E por essa razão que um m an u al acom panha
a m aio ria dos p ro d u to s, para dizer-n os como ju n ta r os itens e com o m a n tê-
los fu n cio n an d o ad eq u ad am en te.
O m a n u al de D eus é a Bíblia. D eus d iz que o casam en to é san to e
sag rad o e que não deve ser efetuad o sem seriedade. D eus ta m b ém d etesta
o divórcio, p o rq u e é algo que o h o m em inventou para m in a r o que D eus
ju n to u .
Pode ex istir q u alq u e r dúvida de que as doenças sociais que assolam
nossa terra, com o talvez nunca antes, sejam u m in d icad o r de que o h o m em
não p o de ig n o ra r as leis de D eus sem pagar alg u m tip o de p en alid ad e por
sua rebeldia?
M a s co lo que C risto p rim eiro em sua vida e depois em p rim e iro lugar
em seu casam en to e você terá laços entre você, seu cô n ju ge e o S e n h o r que
n in g u é m pode quebrar.

Nosso D eus e Pai, obrigado pela Bíblia que e ten m an u al sagrado de vida. Estimo a
tua Palavra com o u m a luz^confiávtl e f i e l para o meti caminho. A juda-m e a aplicar suas
verdades em m eu casam ento e em m eus relacionam entos fam iliares. A juda-m e, Pai, a
colocar-te em prim eiro lugar, e tudo o m ais entrará no seu lugar. Em nom e de Jesus.
Amém.

ó ([ o ír Lr i /

 SEGUNDA VINDA DE CRISTO

O Senhor virá cm fogo, e os seus carros, com o u m toi~velinho, para tornar a sua ira cm
f u r o r e a sua repreensão, em chamas d efo g o . Isaías 66.1 5

O Q U E você d iria sobre um a p essoa que fez um a centena de p ro m essas


para você e cu m p riu n o ven ta e nove delas? Você p ro vavelm en te p en saria
que ela seria h o n esta o b astan te para c u m p rir a ú ltim a p ro m essa tam b ém ,
não é m esm o ?
Jesus C ris to cu m p riu cada prom essa que fez, m en o s um a. Ele ainda não
volto u. Será que ele voltará?
Tanto no A n tig o com o no N ovo T estam en to existem referên cias ao
re to rn o do Senhor. Jerem ias disse que, na vinda do Senhor, Je ru sa lé m será
o trono de sua gló ria e as nações se ajun tarão com seus represen tan tes.
E zeq u iel d iz de Je ru salém que deve ser restaurada, de u m te m p lo que deve
ser re c o n stru íd o e de um a terra q ue deve ser reclam ada e abençoada com
p ro s p e rid ad e na volta do Senhor. S o fo m a s nos dá a nova canção q ue o
S e n h o r en sin ará a Israel e descreve a queda do falso C n s to .
N o Novo T estam en to , M a te u s assem elha C ris to ao noivo ch egan do
p ara receber sua noiva. M a rc o s o vê como o dono da casa in d o para um a
lo n ga
&
viag;em
D
e deixan do alg;umas
O
tarefas com seus servos até seu reto rn o .
Para Lucas, Jesus é um nobre que vai para u m país d ista n te para realizar
algu n s n egó cio s e deixa suas p ossessões com seus servos para que n egociem
com elas até seu regresso.
João cita C ris to d izen d o: “Vou preparar-vos lugar. E... virei o u tra vez e
vos tom arei para n u m m e sm o ” (Jo 1 4 -2 , 3, V R . ) . Todo o livro de A pocalipse
fala da g lo rio sa vinda de C risto . E po dem os dizer com o ap ó sto lo João,
que escreveu aquele livro: ‘A m em ! Ora, vem, S e n h o r Jesus!
O q ue você fa n a diferen te se soubesse que ele está vo ltan d o hoje?

Nosso D eus e Pai, tu és o Senhor do tempo e da eternidade. E eu sei que tu cs fiel para
sempre m a n ter tuas promessas. Espero ansioso pelo glorioso retorno do teu Filho.
E ncontrá-lo-ei no ar e irei para casa contigo para sempre. Por favor, a ju d a -m e a estar
preparado, Senhor. Em nom e de Cristo. Amém.

~7 í l o a I r í H

DOIS TIPOS DE SABEDORIA

M as D eu s escolheu as coisas loucas deste m u n d o para co n fu n d ir as sábias; e D eus


escolheu as coisas fracas deste m undo para co n fu n d ir as fortes. I C o rín tio s 1 .2 7

H O J E existe m ais co n h ecim en to no m u n d o do que n u n ca antes. Os


co m p u tad o re s p o dem tr a n s m it ir inform ação em m ilé sim o s de seg u n d o
para q u a lq u e r p arte do globo, através de satélites. M a is in fo rm ação foi
p ro cessad a, m ais fatos fo ram d escoberto s neste século do q ue em to d o s os
o utro s século s da h istó ria da h u m a n id ad e ju n to s.
C o n tu d o , o h o m e m n un ca esteve tão d ista n te de resolver seu p ro b lem a
b ásico q ue é a alien ação dos o u tro s h o m e n s. E esta alien aç ão que p r o d u z
gu e rra s, crim es c to d as as o u tras do en ças so ciais. As N a çõ es U n id a s ,
su p õ e -se , d ev eriam ser u m fó r u m no q u al o h o m e m p o d e ria reso lver
suas d iferen ç as. Em vez d isso , tê m sid o u m fó r u m de a u m e n to dessas
d iferen ç as.
O S a lm o 1 1 1 . 3 0 diz: “O te m o r do S en h o r é o p rin cíp io da s a b e d o ria ”.
As d ificu ld ad es c os p ro b lem as da raça h um an a o rig in a ram -se no fato de
ela ter se O
g u id o a sab edo ria do m u n d o em vez da sabedo ria do Senhor.
A Bíblia d iz que existem dois tipos de sabedoria no m u n d o . P rim eiro ,
há a sab edo ria que é dada por Deus, a sabedoria que, seg u n d o a m e n te de
C risto , vê a vida cm te rm o s de etern id ade. A E scritu ra d iz a re sp eito dessa
sabedoria: “M a s a sabedoria que vem do alto é, p rim eiram en te , pura, depois,
pacífica, m oderada, tratável, cheia de m isericó rd ia e de bons fru to s, sem
p a rc ia lid a d e e sem h ip o c r is ia ” ( T g 3 •í 7 ) •
A seg un da é a “sabedoria deste m u n d o ”, da qual D eus diz: “D e stru irei...”
(I C o I . I 9 ) .
A g o ra q u e você co n h ece as esc o lh a s, q u a l tip o de s a b e d o r ia você
escolherá?

Nosso D eus e Pai, quão gra n d e é o m eu temor de ti! Tua grandeza me dom ina novam ente
a c a ia manhã. E nche-m e da sabedoria divina c perm ite que esta sabeioria m anifeste-se em
qualidades suaves e pacíficas em minha vida. Ajuda outras pessoas a serem atraídas para
ti através de m im enquanto sigo o exemplo de J e su s Cristo. Amém.

MINHA ESPERANÇA ESTÁ EDIFICADA EM NADA


MENOS

Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Jerem ias 17-7

UM dos gran des hinos da igreja, “A Rocha S ó lid a ”, p o r E w ard M o t e e


W illia m Bradbury, com eça assim : “M in h a esperança está ed ific ad a em nada
m enos que o san g u e e a ju stiç a de Jesus; N ão me atrevo a co n fiar na m ais
doce e stru tu ra , mas ap oiar in teiram en te no nom e de Jesus. Em C risto , a
R ocha só lida, eu me encontro; todo outro solo é areia m o v e d iç a ”.
Sobre o que está baseada a sua esperança? Você pode esperar u m aum en to
de salário no trabalho. Você pode ter esperança de passar n um exame na
escola. Pode ter esperança de vencer um concurso para o qual tenha se inscrito.
T i is esperanças estão baseadas em coisas externas sobre as quais tem os pouco
controle: um a opinião favorável de nosso chefe de trabalho, o p rofessor
fazer a p erg un ta certa, nosso nome ser escolhido entre m ilhares de outros.
M a s a esperança que tem o s cm C ris to é um a certeza ab so luta. N ão
deixa nada ao acaso. E baseada no fato da ressurreição de C ris to e no fato
de que ele foi à n o ssa frente p ara p reparar n o ssa m o rad a antes de nossa
chegada.
Em m in h as viagens
O )iá estive em m u ito s h o téis no m u n d o todo. A lgu
O m as
vezes, q u an d o eu chego ce do, as cam areiras ainda não tiveram tem p o de
lim p a r o q u a rto e fazer as cam as; então, eu tenho de esperar. Eu po sso ter
esperança de en co n trar o q u arto p ro n to no hotel, mas não tenho controle
sobre isso.
P odem o s estar seg uro s de que o lu g ar q ue C r is to está p rep aran d o para
nós estará p ro n to quan do ch egarm o s p o rq u e com ele nada é deixado ao
acaso. T udo o que ele p ro m eteu ele vai cum prir, com o d isse que faria.
“B em -aven turado aquele que tem o D eus de Jacó p o r seu au x ílio e cuja
esperança está p o sta no Senhor, seu D e u s.” (SI I 4 6 - 5 -)

Nosso D eus c Pai, minha esperança está edificada cm ti com o a Rocha dos Séculos.
Fico m u ito seguro p o r saber que estás me sustentando enquanto vivo. E sei que posso me
apoiar em ti e estarei seguro. Obrigado, Pai, p o r seres minha salvação e p o r Jesus, que é o
alicerce sólido da minha vida. Amém.

9 de a brii

FOI A M O R .

C om am or eterno te amei; também com amável benignidade te atrai. Jerem ias 31-3

F O I amor, o am o r de Deus, que colocou estas palavras na boca e no


coração dos p ro fetas: “Todos nós an dam o s desgarrado s com o ovelhas; cada
u m se desviava p elo seu cam in h o , m as o S e n h o r fez c air so b re ele a
in iq ü id a d e de nós t o d o s ” (Is 5 3 .6 ).
Foi amor, o infalível am o r de D eus, que trouxe essas p ro fecias a u m
c u m p rim e n to preciso. N u m dia específico marc ado no calend ário da terra
e em u m lu g ar específico m arcado no m ap a da terra, o Filho de D eus veio
a este p lan eta.
Foi am o r que m oveu o Filho de D eus a re fletir a m e sm a afeição pelo
m u n d o com o a de D eus o Pai, e a m o s tra r um a co m p aixão d esp ren d id a
p elos enferm os, os aflito s e pelos carregados de pecado.
Foi am o r que cap acito u Jesus C ris to a se to rn ar pobre, para que nós,
através de sua pobreza, p u d éssem o s ser ricos.
F o i a m o r, a m o r d i v i n o , q u e f e z c o m q u e e le s o f r e s s e a c r u z ,
d e s p r e z a n d o a v e rg o n h a , e s u p o r t a s s e as c o n tr a d iç õ e s d o s p e c a d o r e s
c o n tr a si m e s m o .
Foi am o r que o conteve q u an d o ele foi fa lsam en te acusado de b lasfêm ia
e levado ao G ó lg o ta para m o rrer com ladrões co m u n s; ele não levan to u a
m ão co n tra seus in im ig o s.
Foi nada m enos que am o r que o im p ed iu de ch am ar doze legiõ es de
anjos para vir em sua defesa.
Foi am o r que fez com que, n um m o m en to de do r ago n izan te , ele p arasse
e desse vida a u m p ecado r arrep en d id o que clamava: “Senhor, le m b ra -te de
m im , q u an d o entrares no teu reino.'”
Foi a m o r que , d e p o i s q u e t o d a t o r t u r a i n v e n t a d a p o r h o m e n s
degen erado s foi jo g ad a sobre ele, fez com que Jesus levantasse a voz e
orasse: “Pai, p erd o a-lh es, p o rq u e na o sabem o que fazem (L c 2 3 .3 4 )*

Nosso D eus e Pai, teu amor, que abrange todas as coisas, m e humilha deixando-me sem
palavras. Não mereço teu surpreendente am or que é derramado sobre m im a cada hora, dia
após dia. No entanto, sei que não posso viver sem ele. Obrigado p o r m e amar, Senhor. Eu
também te amo, através de Cristo J esu s —a m or divino cm f o r m a humana. Amém.

10 cie a l r i /

O PODER DA C R U Z

Porque a p alavra da c r u ^ é loucura para os que p erecem ; m as para nós, que som os
salvos, é o p o d er de Deus. 1 C o rín tio s I . I 8

N A O p o d em os nun ca so n d ar as p ro fu n d id ad es do pecado, ou s e n tir quão


h o rrível é o pecado h um an o, até que vamos à c ru z e vem os que foi o
“p e c a d o ” que fez com que o Filho de D eus fosse crucificad o . Os terrores
da guerra, a tragédia do su icíd io , a ago n ia dos g o lpead o s pela pobreza, a
dor do so frim en to dos rejeitados pela nossa sociedade, o san gue das vítim as
de aciden tes, o terro r das vítim as de abuso e de estu p ro em n o ssa geração
— tu d o isso fala com uma s ó voz da degradação que assola a raça h u m a n a
nestes tem p os. M a s n en h u m pecado que tenha sido c o m etid o no m u n d o
h oje p o d e-se c o m p arar com a m edida cheia do pecado do un iverso que
levou Jesus à cruz. A p erg u n ta que é lan çad a aos céus através dos te m p o s é:
“Q u e m é ele e p o r que ele tem de m o r re r ?” A resp o sta vem: “E ste é m eu
Filho un igén ito , m orrendo não apenas pelos teus pecados, mas pelos pecados
do m u n d o t o d o ”. Pata você, talvez o pecado seja algo p equen o ; para D eus
é algo gran de e horrível. E a seg u n d a m aio r coisa no m u n d o ; só o am o r de
D eus é maior.
Q u an d o co m p reen d em o s o grande preço que D eus estava d isp o sto a
pagar pela redenção do h om em , só então co m eçam os a en ten d er que algo
está te rriv elm en te errado com a raça h um an a. Deve haver u m Salvador, ou
tudo está p erd id o ! O pecado cu sto u a D eus o que ele tin h a de melhor.
S u rp reen d e que os anjos te n h a m coberto seus rostos, q ue te n h a m ficado
cm silên c io , co n stern ad o s, quan do te ste m u n h a ra m o d esen ro lar do p lan o
de D e u s ? C o m o deve te r p a r e c id o i n c o n c e b ív e l p a r a ele s, q u a n d o
c o n sid era ram a m e d o n h a depravação do pecado, que Jesus devesse arcar
com tu d o ! M a s, logo eles d esvendaram o rosto e ofereceram no vam en te
seus louvores. U m a lu z foi acesa naquele dia no Calvário. A cruz resplandecia
com a gló ria de D eus en q u an to trevas terríveis foram d e stru íd as pela lu z
da salvação. As legiões depravadas de Satanás foram vencidas e não p ud eram
m a is m a n te r todos os hom ens nas trevas e na derrota.

Nosso D eu s e Pai, p erd oa -m e pelos m eus malditos pecados que m e separam de ti. Tira
de m im m eu desejo p o r coisas pecam inosas c purifica meu coração, fa z en d o dele um a
casa para ti e teu Espírito. Limpa minha alma de tudo, Senhor, e coloca minha vida cm
ordem para que J e su s sinta-se bem -vindo para v iver comigo. No nom e dele. Amém.

11 d e cl L r l i

NOSSO DEUS ESQUECE!

...Porque todos me conhecerão, desde o m en o r deles até ao maior, d i^ o Senhor; porque


perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. Jeremias 31-34

O D E U S o n iscien te te m a h ab ilid ad e ún ica que nós não tem o s: ele tem


a h ab ilid a d e de esquecer. O D eus da graça esquece nossos pecados e os
lim p a co m p le ta m e n te c para sem pre de sua m e m ó ria! Ele nos coloca dian te
de si como se n un ca ho uvéssem o s co m etid o n en h u m pecado.
Em lin g u a g e m teológica, isso é cham ado justificação. A Bíblia diz: “Sendo,
pois, ju stific a d o s pela fé, tem o s paz com D eus p o r nosso S e n h o r Jesus
C r i s t o ” ( R m 5 -1 ).
N ão existe p o s s ib ilid a d e de verdad eira felic id ad e até que te n h am o s
estabelecido am iza d e e co m un h ão com D eus. E não existe p o ss ib ilid a d e
de estab elecer essa co m un h ão sem a cruz de seu Filho, Jesus C risto . D eus
diz: “Eu te p erdoarei, mas te perdoarei apenas ao pé da c r u z ”. Ele diz: “Eu
terei co m u n h ão co n tigo , mas terei co m un hão co n tigo apenas ao pé da
c r u z ”. E sta c a razão pela qual é n ecessário que ch eguem o s à cruz cm
arrep en d im en to de no ssos pecados e pela fé em seu Filho en co n trar perdão
c salvação.
Q u an d o chegam o s a C risto , D eus tra n sm ite sua ju s tiç a p ara nós. E
com o se u m dep ó sito tivesse sido feito em nossa conta no céu, d eclara n d o -
nos ju sto s p o r causa de C ris to . O C o n ta d o r D ivino cancela n o ssa d ívid a!

Nosso D a i s e Pai, curvo~mc ao p é da c r u z e m hum ilde gra tid ã o p o r tua incrível


salvação. Celebro meu docc relacionam ento contigo através da oração, da Palavra e da
igreja. O brigado p o r esquecer as minhas f a lt a s e perdoar m eus pecados através do
sangue de Jesus. Amém.

12 cl o ci í r l /

É PRECISO UM NOVO CORAÇÃO

Eu lhes darei u m coração n ovo e u m a m ente nova. Tirarei seu coração obstinado de
pedra e lhes darei um coração obediente. Ezecjuiel 1 1 .1 9

O R A I O n c t i n i c o é a p ro p riedad e do fogo, que p ro d u z m u d an ça quím ica.


T ran sfo rm a m a d eira cm cinzas, tem p era o aço e m o d ific a a cor e a form a
dos o b jeto s com os quais en tra em co ntato.
E essa p ro p ried ad e dos raios do sol que tran sfo rm a as sem en tes em
p lan tas, botões em flores e a gram a em feno... E o raio m ila g ro so que
tran sfo rm a coisas inú teis em úteis através do pro cesso de m udan ça.
C o m o o raio de calor, ele é tam b ém um sím b o lo da h ab ilid ad e de D eus
em fazer coisas m ais po d ero sas no d o m ín io esp iritu al.
Q u an d o u m h o m em chega em co n tato com D eus, ele n un ca p o d e v o ltar
a ser o m esm o . Esse “fo g o ” ou o atrai ou o afasta, salva ou d estró i, ajuda
ou im pede. A ceito e u tiliz a d o , to m a -s e em b enefício e bênção. R e je ita d o ,
to rn a-se em p reju íz o e m aldição . U m ladrão m o rib u n d o foi atraíd o para o
calor do S alvado r; cie re sp o nd eu e foi salvo. O o u tro ladrão afasto u-se. c
re jeito u a co m p aixão de D eus; ele se perdeu.
D eus to m a o fraco e o to rn a forte. Ele to m a o vil e o to rn a puro. Ele
to m a o in d ig n o e o to rn a dign o . Ele to m a o p ecado r e o to rn a sem pecado.
C o m isso em m ente, E zeq u iel disse: “E vos darei u m coração novo e
porei dentro de vós u m esp írito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa
carne c vos darei u m coração de carn e ” (E z 3 6 . 2 6 ) .

Nosso D eus e Pai, dá-m e u m coração c u m a m ente novos. Tira m inha obstinação e
f a ç c - m c obediente a ti. C oloca teu Espírito em minha alm a, ó Senhor; e m a n tém -m e
ainda m ais próx im o de ti. Não consigo sobreviver sem ti e teu Filho. Amém.

1 3 cí a a í r i. i

AGORA EU ME DEITO PARA DORMIR

Em paz^também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, m e fa z e s habitar cm


segurança. S a lm o 4-8

M U I T A S p esso as têm d ificu ld ad e para d o rm ir à noite. A lg u m as to m a m


q u a lq u e r tip o de c o m p rim id o e o u tro s m e d ic a m e n to s p ara aju d á -la s a
do rmir. O utras requerem receitas de remédios para co n seguirem o necessário
descanso.
Eu não sou m éd ico e não me atreveria a receitar m e d icam en to s, m as é
m in h a experiência que m u ito s cm n o ssa c u ltu r a v o ltam -se p ara às drogas
em p rim eiro lu g a r e não para D eus. M u it a s vezes, é um esp írito in q u ie to e
não falta de eq u ilíb rio q u ím ico que nos im pede o descanso de que o corpo
necessita.
Os S a lm o s são, talvez, u m dos lugares m ais tr a n q ü ilo s das E scritu ras
ao q u al se p o d e ir p ara deixar de lado os p ro b lem as e as d ificu ld ad es do
dia. A a lg u n s dos salm o s foi acrescen tada a m ú sica, e o u v in d o -a s n u m
gravado r ajud a a acalm ar os cuidado s do m u ndo .
D eus q u e r que tenh am o s descanso. Ele sabe que o n ecessitam o s para
trab alh ar efetiv am en te en q u an to estam os acordados. E ntão, da p ró x im a
vez em que você tiver d ific u ld a d e para d o rm ir à no ite (e m e sm o q u an d o
não te n h a ), lera alguns salm os. Escolha um lu g a r q u ieto em sua casa c
deixe D eus acalm ar seu esp írito agitado ao po n to em que você p o ssa receber
seu d escan so e cjuc você co lo que sua co n fian ça nele.

Nosso D eus c Pai, encontro m eu descanso cm ti. D u rm o cm p a ^ à noite porque sei que tu
estás cuidando de mim. Obrigado pelos salmos e pelas passagens tranquilizadoras da tua
Palavra que me dão a confiança tranqüila para viver minha vida com alegria. Obrigado
pela p a r q u e conheço através de Cristo, Aquele que trouxe paz^à terra. Amém.

/ -4 c l e ci l r LH

A VISÃO DO VALE

Assim diz^o Senhor J e o v á a estes ossos: Eis que f a r e i


entrar em vós o espírito, c vivereis. E zeq u iel 37-5

NICODEMOS era u m dos h o m e n s m a is r e lig io s o s de seu s d ias,


co n tu d o C r is to lhe disse que ele precisava n ascer de novo (Jo 3-3 ).
Essa tran sfo rm a ção é o tem a da p aráb o la do vale de ossos secos de
E zequiel. Essa p arábo la re trata Israel como seco e q uase p erdido , sem
n en h u m a evidência de vida. Tudo que resto u foram ossos, secos e m orto s.
Isso é verdade para centenas de igrejas hoje. As organ izações vão indo
suavem en te, e sta tístic a s aum en tam , mas existe p o uca vida. O u tras igrejas
ou p erd e ram seu p rim eiro amor, ou não são nem q u en tes n em frias e estão
sendo v o m itad as da boca de C ris to (Ap 2 .4 ; 3 . 1 5 - 1 8 ) .
C o n tu d o , o q ue é m ais em o cio n an te na h is tó ria de E zeq u iel é que a
nova vida é possível. O m ilagre da regeneração p o de aco n tecer; a igreja
p ode ser reavivada de dentro. “A ssopra sobre estes m o rto s, para que vivam .”
(E z 37-9-) Apesar de E zequiel estar falando a respeito de Israel, sua parábola
é ap licáv el ig u a lm e n te à Igreja de C ris to . O in te re s se de D eus não é
m e ram en te alcançar os de f o r a , tão im p o rtan tes q u an to p o ss am ser; ele está
in teressad o ta m b ém em m u d ar os que estão dentro.
A lgun s cristão s falam em to rn ar o m u n d o melhor, sendo com o ele; mas
ao co n trário , a h is tó ria tem m o stra d o que a igreja acaba to r n a n d o -se com o
o m u n d o — perde seu p o d er e sp iritu al, seu esp írito evangelístico e sua
in flu ê n c ia p u rificad o ra . A igreja co m p ro m eteu -se com o m u n d o e chegou
a tal p o n to que perdeu m u ito do seu poder.
O ch am ad o dc C n s t o c para um a rcdedicação a cie —u m cham ado para
sc g u i-lo , p ara p ad ro n iz a r nossa vida pela dele. C o m o Jo h n W e s le y escreveu
tão sab iam en te: “N a d a esfria ta n to m eu am or p o r C n s t o com o o m u n d o ”.
E dessa fo rm a que eu quero viver!

Nosso D eu s e Pai, preciso ser regenerado dessa forma... Minha f a m ília precisa ser
revitalizada dessa form a ... E minha igreja precisa ser restaurada para ti dessa form a...
Ajuda-nos, Senhor, a contarm os contigo para a realização destas importantes
m udanças, através dc Jesus. Amém.

i5 d c> a b r l i

ENTREGANDO A DEUS

R ogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão dc Deus, que apresenteis os vossos corpos cm
sacrifício vivo, santo c agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Rom anos 12.1

O D I A I 5 dc abril, nos E stados U n id o s, é u m d ia te m id o p o r m u ito s


am erican os. E o dia em que nossos im p o sto s dc renda devem ser pagos ao
governo. M u ita s vezes é uma corrida frenética para com pletar os fo rm ulário s
q ue deveriam estar p ro n to s há m u ito tem p o , m as fo ram deixados de lado.
As agências
O do correio nas D grandes cidades ficam abertas até a m e ia-n o ite ,-
c m ilh ares de p ro crastin ad o res correm para assegu ra rem -se de que suas
devoluções sejam carim b adas até a m e ia -n o ite para que não te n h a m de
p ag ar m u lta .
Jesus disse a seus seg uido res: “Dai, pois, a C ésar o que é de C é sar e a
D eus o que é de D e u s ” ( M t 2 2 . 2 1 ) . N e sta época do ano, q u an d o estam os
p reo c u p ad o s com o que devemos ao governo, p o d eríam o s ap ro v eitar e
p e n s a r so b re o que devem os a D e u s. D e vem o s tu d o a D e u s ! F om os
co m p rad o s por um preço terrível, o corpo quebrado c o san g u e vertido do
F ilh o de Deus.
P orque p erten cem o s a D eus, se co n fiam os em C n s t o para nos salvar
dos nossos pecados, D eus tem o direito de esperar que p o ssam o s en treg ar
certas coisas a ele. T em os a obrigação de ap resen tar no ssos corpos com o
“sac rifício vivo, san to c agradável a D e u s ”. S o m o s o rd en ado s a ap resen tar
a D eus nossos d íz im o s e ofertas. E, além disso, D eus q u er ter co m u n h ão
c am izad e com seus filhos, da m esm a form a que nós, que so m os pais,
querem o s o m esm o re lacio n am en to com nossos p ró p rio s filhos.
D eus q u er que falem os com ele através da oração e que recebam os suas
re sp o stas através da le itu ra de sua Palavra e da direção do E sp írito S an to .
D eus descreve tu d o isso com o razoável, e é m esm o , para A lg u é m que fez
ta n to p o r nós.

osso D eu s e Pai, eu te am o de todo o coração e sempre vo u querer te dar m ais do que o


“esperado”. Q uero fazer m ais do que apenas dar o dizimo. Sei que tudo o que tenho
pertence a ti dc qualquer jeito e que sou apenas aquele que está cuidando destes bens
aqui 11a terra. Por favor.; a ju d a -m e a usá-los com sabedoria para g lo r ific a r a ti e não a
mim. Em nom e de Jesus. Amém.

16 (lo (I l r i I

PRESTE ATENÇÃO NOS ANJOS

Então, D a n iel falou ao rei: ...O meu D eu s enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões,
para que não me fizessem dano... D a n iel 6.Z1, 2 2

OS an jo s n o s m i n is t r a m p e s s o a lm e n te . M u i t o s re la to s na E s c r itu r a
co n firm am que so m os objeto d c sua atenção ind ivid ual. Em seu livro,
Conversa de Mesa, M a rtin h o L u t e ro d i s s e : “U m anjo é um a criatu ra esp iritu al,
criada p o r D eus sem corpo, para o serviço dos cristão s e da ig r e ja ”.
T ilv cz nem sem pre estejam o s con scien tes da presença dc anjos. N ão
p o d em o s sem pre p re d iz e r com o eles vão aparecer. M a s d iz -se que os anjos
são no ssos vizinhos. M u it a s vezes, po dem ser nossos co m p an h eiro s sem
que tenham os consciência de sua presença. Pouco sabemos dc seu m in istério
co n stan te. C o n tu d o , a Bíblia nos assegura que um dia nossos olhos serão
desven dado s para ver c conhecer to da a extensão da atenção que os anjos
tê m nos dado ( l Co 13. 11 - 1 2 ) .
N o A n tigo T estam ento, D aniel descreveu vividam ente o am argo co n flito
entre as forças an gélicas de D eus e os op o n en tes d em ô n io s das trevas.
A n tes de o anjo chegar até ele, passou três sem anas desolado (D n 1 0 . 3 ) .
Ele não co m eu pão, carne, ou bebeu vinho, nem se u n g iu com ungèiento.
E n q u an to estava às m argens do n o T igre, u m h o m e m vestid o de lin h o
apareceu. S e u rosto parecia u m relâm p ago e seus olhos com o tochas de
fogo. S u a voz era com o o b arulh o de u m a m u ltid ã o .
Apenas D a n iel viu a visão. O s h om ens que estavam com ele não viram.
C o n tu d o , grande te m o r caiu sobre eles, e fu g ira m para se esconder. D eixado
a sós com o v isitan te celestial, D an iel sen tiu suas forças esvaírem -se, tal
foi o efeito q ue o p erso n ag em teve sobre ele.
M u ita s experiências do povo de Deus sugerem que os anjos lhe estiveram
m in is tr a n d o . O u tro s talvez nem tenh am p erceb ido que fo ram ajud ad o s,
m as a visitação foi real. A Bíblia nos diz q ue Deus o rd en o u aos anjos
m in is tr a re m ao seu povo — aqueles que foram redim ido s pelo p o d er do
san g u e de C ris to . Talvez, m u ita s vezes, não p erceb am o s sua presença.

Nosso D eus e Pai, sei que tu com andas legiões de anjos que nos protegem a defendem
enquanto teus filhos. Q uero ter a capacidade de ve r e sentir a presença deles em minha
vida, Senhor. D á -m e visão e entendim ento espiritual dos seres celestiais e de com o eles
tocam minha vida. Aumenta minha f é através de Cristo. Amém.

17 do aL rlJ

O TÚMULO NO JARDIM

E José, tom ando o corpo, ... depositou-o no seu sepulcro novo, que havia aberto em
rocha; e, rolando um a g r a n d e pedra para a porta do sepulcro, retirou-se. [...] E eis que
houvera um g r a n d e terremoto; pois um anjo do Senhor descera do céu e, chegando-se,
rem overa a pedra e estava sentado sobre ela. M a te u s 2 7 - 5 9 - 60 ; 2 8 . 2 , V R .

O A N J O q ue veio ao ja rd im onde o corpo de Jesus estava ro lo u a pedra


e p e r m it iu que o ar fresco e a lu z da m an h ã en chessem seu tú m u lo . O
sep ulcro não era m ais u m lu g a r vazio ou um d o rm itó rio m o n ó to n o ; em
vez disso, era u m lu g ar que declarava vida e irradiava a g ló ria do D eus vivo.
N ão era m a is u m a p risão escura, mas u m tran sfo rm a d o lem b rete da luz
celestial que em p u rro u para o lado as so m b ras da m o rte. A ressurreição de
Jesus o tran sfo rm o u .
U m p o eta desco nh ecido disse do tú m u lo : “E ste é agora a cela aonde os
anjos co stu m a m vir c de onde co stu m a m ir com n o tícias do c é u ”. N e n h u m a
palavra de anjos ou de h o m ens pode descrever ad e q u a d am e n te a altu ra e a
p ro fu n d id ad e , o co m p rim en to e a largura da gló ria para a q ual o m u n d o
d e sp e rto u q u an d o Jesus su rg iu da so m b ra da m o rte para a vida.
A lg u n s po etas an ô n im o s re su m iram a vida e o m in is té r io de C r is to nas
se g u in te s palavras:
A quele que é o Pão da V ida com eçou seu m in is té r io com fome.
A quele q ue é a A gua da V id a te rm in o u seu m in is té r io com sede.
A quele q ue estava cansado é nosso verdadeiro descanso.
A quele que p ago u trib u to é o Rei dos reis.
Ele orou, co n tu d o ouve nossas orações.
Ele ch o ro u, m as en xuga nossas lágrim as.
Ele foi vendido p o r tr in ta m o edas de prata, c o n tu d o é no sso R ed en to r.
Ele foi levado com o ovelha para o m a tad o u ro , todavia é o Bom Pastor.
Ele m o rre u e deu sua vida, e, m o rren do , d e s tru iu a m o r te para todos
que crêem.

Nosso D eu s t Pai, não consigo im agina r a dor que tu sentiste quando J e s u s m orreu e
f o i colocado naquele sepulcro horrível. E, m esm o assim, tu gritaste de alegria quando ele
ressuscitou vitorioso sobre Satanás e sobre a morte. A juda -m e também a entender que a
sepultura é temporária e que existe vida eterna do outro lado p o r causa de Jesus.
Amém.

1 8 cí o et í r i. t

O FATO DA RESSURREIÇÃO

Ora, D eus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará


a nós pelo seu poder. I C o rín tio s 6 .1 4

S O B R E este fato g ra n d io so está fixado o in teiro plan o da redenção de


D e u s . S e m a r e s s u r r e iç ã o n ão h a v e ria sa lv açã o . C r i s t o p r e d is s e su a
ressu rreição m u ita s vezes. Ele disse em um a ocasião: “Pois, com o Jonas
esteve três dias e três no ites no ventre do gran de peixe, assim estará o
F ilh o do h o m e m três dias e três n o ites 110 seio da te r r a ” ( M t 1 2 .4 0 , V R . ) .
C o m o ele p redisse, ele se levan to u!
E x istem certas leis de evidência que su s te n ta m o e stab elecim en to de
q u alq u er evento histórico. Deve existir docum entação do evento em questão,
feita p o r te ste m u n h a s co n tem p o rân eas e confiáveis. E xiste m ais evidência
de que Jesus re ssu sc ito u dos m o rto s do que existe que Jú lio C ésar te n h a
ex istid o ou que Alexandre, o G rande, m o rreu aos tr in t a e três anos. E
estran h o que h isto riad o re s aceitem m ilhares de fatos aos q u ais eles p o d em
p r o d u z ir apenas fragm e n to s de evidência. M a s d ian te da vasta evidência da
ressu rreição dc Jesus C ris to eles lan çam u m olhar cép tico e su s te n ta m
dúvidas in te le c tu a is. O p ro b lem a com essas pessoas é que elas não querem
acreditar. Sua visão esp iritual está tão cega e elas estão cheias de preconceitos
que não p o d em aceitar o glo rio so fato da ressurreição de C r is to apenas
pelo te ste m u n h o da Bíblia.
A re ssu rreição sign ifica , antes de tudo, que C r is to era, inegavelm en te,
D eus. Ele era o que dccl arava ser. C ris to era a D eid ad e em carne.
S eg u n d o , sig n ifica que D eus aceitou seu sacrifício e x p iató rio na cruz,
o q ual era necessário para nossa salvação. “O q ual p o r nossos pecados foi
e n treg u e e re ssu sc ito u para nossa ju s tific a ç ã o .” ( R m 4 : 2 5 . )
Terceiro, assegura à h u m an id ad e a ju stiça do ju lgam en to . “Porque, como,
pela d esobediência de u m só hom em , m u ito s foram feitos peca do res, assim ,
pela o b ed iên cia de um, m u ito s serão feitos j u s t o s .” ( R m 5.I-9-)
Q u arto , g aran te que nossos corpos tam b ém serão re ssu sc ita d o s no fim.
“M a s , agora, C risto re ssu sc ito u dos m o rto s e foi feito as p rim íc ia s dos
que d o rm e m .” ( i C o 1 5 .2 0 .) A E scritura ensina que, como cristãos, nossos
corpos p o d em ir para a sep u ltu ra, mas eles serão re ssu sc ita d o s na grande
m a n h ã da ressurreição. Então a m o rte será tragad a pela vitó ria. C o m o
re su lta d o da ressurreição de C risto , o agu ilh ão da m o rte é extin to e C r is to
m esm o te m as chaves. Ele diz: “Eu sou o que vive; fui m o rto , m as eis aqui
esto u vivo para todo o sem pre. A m ém ! E tenh o as chaves da m o rte e do
in f e rn o ” (Ap I . I 8 ) . E C ris to p ro m ete que “Porque eu vivo, vós ta m b ém
vivereis .

Nosso D eus c Pai, creio na ressurreição corpórea da m orte dc Cristo. Não tenho dúvida
de que ele estava m orto c ressuscitou. E creio que, com o ele, eu serei ressurrecto da m orte
e viverei contigo para sempre. Tenho f é na tua promessa, Senhor. E esta ê a minha
esperança, através de Cristo. Amém.
A DERROTA DA M O R T E

M as o a n jo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a
J esu s, que f o i crucificado. Ele não está aqui, porque j á ressuscitou, com o havia dito.
Vinde, vede o lu ga r onde o Senhor jazja. M a te u s 2 8 . 5-6

N O terceiro dia depois de sua m o rte a B íblia diz: “E eis que houvera u m
grande te rrem o to , p o rq u e u m anjo do Senhor, descendo do céu, chegou,
rem ovendo a pedra, e sen to u -se sobre ela. E o seu aspecto era com o um
relâm p ago , c a sua veste, branca com o a neve. E os guard as, com m edo
dele, ficaram m u ito asso m b rado s e com o m o rto s .
A pesar de algu n s estu d an te s da Bíblia te n tare m calcular q u an to pesava
essa pedra, não p recisam o s fazer especulações, p o rq u e Jesus p o deria ter
saído do tú m u lo se a pedra estivesse lá ou não. A Bíblia m e n cio n a isso para
que as gerações vin d ou ras p o ssam conhecer alg u m a coisa do trem en d o
m ilagre de ressurreição que aconteceu.
E n q u an to M a r ia olhava p ara dentro do sepulcro ela viu “dois anjos
vestido s de branco, assen tado s onde jazera o corpo de Jesus, u m à cabeceira
e outro aos p é s ” (Jo 2 0 . 1 1 , 1 2 ) . E ntão um dos anjos que estava sen tado
fora do tú m u lo p ro clam o u a m aio r m e n sag em que o m u n d o jam ais ouviu:
“Ele não está aqui, p o rq u e já r e s s u s c ito u ”. Estas poucas palavras m u d a ra m
a h is tó ria do universo. M o r re r a m o desespero e as trevas; a esperança e a
expectativa nasceram nos corações dos hom ens.

Nosso D eu s e Pai, louvo teu nom e ju s t o e perm aneço assombrado p o r tua majestade.
Pois eu sei que f o s t e tu quem f e ^ c o m que a pedra fo s s e rem ovida da f r e n t e do sepulcro
do Salvador. Sei que fo s t e tu quem apresentou o sepulcro vazio ao m u n d o com o um a
p r o v a do teu senhorio. Eu creio em ti, Senhor. E creio no teu Filho. Amém.
SEMEAR E COLHER

Semeai para vós em justiça, colhei segundo a misericórdia;


lavrai o cam po alqueivado; porque é tempo de buscar ao Senhor,
até que venha e chova a ju stiça sobre vós. O séias 1 0 .1 2 , V R .

A P A L A V R A de D eus diz: “S em eara m ventos e segarão to r m e n t a s ”


(O s 8 . 7 ) .
A lei im u tá v el de “sem ear e c o lh e r” tem m a n tid o sua in flu ên c ia. N o s so
m u n d o é a resid ên cia in feliz de um a co lh eita de depravação m o ral e busca
em vão pela cura. As taras da in d u lg ên cia têm crescido m ais que o trig o da
m o d e ra ç ã o m o r a l. T oda h u m a n id a d e é c u lp a d a . M a s cada c am ad a da
so ciedade p ro cu ra jo g ar a culpa sobre as outras.
O s re p u b lic a n o s c u lp a m os d e m o c ra ta s; os d e m o c ra ta s c u lp a m os
rep u b lican o s. Os co m u n istas acusam os am ericanos; os am erican o s acusam
il os co m u n istas. O O rie n te den un cia o O c id en te; o O c id en te d en u n cia o
! O rien te. O cap ital en co n tra d efeito s no trab alh o ; o trab alh o en co n tra
d efeito s no cap ital. U m velho fazendeiro, em Indiana, re su m iu tu d o isso
q u an d o disse: “Toda a situação m u n d ia l é u m a b a g u n ç a !”
M a s, com o m in is tr o do evangelho, eu sou u m o tim ista . Os pro blem as
do m u n d o são gran des, mas D eus é m aio r! Se nos atreverm os a levar D eus
a sério, co nfessar no ssos pecados e co n fiar sem reservas em sua sabedoria,
direção e força, os problem as de nosso m u n d o poderão ainda ser resolvidos.
A in d a há tem p o para trazer paz, mas este tem p o é curto. O que fazem os,
devem os fazer depressa.
O que você tem feito recen tem en te para Deus?

Nosso D eus e Pai, coloco~me diante de ti cm fa v o r do m eu m undo. Perdemos o controle


dele, Senhor, e precisam os da tua ajuda para salvá-lo. Mostra~nos com o restaurar a
m oralidade e a espiritualidade do nosso povo. Mostra~nos com o levar nosso m u n d o a ti.
Precisam os de ti, Deus, porque só tu és m aior que 05 problem as do mundo. Em nom e de
Jesus. Amém.
C R I S T O C R U C IF IC A D O : U M E X E M P L O DE S O F R IM E N T O

Ainda que era Filho, aprendeu a obediência p o r meio daquilo que sofreu;
c, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor da eterna salvação para todos
os que lhe obedecem. H eb reus 5 -8 -9, V R .

O NOVO T estam en to , c o n q u an to in s is ta que o verdadeiro p ro p ó sito


pelo q ual Jesus sofreu foi para trata r com nossos pecados, ta m b ém nos
ap o n ta para o so frim en to do Salvad o r com o u m p adrão sobre com o nós,
com o seu povo cristão, devemos su p o rta r nossos so frim en to s.
A ssim o ap ó sto lo Pedro, ao d irig ir-se aos cristão s escravos, os e stim u la
a su p o rta r seus so frim en to s em sub m issão , m esm o quan do não ten h am
c o m etid o erros: ‘P orque para isso fostes cham ados, p o rq u a n to tam b ém
C r is to p adeceu p o r vós, d eix an d o -vo s exemplo, para que sigais as suas
p isad as. Ele não co m eteu pecado, nem na sua boca se ach o u engano; sendo
in ju riad o , não injuriava, e, quan d o padecia, não ameaçava, mas entregava-
se àquele q ue ju lg a ju s t a m e n t e ” ( i Pe 2 . 2 1 - 2 3 , V .R ).
C r is to nos deixou o exemplo. A palavra grega usada para exemplo deriva da
vida esco lar c refere-se a u m m odelo de escrita que deveria ser copiado
pela criança que está ap ren den do a ler. C risto é o nosso livro de cópias.
O lh am o s para ele e ap ren dem o s com o o so frim en to deve ser su p o rtad o .
N a p assagem , o ap ó sto lo cham a a atenção para q u atro coisas sobre o
S alv ad o r sofredor. P rim eiro , sua vida santa: “Ele não co m eteu p e c a d o ”;
seg u n d o , sua palavra sem astúcia: “na sua boca não se achou e n g a n o ”;
terceiro, seu esp írito p aciente: “Sen d o in ju riad o , não injuriava, e, q u an d o
padecia, não am eaçava”; e q u arto , sua fé im p lícita: “entregava-se àquele
que ju lg a ju s t a m e n t e ’ .
O au to r aos H eb reus escreveu: “C o n sid e rai, pois, aquele que su p o rto u
tal co n trad ição dos pecadores co n tra si m esm o , para que não vos canseis,
desfalecen do cm vossas a lm a s” (H b 1 2 .2 - 3 , V R . ) .
S im , considere-o. Em n o sso s s o f rim e n to s e tr ib u la ç õ e s Jesus m e sm o
deve ser n o ssa p rin c ip a l co n sid era ção . D evem os fixar n o ss o s olh o s nele.
Ele q u e s o f reu p o r n ós m o s t r a - n o s co m o d evem o s s u p o r t a r n o ss o s
s o f r im e n to s .
Nosso D eu s e Pai, obrigado p o r J e s u s que m e mostra com o suportar m eus fa r d o s e
sofrimentos. A juda-m e a exibir em minha vida a santidade dele, sua f a l a cândida, sua
paciência e sua f é em ti. A juda-m e, Senhor, a não f i c a r cansado nem a perder o ânimo,
m as a lem brar que tu estás no controle. No nom e do Salvador. Amém.

2 2 cl c> a l r i (

A RECEITA DE DEUS PARA UM NOVO CORAÇÃO

C on v ertei-vo s a m im de todo o vosso coração; e isso com je ju n s ;


e com chorot e com pranto. Jo el 2 . 1 2

O L A M E N T O de arrep en d im en to não é chorar p o r au to p ied ad e; não


é o d esg o sto por p erdas m a teriais, nem rem orso por nossos pecados terem
sido desco b erto s. E in te ira m e n te po ssível lam en tar p ro f u n d a m e n te devido
à devastação que o pecado fo rjo u cm nossas vidas e, ain d a assim , não nos
arrep en derm os.
Eu já vi pessoas derram arem seu coração com igo, em lágrim as, p o rq u e
seus pecados fo ram desco bertos e elas estão com p ro b lem as sérios. M a s o
verdadeiro arrependim ento é mais do que estar sentido pelos nossos pecados
e d ep lo rar a m a n eira pela q u al p e rm itim o s o pecado desp edaçar n o ssa vida.
O verdadeiro arrep en d im en to é dar as costas ao p ecado — u m a decisão
co n scien te e delib erada de deixar para trás o pecado — e c o n scien te m en te
voltar para D eus com o c o m p ro m isso de se g u ir sua vontade para nossas
vidas. E um a m u d an ça de direção, um a alteração de atitu d e s e um a rendição
da vontade. H u m a n a m e n te falando, é nossa p equen a p arte no p lan o da
salvação — apesar de que até a força para arrep en der-se vem de D eus. M a s,
m e sm o assim , o ato de arrep en d im en to não nos co n segue n en h u m m é rito
ou nos to rn a dign o s de ser salvos — apenas dá co n diçõ es ao no sso coração
p ara a graça de D eus.
A B íblia diz: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, p ara q ue sejam
ap agado s os vossos pecados, e venham, assim , os tem p o s do re frig ério pela
p resença do S e n h o r ” (At 3-1 9)- N o ssa parte é nos arrep en d erm o s. D eus
fará o converter, o tra n sfo rm a r e o perdoar.
N e m sem pre é fácil d o b rar nossa vo n tade o b stin ad a e d efo rm ad a; mas,
q u an d o o fazem o s, é com o se um a vértebra fora de lu g ar fosse co lo cad a no
lugar. Em vez da p ressão e tensão de um a vida fora de h arm o n ia com D eus,
virá a seren idade da reconciliação.

Nosso D eu s e Pai, reconcilia-m e contigo cm todas as áreas da minha vida. Tira minha
rebeldia e m eus pecados. Traze-me de volta para um relacionam ento reto contigo. M eus
pecados fa z em com que eu clam e c chore de tristeza, e vo lto-m e para ti em total
arrependimento. Salva-me, Pai, através de Jesus, tm Filho. Amém.

2 3 d e ci í r i (

OS EFEITOS DO REAVIVAMENTO

E há de ser que, depois, derramarei o m eu Espírito sobre toda a carne,


e vossos filh o s e vossas filh a s profetizarão, os vossos velhos terão sonhos,
os vossos m ancebos terão visões. Joel 2.28

O Q U E aco n teceria se o reavivamento chegasse às n ossas vidas e igrejas


hoje? Eu tenh o certeza de um a coisa. N o m eio desse reavivam ento haveria
u m trem e n d o d erram ar do E sp írito San to .
Para começar, pessoas te ria m um a nova visão da m a jestad e de D eus.
P recisam o s en te n d er que o S e n h o r não é apenas am oroso, m ise ric o rd io s o
e cheio de com paixão, mas ele é tam b ém o D eus de ju stiça, san tid a d e e
ju lg a m e n to .
M u i t o s cristão s têm um a caricatura de D eus. Eles não vêem D eus em
t o d a su a p le n it u d e . N ó s c ita m o s v o lu v e lm e n te Jo ã o 3*16, m a s n os
esqu ecem o s do versículo seg u in te: “q u em não crê já está c o n d e n a d o ” (v.
1 8 ) . A com paixão não é co m p leta em si m esm a, m as deve ser acom p an h ada
p o r ju stiç a inflexível, ira contra o pecado e um desejo p o r san tidade.
O que m ais provoca a D eus não é o so frim en to físico , mas o pecado.
M u it a s vezes tem o s m ais m edo da dor física do que do erro m oral. A cruz
é a evidência p erm an en te do fato de que a san tid ad e é um p rin cíp io pelo
q ual D eus m o rreria. D eus não p od e lim p a r a culp a até que a expiação seja
feita. M is e r ic ó r d ia é o de que p recisam os e o que recebemos ao pé da cruz.
Em seu livro, The C hristian’s Secret o f a H appy Life (O segredo do cristão
para u m a vida f e liz ), H a n n ah W h i t a l l S m ith nos diz: o que p recisam os
é ver que a presença de D eus é um fato sem pre real, e que cada ato de nossa
alm a c p ra tic a d o d ian te dele, e cada palavra falada cm oração é realm en te
dita para ele, com o se nossos olhos p ud essem vê-lo e nossas mãos p u d essem
tocá-lo. Então, p araríam o s de ter esse co n ceito vago de nossas relações
com cie c sen tiríam o s a co m p ro m etedo ra força de cada palavra que dizem o s
cm sua presen ça ’.

Nosso D eu s e Pai, louvo-te em espírito e cm verdade. Reconheço que preciso da tua


compaixão e do teu amor, m as sei que a tua p u reça também exige a tua justiça,
santidade c cólera. P erdoa-m e todos os m eus pecados, Pai, e cobre-m e com a tua
m isericórdia e graça, que eu não mereço, através do sangue de Jesus. Amém

2 4 de a ! r i. i

ELE É NOSSA ESPERANÇA

...mas o Senhor será a esperança do seu p ovo c a


fortaleça dos filh o s de Israel. Joel 3-16, K.J.V

U M falecido historiador, A rnoíd Toynbee, deu sua divisa para o m undo


quando disse: “Agarre e espere”. Em outras palavras, ele disse que a tempestade
ruge; todos os ideais aos quais nos agarrávamos há alguns anos estão-se
desm oronando; mas ele aconselhou à h um an idade para agarrar e esperar.
C o n tu d o , existem m ilhares de pessoas que dia a dia e n co n tram re fú gio
das to rm e n ta s da vida pela sua fé viva no D eus vivo!
V oltar-se para D eus n um m o m en to com o este na h is tó ria do m u n d o é
m u ito m ais que um a form a de ‘‘e sc ap is m o ”. M ilh a re s de pessoas n o rm ais,
in te lig e n te s, te n ta ra m e provaram que o relacio n am en to vital com C r is to é
a experiência m ais satis fató ria em todo o m u n d o . Elas d esc o b riram que a
fé cm C ris to é m ais do que adequada para as pressões deste tem po.
O g o vern ad o r de u m estado o rien tal disse para o ito m il p essoas n u m a
co n ferência com o a fé em C ris to lhe deu paz, seg u ran ça e felicid ade. O
que C ris to fez p o r aquele govern ad o r p o d e fazer p o r você, se en treg ar sua
von tad e para ele.
C o n tu d o , alguns que lêem estas linhas estão presos pelo poder e confusão
do pecado. O desespero da solidão se instalou em sua alma, e nesse m o m en to
você se faz a p erg u n ta: “Vale a pena v iv e r :”
Para gran d e n ú m e ro de pessoas que escrevem toda sem an a p ara nosso
esc ritó rio em M in n e a p o lis , a vida deixou de valer a pena ser vivida. Para
to d a s elas eu te n h o boas n o tíc ia s . D e u s não n os c r io u p a ra se r m o s
derro tad o s, d esa n im a cíos, fru strad o s, alm as perdidas, b uscan d o em vão
pela paz no coração e na mente. Ele tem planos maiores para nós. A resp osta
para no ssos problem as, p o r m aio r que sejam, está tão perto q u an to a Bíblia,
tão sim p les com o m a te m á tic a de p rim e ira série e tão real q u an to as b atid as
de nosso coração.
A Bíblia d iz: "M as em to das estas coisas so m os m ais do que vencedores,
p o r aq u ele q ue nos a m o u ” ( R m 8 . 3 7 ) .
A Bíblia ta m b ém nos ensina que “todo o que é n ascid o de D eus vence o
m u n d o ; e esta é a vitó ria que vence o m u n d o : a nossa fé” ( I Jo 5-4 ).
Sobre a au to rid a d e da Palavra de D eus, eu declaro que C risto é a resposta
para to d a a t o r d o a n te p e rp le x id a d e q ue asso la a h u m a n id a d e . N e le se
en co n tra a cura para a preocupação, o bálsam o para a privação, a cura para
nossas fe n d a s e a suficiên cia para nossa insuficiên cia.

Nosso D eu s e Pai, minha solidão algum as vezes n u assola. Tateio na escuridão à


procu ra de luç. E, então, lem bro-m e de ti, e a luzida tua Palavra afasta minha
escuridão. Sei que a tua g r a ça é suficiente para m im , Smhor. D á -m e a tua paz^no m eio
dos m eus problemas. D á -m e Jesus. Amém.

2 5 d e ci í r i' (

NUVENS BRILHANTES

Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia; assim, o Senhor f a r á nuvens brilhantes,
e lhes dará chuvas copiosas, a todos erva no campo. Zacarias 10.1, K.J.V

E U recebi um a carta de um a jovem de dezenove anos na C o sta O rien tal,


cujo noivo acabara de term in ar o noivado. Seu coração estava com pletam ente
q u eb rad o , c a vida p arecia não valer m ais a pena ser vivida. Eu escrevi
d iz e n d o -lh e que não é sem pre fácil traçar os d esígn io s de D eus em nossas
esperanças m al p lan ejad as e sonhos. M a s resta a certeza de que, se som os
ch am ad o s de acordo com seu pro p ó sito , e se am am os a D eus, to das as
coisas c o n trib u e m ju n ta m e n te para o bem. Q u em so m os nós p ara d izer
q u al deve ser a direção do vento, ou com o Deus deve m a n o b rar nosso
barco através das tem p estad es da vida? O salm ista disse: “E ele...os g u io u
com a p erícia de suas m ã o s” (SI 7 8 . 7 2 , V .R .).
S im , su rg irão nuvens. Elas são parte da vida. M a s, pela graça de D eus,
não p recisam o s h c a r d ep rim id o s p o r causa da p resença delas. A ssim com o
as nuvens p o d em p ro teger-n o s do brilho do sol, as nuvens da vida p o dem
revelar a Ogló ria de D eus, e, de sua altu ra sub lim e, D eus fala conosco. C o m o
os filh o s de Israel, som os viajantes para a Terra P ro m etid a. E n q u an to eles
viajavam através do deserto, a Bíblia diz: “O S e n h o r ia ad ian te deles, de dia
n u m a co lun a de nuvem, para os gu iar pelo cam inho, e de n o ite n u m a coluna
de fogo, p ara os alumiar, para que cam in h assem de dia e de n o it e ” (Ex
1 3 .2 1 ).
Se sua vida estiver hoje triste, d ep rim id a e escura, C n s t o p o d e virar
essas nuvens escuras pelo o utro lado. M u ito s , talvez, fiq u e m d esa n im ad o s
p o r causa de pcca do s que nao co n seg uem vencer. oP
eca do p o d e ficar
su sp en so sobre nós com o um a nuvem . O pecado nos d efo rm a. C au sa
tu rb ilh ã o e lu tas interio res. Todos p recisam os ser lib erto s do fracasso e do
pecado que nos ata e nos prende. Q u an do nos d ep aram o s com as nuvens
da d errota, p recisam o s abrir nosso coração e deixar C ris to entrar. D eixe-o
to m ar as nuvens do pecado e tran sfo rm a r você n u m a nova criatura.

Nosso D eu s e Pai, tu és a minha luz^e esperança no m eio deste m u n d o deprimente. Por


fa vor, liberta-m e das fa lh a s e dos pecados da minha vida. Tira o turbilhão e a luta que
sc passam dentro do m eu coração e da minha alma, m esm o que tu não tires o turbilhão
e a luta em si. Abre m eu coração para ti e teu Filho. Amém.

2 6 cl e a í r i i

A MORTE MORREU

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é m ortal se


revestir da imortalidade, então, cu m p rir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a
m orte na vitória. I C o rín tio s 1 5-54

A M O R T E não é n atural, p o rq u e o h o m em foi criado para viver e não


para morrer. E o re su ltad o do ju lg a m e n to de D eus devido ao pecado e à
rebelião do hom em . S em a graça de Deus através de C risto , é um espetáculo
repulsivo . Eu já estive ao lado de pessoas m o rren do sem C ris to ; foi u m a
experiência terrível. Já estive ao lado daqueles q ue estavam m o rren d o em
C risto ; foi um a experiência glo rio sa. C harles S p u rg e o n disse da gló ria que
t o m a p a r t e n a m o r t e d o r e d i m i d o : “S e eu m o rrer com o tenho visto aígun s
m o rrerem , eu h o m enageio o grande evento. Eu não desejo escapar à m o rte
p o r a lg u m atalh o , se eu p u d er cantar com o eles cantam . Se eu tiver tais
hosanas e aleluias b rilh an d o em m eus olhos como eu vi e ouvi deles, m o rrer
será algo abençoa d o ”.
A m o rte é ro ub ada de m u ito de seu terro r para o verdadeiro cristão,
m as nós ainda p recisam o s da proteção de D eus quan d o p artim o s para a
ú ltim a jornada. N o m o m en to da m o rte, o esp írito se au sen ta do corpo e se
tr a n sp o rta através da atm o sfera. M a s a E scritura nos ensina que o diabo o
esp reita então. Ele é o “p rín cip e das p o testad es do a r ” ( E f 2 . 2 ) . Se os
olhos de nosso en te n d im en to estiverem abertos, p rovavelm ente p o derem o s
ver o ar cheio de dem ônios, os in im ig o s de C risto . Se S atan ás p ô d e im p ed ir
p o r três sem anas o anjo de D aniel 10, em sua m issão na terra, p o d em os
im a g in a r a oposição que o cristão en co n trará na m orte.
M a s C ris to , no C alvário, clareou o cam inho através do reino de S atan ás.
Q u an d o C ris to veio à terra, ele teve de p assar através do te rritó rio do
in im ig o e abriu um cam inho lá. Essa é um a das razões pelas q uais ele
estava aco m p anh ado por legiões de anjos quan do ele veio (L c 2 . 8 - 1 4 ) . E
p o r isso ta m b ém que anjos santos o aco m p an harão q u an d o ele vier o utra
vez ( M t I 6 . 2 7 ) . Até lá, o m o m en to da m o rte é a ú ltim a o p o rtu n id a d e de
S a ta n á s para atacar os verdadeiros cristão s; mas D eus enviou seus anjos
para nos g u ard ar n aquela hora. Q uão agrad ecido s devem os ser p o r esta
p ro m essa !

Nosso D eu s e Pai, sei que tens dom ínio sobre a m orte e sobre os agonizantes. A gradeço-
te a prom essa de que, quando minha vida na terra tiver term inado, teus anjos estarão
lá para acom panhar-m e neste m om ento fin a l. C onfiarei neles para conduzirem -m e em
segurança através dos portões dos céus e à tua presença. Em nom e de Cristo. Amém.
ONDE ESTÁ SEU TESOURO?

Porque onde estiver o vosso tesouro, a í estará também o vosso coração. M a te u s 6.21

O J O V E M rico que foi a Jesus estava tão cheio com sua p iedad e, suas
riq u e z as e sua avareza que se revoltou quan do Jesus m f o rm o u -lh e que o
p reço da vida etern a é “vender t u d o ”, ir e seg u i-lo . Ele foi em bora pesaroso,
a B íblia diz, p o rq u e ele não p o d ia separar-se de si m esm o . Ele desco briu
ser im p o ssív el to rn ar-se “pobre de e s p ír ito ” p o rq u e ele tin h a u m a soberba
avaliação de sua p ró p ria im p o rtân cia.
E stam o s cercados de todos os lados de arrogância, orgu lh o e ego ísm o :
esses são os re su ltad o s do pecado. D os céus chega a voz falando com um
m u n d o ato rm e n tad o , d e stru íd o : A co n selh o -te que de n u m com pres ouro
provado 110 fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te
vistas, e não apareça a vergonha da tua n udez; e que unjas os teus olhos
com co lírio , para que vejas. [...] Eis que estou à p o rta e bato; se algu ém
ouvir a m in h a voz e abrir a porta, entrarei cm sua casa e com ele cearei, e
ele, c o m ig o ” (Ap 3 . 1 8 , 2 0 ) .
O céu n esta vida e na vida vin do u ra não é u m p adrão m o n e tário . N e m
a carne ou o san gue p o d em en co n trar a p o rta p ara o reino dos céus com
seu c o n te n tam en to , paz, go zo e felicid ade. Apenas aqueles que são pobres
de esp írito e ricos p ara com D eus serão co n sid erad os dign o s de en trar lá,
p o rq u e eles não chegam p elos seus p ró p rio s m é rito s mas pela ju s tiç a do
R edento r.
A lg u ém já disse: “A riq u e z a de um h o m em não co n siste na ab un d ân cia
dos seus bens, mas em quão poucos são seus d ese jo s”. “O p rim e iro elo
en tre m in h a alma c C r i s t o ”, disse C. H. S p u rge o n , “não é m in h a bondade,
m as m in h a m aldade, não m eu m érito , m as m in h a m iséria, não são m in h as
riq u ezas, mas m in h as n ecessidades .
O n d e está seu tesouro? Em q u al banco? N a garagem ? N o espelho? Ou
g u ard an d o seu teso u ro 110 céu?
você está O

Nosso D eus e Pai, venho em arrependim ento pelo m eu materialismo. Tu me abençoaste


além do que eu podia acreditar, e, m esm o assim, tantas vezes eu contínuo querendo
mais. Perdoa-m e, Senhor, e aju d a -m e a encontrar contentam ento em qualquer situação
em que eu m e en contrar A ju d a -m e a saber que a minha riqueça está em ti e em teu
Filho que m e salvou. Amém.

2 8 dc a í r i (

MANSIDÃO NÃO É FRAQUEZA

B em -a ven tu ra d os os mansos, porque eles herdarão a terra. M a te u s 5-5

A MANSIDAO em n o ssa c u ltu r a ch ego u a s ig n ific a r fraqueza. M a s


esta não é u m a visão bíblica. U m cavalo selvagem que foi d o m ad o não
deixo u de ser forte, mas to rn o u -se ú til para o hom em .
Jesus era m anso, mas nem com esforço da im agin ação ele era fraco.
Je su s era e é D eus.
O que ele quis dizer, então, quan do disse que os m an so s h erd arão a
terra? Ele estava falando de um a atitu d e, um a fo rm a de h u m ild a d e que
está sen sivelm e nte faltan d o cm nossa cu ltu ra. U m fam o so tre in a d o r de
beiseb o l declarou certa vez que os “h o m ens bons te rm in a m p o r ú l t i m o ”.
U m dos livros m ais vendidos há algu n s anos foi “P ro curan do pelo n ú m ero
u m ” (Looking O u t f o r N u m b e r O n e j . A década de 1 9 7 0 foi d esc rita por algu n s
so ció lo go s com o a “década do m e ’ .
N e n h u m a pessoa é m ansa por natureza. E a obra do E sp írito de D eus.
M o isé s era m anso, mas ele não era manso por natureza. D eus levou quaren ta
anos para trab alh ar essa m a n sid ã o nele. Pedro certam en te não era m an so
por n atu reza. Ele era im p etu o so , dizen d o e fazen do a p rim e ira coisa que
vinha à sua m ente. O E sp írito S an to de D eus tran sfo rm o u Pedro depois
da ressurreição de Jesus. A ntes de sua conversão, Paulo não era m anso. O
trab alh o dele era p e rs e g u ir os cristão s! C o n tu d o , Paulo escreveu à igreja
da G alácia: “O fru to do E sp írito é... b e n ign id ad e, b o n d ad e ,...m a n sid ã o ”.
E n o ssa n atu reza h um an a ser o rgulh o so , não m anso. Só o E sp írito de
D e u s p o d e t r a n s f o r m a r n o ss a s vidas através da e x p e r iê n c ia do novo
n asc im e n to c, então, fazer-n os de novo à im ag em de C risto , no sso exem plo
de que tip o de m a n sid ã o agrad a a D eus.

Nosso D eu s e Pai, obrigado p o r lidar com m ansidão com igo e com minha vida. F m ve^
da cólera que eu mereço, recebo teu amor; cm ve^ d e punição, recebo graça; em v e ^ d e
destruição, recebo salvação. A juda-m e a ser ge n til e m anso também, para que eu reflita
no m eu m undo as qualidades de Jesus. Amém.

2 9 de a l r l J

A POSSIBILIDADE DE PUREZA

B em -aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. M a te u s 5-8, K.J.V

O S corações puros serão com o C risto . É o desejo de D eus que sejam os


co n fo rm ad o s à im agem de seu Filho. Se C ris to vive em nós e nossos corpos
to rn am -se te m p lo s do E sp írito San to , surp reen de que devam os ser com o
ele? E o que querem o s d iz e r com ser “com o C ris to ’?
A Bíblia diz: “De so rte que haja cm vós o m esm o sen tim e n to que houve
ta m b ém cm C r is to J e s u s ” (F p 2 . 5 ) . Jesus tin h a u m coração h u m ild e. Sc
ele h abita em nós, o o rgulho nunca d o m in ará nossas vidas. Jesus tin h a u m
coração am oroso. Se ele m ora dentro de nós, o ódio c a am argu ra n un ca
nos d o m in arão . Jesus tin h a u m coração com preensivo c perdoador. Se ele
vive d en tro de nós, a m isericó rd ia perm eará nossos re lacio n am e n to s com
nossos sem elh an tes. Jesus tin h a interesses altru ísta s. A lém disso, o ún ico
desejo de Jesus era fazer a vontade de seu Pai. Essa é a essência da sem elhança
com C ris to — zelosa obediência à vontade do Pai.
Você diz: “Essa é um a grande o r d e m !” Eu ad m ito isso. S e n a im p o ssível
se tivéssem o s de ser com o cie por nossas p ró p rias forças e com nosso
coração n atu ral. Paulo rcconhcccu que ele nunca p o deria co n se g u ir essa
p ureza de coração p o r seu p ró p rio esforço. Ele disse: “Posso tod as as
coisas naquele que me fortalece (Fp 4-1 3).
C r is to p ro vid encio u a p o ss ib ilid a d e dc p ureza por sua m o rte na cruz.
A ju s tiç a e a p ureza dc D eus são im p u ta d as aos hom ens que co n fessam
seus p ecado s e recebem a C ris to em seus corações.
A m a io r felicid ade que vem ao puro de coração tem dois asp ecto s: não
a p en as u m r e la c io n a m e n to a p r o p r ia d o com o u tr o s , m as u m s u b lim e
re lacio n am e n to com D eus. “P orque eles verão a D e u s .” Os p o rtõ es do
E dcn ab rem -se m ais u m a vez. D eus e h o m em an dam ju n to s, novam ente.
Nosso D eu s e Pai, quero ser obediente à tua vontad e, m as m eu orgulho e espírito
rancoroso freqüentem ente m e afastam dela. A juda-m e a abandonar o ódio e a
am argura de todas as form a s. Purifica m eu coração, ó Senhor, t aju d a -m e a ser m ais
com o Cristo, em cujo nom e eu oro, Amém.

3 0 do a b r i l

A PAZ NAO E PASSIVA

B em -a ven tu ra d os os pacificadores, porque


eles serão chamados filh o s de Deus. M a te u s 5-9

T E R p a z com D eus e ter a p az de D eus não é su ficien te.


Esse relacio n am e n to vertical deve ter um a função h o riz o n ta l, ou nossa
fé é vã. Jesus disse que devemos am ar ao S e n h o r com todo o nosso coração
e nosso p ró x im o com o a nós m esm os. Esse am or d uplo por D eus e por
o u tro s c com o os p ó lo s p o sitiv o e negativo de u m a b ateria — a m e n o s que
as dua s conexões sejam feitas, não tem os poder. A fé pessoal, n o rm alm e n te ,
é in ú til, a m enos que tenha um a aplicação social. U m a exceção notável
seria o ladrão na cruz.
Eu vi certa vez um desenho an im ado de u m h o m e m rem an d o u m barco
na direção da m argem com um a placa “c é u ”. Ao red or dele havia ho m ens e
m u lh eres lu ta n d o em vão para alcançar a m argem com seguran ça, m as ele
estava d esc u id ad o do p erig o deles. Ele estava can tan do : “E stou indo para
o céu, alelu ia! Essa não é um a fig u ra ad equada da vida cristã.
Se tiverm o s p az com D eus e a paz de D eus, serem os pacificadores. N ão
apenas terem os paz co m nossos vizinh o s, m as ta m b ém estarem o s g u ia n d o -
os para d esc o b rir a fonte da verdadeira p a z em C risto . Toda p esso a p o de
ex p erim en tar a paz de D eus através de C risto : “P orque ele é a nossa p a z ”
(E f 2 .1 4 ).
N o s sa s vidas to m a m u m a nova dim en são quan d o en co n tram o s a paz
com D eus. Para explicar isso em term o s bem sim p les, vamos v isu a liz a r um
tr iâ n g u lo re tân gu lo , n u m a base h o rizo n tal. N o vértice, ou no p o n to mais
elevado nesse triâ n g u lo , escreva a letra “D ”, represen tan do D eus. N o p o n to
onde a lin h a p erp e n d icu lar se en con tra com a base, escreva a letra “V ”,
re p resen tan d o voce. E ntão, do lado op osto da lin h a h o riz o n ta l escreva a
letra “O ”, q u e representa os o u t r o s . A s s im , de u m a form a geo m étrica,
você tem u m d iagOram a visual de nosso relacio n am en to com D eus e com o
h o m em . N o s sa s vidas (q u e antes de en co n trarm o s a p az de D eus eram
rep resen tadas p o r u m único p o n to c e n tra liz a d o ) agora to m a m um a área
de co n ta to v ital com dois m u n d o s. A paz flui de D eus e para nossos
sem elh an tes. N ó s nos to rn am o s o co n d u íte através do q u al ela flui. M a s
• ((
existe p a z em ser apenas u m canai .

Nosso D eus e Pai, fa z e de m im u m canal para as tuas bênçãos boje. Ajuda~mc a


estender com as tuas m ãos de misericórdia, a v e r com teus olhos de empatia, a o u v ir
com teus ouvidos com passivos, a f a l a r com tuas palavras pacificadoras. Permite que eu
tenha u m a vida através da qual tu resgates os perdidos. Usa-me, Senhor, em teu serviço.
Por causa de Cristo. Amém.
W a l o
PERSEGUIÇÃO

B em -a ven tu ra d os os que sofrem perseguição p o r causa da justiça, porque deles ê o reino


dos céus. M a t e u s 5-10

Q U A N D O p en sam o s em p erseguição , raram en te p en sam o s 110 tip o de


ataq u e p o r c o m p a rtilh a r n o ssa fé, que era tão c o m u m quan d o Jesus p reg o u
o S erm ão do M o n te . N a queles dias, p erseguição significava espan cam en tos,
detenção, p risão e até m o rte. C o n tu d o , a Bíblia e to d a a h is tó ria estão
cheias de exem plos nos quais h o m ens e m ulheres co rajo sos esco lh eram
p erseg u ição a n egarem nosso Senhor.
H o je, m u ito s de nós p en sam o s que estam os fazendo u m favor para
D e u s q u a n d o fa lam o s co m o u tro s so bre C r is to , m e sm o q ue sejam o s
o rd enado s a fazê-lo. E p en sam o s que estam os sofrendo p erseg u ição real
quan d o alg u ém não leva n o ssa fé a sério.
E x istem lu g ares no m u n d o onde os cristão s ainda p o d em ser presos
p o r c o m p a rtilh a r sua fé, ou en fren tar a pena de m o rte p o r levar u m a alm a
p erd id a a C ris to , m as eles são p o ucos e esparsos. A m a io ria das pessoas
não se p reo cu p a co m o que os outros crêem, ou se eles crêem em alg u m a
coisa.
A fé cristã te m -se to rn ad o u m a fé barata p o rq u e m u ita s vezes a vivemos
com o se não tivesse valor. R e c la m a m o s q u a n d o o p re g a d o r p a ss a a lg u n s
m i n u t o s no s e r m ã o de d o m i n g o , e c o n s id e r a m o s u m a g r a n d e
inco n v en iên cia vo ltar aos cu lto s duas ou três vezes m ais na m e sm a sem ana.
N ã o é de a d m ir a r que ta n to s no m u n d o não co n sid erem n o ssa fé relevante
q u a n d o nós não estam o s d is p o s to s n em ao m e n o s a d ar de n o sso te m p o ,
m u it o m e n o s a n o ss a lib e rd a d e ou vida, p o r a q u ilo em que d iz e m o s
acred itar.
P ense sobre isso . Você já fo i p e r s e g u id o a lg u m a vez p o r c o m p a r t ilh a r
sua fé em C r i s t o ? A sua fé c u s t o u a você a lg u m a c o isa? S e n ão , ta lv e z
você te n h a de re e x a m in a r su a fé p ara ver se ela e s tá à a ltu r a d a q u e le
q u e d i s s e : " B e m - a v e n t u r a d o s s o i s vós q u a n d o vos i n j u r i a r e m , e
p e r s e g u ir e m , e, m e n t in d o , d is s e r e m to d o o m a l c o n tr a vós, p o r m in h a
cau sa. [...] p o r q u e a s s im p e r s e g u i r a m os p r o f e ta s q ue fo r a m a n te s de
v ó s ” ( M t 5 . 1 1, 1 2 ) .
Nosso D eu s e Pai, -perdoa-me p o r negar-te tantas vczçs com m inhas palavras, minhas
atitudes e m eus pensamentos. Sei que sofri m uito p ou co p or ti e p o r teu Filho, que
sofreu tanto p o r m im . Q uando a perseguição entrar no m eu caminho, a ju d a -m e a viv er
com o u m a im agem de Cristo. Amém.

2 cí e m u i. o

FÉ E OBRAS

A fé, se não tiver as obras, é morta. T ia g o 2 . 1 7

D E S D E os tem p o s bíblicos, hom ens e m ulh eres têm d isc u tid o sobre as
d o u trin a s da fé e das obras. Q u a l deve vir p rim eiro ? Q u al te m m a is peso
para D eus?
Jesus C ris to não nos deixou a escolha de fé ou obras. A E scritu ra ensina
que obras sem fé não tê m sig n ifica d o para Deus, p o rq u e não p o d em o s
o brar nosso cam in h o para o céu. A queles que b uscam te s tific a r d aq u ilo
que p en sa m ser sua b o ndade geralm en te falam de p ag ar os im p o sto s em
dia, n un ca d efrau d ar n in g u é m , ser fiel ao cô n juge e fazer caridade. M a s
D eus é claro ao d izer que nossa ju s tiç a é co m o trap o de im u n d íc ie . N ão
existe nada que p o ssam o s fazer para alcançar o p adrão de D eus.
Q u an d o so m os salvos, co n tudo , D eus espera de nós — na realidade ele
nos m an da — que não sejam os apenas o uvintes da palavra, mas p ra tic an tes.
O bras, q u an d o estam os cm C risto , são um a extensão do m in is té r io de
C risto . De fato, as obras não são u m fim em si m esm as, m as d e m o n stra m
o am o r de D eus para com os outros para que p o ssam conhecer que D eus
os ama e que tam b ém te n h a m o desejo de aprender sobre a provisão de
D eus para suas m aiores necessidades.
A Bíblia diz que o homem num fosso não é ajudado se passarmos por ele,
desejarmos que tudo lhe vá bem e falarmos com ele do am or de Deus. Não, o
amor de Deus é dem onstrado ao atender suas necessidades físicas e ajudá-lo a
sair do buraco. E assim que as pessoas aprendem que o Pai enviou seu Filho.
As obras n unca devem to m ar o lu gar da fé e do c o m p artilh ar o evangelho,
mas são um a extensão n a tu ra l da fé. Jesus disse: “A ssim re sp lan d e ça a
vossa lu z d ia n te dos h o m en s, p ara que vejam as vossas boas ob ras e
g lo rif iq u e m o vosso Pai, que está nos c é u s” ( M t 5 -1 6 ).
Nosso D eus e Pai, quero que minha vida te glorifique. A juda-m e a ser u m a extensão de
C risto —no m inistério e no a m or p o r todas as pessoas. Perm ite que minha vida te
glorifiq u e de todas as f o r m a s através do m eu exemplo, Jesus. Em nom e dele. Amém

3 d e m ci l o

ORANDO NA PERSEGUIÇÃO .

Eu [Jesus], porém, vos digo: Amai aos vossos inim igos


e orai pelos que vos perseguem. Lucas 5 .4 4 , V R .

J E S U S , no S erm ão do M o n te , tin h a algun s m a n d am en to s para nós com


resp eito à nossa a titu d e para com a p erseguição. D evem os:
1. R e g o z ija r-n o s e alegrar-nos ( M t 5 .1 2 )
2. A m ar nossos in im ig o s (5 - 4 4 )
3. A bençoar os que nos m a ld iz e m (5 - 4 4 )
4* Fazer o bem aos que nos o deiam (5 - 4 4 )
5. O rar por aqueles que nos desprezam , usam e p ersegu em (5 - 4 4 )
Eu tenh o u m am igo que perd eu seu em prego, a fo rtu n a, a esposa e seu
lar. M a s ele, te n azm en te, m anteve a fé — a ún ica coisa que lhe restou. U m
dia, ele p aro u para olhar algun s h o m ens fazerem um trab alh o com pedras
n u m a g ran d e igreja. U m deles estava cin zelan d o u m a p ed ra triangu lar.
— O que você está fazendo com isso? — p e rg u n to u m eu am igo.
O h o m em respondeu:
—Você está vendo aquela pequen a abertura lá em cim a perto do pináculo?
Pois bem , esto u talh an do este pedaço aqui embaixo para que caiba lá em
cim a.
As lág rim as encheram os olhos do m eu am igo en q u an to ele ia em bora,
p o rq u e p arecia que D eus havia falado através do trab alh ad o r para explicar
a provação pela q ual ele estava p assan d o : “Eu estou fo rm an d o você aqui
em baixo, para que você se encaixe lá em c im a ”.
“D e p o is de h averdes p a d e c id o u m p o u co , ... vos a p e r fe iç o a rá ... e
fo rtalecerá ...” ecoam as palavras da Bíblia.
O s p e r s e g u id o s “p o r causa da j u s t i ç a ” são fe liz e s p o r q u e eles são
id e n tific a d o s com C risto . A in im iz a d e do m u n d o é a prova tan gível de que
estam o s do lado certo, de que estam os id en tifica d o s com nosso abençoado
Senhor. Ele disse que nossa posição ao lado dele provocaria a ira do m u n d o :
“E o d ia d o s de rodos sereis p o r causa do m eu n om e, m as a q u ele que
• p erseverar até ao fim será salvo ” ( M t 1 0 . 2 2 ) .

Nosso D eu s e Pai, tu me criaste com as tuas próprias mãos. E tu m e conheces m elhor do


que eu m esm o m e conheço. M olda-m e, Senhor; para que eu possa encaixar-m e nos céus
algu m dia. Arranca minhas beiradas grosseiras. C orrige as m inhas f a lt a s e falhas.
R efina -m e com f o g o para pu rifica r-m e e f a z e r com que eu seja valioso para ti. Em
Cristo. Amém.

4 d c> m h i. o

FAÇA LUGAR PARA DEUS

E deu à luz^o seu filho prim ogênito, e en volveu -o em panos, e deitou-o num a
manjedovira, porque não havia lugar para eles na estalagem. Lucas 2 .7

N A O havia lu g ar para Jesus? N ão havia lu g ar para o R ei dos reis? N ão,


m as havia lu g ar para os outros e para o utras coisas. N ão havia lu g a r para
Je su s no m u n d o q ue ele havia feito — im agin e!
As coisas não m u d a ra m m u ito desde aq u ela n o ite em Belém, d ois m il
anos atrás. D eus ainda está à m argem
O da vida de m u ito s de nós. N ó s o
encaixam os q u an d o é conveniente para nós, mas ficam os irritad o s q u an d o
ele faz alg u m a exigência. Se D eus p udesse apenas ficar em sua p eq u en a
caixa e sair q u an d o p u x am o s a corda!
N o ssas vidas estão repletas. H á tanto p ara ser feito. E stam o s em p erigo
de, em to d as as nossas atividad es tão o cupantes, excluir de nosso coração
e de nossa vida aquele que nos fez? Temos b astan te tem p o para in iciar
cada dia len do a Palavra de D eus e orando a q u em nos fez? T em os tem p o
para dar lu g a r para D eus em nossas orações? Temos tem p o para p e rg u n ta r
a D eus o que ele quer que façamos?
“Oh! vem ao m eu coração, Senhor Jesus; em meu coração há lugar para ti.”

Nosso D eu s e Pai, sempre parece que tenho espaço para aquilo que quero. Perdoa-m e
p o r nem sempre ter espaço para ti e teu Filho. Por fa vor, fa z e m orada no m eu coração.
Vive dentro de mim, am a através de m im , ri comigo. No nom e do Salvador. Amém.
DAR ABUNDANTE É IGUAL A VIDA ABUNDANTE

G uardai-vos de j a z e r a vossa esmola diante dos homens, para serdes


vistos p o r eles Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão
esquerda o que j a z a tua direita. M a te u s 6.1-3

N O S evangelhos, repetid as vezes, C r is to m en cio n a dinheiro. A pesar de


seu evangelho ser esp iritual, ele tinha m u ito a dizer sobre o m aterial, p o rque
existe sem pre um a relação entre os dois, p arad o x al com o p o ssa parecer.
Ele disse: “D ai, pois, a C ésar o que é de C ésar e a D eus, o que é de
D e u s ” (M c 1 2 .1 7 ) - E, co n tud o , ele fo rtem en te in d ico u que D eus tin h a
d ireito ao din h eiro de C ésar e que C ésar precisava da m ise r ic ó r d ia e da
graça de D eus.
Então, a graça e o d in h e iro estão insep aravelm en te ligad o s; e, en q u an to
o rem o de D eus estiver sobre a terra, a n ecessidade das riq u e z as terrenas
estará in d icada e e s trita m e n te ligad a à nossa vida e sp iritu al.
O m an d am en to de nosso Sen h o r foi: “Dai, c ser-vos-á dado; boa m edida,
recalcada, sac u d id a e trasb o rd a n d o ...” (Lc 6.3 8 ) . C o n tu d o , foi m a is que
um m a n d am en to . Foi u m convite a u m a vida g lo rio sa e ab un dante. Se um a
pessoa tem sua a titu d e certa para com o d inh eiro , isso vai a ju d á-la a acertar
quase to das as o utras áreas da vida.
O m o tiv o p rin c ip a l para a pessoa ego ísta e irregen erad a é “g a n h a r ”. O
p rin c ip a l m o tivo para o cristão dedicad o deve ser “d a r ”. O F ilh o P ró d ig o
in icio u u m a série de eventos negativos, m arcad o s com fracasso q u an d o ele
disse para seu pai: “D á-m e a p arte da fazenda que m e p e rte n c e ”. M a s Jesus
disse: “D ai, e ser-vos-á d a d o ”. E um a prom essa, e sabem os que Jesus n un ca
queb ra suas p ro m essas.

Nosso D eu s e Pai, sei que a tua g r a ça e o m eu ouro ca m inham ju n to s. A ju d a -m e a


ser m ão aberta e g e n er o so com os outros, co m o tu sem pre j o s t e com igo. L em bra -m e
con sta n tem en te de que tudo o que eu tenho na realidade p erten ce a ti. E a ju d a - m e a
dar; Senhor, com o tu m esm o o farias. A través de Jesus, que deu tudo de si p ara m im .
Amém.
O MELHOR INVESTIMENTO

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a fe r r u g e m tudo consomem, e onde os


ladrões m inam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a
ferr u g e m consomem, e onde 05 ladrões não minam, nem roubam. M a te u s 6.1 9 - 2 0

A L G U M tem po atrás havia um co m ercial 11a televisão no q u al as pessoas


pnravam tu d o o que estivessem fazendo quan do alg u ém começava a falar
sobre u m co n h ecido corretor. A m e n sag em era que, q u an d o esse co rreto r
falava, as pessoas escutavam .
O que aco n teceria se eu lhe dissesse que, ao co ntrário da crença popular,
você pod e levar isso com você, dep en den do , é claro, da sua defin ição de
“i s s o ”? A gora, claro, você não p o de levar seu d inheiro, ou sua casa, ou seu
carro, ou in v estim en to s com você para o céu. Você não iria p recisar deles,
de q u a lq u e r m an eira. M a s você p o d e m a n d ar as coisas antes, p ara que
esteja m esp eran do p o r você quan do chegar.
U m h o m e m velho, u m gran d e h o m em de D eus, estava no seu leito de
m o rte. Ele ch am o u seu neto p ara vir ao seu lado. C h a m a n d o pelo n o m e do
rapaz, ele disse: “Eu não sei que tip o de trab alh o farei no céu, m as, se for
p e rm itid o , vou p e d ir ao S en h o r Jesus p ara d eixar-m e aju d ar a c o n stru ir
sua m ansão. A ssegu re-se de que você m an de b astan te m a te r ia l c e r to ”.
V iver um a vida santa, levar o utro s a C ris to e n q u an to c o m p a rtilh a m o s
nossa fé, fazer boas obras em n o m e de C ris to , to d as essas coisas são
m a te riais que pod em ser enviados de an tem ão e não p o d em jam ais ser
to cado s pelas oscilações da econom ia terrena, p o r desastres n atu rais, ou
p o r roubos.
Q u e tipo s de m a teriais você está m an d an d o para o céu? Em que tip o de
m an são você vai viver quan d o o p rocesso de co n strução estiver term in ad o ?

Nosso D eu s c Pai, obrigado p o r preparar u m lu gar para m im no teu céu. Sei que a
vida contigo será maravilhosa. A juda -m e a v iv e r u m a vida santa, a com partilhar
minha f é em ti com outras pessoas e a ser u m exemplo de a m or e alegria para 0 meu
mundo. Q uero que veja m J esu s vivendo em mim. No nom e dele. Amém.
O CRISTO INTOLERANTE

Não podeis servir a D eus e às riquezas. M a te u s 6 .2 4 , V.R.

COM u m a in to lerân cia am orosa e com passiva, Jesus d iz: ‘E ntrai pela
p o rta estreita...p o rq u e estreita é a p o rta, e apertado, o cam in h o que leva à
v id a ” ( M t 7 -1 3 , 14 )-
S u a in to lerân cia era com o a do p ilo to que m an ob ra o avião através da
te m p e s ta d e , p erc eb en d o q ue u m sim p le s erro, apenas u m in s ta n t e de
in d u lg ên cia, po d e trazer desastre para to do s os p assageiro s do avião.
C e r t a vez, q u a n d o e s t á v a m o s n u m vôo da C o r é i a p a r a o J a p ã o ,
atrav essam o s u m a severa te m p e sta d e de neve; e, q u a n d o ch eg am o s ao
aero p o rto em T ó q u io , a v isib ilid ad e era quase zero. O p ilo to teve de fazer
u m p o u so in s tr u m e n ta l. Eu sentei na cabine com o p ilo to e o b servei-o
su ar e n q u an to foi levado pelos co ntroles da terra. U m h o m e m cautelo so
na to rre do aero p o rto nos levou adiante.
Eu não queria que esses hom ens fossem ind u lgen tes. Eu sabia que nossas
vidas d ep en d iam disso. Da m esm a m an eira, quan do ch egarm o s para p o u sar
no gran d e aero p o rto do céu, eu não quero n en h u m conselho in d u lg en te.
Eu quero chegar com segurança, e, m esm o que seja co n sid erad o re strito
aqui, eu quero assegu ra r-m e de um p o u so seguro lá.
C risto foi tão into leran te com o estado do hom em perdido que ele deixou
seu trono sub lim e nos céus, assum iu a forma de homem, sofreu nas mãos de
h o m ens m aus e m orreu a m o rte vergonhosa na cruz cruel para com prar
nossa redenção. A condição hum ana era tão séria que o Sen h or não poderia
olhar para isso ligeiram ente. C o m seu amor, ele não poderia ser in d u lgen te
sobre u m m u nd o cativo pela concupiscência, pelos apetites e pelos pecados.
Tendo p ago tal preço, ele não p o d eria ser to lera n te com a in diferen ça
do h o m e m p ara com ele e para com a redenção que ele c o n su m o u . Ele
disse: “Q u em não é co m igo é contra m i m ” ( M t 1 2 . 3 0 ) . E ta m b ém disse:
“A quele q ue crê no F ilho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no
F ilh o não verá a vida, mas a ira de D eus sobre ele p erm a n e c e ” (Jo 3-3 6 ) .
Temos o p o d er de escolher a q u em servirem os. O cam in h o largo, am plo,
fácil e p o p u la r leva à m o rte e d estru ição . Só o cam in h o da cruz nos leva
para o lar.
Nosso D eu s e Pai, tu cs o ju s t o J u iç , c eu sei que o teu ju lg a m en to será ju s t o e
verdadeiro. A juda -m e a v iv e r de acordo com a tua direção para que minha sentença f i n a l
seja vida... eterna. A juda -m e a ser intolerante com todos os pecados da minha própria vida
p o r causa do dom de J e s u s , que morreu p o r cada um. Amém.

nr ci i o

ONDE DEIXAR SEUS CUIDADOS

Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Q ue com erem os ou que beberemos ou com que nos
vestirem os? M a te u s 6.31

TERÁ D e u s n os d eix ad o sós p ara lid a r com a fliçõ es, t r ib u la ç õ e s e


tentaçõ es da vida? E sto u contente que ele não tenha feito isso! Jesus C risto ,
nosso S e n h o r e Salvador, nos disse em term os específicos e xatam en te o
que devem os fazer sobre a preocupação. A Bíblia oferece um a fó rm u la que
fu n c io n a p ara a preo cup ação e ansiedade.
O q ue devem os fazer sobre as preocupações do p assado, p resen te e
fu tu ro ? A B íblia d iz q ue devem os lan çá-las sobre ele. N o s sa culp a do
passado, nosso presente ansioso e o futuro desconhecido devem ser lançados
sobre C risto . Todo peso e to d a ansiedade estão nessas três palavras: passado,
presente e fu tu ro . Para a culp a do passado, D eus d isse: “Eu te r e m i” (Is
4 4 - 2 2 ) ; “C o m am o r eterno te a m e i” (Jr 3 1 -3 ); "O san gue de Je su s C risto ,
seu F ilho, nos p u rific a de todo p ecad o ” ( l Jo 1 .7 ).
Para o p re s e n te C r is t o d iz: “E sto u con vo sco to d o s os d ias, até à
co n sum ação dos s é c u lo s” ( M t 2 8 . 2 0 ) . Se aquele que carrega o fardo está
conosco, então, p o r q ue devem os estar o p rim id o s p o r no ssos fardos? A
tr a d u ç ã o p ara o francês dessa frase “L an çan d o so bre ele to d a a vossa
a n s ie d a d e ” e “D e sc a rre g a n d o vosso peso sobre D e u s ”. Você já o b servo u
um ca m in h ã o de lixo sen d o d esc arre gad
O o ? N ão a d ia n ta r ia n ad a se tiv esse
de c arre g ar a carga p ara sem p re. O m o t o r is t a s im p le s m e n te a p e rta um
b o tão ou p u x a u m a alavan ca e a carga p esa d a é d esc arre g ad a no lu g a r
certo .
N u n c a deveríam os ficar esm agado s debaixo do peso da preocupação.
A p ertam o s o b o tão de nossa fé, ou p ux am o s a alavanca da confiança, e
nossas cargas são descarregadas sobre as costas d aquele que disse que, com
a le g r ia , as t o m a r ia . L a n c c so b re ele a a n s ie d a d e do p r e s e n te , p o r q u e ele
c u id a de você — d iz a B íb lia. As p re o c u p a ç õ e s do f u t u r o são re m o v id a s
p o r su a s p r o m e s s a s . “N ã o vos i n q u ie t e is , p o is , p elo dia de am a n h ã ...
M a s b u s c a i p r im e ir o o re m o de D e u s e a sua j u s t i ç a , e to d a s essas
c o isa s vos serão a c r e s c e n t a d a s ” ( M t 6 .3 4 , 3 3 ) . E sta p r o m e s s a , se lhe
o b e d e c e m o s , to m a to d a fa lta de o b je tiv id a d e de n o ssa vid a e c o lo c a
n ela p r o p ó s it o . T raz a vida to d a ao e q u ilíb r io , e as h o ra s na te r r a se
t o r n a m tão ale g re s q u e se m i s t u r a m co m a g ló r ia da e t e r n id a d e . O
té d io , a in q u ie t a ç ã o e a a n s ie d a d e se p e rd e m na s u r p r e e n d e n t e m a ra v ilh a
de sua graça.

Nosso D eus e Pai, sei que tu controlas m eu passado, m eu presente e meti fu tu r o ,


Entrego m inhas f a lt a s do passado a ti; dou-te todas as minhas preocupações e fru stra çõ es
presentes; e dedico todo o m eu f u t u r o a ti, sabendo que somente tu podes m e g u i a r em
segurança para casa, através do teu Filho, Jesus. Amém.

9 d o nr ci l o

DEUS E A HISTÓRIA

M as buscai prim eiro o reino de D eus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão
acrescentadas. M a te u s 6.3 3

E U já co n firm ei m in h a crença de que a Bíblia está certa ao d izer que


D eus m o d e lo u os corações dos h o m ens igu alm en te. N ão estam os ju n to s
hoje, c u ltu ral, lin g ü ístic a , ou racialm ente. E stam os divid ido s. T o rn am o -
nos v izin h o s, sem serm os irm ãos. C o n tu d o , ainda há um a área na q ual
esto u convencido de que so m os todos iguais —na d im ensão esp iritu al. Eu
c r e io q u e os c o r a ç õ e s de to d o s n ó s são i g u a is . N o s s a s p r o f u n d a s
n ecessidades são idên ticas no m u n d o todo, p o rq u e elas vêm de dentro.
N o s s a n ecessidade é D eus.
P rovavelm ente isso soe um p o uco in to leran te e re strito p ara você, de
u m evan gelista que vai ao redor do m u n d o p regan do a C r u z — e você está
certo; p o rq u e Jesus disse que a po rta para o reino dos céus é estreita. M a s
so m os re strito s tam b ém em m a tem ática e em quím ica. Se não fô ssem os
re strito s em qu ím ica, estaríam o s exp lo din do tud o . Temos de ser restrito s.
E sto u co n te n te que os p ilo to s não sejam liberais e ch eguem ao aero p o rto
de q u a lq u e r m a n eira que quiserem .
Por que, então, não devemos ser re strito s quan d o se trata de leis m o rais
e da d im en são e s p iritu a l; Eu creio que C ris to é diferen te; que ele é único.
Eu creio que ele é o Filho do D eus vivo e que ele tr a n sf o r m o u m in h a vida.
M u i t o s in te le c tu a is estão p e rg u n tan d o para onde vai a h is tó ria ; eles
estão esp eculan d o com o será o final. Eu creio que a oração de C risto :
"Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, tan to na terra com o no c é u ’ —
a oração que você e eu oram os m u ita s vezes —vai ser resp o n did a. E quan do
a raça h u m an a está à beira do abism o, p ro n ta para se destruir, eu creio que
D eus in tervirá na h istó ria novam ente. Eu não creio que a lg u m líd er do
m u n d o escreverá o ú ltim o cap ítulo da h istó ria. Eu creio que D eus fará
isso. Eu creio que o reino futuro deve ser o reino de D eus, q ue deve haver
u m destin o para a raça h um an a além de q u alq u er coisa que p od em os sonhar.
M a s será o reino de D eus e virá do jeito de D eus.

Nosso D m s e Pai, aju d a -m e a ser teu servo hum ilde e pelo meio que f o r necessário,
aprox im a -m e de ti. Q uero habitar em teu reino, tanto aqui na terra quanto na
eternidade. C u rv o -m e em reverencia a ti, Senhor, e espero tua ordem, porque eu sei que
o teu Filho é o Rei dos reis. Amém.

10 de m ci i o

UMA MENSAGEM PARA AS M Ã E S . . . E OS OUTROS!

Mas também a si m esm os se deram prim eiram ente ao Senhor e depois a nós, pela
vontade dc D eus. 2 C o r ín t io s 8.5

V I V E R criativ am en te p ara C r is to no lar é um teste azedo para q u a lq u e r


h o m em ou m u lh er cristãos. Ê m u ito m ais fácil viver um a vida excelente
entre no ssos am igos, q u an d o estam os colocando o pé d ireito para fren te e
estam os co nscien tes da opinião pública, do que viver para C ris to em nossos
lares. N o s so p ró p rio círculo fam iliar sabe m elh o r se C risto vive em e através
de nós.
Se eu for u m cristão verdadeiro, em casa eu não darei vazão a m eu mau
hum or, im p a c iê n c ia , p ro c u ra de falh as nos o u tro s, sarcasm o , fa lta de
gen tileza, suspeita, egoísm o, ou preguiça. Em vez disso, vou m o stra r através
de m in h a vida d iária o fru to do E sp írito que é amor, go zo , paz, paciência
e to das as o utras virtu d es cristãs que ro d eiam a p erso n alid ad e sem elh an te
a C risto ...
S o m e n te D eus aprecia p le n am en te a in flu ên c ia da m ãe cristã em m o ld a r
o caráter de seus filh o s. A Bíblia relata as h is tó ria s de alg u m a s m u lh eres
q ue tiveram m á in flu ên c ia cm seus filh o s. A lgun s dos gran des c rim in o so s
da h is tó ria tiveram p éssim as mães.
Por outro lado, m u ito s h o m ens de caráter nobre e líderes excelentes da
h is tó ria tiveram m ães que te m iam a Deus.
D iz-se que a m ãe de G eorge W a s h in g to n era um a m u lh e r p ie d o sa e que
a mãe de S ir W a lte r S c o tt amava m ú sica e poesia. M a s a mãe de N ero era
um a assassin a, e a m ãe do d isso lu to L o rd B yron era um a m u lh er o rgu lh o sa
e violenta...
L o rd S h a fte s b u r y estava co rreto em sua fam o sa declaração: “D êem -m e
u m a geração de m ães cristãs, e eu assum irei a tarefa de tr a n sfo r m a r todo o
aspecto da so ciedade em doze m e se s”.
Se tivéssem o s m ais mães cristãs, teríam o s m enos d elin q ü ên cia, m enos
im o ra lid ad e, m enos m ald ade e m u ito m enos lares q ueb rado s. C ad a mãe
deve isso a seus filh o s: aceitar a C ris to com o seu S alv ad o r p essoal, para
que ela tenha a boa in flu ên c ia nas vidas daqueles que C r is to lhe te m dado
gra cio sam en te.

Nosso D eu s e Pai, obrigado pela minha própria mãe. O ro pedindo tuas m ais ricas
bênçãos sobre ela. O ro para que a encontres santificada e em ju stiça no dia em que
Cristo retornar para nos levar para casa. A juda-m e a ser paciente e m eigo com ela.
E a ju d a -m e a ser o tipo de pessoa que ela possa respeitar e apontar com orgulho. Em
Cristo. Amém.

I / CL O 111 CL i. O

COMO ORAR

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que


pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre. M a te u s 7-7
A T É m e sm o um a criança pode en ten d er essas in stru çõ es. O ração é para
os f ilh o s de Deus.
Jesus disse: “Q u an d o orardes, dizei: Pai n o sso ...”
E x istiam crianças em nossa vizin h an ça para as quais eu provi toda roupa,
co m id a e necessidades da vida. Elas p ed iram para m im livrem en te, e seus
p ed id o s eram n o rm alm e n te aten d id o s. Elas eram m eus filh o s! Pelo seu
re lacio n am en to com igo, eu tin ha um a resp o n sab ilid ad e p artic u lar para com
elas.
D eus tem um a p a r tic u la r re sp o n sab ilid ad e para com seus filh o s; e, a
m e n o s q u e te n h a m o s n a s c id o na f a m í li a de D e u s, a tra v é s do novo
n a sc im en to , não te m o s d ireito de p edir favores a D eus. A B íblia diz: “M a s
a to d os q u an to s o receberam deu-lh es o p o der de serem feitos filhos de
D eus: aos que crêem no seu n o m e ” (Jo 1 . 1 2 ) .
N ovos cristão s já d isseram para m im : “Eu não sei com o orar. Eu não
tenh o as palavras c e r ta s ”.
Q u an d o nossos filhos estavam ap ren den do a falar e tin h a m d ific u ld a d e s
para en co n trar as palavras certas, eles ain da co n seg u iam fazer-se en te n d er
p ara m im e m in h a esposa, e os erros que co m e tia m os fa z iam ain d a m ais
q u erid o s para nós. De fato, eu tenh o com o m u ito preciosas suas p rim eira s
tentativas de conversa, m ais que palavras de adultos que falam sem h esitação
e sem erro.
O m eu an sio so am igo cujas orações não foram resp o n didas, D eus o
c o n v id a p a r a a i n t i m i d a d e d o s f i lh o s e s p i r i t u a i s . “ P ara q u e s e j a i s
irrepreensíveis e sinceros, filho s de D eus inculpáveis no m eio dum a geração
c o rro m p id a e perversa, en tre a q u al resp lan deceis com o astros no m u n d o .”
(Fp 2.1 5.) '

Nosso D eu s c Pai, ouve minha oração, m esmo que minhas p alavras atrapalhem. Tu
conheces o m eu coração e conheces as minhas necessidades sem que eu as diga, m as eis
aqui as coisas que estão me perturbando neste momento... A juda -m e a o u v ir tuas
respostas, Senhor, através da tua Palavra e através do teu Filho. Amém.
ESCOLHENDO A CRISTO

N inguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um


e am ar o outro ou se dedicará a u m e desprezará o outro. M a te u s 6 . 2 4

Q U E M é seu dono? N ó s tem os de fazer u m a escolha.


Q u an d o o pecado dá u m a o rdem e nós a seg u im o s, o pecado se to rn a o
dono de n ossas vidas. T o rn am o -n o s seu escravo. Paulo disse: “Tendo sido
servos do p e c a d o ” ( R m 6 . 1 7 ) . Q u an d o vamos a C risto , a E scritu ra diz:
“Porque o pecado não terá d o m ín io sobre v ó s” ( R m 6 . 1 4 ) . O pecado não
e m ais o dono. C ris to o é.
A qui m esm o n esta terra existem dois m u n d o s: u m m u n d o d o m in ad o
pelo m al e u m m u n d o d o m in ad o p o r C risto . Temos de esco lh er entre eles.
T em os de viver n este m u n d o , mas não ser p arte dele. T em os de estar
d isp o sto s a ser diferen tes. Temos de estar d isp o sto s a ser escarnecidos,
desp rezado s, rid ic u la riz a d o s . Temos de estar disp o sto s a ir para a c ru z e
to m a r n o sso lu g a r ao lado de C ris to , onde m o ram o s, trab alh am o s, ou
onde estu d am o s. Todos devem conhecer que so m os de C risto .
A queles de nós que conhecem os C ris to m arch am o s a u m co m p asso
diferente. Você vê, a m aioria no m undo vai em um a direção, mas os seguidores
de C risto vão para outro lado, m archando pelo com passo do céu, contra a
invasão do mal. Essa é a razão por que é tão im p o rtan te para u m seg u id o r de
Jesus C risto orar diariam ente, estudar diariam ente as E scrituras.
D e u s dá às p e s s o a s a lib e r d a d e p ara escolher. S e você s e n te u m a
n ecessid ad e p o r D eus, u m desejo de m u d a r e ser u m a nova pessoa, isso é
D eus falan do ao seu coração. E, quan do você resp o n d er a ele, D eus vai
m u d á-lo .
Q u an d o você faz a escolha p o r C risto , você p aga o preço. Isso quer
d i z e r q u e t o d a s u a v i d a d eve m u d a r . V o cê d ev e a r r e p e n d e r - s e , e
arrep en d im en to sign ifica m u dança de direção, m u d an ça da m an eira de viver.
È isso q ue envolve o ir a C risto .
D eus exige um a decisão im e d iata de cada u m de nós. Ele diz: “Até
q u an d o coxeareis entre dois p e n sa m e n to s ?” (I R s I 8 .2 1 ). A d em o ra to rn a
a d ecisão certa m ais difícil. A p ró p ria indecisão é um a escolha. Se você
d ecid ir que você vai esperar até um a p ró x im a vez, essa é um a escolha para
lon ge de D eus. A Bíblia diz: “O h o m em que m u ita s vezes repreen dido
en durece a cerviz será q u eb ran tad o de repen te sem que haja c u ra ” (Pv
2 9 - 1 ). Em n e n h u m lu gar na Bíblia diz: “A m a n h ã ”. A Bíblia diz: “A gora é o
tem p o aceitá v el” (2 C o 6.2, K J . V.). Faça um a escolha por C ris to agora.
Cresça para a m a tu rid a d e nele, seja seu discíp ulo.

Nosso D eus t Pai, tu cs 0 D 0110 da minha vida e eu sou teu hum ilde servo. Q uero f a z e r
aquilo que tu queres que eu faça. Transforma meu coração, 6 Deus, e -purifica a minha
alm a para que ela reflita som ente a tua glória. Tira de m im m eu desejo de ser com o 0
m undo e fa z f - t n c segundo a imagem do teu precioso Filho. Amém.

13 cie m ci l o

DANDO, NÃO TOMANDO

[Jesus disse:] D e g r a ça recebestes, de gr a ça dai. M a te u s I 0.8

EXISTEM duas filo so fia s claras acerca de dinheiro. A p rim e ira é de


Satan ás. Ele d iz a todo h o m em a m esm a coisa que disse para C risto : “Tudo
isto te darei se, p ro stra d o , me ad o rare s” ( M t 4-9 )-
A seg u n d a filo so fia é a de C risto : “Vende tu d o q u an to tens, re p a rte -o
pelos pobres e terás u m te so u ro no céu; depois, vem e s e g u e -m e ” (Lc
1 8 . 2 2 ) . A p rim e ira é m o tivad a pelo ego ísm o ; a seg un da, pelo altru ísm o .
A p rim e ira tem a avareza no centro; a seg u n d a tem D eus no coração.
A p rim eira tem o olho no m u n d o ; a seg un d a tem o olho na etern idade.
A p rim e ira está destin ad a ao fracasso; a segunda, ao sucesso.
D ig a -m e o que você pensa do dinheiro, e eu lhe direi o que você p en sa
sobre D eus, p o rq u e esses dois estão m u ito relacionados. O coração de u m
h o m e m está m ais perto de sua carteira do que de q u a lq u e r o utra coisa.
E u m fa to su r p re e n d e n te que, nos ú lt im o s anos, nós, a m erican o s,
gastam o s dez vezes mais em coisas luxuo sas e não essenciais do que cm
p ro p ó sito s religio so s ou caridade. Isso é m ais que u m a estatístic a. E um
co m en tário da religião rasa, sup erficial, de um a nação n o m in a lm e n te cristã.
A E scritu ra en sin a que p o r en q u an to som os m o rd o m o s de tu d o o que
tem os. S c usarm o s mal, com o o h o m em que enterrou seu talen to , isso traz
sobre nós o ju lg a m e n to m ais severo de Deus.
U m dos piores pecados que po d em os co m eter é o da in g ratid ão . N o
m eio da dor e dos p ro b lem as, esta vida tem m u ita s bênçãos e prazeres que
vêm da mão de D eus.
A vida em si m esm a, preservação dos perigos aos quais a vida está exposta
a to d o m o m e n to , to d a a saú d e que p o d em o s d esfru tar, to d a hora de
lib erd a d e e recreação, a h ab ilid ad e de ver, ouvir, falar, p en sar e im a g in a r —
to das essas coisas vêm da mão de D eus.
Até m esm o nossa capacidade de am ar é u m do m de D eus. M o s tr a m o s
n o ssa gra tid ão dando de volta para ele um a p arte d aq u ilo que ele tem nos
dado. O que você fez u ltim a m e n te para m o s tra r sua gra tid ão a D eus por
tu d o o que ele fez e está fazen do por você?

Nosso D eus e Pai, és o D oador da vida e do amor. Por fa vor, aceita minha gratidão
sincera p o r cada dom que tu me deste pessoalm ente —minha vida, m inha fa m ília , m eu
trabalho, meu... O fereço-te de volta, e com humildade, m eu coração, m eu s talentos,
meus... Por favor, usa m eu s pertences, que tu m e confiaste, para te magnificar. No nom e
do Mestre. Amém.

14 d e m ci l o

SALVO PARA SERVIR

[Jesus disse:] Não é o discípido m ais do que o mestre, nem é o servo m ais do que o seu
senhor. M a te u s 1 0 .2 4

J E S U S convida a cada u m de seus seg u id o res a to rn ar-se seu discípulo. “E


Je su s lhes disse: V in d e após m im , e eu farei que sejais pese a do res dc
h o m e n s .” (M c I .1 7 - ) F om os salvos para servir; fom os re d im id o s para
re p r o d u z ir e sp iritu a lm e n te ; fom os pescados do lam açal do pecado para
que nos to rn ásse m o s pescadores de hom ens.
D u ra n te nossas cruzadas, m ilhares de jovens e n tregaram suas vidas a
C risto para u m serviço vocacionado de tem po integral. (Todo cristão deveria
co n sid era r-se de tem p o in teg ra l no serviço de D eus, não im p o rta q u al seja
seu ch am ad o .) E xistem evidências de que a nova geração de jovens está
re sp o n d en d o a C r is to m ais do que q u a lq u e r o utra geração na h is tó ria
am ericana.
Os jovens bus cam aventura e emoção; mas os jovens querem m ais —
querem algo em que acreditar; querem um a causa pela q u al lu ta r e um a
b an d eira p ara seguir. A ún ica causa que é gran de o b astan te é a causa de
Jesus C risto ; e sua bandeira é o corpo san grado que foi levan tado na cruz
do C alvário para a redenção do m u n d o .
Esse convite ao discip ulado e o m ais em ocionante que jamais foi feito à
hum anidade. Apenas im agine ser o parceiro de Deus na redenção do m u n d o !
JJesus desafiou: Se alguém
O me serve,' siga-m
O e;' e, onde eu estiver,’ ali estará
tam b ém o m eu servo. E, se alguém me servir, m eu Pai o h o n rará” (Jo 1 2 . 2 6 ) .
O d isc ip u la d o cristão nos dá um a o p o rtu n id a d e de nos asso cia rm o s
in tim a m e n te com C risto . C u m p rir com fid e lid a d e esta g lo rio s a
re sp o n sab ilid ad e de verdadeiro d isc ip u la d o invoca a aprovação e o favor de
Deus.

Nosso D eu s e Pai, faze de m im um pescador de homens. Q uero levar outras alm as a ti.
D á -m e coragem, as palavras e a atitude certas para m e aproximar daqueles que
precisam tão desesperadamente conhecer Cristo. Sei que ele é a única esperança dessas
pessoas. U sa-me c aos talentos com 05 quais tu m e abençoaste para alcançar; com
C risto, aqueles que estão perdidos. Amém.

1 5 c l C> 111 C l l 0

JESUS AMA A TODOS

Veio 0 Filho do hom em , com endo e bebendo, e dizem: Eis a í u m com ilão e bebedor de
vinho, am igo de publicanos e pecadores.
Entretanto, a sabedoria é justificada pelas suas obras. M a te u s 1 1 .1 9 , V.R.

O FALECIDO Dr. H a rry Iro n sid e disse certa vez: “Tome cu id ad o


para não c o n fu n d ir seus preco nceitos com suas co n vicçõ es”.
Para assegu rar-n o s, devemos la m e n ta r a m aldade, a im p ie d ad e e o mau
p ro ce d im en to , m as nossa in to lerân cia recom endável com o pecado, m u ita s
vezes, to rn a-se em in to lerân cia com os pecadores. Je su s odeia o pecado,
m as am a os pecadores.
Eu estava surpreso e chocado em o uvir u m h o m e m de co n sideráveis
a n teced en tes religio so s declarar na televisão, há pouco tem p o, que “você
não encontra Jesus associando-se com pessoas questionáveis, ou com aqueles
cujas idéias básicas c atitu d e s eram diferen tes d aq u ilo que Jesus sabia ser
h o n rad o e c e r t o !”
Tal h o m em deveria saber que Jesus não tin h a m edo de asso ciar-se com
q u a lq u e r p esso a! U m a das coisas que os escribas e fariseu s criticaram
a m arg am e n te foi sua disp o sição de ajudar, e conversar, e tro car idéias com
q u a lq u e r um , fo ssem p ub lican o s, ladrões, p ro fesso res ou p ro s titu ta s , ricos
ou p o b res! Até m esm o seus seg u id o res depreciaram algu m as pessoas que
Jesus via em p ú b lico , mas não d im in u íra m a com paixão que Jesus sen tia
p o r tod o s os m em bro s da pobre, cega e so frid a h u m an id ad e.
Jesus tin h a a m e n te m ais aberta e ab ran gen te que este m u n d o jam ais
viu. S u a s convicções in terio res eram tão fo rtes, tão firm es, tão inabaláveis
que ele p o dia n u stu ra r -sc com q u a lq u e r grup o , seguro 110 co n h ecim en to
de que não po dia co n tam in ar-se. É o m edo que nos in d isp õ e a ouvir o utro s
p o n to s de vista, m edo de que nossas idéias sejam atacadas. Je su s não tin h a
esse tip o de m e d o , n em u m p o n to de v is ta tão i n s ig n i f i c a n t e , n em
n ecessid ad e de defen der-se para sua p ró p ria proteção. Ele sabia a diferença
entre ser gracio so e co m prom eter-se, c devem os aprender c o m ele. Ele nos
deixou o m a is m a g n ífic o e g lo rio so exemplo de verdade co m b in ad a com a
m ise r ic ó r d ia em todo tem po, e, ao partir, disse: “Vai e faze da m e sm a
m a n e ir a ” (Lc 1 0 .3 7 ) -

Nosso D eus e Pai, obrigado p o r Jesus e pelo seu a m or p o r aqueles que estão perdidos,
não importa a posição social que tenham na vida. Ele am ou até m esm o a m im , Pai, e
eu sou extremamente gr a to p o r isso. A juda -m e a ser com o ele e a me aproxim ar em
a m or dos solitários, pobres, perdidos e abandonados. Mostra J e su s para eles p o r m eu
intermédio. No nom e dele. Amém.

1 6 dI ao m ci i o

DESCANSO PARA O CANSADO

Vinde a m im [...] e encontrareis descanso. M a te u s 1 1 . 2 8 , 2 9

P O U C A S p esso as sabem com o descansar nestes dias. M e s m o em férias,


m u ita s p essoas correm para ab arro tar-se ta n to q u an to p o d em antes de
voltarem para seus trabalhos, onde g astam duas vezes m ais energia colocando
em dia o trab alh o e a corresp o n dên cia que se am o n to o u em sua ausência.
M u i t o s de nós p recisam o s de férias para descansar de nossas férias! Talvez
estejam o s b u scan d o o descanso no lugar errado.
Jesus disse: “V in d e a m im ... e en co n trareis desc an so ”. C o m o a paz, o
descanso pode ser en co n trado apenas em um lugar, de um a fonte, e essa é
0 S e n h o r Jesus C risto .
Q u a n d o d e s c a n s a m o s , r e a lm e n t e d e s c a n s a m o s , c o lo c a m o s n o s s a
co n fian ça em algo fora de nós m esm o s. Percebemos que e n q u an to pode
haver trab alh o p ara fazer, ele será feito. M a s não há nada m ais im p o rta n te
n aquele m o m e n to do que des cansar, tirar os sapatos, esticar no sofá ou na
rede e p en sar em q u alq u e r coisa (o u n a d a ), m enos no trab alho.
Q u an d o c o n te m p lam o s o Todo-Poderoso, sem pre no controle, S e n h o r
de nossas vidas e S en h o r do universo, po dem os descansar no co n h ecim en to
de que C r is to tem o m u n d o todo em suas mãos. A pesar das n o tíc ia s dos
jorn ais, de algu m as cenas que vemos na televisão, sabem os que tu d o está
aco n tecen do de acordo com o plano de D eus e sua presciência.
Jesus nos dá o ú ltim o descanso, a confiança que precisam o s, o escape à
fru stração e ao caos do m u n d o ao nosso redor. D escan se nele e não se
p reocupe com o que está à frente. Jesus C ris to já cu id o u do am anhã.

Nosso D eu s e Pai, eu descanso p o r ter conhecim ento de ti e da tua onipresença no m eu


m undo. Sei que estás no controle e que estás concretizando teu plano para minha vida.
Tira a fru s tr a çã o e o caos do m eu coração. D eix a -m e dorm ir em pa/^contigo, sabendo
que estou coberto pela tua g r a ça e pelo am or do teu Filho. Amém.

1 7 do m. ci i o

A HUMILDADE DO MESTRE

Tomai sobre vós o m eu j u g o c aprendei de mim, que sou m anso e hum ilde de coração;
e encontrareis descanso para as vossas almas. M a te u s 1 1 .2 9

D E U S não olha a pessoas. C ad a u m de nós m erece nossa p arte ju s ta de


felicid ad e. C a d a u m de nós te m a m e sm a cap acid ade p ara D eus. Eu não
deveria ficar parado lam en tan d o m in h a falta de so rte ou os aco n tecim en to s
ru in s em m in h a vida. Eu deveria asso ciar-m e à fo n te de poder. Tome o
ju g o de C ris to sobre você, e você “encontrará descanso para sua a lm a ”.
M a s eu não co n sigo viver isso! Eu certam en te falh aria se te n tasse ser
u m c r is t ã o !”, você p ro testa.
Jesus disse: ‘ Tomai sobre vós o m eu j u g o ”. Ê o jugo dele, e eu posso
ficar descansado, p o rq u e ele vai carregar a p arte maus pesada.
Antes de d eixar seus d iscíp u lo s, C ris to p ro m e te u que ele enviaria o
C o n so lad o r para ajudá-los em suas dificuldades, cuidados e tentações da
vida. Essa palavra consolador quer dizer “aquele que fica ao lado para a ju d a r ”.
Ele e o E spírito Santo, a poderosa Terceira Pessoa da Trindade. N o m o m en to
em que nascemos de novo, ele passa a residir em nossos corações.
P odem o s não se n ti- lo em o c io n a lm e n te , m as n o v am en te p re c isa m o s
exercitar a fé. Creia! A ceite como u m fato da fé! Ele está em nossos corações
para nos aju d a r em nossa cam in h ada cristã.
E-nos dito que ele derram ou o am or de Deus ab un dan tem en te em nossos
co raçõ es. Ele p r o d u z o fr u to do E sp ír ito : “o amor, o g o zo , a paz, a
lo n gOa n im id a d e , a b en igOn id a d e , a b o n dade, a fid e lid a d e ,' a m a n sid ã o ,’ o
d o m ín io p r ó p r io ” (G1 5-22, 2 3 , V .R .). N ão p o d em o s fabricar esse fru to
em nossa p ró p ria lin h a de enlatados. Ele é p ro d u z id o so b re n atu ralm e n te
pelo E sp írito S an to que vive em nossos corações!
Eu preciso en tregar-m e a ele... render-m e a ele... dar-lhe o co n tro le de
m in h a vida. Através dessa entrega eu en co n trarei felicid ade!

Nosso D eu s t Pai, entrego-m e a ti. Rendo mevi coração c minha vida a ti. Dou~tt o
controle de tudo o que m e confiaste. E oro pedindo tua terna misericórdia c graça.
Preciso do teu a m or e da tua p aciência, Pai. E preciso do tm Filho para conduzir-m e
em segurança para m eu lar contigo. Amém.

18 de ma io

A MENTE DE CRISTO

Tomai sobre vós o m eu j u g o e aprendei de mim... M a te u s 1 1 .2 9

A B I B L I A m o s tra claram en te que nossas faculdades m e n tais devem ser


trazid as debaixo do controle de C risto . “D eixai que esta m e n te esteja em
vós, com o estava ta m b ém em C risto Jesus , diz Paulo em F ilip en ses 2.5 ,
K.J.V. “D eixai (não im p eçais, p e r m it i) que esta m e n te esteja em v ó s”,
sugere que p o dem os ter a m ente de C risto ou p o dem os rejeitá-la. U m a
canção p o p u la r descreve essa a titu d e com as palavras “tu d o ou n a d a ”.
O liv er B arclay observou: “F u n d am en talm en te, am ar a D eus de to da
nossa m e n te é d eixar que a verdade revelada de D eus fu n cio n e através de
nossas vidas para que nosso p en sam en to , nossas atitu d es, nossa adoração
e nossas ações sejam consistentes. Eles deveriam ser o resultado da santidade,
do am o r e da graça de D eus para conosco... A Bíblia, quan d o fala da m en te,
não está nos p ed in d o para desenvolver u m a filosofia... mas para p e r m it ir a
verdade revelada para nos c o n tr o la r ”.
A m e n te h u m an a não pode ser um vácuo. Ela será cheia ou com o bem
ou com o mal. Será ou carnal ou como C risto . Podemos co n tro lar o tipo
de p en sa m e n to s que en tram em nossa m en te. N e g ativ am en te, a m en te
deve se afastar de todo mal. Devemos escolher que tip o de p ro gram a de
televisão nós vemos. Devemos ter cuid ado com o tip o de coisas que lem os;
as coisas nas quais p en sam os; as coisas com as quais o cup am o s nossos
devaneios d u ra n te o dia. P ositivam ente, a m en te deve estar firm ad a nas
coisas que são de cima. N ão é su ficien te deixar fora de n ossa m e n te os
m aus p en sam en to s. Os p en sam en to s de D eus devem ser absorvidos pela
le it u r a da B íb lia, oração, co m u n h ão com C ris to , am iz a d e com o u tro s
cristão s, co m un h ão cristã na igreja.
U m sábio d esco nhecid o su g e riu : “Dê sua m en te a C risto para que você
seja g u iad o pela sabedoria d e le ”.
O p o eta M . W. Biggs expressou isso m u ito bem:

Sê tu m eu alvo, Senhor, neste dia,


C o n tro la n d o tu d o o que eu fizer ou disser;
Q u e através d esta m in h a e stru tu ra m o rtal
Tua abençoada feição possa sem pre b rilh ar!

O h ! E nche-m e, Senhor, com teu p ro fu n d o amor,


Atrai n u n h a m en te para as coisas de cima;
Q u e eu seja aqui u m peregrino,
E na verdade te sirva e siga!
D
Nosso D eu s e Pai, quero ter a mente de Cristo. A juda-m e a preencher minha m ente
com o bem e não com o mal. A juda-m e a afastar os m aus pensam en tos constantemente.
E nsina-m e a concentrar-m e na justiça, na bondade, na verdade e no amor. E sem pre
m antém minha m ente cm Jesus, o g u a rd a d o r da minha alma. Amém.

/ 9 de m a io

A UNIVERSIDADE DA V I D A

[Jesus disse:] Tomai sobre vós o m eu j u g o e aprendei de mim... M a te u s 1 1 .2 9

Q U A I S são os cursos requerido s na un iversidade da vida? Você terá de


en fren tar a vida; terá de en fren tar a m o rte; terá de en fren tar o ju lg a m e n to .
N a realidade, não pode en fren tar n en h u m deles sem C risto . E xistem três
cursos requeri dos na un iversid ade da vida. P rim eiro , a vida em si m esm a.
Você não tem controle sobre o fato de que você nasceu. N ão há nada que
possa fazer para parar de viver. “O h i ”, você diz, “eu posso com eter s u ic íd io ”.
N ão , você não pode. Você foi criado com u m a alm a ou esp írito que viverá
p ara sem pre. S e u corpo m o rrerá e irá para a sep u ltu ra, m as você, o seu
“e u ” real, viverá para sem pre. Você pode m atar seu corpo, m as não pode
m a tar o esp írito . E ntão, a “v id a” c um a direção que você tem de tomar,
q u er go ste ou não goste. Você não pode desnasccr ’.
O segun do curso requerido é a m orte. A Bíblia diz: “E, com o aos hom ens
está o rden ado m o rrerem um a vez, vindo, depois disso, o j u í z o ” (H b 9 - 2 7 ) .
C ada geração morre. Você pode m o rrer n u m aciden te de auto m ó vel. Pode
m o rrer de câncer. Pode m o rrer de um a en ferm idad e do coração. Pode viver
ate ficar velho, mas vai morrer. D eus disse ao rei E zequias: “m o rrerás e
não viverás ’. A Bíblia diz que existe “tem p o de nascer e tem p o de m o r r e r ”
(Ec 3 -2 ). Você está p ro n to para m orrer? Adão viveu novecentos e tr in ta
anos, m as ele m o rreu. Sete viveu novecentos e doze anos, m as ele m o rreu.
M a t u s a lé m viveu novecentos e sessenta e nove anos, m as ele m o rreu.
N o fin al da vida de cada pessoa, pode-se dizer: “Ele m o r r e u ”. E xiste
u m dia, um a hora, u m m in u to para sua m orte. U m p ro e m in e n te h o m em
foi citado pela im prensa p or dizer: “Eu preparei o curso da m in h a vida
para q u a lq u e r even tualid ade, m enos para a m orte. N ão esto u p reparado
para m o r r e r ”. Você está preparado para morrer?
O terceiro curso re q u erid o nessa u n iversid ad e é en fren tar o ju lg a m e n to
de D eus. “... aos h o m ens está ordenado m o rrerem um a vez, vindo, depois
disso, o j u íz o ” ( H b 9 - 2 7 ) .
S e você recebeu a Jesus C risto como seu Salvador, uma coisa m aravilhosa
aconteceu. A cruz onde Jesus m o rreu por nossos pecados foi o ju lg a m e n to .
A Bíblia d iz que ele foi “m o rto desde a fundação do m u n d o ” (Ap 1 3 - 8 ).
Estava 110 plan o de D eus para a redenção da raça h u m a n a que Jesus C ris to
deveria morrer. A quele foi o ju lg am en to . D eus ju lg o u seu Filho p o r nossos
p ecado s, em vez de nós. Je su s to r n o u -s e pecado p o r nós. E ele o fez
v o lu n tariam en te, p o rq u e nos ama.

Nosso D eus e Pai, p repara-m e para viver, para m orrer e para o ju íz o no teu trono. Sei
que tenho m uito a aprender e que m uitas vezes eu enfraqueço, mas, p o r fa vor, segura a
minha mão. G uarda-m e no caminho para a vida eterna contigo. Não perm itas que eu
vacile c me afaste de J e su s Cristo, que e o único caminho. Amém.

2 0 de ma io

UM FUTURO FABULOSO?

0 reino dos céus é sem elhante a u m tesouro escondido n u m cam po que um hom em
achou e escondeu; e, pelo go z o dele, vai, vende tudo quanto tem e com pra aquele
campo. M ateu s 13-44

O P R E S I D E N T E T h eo do re Roosevelt disse: “Q uando você educa


um hom em na mente e não na moral, você educa uma ameaça para a sociedade”.
A ciência está ap ren dendo a c o n tro lar tudo, m enos o h o m em . A in da
não resolvem os o p rob lem a do ódio, da cobiça, da avareza e do p reco nceito ,
que p ro d u z e m in ju stiç a s sociais, d isp u tas raciais c, p o r fim, guerra. N o sso
fu tu ro está am eaçado p o r m u ito s p erigo s, com o a d estru ição n uclear que
pende sobre nossas cabeças.
C o n tu d o , o m a io r p erigo é de dentro. C ada civilização an te rio r à nossa
d e sin te g ro u -s e e d esm o ro n o u pelas forças intern as em vez de co n q u ista s
m ilitares. A R o m a an tiga c um exemplo notável da queda de um a civilização.
E m bora sua d e sin te g raç ão se acelerasse pelas invasões estran g e ira s, na
opinião de A rth u r W eigall, um arqueó lo go fam oso no m u n d o inteiro, R o m a
d e s m o r o n o u “ s o m e n t e d e p o is q u e o s u b o r n o e a c o r r u p ç ã o f o r a m
p re d o m in a n te s p o r gerações .
N ão im p o rta quão avançado seja o progresso, q u a lq u e r geração que
n e g lig en cia sua vida e s p iritu a l e m o ral vai desin tegrar-se. Essa é a h istó ria
do h o m em e esse é nosso problem a m oderno.
Os cristãos acreditam n u m futuro fabuloso, m esm o que a atual estrutura
da sociedade moderna deva desaparecer e todo seu progresso deva ser apagado
pela autod estruição com o um resultado do fracasso e da loucura do homem.
E xiste u m sen tid o 110 q ual o reino de D eus já está aqui na presen ça viva
de C ris to 110 coração de todos os verdadeiros cristãos. E xiste tam bém ,
c o n tu d o , um a derradeira consum ação de todas as coisas, que é cham ada de
reino de D eus. Esse é o fu tu ro fabu lo so ! Será u m fu tu ro no q u al não
haverá guerra. N ão haverá pobreza. Haverá relacionam ento h um ano pacífico
e feliz. E xistirá o p o rtu n id ad e am pla e com pleta para explorar todas as
n ossas hab ilidad es. H averá u m estado de co m p leta reco n ciliação entre o
h o m em e D eus — entre raças — entre nações.

Nosso D eus e Pai, tu tens 0 f u t u r o nas tuas m ãos —um f u t u r o realmente sensacional.
Anseio pelo dia em que a paz^reinará e a reconciliação entre os povos e as nações seja
completa. Sei que 0 dia da complcta reconciliação será somente quando 0 próprio Cristo
v o lta r para nos levar para casa. Através dele. Amém.

2 1 cl c m. ci l o

A VOZ DA A U T O R I D A D E

E Jesus, tendo concluído estas parábolas, sc retirou dali. E, chegando à sua terra, ensinava
0 povo na sinagoga, de modo que este se admirava e dizja: D onde lhe vem esta sabedoria e
estes poderes milagrosos? Não é este 0filh o do carpinteiro? E não sc chama sua mãe
Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Ju d a s? E não estão entre nós todas as suas
irmãs? D onde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se dele. Jesus, porém, lhes disse:
Um profeta não f i c a sem honra senão 11a sua terra e na sua própria casa. E nãofez^ali
m uitos milagres, p o r causa da incredulidade deles. M a te u s 1 3 - 5 3 -5 8 , V.R.

O E N S I N O de Jesus era único. Ele tiro u D eus do m u n d o da te o ria e o


co lo co u na p rática. Ele não usava declarações ou frases q u alitativ as para
declarar sua m an eira de viver. Ele não usava frases como: “Eu me atrevo a
d i z e r ” ou “Talvez seja a s s im ” ou “Esta é m m lia o p in iã o ”.
Ele falava com a u to rid a d e! Ele falava com fin alid ad e! Ele falava com o
se soubesse... e ele sabia! Q u an d o ele te rm in o u dc p regar o S erm ão do
M o n te , lem os que “a m u ltid ã o se ad m iro u da sua d o u trin a, p o rq u a n to os
ensinava com a u to rid a d e e não como os e sc rib a s” ( M t 7 -2 8 , 2 9 ) .
S u a pregação não era um a sup o sição m acia e vazia de um filó so fo que
busca a verdade mas com p ro n tid ão ad m ite n unca tê-la en co n trado . Era
mais a voz confiante de u m m atem ático que dá suas respostas com segurança
p o rq u e a prova da resposta p o de ser enco n trad a no problem a. S erá q ue o
esto u esc u tan d o — ou será que sou u m cínico como o eram tan to s dc seus
concidadãos?

Nosso D eu s e Pai, louvo tuas poderosas obras —criação, humanidade... prostro~me t


adoro-te com o Aquele que tem toda autoridade e poder, assim na terra com o nos céus.
A bençoa-m e, á Senhor. C obre-m e com tua gra ça e teu poder. E nsina-m e a com partilhar
tuas poderosas palavras com outras pessoas. Em nom e de Jesus. Amém.

22 d e m c i I. o

PODER NÃO UTILIZADO

E, despedida a m ultidão, [Jesus] subiu ao monte para orar à parte. E, chegada j á a


tarde, estava ali só. M a te u s 14-23

JOHN K N O X orou, e os resultado s fizeram com que a rain h a M a ria


dissesse que ela tem ia as orações de John Knox m ais do que te m ia to do s os
exércitos da Escócia.
Jo h n W e s le y orou, e o reavivam ento chegou à In glaterra, p o u p an d o a
nação dos horrores da R evolução Francesa.
J o n a t h a n E d w ard s orou, c o re avivam en to e s p a lh o u -s e através das
colônias. A h is tó ria foi m u d ad a um a vez após o utra devido à oração. Eu
lhe digo : a h is tó ria p od eria ser m u d ad a e seu curso alterado novam ente, se
as pessoas fossem aos joelhos em oração confiante.
Q u e coisa g lo rio sa seria se m ilhõ es de pessoas se ap ro v eitassem do
m aio r p rivilégio deste lado do céu: Jesus C risto m orreu para to rn ar possível
a co m u n h ão e co m un icação com o Pai. Ele nos disse do go zo no céu
quan do u m p ecado r se volta do pecado para D eus c, em seu coração, susp ira
um a sim p les oração: “Senhor, tem m isericó rd ia de m im , p e c a d o r ”.
H o je ap ren dem o s a u tiliz a r o p o der do áto m o, mas p o uco s de nós
a p r e n d e m o s c o m o d e s e n v o lv e r to d o o p o d e r da o ra ç ã o . A m d a n ão
ap ren dem os que o h o m em pode ser m ais p od ero so em seus joelh o s que
atrás das arm as m ais po dero sas que p o ssam ser inventadas.
N ão ap ren dem o s que a nação é m ais p o dero sa quan do está u n id a em
oração a Deus do que quando seus recursos estão canalizados em arm am ento
de defesa. N ão desco brim o s que a resposta para nossos p ro b lem as pode
ser através do co n tato com Deus.
Q u an d o os d iscíp u lo s foram a Jesus e pediram : “Senhor, en sin a-n o s a
o r a r ” , o Salvad o r resp o n deu d an d o -lh es seu m o delo de p etição : “A oração
do P a i-n o sso ’ . A oração do Pai-nosso, contudo, foi apenas o com eço dessa
in stru ção santa. Em várias passagens, C risto oferece mais direção, e p o rq u e
ele praticava o que ensinava, to d a sua vida era um a série de liçõ es sobre a
oração eficaz.
Você já ap ren d eu a lição dele?

Nosso D eu s e Pai, se misericordioso com igo, um terrível pecador cu jas fa lt a s te atingem


en orm em ente todos os dias. Sonda o m eu coração e encontra um lugar de pureza onde
possas habitar. D á cabo do m eu orgulho e preconceito. D estrói m eu ódio e desesperança.
S alva-m e através de J e su s, meu Senhor c Salvador Amém.

2 3 cl e m a í o

DIGNO DE NOSSA ADORAÇÃO

Então, aproxim aram -se os que estavam no barco e adoraram -no, dizendo:
És verdadeiram ente o Filho de Deus. M a te u s 14-33

JESUS CRISTO é q u em ele disse que é: D eus cm form a h um an a. E


essa é a verdade crucial que su s te n ta a realidade de nossa salvação. S o m e n te
o S alv ad o r divino p o deria m o rrer como o p erfeito e co m p leto sacrifício
p elos no ssos pecados. S o m e n te o divino S e n h o r p o d eria nos d izer com o
devem os viver. S o m e n te o Filho de D eus ressurrecto e elevado ao céu é
d ign o de nossa adoraçao c de nosso serviço. “N ó s co n fessam o s a Jesus
C ris to com o D eus, nosso S e n h o r c S alvad or.”
D u ra n te seu tem p o na terra, ele era D eus encarnado, verdadeiro D eus e
verdadeiro h om em . Ele é de etern id ad e a etern idade. Jesus C risto , pela sua
m o rte e ressurreição, to rn o u -se o evangelho. C o m o seus em b aixado res,
devemos represen tá-lo cm to d a sua p le n itu d e , co m p leta e verd ad eiram en te.
Q u a lq u e r coisa a m enos nos d esq u alifica em n o sso cham ado alto e santo.
O credo niceno, que surgiu do C o n cílio de N icéia em 3 2 5 d.C., afirm ava
que ele é “verdadeiro D eus, do verdadeiro Deus... sendo da m esm a substância
com o P a i”.
Pela nossa fé Jesus se to rna nosso S en h o r e Salvador. Toda a u to rid a d e
no céu e na terra foi dada a ele ( M t 2 8 . 1 8 ) . O atu al s iste m a m u n d a n o
m a lig n o am d a não reconheceu seu senhorio; está ainda debaixo do p oder
e n gan ad o r do p rín cip e deste m u n d o , S atan ás (Ef 2 . 2 ) . M a s aqueles nos
quais Jesus habita têm autoridade sobre o m aligno c todos os seus dem ônios.
O ap ó sto lo João declara: “p o rq u e m aio r é o que está cm vós do que o que
está no m u n d o ” ( l Jo 4-4 )-
P o rtan to , ap esar de n o ssas lim ita ç õ e s h u m a n as e m e sm o de n o sso s
fracasso s, o S e n h o r está s o b e r a n a m e n te d ir ig in d o sua obra re d e n to ra
através do te s te m u n h o dele. E estam o s lig a d o s aos ilim it a d o s re cu rso s
de seu poder, p ara que não apenas “p a s s e m o s ” p e la vida c m in is té r io ,
m as “em to d a s estas coisa so m o s m a is do que ven ced o res, p o r a q u ele
que nos a m o u ” ( R m 8.3 7 ) . E com o o co n te x to d a q u e le in s p ir a d o r e
t r a n q u i li z a d o r v ersíc u lo p ro m e te , “n o s p o d e rá sep arar do am o r de D eus,
q u e e s t á em C r i s t o J e s u s , n o s s o S e n h o r ” ( R m 8.3 9 ) . D e u s p o d e
tr a n s f o r m a r a m a io r tr a g é d ia n a q u ilo que é para n o sso bem e para sua
g ló ria , p o r q u e “s a b e m o s q u e to d a s as c o isas c o n c o rr e m p a ra o b em
d a q u e le s que a m am a D eus, d aq u eles que são c h am ad o s se g u n d o o seu
p r o p ó s i t o ” ( R m 8 . 2 8 , V .R .).
P orque Jesus é Salvador, ele nos salva do castigo do pecado. Porque ele
é Senhor, pelo seu S an to Espírito, ele nos dá poder sobre o pecado en quan to
an dam o s d iariam en te com ele, E alg u m dia no futuro , ele nos levará para
estarm os com ele, longe da presença do pecado (H b 9 -28 ) . S o m e n te p o rq u e
Jesus é D eus c p o rq u e nós o confessam os com o S alv ad o r e Senhor, ele
pode dar e nós p o d em os receber esses b enefícios, essa abençoada seguran ça
e esperança ( R m 1 0 .9 ) .
Nosso D eus e Pai, confesso que J e su s Cristo c o Senhor v ivo do meu m u n d o e da minha
vida. Sei que ele é um contigo e que tenho acesso ao teu -poder através dele. E nsina-m e a
v iv e r com o um conquistador e a levar outras pessoas a ti através dele e do seu poder.
Amém.

2 4 tia in a l o

OUSE SER DISCIPLINADO!

Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após m im , renuncie-se a si
mesmo, tome sobre si a sua cruz^e siga-me; porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-
la-á, e quem perder a sua vida por am or de mim achá-la-á. M ateu s I 6 .2 4 -2 5

A V I D A crista p ressu p õ e convicção cristã. M a s, in felizm en te, é possível


te r crenças que não en co n tram expressão na con duta. Essa crença da m en te
e m u ita s vezes co n fu n d id a com a fé verdadeira. A verdade m ais sim p les é:
acred ita-se realm en te apenas n aq u ilo sobre o que se age. Q u an d o vejo um a
pessoa que se d iz cristã e acredita em todos os credos, e cham a a si m e sm a
de cristã evangélica, mas não vive a vida cristã —sua vida não é caracterizad a
p o r q u eb ran tam en to , b ra n d u ra e am or — eu me lem bro das palavras de
Jesus quan do ele disse: “Pelos seus fru to s os co n h ecereis”. D epois de ser
n ascid o de novo, devemos d em o n strar nossa fé pelas nossas obras. C o m o
T ia g o diz: “a fé sem obras é m o rta .
Os cristão s efetivos na h istó ria foram h o m ens e m u lh eres de grande
d isc ip lin a pessoal. A conexão entre as palavras “d is c íp u lo ” e “d is c ip lin a ” é
obvia. Para ser u m verdadeiro, real d iscíp u lo de C risto , devem os b uscar
d is c ip lin a r n ossas vidas e esfo rçarm o -n o s para an dar com o ele andou. O
que m ais im p ed e o progresso da igreja não é tanto n o :s o falar e nosso
credo, m as tem sido nosso caminhar, nossa co n duta, nossa vida diária.
Precisam os de um reavivamento de exemplo cristão, e isso só pode acontecer
quan do os que se co n fessam seg u id o res de C risto com eçarem a p ra tic ar
d isc ip lin a cristã.
Por onde com eçam os? Tendo en co n trado a vida que está em C risto ,
trilh as e strita m e n te d iscip lin a d as levam a um a vida co m pleta, rica e plena.
O grande p rín cip e dos pregadores, C h arles H a d d o n S p u rg e o n , disse
certa vez: “Eu dou testem un h o voluntário que devo mais ao fogo, ao m artelo
e à lim a do que a q u a lq u e r o u tra co isa na o ficm a do m e u Senhor. A lgu m as
vezes m e p erg u n to se algu m a vez aprendi alg u m a coisa a não ser através da
vara. Q u an d o m in h a sala de aulas está escura, eu enxergo m e lh o r ”. Eu
tenho o m esm o sen tim en to !

Nosso D eu s e Pai, trago a ti minha vida indisciplinada c peço que m e ajudes a


desen volver autocontrole. Tira do m eu coração os desejos desregrados pelos prazeres do
m u n d o e do materialismo. Destrái meu orgulho e m eu am or pelo pod er na terra. Leva-
me à plenitude através de pensam entos puros c simples e de um a vida cm Cristo.
Através dele eu oro. Amém.

I e m. ci i. o

A FORMULA DE DEUS PARA A PAZ

M uita pa^ têm os que am am a tua lei, e para eles não há tropeço. Salm o 1 1 9 -1 6 5

O SALMO 1 1 9 -1 6 5 diz que a paz é dom de Deus. Ele tem a fó rm ula


para a paz. Sua fó rm ula é na Pessoa de seu Filho, Jesus C risto , a quem ele
designou como P ríncipe da Paz. As nações deste m u ndo rejeitaram a paz que
Deus oferece. Elas planejam e fazem guerra. C o n tudo , existem m ilhões de
pessoas no m undo todo que têm paz neste m om ento porque elas encontraram
o segredo da paz. Elas têm paz no coração, como a Bíblia ensina: “Sendo,
pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus C risto ”.
A verdadeira gu erra na q u a l a h u m a n id ad e está en gajad a é a gu erra da
rebeldia co n tra D eus. E sta rebeldia trouxe d estruição , so frim en to , m iséria,
fru stração e m u ito s o utro s m ales p ara a p o p ulação do m u n d o . D eus deseja
ver essa rebelião term inar. Ele enviou seu Filho, Jesus C risto , para a cruz
n u m a dem o n stração de seu am or e m isericó rd ia. Ele nos pede para ir à
cru z em arrep en d im en to de no ssos pecados e su b m issão de nossa vontade
a ele. Ele p ro m ete u m tratad o de paz para tod o s os que chegarem pela fe.
O velho e sábio S p u rg e o n descreveu a paz de D eus desta m aneira:

Na ressurreição, nossa natureza será chcia de paz. Jesus Cristo não teria dito,
Paz seja convosco ’ (Lc 24-3 6 ), se não houvesse paz dentro de si mesmo.
Ele era calmo e imperturbável. Havia muita paz em sua vida; mas, depois da
ressurreição, sua paz tornou-se muito notável. Não há esforços com escribas
e fariseus, não há batalhas com ninguém depois da ressurreição do Senhor.

Você tem a paz de Cristo em sua vida?

Nosso D eu s £ Pai, venho para buscar a tua paz- Abandono minha rebeldia e rendo meu
coração a ti. Estou arrependido dos m eus m uitos pecados e coloco-os aos pés de J e su s na
c r u P e r d o a - m e , Senhor; perm ite que eu descanse na tua paz1 sabendo que sou
eternam ente salvo através do teu Filho Jesus. Amém.

2 6 cla nr a i o

AUTONEGAÇÃO

Então, disse J e su s aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si
mesmo, tome sobre si a sua cruz^e siga-m e; porque aquele que quiser salvar a sua vida
perdê-la-á, e quem perder a sua vida p or amor de mim achá-la-á. M ateu s 1 6 .2 4 - 2 5

J E S U S C R I S T O falou fran cam en te com seus d iscíp u lo s acerca do


fu tu ro . Ele não escondeu nada deles. N in g u é m p oderia jam ais acusá-lo de
engano. N in g u é m p o deria jam ais acusá-lo de fazer falsas p ro m essas para
co n segD u ir fidelidade.
N u m a lin g u ag em clara ele falou que o discip ulado sign ifica auto -n egação
e levar a cruz. Ele os advertiu que avaliassem cu id ad o sam en te o preço, para
que não d e sistiss e m quan d o se deparassem com so frim en to s e privações.
Jesus falou com seus h o m ens que o m u n d o os o diaria. Eles seriam
“com o ovelhas no m eio dos lo b o s ”. Eles seriam p resos, p e rs e g u id o s e
trazid o s dian te dos reis e dos governadores. S e riam p ersegu id o s até m esm o
pelos seus entes m ais querido s. C o m o o m u n d o o odiara e p ersegu ira, da
m e sm a fo rm a tra ta ria seus seg uid o res. Ele alerto u ainda: E xpulsar-vo s-ão
das sin ago gas; ainda m ais, vem a hora cm que q u a lq u e r que vos m a tar
ju lg a rá p restar um serviço a D e u s ” (Jo 1 6 .2 ) .
M u ito s dos seguidores de C risto estavam desapontados com ele, porque,
apesar de suas advertências, eles esperavam que ele vencesse seus in im ig o s
e estabelcccssc u m reino p o lítico m u n d ial. Q u an d o eles se d ep araram com
a realidade, eles “to rn aram para trás c já não andavam com ele (Jo 6 . 6 6 ) .
M a s todos os verdadeiros d iscíp u lo s de Jesus sofreram p o r sua fé.
Eu creio cjuc o grande m issio n ário pioneiro na África, D avid L ivm gstonc,
tin h a a chave sobre o que sig n ific a n egar a si m esm o no serviço a C r is to
q u an d o disse: “Pessoas falam do sacrifício que eu fiz p assan d o ta n to de
m in h a vida na Á frica. Pode ser cham ado de sacrifício aquilo que é apenas
p agar de vo lta um a p eq u en a p arte do grande déb ito devido a D eus, que
nunca pode ser pago? E sacrifício o que traz sua pró p ria m e lh o r recom pensa
n u m a atividade saudável, a consciência de fazer o bem, paz m e n tal c a
r a d ia n t e e s p e ra n ç a de u m g lo r io s o d e s t in o p o s t e r io r ? Eu n u n c a fiz
s a c r if íc io !”
Você é co nhecido por auto n egação ou a u to -in d u lg ê n c ia ?

Nosso D n ts e Pai, às vc^es sou m uito egoísta e egocêntrico. E odeio ser assim. Por favor,
conduze-m e à auto-negação e ao serviço a outras pessoas. A juda-m e a m e tornar
desinteressado, gen eroso e amoroso. E nsina-m e a empatia c compaixão que J e su s tivt
p o r mim. D á -m e o coração e a misericórdia dele. No seu nome. Amém.

2 7 cl e ia a i o

ELES NÃO PODEM CHAMÁ-LO DE PAI

Porque o Filho do hom em v irá na gló r ia de seu Pai, com os seus anjos, e, então, dará a
cada um segundo as suas obras. M a te u s I 6 .2 7

D E U S não é cham ado “P ai” pelos anjos p o rque, não tendo pecado, eles
não p rec isa m ser red im id o s. E os anjos caídos não p o d em ch am ar D eus de
“P a i” p o rq u e não p o d em ser red im id o s. O ú ltim o caso é u m dos m isté rio s
das E scritu ras: D eus fez provisão para a salvação do h o m e m caído, m as
não fez provisão p ara a salvação dos anjos caídos. Por quê? Talvez, p o rque,
d if e r e n t e m e n t e de A dão e Eva, q ue fo r a m s e d u z id o s ao p ec a d o p o r
pecadores, os anjos caíram quan d o não havia pecadores, então n in g u é m
p o d ia atraí-lo s ao pecado. Portanto, seu estado p ecam in o so não p o de ser
alterado ; seu pecado não po de ser p erdo ado ; sua salvação não p o d e ser
alcançada.
O s anjos m au s nunca iriam querer ch am ar D eus de “P ai”, apesar de que
talvez p o ssam cham ar L ú cifer de “p a i”, como m u ito s adoradores de S atan ás
fa zem . Eles estão em re b e ld ia co n tr a D eus c n u n ca v o lu n ta r ia m e n te ,
aceitarão seu senhorio e soberania, a não s e r n o D ia do Ju lg am en to , quan do
to d o joelho se dobrará e to da lín gu a confessará que Jesus C ris to é o S en h o r
(F p 2 . 9 , 1 0 ) . M e sm o que os santos anjos quisessem ch am ar D eus de “P ai”,
p o d e ria m fa zê-lo apenas no am plo sen tid o dessa palavra. C o m o C riador,
D eus c o pai de to do s os seres criados; desde que os anjos são seres criados,
eles p o d em p en sar dele dessa forma. M a s o term o é n o rm alm e n te reservado
na E scritu ra para os h om ens p erd id o s que foram redim ido s. P o rtan to , no
se n tid o real, m esm o os h o m ens co m un s não p o d em cham ar D eus de P a i’
exceto com o seu D eus C ria d o r — até que sejam nascido s de novo.
C ristã o s são feito s h erdeiros com Jesus C ris to através da redenção ( R m
8 . 1 7 ) , que é deles pela fé nele baseada em sua m o rte no C alvário. A njos,
q u e não são h e r d e ir o s , devem fic a r de lad o q u a n d o os c r is t ã o s são
in t ro d u z id o s em suas riq u ezas ilim ita d a s e eternas. Por co n traste, Jesus
id e n tif ic o u -s e com o h o m e m caído na encarnação, quan do ele foi feito
“u m po uco m en o r do que os anjos, p or causa da paixão da m o r te ” (H b
2-9 )- Q u e ele tenha esco lh ido provar a m o rte que nós m erecíam o s ta m b ém
m o s tra que os anjos san to s não co m p artilh a m da nossa p e cam in o s id ad e —
n em p o d em conhecer o gozo de nossa redenção.

Nosso D eu s e Pai, celebro minha redenção do pecado através de Jesus. Fico assombrado
p o r poder, dia após dia, chegar diante do teu trono t conversar contigo com o m eu Pai.
Obrigado p o r adotar-m e com o teu filho. E obrigado p o r salvar-m e através do precioso
sangue do teu santo Filho na cr u z Amém.

28 d

E ESTE O DIA?

Porque 0 Filho do hom em há dc vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e, então,
retribuirá a cada u m segundo as suas obras. M a te u s 1 6 .2 7 , V R .

A P A L A V R A grega apokalupsis dá a idéia de desvendar. E o desvendar


d aquele que estava escondido. H o je a pessoa de C risto está o cu lta da vista,
ap esar de que sua presença está em nossos corações através do E sp írito
S an to . H o je é o dia da fé. N a q u e le dia de sua vinda não será mais fé, m as
vista.
Su a p rim e ira aparição foi q u ieta —os pastores, a estrela e a m an jed o u ra.
S u a seg u n d a vinda será com os d e slu m b ran te s gu erreiro s do céu, p ro n to s
para tr a ta r com q u a lq u e r situação e para derro tar os in im ig o s de D eus até
que ele tenha su b ju g ad o to d a a terra.
A ssim , n e n h u m cristão tem m otivo para ficar por aí esfregando as mãos,
p reo cu p ad o co m o que vam os fazer dian te da situ ação atu al do m u nd o . As
E scrituras d izem que, no m eio da p erseguição , confusão, guerras e rum o res
de guerras, devem os co n fo rtar uns aos o utro s com o co n h ecim en to de que
Jesus está vo ltan d o cm triu n fo , g ló ria e m ajestade.
M u i t a s vezes, quan d o eu vou para a cama à noite, eu penso que antes de
eu aco rdar talvez C ris to venha. A lgu m as vezes, q u an d o m e levanto e olho
o amanhecer, penso que talvez seja esse o dia em que ele virá.
A B íb lia en sin a q ue a s e g u n d a v in d a de Je s u s C r i s t o se rá s ú b ita ,
inesperada e dram ática. V irá como surpresa e pegará a m u ito s despreparados.
“P orque vós m esm o s sabeis m u ito bem que o dia do S e n h o r virá com o o
ladrão de n o it e ” ( i Ts 5-2).

Nosso D a i s e Pai, a ju d a -m c a estar preparado quando v i a e s na tua glória. P rotege-m e


do ju íz o de fogo que tu infligirás ao m al deste m undo. Vê-me através do sangue
purificador de J esu s que m orreu para m t resgatar da morte. E m anxím -m e no am or
dele. Amém.

2 9 cl o m ci i. o

O REINO DE DEUS

E m ais f á c i l passar um camelo pelo fu n d o de u m a agulha do que entrar u m rico no


reino de D eus. M a te u s 1 9 -2 4

O R E I N O de D eus não é edificado sobre o m otivo de lucro. O verbo


favorito do m u n d o é “t o m a r ”. O verbo do cristão é “d a r ”. O in teresse
p ró p rio é b ásico na so ciedade m o d ern a. Todos p erg u n tam : “O que há nisso
para m i m ? ” N u m m u n d o fu n d a m en ta d o em m a te r ia lis m o isso é n a t u r a l e
no rm al.
M a s no reino de D eus o interesse p ró p rio não é básico —a abnegação é.
O Fundador, Jesus C risto , era rico, e co n tu d o ele se fez pobre para que,
“pela sua pobreza, e n r iq u e c ê s se is” ( 2 Co 8 . 9 ) . Seu s d iscíp u lo s o seg u iram ,
e foi dito deles: “E n in g u é m d izia que coisa algu m a do que p o ss u ía era sua
p r ó p r ia ” (At 4 - 32 ) . Pedro, rico em bens celestiais, m as pobre em bens
m a te riais, d isse para o coxo nos degraus do te m p lo : 'N ão tenho p ra ta nem
ouro, m as o que tenho, isso te d o u ” (At 3 .6 ) . Os ap ó sto lo s perceb eram
que não existe valor p erm an en te em bens m a te riais e estim a ra m os valores
p erm an en tes do E sp írito . Eles viveram tend o em vista a etern idade.
H oje, m u itas vezes tom am os as coisas espirituais com desdém e cobiçamos
as coisas deste m u nd o. N ão surpreende que o m u n d o esteja n u m estado de
tu m u lto ! M a m o m é adorado e Deus desprezado! O prazer to m a precedência
sobre a pureza, c o lucro é consideravelm ente m aio r que Deus.
M a s no reino de D eus, aq u ele que for o m a io r entre vocês é o servo de
tod o s (veja M t 2 3 . 1 1 ). O serviço a D eus e à h u m a n id ad e é colocado
acim a do interesse p ró p rio . Jesus disse: “N in g u é m tem m a io r am o r do que
este: de dar algu ém a sua vida pelos seus a m ig o s ” (Jo 1 5 - 1 3 ) . C risto provou
suas palavras fazen do exatam en te isso por nós.

Nosso D eus e Pai, ■permite que cu caminhe contigo ao longo desta vida. P erm ite que eu
aprenda a ser desinteressado c generoso com a minha fa m ília , m eus amigos, com a tua
igreja e com toda criatura que eu encontrar Dá~me u m coração compassivo, Pai, com o
o coração de J e su s Cristo na cruç. F açe-m e rico em a m or e pobre em orgulho. No
abençoado nom e de Jesus. Amém.

3 0 cl c> m a i o

SINAIS DA SUA VINDA

...chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: D içe-n os: quando serão
essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do f i m do m u n d o ? M a te u s 24-3

H A três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever a segunda


vinda de C risto. A p rim eira é parousia, que dá a idéia da presença pessoal de
C risto . Em outras palavras, quando C risto voltar, ele virá em pessoa.
A seg u n d a palavra grega é epíphaneia, que dá a idéia de aparição. E com o
um a estrela, não vista à lu z do dia, que su b ita m e n te aparece na escurid ão
da noite. D a í tem o s a palavra epifania.
A terceira palavra grega é apokalupsis, que dá a idéia de desvendar. É o
desvendar d aquele que estava oculto.
N o N a ta l celebram os a p rim eira aparição, que foi q uieta — os pastores,
a estrela e a m an jed o ura. S u a seg un da vinda será com os d eslu m b ran tes
guerreiro s do céu, para trata r com q u alq u e r situação e para d erro tar os
in im ig o s de D eus até q ue ele tenh a su b ju g ad o o m u n d o inteiro.
A seg u n d a vinda de Jesus C risto será um a série de eventos aco n tecend o
d u ra n te u m lon go período. E xistem m u ito s debates entre os teó lo go s a
resp eito do sig n ifica d o dessas passagens, mas há um a coisa com a q u al
quase to d o s que am am a Jesus C r is to co n co rd a m — Jesus C r is to está
v o ltan do .
Q u an d o C r is to veio p ela p rim e ira vez, ele tra to u com o m a l com o
in d iv id u al e hered itário. Q u an d o ele vier o u tra vez, C ris to vai tr a ta r com a
p rática do ma 1. Ele vai i n s titu ir um a época de tal benevolência que o m al
não poderá reinar; e crueldade, opressão e escravidão não existirão m ais.
Tudo isso acontecerá com o resultad o do reino pessoal de C risto , que se
segD u irá ao seu retorno.
Para o verdadeiro crente em JJesus C risto , o fu tu ro está asseguO ra d o . O
am anha pertence a você. E speramos o d istan te soar da tro m b eta an un cian d o
a volta de Jesus C risto . Os cristão s o lh am para esse am anhã q u an d o o
reino de D eus deverá reinar.

Nosso D eu s c Pai, sei que todo joelho se dobrará a ti quando vieres n ov a m en te. com teus
poderosos anjos. Mas eu me cu rvo a ti agora, humildemente, em agradecimento e em
arrependim ento p o r cada pecado meu. Tu és o D eus poderoso e eu, teu hum ilde servo.
A juda -m e a estar preparado para quando vieres novamente. Em Cristo. Amém.

3 I c Ii eo ni ci i o

ESPERANÇA PARA SUA HORA

Por isso, f i c a i também vós apercebidos; porque, n u m a hora em que não penseis,
virá o Filho do homem. M a te u s 2 4 - 4 4 , V.R.

J A aconteceu com você algu m a coisa im prevista? As surpresas p o d em ser


divertid as ou d esastrosas, d ependendo de onde estam os e do que estam os
fazendo. U m cheque inesperado p o de chegar com a co rresp o n dên cia, ju s to
em tem p o para p agar um a obrigação financeira. U m paren te ou am igo que
am am o s m u ito pode te lefo n a r ou visitar. S u rp resas d esagrad áveis p o dem
in c lu ir acid en tes de trâ n sito ou um recado do banco de que nossa conta
está devedora.
O re torno dc Jesus C r is to será u m a surp resa tam b ém . Será a surpresa
m ais glorio sa e m aravilhosa para todos aqueles que o conhecem e entregaram
s u a s v id a s a ele. P ara a q u e l e s q u e e s t ã o v iv o s, s e u s c o r p o s s e r ã o
tra n sfo rm a d o s “n u m p iscar dc o lh o s ” c se en co n trarão com C r is to nos
ares! I m a g in e q ue su rp re sa será isso. Você estará fa zen d o suas co isas
ro tin eiras quando, su b itam en te e sem aviso, seu corpo é c o m p letam en te
tran sfo rm a d o na sem elhança do corpo ressurrecto de C n s t o e você “d eco la”
para en co n trar com C ris to no ar.
Para aqueles que não conhecem a C ris to , sua volta tam b ém será um a
surpresa — m as um a surpresa bem desagradável. P orque logo se se g u irá o
ju lg a m e n to , e aqueles sem C ris to p assarão a etern idade no inferno.
D everíam o s usar cada o p o rtu n id ad e que tem os para falar com o u tro s
dc n o sso g lo rio so Salvad o r que quer que todos nos en co n trem o s com ele
nos ares e vivamos com ele para sempre.

Nosso D eu s e Pai, espero com expectativa a tua próxim a vinda. Teu retorno triunfante
será um dia de alegria e com em oração para mim, porque sou teu filh o. Prepara-mc,
Mestre, para este gr a n d e dia para que eu esteja pronto para encontrar-te no ar. No
nom e de Cristo, o Senhor Amem.
PECADO DE OMISSÃO

Então, dirá também aos que estiverem à sita esquerda: A partai-vos de mim, malditos,
■para o f o g o eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não m e
destes de comer; live sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não m e recolhestes;
estando nu, não m e vestistes; e estando enferm o e na prisão, não m e visitastes. Então,
eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vim os com fo m e , ou com sede,
ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servim os? Então, lhes
responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não
fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, m as os justos, para a
vida eterna. M a te u s 2 5 - 4 1 - 4 6

J E S U S deu esta advertência clara c forte contra o an tigo e m o rta l pecado


de om issão.
Ele cham ou de “M a l d i t o s ” aqueles que falh aram cm fazer o bem como
se fosse para ele. Ele cham ou aqueles que fizeram o bem com o se fossem
para ele “J u s t o s ”.
F o i m u i t o s i g n i f i c a t i v o q u e cm c ad a u m a de s u a s p a r á b o la s de
condenação, o pecado co ndenado é o pecado de o m issão.
Por exemplo, o convidado na ceia das bodas foi expulso p o rq u e não
estava vestido com roupas festivais. As cinco virgens tolas não tro uxeram
óleo em suas lâm padas. O h o m em com um talen to não n ego cio u para
b en efício dc seu senhor. O h o m em rico não m in is tr o u ao h o m em pobre,
Lázaro, deitad o à sua po rta. O servo sem m ise ric ó rd ia não p erd o o u seu
servo que lhe devia a som a irrisó ria dc 1 0 0 denários.
N a prestação de contas do ú ltim o ju lgam en to não foram feitas às pessoas
p e rg u n tas de teolo gia. T ão im p o rta n te q u an to seja a d o u trin a, não lhes foi
p e rg u n ta d o acerca dc suas crenças d o u trin árias. N e m lhes p e rg u n ta ra m
que pecados co m eteram . Eles n e g lig e n c iaram em fazer o bem , e seu pecado
foi grave o b astan te para enviá-los ao castigo eterno.
Deve haver um a expressão prática de nossa fé aqui neste m u n d o presente,
ou ela não s u b s istir á no m u n d o p o r vir. P recisam os dc p o ucas palavras e
m ais obras dc cari dade ; m enos palavreado c m ais piedade; m enos repetições
do credo e m ais com paixão.
Q u ais são suas o m iss õ e s; E o que você planeja fazer a re sp eito ;
N osso D e u s e Pai, a g r a d c ço - tc tua bon dade e caridade em relação a m im . Tu n u n c a
escon deste as bên çãos da m in h a vida. O r o p a r a q u e eu não escon da as bên çãos que p o sso
da r aos o u tro s p o r cau sa do t m Espírito que v iv e em m im . D á - m e en te n d im en to
d a q u ilo q u e os o u tro s n ecessitam e a j u d a - m e a s u p rir estas n ecessidades em n o m e de
J e su s. A m ém ,

2 d e j u n I n

NÃO É MUITO TARDE!

P ortanto, ide, en s in a i todas as nações... en s in a n d o - a s a g u a r d a r todas as coisas q u e eu


v o s tenho m a n d a d o ; e eis que eu estou c o n v o s c o todos os dias, a té à c o n s u m a ç ã o dos
séculos. M ateus 2 8 .1 9 , 20

A L G U M A S vezes penso que nosso mundo está à beira de uma grande


colheita que pode também ser a últim a. Talvez estejamos no lim iar de um
poderoso despertamento espiritual e colheita no mundo todo. Este é um
tempo maravilhoso para estar vivo.
Eu descobri que as pessoas cm todo lugar, pelo mundo todo, responderão
ao evangelho de Jesus Cristo, se o apresentarmos de forma simples, com
compaixão cristã. Isto é verdade na Europa Oriental, como minhas viagens
à R ússia e Romênia têm mostrado.
Todavia, há alguns que estão em profundo desespero. Eu recebo cartas
diariamente de pessoas que estão desanimadas, deprimidas e prontas para
desistir. Elas estão se entregando ao pessimismo de nossa época, ao humor
c ao espírito de nossos dias. U m homem na Inglaterra escreveu: “ E tarde
demais para fazer qualquer coisa a respeito deste m u n d o ”.
Isso não é verdade. Nem tudo está perdido. Nós ainda temos a Bíblia,
e “a palavra de Deus não está presa” ( 2 T m 2 .9 ) . Temos ainda o Espírito
Santo. Nós ainda temos a comunhão dos cristãos. Ainda temos as orações
do povo de Deus. Ainda temos uma porta aberta na maior parte do mundo
para proclamar o evangelho.
Spurgeon nos relembra: “Não podemos aprender nada do evangelho,
exceto por sentir suas verdades. Existem algumas ciências que podem ser
aprendidas pela cabeça, mas a ciência de Cristo crucificado só pode ser
aprendida pelo coração”.
Nosso D eu s e Pai, tu enviaste teu precioso Filho para nos salvar. Q ue notícia glo r io s a !
P or favor, a ju d a -m e a com partilhar as B oas Novas com as pessoas ao m eu redor c ao
redor do m undo. Sintoniza m eu coração, Senhor, com a belcça da tua verdade. E
perm ite que m inha vida seja u m a canção de louvor para ti e para teu Filho. Amém.

3 d 0 j M i i /l. o

O AMOR ETERNO DE D E U S

[Jesus dissej E eu estarei sempre com vocês até o f i m dos tempos. Mateus 28 .20 , N.I.V

E S T A é uma promessa para discípulos obedientes e é maravilhosamente


abrangente.
D r. Handley M oule, algum tempo bispo anglicano de Durham, Inglaterra
e um notável professor de grego, m an tinha que o sem pre poderia ser
parafraseado para significar “Eu estou com vocês todos os dias, o dia
todo”. Isso quer dizer que nós podemos contar com a presença de Cristo
não apenas todos os dias, mas cada momento de cada dia. Não pode haver
dúvida do/ato de sua presença, porque sua palavra não pode talhar. O que
precisamos é de cultivar um sentido de sua presença, cada dia, cada hora,
cada momento.
Al guns anos atrás, minha esposa Rute levou um tombo terrível. Ela
sofreu uma concussão, ficou inconsciente por quase uma semana, quebrou
o pé em cinco lugares e machucou o quadril. Quando ela recuperou a
consciência, descobriu que havia perdido grande parte da memória. O que
mais a perturbou foi que ela esqueceu m uitos versículos das Escrituras
que havia aprendido através dos anos. Os versículos de toda sua vida eram
mais preciosos que qualquer bem terreno...
U m a noite quando ela estava orando, porque estava muito angustiada, de
repente lhe veio um versículo: “Com amor eterno eu te amei...” Ela não
podia lembrar-se de ter memorizado este versículo, mas o Senhor o trouxe
de volta para ela. Gradualmente, outros versículos começaram a voltar. M as,
o interessante é que enquanto ela estava tentando recuperar a memória, ela
decorou Romanos 8 .3 1 -3 9 e repetia esses versículos uma vez após outra.
Eu o desafio a m em orizar esta passagem. Esconda-a em seu coração.
Quando a perseguição, problemas e adversidades chegam, estes versículos
virão de volta à sua mente milhares de vezes, lem brando-o do amor eterno
de Deus, personificado em seu Filho, nosso Salvador.

Nosso D eu s e Pai, agradeço-te o sempre estares com igo —todos os m om entos de todas as
horas de todos os dias. E agradeço-te o conforto e ânim o da tua Palavra. Ela f a l a ao
m eu coração quando ele está ferid o. Ela chora e ri comigo. Tua Palavra é minha m elhor
amiga, Senhor. D eix a -m e com partilhá-la com outras pessoas. P or causa àc Cristo.
Amém.

4 cie j u n h o

O CADINHO DO SOFRIMENTO

Não vos deixarei órfãos.... João I 4 -1 8

E M nenhum lugar Deus prometeu a qualquer pessoa, mesmo seus filhos,


imunidade a sofrimento, dor e tristeza. Este mundo é um “vale de lágrim as”,
as decepções e mágoas são tão inevitáveis como as nuvens e a sombra. O
sofrimento c muitas vezes o cadinho no qual nossa fé c testada. Aqueles
que passam com sucesso pela “fornalha de aflição” são os que saem como
“ouro purificado pelo fogo”.
A Bíblia ensina dc forma inequívoca que podemos triunfar sobre as
privações. O salm ista disse: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria
vem pela m anhã” (SI 3 0 .5 ).
A autopiedade não traz conforto durável. O fato é que ela somente
acrescentará à nossa miséria. E incessante aflição nos dará pouco consolo,
p orque aflição produz aflição. A angústia constante só aumenta nossa
tristeza. Nós não devíamos espalhar nossas tristezas e lamentar nossa má
fortuna — isso só irá deprimir a outros. Sofrim ento, ou angústia, quando
levados de m a n e ira c ristã , co n têm um c o n fo rto e d if ic a n te . “B em -
aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” (M t 5-4-)
Existe conforto no sofrimento porque sabemos que Cristo está conosco.
Ele disse: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação
dos séculos” (M t 2 8 .20 ). O sofrimento é suportável se não tivermos de
suportá-lo sozinhos; e quanto mais compassiva for a Presença, menos aguda
Nosso D eus e Pai, -pela f é sinto teus braços ao meti redor, abraçando-me, consolando-m e
em m eus m om entos de tristeça e provação. Obrigado, Pai, p o r sempre estares aqui
comigo, nos bons e nos m aus momentos. Eu te amo e sempre quero refletir a tua gló r ia
para a minha fa m ília , meus amigos, minha com unidade e para o mundo. Em nom e de
Jesus. Amém.

5 cl e j u n h (i

O EXEMPLO DE C R I S T O

E, tendo-os despedido, f o i ao m onte para orar. M arcos 6.46

U M A das coisas mais surpreendentes nas Escrituras é quanto tempo


Jesus passou em oração. Ele teve apenas três anos de ministério público,
contudo Jesus nunca estava tão ocupado para passar horas em oração. Ele
orava diante de cada tarefa difícil que o confrontava. Ele orava com
regularidade —nenhum dia começava ou terminava no qual ele não abrisse
sua alma diante do Pai.
Em contraste, como oramos rápida e descuidadam ente! Porções de
versículos memorizados são apressadamente recitadas pela manhã; então,
dizemos até logo para Deus pelo resto do dia, até que corremos através de
algumas petições à noite.
Esse não é o programa de oração que Jesus delineou. Jesus suplicava
longa e repetidamente. Está relatado que ele passava noites inteiras cm
fervente oração.
Nós mostramos pouca perseverança e persistência. Algum tempo atrás
os jornais falavam de um homem em W ashington que passou 17 anos
insistindo numa ação de 81.000 dólares contra o governo. Contudo, muitas
pessoas não oram 1 7 m inutos pelo bem de suas almas imortais ou pela
salvação de outras pessoas.
A Escritura diz: “Orai sem cessar”. Isso deveria ser o moto de todo
verdadeiro seguidor de Jesus Cristo. Nunca parar de orar, não importa
quão escuro e sem esperança possa parecer o seu caso. Há alguns anos,
uma senhora me escreveu que ela tinha orado por dez anos pela conversão
do m ando, mas que agora ele estava mais duro do que nunca. Eu a adverti
a continuar a suplicar.
Algum tempo depois, cu ouvi dela novamente. Ela disse que o marido
converteu-se gloriosa c milagrosamente, no décimo primeiro ano de sua
vigília de oração. E isso que quer dizer “orar sem cessar
Por quem você está orando ultimamente?

Nosso D eu s e Pai, ouve minha oração. Tenho orado a ti com freq ü ên cia por... E volto
novam ente agora, pedindo que respondas a esta oração da seguinte form a ... Não vou
parar de te pedir, Pai. Vou orar continuam ente, crendo que tu irás me o u v ir e conceder
m eu pedido. Contudo, que seja f e it a não a minha vontade, mas a tua. Eu oro através
de Jesus. Amém.

f) cl o j li n L o

A CRUZ PARA OS CRISTÃOS

Porque do interior do coração...saem os m aus pensamentos, os adultérios, as


prostituições, os homicídios, os furtos, a avareça, as maldades, o engano, a dissolução,
a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e
conta m inam o homem. M arcos 7 -21-23

J E S U S indicou que nosso problema é uma desordem do coração. A maior


necessidade de nossas ograndes cidades neste momento é evanaelismo. D O
apóstolo Paulo ficou no meio da cidade de Corinto, pagã, secular, imoral e
violenta e disse; M as nós pregamos a Cristo crucificado que é escândalo
para os judeus e loucura para os gregos. M as, para os que são chamados,
tanto judeus como gregos, lhes pregamos a C risto, poder de Deus e
sabedoria de D eus” ( l Co 1 .2 3 -2 4 )-
A proclamação do evangelho é ainda hoje a necessidade desesperada do
homem. N unca vamos reverter a inclinação moral sem um despertamento
espiritual, e nunca teremos um despertamento espiritual até que a cruz de
Jesus C risto seja central cm todo nosso ensino, pregação e prática.
David Brainerd, no diário de sua vida e trabalho entre os índios americanos,
escreveu; “Eu nunca me separei de Jesus e esse crucificado. Descobri que,
quando meu povo estava agarrado por essa grande doutrina evangélica de
Cristo crucificado, eu não tinha de dar-lhes instruções sobre moralidade. Eu
descobri que uma seguia como o fruto inevitável e seguro da outra”.
D orothy Sayers disse: “Tentamos por muitos scculos m anter um certo
padrão de valores éticos que deriva de um dogm a cristão, enquanto
gradualm ente dispensamos o único dogma que é o fundamento desses
valores. Sc queremos um com portamento cristão, devemos perceber que o
com portam ento cristão tem suas raízes em crença cristã .
Como Spurgcon diz: “Não há 110 céu recebedores de coroa que não
tenham sido aqui embaixo, carregadores da cruz”.

Nosso D a is e Pai, cu rv o -m e envergonhado ao p é da cru^ sabendo que m eus pecados e


fa lh a s são muitos. E, m esm o assim , m antenho minha cabeça corajosam ente levantada
p o r causa de Cristo crucificado e porque ele apagou m eus pecados naquela cru ^ Ttia
bondade, teu a m or c tua gr a n d e m isericórdia me dão conforto e p a ^ Obrigado, Pai, no
nom e de Cristo. Amém.

7 d e j u n 1 o

ENTREGA DE SI M E S M O

[J esu s disse:] Se alguém quiser v i r após m im , negue-se a si mesmo, e tom e a sua cruz, e
siga-m e. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que
perder a sua vida por am or de m im e do evangelho, esse a salvará. Marcos 8 .3 4 -3 5

U M sargento de polícia me perguntou certa vez qual o segredo da vida


cristã vitoriosa. Eu lhe disse que não há fórmula mágica. M as, se qualquer
palavra pudesse descrevê-la, seria, “entrega”.
Você pode perguntar: “Billy, como posso entregar m inha v id a?” E
entregue da mesma maneira que a salvação vem ao pecador. Deve haver
confissão do pecado e completa entrega de cada área da vida, personalidade
e vontade a Jesus Cristo —mais a fé em que Cristo aceitará tal compromisso.
Não é suficiente para nós termos sido confirmados ou feito uma decisão
por C risto no altar. Não podemos caminhar com sucesso no brilho dessa
experiência pelo resto de nossas vidas. Sendo humanos, precisamos retornar
e renovar esses votos e pactos com o Senhor. Precisamos inventariar e ter
revisões espirituais.
H oje C risto está chamando cristãos à purificação — à dedicação — à
consagração —à entrega completa. Sua resposta fará diferença entre o sucesso
e o fracasso de sua vida espiritual. Fará diferença entre a sua necessidade
de ajuda e ser capaz de ajudar a outros.
Vai revolucionar seus hábitos, sua vida de oração, sua leitura da Bíblia,
suas ofertas, seu testemunho e seu relacionamento na igreja. Esta é a hora
de decisão do cristão!
Se você for um cristão que está sofrendo derrotas, ou que está fora da
vontade de Deus, ou não conhece o poder, entusiasm o e gozo que C n sto
pode trazer, eu lhe peço para entregar cada área de sua vida. Entregue-se
com pletamente a Cristo.

Nosso D eu s e Pai, entrego m eu coração e minha vida a ti. Pois eu sei que não podes
aceitar nada m enos que a completa rendição a f i m de sa lva r-m t dos m eus pecados, os
quais confesso a ti agora. Rcdim e-me, Pai, para que eu possa a ju d a r a levar outros à
tua redenção também. Em nom e de Cristo, o g r a n d e Redentor. Amém.

8 d í' j u n l . o

SENSÍVEL AO S O F R I M E N T O

Porque o Filho do hom em também não veio para ser servido, m as para servir e dar a
sua vida em resgate de muitos. Marcos 1 0.45

N O S S O filho, Franklin, passou alguns dias num barco no mar do sul da


China, procurando barcos com fugitivos do regime opressivo do Vietnã.
A bordo, Ha Jimmy, seu imediato, disse-lhe que na semana anterior eles
tinham resgatado um desses barcos. Tinha sido abordado por piratas, os
passageiros foram roubados, as mulheres estupradas e outros foram feridos.
O navio pirata estava abalroando o pequeno barco para destruir toda
evidência quando o navio resgate apareceu e eles fugiram.
Primeiro tiveram de atender aos feridos. Depois, os resgatados foram
alimentados, tomaram banho e descansaram. M ais tarde, falaram-lhes de
Jesus e seu amor.
Uma mulher que estava a bordo com várias crianças pequenas viu seu bebê
morrer. Não havia nada a fazer a não ser deixar o pequeno corpo cair na água,
e ir embora flutuando. Alguns dias mais tarde, outra criança morreu. Mais
uma vez, a mãe ficou olhando o pequeno corpo flutuando sobre as águas.
H a jim m y olhou para Franklin, os olhos escuros, cansados, e perguntou:
“Franklin, depois de tudo o que ela tem passado, se eu não lhe tivesse dado
Jesus, o que realmente teria feito por ela?”
Deus pode usar um cristão sensível para ser uma bênção na vida daquele
que experimentou dor e sofrimento. A Escritura provê orientação para
aqueles que estão em posição de ajudar os que estão sofrendo.
Alguém já disse: “O já ter sofrido m uito é como falar m uitos idiomas.
Dá, a quem sofre, acesso a m uitas outras pessoas”. Senhor, ajuda-me a
usar qualquer sofrimento para o qual eu possa ser chamado, para resistir
de forma positiva.

Nosso D eu s e Pai, quando penso no horrível sofrim ento do teu Filho na cruz^ sei que
m inha própria dor é bem pequena. A juda-m e a enfrentar minhas provações com f é e
esperança p o r causa do sofrim ento que ele enfrentou p or mim. E a ju d a -m e a dar o
conforto que tenho recebido de ti a outros que estejam sofrendo. Em Cristo. Amém.

9 do j aní o

RESPOSTA À ORAÇÃO

Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis. M arcos 1 1.24

U M A lição que Jesus nos ensinaria é a vitoriosa segurança de que Deus


responde a toda verdadeira petição. Os cépticos talvez questionem isso, os
humanistas podem negá-lo, os intelectuais podem ridicularizá-lo. Contudo,
aqui está a promessa do próprio Cristo: “Se vós estiverdes cm mim, e as
minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos
será fe ito ” (Jo I 5-7)- Confie nessa promessa com toda sua alma.
Seu Pai possui tudo. Ele “suprirá todas as vossas necessidades segundo
as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Fp 4-19, V.R.). Deixe seu Espírito
Santo ajudá-lo cm sua vida de oração, como ele prometeu em Romanos
8.27, V R .: “...ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos”,
Com Deus nada é impossível. N enhum a tarefa é dem asiado árdua,
nenhum problema é m uito difícil, nenhuma carga é pesada demais para o
seu amor. O futuro com suas lágrimas e incertezas está com pletamente
revelado para ele.
Ele entende o quanto de aflição c dor você precisa para que sua alma
seja purificada e preservada para a eternidade. Volte-se para ele, e você
poderá dizer com Jó: “M as ele sabe o meu caminho; provc-me, e sairei
como o ouro’ (Jó 2 3 -1 0 ).
Não, nós não somos os donos de nossa própria alma. Não podemos
colocar nossa vontade acima da vontade de Deus. Não podemos insistir
em nossos próprios caminhos ou impor para Deus. Em vez disso, devemos
aprender as difíceis lições de orar como o Filho de Deus, sem pecado,
orava: “Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tu a ’ .
As Escrituras dizem que o único mediador entre Deus e os homens 6
Jesus Cristo. Devemos conhecê-lo, e devemos orar em seu nome. Nossas
orações devem ser direciona das de acordo com a vontade de Deus, e o
Espírito Santo fará isso para nós.

Nosso D eus e Pai, louvo teu poderoso nom e p o r estas coisas que tu fiz este p or mim... Sei
que nada e difícil demais para ti. Tu podes sa lva r os perdidos, ressuscitar os m ortos e
cu ra r os feridos. Agora, cm nom e de J e su s, reivindico a tua prom essa de que f a r á s todas
estas coisas que peço. Amém.

1 0 d e j ii n h o

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

Porém ele retirava-se para os desertos e ali orava. Lucas 5-1 6

J E S U S considerava a oração m ais im p o rta n te do que a com ida, p o rq u e a


Bíblia d iz que horas antes do café da m anhã, “L evan tan d o -se de m an h ã
m u ito cedo, estan d o ainda escuro, saiu, e foi para um lu g a r deserto , e ali
o rava” (M c 1-3 5)-
Para o F ilho de D eus, a oração era m ais im p o rta n te do que ju n ta r e
curar grandes m u ltid õ e s. A Bíblia dtz: “A jun tava-sc m u ita gen te para o
ouvir e para ser por ele curada das suas en ferm idad es. Porém ele retirava-
sc p ara os deserto s c ali orava” (L c 5 - 1 5 - 1 6 ) .
As horas p recio sas de co m un h ão com seu Pai celestial sig n ific a v am
m ais para nosso Salvad o r do que dormir, p o rq u e a Bíblia diz: “ [Jesu s]
su b iu ao m o n te a orar e p asso u a n o ite em oração a D e u s ” (L c 6 . 1 2 ) .
Ele orava nos funerais, e os mortos se levantavam. Ele orou sobre cinco
pães e dois peixes e alim entou a m ultidão com o lanche de um menino. Na
contemplação de seu im inente sofrimento na cruz do Calvário, ele orou: Não
se faça a m in h a vontade, mas a tu a ” (Lc 2 2 .42 ) , e um caminho foi aberto, por
meio do qual o homem pecador pode aproximar-se de um Deus santo.
A oração, 110 verdadeiro sentido, não é um clamor fútil de desespero,
nascido do medo e da frustração. M uitas pessoas oram apenas quando elas
estão debaixo de grande pressão, ou cm perigo, ou enfrentando alguma
crise. Eu já estive cm aviões quando o m otor parou, então as pessoas
começaram a orar. Eu já voei através de tempestades tão terríveis que as
pessoas que nunca pensaram em orar antes estavam orando ao meu redor.
Eu já conversei com soldados que me disseram que eles nunca oraram até
que estiveram no meio de uma batalha. Parece que há um instinto 110
homem para orar em tempos de perigo.
Sabemos que ‘ existem alguns ateus cm tocas de raposas’ , mas, este
tipo de cristianismo não consegue atingir nossas vidas diárias, e isso é
m uito superficial para ser verdadeiro.
Os professores cristão s através dos tem p o s refo rçaram a p ro em in ên c ia
que a oração deve ter na vida dos cristãos. C erto h o m e m sábio an ô n im o
d is s e : “ Se os c r is t ã o s g a s t a s s e m t a n to te m p o o ra n d o c o m o g a s t a m
m u rm u ra n d o , logo eles não teriam m ais nada sobre o que m u r m u r a r .

Nosso D eu s e Pai, agradeço-te 0 precioso caminho da oração. P roporciona-m e um


gr a n d e conforto pod er conversar contigo continuam ente. E minha alegria saber qac cs
onipresente e atento às minhas necessidades c preocupações. A juda -m c a ser vigilante cm
oração e a lou va r a ti e a teu Filho Jesus, cm cujo nom e eu oro. Amém.

I I Ào j it n l o

OUSE SER DIFERENTE!

Se alguém quer vir após m im , neguc-sc a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, c s ^êa"
me. Lucas 9-23

A L G U N S anos atrás tive o privilégio de falar numa linda capela gótica


cm W est Point. A capela estava cheia, c aqueles jovens ouviram atentamente
o evangelho de Jesus Cristo. Enquanto eu olhava para aqueles rostos jovens,
determinados e dedicados, que são a nata da juventude americana, eu não
podia deixar de pensar nos discípulos de Jesus —ele tornou árduo, duro e
áspero o segui-lo. Ele falou sobre auto-negação, levar a cruz, perseguição e
até morte. Ele disse: “Se vocês não estiverem dispostos a resistir a essas
coisas,’ então não são dignos
D de serem meus seguidores”.
O
E n q u an to nossa nação está envolvida com o au m e n to de crim e,
im o ralid ade, ad ultério, alcoolism o, irreverência, in fid e lid ad e e aberta
apostasia, milhares de cristãos professos esqueceram -se da palavra da
Escritura que diz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e
tome cada dia a sua cruz, e siga-m e”.
Nosso Senhor considerava seus seguidores como uma companhia seleta
que pertencia a um mundo diferente dos outros homens. M u ito s dos
religiosos daqueles dias eram mundanos, vestidos com roupas religiosas
que pertencem ao mundo —um mundo dominado pelo príncipe das trevas,
pelo orgulho, por ambição, ódio, ciúmes, avareza e falsidade. Ele advertiu
seus discípulos para que fossem leais a seus ensinos e princípios. Ele lhes
disse que firmassem sua afeição nas coisas que são de cima.
Ele também preveniu que eles encontrariam coisas extremamente difíceis.
Ao recusarem-se a se conformar com os princípios e práticas do mundo, e
vivendo sob o senhorio de Cristo, logo eles seriam homens marcados. Ele
lhes disse que o mundo os odiaria.
Eles não poderiam fazer com que sua luz brilhasse, afundando-se no
baixo nível do mundo. Somente permanecendo debaixo do poder orientador
do Espírito Santo eles poderiam elevar o mundo. O poder e o progresso da
sociedade cristã dependem de sua dessemelhança com o mundo e semelhança
com Jesus Cristo. E por essa razão que a diferença entre as vidas daqueles
que viveram para o mundo e aqueles que viveram para Cristo foi tão clara
que uma profunda impressão ficou na sociedade pagã do primeiro século, no
qual viveram os cristãos primitivos. Eles influenciaram milhares a abraçarem
a fé enstã porque eles pensavam mais, viveram mais e amaram mais seus
vizinhos. Nós cristãos devemos nos atrever a ser diferentes!

Nosso D eu s e Pai, abençoa-m e com a capacidade dc viver u m a vida diferente no m eu


m undo. A juda-m e a destacar-m e com o um a pessoa m oralm ente casta, honesta, justa,
com passiva e humana. E se eu tiver de enfrentar o ridículo por ser com o Jesus, que seja
assim. Eu prefiro sofrer com ele a v iv e r sem ele. No nom e dele. Amém.
TRABALHO EM VEZ DE P R E O C U P A Ç Ã O

Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam... e D eus os alimenta; quanto m ais
valeis vós do que as aves? [...] Considerai os lírios, com o eles crescem; não trabalham ,
nem fiam ; e digo~vos que nem ainda Salomão...se vestiu com o u m deles. E, se D eus
assim veste a erva, que hoje está no campo e am anhã í lançada no forno, quanto m ais
a vós, hom ens de p ou ca f é ? Lucas ] 2 . 24-28

J E S U S não disse que não devíamos scr diligentes, porque os pássaros


são m uito diligentes. Eles se levantam cedo pela manhã e vão recolher a
provisão que Deus supnu. As flores florescem e são belamente vestidas,
mas suas raízes alcançam profundidade para sugar os recursos que Deus
colocou na terra para seu enriquecimento.
Os p ássaro s nos lem b ram de que a co m id a não deve ser nossa
preocupação principal, e os lírios nos m ostram que a preocupação com a
aparência não nos torna bonitos. Os animais domésticos e as flores estão
protegidos pela mão humana, mas os selvagens, como os descritos aqui,
são cuidados por Deus mesmo.
Duas forças conflitantes não podem existir cm um coração humano.
Quando reina a dúvida, a fé não pode existir. Onde governa o ódio, o amor
c expulso. Onde existe egoísmo, não pode habitar o amor. Quando a
preocupação está presente, a confiança não pode ter espaço.
A m elhor prescrição para abolir a preocupação está no Salmo 3 7-5:
“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará . A palavra
“entrega” quer dizer dar para, confiar completamente.
Pense sobre as coisas com as quais você não se preocupa. Talvez você
nunca se preocupe se vai sair água da torneira de sua cozinha, ou talvez
você não se preocupe se uma árvore vai cair sobre a sua casa.
Agora pergunte-se por que você não se preocupa com essas coisas. Não
seria porque, no caso da água corrente, está sempre lá quando você precisa,
ou por uma árvore nunca ter caído sobre a sua casa antes; Certam ente isso
produz confiança, não é mesmo;
Assim também podemos estar seguros e sem preocupação nenhuma acerca
do amor de Deus, de sua proteção e provisão, porque ele nunca retirou
nenhuma de suas promessas. Ele nunca muda. Grande c a sua fidelidade.
Nosso D eus i Pai, confio em ti para m e suprir e proteger. Entrego minha vidat m eu
coração c m eu trabalho a ti. Por favor, usa-os da m aneira que tu achas que vai te
glorificar. G rande é a tua fid elid a d e para conosco, ó Senhor. Aumenta m inha f é e
a ju d a -m e a soltar minhas preocupações e frustra ções. Através de Cristo, Aquele que dá
paz^ Amém.

1 3 clO j II II h t)

O MAIOR CHAMADO

Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu
discípulo. Lucas 14-3 3

S E eu sair do meu quarto de manhã, sem meu tempo quieto, meu dia
estará todo errado, meu m in istério áspero, eu não terei um caminhar
chegado,
O ' uma comunhão íntim a com Cristo.
Precisamos ter nosso tempo de oração, nosso tempo de leitura da Bíblia
e, sobretudo, disciplinar nossas mentes. A Bíblia diz m uito sobre a mente:
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em t i ”. Nós devíamos
criar o hábito de centralizar nossas mentes na Pessoa de Cristo.
Deixe-o tom ar sua língua e pregá-la na cruz. A Escritura diz que nós
golpeamos com a língua. “A língua também é um fogo; como mundo de
iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina
todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.”
(T g 3-6 .) Pegue esse pequeno músculo de sua boca e pregue-o na cruz.
Pegue seus olhos e diga como Jó: “Fiz concerto com os meus olhos”.
Faça uma lista de todas as áreas de sua vida e diga: “O Senhor, por tua
graça, eu reconheço que estou morto para o pecado, eu prego essas coisas
na cruz e identifico-m e contigo na cruz”. E isso o que quer dizer a Escritura
quando afirma: “Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se
pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (R m 8 .1 3 ).
Você sabe o que Lênin disse sobre o comunista? Ele disse: “O com unista
é um homem morto em licença”, É exatamente isso que devemos ser por
Jesus Cristo — homens e mulheres que estão vivendo vidas disciplinadas,
homens e mulheres que estão seguindo a Cristo numa vida cheia do Espírito.
A vida cheia do Espírito produz o fruto do Espírito. Tendo seu coração
purificado pelo sangue de Cristo, tendo submetido e entregue cada área de
sua vida a ele, você pode clamar, pela fé, para ser cheio com o Espírito.
Quando a Standard Oil Company estava procurando um representante
no Extrem o O rien te, eles se ap rox im aram de um m issio n á rio e lhe
ofereceram 10.000 dólares. Ele recusou a oferta. Eles aum entaram para
2 5 -0 00 , e ele recuso u o u tra vez. Eles au m e n taram para 50 . 000 , e,
novamente, ele recusou.
"Qual é o problem a?”, eles perguntaram.
Ele respondeu: “Seu preço é bom, mas seu trabalho é m uito pequeno .
Deus o chamara para ser missionário, e esse era o maior chamado.

Nosso D a is c Pai, reconheço que ser tai filho é a m aior honra na vida. A presento-m e
com o 11 m sacrifício vivo para v iver c servir segundo a tua hoa vontade. Q ue minha
vida seja u m arom a doce e agradável para ti p o r causa do m eu relacionam ento com
J e s u s Cristo e p o r causa do seu sacrifício p o r mim. No nom e dele eu oro. Amém.

1 4 cí c> j 11 n li. o

DISCIPULADO

Pois qual de vós, querendo edificar u m a torre, não se assenta prim eiro
a fazer as contas dos gastos...? Lucas 14-28

U M A geração atrás, Jim Elliot saiu do W heaton College para se tornar


missionário junto aos aucas, 110 Equador. Antes de ser morto, ele escreveu:
“Não é tolo aquele que entrega o que não pode guardar para ganhar o que
não pode p e rd er”.
A fé cristã traz sua própria porção de “sangue, suor e lág rim as” para
aqueles que dev em se g u ir a Jesus C risto . C r is to nos chama para o
discipulado. Quando chegamos a ele, ele tira o peso —o peso do pecado, da
culpa, da separação de Deus, da falta de esperança. M as ele também nos
exorta: ‘Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de n u m ” (M t 1 1 .2 9 ).
Não é um jugo m uito pesado para carregar, porque C risto carrega-o
conosco: Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (M t I I . 30).
Todavia, C risto nos chama para segui-lo, não importa qual seja o custo,
e ele nunca nos prometeu que o caminho seria sempre plano. Não existe
vida que não renha sua parte de pesos. Eu escolhi a Cristo não porque ele
tira m inha dor, mas porque ele me dá forças para enfrentar a dor e, a longo
prazo, perceber a vitória sobre ela. C o rn e ten Boom disse: “O pior pode
acontecer, mas o melhor permanece’ .
O falecido Dr. W alter L. W ilso n disse certa vez: '‘Deus está mais
interessado cm nos tornar aquilo que ele quer que sejamos do que em nos
dar aquilo que desejamos t e r ’’. E assim que estou vivendo m inha vida?

Nosso D eus e Pai, tira m eu f a r d o de culpa e vergonha cansado pelos m eus pecados. E
coloca sobre m im teu j u g o de servo. Permite que eu caminhe pela vida unido a teu
Filho, Jesus, pois eu sei que com ele do m eu lado não conseguirei falhar. No nom e dele.
Amém.

1 5 íl o j U11 l ti

OS ANJOS SE A L E G R A M

E, achando-a, convoca as am igas e vizinhas, dizendo: A legrai-vos comigo, porque j á


achei a dracm a perdida. Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de D eus p o r um
pecador que se arrepende. Lucas ï 5 -9-10

E N Q U A N T O os anjos terão uma participação importante cm executar


o julgam ento de Deus sobre os que recusam Jesus Cristo como Salvador e
Senhor, contudo, ao mesmo tempo, a Bíblia nos diz que eles também se
r e g o z ija m na salvação dos pecadores. Jesus c o n to u várias h is tó r ia s
surpreendentes cm Lucas 15- Na primeira, um homem tinha cem ovelhas.
Quando uma se perdeu, ele deixou as noventa e nove no deserto e foi em
busca da que se perdeu. Quando ele encontrou a ovelha, ele a colocou
sobre seus ombros e trouxe de volta ao redil. Em casa, ele chamou todos
seus amigos, dizendo: “Alegrai-vos comigo, porque já achei a m inha ovelha
perdida” (v. 6 ). Jesus disse: “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por
um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que
não necessitam de arrependim ento” (v. 7 )-
Sua segunda história é sobre uma mulher que perdeu uma valiosa moeda
de prata. Ela procurou por todos os lados. Ela varreu a casa cuidadosamente.
Por fim, quando conseguiu recuperar a moeda, ela chamou todas suas
amigas e vizinhas, dizendo: “Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma
perdida” (v. 9)- “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus
por um pecador que se arrepende” (Lc I 5-10).
Nestas duas parábolas, Jesus não está nos dizendo que os anjos do c é u
têm seus olhos sobre cada pessoa? Eles conhecem a condição espiritual de
todo m undo na face da terra. Não apenas Deus o ama, mas os anjos o
amam também. Eles estão ansiosos para que você se arrependa e se volte
para C risto para salvação, antes que seja m uito tarde. Eles sabem dos
terríveis perigos do inferno que estão adiante. Eles querem que você se
volte para o céu, mas eles sabem que essa é uma decisão que você, e apenas
você, terá de tomar. Qual é a sua relação com o Senhor?
Não é confortador saber que, não importa quão sozinhos possamos
nos sentir, os anjos de Deus estão tomando conta de nós?

Nosso D e u s e Pai, tuas misericórdias, bondade c cuidado m c envolvem. Fico m uito


humilhado p o r tua constante atenção e paciência para lidar comigo. M inha vida é tua para
dirigir, Senhor Mantém~mc cm segurança c perto de ti. Não conseguirei ter sucesso sem o
Senhor. Ajuda~mc a cam in har no m esm o coração de Jesus. No n om e dele eu oro. A mém.

16 de junho

O NOVO PURITANISMO

N en h u m serv o p o d e se r v ir a dois senhores, p o rq u e o u há de a b o rrecer a u m e a m a r ao


o u tro ou se há dc chegar a u m e desp rega r ao outro. N ão p o d eis s e r v ir a D e u s e a
M am om , Lucas I 6 . 1 3

R E M É D I O S do tipo b a n d - a i d não são s u fic ie n te s . S o m e n te um


m e d ic am en to que penetra p ro fu n d a m en te , para tocar o pecado que
envenenou todas as facetas da vida, pode suprir nossas necessidades. A
menos que façamos algo m oral e espiritual, e depressa, podemos nos
descobrir num estado totalitário com toda a liberdade suprim ida num
tempo relativamente curto.
A Bíblia ensina que não podemos servir a Deus —o Deus verdadeiro —
e outro Deus chamado materialismo. M as podemos servir a Deus com as
c o is a s m a t e r i a i s se n o s s o c o r a ç ã o f o r c o r r e t o p a r a com D e u s .
Individualmente, eu sugiro que teremos de adotar estilos de vida que sejam
mais consistentes com a fé que confessamos. Devemos adaptar nossa
maneira de viver para ganhar o respeito de nossos filhos, e dos filhos de
nossos filhos, mesmo que isso signifique sacrifício de nossa parte.
Vimos adm itir isso. Nossa geração — a sua e a minha — está vivendo
m uito luxuosa e ostensivamente enquanto nnlhões vivem no lim iar da
miséria. E nossos filhos estão vendo essa inconsistência. Eles estão nos
fazendo perguntas que são difíceis para você e eu respondermos. Pelo
menos, meus filhos estão.
S im , estou defendendo hoje o que poderia ser chamado de novo
puritam sm o, tanto m aterial como espiritualmente. Nossas vidas devem
ser consistentes com a divisa de nossa moeda: “Em Deus nós confiam os”.
E eu reconheço que isso pode acontecer apenas quando tivermos entregue
nossas vidas pessoalm ente a Deus. Faz pouco sentido falar de tratar
co rporativ a c n acio n alm en te sobre problem as, se não os agarrarm os
pessoalmente, nós mesmos.
Não há nada errado em ter coisas. Deus m uitas vezes abençoa com
grandes riquezas aqueles que o colocam em primeiro lugar. Ele sabe que
pode confiar neles e que nunca adorarão as coisas antes que a ele.
Contudo, m uitas vezes, as coisas tornam-se o foco de nossa adoração, e
desejamos servi-las em vez de a Deus. E nesse ponto que os deuses materiais
tornam -se nossos donos, nossos ídolos, em vez de nossos servos.
Você precisa escolher, hoje mesmo, a quem vai servir. Será a Deus ou ao
dinheiro?

Nosso D eu s e Pai, tu m e abençoaste tão ricam ente com posses materiais. E nsina-me
agora a u sar estas coisas para ti. E nsina-me com o ja z e r sem elas e a não adorá-las.
Todas as m inhas coisas são realmente tuas, Senhor. Usa-as através de m im para
g lo r ijic a r a ti e a teu Filho, através de quem eu oro. Amém.

1 7 d (’ j LI n L o

LEVADO PELOS ANJOS

E aconteceu que o m endigo m orreu e j o i levado pelos


anjos para o seio de Abraão... Lucas 16.22
A O contar a história de Lucas I 6 , Jesus disse que o mendigo “foi levado
pelos anjos”. Ele não foi apenas escoltado, ele foi carregado. Que experiência
deve ter sido para Lázaro! Ele tinha ficado esmolando à porta do homem
rico até sua morte, mas então, subitamente, ele se encontrou sendo carreg a do
pelos poderosos anjos de Deus!
Outro belo relato desse tipo vem da vida de Estêvão (At 6.8 —7 -6o). N um
sermão poderoso, Estêvão declarou a respeito dos não crentes: “recebestes a lei
por ordenação dos anjos e não a guardastes” (At 7-5 3). Quando terminou seu
discurso, Estêvão viu a glória de Deus e Jesus à mão direita do Pai. Imediatamente
seus inimigos o apedrejaram até à morte, e ele foi recebido no céu. Assim
como os anjos escoltaram Lázaro quando ele morreu, podemos presumir que
eles escoltaram Estêvão; e eles nos escoltarão quando, pela morte, formos
chamados à presença de Cristo. Podemos bem imaginar como foi a entrada de
Estêvão no céu, enquanto as antífonas das hostes celestiais foram cantadas
com gozo para que o primeiro mártir cristão chegasse ao lar para receber um
glorioso bem-vindo e ganhar a coroa de mártir.
Centenas de relatos indicam a escolta celestial de anjos na morte. Quando
minha avó materna morreu, por exemplo, o quarto parecia cheio de uma
luz celestial. Ela sentou-se na cama c, quase que sorrindo, disse: “Eu vejo
Jesus. Ele está com os braços estendidos para mim. Eu vejo Ben [seu
marido que morrera anos antes] e vejo os anjos”. Ela caiu, ausente do
corpo mas presente com o Senhor. Que experiência gloriosa para o cristão!

Nosso D eus c Pai, anseio pelo dia em que enviarás os teus anjos para m e carregarem
para casa contigo. Não consigo im aginar com o será esta experiência. A juda-m e a estar
preparado para esse dia, ó Senhor, c a m orrer com a g r a ça e confiança de alguém que é
co~herdeiro com Cristo Jesus. No incom parável nom e dele eu oro. Amém.

18 cl o j li n í o

ORDEM PARA O R A R

...o dever de orar sempre e nun ca desfalecer. Lucas 1 8.1

N Ó S não precisamos pensar que nossas orações estão batendo no teto e


voltando. O C risto vivo está sentado à mão direita de Deus o Pai. Deus o
Filho conserva a mesma humanidade que assumiu para nos salvar, c agora
está vivendo num corpo que ainda tem as marcas dos pregos nas mãos. Ele é
nosso grande Sumo Sacerdote, intercedendo por nós junto de Deus o Pai.
A presença ressurrecta de Cristo nos dá poder para viver nossas vidas
dia a dia e para servi-lo. “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que
crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que
estas, porque eu vou para meu Pai.” (Jo 14 - 1 2 .)
O corpo ressurrecto de Jesus é o modelo para nossos corpos quando
levantarmos da morte também. Não importa quais aflições, dores, distorções
tenham os em nosso corpo terreno, receberemos corpos novos. Q ue
promessa gloriosa de coisas por vir! “M as a nossa cidade está nos céus,
d o nde ta m b ém esp eram os o Salvador, o S e n h o r Jesus C r is to , que
transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso,
segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.” (Fp
3 .2 0 - 2 1 .)
M ilhares de pessoas hoje estão entusiasmadas com a profecia bíblica.
A revelação do que a Bíblia diz sobre os eventos passados, presentes e futuros
tem-se tornado o tema proeminente de livros, sermões e conferências.
A segunda vinda de Cristo está um dia mais próxima que ontem, e os
jornais de hoje descrevem eventos que foram preditos na Palavra de Deus.

Nosso D eus e Pai, venho a ti no nom e de Jesus, o ressurrecto, para louvar-te e glorificar-te
p o r tuas poderosas obras. Estou entusiasmado p or reivindicar minha pátria nos céus,
Senhor, e p or estar contigo para sempre. M antém -m e caminhando com Jesus todos os dias
da minha vida, pois ele é o único caminho para ti, c através dele eu oro. Amém.

/9 d e j u n h o

MUITO OCUPADO PARA O R A R

A legrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação,


perseverai na oração. Romanos 12.12

A Q U I estão alguns pensamentos sobre a oração.


Pela manhã, a oração é a chave que abre para nós os tesouros das
misericórdias e bênçãos de Deus; à noite, é a chave que nos fecha debaixo
de sua proteção e segurança.
“A m a n e ira de D eus de resp o n der à oração do cristão p or m ais paciência,
experiência, esperança e am o r é, m u ita s vezes, colocá-lo na fo rnalh a da
afliç ã o .” R ic h a r d C c c il ( 1 7 4 8 -] 8 1 0 ).
“Nossas orações e a misericórdia de Deus são como dois baldes num
poço: en q u an to um sobe, o outro desce.” M a rk H o p k in s, educador
americano ( i 802-1 887 ).
M eu amigo de m uito tempo, o grande h u m am tan sta m issionário e
homem de oração, Frank C. Laubuch, disse: “Oração, na sua expressão
mais elevada, é uma conversa a dois — c, para num, o mais im portante é
ouvir as respostas de Deus .
“S a ta n á s trem e quan d o ele vê o santo m ais débil sobre seus jo e lh o s .”
W i ll ia m C o w p er ( I 7 3 1 - l 800 ) .
G. Cam pbell M organ conta a seguinte história:
U m pai e sua jovem filha eram grandes amigos e m uito companheiros
um do outro. Então, o pai notou uma mudança na filha. Sc ele ia para um
passeio, ela se desculpava para não ir. Ele sofria com isso, mas não podia
entender. Quando chegou seu aniversário, ela o presenteou com um par de
chinelos prim orosam ente trabalhados, dizendo: “Eu os fiz para você”.
Então, ele entendeu o que estava acontecendo nos últim os três meses e
disse: “M in h a querida, eu gosto m uito destes chinelos, mas, da próxima
vez, compre-os e deixe-me ter você todos os dias. Eu quero mais ter minha
filha do que qualquer coisa que ela possa fazer para m im ”.
Al guns de nós estamos tão ocupados para o Senhor que ele não pode
ter m uito de nós. Para nós, ele diria: “Conheço as tuas obras, e o teu
trabalho, e a tua perseverança, ... tenho, porém, contra ti que deixaste o
teu primeiro a m o r” (Ap 2 .2 - 4 ).
Se houver alguma lágrima derramada no céu, será porque oramos tão
pouco.
Os céus estão cheios de respostas a orações que ninguém nunca se
preocupou cm orar!

Nosso D eu s c Pai, perdoa este f ilh o teu p o r negligenciar u m a conversa m ais freq ü en te
contigo. Eu te amo, Pai, c quero ter constantes conversas contigo. A bençoa-me com um a
visão da eternidade a f i m de que eu não f i q u e tão hipnotizado pelos detalhes de hoje. Em
nom e de Jesus. Amém.
2 0 cí e j u n n. o

MAIS TARDE DO QU E NUNCA ANTES

E, então, verão v ir o Filho do hom em num a nuvem ,


com pod er e gr a n d e glória. Lucas 2 1 .2 7

U M A menina ouviu o relógio O bater treze vezes. Quase sem fôlego, O ela
correu para a mãe e disse: “Mãe, é mais tarde do que nunca antes”. Quase
todo mundo iria concordar com isso. E mais tarde do que nunca antes.
A raça humana está correndo loucamente para algum tipo de clímax, e a
Bíblia prediz vividamente que clímax é esse! U m novo mundo está para
chegar. Através da tecnologia moderna e descobertas científicas, podemos
perceber o que é o novo mundo. Se não fosse a corrupção da natureza
humana, o homem poderia conquistá-lo sozinho. M as a rebeldia do homem
contra Deus sempre foi uma pedra de tropeço. A penalidade para a rebeldia
é a morte. Os melhores líderes e os melhores cérebros foram m uitas vezes
parados pela morte. A Bíblia ensina que “aos homens está ordenado
morrerem uma vez” (H b 9 -2 7 ). Hoje o mundo deseja um líder como
Abraham Lincoln —mas a m orte o levou de nós.
Deus usará os anjos para mesclar o tempo com a eternidade, criando
uma nova vida para cada criatura. M esm o os atuais intelectuais do mundo
falam dc um ponto quando o tempo não existirá mais. M u ito s cientistas
concordam que o relógio do tempo está terminando. Ecológica, médica,
científica, moralmente, o tempo parece estar terminando. Em quase todas
as direções que olhamos, o tempo do homem na terra parece que está no
final. A autodestruição está nos dominando como raça humana.
Será que o homem se destruirá? Não! Deus tem outro plano!
Esse plano foi inaugurado na prim eira vinda de Jesus C risto. Será
completado na sua segunda vinda! Você e eu como cristãos podemos esperar
por esse evento culminante com gozo e expectativa!

N osso D eu s e Pai, q u a n d o v ier es n o v a m en te, p o r fa v o r , re ce b e-m e p a ra ti. E nvia


teus a n jo s p a r a m e tra n sp orta rem i a terra pa ra o céu. Espero de braços abertos
p e la m o rte que eu sei que é a p o r ta pa ra a eternidade. A té lá, v i v e r e i m in h a vida
p le n a m e n te p a r a ti. A tra vés de Je su s , Aquele que m o rr eu p a r a qut tu p u d ess e
viver. A m ém.
ESTUDE OS SINAIS

O ra, quando essas coisas com eçarem a acontecer, olhai para cim a e levantai as vossas
cabeças, porque a vossa redenção está próxima. Lucas 2 1. 28

O S ev en to s d iá r io s cm n o ss o m u n d o e as p ro fe c ia s da B íb lia estã o
co m eçan d o a coincidir. A E scritu ra nos d iz para estu d ar e ap ren der os
sin ais dos te m p o s. Se o m u n d o tivesse e stu d a d o os s m a is do A n tig o
T estam en to , teria sabido que Jesus estava vindo da p rim e ira vez. M a s a
ig n o rân cia e a cegueira no que resp eita ao estu d o das E scritu ras levou o
h o m em a falh ar em reconhecer centenas de anos antes de Jesus nascer q ue
o A n tigfc>o T estam en to revelava todas essas c o i s a s .
A E scritu ra d iz que ele nasceria da tribo de Judá (G n 4 9 ) ; ele n asceria
em Belém ( M q 5 ). Ele nasceria de um a virgem (Is 7 )- Ele seria cham ado
do E gito (O s I I ) . Ele seria um p ro feta (D t 1 8 ) . S eu p ró p rio povo o
re je ita ria (Is 53) - Ele seria traíd o e vendido p o r tr in ta m o ed as de p rata
(Z c I i ) . Ele seria m o rto por crucificação ( S l 2 2 ) . Os so ld ad o s lan çariam
so rtes sobre suas roupas ( S l 2 2 ) . Ele iria para o céu ( S l 6 8 ) . E vai d a í em
d ian te. Q u ase que cada detalhe do que aconteceu com o S e n h o r Jesus
C r is to estava p re d ito centenas de anos antes pelos p ro fetas in sp irad o s
pelo E sp írito de D eus.
Jesus disse aos d iscíp u lo s que haveria sin ais para os q u ais eles p o d eriam
olhar quan do chegasse o tem po de ele voltar outra vez. Q u an do ele advertiu-
os em duas ocasiões para ficarem aten to s p ara datas específicas, ele disse:
“Porém, daquele dia e hora n in g u é m sabe, nem os anjos dos céus, nem o
Filho, mas un icam en te m eu P ai” ( M t 24-3 6 ) . Ele disse tam b ém : “N ão vos
p erten ce saber os tem po s ou as est ações que o Pai e s tíb e le c e u pelo seu
p ró p rio p o d e r ”. E sp ecular sobre datas seria ab so luta to lice e não b íblico,
co n tra os en sin am en to s de nosso Senhor. M a s foi nos dito para observar
os sinais.
A p esar de ele ter advertid o sobre esp ecular a resp eito do dia exato de
sua vinda, Jesus assegu ro u a s e u s d iscíp u lo s que havia sinais através das
E scritu ras, com o ta m b ém em suas p ró p rias palavras, que to rn a ria m claro
para aqueles que te m olhos para ver que o tem p o está p ró x im o . Ele disse:
“Q u an d o essas coisas com eçarem a acontecer, olhai para cim a e levantai as
vossas cabeças, p o rq u e a vossa redenção está p r ó x im a ” (L c 2 1 . 2 8 ) . Essa é
a esperança que está no coração de cada cristão — que nossa redenção está
cada vez m a is p erto . C e rta m e n te estam os dois m il anos m ais p erto da
v o lta de Jesus C r is to do que quan d o ele fez tais predições.
Você está em p o lgad o ? Eu estou!

Nosso D eu s c Pai, tu cs meu g r a n d e Redentor. Tu és meu Salvador, minha esperança e


m eu m ais querido amor. Tu és a f o n t e de toda gr a ça e m isericórdia c eu não posso v iver
sem o Senhor Salva~mc naquela hora final, ó Senhor, p o r causa da p u r eça c do
sacrifício de Jesus, ten Filho, através de quem eu oro. Amém.

22 c l c> j u n I o

A NECESSIDADE DO NOVO NAS

J e s u s respondeu c disse-lhe: Na verdade, na verdade que nao nascer


novo não pode ver o reino de Deus. João 3 o -

NAO p o d e m o s ex p lica r o nus n o sso n a s c im e n to físic o , m as


p o d em o s aceitar o fato da vida. O ' que nos im p ede de aceitar o fato
da vida e s p iritu a l em
A ssim com o D e i ^ fu m la n ta a célula viva nas pequen as sem en tes que
p ro d u ze m os^OTrfTssxcs^valhos, e assim como ele instila o p ulsar do coração
na vida d e ■ / W W do bebê ainda p o r nascer, assim com o ele coloca em
m o v im eííto bfc^ptanetas, as estrelas, os corpos celestes, ele im p la n ta sua
v í d x ^ ^ I n k ^ o s corações dos h o m ens que o b uscam in te n sa m e n te através
cristo.
èso não c su p o sição ; é um fato. M a s isso aconteceu com você? Você
iTasccu du as vezes? S e você não nasceu, você não está apto para o reino de
D eus — você está en gan an do a si m esm o na m a io r e m ais revo lucio n ária
experiência co n h ecid a para o hom em .
Esse novo n asc im en to é u m n asc im en to eterno. A Bíblia diz: “sendo de
novo gerados, não de sem ente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra
de D eus, viva c que perm anece para sem p re” ( l Pe 1 . 23 ) . N o sso nascim ento
físico é c o n su m ad o na m o rte; mas, se n ascem o s de novo, a m o rte se to rn a
um p o rtal b rilh an te para a etern idade.
O e sc rito r desco n h ecid o que disse: “M e lh o r n un ca ter n ascido, do que
n un ca ter n ascid o de n o vo ” n unca fez declaração m ais verdadeira.

Nosso D eus e Pai, celebro o f a t o de ter nascido de novo e de ser um a nova criatura. Este
n ovo nascim ento p u rificou-m e, sa lvo u -m e efez^àe m im teu f il h o p or toda a eternidade.
A juda-m e a ser u m f il h o de quem podes te orgulhar, exatamente com o Jesus, o Perfeito,
em cujo nom e eu oro. Amém.

2 3 da j a n í o

BUSCANDO GOZO NO LUGAR ERRADO

...porque D eus é amor. 1 João 4-8

A L G U N S anos atrás havia um a canção p o p u la r que in c lu ía o se g u in te


verso: “E stive b uscan do o am or em todos os lugares
O erra d o s”. Essa é um a
d eclaração pro fun da.
U m a m ú sica cristã coloca em p erspectiva o desespero de b u sca r o am o r
no lu g a r errado. ‘Você p ro cura cm vão p or algo; agora você não q u er aq u ilo
que en co n tro u...
Q uantas vezes você encontrou o que estava procurando, para perceber que
não lhe trouxe a satisfação que você pensou que lhe traria'? E a m aior frustração.
Essa busca frustrante que nunca termina, sc estivermos buscando realização
nas coisas deste mundo, nunca foi melhor expressada que num pára-choque
que vi. Dizia: “Tudo o que eu quero é um pouco mais do que eu tenho agora .
P ro cu ram o s amor, aceitação, go zo cm n ossas carreiras, no d in h eiro , no
poder, em toda so rte de coisas m ateriais, mas se elas nos trazem u m gozo
p erm an en te, não teríam o s o te ste m u n h o de m ilhares de p essoas no m u n d o
todo d izen d o isso? N ão teria alg u ém escrito u m livro, cujo títu lo seria:
“Eu encontrei gozo, amor, aceitação c perdão em m eu novo M erced es Benz ?
O re s ta n te da m ú s ic a que m en cio n ei é assim : “ ...co lo que Je su s cm
p rim e iro lu g ar em sua vida, e sua vida m u d a r á ”. O rd em é algo im p o rta n te
cm tu d o o que fazem os. C o lo can d o a Jesus C ris to e sua vontade para sua
vida cm p rim e iro lugar, to das as o utras coisas sc colocarão cm seus lugares.
Q u an d o C risto está fora de lugar, ou em baixo em nossa lista de p rio rid ades,
nossa vida to da está de cabeça para baixo.
T ente colocar a C ris to p rim eiro e observe com o sua vida m u dará. Você
desco brirá onde en co n trar o amor, a paz, o go zo e a aceitação que está
p ro curan do .

Nosso D eu s e Pai, sei que a verdadeira alegria vem de ser um contigo e eom teu Filho,
Jesus. O ro p o r um a confiança e um a fé m aiores em ti, Senhor, e m enos confiança nas
coisas desta terra que passarão. A juda-m e a procu ra r alegria no lugar certo —em
C risto Jesus, m eu Salvador, em cu jo nom e eu oro. Amém.

2 4 d e l UII i O

DA-ME!

D isse-lhe a m ulher: Senhor, dá-m c dessa água, para que não m ais tenha sede e nao
venha aqui tirá-la. João 4 - í 5

E S T A m u lh er que surp reen deu um a cidade, que fez com que as p essoas
se a d ia n ta s se m para co n h ecer a C ris to , foi um a m u lh e r tra n sfo rm a d a ,
m u d ad a. O p o d er de C ris to a tran sfo rm o u , e nessa tran sfo rm a ção estavam
envolvidas duas coisas:
P rim eiro , ela se arrependeu de seu pecado. A ún ica coisa que p o d e estar
im p e d in d o o reavivam ento de sua vida, de sua igreja, de seu lar, de sua
c o m u n id ad e, p o de ser o pecado do q ual não houve arrep en d im en to . D eus
só po de u sa r vasos lim pos.
A seg u n d a coisa no prep aro do in s tr u m e n to foi oração. Ela disse: “D á-
m e , e q ue in te n sid a d e de desejo deveria haver n aq u ela oração! P o rtan to ,
ela se arrep en d eu de seu pecado, ela creu que C r is to era o M e ssia s, e ela
com eçou a orar. Essa m u lh er sim ples foi usada para tran sfo rm a r u m a cidade
in teira.
D ep o is da experiência desse dia, a E scritura diz que Jesus estava com
eles. O reavivam ento não é nada m ais nem nada m enos do que a p resença
de C ris to no coração, no lar, na co m un idade, na nação. E a aplicação p rática
deste fato que dese sp erad am en te p recisam o s que fu n cio n e em n o ssa vida.
O clam o r do p ro feta do A n tig o T estam en to foi: “O h!... Se os m o n tes
sc esco assem dian te da tua fa c c !” (Is 6 4 - ] . ) N a d a m enos do q ue isso
fu n cio n ará. O salm ista clam ou: “N ão to rn arás a vivificar-nos, para que o
teu povo se alegre cm t i ? ” (SI 8 5 -6 .)
N o s s a m a io r necessidade neste m o m en to de co n fusão e revolução é u m
d esp ertar m o ral e espiritual. C o n tu d o , este d esp ertam en to m o ral e esp iritual
não virá ate que o povo de D eus se arrependa de seus pecados, creia com
to do o seu coração e com ece a orar.
Esse reavivam ento deve com eçar com in d ivíd u o s. N as palavras de u m
velho h in o : “ Senhor, envia o reavivam ento, e que com ece em n u m .

Nosso D eu s e Pai, -por favor, usa-m e com o usaste a m ulher no poço, para trazer
reavivaniento para m im m esmo prim eiro, depois para minha fa m ília , m eus am igos e
m inha com unidade. Faze de m im u m instrum ento para em pu rrar c im pelir na direção
de u m despertar m oral e espiritual em nom e de Jesus, que veio para traçer
reavivam en to para todas as pessoas. No abençoado nom e dele eu oro. Amém.

2 5 d o ja a í o

MISSÃO IMPOSSÍVEL

...Disse-lhe Jesu s: D isseste bem: Não tenho marido, p orque tiveste cinco maridos, e o que
agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. João 4 . 1 7 - 1 8

N A ric a A m e r ic a , m i l h a r e s de n ó s c r is t ã o s te m o s n o s t o r n a d o m u it o
c o n f o r t á v e i s . E s ta m o s m u i t o s o s s e gD a d o s n e s t e m u n d o . D e ix a m o s de
d e s a f ia r o m u n d o no q u a l n o s m o v e m o s ; e se D e u s q u i s e s s e f a z e r
u m a g r a n d e o b ra cm n o s s o te m p o , p r o v a v e lm e n t e s e r ía m o s d e ix a d o s
de la d o .
Em João 4 . 9 lem o s: “p o rq u e os ju d e u s não se c o m u n ic a m com os
s a m a r ita n o s”. Os d iscíp u lo s devem ter pensado que os sam aritan o s estavam
c o m p le tam e n te fora do reino de D eus. Talvez eles p en sa ssem que esses
“e s tra n h o s ” eram inalcançáveis c intocáveis pela m ensagem .
Q u a n to s cristão s d e sistir a m de te n tar g an h ar seus vizm h o s, seus sócios
nos negócio s, seus ann go s de escola para Jesus C risto ? Eles p en sa m que
eles são to ta lm e n te d esin teressad o s.
Talvez aq u ele am igo ou v izin h o esteja o b servando você com m u ito
cu id ad o para d e te rm in a r se você su s te n ta sua crença com sua vida.
A lg u n s de nós já d eterm in am o s em nossas m e n tes que D eus não te m
inten ção de alcan çar tal pessoa e q ue —eles são m u ito duros; eles não estão
in teressad o s; eles são m u ito m a te ria lis ta s; eles são tão cheios de pecados,
co n cu p iscên cia e o rgu lh o que são m alcançáveis.
Por isso, q u an d o a m u lh er de S ic a r que tin h a tid o seis “m a r id o s ” se
co nverteu a C ris to , os d iscíp u lo s estavam surpresos.
M u i t a s p esso as na h istó ria que foram usadas p o r D eus eram gran des
p ecado ras e p areciam m alcançáveis. Joh n N cw to n , que escreveu o hino
“G raça m aravilh o sa ’, era u m trafic an te de escravos na A fn ca, e u m dos
piores p ecado res q ue jam ais viveu. Q u e m p o d ia acred itar que ele seria u m
dia u m clérigo da Igreja A n glican a e se to rn aria um dos m aio res escritores
de h in o s dc to d o s os te m p o s! M e s m o Paulo, o a p ó sto lo , foi S au lo , o
p erseguidor.
M u i t a s v ezes D e u s t o m a a p e s s o a a b s o l u t a m e n t e i m p o s s ív e l e a
tran sfo rm a pela sua graça, m isericó rd ia e providência para ser u m poderoso
servo de D eus. N ão d esista de n in g u ém . N ão existe alg u ém além da graça
de D eus.

Nosso D a is c Pai, faze da minha vida um reflexo de ti a f i m de que m eus vizinhos e


am igos não tenham dúvida da tua existência, do teu poder, do teu a m or e misericórdia.
A ju d a -m c a ve r aqueles que estão perdidos com o tu os vês. D á -m e coragem para tocá-
los com a tua g r a ça salvadora, eu peço em nom e de Cristo. Amém.

2 6 d e j u n h o

DEUS É ESPÍRITO

D eu s é Espírito, c importa que os que o adoram o


adorem em espírito e em verdade. João 4 -2 4

A B I B L I A declara que D eus é E sp írito . N o Evangelho de João, Jesus


está co nversando co m a m u lh e r no poço de Sicar. Ele faz u m a declaração
direta sobre D eus; ele sim p lesm en te disse: “D eus é E sp írito ”. Im ed iatam en te
você im a g in a algo com o um a nuvem dc vapor. M a s este não é u m quadro
de D eus.
Se você q u iser saber o que é u m esp írito , eu p o sso d esc o b rir destas
palavras de C r is to depois de sua ressurreição : “... T o cai-m e e vede, p o is u m
esp írito não tem carne n em ossos, com o vedes que eu te n h o ”. Então, eu
sei que o esp írito não tem corpo. E sp írito 6 o co n trário do corpo. E sp írito
é o o p o sto ao corpo. E sp írito é algo que não está lim ita d o p o r u m corpo.
E sp írito não está preso a um corpo. E sp írito não é usado com o o corpo.
E sp írito não é m u d ad o como o corpo.
A Bíblia decl ara que D eus é E sp írito, que ele não está lim ita d o ao corpo;
ele não está lim ita d o à form a; Ele não é lim ita d o à força; ele não está
lim ita d o p o r b arreiras ou atad u ras; ele é a b s o lu ta m e n te im e n su ráv e l e
m d isce rn ív e l aos olhos que são lim ita d o s às coisas físicas. A B íblia declara
que, p o rq u e D eus não tem tais lim itaçõ es, ele pode estar em to d o s os
lugares ao m e sm o tem po.
Eu cresci n u m a p eq u en a Igreja P resb iterian a cm C h a rlo tte , C a ro lm a do
N o rte. A ntes de eu ter dez anos, m in h a m ãe me fez m e m o riz a r o “catecism o
c u r to ”. N e sse catecism o se p edia que d escrevêssem os D eus. A resp o sta
que ap ren d em o s era: “D eus é E sp írito — in fin ito , eterno e im u tá v e l”.
Essas três palavras descrevem D eus belam ente. Ele é in f in ito — não
lim ita d o ao corpo. E terno — ele não tem p rin cíp io nem fim. Ele é o que
sem p re existiu . A B íblia declara que ele n u n ca m u d a — que não existe
m u d a n ç a nem so m b ra de variação nele ( T g 1 . 1 7 ) -
As pessoas m u d am , a m o da m uda, as condições e circu n stân cias m u d am ,
mas D eus n un ca m uda. Jesus C r is to é o m esm o ontem , h oje e o será para
sem pre.

Nosso D eu s e Pai, minha m ente finita não consegue entender tua natureza infinita.
M eu corpo físico não consegue com preender teu ser espiritual. E minha m ente
inconstante não consegue alcançar teus caminhos imutáveis. Ainda assim, eu creio que
cs todas estas coisas. A juda -m e a acreditar ainda m ais através de Jesus, Aquele que
esclarece, através de quem eu oro. Amém.

2 7 i l l> j u n L o

VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A FAZER A VONTADE DE


DEUS?

J e s u s disse-lhes: A minha com ida é fazer a vontade daquele que m e enviou e realizar a
sua obra. João 4 - 3 4
SOMOS ad m o esta d o s a b uscar a vo n tade de D eus. Em E fésio s 5-17
lem o s: “Pelo que não sejais in sen sato s, mas entendei q u al seja a vontade
do S e n h o r ’ .
C o n h ecer a vo n tade de D eus é a m ais elevada de to das as sab edorias.
Jesus disse: “Se a lg u é m q u ise r fazer a vontade dele, pela m e sm a d o u trin a,
conhecerá se ela é de D eus ou se eu falo de m im m e s m o ” Qo 7 -1 7 )-
V iver no centro da vontade de D eus prevalece sobre to d a falsidade das
re ligiõ es e coloca o selo de verdadeira s m c e n dade sobre o nosso serviço a
D eus. C o m o a Bíblia diz: “N ão servindo à vista, com o para agradar aos
ho m ens, m as com o servos de C risto , fazendo de coração a vontade de
D e u s ” (Ef 6 . 6 ) .
Você deveria co b içar a vontade de D eus para sua vida m ais do que
q u a lq u e r coisa no m undo .
Você pode ter p az no seu coração com pouco, se estiver na vo n tade de
D eus, mas p o de ser m iserável com m u ito , se estiver fora da sua vontade.
Você p o de ter go zo na o b scuridad e, se estiver na vo ntade de D eus, mas
pode ser in fe liz com riq u e z a e fam a, fora da su a vontade.
Você po d e ser fe liz em m eio aos so frim en to s, se estiver na vo n tad e de
D eus, m as pode ter agon ia com boa saúde, fora da sua vontade.
Você po de estar co n te n te na pobreza, se estiver na vontade de D eus,
mas pode ser d esgraçado nas riquezas, fora da sua vontade.
Você pode estar calmo e em p az no m eio da p erseguição , en q u an to
estiver na vontade de D eus, mas pode ser m iserável e d erro tad o no m eio
de aclam açõ es, se estiver fora da sua vontade.
Toda vida depende deste p o n to p rin cip a l: a vontade de D eus. E ntão, é
m u ito im p o rta n te que descub ram o s seu plano para n ossas vidas.
Você já d esco briu o plano de D eus para sua vida? Você já p e rg u n to u ?

Nosso D eus e Pai, quero ser sábio e v iv e r no centro da tua vontade. D á -m e esta
sabedoria. E nsina-me com o v iver para ti nas diferentes áreas da m inha vida. M ostra-
me a verdadeira religião e com o praticá-la. Q uero ser p u r o e santo com o J e s u s Cristo,
através de quem eu oro. Amém.
O TESTEMUNHO DE UMA MULHER

E m uitos dos sam aritanos daq nâa cidade creram nele, pela palavra da mulher, que
testificou: D isse-m e tudo quanto tenho feito. João 4-3 9

A C O I S A su rp reen d en te sobre este reavivam ento cm Sicar, q u an d o um a


cidade m tcira ouviu o evangelho, é com o D eus u so u um a ex-p ecado ra
com o essa m u lh e r para ser evangelista. Os d iscíp u lo s fo ram à cidade, e
houve p o uco in teresse neles.
C o n tu d o , u m a ou duas horas depois, a m u lh e r que tin h a sido p ro s tit u ta
in stig o u toda a população a u m crescente excitam ento; e em p oucos m in u to s
eles estavam aflu in d o para en co n trarem -se com Jesus. D eus não escolheu
usar os líd eres da igreja. Ele escolheu usar u m a m u lh er que fora p r o s tit u ta .
Q u an d o olham os para a h istó ria, co n tin u a m e n te so m os su rp re e n d id o s
pelo fato de que D eus usa os in s tr u m e n to s mais m eo m u n s e in d ig n o s para
trazer o d esp e rtam en to e sp iritu al.
Este p rin c íp io c en co n trado repetidas vezes, com o Paulo exem p lifico u
cm I C o r í n t io s : “D e u s e sc o lh e u as co isas lo u c a s d e s te m u n d o p ara
c o n fu n d ir as sábias; e D eus escolheu as coisas fracas deste m u n d o para
c o n f u n d ir as fo rte. E D eus esco lh eu as co isas vis d este m u n d o , e as
d esp rezíveis, c as que não são, para a n iq u ila r as que sã o ” ( l C o 1 . 2 7 - 2 8 ) .
Por isso, não im p o rta quão p ecado r ou in d ig n o p o ssam o s nos sen tir
hoje, D eus pode nos usar. Através da história, Deus escolheu pessoas com uns
e in d ign as e as m enos prováveis.
S e D e u s p o d ia u s a r t a l m u lh e r há d o is m i l an o s p a r a t r a z e r o
reavivam ento para a cidade de Sicar, q u an to m ais D eus po de u s a r v o c c e eu
h o je, se nos c o lo c a rm o s cm suas m ão s! Ele p o de nos u sa r cm n o ssa
c o m u n id ad e, nossa cidade, nosso país!

Nosso D eu s c Pai, obrigado p o r u sar pessoas com o eu para dissem inar a tua Palavra no
mundo. Sou a pessoa m enos provável, eu sei, para ser usada para um trabalho tão
glorioso. M ostra-m e aquilo que tu queres que eu fa ça , Senhor, e eu farei. Sei que posso
fa çc-lo através da força de Cristo Jesus, m eu Senhor. Amém.
A VIDA VITORIOSA

Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da m orte para a
vida. João 5-24

E M B O R A seja d ifíc il para nós crerm os, co n tu d o é verdade — D eus não


forçará a nova vida cm nós, contra nossa vontade. P recisam os estar p ro n to s
p ara receber C r is to com o S en h o r c Salvado r com to d o no sso coração.
E ntão o m ilag re do novo n asc im en to acontece. Deveria ser fácil para nós
crerm os no novo n asc im en to como é acreditar na bom ba atô m ica.
Eu sei pouco a respeito de fissão nuclear, ou de urânio e outros elem entos
usados na fabricação de explosivos nucleares; contudo, eu acredito na bom ba
a tô m ica — e você tam bém . M a s com o p o dem os crer que isso existe se não
tem o s co n h ecim en to cien tífic o de com o é c o n stru íd a c com o funciona?
A re sp o sta é óbvia —len d o os relato s de sua n atu reza e fu n cio n am en to ,
e p o r acred itar neles c aceitá-lo s. A m e n te h um an a p o ssu i a h ab ilid ad e de
aceitar ou rejeitar q u a lq u e r coisa que lê ou escuta.
Eu gasto m u ito de m eu tem p o exam inando as p ágin as de u m Livro —a
Bíblia. Ele te m a m e n sag em para cada u m de nós, e esta m e n sa g e m é:
“N e cessário vos é nascer de n o vo ”.
E sta m e n sag em co n tém tan to um m an d am en to com o um a p rom essa.
Im p lica a p o s s ib ilid a d e de que eu p o ssa ter um a n atu rez a nova, m u dad a,
tran sfo rm a d a. T am bém im p lica m ais en fatic am en te que eu n un ca veja o
reino de D eus, a m enos que nasça de novo. Você já aceito u o C r is to da
Bíblia em seu coração e sua vida? Se não, essa vida ilim itad a não lhe pertence.
S c você já ab riu seu coração p ara ele, já é sua!

Nosso D eus c Pai, obrigado p o r p erm itir que fô ss em o s nascidos de novo e entrássemos
p ara a tua fam ília, a Igreja, Obrigado p o r tornar possível para m im ter vima natureza
nova, m udada, transform ada —vima natvircza m ais parecida com a tvia. Faze de m im
com o tu, Pai, Através do pod er de Cristo. Amém.
O SENHOR DA V I D A

Porque, com o o Pai tem a vida cm si mesmo, assim deu também ao Filho
ter a vida em si mesmo. E deu-lhe o pod er de exercer o juízo,
porque é o Filho do homem. João 5 - 2 6 - 2 7

P O R que o cristian ism o c tão diferente das religiõ es do m u n do ? E p o rq u e


o c r istia n ism o não é unia religião. E u m relacio n am en to com o D eus vivo.
Jesus, o F ilh o de D eus Pai, e seg u n d a pessoa da trin d ad e, e a fig u ra cen tral
de nossa m e n sa gOe m evangclística.
D
H o je m u ita s vozes estão fazendo o utras afirm ações. Os ateus d iz em
q ue não existe D eus. Os p o lite ístas p o dem p e rm it ir que Jesus seja um
entre m u ito s deuses. Q u an d o eu fui pela p rim e ira vez a algu n s países do
E xtrem o O rien te, eu tive de aprender que, ao fazer um convite para aceitar
a C risto , eu tin h a de deixar claro para m eus o uvintes que eles estavam
deixan do tod o s os o u tro s deuses e v o ltan d o -se para o verdadeiro D eus
vivo que é revelado nas E scrituras. N ó s, com o “em baixadores da p arte de
C r i s t o ” (2 C o 5 - 2 0 ), o u sad a m en te ecoam os a resso n an te convicção do
ap ó sto lo Pedro quan d o ele afirm o u: “Tu cs o C risto , o Filho do D eus
vivo” ( M t I 6 . l 6 ) . O títu lo “C r i s t o ” sig n ifica “o u n g id o ”. E o term o , em
lín g u a grega, para a a n tig a palavra hebraica “M e s s i a s ”— o u n g id o a quem
D eus enviaria para salvar seu povo.
Pedro e seus seguid o res judeus, os p rim eiro s cristão s da igreja p rim itiva,
r e c o n h e c e r a m J e s u s C r i s t o c o m o o M e s s i a s p r o m e t i d o no A n t i g o
T e s t a m e n t o . S e u p e r ío d o na h is t ó r i a do m u n d o era de d e s e s p e ro e
d ese n co rajam en to . O M e ssia s p ro m etid o su rg iu como um farol nas trevas,
e sua lu z n unca d im in u iu . ‘ N ele estava a vida e a vida era a lu z dos h om ens
[...] a lu z verdadeira, que alum ia a to do h o m em que vem ao m u n d o ” (Jo
1.4, 9)-

Nosso D eus e Pai, brilha através das trevas e afasta 0 mal. Jesus, sei que tu és 0 Cristo,
0 Filho do D eus vivo. E eu sei que tu és 0 Rei dos reis. Eu te louvo e te adoro, Senhor.
C oloco minha confiança em ti. E tiro m eu estímulo e f o r ç a de ti, cm cujo nom e eu oro.
Amém.

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