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O utub r o

E andai em am or; com o também Cristo vo í am ou e se entregou a si m esm o p o r nós, em


oferta c sacrifício a Deus, cm cheiro suave. [. . .] Cristo am ou a igreja c a si m esm o se
entregou p o r ela. Efésios 5-2, 2 5

N O coração do nosso universo existe um Deus que sofre u m am or redentor.


N ó s ex perim entam os m ais do seu amor quando sofremos n u m m u ndo ruim .
Foi dito certa vez que, se alguém sofrer sem ter sucesso, ele pode ter certeza
de que o sucesso virá na vida de outra pessoa. Se ela tem sucesso sem
so frim ento , ela pode ter certeza de que alguém certam ente sofreu por ela.
N as alturas do H im alaia existe um a linda cidade cham ada Kohima. Ela é
situ ad a em N agaland, u m dos estados da índia. N ós fom os lá para ajudar na
celebração dos cem anos do cristianism o. Foi lá que os japoneses foram
parados no seu avanço duran te a Segun da Guerra M u n d ia l. E nterrados num
cem itério, existem centenas de corpos de indianos, ingleses, am ericanos e
daqueles de outras nacionalidades que faziam parte das Forças Aliadas que
pararam o avanço dos japoneses. N a entrada do cem itério, há u m m em o rial
que diz: Eles deram o seu am anhã para que vocês tivessem o hoje.
D e p o is de d ezesseis anos d ifíce is com o m is s io n á r io 110 c o n tin e n te
africano, Davi L iv in gsto n e reto rn o u para a Escócia para falar com os alunos
da U n iv e rsid a d e de Glasgow. S eu corpo estava m agro pelas m ais ou m enos
vinte e seis febres que an daram pelas suas veias d u ra n te os anos de seu
trab alh o . U m b raço era i n ú t il p o r causa de u m leão q ue o d ilacero u .
A essência de sua m e n sag em para aqueles jovens foi: Deveria eu c o n tar a
vocês o que m e susten tava no m eio da fadiga, da m iséria e da so lid ão do
m eu exílio? Foi a p ro m essa de C risto : ‘Eis que eu esto u convosco to do s os
dias, até à co n su m a ç ã o ’”.
N ó s, com o Davi L ivin gston e, tem os o m esm o direito à m e sm a pro m essa
do nosso S alv ad o r e Senhor. Ele vai conosco pelos nossos so frim en to s , e
ele nos espera en q u an to nós em ergim o s do outro lado do tú n e l de provas
— na lu z de sua g lo rio sa presença para m o rar com ele etern am en te!

Nosso D eu s c Pai, com o posso agradtctr-tt 0 incrível a m or que tu demonstraste p o r


mim, perm itin d o que teu Filho morresse na c r u z e m m eu lu ga r? Viverei a vida que tu
m e deste de u m a f o r m a que ela glorifiqu e a ti tanto na p rovação quanto no triunfo.
Uso o nom e do teu Filho hum ildem ente e ao m esm o tempo com intrepidez. E é no nom e
dele que eu oro. Amém.

2 iL’ OUi li l I

SER CHEIOS DO ESPIRITO

E não vos em briagueis com vinho... mas enchei-vos do Espirito. Efésios 5-18

E U acho ap ro p riado d izer que q u alq u e r que não seja cheio do E sp írito é
u m cristão d erro tado . O m a n d am en to de Paulo para os cristão s efésios,
“enchei-vos do E sp írito , é o b rig ató rio para todos nós cristão s em todo
lu g a r e em to das as épocas. N ão existem exceções. D evem os co n clu ir que,
desde que nos é ordenado para sermos cheios do E spírito, estam os pecando
se não o form os. E no sso fracasso em ser cheios do E sp írito c o n s t it u i u m
dos m aiores p ecados co n tra o E sp írito San to .
E in teressan te n o tar que o m a n d am en to enchei-vos do E s p ír it o ” tem,
na v e r d a d e , na l ín g u a o r i g in a l g re g a q u e P au lo u s o u , u m a id é ia de
c o n tin u a m e n te ser cheio. N ão som os cheios de u m a vez p o r todas, com o
u m balde. Em vez disso, devem os nos encher co n stan tem en te. Poderia ter
sido tr a d u z id o ‘enchei-vos e co n tin u ai en ch e n d o -v o s” ou “estai sendo
c h e io s”.
E fésios 5:1 8, lite ralm en te, diz: “C o n tin u a i sendo cheios do E s p ír it o ”.
Dr. M e r r i l C. T enney co m p aro u isso com a situ ação de u m a a n tig a co zin h a
de fazenda. Em u m canto havia um a pia; acim a dela havia u m a bom b a
através da q u al vinha u m c o n stan te jo rrar de água da fo n te lá fora. A água,
correndo co n stan tem en te, m a n tin h a a p ia sem pre cheia de água. A ssim , o
cristão não deve d eixar-se esvaziar do E sp írito para que p o ssa encher-se
novam ente; em vez disso, ele deve aceitar co n stan tem en te a direção e energia
do E sp írito para que sem pre esteja tran sb o rdan do .

Nosso D eu s e Pai, enche-m e com teu Espirito Santo, ren ova n d o-m e a cada m anhã c
durante todos os dias. A juda-m e a esvaziar-me de qualquer coisa que atrapalhe a vida
do Espirito dentro de mim. Não deixes que eu mate o pod er do Espirito dentro de mim.
Em nom e de Jesus. Amém.
D ando sempre gra ça s p or tudo a nosso D eus e Pai,
em nom e de nosso Senhor J e su s Cristo. Efésios 5-20

U M A das coisas m a is em o cio n an tes a resp eito do estu d o da Bíblia é


saber que o D eus in f in ito se agrad o u de co m p a rtilh a r algun s dos segredos
de seu un iverso com seus filh o s re d im id o s.
O pecado cegou o hom em ; assim , o não salvo vê a vida de um a perspectiva
falsa. M a s o cristão n ascido de novo vê a vida não como u m a m assa opaca,
co nfusa e sem sen tid o , mas com o algo plan ejad o e com p ro p ó sito . Seus
olhos fo ram abertos para a verdade esp iritu al.
N o p rim e iro serm ão de C ris to em N azaré, ele disse que um a das razões
pelas q u ais ele veio à terra foi para pregar “restauração da vista aos c e g o s”
(L c 4-1 8, V .R .). O evangelho de C ris to nos ajuda a ver no ssa necessidade
e d esam p aro e, então, nos m o stra a graça red en tora que"D eus co lo co u ao
alcance de cada hom em .
N a B íblia so m o s cham ados de “filh os da lu z e filhos do d ia ” ( l Ts 5 -5 ),
p o rq u e agrad o u a D eus co m p a rtilh a r seus m isté rio s e segredos conosco.
N ão estam o s m ais em trevas — sabem os de onde viem os, p o r que estam os
aqui e para onde vamos.
Em E f é s i o s 1 . 9 - 1 0 ap ren dem o s um dos' m isté rio s de D e u s que foi
revelado: “D e sc o b rin d o -n o s o m isté rio da sua vontade, seg u n d o o seu
b en ep lácito , que p ro p u sera em si m esm o , de to rn ar a co n g re g ar em C ris to
todas as coisas, na disp en sação da p le n itu d e dos tem p o s, tan to as que
estão nos céus como as que estão na terra .
É a vo n tad e de D eus que, em alg u m tem po no fu tu ro , talvez logo,
to do s estejam o s ju n to s com ele.
E q u al é a vontade de Deus p ara nós hoje? Através das épocas te m sido
o desejo do coração de h o m ens devotos saber e se g u ir a vontade de D eus
cada dia. Davi disse: “E n sin a-m e a fazer a tua v o n ta d e ” ( S l 1 4 3 - 10 ) .
E n sin ar e fazer. Ele en sino u. Você está fazendo?

Nosso D eu s e Pai, obrigado p o r revelar alguns dos mistérios do teu universo para m im
enquanto cristão. Fico impressionado pela tua onipotência. Ensina~me, Pai, a fazer a
tua vontade de u m a form a que te magnifique. A juda-m e a ser um discípulo f i e l de
Jesus, m eu Senhor, através dc quem eu oro. Amém.

4 d e o u l li l r o

O HOMEM VIVERÁ NOVAMENTE?

Porque para m im o v iv e r é Cristo, c o m orrer é lucro. F ilip en ses 1.21

A M A I O R p e rg u n ta dos te m p o s foi: “Sc o h o m e m morrer, viverá o utra


vez? ’ S ab em o s que a p rim e ira p arte dessa senten ça se cum p re a cada dia.
N ão existe “s e ” a esse respeito. “E, com o aos hom ens está o rd en ad o m orrer
u m a só vez... (H b 9 -2 7 )- A p erg u n ta é: “O h o m e m viverá o u tra vez?”
E xistem aqueles que dizem que tudo o que existe é apenas ossos, carne e
sangue. Eles dizem que, quando você está m orto, quando você morre, nada
acontece; você não vai a lugar algum . E pó para o pó, cinzas para as cinzas.
P ergunte a u m cie n tista e ele não pode dar um a resposta. Eu já p erg u n tei
a vários c ie n tista s coisas relacio n ad as à vida depois da m o rte, e m u ito s
d izem : “N ão sabem os . A ciência trata com fó rm ulas e tu b o s de ensaio.
Existe u m m u n d o e s p iritu a l do q u al a ciência não sabe nada.
Porque m u ito s não acred itam na vida depois da m o rte, seus escrito s
estão cheios de tragéd ia e p essim ism o . Os escrito s de W i ll ia m Faulkner,
Jam es Joyce, E rn est H em ingw ay, Eugene O ’N eil, e m u ito s o u tro s, estão
cheios dc p ess im is m o , escurid ão e tragédia.
Q u ão d iferen te dc Jesus C risto , que disse: “Eu sou a ressurreição e a
vida; q u em crê cm m im , am d a que esteja m o rto , viverá” (Jo 1 1 . 2 5 - 2 6 ) .
N o v am en te ele diz: “P orque eu vivo, e vós vivereis” (Jo 1 4 : 1 9 ) . N o s sa
esperança de im o rtali dade e stá baseada apenas em C ris to —não cm n en h u m
d ese jo , a n se io , a r g u m e n to , ou cm q u a lq u e r in s t i n t o dc im o r t a lid a d e .
C o n tu d o , a esperança de im o rta lid a d e que é revelada em C r is to co n co rda
com todos esses gran des desejos e in stin to s.

Nosso D tu s e Pai, sei que na hora determ inada serei transform ado de m ortal para
imortal com o tu. Vivo porque tu e o teu Filho sustentais minha vida na p alm a da vossa
poderosa mão. Esse m om ento de transform ação virá segundo a tua ordem, Pai; p o r
favor, a ju d a -m e a estar preparado. Através de Cristo. Amém.
Pois vos f o i concedido, p or a m or de Cristo, não somente o crer nele,
m as também o padecer p or ele. F ilip en ses 1 .2 9

U M A pessoa cujo nom e é sin ô n im o de “sofrim en to v ito rio s o ” é a corajosa,


ta len to sa te trap lég ica Jo m Eareckson T id a. C o m o resu ltad o de um aciden te
de m e rg u lh o , ela está presa a u m a cadeira de rodas, sem p o der c u id ar de
suas n ecessidades m a is sim p les. E, co n tud o , ela é u m dos m ais vib ran tes e
belos seres h u m a n o s que eu já conheci.
Ela c o m p a rtilh o u o p ú lp ito conosco m u ita s vezes em nossas cruzad as,
e seu te ste m u n h o do que o. S e n h o r fez por ela e através dela nun ca deixa
de su rp reen d er e h u n u lh a r-m e. Jo m em ergiu do fogo da prova com u m a
c o m p re e n s ã o m a is am p la e p e rc e p tiv a não ap en as do s ig n if ic a d o do
so frim e n to , m as ta m b ém das grandes verdades teo ló gicas que s u s te n ta m
esse assu n to . Jo m teve seu p ró p rio p equen o A rm aged o m .
S u a h ab ilid ad e de p erceber as verdades m ais p ro fu n d as e expressá-las
em term os sim ples me adm ira e inspira. Eu conheço algum as poucas pessoas,
in c lu in d o algun s de no ssos m aiores teólo gos, que têm um a co m p reen são
tão am pla e p rática de q u em é D eus e o que ele está fazen do 110 m u nd o .
Seu serviço a D eus é m u ita s vezes m aio r do que seria se ela n un ca tivesse
s o frid o aquele acid en te en q u an to m ergulh ava 11a baía de C hesapeake.
M u i t o s de nós n unca exp erim en tarem o s o tip o de d ific u ld a d e que Jo m
en fren to u . M a s nos q ueixam o s m esm o assim .
Se você está bem fisicam en te, louve a D eus e aprenda a não reclam ar
so b re ir r ita ç õ e s c o n ip a ra v e lm e n te m e n o re s. S e você so fre de a lg u m a
en fe rm id ad e física, lem b re-se de que o S e n h o r é a sua força e que ele o
aju d ará não apenas através desta vida, mas ele lhe d ará u m novo corpo 11a
vida vin dou ra.

Nosso D eus 1 Pai, tu m t deste J e su s com o u m exemplo de com o v iv e r através do


sofrim ento com gr a ça e paciência. O ro para qtie eu seja capa^ de im itar a sua atitude
quando me vier 0 sofrimento. Abençoa-me, Pai, com entendim ento celestial para a
m inha vida terrena através de J e su s c da tua Palavra. Nele eu oro. Amém.
Pois vos f o i concedido, p o r a m or de Cristo, não somente o crer nele,
m as também o padecer p o r ele. F ilip en ses 1 .2 9

N O S podem os encontrar conforto no meio do so frim en to p o rq u e D eus


pode usar nossos sofrimentos para nos ensinar e nos tornar pessoas melhores. A lgum as
vezes é preciso o so frim en to para nos ajudar a perceber a brevidade da vida e
a im p o rtân cia do viver por C risto. M u ita s vezes D eus usa o so frim en to para
realizar coisas em nossas vidas que, de outra maneira, nunca seriam alcançadas.
A Bíblia coloca isso de forma sucinta: “M e u s irmãos, tende por motivo
de grande gozo o passardes por várias provações, sabendo que a provação da
vossa fé p ro duz a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita,
para que sejais perfeitos e com pletos, não faltando em coisa a lg u m a ” ( T g
1 .2-4, V R . ) . A lgum as das pessoas mais piedosas que eu já conheci eram
hom ens e m ulheres que foram chamados para sup ortar grande so frim en to —
talvez até ficassem am argurados e ressentidos se tivessem de passar por tais
circunstâncias —contudo, p o rque eles conheciam a Jesus e andavam no gozo
de sua presença a cada dia, Deus os abençoou e os tran sform o u em pessoas
que refletiam a C risto . M u ita s vezes eu estive n u m quarto de doente ou no
ho spital para encorajar alguém — e saí sentindo que eu fui confortado e
ajudado, p orque D eus usou suas aflições para fazê-los m ais com o Jesus.
A ntes da d esco berta do p o der do átom o, a ciência teve de desco brir
com o ‘e s m a g a r ” o átom o. O segredo do p o d er ilim ita d o e im en su ráv el do
áto m o está em ser ele esm agado.
Dr. E dward Ju d so n , na dedicação da Igreja M e m o r ia l Ju d s o n na cidade
de N ova York, disse: “O so frim en to e o sucesso an dam ju n to s. Se você
está sendo b em -su ce d id o sem so frim en to , é p o rq u e o utro s antes de você
sofreram ; se você está sofrendo sem ser b em -su ce d id o , é que o utro s depois
de você serão b e m -s u c e d id o s ”.

Nosso D eu s e Pai, gera lm en te tenho dificuldade para com preender teu sofrimento, mas
sei que ele f a r á com que eu acabe me tornando um a pessoa melhor. Ajuda~mc a
suportar as provações com paciência, sabendo que eu ga nharei saúde e sabedoria
espiritual enquanto tu operas no meio de tudo. No nom e do Salvador. Amém.
A MENTE DO CRISTÃO

D e sorte que haja em vós o m esm o sentim ento que


houve também em Cristo Jesus. F ilipen ses 2.5

N Ó S cristão s não devemos nos co n fo rm ar m e n talm e n te com este m u n d o .


O m u n d o com suas propagandas, sua conversa, sua filosofia está em penhado
n um a tarefa g ig an tesca de lavagem cerebral. N e m sem pre co n scien te, mas
a lg u m a s vezes in c o n s c ie n te m e n te , o cristão é atacado p ela p ro p ag a n d a
sec u lar e m u n d an a.
A n ú n cio s que p ro clam am que “hom ens d i s t i n t o s ” p referem certa m arca
dc u ísq u e im p lic a m em que os ab stêm io s não são pessoas d istin ta s .
As p r o p a g a n d a s de c i g a r r o d e c la r a m s o n o r a m e n t e q u e hom ens
p e n sa d o r e s” preferem certo filtro, im p lican d o que apenas os ign o ran te s
re je ita ria m tal marca.
M u i t a diversão, m esm o aos d o m in go s, está in d iretam en te inclin ada para
aqueles que se alim en tam de violência, sexo e ilegalid ad e. Parece que a lg u m
cérebro d iab ó lico está o rie n tan d o os n egó cio s deste m u n d o e q ue seu
p rin c ip a l objetivo é fazer um a lavagem cerebral nos cristão s para que eles
se co n fo rm em com este m u nd o .
O sistem a sórdido do m undo ameaça contaminar a corrente do pensamento
cristão. Satanás contestará cada hora que você gasta lendo a Bíblia ou orando.
C o n tu d o , acima do b arulho p o d em os ouvir a voz da E scritu ra: “De
sorte que haja em vós o m esm o sen tim en to que houve ta m b ém em C ris to
Je s u s ” (Fp 2 .5 ) e “E não vos conform eis com este m u nd o , mas tran sfo rm a i-
vos pela renovação do vosso en te n d im en to , para que ex p erim en teis q u al
seja a boa, agradável e p erfeita vontade de D e u s ” ( R m 1 2 . 2 ) .
Nós cristãos não devemos contaminar-nos nem com as ansiedades do mundo.
M u ito s cristãos estão esfregando as mãos e dizendo: “O que será do m u n d o ?’
A Bíblia já nos disse claram en te que “o m u ndo ... e a sua co n cu p iscên cia
hão de passar. Já nos foi dito pela E scritu ra que o m u n d o está ind o para
u m ju lg a m e n to cataclísm ico .
D evem os ser lu z 110 m eio das trevas, e nossas vidas devem ex em p lificar
a tr a n q ü ilid a d e , a p az e o gozo no m eio da fru stração , da co n fusão e do
desespero.
A n o te o tem p o que você gasta lendo a Bíblia e orando. C o m p are com o
tem p o que você gasta, vamos dizer, ass is tin d o à televisão. D eus te m sua
p arte de seu tem p o e atenção?

Nosso D eus e Pai, p erdoa -m e p o r cair na sedução do mundo. Sei que na verdade é
Satanás m e afastando de ti. Edifica u m a fortaleza ao meu redor, Senhor, c m a n tém -m e
perto de ti através do teu poderoso amor. A juda -m e a ser u m a lu^ tio m u n d o de trevas.
Por causa de Cristo. Através do teu poderoso a m or A juda-m e a ser u m a lu ^ n o m undo
de trevas. Por causa de Cristo. Através dele eu oro. Amém.

8 ci a o a [ u í r o

O RESUMO DA SALVAÇÃO

E, achado na f o r m a dc homem, hum ilhou-se a si mesmo, sendo


obediente até à morte, e m orte dc c r u Filip cn ses 2.8

O CORAÇÃO do evangelho cristão com sua encarnação e expiação


está na cruz e na ressurreição. Jesus nasceu para morrer. Jesus fez pelo
h o m e m o que o h o m em não pode fazer p o r si m esm o. Ele o fez atraves da
cruz e da ressurreição.
H o je b u sca m o s as panacéias filo só ficas feitas pelo h om em . D iscu ssõ es
e debates aco n tecem em cada centro de estu d o s em b usca da sabedoria
fin al e sua felic id ad e re su ltan te. N e n h u m a solução foi en co n trad a. A in d a
lu ta m o s co m os m e sm o s problem as filo só fico s que p reo cup avam P latão e
A ristó teles.
P ro cu ram o s u m a saíd a para no ssos dilem as, e a placa u n iversal que
enxergam os é ‘sem s a íd a ’ . M a s a cruz se apresenta no m eio de nossos
d ilem as co m o n o ssa ú n ica esperança. A qui en co n tram o s a ju s tiç a de D e u s
em satisfação p erfeita — a m isericó rd ia de D eus esten dida ao p ecad o r — o
am or de D eus co b rin do cada necessidade — o p o d er de D eus para cada
em ergên cia —a gló ria de D eus para cada ocasião. A qui há p o d er su fic ie n te
p ara tr a n sfo r m a r a n atu rez a h um an a. A qui há po d er b astan te p ara m u d a r o
mundo.
S a m u e l R u th e rfo rd , o grande teó lo go escocês e pastor, q ue m o rre u em
l 6 6 l , expressou isso m u ito bem quan do escreveu: “A cruz de C ris to , na
q u a l ele foi e ste n d id o , ap o n ta, na sua extensão , para o céu e a terra,
r e c o n c ilia n d o -o s ju n to s; e na sua largura, para as épocas an tigas e atuais,
sendo, para ambas, salvação”. O apóstolo Paulo realm ente nos deu o resumo
da salvação quan do ele escreveu: “E, achado na form a de hom em , h u m ilh o u -
se a si m esm o , sendo o b edien te até à m orte, e m o rte de c r u z ”.

Nosso D a is e Pai, inclino-m e na cm ^ b u sca n d o apoio e salvação. Em nenhum outro


lu gar posso en contrar perdão e misericórdia. A cn i^ d e Cristo é m eu ú nico pod er para
v iv e r e m inha única esperança para morrer. O brigado p o r Jesus, que deu significado à
cruz^e em cu jo nom e eu oro. Amém.

A PARTICIPAÇÃO DOS SEUS SOFRIMENTOS

Sim, na verdade, tenho também com o perda todas as coisas, pela excelência do
conhecim ento de Cristo Jesus, m eu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas
coisas e as considero com o refugo, para que possa ga n h a r a Cristo e seja achado
nele, não tendo com o minha ju stiça a que vem da lei, mas a que vem pela f é cm
Cristo, a saber, a ju stiça que vem de Deus, pela f é ; para conhecê-lo, e o pod er da
sua ressurreição, e a participação dos seus sofrimentos, con form an do-m e a ele
na sua morte. F ilip en ses 3 -8 -1 0

E M n en h u m lu g ar a Bíblia ensina que os cristãos são isentos de tribulações


e dos desastres n atu rais que sobrevêm ao m u n d o . Ela ensm a que os cristão s
p o d em en fre n tar trib u lação , e n se s, calam idad es e so frim e n to s p essoais
com o p o der so b ren atural que não está disponível a n in g u ém fora de C risto .
C h ristian a Tsai, a filha cristã de um antigo governador da província Kiangsu,
na C h in a, escreveu: “At ravés de m eus m u ito s anos ( 5 3 ) de en ferm id ad e,
eu n unca me atrevi a p e rg u n ta r a D eus p o r que ele me p e r m it iu sofrer por
ta n to tem po. Eu só p e rg u n te i o que ele q u eria que eu f iz e s s e ”. S an to
A g o stin h o escreveu: “M e lh o r é aquele que sofre o mal, do que a alegria
daquele que faz o m a l ”.
A águ ia é o único pássaro que pode fechar as asas e esperar pelo vento
certo. Ela espera pelo vento q ue sopra para cim a e n un ca precisa bater as
asas, apenas p la n a r a grandes altitu d e s. A ssim , quan do esperam os em D eus,
ele nos ajudará a u sar as adversidades e ventos fortes a no sso b en efício !
A B íblia diz: “M a s os que esp etam no Senhor... sub irão com asas como
á g u ia s ” (Is 4 0 .3 I ) .
Os cristãos p o dem regozijar-se 110 m eio da perseguição p o rque eles têm
em vista os valores eternos. Q uando as pressões surgem , eles olham alem das
circunstâncias m om entâneas, para as glórias do céu. O p ensam ento da vida
fu tu ra com suas prerrogativas e gozo ajuda a fazer as aflições do presente
parecerem leves e m om entâneas, “....porque dos tais é o remo dos céus.”

Nosso D m s e Pai, àjuda~me a esperar pacientem ente pelo teu tempo. Sou impaciente e
teimoso, eu sei. Abençoa~me com a calma e tranqüila aceitação de J e s u s da tua vontade.
Dá~me prazer cm servir~te apenas da f o r m a com o tu planejaste para m im e dentro do
teu próprio bom tempo. Em nom e de Jesus. Amém.

10 c l o o u 1 li í r o

GOZO INTERNO E VITÓRIA EXTERNA

Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra v e z à ig o : regozijai~vos. F ih p en ses 4*4

QUANDO nossos corações estão to talm en te en tregues à vo n tad e de


D eus, então nos d eleitam o s v en d o -o usar-n os de q u a lq u e r m a n eira que ele
desejar. N o s so s p lan o s e desejos co m eçam a co n co rd ar com os seus e
aceitam o s sua direção em nossas vidas. N o sso sen tido de gozo , satisfação
e p le n itu d e na vida aum en ta, não im p o rta quais sejam as circu n stân cias, se
estiverm o s no centro da vontade de D eus.
R esse n tim en to ou resignação não são as respostas aos p roblem as do
sofrim ento. E há um passo além da mera aceitação. È aceitar com gozo.
Precisamos ouvir as palavras de Tiago: “M eus irmãos, tende por motivo dc
grande gozo o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa
fé p rod uz a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que
sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa algum a” (1 .2 -4 , V R . ) .
A vida cristã é um a vida de gozo. O c ristia n ism o n un ca sig n ific o u algo
para fazer as pessoas m iseráveis. O m in is té r io de Jesus C ris to foi de gozo.
A B íblia ensina que a vida de repo uso in te rio r e vitó ria exterior é o d ireito
do cristão desde o nascim ento .
Q u e te ste m u n h o os cristão s p o d eriam ser p ara o m u n d o ”, escreveu
A m y C arm ich a el, “se apenas eles fossem , m ais evid en tem en te, u m povo
m u ito feliz . O oozo
D
é um a das marcas do verdadeiro cristão . A se n h o rita
C a rm ic h a e l cito u P reb en d ary W ebb-Peploe, que disse: “G ozo não é efusão
se n tim e n ta l; go zo não é anim ação. G ozo é sim p le sm e n te p erfeito acordo
com a vo ntade de D eus, p o rq u e a alma se d eleita em D eus m esm o .
A h a b i li d a d e de r e g o z ija r - s e em q u a l q u e r s itu a ç ã o é u m s in a l de
m a tu rid a d e esp iritu al.

Nosso D eu s c Pai, entrego m eu coração e minha vontade a ti. Por favor, u sa -m e do jeito
que tu quiseres. C entraliza-m e na tua vontade c da f o r m a com o tu queres, Pai, c enche-
m e com a tua alegria e celebração da vida. A juda-m e a v iver com o m e criaste para
v iv e r — com contentamento, alegria e satisfação através de Jesus. Amém.

11 cí o t) u l li b r o

EM NADA ANSIOSO

Não andeis ansiosos p o r coisa algum a; antes, em tudo, sejam os vossos pedidos
conhecidos diante de D eus pela oração e súplica, com ações de graças;
e a pa^ de Deus, que excede todo o entendimento, gu a rd a rá os vossos corações
e os vossos pensam entos em Cristo Jesus. F ilip en sen s 4*6-7) V.R.

F E L I Z c a pessoa que aprendeu o segredo de ir a D eus d ia ria m e n te em


oração. Q u in z e m in u to s a sós com D eus cada m anhã, antes de se in ic ia r o
dia, p o d e m u d a r nossas p ersp ectivas e recarregar nossas b aterias.
M a s to da essa felicid ad e e todos os ilim ita d o s b en efício s que flu em do
d ep ó sito do céu são co n d icio n ad o s ao nosso relacio n araen to com D eus.
A b so lu ta d ep en d ên cia e ab so lu ta en trega são as condições de ser seu filho.
A penas seus filh o s p o dem receber essas coisas que lhes dão felicidad e; e
para ser seu filho, deve haver entrega da vontade para ele.
P recisam o s a d n u t ir que som os pobres antes de serm o s feito s ricos.
P recisam os a d m itir que som os desam parados antes de nos to rn arm o s filh o s
p o r adoção.
Q u an d o co m p reen d em o s que tod a nossa p ró p ria b o nd ad e é trap o de
im u n d ícia aos olhos de D eus e sabemos o p o der destrutivo de nossa vontade
o b stin ad a, quan d o p ercebem o s nossa ab so lu ta dep en dên cia da graça de
Deus através da fé e nada mais, então iniciam os no cam inho para a felicidade.
N ão chegam os a conhecer a Deus através de obras —chegam os a conhecê-
lo pela fé através da graça. N ão p o d em os fazer o cam inho p ara a felic id ad e
e para o céu p o r nossas obras; não p o d em o s m o r a liz a r no sso cam in h o ,
n em refo rm á-lo , nem com prá-lo . Salvação é u m d o m de D eus através de
Jesus.

Nosso D eu s e Pai, sou espiritualmente pobre e necessitado diante de ti. Sem o Scnbor
sou solitário, f r a c o e inútil. Sou com pletam ente dependente da tua gr a ça e misericórdia,
Senhor. Perdoa-me; salva-m e; fortalccc-m e. Aumenta minha f é na tua g r a ça c em J e su s
Cristo, m eu Salvador, através de quem eu oro. Amém.

/2 de o u t a l ro

O CAMINHO DA P AZ

E a p a ^ d e Deus, que excede todo o entendimento, gu a rd a rá os vossos corações


c os vossos pensam en tos cm Cristo Jesus. F ilipen ses 4-7, V R .

N A O existem p ro b lem as que p e rtu rb a m a m en te e d esg asta m os nervos


tan to q u an to os p roblem as em prestados. O salm ista diz: “N ão te in d ig n e s ”
( S l 3 7 -1 )- A im p licação é que a preocupação, a m u rm u raç ão e a aflição da
m e n te são m u ita s vezes de fabricação p ró p ria e p o d em ser m e lh o r trata d as
co m m u d an ça de a titu d e e tran sform ação do p en sam en to . C o m o alg u ém
já disse: “A p reocupação é u m velho com a cabeça inclinada, carregan do
u m a carga de penas que ele pensa ser c h u m b o ”.
O salm ista tam b ém disse: “Em p az ta m b ém me d eitarei e dorm irei,
p o r q u e só tu , S en h o r, m e fa zes h a b ita r em s e g u r a n ç a ” ( S l 4 - 8 ) . Jó
p erg un to u: “Se ele dá tran qüilid ade, quem, então, o condenará?” (Jó 34-29-)
M u ito s de nossos problemas são causados por concentração em nós mesmos.
A mente hum ana não deve ser lim itada a uma dimensão tão estreita. Deve estar
livre para elevar-se, sonhar, esperar e confiar. Q uando nossos olhos se voltam
para dentro em vez de para cima, sofremos de “vista curta’ espiritual.
A n te c ip a r p ro b lem a s faz com q ue n in h a ria s pareçam g ra n d es, c os
p ro b lem a s q ue n un ca se resolvem um a carga im a g in á ria q ue esm aga o
e s p írito . São esp ectro s asso m b rad o res, u m p esad elo sem su b s tâ n c ia , e
g astam o s a força que deveria ser usad a em trab alh o co n stru tiv o e serviço,
lu ta n d o co n tra p ro b lem as que n em sequ er existem .
Em vez dos “problemas em p restado s”, deveríamos ouvir o Sen h o r quando
ele diz: “D eixo-vos a paz, a m inha paz vos dou; não vo-la dou com o o
m u n d o a dá. N ão se turbe o vosso coração, nem se atem o riz e” Qo 1 4 -2 7 ).

Nosso D eus e Pai, perdoa minha aflição diante dos problem inhas da vida. Sintoniza-
m e na tua g r a ça e p a ^ Não perm itas que Satanás roube minha alegria
sobrecarregando-m e com preocupações e descontentamento. Ajuda~me a m anter m eus
olhos em ti c nas prom essas da tua Palavra. Através de Cristo Jesus. Amém.

1 3 d e o u t ti ( r o

O ESPINHO NA CARNE DE PAULO

Posso todas as coisas naquele que me fortalece. F ilip en ses 4-13

O APOSTOLO Paulo, por experiência p róp ria, sabia o que sig n ifica
so frer. C o m o ele d is s e ao povo de C o r i n t o so b re a l g u m a s de su a s
experiências pesso ais com o S en h o r ressurrecto, ele co n fesso u que tin h a
um prob lem a físico real: “E, para que me não exaltasse pelas excelências
das revelações, fo i-m e dado u m espinho na carne, a saber, u m m en sageiro
de S atan ás, p ara m e esbofetear, a fim de não m e e x a lta r” (2 C o 1 2 . 7 ) .
N ão sabem os exatam en te o que era esse “espinho na carn e”, mas deveria
ser um a doença física. Poderia ser a lg u m tipo de en fe rm id ad e nos olhos ou
ep ilep sia; ou, com o S ir W i ll ia m R am s ay pensava ser o m ais certo, febre
m alária. C o n tu d o , sabem os como ele manejava seu p ro b lem a e q u al era sua
a t itu d e em relação a ele: -
A cerca do q u al três vezes roguei ao S en h o r que o afastasse de m im ; e
ele me disse: A m in h a
graça te basta, p orque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de
boa vontade antes me gloriarei nas m inhas fraquezas, a fim de que repouse
sobre m im o poder de C risto. Pelo que sm to prazer nas fraquezas, nas injúrias,
nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de C risto . Porque
quando estou fraco, então é que sou forte. (2 C o 1 2 .8 -1 0 , V R . )
C e rta m e n te Paulo não gostava d aquele espinho na carne. M a s quan do
ele so ub e que não era po ssível livrar-se dele, ele p arou de gem er e com eçou
a g lo r if içar. Ele sabia que era vontade de D eus e que a aflição era um a
o p o rtu n id a d e p ara ele provar o p o d er de C r is to em sua vida.
Você seria capaz de viver acim a das circu n stân cias como Paulo viveu?
Para su p o rta r o so frim e n to tão severo com o esse, em nossa p ró p ria força,
seria im po ssível. C o n tu d o , ju n to com o ap ó sto lo p o dem os dizer: “Posso
to das as coisas naquele que m e fo rta le c e ” (F p 4 - 1 3 ) .

Nosso D eu s e Pai, eu também tenho um espinho na carne que é... Eu orei com
freq ü ên cia, com o fe^ P a u lo , para que fo s s e retirado, m as ele continua comigo. E nsina-
me a ter praztr nas m inhas fraq u ezas para que tua f o r ç a possa f i c a r evidente na minha
vida. E nsina-m c a depender da tua gr a ça e do teu Filho. Nele eu oro. Amém.

/4 cl e o u t u b r o

D E U S S U P R I R Á T O D A S AS N O S S A S N E C E S S I D A D E S

E o m eu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória,


p o r Cristo Jesus. F ilip en ses 4 -1 9

Q U E p ro m essa para o cristão ! A fo n te é D eus — “m e u D e u s ”, o ap ó sto lo


o cham a. O su p r im e n to é inesgo táv el — “segun do as suas r iq u e z a s ”. E o
S alv ad o r é o canal pelo q ual essas riq u ezas chegam a nós. A equação é
t o ta lm e n te a m eu favor. M in h a s n ecessidades são m e d id as de acordo com
as riq u ezas dele. N ão existe m an eira de m elh o rar essa m ed id a. N ão im p o rta
q ual seja m in h a necessidade, ele é m ais do que capaz de su p ri-la. N ão
devem os tr a ta r a D eus com o u m esc rito r an ô n im o escreveu: “A la£>u m a s
p essoas tr a ta m a D eus com o o fazem com o advogado; elas o p ro cu ram
apenas q u an d o têm p ro b le m a s”.
Eu de scubro que necessito tan to de Jesus, e algu m as vezes m ais, em
m e u s m o m e n to s de exaltação, quan to em tem p o s de d ificu ld ad e, p roblem as
e adversidade. M u it a s vezes co m etem o s o erro de p ensar que a ajud a de
C r is to é apenas para os q u arto s dos enferm os, ou em épocas de s o frim e n to
e do r esm ag adora. Isso não é verdade. Jesus deseja en trar a todo m o m e n to
em q u a lq u e r tip o de d isp o sição de nossas vidas. Ele foi ao casam en to em
C an á ta n to q u an to à casa dc M a r ia c M a r t a quan do L ázaro m o rreu. Ele
chorou com os que choravam e alegro u-se com os que se alegravam. A lgu ém
disse: “E xistem tan tas estrelas no céu ao m e io -d ia q u an to à m e ia-n o ite ,
apesar de não p o d erm o s vê-las à lu z do sol ’.
Eu duvido que algu m dia en tendam os nossos so frim en to s e adversidades
até q ue este ja m o s seg uro s no céu. E ntão, q u an d o o lh a rm o s p ara trás,
estarem o s ab so lu ta m e n te surp reso s em com o D eus cu id o u de nós e nos
abençoou até m e sm o nas tem p estad es da vida. D e p aram o -n o s com p erigo s,
a cada dia, dos quais nem sequ er to m am o s co n h ecim en to . M u ita s vezes
D eus in tervém a nosso favor através de seus anjos m aravilh o so s. Eu creio
que n ada aco n tece p o r acaso, com o c r istã o o b ed ien te. T udo está no
p ro p ó sito de D eus. “E sabem os que to das as coisas co n co rrem para o bem
daqueles que am am a D eus, daqueles que são ch am ado s seg u n d o o seu
p r o p ó s ito .” ( R m 8 . 2 8 , V R . )

Nosso D eu s c Pai, lou vo-te pelos praçeres da minha vida —as alegrias, o riso, as
com em orações, as bênçãos. Q uero que minha vida te faça sorrir, Pai. A juda-m e a
d ividir m eu a m or e alegria com outras pessoas, para que elas possam te conhecer
também. L em bra-m e de depender de ti, principalm ente quando tudo parecer estar indo
bem. Agradeço através de Jesus. Amém.

1 5 d e o u l li l r t

O GRANDE SINAL DE MAIS DE DEUS

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele [Jesus] habitasse e que,
havendo p o r ele f e i t o a pa^ p elo sangue da sua cruz, Por ín£!'° dele reconciliasse
consigo m esm o todas as coisas, tanto as que estão na terra com o as que
estão nos céus. C o lo ssen ses 1 . 1 9 , 2 0

MILHARES de pessoas sofrem de com plexos de culpa. Q u ase tod o s


s en tem que de alg u m a fo rm a estão errados, como o m en in o que disse: “Eu
acho que nasci e rra d o ”. D eus d iz da cruz: “Eu te a m o ’ . Ele ta m b é m está
d izen do : “Eu p o sso p e rd o a r-te ”. A palavra m ais g lo rio sa e em o cio n an te
em q u a lq u e r id io m a é “p e rd ã o ”. D eus em C ris to tem a base p ara o perdão.
P orque C r is to m o rreu, D eus pode ju s tific a r o p ecad o r e am da ser ju sto .
A m o rte de C ris to na cruz foi m ais do que a m o rte de m ártir. Foi mais
do que ele d eixar u m b o m exemplo, ao oferecer sua vida pelos hom ens.
S e u sac rifício foi o que D eus o rden o u para ser o ún ico sac rifício pelo
pecado. A E scritu ra diz: “M a s o S e n h o r fez cair sobre ele a in iq ü id a d e de
nós to do s [...] ao S e n h o r agrado u m oê-lo, fa z e n d o -o enferm ar...” (Is 53-6,
IO). P orque D eus estabeleceu a C ris to para ser a co b ertu ra pela culpa
h um an a, então, D eus não pode rejeitar o p ecador que aceita Jesus C ris to
com o Salvador. Ao q u al D eus propôs p ara p ro p iciação pela fé no seu
s a n g u e .” ( R m 3 .2 5 .)
E isso que represen ta a m esa da co m un h ão na igreja. A cada vez que
co m em o s o pão estam os relem brando o corpo de C ris to p reg ad o na c ru z
p o r nós, c a cada vez que bebem os o vinho estam os relem b ran do o san gue
q ue foi v ertid o na cru z com o a co b ertu ra pelos nossos p ecado s. U m a
m en in a, vendo a cruz na m esa da co m un h ão , p e rg u n to u : “M a m ã e , o q ue é
aquele gran de sin al de m ais na m e s a ? ” A c ru z é o m a io r sin al de m a is dc
D eus na h istó ria.

Nosso D eu s c Pai, p o r favor, accita minha hum ilde gratidão p o r Jesus, m eu Salvador e
Senhor. Sua m orte cruel deu-m e esperança e vida. Seu sacrifício m i deu salvação. Tu
colocaste o fa r d o do pecado sobre ele para que eu pudesse ser livre do pecado. Obrigado,
Deus, p o r J e s u s e pela vida eterna. Através de J e s u s eu oro. Amém.

t ó de í) u i a Lr o

A CENTRALIDADE DA C R U Z

Porque f o i do agrado do Pai que toda a plenitude nele [JesusJ habitasse e que,
havendo p o r ele f e i t o a pa ^ p elo sangue da sua cru^ p o r meio dele reconciliasse
consigo m esm o todas as coisas, tanto as que estão na terra com o as que estão
nos céus. C o lo ssen ses 1 : 1 9 , 2 0

M E U am igo e sócio, C liff Barrows, co n to u-m e essa histó ria sobre sup o rtar
pun ição. Ele se lem bra da época em que ele levou o castigo pelo s seus
filh o s q u an d o eles desobedeceram . “Eles fizeram algo que eu os p ro ib ira
de fazer. Eu lhes disse que se fizessem a m esm a coisa o utra vez, eu teria dc
d is c ip lin á - lo s . Q u a n d o eu voltei do trab alh o e d esc o b ri que eles não
p re s ta r a m atenção ao que eu dissera, m eu coração se en tern eceu. Eu não
c o n se g u iria d is c ip lin á -lo s ”.
Q u a lq u e r pai am o ro so pode en ten d er o d ilem a de Cliff. M u it o s de nós
já estivem os na m esm a situação . Ele co n tin u o u com a h istó ria: “Bobby e
B ettie R u th eram bem p equen o s. Eu os cham ei para o m eu q u arto , tirei o
cin to e a cam isa, e com as costas descobertas, a jo elh ei-m e ao lado da cama.
F iz com q ue os dois m e b atessem nas costas, dez vezes cada um , Você
deveria ouvi-los chorando! Eles choraram m esm o ! N ão queriam fazer aquilo.
M a s eu lhes disse que a p e n alid ad e tin h a de ser p aga e, com so luço s e
lág rim as eles fizeram o que eu lhes d is s e ”.
C lif f so rriu quan d o se lem b ro u do inciden te. Eu tenh o de a d m it ir que
eu não fui tão herói assim . A quilo doeu. Eu não m e ofereci para fazer
n o vam en te, mas n unca m ais tive de d isc ip lm á -lo s novam ente, tam p o u co ,
p o rq u e eles ap ren d eram a lição. N ó s nos abraçam os depois e o ram os ju n to s
q u an d o tu d o t e r m in o u .”
D e u m a fo r m a i n f in it a q ue su r p re e n d e n o sso s co raçõ es e m e n te s ,
sabem os que C ris to p ag o u a p e n alid ad e p elos nossos p ecados, p assad o s,
p resen tes e fu tu ro s. “
Foi p o r isso que ele m o rreu na cruz.

Nosso D eu s e Pai, tu te am o muito. Tu me trataste com gr a n d e bondade, paciência e


misericórdia. Teu Filho levou as surras, a p u n içã o e a m orte que eu m erecia p o r causa
dos m eus pecados horríveis. No lugar disso, tu m e deste graça. C om o poderei agradecer-
te? No precioso nom e de Jesus. Amém.

/7 d e o u l li b r o

GLORIOSA ESPERANÇA

Aos quais D eu s quis ja z e r conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério
entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória. C o lo ssen ses 1 .2 7

UM dos b ô n us de ser cristão é a g lo rio sa esperança que se esten d e para


além do tú m u lo , para a gló ria do am anhã de D eus.
A Bíblia in icia com um a tragéd ia e te rm in a em triu n fo .
Em G ên esis vemos a devastação do peca do e m o rte, m as no A po calip se
tem os u m vislum b re da g lo rio sa vitó ria de D eus sobre o pecado e a m orte.
A p o calip se 14-13 d iz: “B em -av en tu rad o s os m o r to s que, d esd e agora,
m o rrem 110 Senhor. S im , d iz o E sp írito , para q ue descan sem dos seus
trabalh os, e as suas ob ras os s ig a m ”.
M as qual é a base da esperança cristã de vida eterna? Nossa esperança de vida
depois da morte é meramente um pensamento anelante ou otimism o cego?
Podemos ter qualquer certeza de que existe vida depois da morte e de que, algum
dia, aqueles que conhecem a Cristo estarão com ele por toda a eternidade?
S im ! E xiste u m grande fato que dá ao cristão segurança dian te da m orte:
a ressurreição de J e su s Cristo. E a ressurreição física, corpórea, de C r is to que
nos dá co n fian ç a e esp erança. P o rque C r is to re s s u s c ito u dos m o r to s,
sabem os, sem dúvida algum a, que a m o rte não é o fim , m as é m e ram en te
um a tran sição para a vida eterna.
N u n c a se esqueça de que a ressurreição de C ris to é, de m u ita s m an eiras,
o evento central de toda a história. Paulo disse: “E, se C risto não ressuscitou,
é vã a vossa fé, e ainda p erm aneceis nos vossos pecados. [...] Sc esperam os
em C ris to só n esta vida, som os os m ais m iseráveis de to do s os ho m ens.
M as, agora, C risto ressuscitou dos m o rto s” ( i C o 1 5 - 1 7 - 2 0 ) . A ressurreição
de C risto faz toda a diferença! Porque ele ressurgiu dos m ortos, nós sabemos
que ele foi de fato o Filho de D eus que veio nos salvar através de sua
m o rte 11a cruz, com o ele disse.

Nosso D eu s e Pai, celebro 0 triunfo dc Cristo sobre a m orte! Pois eu sei que; com o
cristão} a ressurreição dele m e dá a vitória sobre a m orte espiritual também. C om o ele,
serei levantado da m orte fís i c a para a vida espiritual eterna. Louvado seja 0 teu santo
n o m e ! Louvado seja 0 nom e de J e su s ! Nele eu oro. Amém.

1 8 d o o 11 i 11 Lr o

PRONTO - OU PESAROSO?

Porque vós m esm os sabeis m uito bem que 0 dia do Senhor virá com o 0 ladrão de noite.
I Tes salo n icen ses 5-2

Q U A N D O o falecid o p resid en te E isenhow er estava de férias em Denver


anos atrás, um a m a téria do jorn al local, que contava com o u m m en in o
cham ado Paul Haley, dc seis anos de idade, m orrendo de u m câncer incurável,
tin h a vontade de ver o p resid en te dos Estados U n id o s, cham ou sua atenção.
E sp o n tan eam en te, num daqueles gestos graciosos, lem brado s m u ito tem p o
dep o is dc os d iscu rso s que u m h o m em preparou cu id a d o sa m e n te estarem
esqu ecid o s, o p resid en te d ecid iu sa tis fa z e r o desejo do garoto.
Então,’ num a m anhã de dom ingo, O em agosto, O ’ um a O grande lim u sin e parou [
na porta dos H a ley e dela desceu o presidente. Ele andou ate a po rta e bateu.
Sr. D o n a ld Haley, usand o jea n s e um a velha cam iseta, c co m a barba
ain da por fazer, ab riu a p o rta; atrás dele estava seu p eq u en o filho Paul.
P o d e-se im a g i n a r com o eles fic a r a m m a r a v ilh a d o s c o m o p r e s id e n t e
E isen h ow er na p o rta da casa deles.
“P a u l”, disse o p resid en te ao garo tin ho , “fiquei sabendo que você qu eria
m e ver. P raz er em co n h e c ê -lo .” O p resid en te, então, c u m p r im e n to u o
garotm ho, levou-o para ver a lim usin e presidencial, disse adeus, e foi embora.
A f a m í l i a H a l e y e s e u s v i z in h o s , c m u i t a s o u t r a s p e s s o a s , vão
p rovavelm en te conversar por m u ito tem p o sobre este ato g e n til e aten cio so
de u m p resid en te ocupado. Só u m a pessoa não ficou c o m p le ta m e n te feliz
com isto — foi o Sr. H aley. Ele n un ca esquece de com o ele estava vestido
q u an d o ab riu a p o rta. “A quele jea n s, aquela cam iseta velha, e a barba sem
fazer —que jeito dc conhecer o p resid en te dos E stados U n i d o s ! ”, ele disse.
E claro que a visita não foi anunciada, e, n aquelas circu n stân cias, não
era dc sc esp erar que ele estivesse vestido com suas m elh ores roupas. M a s
d u r a n t e to d a a sua vid a ele vai d e se ja r q ue ele tiv ess e a c o r d a d o u m
p o u q u in h o m ais cedo naquele dia, feito a barba antes, e, pelo m en o s, ter
colocado u m a cam isa lim pa antes de o p resid en te ter chegado. P ro n tid ão c
vig ilân cia são realçadas nos cristão s, p o rq u e quan d o C r is to voltar, nos
p egan d o de surpresa, ele nos acharia despreparados.

Nosso D eus e Pai, quero estar preparado para quando Cristo voltar para reivindicar os seus.
Quero estar espiritualmente puro e santo. Quero estar vestido com a tua justiça c perdão e
estar vigilante e pronto para poder encontrá-lo quando a hora chegar. No nome dele. Amém.

/ 9 cl e o a /u í r o

ORAI SEM CESSAR

O rai sem cessar. E o próprio D eus de p a r v o s santifique


completamente. I T essalonicenses 5-17, 2 3 , V.R.
L em b re-se dc que você pode orar em q u a lq u e r lugar, a q u a lq u e r hora.
L avan do lo u ç a s, cavando b u ra c o s, tr a b a lh a n d o 110 e s c ritó rio , fa z e n d o
co m p ras, 110 cam po de atle tism o — até 11a cadeia — você pode orar c saber
que D eus ouve! N ós tem os u m am igo no co rred o r da m o r te q ue ora p o r
nós to do s os dias entre quatro c seis da m anhã. V árias vezes este fato tem
nos en corajad o c nos dado satisfação.
Tente ter um m étodo dc oração sistem ático. Oração e estudo bíblico
constróem uma vida cristã sadia. A Bíblia diz: "Orai sem cessar”. Se você tem
u m período especial de oração durante o dia, sua vida inconsciente será farta
de orações durante os períodos de oração. Não é o bastante para você levantar
toda manhã e simplesmente dobrar seus joelhos e repetir algumas frases. Deveria
haver períodos em que você tenha um tempo a sós com Deus.
P ara a m ãe co m tr a b a lh o s excessivo s ou p ara a lg u é m viven d o cm
c ircu n stân cias extrem am ente ocupadas, isto pode ser im possível. M a s é aí
que o “orai sem c e s s a r” entra. N ó s oram os en q u an to trab alh am o s. C o m o
dissem o s antes, nós o ram os cm todo lugar, a q u a lq u e r hora.
O diabo vai lu ta r contra você em cada passo que der. Ele vai fazer o
bebê chorar, o te le fo n e tocar, a lg u é m b a te r na p o rta — haverá m u ita s
interrupções, mas co ntinue em frente! N ão se sinta desanim ado. Brevemente
você vai d esc o b rir que estes p erío do s dc oração são um gran de d eleite na
sua vida. Você vai p ro curar tê-los com m ais freqüên cia. S em um a oração
sistem ática , c o n stan te c diária, sua vida vai parecer sem graça, desa n im ad a
e in fru tífe ra. S e m um a c o n stan te oração, você n un ca p o derá conhecer a
paz in te rio r que D eus q u er dar-lhe.

Nosso D eus e Pai, que benção é conversar contigo! Revigora minha alma, anim a meu
coração e dá-m c uma grande alegria. Por favor, ouve meu coração através de Cristo Jesus,
meu Mediador, não apenas minhas próprias palavras interrompidas. E ajuda-m e a
aprender a ou vir tuas respostas mais claramente, Senhor. Através de J esu s eu oro. Amém.

2 0 do o u l u í r o

COMPLETAMENTE SANTO

O próprio D eus de p a r v o s santifique com pletam ente; e 0 vosso espírito, e alma, e corpo,
sejam plena m ente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor J e su s
Cristo. I T essalo m cen ses 5-23, V.R.
D E U S está, acim a de tud o , interessado no que você é. O que v o c c f a ^
é o re su ltad o do que você c. Q u alid ad e de vida é o p ro p ó sito e inten ção da
san tificação .
“M a s vós sois a geração eleita, o sacerdó cio real, a nação santa, o povo
ad q u irid o , para que an un cieis as virtu d es d aquele que vos ch am o u das
trevas p ara sua m a rav ilh o sa l u z . ” ( l Pe 2 .9 .) “Para que p o ss a is an dar
d ig n a m e n te dian te do Senhor, a g rad an d o -lh e em tud o , fr u tific a n d o em
to da boa obra e crescendo no con h ecim en to de D eus. ’ ( C l I.IO .)
A Lei exigia
O c o n fo rm id ad e com um a série de regras,
O ’ mas a Lei foi um a
so m b ra das coisas que virão. A Bíblia diz: “Pela lei vem o co n h ecim en to do
p e c a d o ” ( R m 3 -2 0 ).
O N ovo T estam en to , em co n traste com a Lei, diz: “C r is to cm vós,
esperança da g l ó r i a ’ ( C l 1 . 2 7 ) . N ão existe u m m eio de p o d erm o s gerar
santificação. N o ssa santificação é C risto . N ão há um meio de sermos santos.
N o ssa san tid a d e é C risto .
Isto fez com que Paulo escrevesse: “N ão tendo a m in h a ju s tiç a que vem
da lei, m as a que vem pela fé em C risto , a saber, a ju s tiç a que vem de D eus,
pela fé ’ (Fp 3 -9 ). Isto fez com que um c o m p o s ito r de h in o s dissesse:
Q u an d o ele vier com o so m da tro m beta,
Q u e eu nele seja en co n trad o ;
V estido na sua p ró p ria justiça,
Sem falta m e ap resen tar d ian te de seu trono!
D. L. M o o d y disse: “Pró xim o ao p o der de D eus, a serena beleza de um a
vida san ta é a in flu ên c ia m ais p o d ero sa para o bem no m u n d o ’.

Nosso D eus t Pai, som ente através dc Cristo posso pretender ser santo, ju s t o , p u ro e
santificado. Louvo teu nom e p o r ele e p o r sua m ajestade demonstrada na cru^ e na sua
ressurreição. Estou vestido com Cristo, lavado c limpo no seu sangue e sou ju stifica d o
através dele. E através dc J e su s venho em oração e louvor. Amém.

2 1 ( l c> o u í n b r o

A DEUS PERTENCE O FUTURO

Graça e pa^ a vás, da parte de Deus, nosso Pai, c da do Senhor J e s u s Cristo.


[...] a vás, que sois atribulados, descanso... 2 T cssalonicenses 1.2, 7
N E S T E S anos recentes tem os testem un h ado um crescim ento da violência
no m u n d o O c id en tal. Foi dito que nossa era será conhecida com o “a era da
vio lên cia”. Eu não sei de que ela será chamada, mas sei que o fu tu ro pertence
a D eus. A você que está p reo cu p ad o com as n o tícia s que lê nos jorn ais, a
você q ue está in co m o d ad o com coisas que você vê na televisão, o ap ó sto lo
Paulo diz: “D escanse co n o sc o ”. O que ele q u er d iz e r é: “relax e”.
E xistem três problem as que nós nunca co n seguim o s resolver. O p rim eiro
é a in iq ü id a d e h um an a. A cidade de P it ts b u r g h é o q u a r te l-g e n e r a l de
centenas de p rin cip a is corporações. A cidade resolveu algun s dos grandes
p ro b lem as h u m a n o s com a tecn o lo gia. Foi em P ittsb u r g h que o D r. ] onas
S a lk desc o b riu a vacina contra o pólio. A qui está u m a cidade que p o d eria
en sin ar ao m u n d o algu m as lições. M a s existe um p ro b lem a que n en h um a
de nossas grandes cidades c o n seg u iu resolver — o p ro b lem a da in iq ü id a d e
hum ana: m en tira, ódio, lascívia, ganância. Q uan do C risto voltar ele resolverá
este problem a.
O u tro p ro b lem a que não foi resolvido foi o p ro b lem a do s o frim e n to
h u m a n o . O h o m e m m o d e rn o está d esen vo lven do u m a O
g ra n d e taxa de
su icíd io . Ele po de viver na casa m ais chique da cidade, e ainda assim sofrer
por causa de u m coração queb rado , solidão, abo rrecim en to, so frim e n to
físico ou m en tal. C risto na sua volta levará todo so frim en to ; ele d iz que
vai en xu ga r to das as lágrim as. N ão haverá m ais dores nas co stas ou dores
de cabeça; câncer e doenças do coração serão elim in ad o s; doenças m e n tais
não existirão. Todas as doenças da h um an idade serão curadas quan do C risto
voltar.
O m a io r de tod o s os p ro b lem as não resolvidos é a crise da m o rte, que
cada u m de nós terá de enfrentar. “Aos h o m ens está o rdenado m orrerem
um a v e z ”, d iz a Bíblia. M a s quan do C ris to voltar para b u scar sua Igreja, os
r e d im id o s q ue estiv e rem vivos não m o rrerão , m as serão levado s p ara
en co n trar-se com ele no ar. Para eles, a m o rte acabará.
Q u an d o C r is to voltar, a paz virá. N o sso s m aiores p o lític o s e sábios
estão p ro cu ran d o um m eio para a paz, mas eles estão ten tan d o fazê-lo sem
o P rín cip e da Paz. O h o m e m não pode achar um a p az d u ra d o u ra. Paz
d u ra d o u ra será trazid a so m en te quan do o P rín cip e da Paz vier e estab elecer
seu gran de e p o dero so reino.

Nosso D eu s e Pai, tu és a única f o n t e de verdadeira p a ^ n este m undo de tensão e


fru stra çã o . A iniqüidade perm anecerá, o sofrim ento perm anecerá, a m orte perm anecerá.
M as contigo no m eu coração consigo encontrar paç. Posso descansar e d orm ir com pa ^
de espírito. P u te adoro, Senhor, e te agradeço, tudo em nom e de Jesus. Amém.

22 d o o ii t li ! r o

PERSEGUIÇÃO OU POPULARIDADE?

. . . Nós mesmos nos gloriam os de vós nas igrejas de Deus, p or causa da vossa paciência e
fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais. 2 Tessalonicenses 1.4

POPULARIDADE e b ajulação p o d em ser m a is pengosrts para os


cristãos do que a perseguição. E, infelizm ente, fácil, quand o tudo vai bem,
perdermos nosso senso de equilíbrio c nossas perspectivas. Devemos aprender
como Paulo a “ter abun d ân cia” e “estar a b atid o ”. N ó s devemos aprender em
“toda e qu alq u er situ aç ão ” a “estar co n ten tes” (Fp 4-1 1, K .J.V ).
C o m o dissem o s em alg u m lu g ar deste livro, o im p o rta n te é an d ar com
C risto , viver para C r is to c ter um a c o n su m id o ra paixão para agradá-lo .
E ntão, seja o que for que aconteça, nós sabem os que ele o p e rm it iu para
nos en sin ar alg u m a lição p recio sa e nos aperfeiçoar para seu serviço. Ele
en riq u ecerá nossas circu n stân cias, sejam elas agradáveis ou desagradáveis,
p o r causa de sua presença conosco. O am anhã nos enche de temor. João
I 0 .4 diz: “Ele tira para fora as suas o velh as”. Seja o que for que nos espera
é encontrado p rim e iro p o r ele — como o p a sto r o rie n tal q ue sem pre vai à
frente de suas ovelhas; p o rtan to , q u a lq u e r ataq u e contra as ovelhas tem de
ser antes co n tra o p asto r — todos os amanhãs de nossas vidas tem de p assar
p or ele p rim eiro antes de chegar a nós!
Três filhos dos hebreus foram jogados na fornalha ardente, mas o rei
disse: “Eu, porém , vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro
do fogo, e nada há de lesão neles, e o aspecto do quarto é sem elhante ao filho
dos d eu se s” (D n 3 -2 5 ). N o sso Deus está conosco no meio da perseguição.
U m a h is tó r ia ap ó c rifa nos co n ta do p r im e ir o c o n v e r tid o de certo
m iss io n ário que foi to rtu rad o até à m orte, por causa de sua fé. Anos depois,
o m is s io n á r io m o rreu . N o céu, ele se en co n tro u com aq u ele p rim e iro
co n vertid o e lhe p e rg u n to u com o era ser to rtu ra d o até à m o rte p o r sua fé.
“Você sab e” , o h o m e m resp o n d eu com u m dar de om bros, p arecen do um
p o uco surp reso , “eu nem sequer me lembro m a is .”
Nosso D eus c Pai, tu cs o B om Pastor e g u ia da minha vida. E nsina-m e com o
en contrar equilíbrio espiritual em minha vida. A umenta minha paixão, Senhor, para
servir som ente a ti, tanto à noite quanto de dia. Incendcia teu Espírito dentro de m im
para que eu possa levar outras pessoas a ti. Em Cristo. Amem.

2 3 cí ü o it /u b r o

NOSSO PAI

E o próprio nosso Senhor J e su s Cristo, e nosso D eus e Pai, que nos am ou e em gra ça
nos deu u m a eterna consolação c boa esperança, console os vossos corações e vos conforte
em toda boa p alavra e obra. 2 T essalonicenscs 2.1 6 -1 7

QUANDO nos to rn am o s cristãos p o dem os d izer “nosso P a i”, p o rq u e


aqueles que recebem a C ris to têm o d ireito de serem filh o s de D eus (Jo
I . I 2 ) . E ntão, p o dem os olhar para D eus com o nosso Pai. D evem os colocar
no ssa co n fian ça nele e conhecê-lo de perto, no c o m p an h eirism o ín tim o de
p ai e filh o . Podem os ter u m a percepção p esso al de seu am o r e interesse
p o r nós, p o rq u e ele se preocupa conosco com o o pai se p reo cu p a com seus
filhos.
C o m o Peter M a r s h a l d isse certa vez: “D eus não p e r m it ir á n e n h u m
problem a conosco, a m enos que tenha um plano específico pelo qual grandes
bênçãos p o ss a m su rgir das d ific u ld a d e s ”.
Ê através do so frim en to , dos testes das provações da vida que p o d em os
nos acercar de D eus. A. B. S im p so n ouviu certa vez u m h o m e m d iz e r algo
que ele n un ca esqueceu: “Q u an d o D eus o prova, é u m b om tem p o para
você te stá-lo , colo can do à prova suas p ro m essas e clam ando a ele tan to
q u an to suas aflições o façam n ece s sário ”.
E x istem duas m an eiras de sair de um a trib ulação . U m a é sim p le sm e n te
te n ta r livrar-se e agrad ecer quan d o acabar. A o u tra é reconhecer a aflição
como um desafio de Deus para clam ar pela m aio r bênção que jam ais tivemos.

Nosso D eus c Pai, minha m aior honra é ser chamado de teu f ilh o e saber que tu és m eu
Pai. Preciso da tua bênção paterna, Pai. Preciso do teu estím ulo c da tua esperança
constantes. Fortalece-m e diariam ente e m a n tém -m c sempre no teu am or; com o u m pai
f a r i a com seu filh o . Através de Cristo, m eu Senhor Amém.
Mas fiel é o Senhor, que vos confortará cguardará do maligno. 2 Tessalonicenses 3-3

A B Í B L I A ensina que os d em ô n io s d ed icam -se a co n tro lar este p la n eta


para seu senhor, S atan ás. Até m esm o Jesus o ch am o u de “p rín c ip e deste
m u n d o ” (Jo 12.3 I ) . Ele é o p rin c ip a l o rg a n izad o r e e strateg ista. M u it a s
vezes através da h is tó ria bíblica, e p o ssivelm en te até hoje, anjos e d em ô n io s
estão em guerra. M u it o s dos eventos de nossos dias p o d em m u ito bem
estar envolvidos com esta b atalha invisível.
N ão som os deixado s em dúvida quan to a q u em vai vencer no final. Vez
após o u tra Jesus nos assegu ro u que ele e os anjos seriam v ito rio so s: “E
q u an d o o Filho do h o m em vier em sua glória, e to do s os san to s anjos com
ele, então, se assentará no tro n o da sua g ló r ia ” ( M t 2 5 - 3 1 ) . O ap ó sto lo
Paulo escreveu: “... quan do do céu se m a n ife sta r o S e n h o r Jesus com os
anjos do seu poder, em ch ama de fo go ...” (2 Ts 1 .7 -8 , V R . ) .
Jesus tam b ém en sin o u que “...todo aquele que me co n fessar d ian te dos
h o m ens, ta m b ém o Filho do h o m em o co n fessará d ian te dos anjos de
D e u s ” (L c 1 2 . 8 ) . É im p o ssível co m p reen der o so frim e n to de eterna perda
q u an d o se sabe que os anjos não reco nheceram alg u ém p o rq u e foi falso em
suas afirm ativas de conhecer a C risto . M a s que m o m e n to será para os
cristão s de todas as épocas, de todas as tribo s, nações e lín g u as, quan do
forem ap resen tado s na corte dos céus. A E scritu ra cham a isso de “ceia das
bodas do C o r d e ir o ” (Ap I 9-9)- Este é o grand e evento q u an d o Jesus será
coroado R ei dos reis e S en h o r dos senhores. T m t o os crentes de to do s os
tem p o s com o todas as hostes an gelicais se ju n tarão , do b ran do seus joelhos
e co n fessan d o que ele é Senhor.

Nosso D eus c Pai, tu és o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Tu és o capitão das hostes
celestiais. Por favor, abre m eus olhos espirituais para que eu possa ve r teus santos anjos
lutando p o r m im . Sei que a gu err a j á está ganha. Aleluia! A juda-m e a v iver
vitoriosam ente através de J e su s Cristo, m eu Senhor, em quem eu oro. Amém.
O FATO DA FÉ

porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ép od eroso


para g u a r d a r o m eu depósito até àquele dia. 2 T im ó te o 1 .1 2

S E você é salvo do pecado, é salvo através da fé pessoal no evangelho de


C ris to como d efin id o nas E scrituras. A pesar de que p o ssa ter parecido
dogm ático e estreito para você no início, o fato permanece que não existe
outro caminho. A Bíblia diz: “...o evangelho que já vos tenho anunciado [...]
p rim eiram ente vos entreguei o que também recebi: que C risto m orreu por
nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou
ao terceiro dia, segundo as Escrituras” ( i Co I 5• 1, 3, 4 )- A Bíblia diz que
somos salvos quando nossa fé está neste fato objetivo. A obra de C risto é um
fato, sua cruz é u m fato, seu túm ulo é um fato, sua ressurreição é um fato.
É impossível crer para que alguma coisa venha à existência. O evangelho não
passou a existir porque o homem creu nele. O túm ulo não estava vazio naquela
primeira Páscoa porque algumas pessoas fiéis crerem nisso. O fato precede a fé.
Somos psicologicamente incapazes de crer sem um objeto para nossa fé.
Você não é cham ado para crer em algo que não é crível, mas para crer no
f a t o da h is tó ria que, na realidad e, tran scen d e a to d a a h is tó ria . N ó s o
d esafiam o s para crer que essa obra de C ris to pelos pecadores é efetiva em
tod o s os que arriscam suas alm as com ele. C o n fia r nele para sua salvação
etern a é confiar, não na m venção da im agin ação de alguém , m as n u m fato.

Nosso D eu s e Pai, confio nos f a t o s do evangelho de Cristo. C oloco minha f é nesses f a t o s


e na tua m aravilhosa graça. Sei que a minha salvação está em J e su s Cristo e nele
crucificado, sepultado e ressurrccto. A ju da -m c a cam inhar nos seus passos para que o
m undo o veja p o r meti intermédio. Em Cristo eu oro. Amém.

2 6 d e o u /a Lr o

SEM ORAÇÃO, SEM PAZ

Q uero, pois, que os hom ens orem em todo o lugar, levantando


m ãos santas, sem ira nem contenda. I T im ó te o 2 .8
A O lon go da h is tó ria am cn can a, os líderes d esta nação c o n d u z ira m seus
p lan o s e esperanças a D eus em oração. C o n tu d o , hoje ch egam o s a u m
m o m en to em Cjue co n sideram o s a oração sim p lesm en te com o u m a tradição.
N ão tem os m ais o senso de ir d ilig en tem en te a D eus; sim p lesm en te u sam o s
a oração com o um a fo rm alidade.
Sc esta nação n asceu n u m a reun ião baseada em oração, algu m as de suas
decisões m a is im p o rta n te s sendo to m ad as apenas d ep o is de c u id ad o sa
oração a D eus, com o po d em os c o n tin u ar sem que haja u m a renovada ênfase
n a oração hoje?
U m a das razões pelas quais a O rg an ização das N açõ es U n id as se to rn o u
tão in e fic ien te para m an ejar as situaçõ es do m u n d o é p o rq u e não há oração,
n em re co n h e cim en to de D eus. N a p rim e ira reunião das N açõ es U n id a s
em São Francisco, n en h u m a oração foi d irig id a a D eus p o r lid eran ça e
bênção. F icam o s com m edo que os c o m u n ista s ateus não g o s ta s s e m e
cedem os em deferência a eles.
Eu p red igo que, a m enos que os líderes das nações se vo ltem para D eus
em oração, seus m elhores planos falharão, com o todos os p lan o s d aqueles
que c o n s tru íra m a to rre de Babel.
E xistem m ilhares de pessoas que fazem orações apenas em tem p o s de
g ra n d e a n g ú s tia , p e rig o s ou in c erte z as. Eu já voei através de te rríveis
tem p estad es, q u an d o ao m eu redor as pessoas que n un ca antes tin h a m
pen sado em orar estavam orando. É in stin tiv o para o h o m e m orar em
tem p o s de p roblem as.
C r is to in s tr u iu seus seg u id o res a orar, tan to através do en sino q u an to
pelo exem p lo . S u a s orações eram tão ferventes e diretas que um a vez,
quando ele te rm in o u de orar, seus d iscíp ulo s se voltaram para ele e disseram :
“Senhor, en sin a-n o s a o r a r ” (L c I I . l ) . Eles sab iam que Jesus tin h a estado
em co n tato com D eus, e eles q u eriam ter tal experiência.
N u n c a an tes na h is t ó r ia e stiv e m o s com ta n ta n e c e s sid a d e de orar.
S erem o s p essoas de oração em tem po s com o este?

Nosso D eu s e Pai, na verdade não sei com o orar a ti. E nsina-me a orar. Elevo meu
coração c minha mente para teu exame. P urifica m eus pensamentos, minhas ações e
m eus desejos. Aceita m eu pedido de entendim entot m isericórdia e bênçãos através de
Cristo, m eu Senhor. Amém.
PENSAMENTOS POSITIVOS NA PERSEGUIÇÃO

Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no D eu s vivo


[...] m as sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade,
no espírito, na fé , na pureza. I T im ó te o 4 -1 0 , 12

A LUTA (o u ultraje, K.J.V.) que exp erim en tam o s é o re sse n tim e n to


n a tu ra l nos corações dos h o m ens para com tu d o o que é ju sto e p iedoso.
E sta é a c ru z q u e te m o s de carregar. E p o r isso q ue os c r is t ã o s são
p erseg u id o s. Paulo deixou isto claro nestes co m en tário s a T im ó te o .
N ão nos esqu eçam o s de que existe felicid ad e e bênção na perseguição .
C o m o G eorge M a c D o n a ld expressou, to r n a m o -n o s “vigo ro so s através das
d u r e z a s ”.
N o s so S e n h o r in s tr u iu os p erseg u id o s para serem alegres: “E x u lt a i”,
ele disse, “e alegrai-vo s, p o rq u e é grande o vosso galardão nos céus; p o rq u e
assim p e rs e g u ira m os p ro fetas que foram antes de v ó s” ( M t 5*12).
A palavra go zo q uase já desapareceu de nosso atu al vo cab ulário cristão .
U m a das razões é p o rq u e pen sam o s que gozo e felicid ad e são en co n trad o s
em co n fo rto , fa cilid ad e e luxúria. T ia g o não disse: “ Tenha p o r m o tivo de
grande gozo quando você fica sentado na p o ltro n a”, mas: “ Tende por m otivo
de g ran d e go zo o p assardes por várias p ro vações” ( T g 1.2, V R . ) .
Os perseguidos são cheios de gozo porque eles estão sendo transform ados
para o céu. A perseguição é um a das conseqüências n aturais da vida cristã.
Ela é para o cristão o que a “dor do crescim en to ” é p ara a criança em
desenvolvimento. Sem dor, sem desenvolvimento. Sem sofrimento, sem O alória.
S em batalhas, sem vitória. Sem perseguição, sem recompensa! Jesus predisse
que se o p erseguiram , tam b ém o fariam com aqueles que o seguem.
A B íblia diz: “E o D eus de to d a a graça, que em C r is to Jesus vos cham ou
à sua etern a glória, depois de haverdes padecido u m pouco, ele m esm o vos
aperfeiçoará, co n firm ará, fo rtific ará e fo rtalecerá” ( i Pe 5*10). E tão fácil
esquecer que todas as coisas c o n trib u em ju n ta m e n te para o bem d aqueles
que a m am a D e u s ” ( R m 8 . 2 8 ) .

Nosso D eu s e Pai, cu rv o -m e em hum ilde submissão à tua vontade para m im . A juda-


m e a lem brar que os tempos difíceis da vida torna m -m e espiritualm ente fo rte. Lembra-
m e dc que somente com o brilho do sol e com a chuva pode haver u m arco-íris de
bênçãos c crescimento espiritual. Em nom e de Jesus. Amém.

2 8 d c o ti l u í r o

DINHEIRO PODE SER PERIGOSO

Porque o a m or ao dinheiro é a ra i^ de todos os males; c nessa cobiça


alguns se desviaram da f é c se traspassaram a si m esm os com
m uitas dores. I T im ó te o 6.IO, V.R.

A B Í B L I A não condena o dinheiro ou as posses m ateriais. A lgum as das


m aiores pessoas da Bíblia eram m u ito ricas. Abraão, Isaque, Salo m ão foram,
talvez, os m ais ricos hom ens de seus dias. A disp uta de D eus não 6 com
coisas m ateriais, mas com deu ses m ateriais. O m aterialism o tem se tornado
o deus de m u ito s de nós. É o estado no qual as posses m ateriais são elevadas
ao lu gar central na vida e recebem a atenção que é devida apenas a Deus.
A Bíblia ensina que p reocupação com coisas m a te riais é u m a fo rm a de
id o latria . E D eus odeia id o latria. Ela envenena todas as o u tras fases da
no ssa vida, in c lu in d o nossa vida fam iliar.
T m ib é m , a Bíblia declara que "am o r ao d inh eiro é a ra iz de to do s os
m a le s ” ( i T m 6 . 1 0 ) , não o dinheiro, mas o a m or ao dinheiro. Essa esc ritu ra
está sendo com provada em nossa vida n acio n al hoje, e estam o s colh en do o
q ue p la n ta m o s p o r m u ita s geraçõ es. E sta m o s, p elo m e n o s em p a rte ,
s o f re n d o as c o n s e q ü ê n c ia s de n o ss a p re o c u p a ç ã o e g o ís ta co m co isas
m ateriais, especialm ente desde a S eg u n d a Guerra M u n d ia l, e de n egligen ciar
os valores m o rais e esp iritu ais.
Pensamos que o h om em se em ancipara e que D eus, se é que existia,
poderia ser negligenciado. M a s Jesus contou a histó ria do h o m em que, tendo
seu celeiro cheio e todas suas riquezas, disse: “Alma, tens em depósito m u ito s
bens, para m u ito s anos; descansa, come, bebe e fo lga” (Lc 1 2 . 1 9 ) . Ele deixou
Deus dc fora; e naquela noite ele m orreu — possivelm ente de u m ataque
cardíaco. E, então, um a voz foi ouvida do céu, dizendo: “L o u co ” (Lc 1 2 .2 0 ) .
“Q ue aproveitaria ao h o m em ganhar todo o m u ndo e p erder a sua a lm a ?”
( M c 8 . 36 .) H averá u m dia de ajuste de contas. A escrita está na parede. O
que ela diz?
Nosso D eu s e Pai, não perm itas que eu seja hipnotizado pelo deus do materialismo.
A ju d a -m e a lem brar que o dinheiro é um g r a n d e servo m as um terrível senhor. Tu, e
somente tu, és o m eu Mestre, Senhor. Eu am arei somente a ti. B uscarei som ente a ti.
Venerarei t adorarei somente a ti e a Cristo Jesus, m eu Senhor Amém.

2 9 cl a o a l u b r o

A NOVA DIMENSÃO DA V I D A

...porque eu sei em quem tenho crido... 2 T im ó te o I . I 2

F U N C I O N A quan do o h om em vem, arrep en dido de seus p ecados, para


receber a C ris to pela fé? Eu só posso dizer que fun cio n o u em m in h a p ró p ria
vida. A lg u m a coisa aco nteceu com igo. Eu não me to rn ei p erfeito , mas a
direção de m in h a vida m u dou .
Eu cresci n u m a fazen d a na C aro lin a do N o rte e não tive a m e lh o r
educação. D u ra n te o p erío d o da depressão, m eus pais não p u d e ra m dar­
me to das as van tagen s que os jovens têm hoje em dia. Eu cresci n u m lar
cristão , m as, q u an d o tin h a q u in ze anos, estava co m p le ta m e n te revoltado
com religião - com D eus, a B íblia, a igreja. Para e n cu rtar a h istó ria, u m dia
eu decidi en tregar n un h a vida a Jesus C risto . N ão para ser u m m in is tr o
m as, no que q u er que eu fosse, para b uscar o rem o de D eus em p rim eiro
lugar.
C o m o re su ltad o , desco bri u m a nova dim en são p ara a vida. D esco b ri
um a nova cap acid ade de am ar que eu não conhecia antes. Só no que respeita
a raças, m in h a a titu d e para com as p essoas de o utras ascen dências m u d o u
no tav elm en te.
Todas as n ossas d ificu ld ad es não são resolvidas 110 m o m e n to de nossa
conversão a C risto , mas a conversão sign ifica que podem os enfrentar nossos
p ro b lem as co m um a nova a titu d e e com novas forças.
Eu era u m e stu d an te m edío cre até aquela época, m as im e d ia ta m e n te
m in h as n otas m e lh o raram . Eu não estou su g e rin d o que você deve ir a
Jesus para co n seg u ir m elh o rar suas notas, mas estou d izen d o que a vida
em C r is to fun cio n a. Eu vi fu n cio n ar cm todo o m u nd o . Eu vi aqueles
co n vertid o s q ue po sso classificar com o in telectu ais, mas eles tiveram de
vir com o m e n in o s. D izem o s para nossos filhos: “A jam com o os a d u l t o s ”,
mas Jesus disse aos ad u lto s: " S e ja m com o m e n in o s ”. Você não deve ir à
c r u z c o m o u m d o u t o r cm f i lo s o f ia , n em co m o d o u t o r da lei, m as
sim p le sm e n te com o ser h u m an o ; e sua vida poderá ser m u d ada.

Nosso D eu s i Pai, transforma m eu coração c torna-o totalmente teu. Tira meu orgulho,
m eu engano, m eus anseios mundanos, m eu pecado. Enche meu coração com teu Santo
Espírito, teu amor, tua bondade e compaixão. Toca-me com a tua gr a ça e a ju d a -m e a
crescer cm minha vida espiritual. Tudo em nom e de Jesus. Amém.

3 0 ci e o u l li í ro

HALO DE ESPERANÇA

...pelo qual sofro a p on to dc ser preso com o malfeitor; mas a palavra de D eus
não está presa. Por isso, tudo suporto p or am or dos eleitos, para que também
eles alcancem a salvação que está cm Cristo J e su s com glória eterna.
[...] se perseveramos, com ele também reinaremos; se o negarmos,
também ele nos negará. 2 T im ó te o 2 .9 , IO, 12, V.R.

EM certo sen tid o , C r is to é u m R ei no exílio, e nós que so m o s seus


seg u id o re s so m os vistos com escárnio. I d e n tific a r m o -n o s com ele aqui e
agora n atu ralm en te requer algum a vergonha, algum a perseguição; mas algum
dia, se nos diz, serem os “reis e sa c e rd o te s” e p artic ip a n te s ativos cm seu
reino.
Paulo deve ter tido isso cm m en te quan do disse: “Para m im tenh o por
certo que as aflições deste tem po presen te não são para c o m p arar com a
gló ria que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura
espera a m an ife staç ão dos filhos de D e u s ” (R m 8 . 1 8 - 1 9 ) .
Se fô ssem os ch am ado s para sofrer to da nossa vida, não deveria d u rar
m u ito , co m p arad o com a etern idade. E stam o s na p o sição de h erdeiro s de
um a gran d e herança que com alegria su p o rtam algu n s dias dc so frim e n to
e privações com a esperança de que logo en trarem o s na posse de nossa
fabu lo sa herança. Tal esperança glo rio sa coloca u m halo sobre a existência
in s íp id a do aqui e agora.
A vida não pode p erd er seu sabor quan d o debaixo do d esc o n fo rto está
o co n h ecim en to dc que som os filhos do Rei. A m u rm u ração se to rn a tolice;
co m p arar-se com o m u n d o é m d ign o ; c amor, bondade e h u m ild ad e to rn am -
se a m arca re gistrad a da nob reza de D eus. “Todas as c o isa s” são to m a d a s a
p asso s largo s; cargas se to rn a m bênçãos d isfarç ad as ; cada ferida, cada
ciru rg ia, é para n o sso bem, e gravado em cada cruz está o sím b o lo da
coroa.

Nosso D eu s e Pai, minha esperança ép er m a n ece r cm ti p o r toda a eternidade. Eu te


seguirei para onde quer que tu me condutas, sabendo que teu destino final para m im é
o ccu. D á -m e coragem em f a c e da inevitável perseguição e i a dor. M a n tím -m e d e fo r m a
segura em Jesus, o ú nico Caminho. Nele eu oro. Amém.

3 1 ci o o ti í ti L r t>

O SELO, O PENHOR E A TESTEMUNHA

Todavia, o firm e fu n d a m e n to de D eus permanece, tendo este selo:


O Senhor conhece os sc-us. 2 T im ó te o 2.1 9, V.R.

JOHN WESLEY, o fu n d a d o r da Igreja M e to d is ta , observou certa


vez: “É d ifíc il en co n trar palavras na lin g u a g e m dos ho m ens para explicar
as p ro fu n d as coisas de D eus. De fato, não existe n en h u m a que expresse
a d e q u a d a m e n te o que o E sp írito de Deus faz em seus filhos. M a s... pelo
te ste m u n h o do E sp írito , quero dizer, um a im pressão in te rio r na alma, p o r
m eio da q ual o E sp írito de D eus d ireta c im e d ia ta m e n te te stific a com meu
esp írito que so u filho de D eus; q ue Jesus C r is to m e am ou e se deu por
m im ; que todos os m eus pecados foram ap agado s, e eu, m esm o eu, esto u
reco n ciliad o com D e u s ”.
Podem os ver, então, que D eus coloca u m selo em nós q u an d o recebem os
a C risto . E esse selo é um a pessoa — o E sp írito San to . Pela p resença do
E sp írito , D eus nos dá seguran ça c estabelece seu d o m ín io sobre nós.
O E sp írito c tam b ém o penhor de D eus. Ele não apenas sela o acordo,
mas ele represen ta a o brigação v o lu n tária de D eus de nos ver c o m p leto s. E
a co m un h ão co m o E sp írito é u m exem plo do q ue p o d em o s esperar q u an d o
ch egarm o s para nossa herança no céu.
F in alm en te, o E sp írito testifica para nós pela sua Palavra e em nossos
corações que C ris to m o rreu por nós, e pela fé nele nos to rn am o s filh o s de
D eus. Q u e coisa m aravilh o sa saber que o E sp írito S an to nos foi dado
com o selo, p en h o r — e te stem u n h a! Q u e cada um destes aspectos nos dê
nova seg u ran ça do am or de D eus p o r nós, e confiança de b u sca rm o s viver
para C risto . E, com o ap ó sto lo Paulo, p o ssam o s dizer: “Graças a D eus
pelo seu do m in e fá v e l!” (2 C o 9-1 5, V.R.)

Nosso D eu s c Pai, tu ís o m eu Pai e eu sou teu f ilh o humilde. C arrego o teu selo e uso o
teu nom e para que o m undo saiba a quem eu pertenço. C om prom eto m eu a m or e minha
lealdade a ti e a teu Filho. Faze com que m eu testemunho seja intrépido e f o r t e c que, ao
m esm o tempo, brilhe com o calor e a bondade de Jesus, através de quem eu oro. Amém.
O MANSO JESUS

E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser brando


para com todos, apto para ensinar, paciente; corrigindo com m ansidão
os que resistem. 2 T im ó te o 2 . 2 4 - 2 5, V.R.

J E S U S era um a pessoa m ansa. Q u an d o ele veio ao m u n d o , havia p o ucas


in s t it u iç õ e s de carid ad e. H avia p o u co s h o s p ita is ou i n s t it u iç õ e s p ara
d eficien tes m e n tais, po uco s ab rigo s para os pobres, p o u co s o rfan ato s,
po uco s ab rigo s para os d esam p arado s. C o m p arad o aos dias de hoje, era
u m m u n d o cru el. C r i s t o m u d o u is to . A o n d e q u e r q u e o v e r d a d e ir o
c r istia n ism o te m ido,’ seus segOu id o res têm realizado atos de m a n sid ã o e
am ab ilid a d e.
A p alavra m a n sid ã o é en co n trad a apenas algu m as vezes na n o ssa Bíblia.
Ela é citad a em ligação com as três Pessoas da T rindade. Em S a lm o s 1 8 .3 5,
a m a n sid ã o de D eus; em 2 C o rín tio s IO .I, a m a n sid ã o de C ris to ; e em
G álatas 5-23, a m a n sid ã o do E sp írito San to .
C h arles A llen salien ta: “N o desdém que se tem pelo pecado, po d e-se
ser d uro p ara com o pecador... A lgu m as p essoas p arecem ter tal paixão pela
ju s tiç a que elas não têm um só lu g ar no coração p ara a co m p aixão p o r
aqueles que falh aram .
U m p o eta desco nh ecido escreveu estas frases tão sign ifica tiv a s:

Apenas para ser delicado, apenas para ser verdadeiro,


Apenas para estar alegre d u ra n te todo o dia,
Apenas para ser m iserico rd io so , apenas p ara ser m eigo,
Apenas para ser co n fian te com o u m a criança:
Apenas para ser m anso, e b o ndoso, e doce,
Apenas para ser ú til com pés disp o sto s,
Apenas para alegrar-se q u an d o tu d o parece estar errado,
Apenas para levar a tr is te z a em bora com u m a canção,
Seja q u an d o o dia está escuro ou claro,
A penas para ser leal e correto a D eus,
A penas para acred itar que D eus sabe o melhor,
A penas para nas suas p ro m essas sem pre descansar,
A penas para d eixar o am or ser n o ssa chave diária,
Esta é a vontade de D eus para você e para m im .

Nosso D eu s e Pai, tu demonstraste g r a n d e bondade, mansidão e misericórdia. E nsina-


m e a scr bondoso e m anso também. E nsina-m e a alcan çar os perdidos com compaixão c
a m or para trazê-los gen tilm en te para ti, p or interm édio da pessoa de J e su s Cristo,
através dc quem eu oro. Amém.

2 do n o v e m

DO LADO CERTO, NUM MUNDO ERRADO

E na verdade todos os que querem v iv e r piam ente em Cristo J e su s


padecerão perseguições. 2 T im ó te o 3-12, V.R.

E S T A c u m a lei e s p iritu a l tão im utável q u an to a lei da gravidade. N ós


devem os gravar este fato em n ossas m en tes: vivem os n u m m u n d o que está
de cabeça p ara baixo. As p esso as o d eiam q u an d o d ev eriam am ar; elas
d is c u te m q u an d o deveriam ser am igáveis; elas b rig a m q u an d o deveriam
t e r p a z , f e r e m q u a n d o d e v e r ia m c u r a r ; r o u b a m q u a n d o d e v e r ia m
co m p artilh a r; fazem errado quand o deveriam fazer certo.
C e rta vez eu vi u m palhaço de b rin q u ed o com u m peso na cabeça. N ão
im p o rtav a com o fosse colocado, ele in variavelm en te virava de cabeça para
baixo. Podia ser colocado de pé ou de lado, quan do solto, virava dc novo
com a cabeça para baixo.
Em n o sso estado p ecam in o so som os assim tam b ém ! N ão im p o rta q u ais
sejam as circu n stân cias, sem pre revertem os para um a posição errada. Desde
a in fân cia até à m a tu rid a d e so m os sem pre in c lin ad o s a fazer o que não
devíam os e deixar de fazer o que devíam os fazer. Essa é a n o ssa n atu reza.
Temos d em asiad o peso na cabeça e não b astan te lastro em nossos corações;
então, viram os de cabeça para baixo quan d o deixados so zin h o s.
E p o r isso que parece que os d iscíp u lo s não se en caixam no m u n d o .
Para o h o m e m de cabeça para baixo, o que estiver do lado certo parece para
ele q ue está de cabeça p ara baixo. Para o não cristão, o verdadeiro cristão é
u m a ex ce n tric id a d e e u m a an o rm alid ad e. A b o n d ad e do c ristão é um a
repreensão p ara a im p ie d ad e dos outros; sua p o sição certa é u m reflexo da
p o sição in v ertid a do m u nd o . Então, o co n flito é n atural. A p e rseg u ição é
inevitável.

Nosso D eu s e Pai, p o r que eu acabo ficando de cabeça para baixo tantas vezes?
Repetidas vezes sou distraído pelas tentações deste m undo que está de cabeça para baixo.
M a n tem -m e do lado certo, Senhor, e num relacionam ento correto contigo. Equilibra a
minha vida com o teu Espírito. Através de Cristo Jesus, m eu Senhor, eu oro. Amém.

3 d e n o vem í r a

ORAÇÃO EFICAZ

A oração feita p or um ju sto pode m uito cm seus efeitos. T ia g o 5-16

D O início ao fim da Bíblia, existem relatos daqueles cujas orações foram


respondidas —homens que m u d aram o rum o da h istó ria pela oração; hom ens
que o raram fervo ro sam en te, e D eus respondeu.
E zeeu ias orou quan d o sua cidade estava ameaçada pelas tropas invasoras
dos a s s ín o s sob a liderança de Sen aq u erib e, e to do o exército foi d e stru íd o
e a nação foi p o u p ad a para m ais u m a geração — p o rq u e o rei orou ( 2 C r
32) .
Os p ro b lem as do m u n d o nunca se resolverão a m enos que nossos líderes
nacio n ais vão a D eus em oração. Se apenas eles d esc o b rissem o p o d er e a
sab edo ria que estão disp o n íveis na d ependência de D eus, p o d eríam o s logo
ver a so lução para os graves p ro b lem as que o m u n d o enfrenta.
Q uão m aravilhoso seria se o vice-presidente dos Estados U n id o s pedisse
ao Senado, no m ício de cada sessão, para que se colocassem de joelhos diante
de D eus! Q u e trem enda m u d an ça haveria em todos os assuntos do governo!
Elias orou, e D eus enviou fogo do céu para co n su m ir a o ferta no altar
que ele c o n stru íra na presença dos in im ig o s de D eus. E lizeu orou, e o
filho da su n a m ita se levan to u da m orte.
D a n iel orou, e o segredo de D eus foi revelado a ele, para salvação da sua
vida e de seus co m p an h eiro s, e a m u d an ça do curso da h istó ria.
Paulo orou, e centenas de igrejas nasceram na Asia M e n o r e Europa.
Pedro orou, e Dorcas re ssu sc ito u para acrescen tar anos de serviço a Jesus
C risto .
C o m o disse o teó lo go do século XVII, John O wen: “A quele que ora
com o deve, se esforçará para viver como ora .

Nosso D eu s e Pai, o u v e-m e agora enquanto oro p o r nossos líderes nacionais. Volta os
corações deles para ti, Senhor, e ajuda-os a dobrarem seus joelhos cm submissão à tua
santa vontade. D á-lhcs coragem de terem f o r ç a para posicionaretn-se pela tua verdade
entre as nações do m undo. A juda-os a buscarem J e su s com o Senhor c direção. Nele eu
oro. Amém.

4 d, no v e m iro

05 ANJOS ESTÃO NOS OBSERVANDO

Porque a g r a ça de D eu s sc há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,


en sin ando-nos que, renunciando à impiedade c às concupíscências m undanas,
v iva m os neste presente século sóbria, ju sta e piamente. T it o 2 . 1 1 - 1 2

A RESPONSABILIDADE de viver de m o do ju s to n este m u n d o


a tu a l nos to rn a só b rio s quan do p erceb em o s que o cam in h ar e g u e rre a r dos
cristão s é a p rin c ip a l p reocupação dos céus e das hostes an gelicais. Paulo
disse: “C o n ju r o - te d ian te de D eus, c dc C ris to Jesus, e dos anjos eleitos,
q ue...guard es estas co isas....” ( i T m 5-21, V .R .). Paulo estava e stim u la n d o
T im ó te o a lem b rar-se de que os anjos eleitos estavam c o n sta n te m e n te
observando com o ele servia ao S en h o r e vivia a vida cristã. Q u e fato p o d eria
prover m a io r m otivação para o viver ju sto do que este'? Eu devo d iz e r a
n u m m e sm o : “C u id a d o , anjos estão o b se rv an d o !”
Deve dar aos anjos grand e satisfação olhar a Igreja de Jesus C ris to
m in is tr a r as inso n d áveis riq u ezas de C ris to aos p erd id o s em todo lugar. Se
os anjos se re g o z ijam com um pecador que se arrepende (L c 1 5 - 1 0 ) , então
as h o stes de anjos estão entre os espectadores da trib u n a p rin c ip a l no céu.
Eles estão in c lu íd o s entre aqueles que são m en cio n ad o s com o “a grande
n uvem de te s te m u n h a s ” (H b 1 2 . 1 ) ; e eles nunca p erd em n en h u m d etalh e
de nossa p eregrinação terrena. C o n tu d o , eles não z o m b am , com o fiz eram
as m u lt i d õ e s gre g as n o s dias de Paulo. Em vez d isso , e n q u a n t o nós
p ro clam am o s o evangelho e vemos nossos am igo s salvos, eles se re g o z ijam
conosco.
Em seu livro, Though I Walk Trough the Valley, D r. Vancc H avn er co n ta de
u m velho p re g ad o r que trabalhava através da n o ite n u m serm ão para sua
p e q u en a congregação. S u a esposa p ergun tava p o r que ele gastava tan to
tem po n u m a m e n sag em que ele daria para tão p o uco s. A isso o m in is tr o
r e sp o n d eu : “Você se esquece, m in h a q u erid a, quão g ra n d e será m in h a
a u d iê n c ia !” D r. H avn er acrescenta: “N a d a é trivial aqui se os céus estão
o lhando. Devem os fazer o m e lh o r se, vendo que estam os ro deado s, nos
lem b ra rm o s q u em está na p la téia! '
N o sso s vales p o d em estar cheios de lágrim as e adversários; m as pod em os
levantar n o sso s olhos para os m o n tes e ver D eus e os anjos, os espectadores
do céu, que nos su s te n ta m de acordo com a in fin ita sab edo ria de D eus
e n q u an to eles p rep aram nossa chegada ao lar.

Nosso D a is e Pai, em ocio n a -m e saber que tu c 05 teus anjos m e anim ais ao longo da
m inha caminhada dc vida. Posso correr m ais e m ais longe com 0 Senhor ao m eu lado.
A juda -m e a o u v ir teu estím ulo diário, Senhor. A juda-m e a ve r Jesus, meu irmão e
amigo, do m eu lado. No nom e dele. Amém.

5 i! e n o v c m I? r o

VENCENDO O DESÂNIMO

A guardando a bem -aventurada esperança e 0 aparecimento da glória


do nosso g r a n d e D eu s e S alvador Cristo Jesus. T ito 2.1 3, V.R.

U M A das m elho res m aneiras de vencer o desân im o é lem b rar que C ris to
vem o u tra vez. A m ais em o cio n an te e gDlo rio sa verdade em to d o o m u n d o é
a seg u n d a vinda de Jesus C risto . Q u an d o olh am o s ao redor hoje e vem os o
p e ss im is m o em to d o s os lados, devem os nos lem b rar de que a Bíblia é o
ún ico livro no m u n d o que p red iz o fu tu ro . A Bíblia é m ais m o d e rn a que o
jo rn al de am anhã. A Bíblia p re d iz a cu rad am en te o fu tu ro , e d iz que a
co n sum ação de to das as coisas será na volta de Jesus C r is to a esta terra.
Em João 1 4 Jesus diz: “N ão se turb e o vosso coração; credes em D eus,
crede ta m b ém em m im ... vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos prep arar
lugar, virei o utra vez e vos levarei para m im m esm o , p ara que, onde eu
estiver, estejais vós ta m b é m ”.
Em C o lo ssen ses 3 .4 lem o s: “q u an d o C risto , que é a nossa vida, sc
m an ifestar, então, tam b ém vós vos m a n ife stareis com ele em g ló r ia ”.
E em I João 3-2 tem o s um a gran de p ro m essa para to d o s os cristão s:
“A gora so m os filh o s de D eus, e ainda não se m a n ife sto u o que havem os de
ser. M a s sabem os que, quan do ele se m anifestar, serem os sem elh an tes a
ele; p o rq u e assim com o é o veremos .
E, fin alm en te , co n fiam o s na pro m essa em I T essalo n icen ses 4 -1 6-17-'
“Porque o m esm o S e n h o r descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo,
e com a tro m b eta de D eus; e os que m o rreram em C r is to re ssu sc itarão
p r i m e i r o ; d e p o i s , n ó s, os q u e f i c a r m o s vivo s, s e r e m o s a r r e b a t a d o s
ju n ta m e n te com eles, nas nuvens, a en co n trar o S e n h o r nos ares, e assim
estarem o s sem pre com o S e n h o r ”.
A lu z de seu am o r p o de ainda b rilh ar nas p artes m ais escuras de sua
vida. Je su s disse: “Eu sou a lu z do m u n d o ; quem me segue não andará em
trevas, m as terá a lu z da v id a” (Jo 8 .1 2 )
Você está alerta e esperando a volta de C risto com expectativa?

Nosso D eu s c Pai, este m undo necessita da tua gloriosa lu ^ para resgatá-lo e salvá-lo
das trevas e do m al do p ríncipe deste mundo. O ro para que tu me encontres vigilan te e
esperando o teu retorno com expectativa, Senhor M a n tem -m e ainda m ais sintonizado
com a tua vinda. A juda -m e a levantar a h i^ d o teu Filho, J e su s Cristo, para os
perdidos. Através dele eu oro. Amem.

6 de n o v c m. í r o

A ESPERANÇA DE SUA VINDA

A guardando a bem -aventu rada esperança e o aparecim ento da glória


do nosso g r a n d e D eu s e Salvador Cristo Jesus. T it o 2.1 3, V R .

A PROMETIDA volta do S e n h o r tem sido a gran de esperança dos


verdadeiros cristão s através dos séculos. E m il B run n er disse certa vez: “O
que o o xigên io é para os p ulm õ es, assim é a esperança para o sen tid o da
v id a ”. A lg u n s anos atrás n u m a d iscussão p o r satélite, L o rd M o n t g o m e r y
p e rg u n to u ao G eneral E isenhow er: “Você p o d e dar alg u m a e sp e ran ça?” O
sen h o r E isen h ow er prescreveu um a saída, “que, se o h o m em p e r d e r ”, ele
disse, ‘levará ao A rm ag ed o m . A canção am erican a favo rita de W m s t o n
C h u r c h ill era: ‘ O H m o de B atalh a da R e p ú b lic a ” cju e co m eça com a
e s tim u la n te frase: “M e u s olhos viram a gló ria da vm d a do S e n h o r ”.
Os g ran d es credos da Igreja en sin am que C r is to vai voltar. O credo
niceno declara que “ele virá o u tra vez com g ló ria para ju lg a r ta n to os vivos
com o os m o r t o s ”. C h arles W esley escreveu 70 00 hinos, e em 5 0 0 0 ele
m e n c io n o u a volta de C ris to . Q u an do a rain h a E lizab eth II foi coroada
pelo arcebispo de C an terb ury, ele colocou a coroa cm sua cabeça com o
se g u in te p ro n u n c ia m e n to : “Eu te dou, ó senhora soberana, esta coroa para
usar até que A quele que reserva o d ireito de u sá -la v o lte ”.
M a s até aquele tem po, u m dos m ais conhecidos co lu n istas da A m érica
re su m iu tu d o quan do disse: “Para to do s nós, o m u n d o é d eso rd en ad o e
p erigo so ; d esgov ern ad o e ap aren tem en te in g o v ern ável”. S u rg e a p erg un ta:
Q u em re stau rará a ordem? Q u em pode se opor ao p erigo de um h o lo ca u sto
nuclear? Q u e m pode governar o m u n d o sozinho? A ún ica resp o sta é Jesus
C ris to !

Nosso D m s e Pai, espero com esperança i expectativa pelo teu glorioso retorno. Porque
eu sei que, então, eu serei levado deste m undo de trevas para o reino da tua radiante lu^
para sempre. A té lá, mantém~me no teu a m or através da minha f é na tua g r a ça e no
Senhor Jesus, através de quem eu oro. Amém.

7 íi c n o u q u i L r n

A G R A Ç A DE D E U S

... Para que, sendo ju stificados p o r sua g r a ça , sejamos fe it o s herdeiros,


segundo a esperança da vida eterna. T it o 3-7

SE U glo rio s o ap arecim en to é m ais que u m in c id en te do passado, é a


esperança do f u tu ro cristão . N o coração de cada filh o de D eus b ate a
g lo rio s a esperança do re to rn o de C risto .
E sta esperança é u m e stím u lo para vida e co n d u ta ju sta s e faz C ris to
m ais do que um a fig u ra da h istó ria. Essa esperança lhe dá o sopro vivo da
realidade. A expectativa de sua segunda vinda faz C risto u m ser vivo vibrante
que até ago ra se prepara com o noivo para en co n trar sua noiva, a igreja,
A q u a rta letra na palavra "g ra ç a ” é “c ” de C risto , que se deu nos nós. O
m otivo da graça c o am o r in fin ito , com passivo de um Deus m ise ric o rd io s o ,
m as a obra da graça foi a m o rte de C risto na cruz.
A m enos que vejam os a graça de D eus através do s o frim e n to do S en h o r
J e s u s C r i s t o na c r u z , n ão p o d e m o s c o m p r e e n d e r o seu v e r d a d e ir o
sig n ific a d o . Q u an d o eu vejo C r is to p en d u rad o lá, os cravos cm suas m ãos,
a coroa de esp in h o s em sua fronte, o san gue vertido por no ssos pecados,
eu vejo o quad ro da graça de D eus para com o h om em . Eu sei, então, que
o h o m em não pode fazer seu p róp rio cam inho para o céu c que nada p o de
equivaler ao in f in ito am o r de D eus pelo h o m e m pecador.
Apenas q u an d o nos in c lin am o s ao pé da cruz em co ntrição , con fissão e
arrep en d im en to , p o d em o s en co n trar perdão. E xiste a graça de D eus! N ó s
não a m erecem o s! U m h o m e m disse há alg u m tem p o : “Q u an d o eu chegar
ao ju lg a m e n to de Deus, tudo o que pedirei será j u s t iç a ”.
M e u q u erid o an ugo , se você co n seg u ir ju stiça, então você irá para o
in f e rn o . Você não q u e r ju s tiç a . O q ue você q u e r é m i s e r ic ó r d ia — a
m ise r ic ó r d ia de Deus, a graça de D eus que estava com C ris to Jesus que
m o rreu p o r nós e ressu sc ito u .

Nosso D eus e Pai, obrigado pela abençoada obra da gr a ça na cr u ^ d e Cristo.


Arrependo~me p rofu n dam en te dos m eus pecados e confesso m eus fra ca sso s a ti. Im ploro
teu perdão e tua gr a ça todos os dias i a minha vida. Resgata-me, ó Senhor; porque eu sei
que a m inha redenção só p od e v ir através do sangue de Jesus, através de quem eu oro.
Amém.

8 de ii o v o m í r o

CIENTE DOS ANJOS

Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para


servir a f a v o r daqueles que hão de herdar a sa lva ção? H eb reus 1 .1 4

O S anjos são m en sageiros de D eus que servem aos h om ens com o esp írito s
m in is tr a d o res ( H b I . I 4 ) . Q ue eu saiba, n en h u m a e sc ritu ra d iz que o
E sp írito S an to tenh a jam ais se m a n ife sta d o em fo rm a h u m a n a ao h om em .
Jesus fez isso na encarnação. O glo rio so E sp írito S an to p od e estar em
to do lu g a r ao m esm o tem p o , mas n en h u m anjo pode estar em m ais de u m
lu g a r em a lg u m m o m en to . Sab em o s que o E sp írito S an to é esp írito , não
carne, mas po d em os conhecer anjos não apenas como esp írito s m as algum as
vezes ta m b ém em form a visível.
Ao m e s m o te m p o , t a n t o os a n jo s c o m o o E s p ír it o S a n t o e s t ã o
trab alh an d o no n o sso m u n d o p ara cu m p rir a p erfeita vo n tade de D eus.
F ran cam en te, m u ita s vezes nós p o d em o s não saber q ual é o agen te ou os
m eio s que D eus está u san d o — o E sp írito San to ou os anjos — q u an d o
d isc e rn im o s a mão de D eus trab alh an do . P odem os ter certeza, co n tud o ,
q ue não há c o n trad iç ão n em co m p etição entre o E sp írito S an to e as ordens
de D eus às ho stes angélicas. D eus m e sm o está no co n tro le para realizar
sua vo n tad e — e n isso p o dem os nos rego zijar!
D eus usa anjos para trab alh ar no d estin o dos ho m ens e das nações. Ele
a ltero u o curso dos negócios p o lítico s e sociais de nossa so ciedade e d irig iu
o d estin o dos h o m ens pela visitação angélica m u ita s vezes. P recisam os
estar cientes de que os anjos m a n têm um co n tato m u ito p erto e vital com
tu d o o que está aco n tecen d o na terra. Seu co n h ecim en to dos assu n to s
te rren o s excede o do h om em . P recisam os atestar sua p resen ça in visível e
lab o r in cessan te. V im o s crer que eles estão aqui entre nós. Talvez eles não
riam ou ch o rem conosco, mas sabem os que se d eleitam conosco cm cada
v itó ria cm nossas vidas.

Nosso D eu s e Pai, teus anjos m agníficos atendem todas as minhas necessidades. Eles me
protegem dos dem ônios de Satanás. Eles m antêm m eus pés no caminho certo para ti.
Obrigado pelo consolo e pelo cuidado deles, Senhor. A juda-m e a aprender que os anjos
são teus m ensageiros — tuas m ãos operando. Em nom e de Jesus. Amém.

9 f/í? 11 o v o m í r o

DEUS É NOSSO CONFORTO

Porque, naquilo que ele m esm o jjjesusj, sendo tentado, padeceu, pode
socorrer aos que são tentados. H e b reu s 2.1 8

C E R T A vez, quan d o eu estava no final da adolescência, fiq u ei apaixonado


p o r um a jovem. Deve ter sido um am o r in fan til, mas era real p ara m im ,
'criança . T en tam o s ficar noivos para casar, m esm o sendo os dois m u ito
jovens. C o n tu d o , ela se sen tia divid ida e sen tia que o S e n h o r a estava
gu ian d o para o utro jovem que era um dos m eus m elh o res am igo s, que já
era u m ex periente e jovem m in istro . Eu sofri com u m coração p a r tid o e
m e lem bro de ter ido a u m m in is tro , m eu am igo , p ara p ed ir sua ajuda. Ele
m e fez ler 2 C o rín tio s 1.3, 4> 6 :

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus C risto, o Pai das
misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a
nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em
alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados
de Deus. [...] se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera,
suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.

D essas palavras do apóstolo eu recebi co n fo rto para m im em m in h a


tribulação pessoal, com o m u ito s outros já fizeram. M a s há m ais do que isso.
Essa passagem de Paulo sugere um novo ponto de vista para o so frim ento.
R esu m id am en te, é isto: não apenas som os confortados em nossas aflições,
mas nossas aflições po dem nos equipar para confortar os outros.
E u m fato inegável que u su a lm en te sao aqueles que sofrem m ais que
são os m elhores para co n fo rtar outros que estão passan do p o r so frim en to s.
Eu conheço p asto res cujo m in is té r io foi en riq u e c id o pelo so frim e n to .
Através de suas aflições eles ap ren deram a “viver atrav és” das d ific u ld a d e s
das p essoas em suas p aró q u ias. Eles fo ram capazes de ser em p ático s ta n to
q u a n t o de s i m p a t i z a r co m as a f liç õ e s d o s o u t r o s p e lo q u e h a v ia m
exp erim en tad o em suas p ró p rias vidas.
N o s so s so frim e n to s p o dem ser desagradáveis e d ifíceis de suportar,
m as eles nos en sin am liçõ es que, cm retorno, nos eq u ip am e cap acitam
para aju d ar o utro s. N o ssa a titu d e para com o so frim e n to não deveria ser:
“C erre os dentes c su p o r te ”, esperando que passe o m ais ráp id o possível.
Em vez disso, nosso alvo deveria ser aprender tu d o o que p u d erm o s d aquilo
que so m o s ch am ado s a suportar, para que p o ssam o s realizar o m in is té r io
de c o n fo rto — com o Jesus fez. “Porque, n aq u ilo que ele m esm o , sendo
te n tad o , p adeceu, p o d e so co rrer aos que são t e n t a d o s ” ( H b 2 . 1 8 ) . O
so fred o r to rn a-se o co n fo rtad o r e aju d ad o r a serviço do Senhor.
F alando n isso , ao “s u p o r t a r ” o so frim en to , D eus me levou à m in h a
m aravilh o sa esposa R u th , que era aquela q ue ele p reten d ia para m im .
Nosso D eus c Pai, busco-te na minha dor c angústia. D á -m c f o r ç a s para suportar
m inha aflição, e dos m eus problem as f a ç e com que eu aprenda a alegria para
com partilhar com outras pessoas. E nsina-me a consolar as pessoas fer id a s com o consolo
que tão freq ü en tem en te tu me demonstras. O brigado p o r enviar o Consolador. Em
Cristo. Amém.

1 O cie li a u c>m. L r o

O PODER DA ORAÇÃO

Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que


possam os alcan çar m isericórdia e achar graça, a f i m de
sermos ajudados em tempo oportuno. H eb reus 4-16

N A O so m os os donos de nosso d estin o nem com o in d iv íd u o s n em com o


nação. C o m o p o d em as p essoas se van glo riar de p o d ere m c o n tro lar seu
pró p rio destino, quan do elas não po d em sequer controlar um vírus, invisível
m esm o com po d ero so s m icroscó p io s?
U m desses vírus, que causa h ep atite, p o de en fraq u ecer m ilh a res de
pessoas.
C o m o pode o povo dos E stados U n id o s, apesar de nossa força m ilitar,
nossa trem e n d a riq u eza, n ossas alian ças com o e stran ge iro , in s is tir q ue
so m os os donos de nosso p ró p rio d estino, quan d o a h is tó ria te stific a que
D e u s m o ld o u o d estin o desta nação?
N o s s a n ação foi fu n d a d a p o r p ess o as q u e a c r e d ita v a m na o ração .
Q u a n d o o go vern o am erican o estava em p ro ce sso de fo rm açã o , B en ja m in
F ra n k lin d i r ig i u - s e ao p re s id e n t e da C o n ven ção C o n s t it u c io n a l, re u n id a
na F ila d é lfia em I7 & 7 . d iz e n d o : “ Eu vivi, senhor, u m lo n g o te m p o , e
q u a n to m a is eu vivo, m a is provas co n v in cen tes eu vejo d esta verdade:
q ue D eus governa os a ss u n to s dos h o m ens. E se u m p a rd a l não p o d e cair
ao chão sem que ele p erceb a, é pro vável que u m im p é rio não p o ss a s u r g ir
sem a sua a j u d a ”.
H o je o m u n d o está sendo levado n u m a correnteza im p etu o sa da h istó ria
que está sain do fora de controle. E xiste apenas um p o der d isp o n ív el para
re d im ir o curso dos eventos, e esse é o p o d er da oração de p essoas que
te m em a D eus e crccm cm C n s to .
A b r a h a m L in c o l n , o p r e s i d e n t e a m a d o e l e g e n d á r i o , d u r a n t e os
tu m u lt u a d o s anos da G u erra C ivil, disse: “Eu fui leva do aos m e u s joelh o s
m u ita s vezes, pela convicção esm agado ra de que não tenho o u tro recurso.
M in h a p ró p ria sabedoria, e tudo a m eu respeito, parece in s u fic ie n te para o
d ia ”. Q u e no ssos líderes fo ssem tão h u m ild es assim hoje!

Nosso D eu s e Pai, tu és Aquele que coloca os governos no lugar e os derruba segundo a


tua santa vontade. D á aos nossos líderes g o vern a m en ta is hum ildade e dependência da
tua sabedoria. A juda -m e a apoiá-los, Pai, sabendo que a eleição e a autoridade deles
vem de ti. No nom e de Jesus. Amém.

11 i ! (' n o v a n r b r o

O ÚNICO CAMINHO

...e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação


para todos os que lhe obedecem. H e b reu s 5.9, V R .

U M h o m em n u m carro parou para pedir a u m p ed estre info rm ação sobre


certa rua. Q u an d o o h o m e m indico u o cam inho, o m o to ris ta p erg u n to u
d uvid oso : 'Esse é o m e lh o r c a m in h o !” O h o m e m replico u: "E sse é o único
c a m in h o ”.
E xiste só u m cam in h o para a salvação. Jesus disse: “Eu sou o cam inho,
e a verdade, e a vida. N in g u é m vem ao Pai senão por m i m ” (Jo 1 4 -6 ) . O
ú ltim o convite da B íblia diz: “E o E sp írito e a esposa dizem : Vem! E cjuern
ouve diga: Vem! E cjuem te m sede, venha e cjuem cjuiser to m e de graça da
água da v id a ” (Ap 2 2 . 1 7 ) -
Este é ain da o tem p o da graça. A oferta de D eus de perdão e nova vida
ain da perm anece. C o n tu d o , u m dia a porta se fechará. U m dia será m u ito
tarde. E p o r isso que a B íblia adverte c o n stan tem en te e desafia: “E is aqui
agora o te m p o aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 C o 6 . 2 ) .
E stam os p ro clam an d o o evangelho, p ed in d o às pessoas que venham ao
co n h ecim en to da graça do S en h o r Jesus C risto , p o rq u e ain da c dia de
graça, e a p o rta da salvação ain da está aberta. Q u an d o veio o d ilúvio , N o e
estava salvo e seguro na arca. Ele co nfio u em D eus e aceito u suas palavras.
Vocc ta m b é m p o d e e star salvo e seg u ro no m u n d o no q u a l vivem o s
acred itan d o e aceitando o que o m u n d o cham a de (‘lo u c u r a ” — o fato que
C r i s t o m o r r e u n a c r u z p o r n o ss o s p e c ad o s e r e s s u s c it o u p a r a n o ss a
ju stific aç ão . M a s p ara aqueles de nós que som os salvos é o p o der de D eus
para salvação.
Isto pode fazer po uco sen tid o para este m u n d o ago n izan te . M a s para
aqueles de nós que conhecem os a C risto , é um trem e n d o p o d er e um a
g ran d e e g lo rio s a paz. Você conhece esta p az que apenas C ris to pode dar?
Você p o d e co n h ecê-la hoje a rrep en d en d o -se de seus peca dos e recebendo a
C r is to com o seu Senhor, D o n o e Salvador. E você po de fazer isso agora
m e sm o no lu g ar em que estiver, em q u a lq u e r lu g ar do m u nd o.

Nosso D n ts e Pai, quero seguir J e su s de todo m eu coração. Sei que ele é o único
cam inho para ti e para a vida eterna. P or favor, dá~mc os dons de resistência, fidelidade
c determ inação para que eu não vacile cm face das tentações e do mal. O brigado p o r
J e s u s que n u dá pa^ e através dele eu oro. Amém.

12 cí e n o v e tn i r o

ESPERANÇA SEM FIM

A qual [ esperançaJ temos com o âncora da alma, segura e fir m e ,


e qnc penetra a té o interior do véu. H eb reus 6 .1 9

U M descren te apenas vê u m fin al de vida sem esperança. M a s o cristão vê


um a esperança sem fim . N u m p ro g ra m a de u m a rede de televisão M a lc o lm
M u g g e n d g e po n d ero u que o verdadeiro cristão “está ansiando pelo térm in o
da vida em tem po , com o alg u ém anseia pelo fin al de u m a lo n ga e árdua
viagem de três sem anas por m ar quan d o se está nos ú ltim o s três dias. Eu
an seio p elo te m p o q u an d o m in h a vida p a r tic ip a r á da e te rn id a d e com
sem elh an te irrep rim ív el â n s ia ”.
T alvez essas pr alav ras de M a lc o lm M u g a e r i d g&e não d escrevam seus
s e n tim e n to s sobre a m o rte. Talvez você esteja com m edo da m o rte e não se
r e la c i o n e co m a c o n f ia n ç a q u i e t a q u e o fa m o s o j o r n a l i s t a i n g lê s c
p ers o n a lid a d e de T V sente. O m edo to r tu r a n te e ato rm e n ta d o r da m o rte
é u m a condição que é p erfeitam e n te n o rm al para q u a lq u e r um que jam ais
tenha ido a C risto . A m o rte é um a experiência da q ual as p essoas se retraem
in s tin tiv a m e n te . C o n tu d o , para o cristão o m edo é rem ovido. Ele te m a
seg u ran ça de que os pecados pelos quais ele seria ju lg ad o na m o rte já
fo ram trata d o s, en q u an to que o n ão -c ren te não tem tal seguran ça. Eu não
esto u an sio so pela expectativa de m o rrer —mas esto u an sio so p ela p ró p ria
m orte. S erá um a liberação glo rio sa. Será a p le n itu d e de tu d o o que tenh o
esperado. A E scritu ra diz: “N a tua presença há ab un d ân cia de alegrias; à
tu a m ão d ireita há delícias p e r p e tu a m e n te ” (SI 1 6. 1 i ) .

Nosso D eus e Pai, obrigado p or J e su s que ancora minha alm a nas águas turbulentas
desta vida. Ele é m eu Salvador, m eu preservador da vida eterna, m eu resgatador. Ele é
minha alegria, minha pa^ m eu socorro bem presente nas horas de tribulação. Espero
im pacientem ente pela sua volta para m e levar para casa. E no nom e dele eu oro.
Amém.

13 J c n. a v c u i [>r o

FÉ É FATO

C heguem o-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé . H eb reus 10.22

D E S C O N S I D E R E os sen tim en to s. Você não é salvo p o r sen tim en to s,


e você p o de ou não sen tir o E spírito . A ceite-o pela fé com o um fato. Ele
vive d en tro de você agora m esm o para aju d á-lo a viver a vida cristã. Ele
está vivendo em você para m agnificar, glo rific a r e exaltar a C ris to em você
para que você po ssa viver um a vida feliz, vito rio sa, rad ian te e que honre a
C ris to .
A Bíblia ordena: “Enchei-vos do E s p ír it o ” (Ef 5 - 1 8 ) . Se você é cheio
do E sp írito , então p ro d u z irá o fru to do E sp írito , que é “o amor, o go zo , a
paz, a lo n g a n im id a d e , a b e n ign id ad e, a bondade, a fid elid ad e, a m a n sid ã o ,
o d o m ín io p r ó p r io ” (G1 5 *2 2 , 2 3 , V R . ) . S er cheio do E sp írito não é
opcional. E u m m a n d am en to pata ser obedecido —u m a tarefa a ser realizada.
C o m o você sabe q u e e stá cheio? E co m o p o d e ser cheio? É u m a
experiência em o cio n al pela q ual você tem de passar? N ão n ecessariam en te.
Q u an d o você dá tu d o o que sabe de si m e sm o p o r tu d o o que conhece
dele, então po de aceitar p o r fé que está cheio do E sp írito de D eus. Isso
sig n if ic a q u e ele p o d e ter tu d o de você. C o m p ro m is so é en trega — to tal,
ab so lu ta, in c o n d icio n al, irreversível entrega. “R o g o -v o s, pois, irm ão s, pela
•compaixão de D eus, que apresen teis os vossos corpos em sac rifício vivo,
san to e agradável a D eus, que é o vosso culto ra c io n al.” ( R m I2 .I. )
S o m e n te o cristão consagrado, cheio do E sp írito , pode ter vitó ria sobre
o m u n d o , a carne e o diabo. E o E sp írito S an to que g u erreia por você:
“Porque não tem o s que lu tar contra carne e sangue, m as, sim,... co ntra os
p rín cip es das tre v a s’ (Ef 6 . 1 2 ) . Isto é a guerra esp iritu al. Você não pode
lu ta r contra esses três in im ig o s com armas n o rm ais. S o m e n te quan d o nos
to rn am o s canais e deixam os o E sp írito San to guerrear através de nós vamos
c o n s e g u ir v itó ria co m p leta. N ão re ten h a n ada de C ris to . D e ix e -o ser
c o m p letam en te o S en h o r e D ono de sua vida. Ele disse: “V ó s m e cham ais
M e s tr e e S e n h o r e dizeis bem, p o rq u e eu o s o u ” (Jo 13 - 13 ) .

Nosso D eu s c Pai, trago a ti m eu coração transbordante ~ integralmente,


hum ildemente, completamente. Enche-me c o m teu Espírito para que eu seja vitorioso
sobre Satanás, o inimigo. Tu és m eu Mestre e meu Senhor Tentarei fazer o que quer
que m e peças. E, com a ajuda constante de J e s u s , meu Salvador, eu posso. Por meio dele
eu oro. Amém. -

14 dcí o n o u û in l r o

OBSERVANDO NOSSO ANDAR

Lembrai-vos, porém, dos dias passados, cm que, depois de serdes iluminados, suportastes
gran de combate de aflições. Em parte, fostes feito s espetácido com vitupérios e tribidações e,
em parte, fostes participantes com os que assim foram tratados. H ebreus 1 0 . 32-3 3

C O M O os anjos de D eus observaram o dram a desta época d e sd o b ra n d o -


se, eles viram a igreja cristã estab elecen d o -se e e x p an d m d o -se pelo m u n d o
todo. Eles não p erderam nada en q u an to olhavam o m o v im en to do tem po.
Para que agora, pela igreja, a m u ltifo r m e sabedoria de D eus seja conhecida
dos p rin cip a d o s e p o testad es nos cé u s” ( E f 3 - 1 0 ) . Dr. Jo pp ie nos lem b ra
que a palavra “a g o r a ” na verdade cobre toda a vasta expansão d esta era da
Igreja. As ho stes an gelicais te ste m u n h a ra m a form ação da Igreja de C ris to
Jesus e tê m olhado o an d ar de cada cristão en q u an to o S e n h o r opera sua
graça, seu am o r e seu p oder em cada vida. Os anjos estão observando de
p rim e ira mão a edificação do corpo da verdadeira Igreja em todos os lugares
do d o m ín io de C r is to neste m o m en to .
M a s, o q ue eles estão p en sand o en q u an to vivemos no m u n d o hoje? Eles
nos observam en q u an to p erm an ecem os na fé e an dam o s em ju stiç a ? Ou
eles estarão se p e rg u n ta n d o a resp eito de nossa falta de co m p ro m isso ?
E sta s d u as p o s s ib ilid a d e s p arecem ev id e n te s em E fé sio s 3 - 1 0 : “ (O
p ro p ó sito é) para que agora, pela igreja, a m u ltifo r m e sabedo ria de D eus
seja conhecida dos p rin cip a d o s e p o testad es nos c é u s”.
N o s s a certeza de q ue ago ra m e sm o anjos te s te m u n h a m co m o nós
andam os na vida deveria in fluen ciar poderosam ente as decisões que fazemos.
D eus está vigian do , e seus anjos são espectadores in teressad o s tam b ém . A
A m plified Bíble d efin e I C o rín tio s 4-9 assim : "D eus re a liz o u u m a exposição
conosco... u m a ap resen tação no an fitea tro do m u n d o — tendo h o m ens e
anjos [com o e s p e c ta d o r e s ]”. N ó s sabem os que eles estão nos a ssistin d o ,
m as, no calor da batalha, eu tenho p ensado com o seria m aravilh oso ouvi-
los to rcen d o p o r nós.
Q ue tip o de te ste m u n h o você é?

Nosso D a is e Pai, saber que os teus anjos estão me anim ando ao longo da minha
batalha espiritual pessoal dá-m e gr a n d e confiança e alegria. A juda-m e, Pai, a sentir a
presença deles, a v e r as obras deles e a o u v ir os aplausos deles. Façe da minha vida um a
esplêndida exibição de santidade eg ra ça . Através de Cristo. Amém.

í 5 d e n. o u c>m l r o

UMA CASA E UMA ESPERANÇA

Sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus


possessão m elhor e perm anente. H eb reus 1 0 .3 4

G R A Ç A S sejam dadas a D eus, nós que cremos em C n s t o tem os a certeza


de que estarem o s indo para um a casa onde tudo é felicidade, alegria e paz.
Esta esperança abençoada fo rtific a-n o s a carregar nossas d ificu ld ad es. N ó s
não irem os in s is tir em nossas vontades aqui nem lu ta r p o r nossos d ireito s,
m as vamos estar disp o sto s a sofrer a perda de todas as coisas p o r causa
daquelas que estão ainda por vir. Possessões terrestres não vão nos preocupar.
A q u a lid a d e aqui p o de ser ru im , mas a Bíblia ensina que a q u alid a d e lá é
m u i t o m e lh o r. As p o s s e s s õ e s a q u i irão p a s s a r; as p o s s e s s õ e s lá são
durad o u ras.
N in g u é m pode ter p az real se não tem a certeza de u m a casa p erm an en te
e feliz q ue não será assu n to de casualidad es terrestres.
A lg u m tem p o atrás dois am igos estavam m o rrend o . U m era rico e o
o u tro era pobre. O rico não cria em C risto , e ele estava co nversando com
o u tro de seus am igos. “Q u an d o eu m o r r e r ”, ele disse, “eu terei de d eixar
to das as m in h as riq u ezas. Q u an d o ele morrer, ele irá para suas riq u e z a s .”
A s s im , em u m a p a la v ra ele r e s u m iu os d o is p r in c íp io s r a d ic a lm e n t e
d iferen tes que governam o m u n d o e o cristão.
A p az não é arb itrária. Ela deve ser baseada em fatos d efin id o s. D eus
te m to do s os fatos do seu lado; o m u n d o não tem. P o rtan to , D eus, e não
o m u n d o , pode dar a paz. È h o nroso, certo e louvável que nossos líderes
d evam b u s c a r e p ro m o v e r a p a z n a c io n a l e m u n d ia l; m as eles devem
reco n hecer suas lim ita ç õ e s sem C risto , o P rín cip e da Paz.
A B íb l ia e n s in a q u e o m u n d o n u n c a irá c h e g a r a e s t e l u g a r dc
tr a n q ü ilid a d e e paz p erm an en te até que C risto , o P rín cip e da Paz, reto rn e
p ara esta terra. Q u a n d o ele vier para re in ar e governar, o h o m e m não
conhecerá m a is a Dguerra.

Nosso D eu s e Pai, tu és a nossa única f o n t e de verdadeira paç. Sem ti sei que é


im possível ter u m a paz^àuraàoura, Anseio p or esta pa ^ Senhor, e oro para que a
estabeleças eternam ente dentro do m eu coração e na minha vida através de J e s u s Cristo,
Aquele que m orreu para nos traçer paç. Através dele eu oro, Amém.

1 6 d e n o v v m. ! r o

SERVINDO NOS CÉUS

Sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus um a


possessão m elhor e perm anente. H eb reus 1 0 .3 4

A C A S A do Pai será um a casa feliz p o rq u e haverá trab alh o para fazer lá.
C e rta m e n te isto é verdade em to d as as casas bem o rga n izad a s na terra.
A lgum as pessoas trabalham tanto que o que elas mais p ro cu ram é o descanso.
O versícu lo b íb lico que m ais as atrai e: “P o rtanto, resta ain da u m repouso
p ara o povo de D e u s ” ( H b 4 -9 )-
M a s chegará o tem po em que elas vão descansar e ficarão cansadas de
fa z e r n ad a. Eu não p o s s o i m a g in a r d e s t in o m a is te rrív e l do q u e ser
co n den ado a ficar sentad o para sem pre e sem pre na p reguiça.
João escreveu em A p o calipse 2 2 .3 : “E os seus servos o se rv irão ”. C ada
u m receberá um a tarefa na qual tem h ab ilid ade, que pode su p o rta r e de
que ele go sta. Talvez D eus nos dará novos m u n d o s para co n quistar. Ele
talvez nos m an d ará explorar d istan tes plan etas ou estrelas, e ali pregar sua
m e n sag e m de am o r eterno. O que quer que nós façam os, a Bíblia d iz que
nós o servirem os.
A casa do Pai tam b ém será feliz p o rq u e nossos am ig o s estarão lá. Você
já esteve em um lu g a r estran h o e teve a alegria de ver u m rosto fam iliar?
N e n h u m de nós que en trar na casa do Pai se sen tirá so zin h o ou estran h o,
p o is nossos am igo s estarão lá.
A lexan d er M a cL aren descreveu o céu deste jeito: “A alegria do céu não
é um a alegria de co n tem p lação passiva, ou um a recordação de u m sonho,
de repo uso perfeito ; mas ela é descrita assim : '... e não descan sam nem de
dia nem de noite. Os seus servos o servirão. E verão o seu r o s to ’”.

Nosso D a is e Pai, não vejo a hora de te servir infinitam ente no céu. E fi c o em ocionado
com a idéia de ve r a tua gloriosa fa ce . Sei que nunca m e cansarei de estar na tua
presença, nem de estar trabalhando dia e noite p o r ti, porque tu és a f o n t e de toda
energia e alegria. No poderoso nom e de Jesus. Amém.

1 7 de n o v c>m Lr o

A ARCA DA SEGURANÇA

Pela f é Noé, divinam ente avisado das coisas que ainda não se viam , temeu, e, para
salvação da sua fa m ília , preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e f o i f e i t o
herdeiro da ju stiça que é segundo a fé. H e b reu s 1 1 .7

A BÍBLIA avisou o povo nos dias de N oé: “N ão co nten derá o m eu E sp írito


para sem p re com o h o m e m ” (G n 6 . 3 ) . Você não pode vir a Jesus C ris to a
não ser que o E sp írito de D eus o traga, e a não ser que você se su b m eta ao
desejo e p rep aração do E sp írito S a n to . Eu lhe im p lo ro para vir a C r is to
e n q u an to há tem po.
Fora da arca h o m ens e m u lh eres lutavam p o r suas vidas, a g a rra n d o -se a
p edaço s de m a d eira flu tu a n te s, até que a im p ied o sa m ão da m o r te os
alcançava e os puxava p ara baixo das cruéis e inflexíveis ondas. Todos se
p erd eram . Toda alm a fora da arca pereceu. Elas tiveram sua chance, m as
d eix ara m -n a escapar. H avia centenas de pessoas n aq u ele dia que estavam
p erto da arca, ain da assim perdidas.
E sta pavorosa cena da Bíblia é u m exemplo e um a so m b ra do dia do
ju lg a m e n to que está p erto do nosso m u ndo . A Bíblia d iz: “E, com o aos
ho m ens está ordenado m o rrerem um a só vez, vmdo, depois disso, o j u í z o ”
(H b 9 . 2 7 ) .
A arca é u m tip o de Jesus C risto . N e s te dia, q u an d o as nuvens do
ju lg a m e n to estão co m eçan do a se juntar, C r is to é o re fú gio . C ad a u m de
nós deve cru z ar o p o rtal e p assar para dentro da arca.
Você está dentro? T ilv ez esteja bem p erto , mas estará dentro? A terrível
e un iversal tem p estad e se aproxim a. Os dias de N o é p o d e m logo estar
sobre nós. Você está p ro n to para o dia do ju lgam en to ?
M e s m o se o m u n d o não te r m in a r d u ra n te seus d ias de vida, n u m
ju lg a m e n to cataclísm ico , no m o m en to em que m o rrer será o fim do m u n d o
para você. O m u n d o no q u al você vive m o rre com você. Você está p ro n to
p ara a m o rte? E stá p ro n to para o ju lg a m e n to que virá no m o m e n to em que
você en trar na eternidade?
A h is tó ria se repete. O que aconteceu há m ilhares de anos acontecerá
n ovam en te. E xiste a p o ss ib ilid a d e de que aconteça n este século, ou m esm o
n esta década. C o n tu d o , en q u an to h ouver vida, há esperança. O E sp írito de
D eus está batendo fielm en te à porta. Se nós nos arrependerm os, corrigirm os
nossos cam in h o s, ab an do n arm o s o pecado, p o dem os ain da ser u sados p o r
D eus p ara trazer cura e ajuda para um a civilização ago n izan te.

Nosso D m s c Pai, tu cs o ju s t o f u i ^ c sei que 110 dia do ju íz o tu honrarás a opção de


vida de cada pessoa, quer seja boa, quer seja ruim. Por favor, ju lg a - m e com
misericórdia, g r a ça c perdão, em nom e de Cristo. Caso contrário, certam ente perecerei.
Em Jesus, em quem encontro salvação, eu oro. Amem.
A FÉ DO AMIGO

Pela f é Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para u m lugar que havia de
receber p o r herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé, peregrinou na terra da
prom essa, com o em terra alheia, m orando em cabanas com Isaque e Ja có, herdeiros
com ele da m esm a promessa. Porque esperava a cidade que tem fu n d a m en tos,
da qual o artífice e construtor é Deus. Pela f é , também a m esm a Sara recebeu
a virtude de conceber e deu à luz^jáfora da idade; porquanto teve p o r fiel
aquele que lho tinha prom etido. H eb reus 1 1 . 8 - 1 1

A B R A A O an do u com D eus e foi cham ado am igo de D eus (Is 4 1 -8 , T g


2 . 2 3 ) . C a m in h a r com D eus com o N oé; quan d o veio o dilúvio , N o é foi
salvo. C a m in h a r com D eus com o M o is é s na so lidão do deserto ; quan do a
ho ra do ju lg a m e n to ch ego u para o E gito, M o is é s estava p rep arad o para
g u ia r seu povo à vitó ria. C a m in h a r com D e u s com o Davi, com o o m e n in o
p asto r; quan do ele foi cham ado para governar seu povo, ele estava preparado
p ara a tarefa de rei. D an iel e seus três jovens an n gos c am in h aram com
D eus na B abilônia, e, quan d o chegou a trib ulação , D eus estava ao lado
deles — ta n to na cova dos leões com o na fo rn alh a ardente.
C o n tu d o , a Bíblia ensina que D eus nem sem pre lib erta seus san to s da
adversidade. U m a le itu ra cu id ad o sa de H e b reu s I I m o s tra que “o u t r o s ”
foram tão fiéis como Abraão, M o isés , D aniel ou Davi; eles ta m b ém an daram
com D eus —mas pereceram . Deus não p ro m eteu nos livrar das trib ulaçõ es,
m as ele p ro m eteu ir conosco através das aflições.
Estêvão era u m jovem ‘ cheio de fé e do E sp írito S a n t o ” (At 6 . 5 ) .
A p ed rejara m -n o até à m o rte, mas sua entrada no céu foi triu n fa l. Se você
não estiver fo rtalecen do seu h o m em in te rio r por u m andar diário com
D eus, q u an d o a crise chegar, você vai trem er de m edo e desistir, não tendo
n en h u m a força para p erm an ecer p o r C risto .

Nosso D eu s e Pai, dependerei de ti em tempos de tribulações, p orque tu prom eteste


percorrer todo 0 caminho comigo. C am inharei contigo, conversarei contigo e dependerei
de ti. P or favor, f i c a do m eu lado e mantém~mc f o r t e na batalha contra Satanás e seus
demônios. No gran dioso nom e do Vencedor. Amém.
FÉ N O M E I O DA N E B L IN A

E todos estes, embora tendo recebido bom testemunho pela f é , contudo não alcançaram
a promessa; visto que D eus provera algum a coisa m elhor a nosso respeito, para que eles,
sem nós, não fo s s e m aperfeiçoados. H e b reu s 1 1 . 39 - 4 0 , V R .

E L E S an d aram p o r aí v estidos em peles de cabras, n ecessitad o s, aflito s e


a to rm e n ta d o s. Vez após vez eles devem te r clam ado a D eus p ara enviar
seus an jo s p o d ero s o s para ajudar. N e n h u m anjo l ib e r t a d o r veio. Eles
so freram e p erm an eceram cjuase que com o se não houvesse D eus.
Por quê? D e sco b rim o s um a p is ta q u an d o nosso S e n h o r se dep arou
com o C alvário, q u an d o ele orou: “S e é possível, passa de m im este c á lic e ”
( M t 2 6 . 3 9 ) ; m as, então ele acrescentou, “todavia, não se faça a m in h a
vontade, mas a t u a ” (L c 2 2 .4 2 ) . N o s so frim en to s e na m o rte desses grandes
san tos não lib erto s fisicam en te, D eus tin ha u m plano m iste rio so e estava
re alizan d o sua vontade. Sab en d o disso, eles so freram e m o rreram p o r f é .
A ú ltim a p arte de H e b reu s 11 m dica que aqueles que não receberam ajuda
visível em resp o sta a oração terão u m galardão celestial m u ito maior, p o rq u e
p erseveraram apenas pela fé. M a s, tend o m o rrid o , eles d e s f ru ta ra m do
m in is té r io dos anjos que, então, esco ltaram suas alm as im o rta is ao tro n o
de D eus. S e a p rim e ira p arte de H eb reus 11 é ch am ada de “G aleria da
Fam a de D e u s ”, a seg u n d a deveria ser cham ada: “A queles que receb eram de
D eus a M e d a lh a de H o n r a ”.
C e rta vez, q u an d o eu estava atravessan do u m p erío d o escuro, eu orava
e orava, mas os céus p areciam de bronze. Eu sen tia com o se D eus tivesse
desap arecido e que eu estava so zin h o com m in h a aflição e carga. Era um a
n o ite escura para m in h a alma. Eu escrevi para m in h a mãe sobre a experiência,
e n un ca vou me esqu ecer de sua resposta: “Filho, há m u ita s vezes q u an d o
D eus se afasta para te sta r sua fé. Ele quer que você confie nele no escuro.
A gora, filh o , estenda a mão no m eio da n eb lin a e desco brirá q ue a mão
dele estará lá ”. Em lág rim as, eu me ajo elh ei ao lado de m in h a cam a e
ex p e rim e n te i u m a irresistív e l sensação da p resença de D eus. Se se n tim o s
ou não a p resença do E sp írito S an to ou de u m dos santo s anjos, pela fé
p o d em o s te r certeza de que D eus n un ca nos deixará n em se esquecerá de
nós.
Nosso D eu s e Pai, p o r fa vor, ilum ina esta noite escura com a lu ^ d a tua presença.
A juda -m e a sentir que tu estás perto; a ju d a -m e a saber que nun ca m e deixarás sozinho.
Sou fra co , Senhor; p o r favor, d á -m e um pou co da tua força . Fortalece-m e para v iv e r
intrepidam ente pela f é e a n un ca desistir. Por causa de J e su s e através dele eu oro.
Amém.

2 0 do n o v a i n. í r o

ANJOS NÃO PERCEBIDOS

Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, p or ela, alguns,


não o sabendo, hospedaram anjos. H eb reus I 3*2

O INCIDENTE o c o r r e u em 1 9 4 2 , d e p o i s q u e os j a p o n e s e s
c o n q u is ta ra m o co ntro le de certas áreas da C h in a. U m a m anhã, cerca de
nove horas, u m cam in hão japonês parou do lado de tora da livraria. Estava
carregand o cinco m a rin h e iro s e estava pela m e tad e de livros. O a ssisten te
da loja, u m chinês cristão que estava so zin h o àquela hora, p erceb eu com
esp an to que eles vieram para se ap o derar do esto que. T ím id o p o r n atu reza,
ele se n tiu que isso era m ais do que ele p o d ia agüentar.
Pulando -do cam inhão, os m arinheiros se dirigiram para a p o rta da loja;
mas, antes que pudessem entrar, u m cavalheiro chinês, m u ito bem vestido,
en tro u na loja na fren te deles. A p esar de o a ssisten te da loja conhecer
p raticam en te todos os fregueses chineses que negociavam ali, aquele ho m em
era um co m p leto estranho. Por algum a razão desconhecida, os soldados
pareciam pouco d isp o stos a segui-lo e dem oraram um pouco, olhando pelas
q uatro grandes janelas, mas nunca colocaram o pé para dentro da porta. O
estranho p erg u n to u o que os hom ens queriam , e o chinês da loja explicou
que os japoneses estavam se apoderando do estoque de m u ita s livrarias da
cidade, e agora era a vez de sua loja. Os dois oraram juntos, o estranho
encorajando-o, e assim passaram -se duas horas. Por fim, os soldados subiram
em seu caminhão e foram embora. O estranho também saiu, sem ter comprado
nada, nem m esm o p ergun tado acerca de qualquer item da loja.
M a is tarde n aq u ele dia, o dono da loja, Sr. C h risto p h e r W ill is (cujo
n o m e chinês era L ee), vo lto u. O a ssisten te da loja disse para ele: “Sr. Lee,
o sen h o r acred ita em a n jo s?” “S i m ”, disse o Sr. W illis .
“Eu tam b ém , Sr. L ee”, disse o vendedor.
T eria o estran h o sido u m dos anjos p ro teto res de D eus? Dr. Bell, o pai
de m in h a esposa, sem pre p e n so u que sim.

Nosso D eu s e Pai, fa z e do m eu lar u m lugar de hospitalidade e bem-estar, tanto para


am igos quanto para estranhos. Tu me deste este lar generosam ente; p o r favor, aju d a -m e
a dar seu aconchego e amizade aos outros a p a rtir da minha gratidão a ti. Em nom e de
Jesus. Amém.

2 1 da n o v o ra. i r o

CERCADO DE A N J O S

O anjo do Senhor acam pa-se ao redor dos que o temem e os livra. S a lm o 34-7

CORRIE TEN B O O M escreve um a experiência m arcan te no terrível


cam po de p risão n a z ista de R aven sb rück:

Ju n ta s en tram o s no p rédio apavorante. A mesa estavam m u lh eres


que tira ra m tu d o o que p o ssu íam o s.
Todas tin h am de tirar a roupa co m p letam en te e, então, ir para u m
q u arto onde seus cabelos eram insp ecio n ad os.
Eu perguntei a uma mulher, que estava ocupada verificando os pertences
das recém -chegadas, se eu poderia usar o banheiro. Ela apontou para um a
porta, e eu descobri que a instalação não passava de u n i buraco no chão
do banheiro. Betsie estava ao m eu lado o tempo todo. S u b ita m e n te eu
tive um a inspiração: “R áp ido , tire suas roupas íntim as de algo d ão ”, eu
sussurrei para ela. Eu enrolei jun to com as m inhas e coloquei a trouxa
n u m canto com m in h a p equena Bíblia. O lugar estava cheio de baratas,
mas eu não me preocupei com isso. S en tia-m e m aravilhosam ente aliviada
e feliz. “O S en ho r está ocupado respondendo às nossas orações, B etsie”,
eu sussurrei. “N ão precisarem os sacrificar todas as nossas roupas”.
Corremos de volta para a fila de mulheres esperando para tirar a roupa.
U m pouco depois, depois que tomamos nosso banho e vestimos nossas camisas
e vestidos rotos, eu escondi a trouxa de roupas íntimas e a Bíblia debaixo do
vestido. Fazia um volume óbvio através de m eu vestido; mas eu orei: “Senhor,
faze com que teus anjos fiquem ao meu redor; e faze com que eles não sejam
transparentes hoje, porque as guardas não podem me ver”. Eu me sentia
p erfeitam en te à vontade. C alm am en te passei as guardas. Todas foram
inspecionadas, pela frente, pelos lados, por trás. N enhum volume escapava
aos olhos das guardas. A mulher à minha frente tinha escondido uma roupa
de algodão debaixo do vestido; foi tirada dela. Elas me deixaram passar, porque
não me viram. Betsie, atrás de mim, foi inspecionada.
M a s lá fora esperava outro perigo. De cada lado da porta estavam mulheres
que olhavam para todas pela segunda vez. Elas apalpavam o corpo de cada
um a que passava. Eu sabia que elas não me veriam, porque os anjos ainda
estavam ao meu redor. Não fiquei nem sequer surpresa quando elas me
deixaram; mas dentro de m im surgiu o clamor jubilante: “Ó Senhor, se tu
assim respondes à oração, eu posso enfrentar sem medo até R avensbrück”.

C ada cristão verdadeiro deveria ser encorajado e fo rtalecid o ! Os anjos


estão observando; eles cercam nosso caminho. Eles supervisionam os eventos
de n o s s a s v id as e p r o t e g e m os in t e r e s s e s do S e n h o r D e u s , se m p r e
trab alh an d o p ara p rom over seus plan o s e realizar sua vo n tad e m ais elevada
para nós. Os anjos são espectadores interessado s e m a rcam tu d o o que
fazem os, “pois som os feitos espetáculo ao m u n d o , aos anjos e aos h o m e n s ”
( i C o 4 -9 )- D eus d esign a poderes angélicos para cu id arem de nós.

Nosso D eu s e Pai, tu sabes em quantos problem as posso me en volver sozinho. P or favor,


livra -m e do m al enviando teus anjos para m e gu a rd a rem todos 05 dias da minha vida.
Abriga~me sob as gloriosas asas deles t cerca-m e com as m ãos protetoras deles. Preciso
do teu refúgio, Senhor. O brigado p o r me salvar através da obra de Cristo na cruç. No
nom e dele eu oro. Amém.

2 2 cle no u g m I r o

TRATANDO COM A MORTE

Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a fu tu ra . H ebreus 13-14

A M O R T E será ab o lida no final. O p o d er da m o rte já foi queb rad o e o


te m o r da m o r te foi rem ovido. A gora po d em os dizer com o salm ista: “A in da
que eu an dasse pelo vale da so m b ra da m orte, não te m eria m al algu m ,
p o rq u e tu estás co m igo ; a tu a vara e o teu cajado me c o n so la m ” (SI 2 3 - 4 )-
Paulo olhava para a m o rte com grande esperança, como resultad o da
ressurreição de C risto . Ele disse: “Porque para m im o viver é C risto , e o
m orrer é g an h o ” (Fp 1 . 2 1 ) . C o m o Velma Barf ield, em Serie de Mortes na Carolina
do Norte, disse: “Eu o amo tanto que m al consigo esperar para vê-lo”.
S e m a re ssu r re iç ã o de C r is to não haveria esp eran ça p ara o fu tu ro .
A Bíblia p ro m ete que alg u m dia nós ficarem os face a face com o C ris to
ressurrecto , e nós terem os corpos com o o corpo dele.

Face a face com C ris to m eu Salvador,


Face a face, como será?
Q u an d o com arreb atam en to eu olhar para ele,
Jesus C ris to que m orreu p o r mim?
Face a face eu olharei p ara ele,
Bem além do céu estrelado;
Face a face em to da sua gló ria
Eu logo o verei.
Carrie E. Breck

Nosso D eu s e Pai, é assombrosa e em ocionante a idéia de que eu tc verei f a c e a f a c e um


dia. Tua g ló r ia será avassaladora e assustadora. M as o teu a m or será extremamente
em ocionante e m e tragará. O brigado pela salvação e pelo m eu lar no céu com Jesus,
m eu m aravilhoso Salvador. Nele eu oro. Amém.

2 3 d e n o v g m i r o

DEUS CONTROLA O RELÓGIO

. . . a coroa da ju stiç a me está guardada, a qual o Senhor, ju s t o j u i ^


m e dará naquele dia; e não som ente a mim, m as também a todos os
que am arem a sua vinda. 2 T im ó te o 4-8

MUITAS p essoas p e rg u n tam : “Para onde a h is tó ria está in d o ? ” U m


e stu d a n te da Bíblia cuid ad o so será levado a ver que D eus co n tro la o relógio
do d estin o . Em m eio à con fusão deste m u ndo , a m ão o n ip o te n te de D eus
move, executan do seu plan o invariável e seu p ro p ó sito ; e os reinos deste
m u n d o serão o R em o do S e n h o r Jesus C risto : "Porque convém que reme
até q ue h aja p o sto a todos os in im ig o s debaixo de seus pés" ( i Co 1 5 . 2 5 ) .
Os c o m u n ista s d izem que o tem p o e a h is tó ria estão do lado deles. M a s
eles ig n o ra m o fato de que Jesus C risto está reto rn an d o à terra novam ente.
Ele está no controle, e ele d eterm in ará sua vinda. Se a Bíblia é clara em
q u a lq u e r p o n to , é este: "Aparecerá seg u n d a vez, sem pecado, aos que o
esperam para a salvação” (H b 9 -2 8 ).
Q u al deve ser a a titu d e do cristão em relação ao lato de que C ris to está
vo ltando? U m h o m e m me disse recen tem en te: “Bem, o S e n h o r voltará em
breve; então, o que nós devemos fazer sobre is t o ? ” U m a a titu d e fa ta lista
assim não é a que foi ensinada pelo S e n h o r Jesus C risto . Q u an d o ele falou
com seus d iscíp u lo s sobre sua volta à terra, ele disse: “N e g o c ia i até que eu
venha (L c I 9 - 1 3) e B em -aven turado aquele servo que o Senhor, quan do
vier, achar servindo a s s im ” ( M t 2 4 -4 6 ).
D w ig h t L. M o o d y disse um a vez: “Eu olho para este m u n d o com o a um
navio d e stru íd o . S u a destru ição está-se ap roxim an do p o uco a po uco . D eus
me disse: ‘M o o d y, aqui está u m barco salva-vidas. S aia e resgate o m aio r
n úm ero que você p u d e r antes que o navio a fu n d e ’”. Se o fim parecia vir
nos dias de M o o d y, q u an to m ais p ró x im o s devem os estar do clím ax da
h istó ria?
Se existe u m tem p o em que nós devemos p egar o bote salva-vidas e
re sg ata r o m áx im o de vidas que p o ssam o s, este tem po é agora. E sta é a
ra z ã o p e la q u a l n ós e s t a m o s p r o c la m a n d o o e v a n g e lh o n o s c e n tro s
e stratég ic o s do m u n d o onde podem os.
A cred itam o s que este é um dia de g lo rio sa o p o rtu n id a d e de p ro clam ar
a graça salvadora e o p o d er de C risto , e declarar o evangelho co n tra a
op osição de to da id eo lo gia falsa.
G eo rge W h i t e f i e l d , o g ra n d e e v a n g e lis ta in g lê s, d isse: “ Eu esp ero
d ia ria m e n te pela volta do Filho de D e u s ”. M a s ele não se sen to u e ficou
parado. Ele co n sum iu sua vida proclam ando o evangelho de C risto . Podemos
fazer m enos?

Nosso D eu s e Pai, teu nom e ép o d er o so para ser proclam ado e eu não sou a pessoa m ais
apropriada para proclam á-lo. Mas visa-me, Senhor; de algvima f o r m a pequena para
p r o m o v e r as boas novas para o m eu m u n d o agonizante. Faze com que o nom e de Cristo
seja ouvido de form a vitoriosa através de mim. Nele. Amém.
A G RATIDAO E O CAMINHO DA PAZ

M eus irmãos, tende p o r m otivo de g r a n d e go z v o


passardes p o r várias provações. T ia g o 1 . 2 , V R .

D E U S não prom ete vida fácil ou dias sem problemas, aflições, d ificuldades
e tentaçõ es. Ele n un ca p ro m ete que a vida será perfeita. Ele não cham a
seus filh o s p ara o p arque de diversões, mas para o cam po de batalha.
Al gum as pessoas têm u m a idéia d isto rc id a acerca da vida cristã. Vendo
cristão s b rilh an tes e talen to so s, elas te n ta m im itá -lo s. Para elas, a gram a
do o u tro lado da cerca é sem pre m ais verde. Q u an d o descobrem q ue sua
p ró p ria c o n trib u ição é m a is m o d e sta ou, talvez, invisível, elas caem em
de sân im o e p erd e m as gen uín as o p o rtu n id ad es que estão abertas para eles.
Seja com o o apóstolo Paulo e diga: “N e n h u m a dessas coisas me m o le s ta ”.
Poucos h o m en s so freram com o Paulo, co n tu d o ele aprendeu com o ser
e x a l t a d o e c o m o s e r h u m i l h a d o . E le a p r e n d e u a v iv e r a c i m a d as
circ u n stâ n c ia s — m esm o n um a cela na prisão. Você po de fazer o m esm o.
R e c u s e p e r m it ir q u e as c ir c u n s t â n c ia s o d e r ru b e m . N o m e io de suas
d ific u ld a d e s , haverá u m p ro fu n d o gozo. “Pois a alegria do S e n h o r é a
vossa fo rç a ”, d iz a Bíblia.
A cred ite ou não, este é o cam inho da paz. Paulo disse: “Em tu d o so m os
a t r ib u l a d o s , m as n ão a n g u s t ia d o s ; p e rp le x o s, m as n ão d e s a n im a d o s ;
p e rs e g u id o s , m as não desam parados; ab atid o s, m as não d e s t r u íd o s ” (2 C o
4 - 8 - 9 ) . Todas essas q u alid a d es são características do verdadeiro cristão.
Elas p o d em ser suas, d an d o -lh e a p rin c ip a l vitória. Elas são p arte da sua
herança. C lam e p o r elas!
C o m o filho de D eus, você n un ca p recisa so frer derro ta e sp iritu a l. Seu s
dias de d erro ta se acabaram . D e agora em diante, você vai querer viver cada
m in u to em sua p le n itu d e . C ertam en te, você verá cada dia com o o utras
vm te e q u atro horas para dedicar a Jesus. C ad a novo dia será cheio de
o p o rtu n id a d e s para servir a o utro s. Você p assará m u ito s m o m e n to s com
D eus e saberá que seus pecados são p erdo ado s e que você está a cam inh o
do céu.
Ter esta a titu d e de servo e g ratid ão em todas as c ircu n stân cias da vida
o aju d ará a reagir com o fez o velho M a tth e w H e n ry q u an d o foi assaltado .
Ele escreveu em seu diário: “D eixe-m e ser grato, p rim eiro p o rq u e n unca
fui ro ub ad o antes; seg u n d o , apesar de levarem m in h a bolsa, não tiraram
m in h a vida; terceiro, p o rque, apesar de me tirarem tudo, não era m u ito ; e
q u arto , p o rq u e eu fui roubado, e não fui eu que r o u b e i”.
Eu m e p erg u n to se eu p o deria ser grato assim . Você poderia?

Nosso D eu s e Pai, sou bastante gra to p o r tua alegria e pa^ contínu as. Apesar das
m inhas dores e dos m eus problemas, não f i c o deprimido. Apesar das tristezas, sou cheio
de alegria. Apesar do desespero, sou cheio de esperança. Teu a m or e conforto m anam
dentro de m im com o um a f o n t e abundante, e eu louvo o incom parável nom e de Jesus,
através de quem eu oro. Amém.

2 5 d e ti o (/ e m b r o

D IA DE COROAÇÃO

B em -a ven tu ra d o o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá


a coroa da vida, que o Senhor prom eteu aos que o amam. T ia g o I . I 2 , V R .

PARA o cristão, a m o rte é d escrita na Bíblia com o um a coroação. O


quadro aq u i e o de um p rín cip e que, depois de suas lutas e co n q u ista s n u m
país estrangeiro, volta para sua terra natal e corte, para ser coroado e honrado
p o r seus feitos.
A Bíblia d iz que som os p eregrinos e estran geiro s n u m a terra estrangeira.
Este m u n d o não é nosso lar; nossa cidadania é do céu. Para aquele que é
fiel, C r is to dará a coroa da vida. Paulo disse: “D esde agora, a coroa da
ju s tiç a m e está guardada, a qual o Senhor, ju sto juiz, m e dará n aq u ele dia;
e não so m en te a m im , mas tam b ém a todos os que am arem a sua v in d a ”
(2 T m 4 . 8).
Q u an d o D. L. M o o d y estava m o rren d o, ele o lho u para o céu e disse:
“A terra está retrocedendo, o céu está-sc abrindo; este é o dia da m in h a
co ro ação ”. S im , a m o rte e o dia da coroação do cristão, o fim do co n flito
e o com eço da g ló ria e triu n fo n o céu.

Nosso D eu s e Pai, sou um simples servo no teu reino e f a ç o 0 m elhor que posso para
adorar-te e strvir-U. C om prom eto-m e a ser f i e l a ti durante a vida. Anseio pelo fim do
m eu conflito terreno e pelo com eço da gló r ia no céu, m as vivo na alegria e celebração até
esta hora p o r causa de Cristo. Nele eu oro. Amém.

2 6 cl g n o (/ e m I r o

PACIÊNCIA E PERFEIÇÃO

...sabendo que a p rovação da vossa f é p r o d u z a perseverança; e a perseverança


tenha a sua obra perfeita, p ara que sejais perfeitos e completos,
não f a lt a n d o em coisa alguma. T ia g o 1 .3 -4 , V R .

E S C R E V E N D O aos cristãos que estavam sofrendo p o r sua fé, T ia g o


disse: “P ortan to , irm ão s, sede, pacientes até à vinda do Senhor. Eis q ue o
lavrado r espera o p rec io so fru to da terra, a g u a rd a n d o -o com paciência, até
que receba as p rim eira s e as ú ltim a s chuvas. Sed e vós ta m b ém p acien tes;
fo rtalecei os vossos corações, p o rq u e a vinda do S e n h o r está p r ó x im a ”
( T g 5 -7 - 8 , itá lic o s do a u t o r ).
P a c i ê n c i a n ã o é s i m p l e s m e n t e “ c e r r a r os d e n t e s ” , s u p o r t a n d o
co m p lacen tem en te uma situação em particular. É um a atitu de de expectativa.
O fazendeiro podia olhar para o terreno, aparentemente infértil, com paciência,
p o rque ele tinha certeza de que haveria resultados de seu trabalho. Ele p odia
ter paciência em seu trabalho, p o rque haveria p ro duto s de seu trabalho.
Ê assim no m u n d o e sp iritu al. D eus p o de p r o d u z ir q u alid a d es valiosas
em nossas vidas através das feridas e dos so frim e n to s que exp erim en tam o s.
P odem os sofrer com paciência, p o rq u e nosso so frim en to trará um a colheita
esp iritu al.
E p o d em o s so frer d u ra n te esta vida p acien tem en te, p o rq u e sabem os
q u e, no p e r f e it o te m p o de D e u s , seu F ilh o v o l t a r á c o m o a g r a n d e
reco m p en sa para os crentes que esperaram e creram.
“M e lh o r é o lo n g â n im o do que o valente, e o que governa o seu esp írito
do que o que to m a um a c id ad e ” (Pv 1 6 . 32 ) .

Nosso D eu s e Pai, ensina-m e a paciência que Cristo dem onstrou durante seus
sofrim entos na terra. Q uero suportar as lutas desta vida com alegria e expectativa das
coisas que estão p o r vir. A juda-m e a con tin u ar em doce com unhão com J e s u s e a
reconhecer a sua contínua p a ^ e esperança. Através dele eu oro. Amém.
OUÇA!

Sabei isto, m eus am ados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para
f a l a r e tardio para se irar. [...] E sede cumpridores da palavra c não som ente ouvintes,
en ganan do-vos a vós mesmos. Pois, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor,
é semelhante a u m hom em que contem pla no espelho o seu rosto n a tu ra l; porque se
contem pla a si m esm o e vai-se, e logo se esquece de com o era. Entretanto, aquele
que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, ...será
bem -aventu rado no que fizer. T ia g o I . I 9 , 2 2 - 2 5 , V R .

REVELAÇÃO é u m m e i o de c o m u n i c a ç ã o . S i g n i f i c a “f a z e r
c o n h e c id o ” , ou “d e s v e n d a r ”. R evelação recjuer u m revelador, que n esse
caso é D eus, e ta m b é m req u er u m o u vin te. O s o u v in te s de D e u s fo ram
os p ro fe tas e a p ó sto lo s e sc o lh id o s que re la ta ra m a revelação de D eus.
A ssim , é u m a lin h a de c o m u n icaç ão : de u m lado está D eus e do o u tro , o
hom em .
Q u an d o eu era m en in o, estava su rg in d o o rádio. N ó s nos reu n íam o s ao
red or de u m aparelho tosco, feito em casa, e virávam os os três b o tõ es de
sin to n iz a ç ã o n u m esforço para estab elecer co n tato com o tran sm isso r.
M u it a s vezes, todo o so m que saía pelo am p lific ad o r eram g ru n h id o s e
ru íd o s, mas sab íam o s que em algu m lu gar lá fora estava u m tr a n sm iss o r
i n v i s í v e l e, se c o n s e g u í s s e m o s o c o n t a t o , se os b o t õ e s v i r a s s e m
ad eq u a d am en te, p o d eríam o s ouvir a voz alta e com b o m som . D ep o is de
lo n g o te m p o de l a b o r io s a s i n t o n iz a ç ã o , a voz d i s t a n t e s u b i t a m e n t e
apareceria e u m so rriso de triu n fo ilu m in a ria as faces de to do s na sala.
F in a lm en te estávam os em h arm o n ia!
N a revelação que D eus estab eleceu entre ele m e sm o e nós, p o d em o s
en co n trar um a vida nova e um a nova dim en são de vida, mas devem os “estar
em h a r m o n ia . E x is te m níveis m a is alto s de vida os q u ais nós n u n ca
alcançam os. H á paz, satisfação e alegria que nós n un ca exp erim en tam o s.
D eus está te n tan d o abrir cam in ho para nós. Os céus estão cham an do .
D eus está falan d o ! D eixe os h o m ens ouvir.

Nosso D eu s e Pai, sei que tu sempre estás transmitindo a tua vontade e desejo para
m inha vida através da tua Palavra e do teu povo. P or favor, aju d a -m e a estar
sintonizado em ti a cada m anhã e a perm an ecer nas tuas ondas durante toda a minha
vida. Através do pod er de J e su s Cristo. Amém.

2 8 d e n o u cm.br o

FÉ QUE NÃO FUNCIONA?

M eus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem f é c não tiver as obras?
P orventura, a f é pode sa lvá -lo ? E se o irmão ou a irm ã estiverem nus e tiverem
f a lt a de m antim ento cotidiano, c algum de vós lhes disser: Ide em paz^ aqu entai-vos e
fa rta i- v o s ; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito v irá daí?
Assim também a f é , se não tiver as obras, é morta em si mesma. M as dirá alguém:
Tu tens fé , e eu tenho as obras; m ostra-m e a tua f é sem as tuas obras, e eu te mostrarei
minha f é pelas m inhas obras. Porventura Abraão, o nosso pai, não f o i ju stifica d o
pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu f ilh o Isaque? B em vês que a f é cooperou
com as suas obras c que, pelas obras, a f é f o i aperfeiçoada, e cu m p riu -se a Escritura,
que dizi E creu Abraão cm Deus, c f o i- lh e isso imputado com o justiça, c f o i chamado
o am igo dc Deus. Vedes, então, que o homem é ju stificado pelas obras c não
som ente pela f é . T ia g o 2 . 1 4 - 1 8 , 2 1 - 2 4

CHARLES HADDON SPURGEON, u m g ra n d e p r e g a d o r


inglês, foi o h ó spede de um h o m em que fazia de suas virtu d es o tó p ico das
conversas; mas suas virtudes eram todas do tipo n egativo , sendo elas as
coisas ru in s que ele não tin h a feito.
A borrecido com o fa risaísm o do hom em , S p u rg e o n disse: “Pois bem,
h o m em , você é sim p lesm en te um fardo de negação. Você não bebe, não
aposta, não jura. O que pela b o ndade você fa z ? ”
Sab em o s que, fu n d a m en ta lm en te, a salvação não é pelas obras. M a s,
e n fa tiz an d o este aspecto do evangelho, m u ita s pessoas tê m n eg lig e n c iad o
acen tu ar o fato de que nós serem os ju lg ad o s m ais de acordo com o bem
que tem o s deixado dc fazer do que com o m al que fizem os.
Boas obras não são um m eio de salvação, p o rq u e nós so m os salvos pela
graça através da fé. So m o s salvos so m en te com base na m o rte e ressurreição
de Jesus C risto .
M a s, nossas boas obras são um a evidência da salvação; e se nós falharm os
em fazer todo o bem que p uderm o s, a todas as pessoas que p u d erm o s, a
q u a lq u e r hora que p u d erm o s, p o r todos os m eios que p u d erm o s, serem os
co nd en ado s no ju lg a m e n to de D eus. N ão erre em relação a isto.

Nosso D eu s e Pai, aciona a minha f é cm hoas obras que te glorifiq u em no m undo. Faze
com que o m u n d o veja, através das minhas boas obras, que cu tenho g r a n d e f é cm ti c
f a z e com que este conhecim ento também o leve a ti. Edifica a minha f é , Senhor, c, assim,
estende as m inhas boas obras a todos os que me cercam. Em Cristo. Amém.

2 9 c ti e nn oo iv
g g m b r o

AS DISCIPLINAS DA V I D A

Porque, assim com o o corpo sem o espirito está morto,


assim também a f é sem obras é morta. T ia g o 2.26

A S E scritu ras en sin am que um cristão é aquele que crê em C r is to para


salvá-lo e que lhe obedece com o Senhor. A confiança o leva ao R ein o , m as
a o bed iência e o am or a D eus são os sím b olo s da cidadania. A vida cristã é
um a co m b in ação de confiança e trab alh o pesado, lu ta rom ana e esforço,
recebendo e fazendo. H á o que D eus faz, e há o q ue nós devem os fazer
para nós m esm os. Isto é, em u m sen tido , com o um a co lh eita de trig o de
um fa zen d eiro — um a dádiva de Deus, mas a apropriação d esta dádiva
req u er trab alh o duro e u m esforço vigoroso. Deus p od e dar a u m a pessoa
o dom da m ú sica, mas ela p recisará de m u ita p rática e d isc ip lin a para o
dom to rn ar-se realidade.
Salvação é um a verdadeira dádiva de D eus, mas há um se n tid o no q ual
nós exercitam o s nossa pró p ria salvação com te m o r e tremor. S u a ação
criativa to rn a-se real através de nossa ação ob ediente, e ele é cap az de
trab alh ar quan do nós trab alh am o s. N ós recebemos um a nova vida com o
um p resen te grátis, mas p recisam os usar nosso dom se q u iserm o s viver
um a vida vito rio sa através da d iscip lin a cautelosa.
E x is te m m u it o s verbos u s a d o s 110 N o v o T e s ta m e n to q u e d e sc re v e m
e s t e t i p o de v id a . N ó s c o m o c r i s t ã o s s o m o s a v i s a d o s p a r a lu t a r ,
com bater, correr, esforçar, sofrer, resistir, ago n izar, d o m inar. E stes verbos
do N o v o T e s t a m e n t o d e n o t a m c l a r a m e n t e o e s f o r ç o á r d u o e u m a
a t iv id a d e v ig o ro sa .
Q u an d o vejo alg u ém que se d iz crente, crê em to d as as crenças e se
cham a de crente evangélico, mas ele não vive um a vida cristã —sua vida não
é caracte riz ad a p o r qu eb ran tam en to , am o r e tern ura —, eu m e lem b ro das
p alavras de Jesus quan do ele disse: “Pelos seus fru to s os c o n h ecereis”.
D ep o is de ser nascido de novo, devemos d em o n strar nossa fé pelas nossas
obras. C o m o T ia g o disse: *A fé sem obras é m o r t a ”.

Nosso D eu s c Pai, tu és o Autor da Salvação; somente tu escreves nom es no Livro da


Vida. Q uero que m eu nom e esteja lá também, Pai. Ajuda minha f é em ti a transbordar
em louvores, boas obras, bondade, consolo e a m or ao próximo. No nom e D aquele que
m orreu para me salvar. Amém.

3 0 do n o v o m Iro

A PRESENÇA DE DEUS É PROMETIDA

C hegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. T ia g o 4-8

E S T A é um a pro m essa abençoada e p ro viden cial! Ela s ig n ific a que cada


u m de nós p o de chegar p erto de D eus, com a co n fiança de que ele vai
achegar-se a nós —tão p erto que nos to rn arem o s co n scien tes de u m ín tim o
c p esso al re lacio n am en to com ele.
E sta é a m a io r experiência que nós conhecem os, a de ter esta sensação
de u m relacio n am e n to p esso al entre D eus e nós m esm o s. A com preensão é
co m p letad a com um rico sign ificado.
Toda vida cristã e fielm ente ligada com a vida de Deus, p o rque nele
vivemos, e movemos, e tem os nossa existência. Ele soprou para dentro de
nós o fôlego da vida. Ele colocou dentro de nós algo que é como nele próprio,
algo capaz de se desenvolver na mais rica qualidade do caráter cristão.
P orque D eus é a fo n te de nossa vida, ele te m o le g ítim o d ireito sobre
nossas vidas. Ele é nosso Pai, e ele tem o direito de esperar que sejam os
f ilh o s l e a is a a m á v e is . P o rq u e eu so u seu filh o , ele d e s e ja te r u m
relacio n am e n to com igo.
A h is t ó r i a do filh o p r ó d ig o é a revelação do d esejo de D e u s p ela
co m u n h ão hum ana. Ele anseia por seus filhos que tê m an d ado lon ge dele
c deseja que eles venham para casa e estejam p erto dele.
Por to d a Bíblia vemos a p aciên cia e a perseverança de D eus en q u an to
ele p ro cu ra m u lh eres e h o m ens tolos e teim o so s —hom ens e m u lh eres que
n asceram para u m d estin o su p erio r como seus filhos e filhas, mas q ue se
desviaram do seu lado. De G ênesis a A pocalipse, D eus está co n stan tem en te
d izen d o assim : “V oltai-vos para m im , e eu me retornarei para v ó s”.
Por m ais inacreditável que pareça, D eus q u er a nossa co m panhia. Ele
q u e r ter-n o s perto dele. Ele q u e r ser nosso Pai, q u er nos proteger, nos
aconselhar, gu iar-n o s 110 nosso cam inho pela vida.

Nosso D eu s e Pai, p o r fa v o r , mantém~me ainda m ais próx im o de ti. Q uero que cada
oração seja u m a conversa que envolva tudo. Q uero cam inhar contigo, cantar contigo,
rir contigo, chorar contigo. Eu te amo, Senhor. E amo teu am ado Filho, Jesus. Amém.
e z e m ö r o
O TEMPO É AGORA

Eis agora, vós que dizeis: H oje ou am anhã iremos a tal cidade,
lá passarem os u m ano, negociarem os e ganharem os. No entanto,
não sabeis o que sucederá amanhã. T ia g o 4-1 3-14» V.R.

U M A vez eu li n u m a revista sobre um relógio de sol no qual estava escrito


u m a m e n sag em secreta: “E m ais tarde do que você p e n sa ”. V iajan te s m u ita s
vezes p aravam para m e d ita r no sign ificad o d esta frase. N ó s cristão s tem o s
u m reló gio de sol —a Palavra de D eus. De G ênesis a A p o calip se está escrito
este aviso: “E m ais tarde do que você p e n sa ”. Escrevendo p ara os cristãos
de seus dias, Paulo disse: “E já hora de d esp ertarm o s do sono; p o rq u e a
n o ssa salvação está, agora, m ais perto de nós do que quan do aceitam o s a
fé. A n o ite é passada, e o dia é chegado. R eje ite m o s, pois, as obras das
trevas e v ista m o -n o s das arm as da l u z ” ( R m I 3 - I I - I 2 ) .
B illy Bray, u m bom m in istro de o u tra geração, sen to u -se ao lado da
cam a de u m cristão que estava m o rren d o e que tin h a sido m u ito tím id o
para te s te m u n h a r sua fé cristã d u ra n te sua vida. O h o m e m que estava
m o r r e n d o d is s e : “ Se eu p u d e s s e , g r i t a r ia g ló r ia a D e u s ”. B illy B ray
re sp o n d eu : “E u m a p en a que você não te n h a grita d o g ló ria a D eus q u an d o
você p o d ia . Eu im agin o quan to s de nós olharem os para trás para u m a
v id a de o p o r t u n id a d e s p e r d i d a s e de u m t e s t e m u n h o i n e f i c i e n t e e
ch o rarem o s p o rq u e não p e rm itim o s que D eus nos usasse com o ele queria.
“A n o ite vem, quan d o n in g u é m pode t r a b a lh a r ” (Jo 9 -4 ).
Se existe u m tem p o em que nós devemos estu d ar as E scrituras, p assar
te m p o em oração, ganhar vidas p ara je s u s e investir nossas fin an ças no seu
R e m o — este tem po tem de ser agora.

Nosso D eus e Pai, perm ite que eu gr ite a tua gló r ia ao m u n d o enquanto eu ainda tiver
f o r ç a s para jaz ê-lo . Tu m e deste u m dom espiritual para u sa r para magnificar-te.
A juda -m e a ter f é e coragem para usá-lo com eficácia enquanto eu viver; para levantar
Cristo para o mundo. No nom e dele. Amém.
VINDO NOVAMENTE!

Sede vós também pacientes, fo rta lece i os vossos coraçoes,


porque j á a vinda do Senhor está próxima. T ia g o 5-8

J E S U S C R I S T O é ab so lu ta m en te verdadeiro. M a te u s 2 4 e 2 5 são
in te ir a m e n te ded icado s a in fo rm açõ es sobre sua vinda n o vam en te. Por
exemplo, M a te u s 2 4 - 2 7 diz: “Porque, assim como o relâm pago sai do oriente
e se m o s tra até o ocidente, assim será tam b ém a vinda do Filho do h o m e m ”.
A Bíblia diz novam ente em M a te u s 25-3 1 - 32 : “E quando o Filho do h o m em
vier em sua gló ria, e to do s os santos anjos, com ele, então, se assen tará no
tro n o da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante d ele...” Esta
p ro fecia ain d a não foi cu m p rid a, m as ele p ro m e te u , e eu acred ito que
assim será.
Jesus não m e n tiu para nós. Ele disse: “N a casa de m eu Pai há m u ita s
m o rad as; se não fosse assim , eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos
lugar. E, se eu for e vos p rep arar lugar, virei outra vez e vos levarei para
m im m e sm o , para que, onde eu estiver, estejais vós ta m b é m ” (Jo 1 4 - 2 - 3 ) .
Ele voltará em pessoa. O S en h o r Jesus vo ltará! Isto é o q u an to ele nos
am a. O p lan o da salvação não é só para satisfazer-n o s n este m u n d o e d ar­
nos nova vida aqui, mas ele tem u m gran d e plano para o fu tu ro . Para a
etern id a d e!
A Bíblia d iz que nós reinarem os co m ele. S erem o s h erd eiro s com o
S e n h o r Jesus C r is to e com ele passarem os a etern id a d e! O que ele está
fazen d o agora? Ele está p rep aran d o u m lu g ar para n ós! O olho não pode
ver ou o ouvido ouvir, nem tem en trado no coração do h o m e m o que D eus
te m p rep arad o p ara aqueles que o am am ! Em A p o calip se João escreveu: “
... o S e n h o r D eus os alum ia, e reinarão p ara todo o sem pre. [...] Eis que
p resto v en h o ” (Ap 2 2 . 5 , 7 )- O ra, vem, S en h o r Jesus!

Nosso D eu s t Pai, espero ansioso pelo retorno de Cristo para m e levar para a casa que
ele está preparando para m im no céu. Q uero faztr parte do seu gr a n d e triunfo e da
derrota f i n a l do nosso inimigo, o diabo. E quero f a z e r parte da gloriosa vida eterna que
05 teus santos passarão contigo. Em nom e de Jesus. Amém.
Sabendo que não f o i com coisas corruptíveis, com o prata ou ouro, que f o s t e s
resgatados da vossa vã m aneira de v iver que, p o r tradição, recebestes dos
vossos país, mas com o precioso sangue de Cristo, com o de um cordeiro
im aculado e incontaminado. 1 Pedro I . I 8 - I 9

A P A L A V R A resgatar sig n ifica “co m p rar de v o lta ” — recup erar p agan d o


o preço. N ão apenas o p rim eiro h om em , mas todos os h o m e n s desde então
têm caído de cabeça na arm adilh a do pecado de Satan ás. O h o m e m teve de
ser recup erad o , lib erto e co m p rad o de novo.
Pode-se ilustrar a palavra resgatar pela posição do escravo que foi capturado
ou iludido para servir a alguém que não fosse seu dono legal, mas cujo dono
verdadeiro, pretendendo recuperar o amor e o serviço do escravo, o com pra
novam ente com grande prejuízo pessoal. E isso que Deus fez por nós.
C ap turad a por Satanás e enganada para servi-lo, a h um an id ade em sua
desobediência e infidelidade não desanim ou a Deus nem d im m u iu seu am or
por nós. Ao contrário, na cruz, ele pagou o preço por nossa libertação, um
preço im en sam en te m aior do que nosso próprio valor. Ele fez isso p orque
nos am a. S o m o s re d im id o s, re cu p erad o s, re stau rad o s, não com co isas
corruptíveis, como p rata ou ouro, mas com o sangue precioso de C risto.
C e rta m ãe am orosa salvou sua filh in h a de um a casa p egan d o fogo, mas
so freu severas q u e im a d u r a s nas m ãos e nos braços. Q u a n d o a m e n in a
cresceu, sem saber como os braços de sua mãe tin h am se to rn ad o m arcados,
ela tin h a vergonha das m arcas, das m ãos to rcidas, e sem pre in s is tia em que
a m ãe usasse luvas longas para cobrir a feiúra.
M a s, um dia, a filh a p e rg u n to u à mãe com o suas m ãos se to rn a ra m tão
cheias de cicatrizes. Pela p rim eira vez a mãe co n to u a h is tó ria de com o ela
havia salvado sua vida com aquelas mãos. A filha chorou lágrim as de gratidão
e disse: “ 0 m am ãe, essas são mãos m aravilhosas, as m ais bo n itas do m undo .
N u n c a m ais as e s c o n d a !”
O sangue de C risto pode parecer algo horrível e re p u gn an te para aqueles
q u e não p e rc e b e m seu v e r d a d e ir o s ig n if ic a d o , m as p ara a q u e le s q ue
aceitaram sua redenção e fo ram lib erto s da escravidão do pecado, o san gue
de C risto é precioso. O escravo liberto n un ca se esquece o inco m p arável
preço de sua liberdade.
Nosso D eus e Pai, lamento pelos m eu s pecados que te causaram tamanha agonia na
cruç. E, m esm o assim, celebro o sangue que tu derramaste p o r m im e agradeço-te o teu
corpo, que f o i pendurado no madeiro no m eu lugar, Obrigado, Senhor, p o r teu a m or
sem limites. O brigado p o r J e su s que m e resgatou, e através de quem eu oro. Amém.

4 de dez e nr i>r o

ADAPTADO OU ADOTADO?

O qual, na verdade, em outro tempo, f o i conhecido, ainda antes da fu n d a ç ã o do


mundo, m as manifestado, nestes ú ltim os tempos, p o r a m or de vós; e p o r ele credes
em Deus, que o ressuscitou dos m ortos e lhe deu glória, p ara que a vossa f é
e esperança estivessem em Deus. I Pedro 1 . 20-21

HOJE, e n q u a n t o os líd e r e s do m u n d o lu t a m co m p r o b le m a s
ap aren tem en te insuperáveis, en q u an to as nuvens de te m p estad e se a ju n ta m
ao redor do globo, essa escura e am eaçadora situação sim p lesm en te acentua
o b rilh o D a q u ele que p ro clam o u: “Eu sou a lu z do m u n d o ; q u em me segue
não an dará em trevas, mas terá a lu z da v id a ” (Jo 8 . 1 2 ) . Ele é “o C o rd eiro
de D e u s, que tira o p ecad o do m u n d o ! ” (Jo 1 . 2 9 ) . Ele é o M e s s ia s
p ro m etido a Israel. Ele é a esperança dos desesperançados, dos desam parados
g en tio s — que in c lu em a m a io ria da po p ulação do m u n d o , sejam africanos,
asiático s, am erican o s ou europeus.
Em todo m eu m inistério evangelístico eu nunca senti a necessidade de
“adap tar” Jesus às várias nacionalidades, culturas, tribos ou grupos étnicos
para os quais eu preguei. Eu creio em contextualização. Eu tento adaptar
ilustrações ou enfatizar certas verdades que ajudariam um a audiência em
p articular a entender o evangelho mais claramente à luz de seu antecedente
cultural. M a s as verdades essenciais do evangelho não m udam . Todas as coisas
foram criadas por ele, e ele sustenta toda a criação; portanto, a m ensagem de
sua graça salvadora é aplicável a todos. Os fito s relacionados com seu nascimento
virginal, sua vida sem pecado, sua morte sacrificial e substitutiva, sua ressurreição
e ascensão à mão direita do Pai e a gloriosa esperança de seu retorno não devem
ser diluídos nem distorcidos de maneira nenhuma.
Nosso D eus e Pai, teu Filho Jesus supre as necessidades espirituais de todas as pessoas em
todos os cantos do mundo. Ajuda-me a levá-lo ao mundo, t eu sei que d e o salvará. Tira
qualquer preconceito ou malícia que encontrares no meu coração e que atrapalhe minha
ministração dele. No nome dele que morreu por todos os homens de todas as nações. Amém

cl e t l o r o m 1 1

ALIMENTO ESPIRITUAL

D esejai com o m eninos recém -nascidos o p u ro leite espiritual, a f i m


de p o r ele crescerdes para a salvação. I Pedro 2 . 2 , V R .

NOSSA vida e s p ir itu a l p recisa de alim e n to . Q ue tip o de a lim e n to ?


A lim en to esp iritu al. O nde encontram os esse alim en to esp iritual? N a Bíblia,
a Palavra de D eus. A Bíblia revela C risto , o Pão da V id a p ara n ossas alm as
fa m in tas, e a A gua da V id a para nossos corações seden to s. Se falh arm o s
em c o m p a r t i l h a r do a l im e n t o e s p i r i t u a l d iá r io , p a s s a r e m o s fo m e e
p erd erem o s nossa v italid ad e esp iritu al.
A lgu m as p artes de nosso m u n d o não d e sfru ta m da lib erd ad e que nós
tem os p ara ler a Bíblia e estu d á -la ju n to s com o utro s cristão s. Em m u ita s
p artes do m u n d o , na realidade, existe u m a verdadeira fom e p ela Palavra de
D eus! Eu m e lem bro da h istó ria de um m ú sico chinês na R ep ú b lica Popular
da C h in a. Ele se converteu e se fo rtaleceu e s p iritu a lm e n te len do so zin h o
p ágin as da E scritu ra tirad as de um a Bíblia e p assadas para ele por um
a m ig o d e s c o n h e c id o . E x is te m o u t r a s h i s t ó r i a s de p r i s i o n e i r o s q ue
sobreviveram vinte ou trin ta anos de trabalhos forçados — e algu m as vezes
to r tu r a s terríveis — e saíram com suas m entes in tactas, to ta lm e n te livres
de am arg u ra contra seus captores.
N ão deveríam os nos co n te n tar em p assar ra p id am en te p or u m c ap ítu lo
apenas para satisfazer nossa consciência. Em vez disso, deveríam os esconder
a Palavra de D eus em nossos corações. U m a p eq u en a porção bem d ig e rid a
é de m a io r valor e s p iritu a l do que longas p assagen s lidas com rapidez.
U m b om lu g a r para com eçar é o E vangelho de João. E n q u an to você ler,
o E sp írito San to vai ilu m in a r as p assagen s p ara você. Ele ilu m in a rá as
as d ifíce is e esclarecerá os sig n ifica d o s obscuros. M e s m o que você
não p o ssa lem b rar ou en ten d er tu d o o que ler, co n tin u e lendo. A p rá tic a de
ler, em si m esm a, terá um efeito p u rific a d o r sobre sua m en te e seu coração.
N ão deixe nada to m ar o lu g ar desse exercício diário.
A E sc ritu ra m e m o riz a d a p o d e voltar à m e n te quan d o você não te m sua
Bíbli a com você —em n o ites de insônia, quan d o d irig in d o o carro, viajando,
q u a n d o tiver de fazer u m a im p o r t a n te decisão in s ta n t a n e a m e n te . Ela
conforta, dirige, corrige, encoraja —tudo o que precisam os está lá. M e m o riz e
o q u a n to puder.

Nosso D eu s e Pai, perm ite que eu esteja digerindo pequenos pedaços da tua verdade
para que possam m e nutrir e fortalecer. Eu os saborearei com o u m a suntuosa sobremesa.
Eu os beberei com o água fr e s c a n u m dia quente. C rescerei espiritualm ente adaptado a
eles para que eu possa n u trir outras pessoas com a tua Palavra através de C risto, m eu
Senhor. No nom e dele eu oro. Amém.

6 de d e z e tn L r o

NOSSO PROPÓSITO - SEU LOUVOR

M as vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o p ov o adquirido,


para que anuncieis as virtudes daquele que V05 cham ou das trevas para a sua
m aravilhosa lu^ vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois p ov o
de D eus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
Amados, p e ç 0'V0s, com o a peregrinos eforasteiros... I Pedro 2 . 9 - 1 1

O S e s t r a n g e i r o s ra ram en te recebem boas vindas aco n ch eg an tem en te.


M u it a s vezes eles são aceitos so m en te com um a a titu d e irônica. S en d o
e stran g e iro s, com nossa c id ad an ia no céu mas não na terra, nós com o
seg u id o re s de C ris to , fr e q ü en te m en te , serem os tra ta d o s com o p esso as
e sq u isita s e com o estranhos.
N ossa vida não é deste mundo. “M as a nossa cidade está nos céus” (Fp
3. 20 ). N ossos interesses, primeiramente, não estão neste m undo. Jesus disse:
“M as juntai tesouros no céu... Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará
também o vosso coração” (M t 6 .20 - 2 1 ). Nossa esperança não está neste mundo.
A Bíblia diz: “Esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará
o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu
eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3 *2 0 - 2 1 ').
Por esta razão, som os em todos os sen tid o s u m en igm a p ara o m u n d o ,
C o m o alg u m a s pessoas destras entre um a m u ltid ã o de p essoas canhotas,
so m o s u m a am eaça às suas posições. N ó s lim ita m o s seus estilos. S o m o s
ch am ado s de “d esm an ch a-p raze res”, “estrag a -fe s tas” e de p u ritan o s . C o m o
os in im ig o s de Jesus, o m u n d o ainda p e rg u n ta desp rezivelm en te: N ão és
ta m b ém tu u m dos seus d is c íp u lo s ? ” (Jo 1 8 . 2 5 ) . N ó s não devem os deixar
a p ersegu ição nos tirar de nosso p ro p ó sito —“de a n u n c ia r ” seus louvores!

Nosso D eu s e Pai, freq ü en tem en te sou um estranho neste mundo. M inhas atitudes,
minhas reações e m inhas virtudes são diferentes das da m aioria das pessoas que conheço.
C ontudo, Pai, aju d a -m e a con tin u ar a v iv e r d e fo r m a que eu seja u m conhecedor de ti.
Ajuda m eu com portam ento in com u m a atrair os perdidos para ti, em nom e de Cristo,
através de quem eu oro. Amém.

7 de de z e m l r o

A NECESSIDADE DE CLARIDADE E SOMBRA

M as tam bém , se padecerdes p o r causa da justiça, sois bem-aventurados.


[...] Porque m elhor é que padeçais fa z en d o o bem (se a vontade de D eus
assim o quer) do que fa z en d o o mal. I Pedro 3-14) 17

TODAS as obras-prim as da arte contêm luz e sombra. U m a vida alegre


não é um a vida repleta som ente de claridade, mas que usa claridade e som bra
para p ro duzir beleza. A perseguição pode se tornar um a bênção p o rque forma
um fundo para o esplendor da vida cristã. Os grande m úsicos, via de regra,
são aqueles que sabem como tirar m úsica da tristeza. Fanny Crosby, com o
espírito fervoroso, com fé em C risto, viu m ais com seus olhos opacos do
que m u ito s de nós com a visão norm al. Ela nos deu algum as das m ais
im p o rtan tes m úsicas evangélicas que alegram nosso coração e nossa vida.
Ela escreveu cerca de 2000 hinos dos quais 60 ainda são usados.
Paulo e S ilas can taram suas canções de louvor à m e ia -n o ite n u m a p risão
in festad a de rato s em F ilipos, com os pés presos, as costas riscad as pelo
açoite do carcereiro. M a s sua paciência no so frim en to e na p ersegu ição
levou à conversão do carcereiro ím p io . O sangue dos m á rtires está bem
m is tu ra d o com o cim en to que m a n té m ju n tas as pedras da civilização.
N as palavras de T h o r n to n W ild e r : “S e m tuas feridas, onde estaria teu
poder? ...Os próprios anjos de D eus no céu não po dem p ersu ad ir os infelizes
p e rd id o s filh os da terra como p o de u m ser h u m an o queb rado na roda da
vida. Para o serviço de am or só servem os so ldado s fe r id o s ”.
Q u a n d o foi a ú ltim a vez que você na realidade sofreu por causa da ju stiça?
Pela causa de C risto ?

Nosso D eu s t Pai, elevo minha vo^ em canções i e lou vo r a ti. C u rv o minha cabeça e
dobro m eus joelh os em lo u vo r a ti. Vivo vitoriosam ente em lo u vo r a ti. Com partilho
as boas novas com o mundo em louvor a ti. Louvado seja o teu santo nome! E louvado seja
Cristo Jesus, m eu Senhor, por seu sacrifício em meu favor. No nome dele eu oro. Amém.

8 d o J. oz o m Lr o

PROVAS PODEROSAS

O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe


sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências. I Pedro 3*22

QUE provas Jesus ofereceu de que ele era na verdade D eus vindo na
fo rm a hum ana?
P rim eiro, havia a prova de sua vida perfeita. Ele p o d ia p e rg u n ta r: “Q u em
dentre vós me convence de pecado ?” (Jo 8 .4 6 ) —e n in gu ém podia responder,
p o rq u e sua vida era p erfeita... Ele foi capaz de co n fro n tar a fúria co m p leta
das te n taçõ es de S atan ás e ain da assim não se render ao pecado; ele, “ como
nós, em tu d o foi ten tad o , mas sem p e c a d o ” (H b 4 - 1 5 ) .
Segundo, havia a evidência do seu poder. Seu po der era o po der do D eus
o n ip o te n te —o poder que só D eus tem. . . Ele podia acalm ar as te m p estad es
do m ar da G aliléia. . . Ele ressuscitava os m o rto s, curava os enferm os,
restaurava a vista dos cegos e fazia os coxos andarem . S eu s m ilagres foram
a te s te m u n h a do fato de que ele é o S en h o r de to d a a n atu reza: “P o rque
nele fo ram criadas to das as coisas [...]. E ele é antes de todas as coisas, e
to das as coisas su b s iste m p o r ele” ( C l 1 . 1 6 - 1 7 ) .
Terceiro, havia a evidência de prom essas cum pridas. C entenas de anos antes
de seu nascim ento os profetas do A ntigo Testam ento falaram precisam ente
do lu g a r o nd e ele iria n ascer ( M q 5 -2 ) e da m a n eira da sua m o r te e
sep u ltam en to (SI 2 2 ; Is 5 3) . Detalhes não contados de sua vida foram
p redito s p o r profetas, e a todo instante estas profecias foram cum pridas.
Q uarto, havia a evidência de sua ressurreição dos m o rto s, je s u s C ris to
foi “declarado Filho de D eus em poder, seg un do o E sp írito de san tificação ,
pela ressurreição dos m o r to s ” (R m 1.4)- Os fun dad ores de várias religiõ es
não cristãs do m u n d o viveram, m o rreram e fo ram enterrados; em algu m as
ocasiões ain d a é po ssível v isitar seus tú m u lo s . M a s C r is to está vivo! S u a
ressurreição é u m fato! Seu tú m u lo está vazio —e esta é um a prova cen tral
e co n vin cen te de sua ún ica e divina n atu reza com o D eus em carne h um an a.
Q uinto, há a prova de vidas m u d adas. A h istó ria vivam ente ilu stra o que
a Bíblia afirm a claram ente: “E n ganoso é o coração, m ais do q ue to das as
coisas, e perverso; q u em o co n h ecerá?” (Jr I7-9-) E ducação e d iscip lin a
não p o d em fazer m ais do que tirar as ásperas ex trem idades do ego ísm o
h um an o — mas so m en te C risto , o divino F ilho de D eus, tem o p o d er de
m u d a r o coração h um ano. E ele o faz. C ris to pode p egar a p esso a m ais
ego ísta, p ecam in o sa e ru im e trazer perdão e vida nova.
Estas são so m en te cinco provas nas quais baseio m in h a confiança na
divin d ad e de C risto .

Nosso D eu s e Pai, tu és divino e santo. Se não existisse nenhum a outra p rova da tua
divindade, eu conheceria teu gran dioso pod er através das m udanças na minha própria
vida. C reio em ti, Senhor, e confio nas tuas direções para u m a v i d a f e l i ^ Abençoa-me,
ó Senhor, através de Jesus, que ressuscitou dos m ortos para a vida eterna e através de
quem eu oro. Amém.

9 de de z e m b r o

PAZ

Porque ele é a nossa p a ^ ■■ Efésios 2 . 1 4

A T E onde eu posso me lembrar, tem havido conferências e estudos, planos


e su p o stam en te idéias inovadoras para trazer a paz a esta terra. O rganizações
foram criadas, m u ito dinheiro e tem po foram gastos, livros foram escritos...
tu d o no esforço de achar u m a fó rm u la que traria paz na terra e boa vontade
aos hom ens.
A P rim eira Guerra M u n d ia l foi cham ada de ‘ a guerra para acabar com
todas as g u erras”, mas não foi; nem para os Estados U n id o s nem para o
resto do m undo. Enquanto eu escrevo, existem cinqüenta guerras acontecendo
em algu m lu gar do m undo. Se o hom em atira ou lu ta com alguém , existe
guerra dentro de casa; guerra entre m a n d o e m ulher; entre pais e filhos;
entre irmãos e irmãs; entre vizinhos; entre empregados e chefes.
Por quê? O que pode ser feito para trazer paz em todas estas situações? A
razão da guerra é que nós temos rejeitado a provisão de Deus para a paz. Jesus
disse: “A m inha paz vos dou; não vo-la dou como o m undo a dá”. Então, a paz
não é para o hom em dar. Ela vem de C risto. N ós guerreamos um contra o
outro por causa do pecado, que é declarado um estado de guerra contra Deus.
Som ente C risto pode cancelar o pecado e criar um tratado de paz com
Deus e, então, entre os homens. Quando o anjo falou ’ paz na terra, boa vontade,
para os homens”, foi um pronunciamento universal para quem quer que aceitasse
o recém-nascido de Belém como seu Salvador, e para mais ninguém.
Você conhece esta paz? Ela pode ser sua hoje, sim p le sm e n te peça-a. Os
p resen tes de D eus são de graça, mas ele está esperando a lg u é m p ed i-lo s.

Nosso D eu s e Pai, a paz, neste mundo, parece tão evasiva efugaz^ Nós a alcançam os
durante u m m om ento e, então, ela se vai novam ente. Não está em nosso pod er
estabelecer e m anter a paz.na terra. Dá~nos paz^duradoura, Pai, através do teu Filho,
J e su s Cristo. No nom e dele eu oro. Amém.

10 ci e (1(’ r (’ m b r o

RECOMPENSAS RICAS

M as alegrai~vos no f a t o de serdes participantes das aflições de Cristo, para que


também na revelação da sua gló r ia vos regozijeis e alegreis. I Pedro 4-13

NESTES d ias de e s c u rid ã o e s p i r i t u a l e re v o lta p o lít ic a , o c r is t ã o


esp eran ço so co n tin u a o tim is ta e alegre, sabendo que C r is to deve reinar, e
‘ se p erseveram o s, com ele tam b ém re in arem o s” (2 T m 2 . 1 2 , V R . ) .
Para to do h o m em , m u lh er e criança no m u n d o que está sofrendo, nosso
S e n h o r te m estas palavras do Serm ão da M o n ta n h a : “B em -aven turado s
sois vós q u an d o vos inju riare m , e p ersegu irem , e, m e n tin d o , d isserem todo
o m al co n tra vós, por m in h a causa. E xultai e alegrai-vos, p o rq u e é grande
o vosso galardão nos céus; p o rq u e assim p erseg u iram os profetas que foram
antes de v ó s” ( M t 5 . I I - I 2 ) .
Talvez em suas c ircu n stân cias p artic u lares você esteja p assan d o p o r
sofrimentos psicológicos que são tão reais quanto os sofrimentos físicos. Pode
ser um sofrim ento que você não pode expressar, até para seu melhor amigo —
um sofrim ento interno, desgostoso e que quebra o coração. No meio disto
tudo, há um a promessa de vitória. C risto venceu o mundo, e você, pela fé, pode
vencer o m undo através de nosso Senhor Jesus Cristo ( i Jo 5-5).
E xiste u m gozo a ser desco berto no m eio do so frim en to . A lgu m as vezes
e n c o n tra m o -lo na nossa p eregrinação na terra. A ssim q ue co n h ecerm o s
e s ta p o s s ib il id a d e , se r e m o s s u r p r e e n d id o s p e la p o s s ib il id a d e de ser
“su rp reen d id o pelo g o z o ”, com o C. S. Lewis expressou efic ie n te m e n te no
seu livro com o m esm o títu lo .

Nosso D eu s e Pai, oro p o r resistência para percorrer com alegria a corrida da vida a té a
linha de chegada, Preciso da tua f o r ç a para m anter-m e correndo quando m inhas pernas
estiverem cansadas, quando m eu f ô le g o estiver curto, quando eu não conseguir enxergar
a n u v em de testemunhas que estão me animando. Q uando eu estiver sofrendo, oro pelo
teu apoio divino através de Jesus, m eu Amigo e Auxilio em tempos de tribulação. Amém.

1 / de d e z e m b r o

CONSCIÊNCIAS PURIFICADAS E VIDAS MUDADAS

Mas, se andarm os na lu^ com o ele na lu^está, temos com unhão u n s com os outros,
e o sangue de J e s u s Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. I João 1.9

O SANGUE de Jesus C risto p u rifica nossas co n sciên cias: “Q u an to


m ais o sangue de C ris to , que, pelo E sp írito eterno, se ofereceu a si m esm o
im acu lad o a D eus, p u rificará a vossa co nsciên cia das obras m o rtas, para
servirdes ao D eus vivo ?” (H b 9 .1 4 .)
Cada um de nós te m um a consciência que se senta com o ju iz de to d o s
os no ssos pen sam en to s, palavras e ações. Ela fala com u m a voz silen ciosa,
acusando ou desculpando, condenando ou absolvendo. Ela pode ser sensível,
cruel, subdesenvolvida, ou pervertida, dep en d en d o da m an eira que a tem o s
usado ou abusado.
A co n sciên cia hum an a é co rro m p id a pelo pecado, d iz a Bíblia. Todos
nós tem o s e xp erim en tad o o ataq u e da culpa depois de um a tran sgressão .
C o n h ecem o s o assom bro do coração, o rem orso da m ente que a co n sciên cia
p o d e trazer, o s o f rim e n to in tern o que p o d e vir p o r e starm o s fora da
co m u n h ão com D eus. Os efeitos do pecado p o dem ser apagados do corpo,
m as ele deixa um a cic atriz p erm an en te na consciência. N o ssas co n sciên cias
são m arcad as e co rro m p id as pelo pecado.
A co n sciên cia do h om em está m u ita s vezes além do alcance de um
p siq u ia tra . C o m to das as suas técnicas p sico ló gicas, ele não pode so n d ar
seu vício nem suas p ro fu n d ezas. O h o m em m esm o é in c ap az de se separar
do to rm e n to da culp a de um coração pesado com a culp a do peca do. M a s
onde o h o m em falhou, D eus prosperou. A Bíblia d iz que o san g u e de
C r is to tem o p o d er de p u rific a r a co n sciên cia das obras m o rtas p ara servir
o D eus vivo. Isto não é m era teoria; é u m fato da experiência cristã.

Nosso D eu s e Pai, p o r favor, olha nos recessos da minha consciência e afasta quaisquer
teias de m alignidade que haja lá. Enche minha consciência de bondade, imparcialidade,
honestidade, verdade e pureza. Q nando eu p ecar contra ti, Pai, p o r fa vor, fa z e com que
minha consciência m e incom ode até que eu m e cornja. Enche minha consciência com o
Espírito Santo e com a m ente de Cristo, através de quem eu oro. Amém

12 d e doze m Lro

A CONFISSÃO É BOM PARA A ALMA

Se confessarm os os nossos pecados, ele é f i e l e ju sto para nos perdoar


os pecados e nos p u rifica r de toda injustiça. I João 1.9

E X I S T E um a h is tó ria bem conhecida de algu n s h o m ens na Escócia que


p assaram o dia p escando. N a q u e la n o ite eles estavam to m an d o chá n u m a
estalagem . U m dos pescadores, n um gesto caracte rístico para descrever o
ta m an h o do peixe que fugiu, abriu os braços bem na hora em que a p eq u en a
g arço n ete estava se p rep aran d o para colocar u m copo de chá na m esa dele.
A m ão e o copo de chá se chocaram , jo g an d o o copo co n tra ap arede
branca. Im ed ia tam en te um a m ancha m arro m com eçou a se esp alh ar pela
parede. O h o m em que causou o p ro b lem a fico u m u ito sem graça e se
d esc u lp o u , mas u m dos o u tro s h ó sp ed es se lev an to u e d isse: "n ão se
p re o c u p e ”. Pegando u m a caneta de seu bolso, ele com eçou a traçar em
to rn o da m an ch a m arro m . L ogo um a fig u ra de u m veado real com seus
chifres e sten d id o s apareceu. A quele a r tis ta era S i r Edwin L andsee, o m ais
con h ecido p in to r inglês de anim ais.
Esta h is tó ria sem pre foi m arav ilh o sam en te ilu stra d a para m im pelo
fato de que, se co n fessarm o s não so m en te nossos pecados mas ta m b ém
n o sso s erros a D eus, ele pode tirar deles algo para o n o sso bem e para sua
gló ria. De alg u m m o d o é m ais d ifícil en tregar nossos erros e to lices a
D eus do que nossos pecados. Erros e to lices parecem tão bobos, en q u an to
pecados parecem mais ou menos com um a saída para nossa natureza hum ana.
M a s R o m an o s nos d iz que, se eles forem en tregues a D eus, ele pode fazer
as c ircu n stân cias concorrerem “para o bem d aqueles que am am a D eus,
daqueles que são ch am ado s seg un do o seu p r o p ó s ito ” ( R m 8 . 2 8 , V .R .).
Q u an d o você assa um bolo, você usa farin h a de trigo , ferm en to , ovos,
leite, etc., que so zin h o s não são m u ito bons, mas, quan do são m istu rad o s ,
to rn a m -se u m bolo d elicio so . A ssim é com nossos pecados e erros — ainda
que eles não sejam bons so zin h o s, se nós os en tregarm o s n um a h o n esta e
sim p les fé ao Senhor, ele vai tran sfo rm á -lo s à sua p ró p ria m an eira e tem po
p ara o nosso bem e para sua glória.

Nosso D eus e Pai, p o r fa vor, tira as m anchas f e i a s e as partes desconexas da m inha vida
e cria a p a rtir delas algo belo que te louve e glorifique. Sem a tua m ão m ilagrosa, ó
Deus, minha vida só poderia ser um m onte de lixo, inadequado para qualquer coisa
que valha a pena. Realiça vim milagre na minha vida, Pai, em nom e de Jesus, o
operador de milagres. Amém.

1 3 ií Áü z c nr ( r o

QUANDO A PREOCUPAÇÃO SE T O R N A M U N D A N A

Não am eis o mundo, nem o que há 110 mundo. 1 João 2.1 5

O MUNDANISMO está sendo vastam en te m al co m p reen d id o por


m u ito s c ristão s. E x istem certos elem en to s da vida d iá ria q ue não são
p e c a m in o s o s, mas que levam ao pecado, se ab u sad o s. A b uso s ig n if ic a
lite ra lm e n te o “uso excessivo” de coisas legais que então se to rn a m pecado.
O p ra z er é legal no seu uso, mas é ilegal no uso excessivo. A m bição é um a
p arte essen cial do caráter verdadeiro, mas ela deve ser fixad a em objetos
legais e exercitada em p ro po rçõ es próprias.
N o sso s trabalhos diários, ler, vestir, fazer am izades e outros aspectos
sim ilares da vida são todos legítim o s e necessários, mas eles po dem se tornar
facilm en te ilegais, desnecessários e perigosos. As necessidades da vida são
ab so lutam en te essenciais, mas elas po dem facilm ente levar à ansiedade.
T rab alh ar para ter d inheiro é n ecessário para a vida diária, mas ganhar
d in h e iro m u ita s vezes leva a pessoa a am ar o d inheiro, e logo depois a
co n ta m in ação das riq u ezas en tra e estraga nossa vida e sp iritu al.
M u n d a n is m o não está co n fin ado a um a catego ria p articular, ou u m a
c irc u n stân c ia da vida. M a s m u n d a n ism o é um esp írito , u m a atm osfera,
u m a in flu ên cia, p erm ean d o to da a vida na so ciedade h u m a n a e co n tra o
q u al devem os nos g u ard ar cuid ado sa e co n stan tem en te. A Bíblia diz: “N ão
am eis o m u n d o , n em o que no m u n d o h á ”. Ela ta m b ém nos avisa q ue “O
m u n d o passa, e a sua co n cup iscên cia; mas aquele que faz a vo n tad e de
D eus perm an ece para sem p re ” ( l Jo 2 . 1 7 ) .
Devemos nos levantar para C risto. Isto não sign ifica que na sociedade
seremos esnobes ou terem os u m complexo de superioridade, a fim de que
não estejam os em perigo de u m orgulho esp iritual (que seria m ais terrível
que o m u n d a n ism o ). M a s hoje existem tantos cristãos praticantes que andam
de mãos_ dadas com o m u nd o que é difícil m o strar a diferença entre o cristão
e o pecador. N ossas vidas devem m o strar quem somos e a q u em servim os!

Nosso D eus e Pai, se eu tiver de ser rigoroso em u m a área da minha vida, ja z e com que
eu seja rigoroso apenas no m eu a m or e serviço p o r ti. A juda todo m u n d o a saber que tu
és minha paixão, minha vocação, minha diversão, m eu desejo, minha obsessão. D edico
m inha vida a ti, Pai, e venho a ti através de Jesus. Amém.

/4 de de ze m l r o

O REINO ETERNO DE DEUS

Amados, agora som os filh o s de Deus, e ainda não é m anifesto o que havem os de ser.
M as sabemos que, quando ele se manifestar, serevios semelhantes a ele; porque assim
com o é o veremos. I João 3-2
O G O V E R N O no reino de D eus é único. Ele não é u m a dem o cracia
onde o povo governa, mas um a "cris to c ra c ia ” onde C ris to é a su p rem a
au to rid a d e. N u m governo de hom ens não redim ido s, a dem o cracia é o
único siste m a h o n esto e ju sto . M a s n en h u m tip o de dem o cracia é m e lh o r
do q ue as p essoas que o com põem . Q u an d o os h o m ens são m o tivad o s pelo
ego ísm o , o governo será in ju sto . Q u an d o os hom ens são deson estos, o
governo será o m esm o. Q u an do todo m u n d o q u er o governo de sua p ró p ria
m an eira, a lg u é m se m achucará.
M a s no rein o de D eus, C r is to é o rei. Ele é co m p assivo , h o n esto ,
m ise ric o rd io s o e ju sto . Q u an d o ele é soberano nos corações dos ho m ens,
a a n g ú s tia to rn a-se paz, o ódio to rn a-se am or e o engano tr an sfo rm a -se
em com preensão.
N ão é só isto, o reino de D eus é ta m b ém eterno. A h is tó ria do h o m em
te m sido um a c o n tín u a série de m eio sucesso e falhas to tais. A p ro sp erid ad e
existe por u m tempo, seguida p o r guerra e depressão. V in te e seis civilizações
e x istiam e não ex istem m ais, e o h o m em ainda lu ta sem pre com os m e sm o s
p ro b lem as.
M a s o rem o de D eus su b s istirá etern am en te. A flu tu a ção do tem p o e o
balançar do p ên d u lo da gu erra para a paz, da fom e para a ab u n d ân cia e do
caos p ara a o rdem terão u m fim para sem pre. A Bíblia diz: "E o seu reino
não terá f i m ” (Lc 1.3 3).

Nosso D eu s e Pai, sou u m cidadão disposto do teu reino. Serei leal e f i e l a ti com o Rei
soberano e G overnador do reino. A juda-m e a v iv e r neste dom ínio terreno com o um
fi l h o do Rei e um cidadão de um reino maior. Permite que eu trabalhe j u n t o contigo até
o dia em que “os reinos deste m undo se tornem reinos de nosso S en h or”. No vitorioso
nom e dele eu oro. Amém.

15 de d e z e nr b r o

O SOFREDOR SUPREMO

Nisto conhecem os o a m o r: que Cristo deu a sua vida p o r nós. I João 3- 1 6 , V.R.

A T R A V É S de sua vida terrena, Jesus estava co n stan te m e n te exposto à


violência pessoal. N o com eço de seu m in istério , seus p ró p rio s co ncidad ão s
de N a z a ré te n ta ra m jog á-lo de cim a de u m penhasco (Lc 4 - 2 9 ) . O s líderes
re lig io so s e p o lític o s co n sp iraram várias vezes tentan do p egá-lo e m a tá-lo .
Ele foi preso e levado a ju lg a m e n to p o r P ilato s e H ero des. M e s m o sendo
in o cen te das acusações, ele foi den u n ciad o com o in im ig o de D eus e dos
h o m ens, e não era digno de viver.
Os so frim e n to s de Jesus ta m b ém in c lu íam a in ten sa tentação do diabo:
“Então, foi c o n d u z id o Jesus pelo E sp írito ao deserto, para ser tentad o
pelo d ia b o ” ( M t 4-1 )-
L em b re-se ta m b é m de que ele já sab ia o que estava para acontecer, e
isto a u m e n ta v a seu s o f rim e n to . Ele co n h ecia os in g re d ie n te s do copo
que ele tin h a de beber; ele co n h ecia o cam in h o do s o f r im e n to q ue ele
devia seguir. Ele p o d ia d is tin ta m e n te prever o b a tis m o de sa n g u e que
esp erava p o r ele. Ele falava fra n c a m e n te com seus d is c íp u lo s sobre a
m o r te na cruz.
Jesus, o su p rem o sofredor, veio sofrer p o r no ssos pecados. E com o
re su ltad o de seus so frim en to s, nossa redenção estava segura.
O q ue o divino so fred o r pede de nós? Apenas nossa fé, n o sso amor,
nosso louvor gracioso, no ssos corações consagrados e nossas vidas. E p ed ir
m u ito ?
A vid a de C r is t o em nós nos cap ac ita rá a viver acim a de to d a s as
c ircu n stân cias, m esm o as m ais dolorosas. Talvez você que está len do estas
palavras esteja esm agad o pelas circu n stân cias que você está en fren tan d o e
você im a g in a o q u an to ainda pode suportar. M a s não se desespere! A graça
de D eus é su ficien te para você, e ela o capacitará a se levantar acim a de
seus ju lg a m e n to s . Q ue isto seja sua confiança.
Q u em nos separará do am or de C risto ? A trib ulação , ou a an g ú stia , ou
a p ersegu ição , ou a fome, ou a n udez, ou o p erigo , ou a espada? [. . .] M a s
em todas estas coisa som os m ais do que vencedores, p o r aquele que nos
am ou ( R m 8.3 5 - 3 7 ) .

Nosso D eu s e Pai, cu jo Filho sofreu gra n d em en te no m eu lugar; eu louvo teu


m aravilhoso nome. Trago diante do teu santo altar m eu lou vo r de gratidão, m eu amor,
m eu coração consagrado e minha vida. Tomados, Senhor, e m olda-os à tua santa
im agem através da cr u ^ d e Cristo. Nele eu oro. Amém.
VIDA CHEIA DO ESPÍRITO

E nisto conhecemos que d e está em nós: pelo Espírito que nos tem dado. I João 3 .2 4

O ESPIRITO SANTO está em to d o coração cristão, e ele tena a


inten ção de p r o d u z ir seu fruto . M a s, deve haver unaa m u d an ça. U m barco
não afund a q u an d o está na água, mas afun da quan d o a águ a está dentro
dele. N ós não falham os em desfrutar dos frutos do E spírito p o rque vivemos
n u m m a r de corrupção; mas, sim, p o rq u e o m ar de corrupção está em nós.
O m a io r in im ig o da co m b ustão in tern a de u m m o to r é o carbono que
se fo rm a no c o m p a rtim e n to do cilindro. Este carbono re d u z o p o d er e faz
com que o m o t o r perca eficiência. O óleo m elh o rará o d esem p en h o do
m otor, m as não removerá o carbono p ara que fu n cio n e com m ais eficiência.
U m m ecân ico terá de m exer no m o to r e tira r o carbono para o óleo p od er
ir a fun do , para que ele faça o que lhe foi d esign ad o. S e m e lh a n te m e n te ,
devemos elim in ar as obras da carne de nossas vidas para o pedaço de carbono
não atrap alh ar a efetividade de n osso desem penho e sp iritu al. Isto é possível
so m en te q u an d o rendem os nossas vidas ao co n trole do E sp írito S an to .
Devemos deixar os raios laser da Palavra de D eus nos esqu ad rin h ar e detectar
os p ecad o s p erm an en tes e as q u alid a d es in fru tífe ra s que im p e d e m no sso
crescim en to p esso al e n o ssa frutificação .
C o n ta-se a h istó ria de u m h o m em que estava olhando para a coluna de
ob ituário s no jornal de sua cidade. Para sua surpresa, ele viu seu p róp rio
nom e nele, indicando que ele tinha acabado de morrer. N o começo ele riu.
M a s logo o telefone com eçou a tocar. A m igos atordoados e colegas ligavam
para oferecer seus pêsames. Finalm ente, irritado, o h om em lig o u para o
ed ito r do jornal e furioso disse que, embora o jornal tenha anunciado seu
óbito, ele estava vivinho da silva. O editor, m u ito envergonhado, se desculpou
e, n u m fla sh de inspiração, disse: “N ão se preocupe, senhor, eu vou consertar
o erro, e am anhã colocarei seu nom e na coluna de n asc im en to s”.
Esta h istó ria pode parecer um inciden te de humor, m as ela é, na verdade,
u m a p a r á b o la e s p ir itu a l. A té que nós d eixem o s o n o sso velho eu ser
cru cificad o com C risto , nosso novo eu não po derá se levan tar em o s tra r o
m aravilh o so fru to característico da vida de Jesus C risto . E só o E sp írito
S a n to p o d e exterio riz ar no ssa vida in te rio r em C risto .
Nosso D eu s e Pai, purifica m eu coração e minha m ente com a verdade da tua Palavra.
Encontra as partes infrutíferas e elim ina-as da minha vida. Poda minhas atitudes c
minhas ações, Senhor, até que elas estejam saudáveis e totalmente a teu serviço. D á -m e
o coração do m eu Salvador, J e su s Cristo, através de quem eu oro. Amém.

17 cí e ci Q z . e m .lb rr o

DEUS E AMOR

Aquele que não ama não conhece a Deus, porque D eus é amor. Nisto se manifestou^
o a m or de D eus para conosco: cm que D eus enviou seu Filho unigénito ao m u n d o
para que p o r meio dele vivam os. I João 4 -8 -9 , V R . ^ ( (/ / ,

D E G ên esis a A pocalipse, da m aio r tragéd ia da terra ; a io r triu n fo ,


a d ra m ática h is tó ria do rebaixam ento do hor ras de D eus
pode ser expressada em vinte e o ito lindas
“P o rq u e D e u s am o u o m u n d o de tal que deu o seu F ilh o
u n ig én ito , para que todo aquele g « « u i e ] | ^ r t nao pereça, mas tenha a vida
etern a” (Jo 3 - 1 6 ) . <^\ —
M u it a s p essoas entendem_çrracft\)s> a trib u to da n atu reza de D eus que é
o amor. “D eus é a m o r ” n ão ^ T m ifica que tu d o é doce, lin d o e alegre, e que
o am o r de D eus nã(Ap^d^Wa~permitir a p un ição pelo pecado.
A santida<^^^Oeu$\£jge que todo pecado seja punido, mas o amor de Deus
p r o v id e n c io j^ \ r u s \ [e je s u s C n sto pela qual o homem pode ter o perdão e a
santificação. Foi $>vamor de Deus que mandou Jesus Cristo para aquela cruz.
ie descrever ou m ed ir o amor de Deus? A Bíblia é u m a revelação
te que D eus é amor. Q u an do p reg am o s ju stiça, p reg am o s a ju stiç a
iad a no amor.
Q u a n d o p r e g a m o s e x p iação , esta ex p iação é p la n e ja d a p e lo am or,
p ro vid en ciad a pelo amor, dada pelo amor, co m p letad a pelo amor, e é um a
necessidade p o r causa do amor. Q u an do p regam o s a ressurreição de C risto ,
estam os p reg an d o o m ilagre do amor. Q u an d o p regam o s a volta de C risto ,
p reg am o s o c u m p rim e n to do amor.

Nosso D eus e Pai, teu am or é maravilhoso e está além do que se pode comparar. É ele
que incita a graça , a base da minha esperança, a f o n t e da m inha salvação e redenção.
Teu a m o r enviou J e su s para a cruzjpor mim , e p o r isso serei eternam ente dom inado
pela gratidão. Obrigado, Pai eterno, pelo teu am or ilimitado, o qual eu recebo
diariam ente através de Cristo Jesus, m eu Senhor. Nele eu oro. Amém.

1 8 cie cie z e mí r <i

FÉ QUE CONCLUI

Porque todo o que é nascido de D eu s vence o m undo; e esta é a


vitória que vence o m undo: a nossa f é . I João 5-4

P O R Q U E todos os poderes deste sistem a p rejud icial do m u n d o parecem


estar dep redan d o as m e n tes das p esso as que já são fru strad as e p ertu rb ad a s
na nossa geração, eu acredito que o tem po está se fo calizan d o no lado
p o sitivo da fé cristã. João, o ap ó sto lo , disse: “M a io r é o que está em vós do
que o que está no m u n d o ” ( i Jo 4 -4 ) • S atan ás é, na verdade, capaz de fazer
coisas s ob re n a tu ra is — m as ele o faz so m en te pela von tad e p erm issiv a de
D eus; ele está acorrentado. D eus é o T odo-Poderoso. D eus é o O n ip o ten te.
D eus tem dado aos cristãos armas defensivas e ofensivas. N ó s não devemos
temer; não devemos ficar angustiados; não devemos nos iludir; nem devemos
ser in tim id a d o s . Ao co ntrário , devem os estar em guarda, calm o s e alertas
“para que não sejam os vencidos p o r S atan ás, p o rq u e não ig n o ram o s os
seus a r d is ” (2 C o 2 . 1 0 , I I ) .
U m dos p lan o s astu cio so s de S a ta n á s é desviar n ossas m e n tes da ajuda
que D eus nos oferece em nossas lu tas co n tra as forças do m al. C o n tu d o , a
B íblia te s tific a que D eus te m nos pro vid en ciad o assis tê n c ia em nossos
co n flito s esp iritu ais. N ão estam os so zin h o s neste m u n d o ! A Bíblia nos
en sin a que o E sp írito S an to de D eus foi nos dado para nos g u ia r e nos dar
poder. E, ta m b ém , a Bíblia — em q uase trezen to s lugares diferen tes — nos
en sin a que D eus tem inú m eros anjos sob seu com ando. A lém disso, D eus
tem c o m issio n ad o estes anjos para ajud arem seus filhos nas suas lu tas
co n tra S ata n á s. A Bíblia não nos dá m u it a in fo rm ação sobre os anjos,
com o g o staríam o s, m as o que ela d iz deve ser u m a fo n te de co n fo rto e
força p ara nós em to d as as circun stân cias.
E sto u convencido de que estes seres celestes existem e que eles enviam
auxílio em nosso favor. Eu acredito em anjos p o rq u e a B íblia d iz que anjos
existem ; e eu creio que a Bíblia é a verdadeira Palavra de D eus. Eu ta m b ém
acredito em anjos p o rq u e eu sin to a p resença deles em m in h a vida em
ocasiões especiais.
Forças e recursos esp iritu ais são d isp o n íveis a todos os cristão s. P orque
nossos recurso s são ilim ita d o s, os cristão s serão os vencedores. M ilh õ e s
de anjos estão sob o co m an d o de D eus a nosso serviço. O exército dos
céus está em alerta en q u an to nós seg uim o s nosso cam in ho da terra p ara a
glória, e as esp in gard as de ch u m b m h o de S atan ás não são páreas para a
a rtilh a ria p esada de D eus.

Nosso D eu s e Pai, coloco minha f é em ti e na tua onipotência, continuam ente. P or


favor, a ju d a -m e a estar sempre d egtia rd a contra Satanás e seus dem ônios que querem
me assolar. Envia teus anjos poderosos para se colocarem entre os dem ônios e mim,
porque eu sei que não sou páreo para eles sozinho. Resgata-me, Pai, através do p o d er do
sangue de J e s u s e no p od er do teu Santo Espírito. Em Cristo J e s u s eu oro. Amém.

1 9 d e cí gz g m l r o

O PENHOR

Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo e nos ungiu éD eus, o qual também nos
selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações. 2 C oríntios 1 . 2 1 - 2 2 , V R .

C O M O nós co n fiam os em C risto , D eus nos dá o E sp írito não só com o


u m selo. Ele é ta m b ém nosso penhor, ou, com o algu m as trad u çõ es d izem ,
‘ s e g u ra n ç a ” ou “g a r a n tia ”, seg un d o os versículos de 2 C o r ín t io s 1. 22 e
Efésios I . I 4 .
“M a s aquele que nos co n firm a convosco em C ris to e nos u n g iu é D eus,
o q u al ta m b ém nos selou e nos deu como p en h o r o E sp írito em nossos
co raçõ es.” (2 C o 1 . 2 1 - 2 2 .)
N os dias do apóstolo Paulo, homens de negócios consideravam um penhor
três coisas: era um p agam en to inicial que selava um acordo; representava
um a obrigação de compra; e era um a am ostra do que estava por vir.
S u p o n h a que você d ecid iu co m p rar um carro. O p en h o r seria p rim e iro
u m p ag am e n to in ic ial p ara selar o co n trato . Ele ta m b ém rep resen taria sua
p ro m essa de p ag ar o resto do preço do carro. Isto é o que o E sp írito S a n to
nos p ro m ete quan do recebem os o “p en h o r da nossa h era n ça” ( E f 1 .1 4 )-
C o m o o gran d e m iss io n á r io p o lític o A d o n ira m H u d s o n disse um a vez:
“A vista é tão clara q u an to as p ro m essas de D e u s ”.

Nosso D eu s e Pai, porque eu creio em Cristo Jesus, f u i selado com a tua m arca divina
de aprovação. Tenho teu pen h or do Espírito Santo vivendo em m im para m e g u i a r e
conduzir pela vida. M eu f u t u r o eterno está ga ran tid o p o r ti através da cr u ^ d e C risto e
através da minha f é na tua surpreendente graça. Obrigado p o r esta promessa. Em nom e
de Jesus. Amém.

2 0 cl e cl e z e m b r o

ALIMENTO PARA A ALMA

Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde,


assim com o bem vai a tua alma. 3 João 2

A B I B L I A ensina que um a pessoa é m ais do que u m corpo —cada u m de


nós é u m a alm a vivente! N o ssas alm as são criadas à im agOe m de D eus.
A ssim com o nossos corpos têm certas caracte rísticas e ap etites, n ossas
alm as ta m b ém têm. As características da alm a são a in teligên cia, as em oções
e as vo n tades. A alm a h um an a ou o esp írito anseia p ela paz, satisfação e
alegria. A cim a de tudo , a alm a tem u m ap etite p o r D eus —u m anseio de se
re co n ciliar com o seu C ria d o r e ter com un h ão com ele etern am en te.
Em n o sso m u n d o , d am o s m a io r p r io r id a d e em s a t is f a z e r os a p e tite s
do co rp o e, p ra tic a m e n t e , n ada da alm a. C o n s e q u e n t e m e n t e , n ó s so m o s
p a r c i a i s . F ic a m o s g o r d o s f i s i c a m e n t e e m a t e r i a l m e n t e , e n q u a n t o
e s p ir it u a lm e n t e so m o s m a g ro s, fracos e an êm ico s. O u g a s ta m o s en o rm es
q u a n t ia s de d in h e iro e te m p o em d ietas, em m á q u in a s de exercício s caras
e a c a d e m ia s . P ara m u i t a s p e s s o a s , e sta s c o is a s só d e m o n s t r a m su a
p re o c u p a ç ã o com o lado físico da vida. Para ter certeza, n o ss o s co rp o s
fo ram d ad o s a nós p o r D eus, e devem os c u id a r deles de to d a s as m a n e ira s
p o ssív eis. M a s o m ais im p o r t a n te é c u id a r de n o ssa alm a. O ap ó sto lo
Paulo d isse a T im ó te o : “E x e rc ita -te a ti m e sm o em p ie d ad e. P o rq u e o
exe rc íc io c o r p o r a l p ara p o u c o a p r o v e ita , m as a p ie d a d e p a ra t u d o é
p r o v e it o s a , te n d o a p r o m e s s a da vida p r e s e n te e da q u e há de v i r ”
(I T m 4 -7 -8 ). . .
A alm a n ecessita de tan ta atenção q u an to o corpo. Ela n ecessita de
co m un h ão com D eus. Ela n ecessita de adoração e m ed itação . D eus, e m ais
nada, s a tis fa z co m p letam en te, pois a alm a foi feita para D eus, e sem D eus
ela é in q u ie ta e está em u m to rm e n to secreto.

Nosso D eus e Pai, minha alma está sedenta do teu vigor e satisfação. Ela anseia pela tua
presença e p o r beber da tua glória e majestade. Venho a ti em adoração e meditação agora,
Pai, e oro para que a tua paz^e tranqüilidade entrem no m eu coração e na minha mente
p o r intermédio do toque de am or de Jesu s Cristo, através de quem eu oro. Amém.

2 1 de de zomb r o

GUIADO PELO CORDEIRO

Porque o C ordeiro que está no m eio do trono os apascentará e lhes servirá


de g u ia para as f o n t e s das águas da vida; e D eus lim pará de seus olhos
toda lágrima. A p ocalip se 7 -1 7

E S T A é a sup rem a realidade do céu. H averá u m re lacio n am en to ín tim o


entre C r is to e a sua Igreja p o r tod a a etern idade. Ele será o “C o rd eiro que
está no mexo do tr o n o ”, e ele alim en tará e g u iará sua p ró p ria Igreja às
fo ntes das águas da vida.
C o m esta grande certeza e segurança, o futuro não é tão tenebroso assim
que não po ssam o s enfrentá-lo. Além da crise está o céu e a u to p ia de nossos
sonhos. Assim, o cristão não deve temer, nem se desanimar, nem se desesperar.
Se nós não reconhecem os C ris to com o Salvador, o fu tu ro é escuro,
deso lad o e verd ad eiram en te p essim ista. E n tregue sua vida ao S e n h o r Jesus
C risto . D eix e-o en trar em seu coração e tran sfo rm á -lo .
C o ragem , fé e resistên cia vêm da cruz onde C ris to se en trego u e se
h u m ilh o u , até à m o rte na cruz. Jesus disse: “N o m u n d o tereis aflições,
m as tende b o m ân im o ; eu venci o m u n d o ”.
O liv er G o ld sm ith , o poeta e au to r de peças teatrais irlandês, escreveu
estas palavras com preensivas:

Esperança, com o um raio de lu z de u m a vela,


■ A dorna e an im a nosso caminho,’
E ainda, en q u an to a n o ite escura chega,
Ela em ite u m raio m ais forte.

Você e eu com o cristão s conhecem os a fo nte deste “raio m ais f o r te ”.

Nosso D eu s e Pai, obrigado pela habilidade de v iv e r em confiança e alegria -por causa de


Jesus, o Cordeiro. Não tenho m edo do fu tu r o , m m de passar pela m orte para ir deste
m u n d o para o teu mundo. E ncontro minha coragem no meu Salvador que m e m ostrou
o cam inho para o céu p o r intermédio da c r u N e l e , que f o i ressurrecto, eu celebro a
vid a ! No nom e dele. Amém.

2 2 de d o z e m. í r o

O SACRIFÍCIO DO NATAL

O qual [J esu s] p o r nossos pecados f o i entregue e ressuscitou


para nossa justificação. R o m an o s 4-2 5

E ela [M a ria ] dará à lu ^ u m filho, e lhe porás o nom e de Jesus,


porque ele salvará o seu p ov o dos seus pecados. M a te u s I . 2 I

N Ô S o lh am o s para nós m esm os, no ssos p ro b lem as, no ssos ju lg a m e n to s ,


q u an d o estam o s sofrendo? N ós vivemos sob as circu n stân cias, em vez de
viver acim a das c ircu n stân cias? O u olh am o s p ara A quele que co n h ecia
m a is s o frim e n to do que p o d em o s conceber?
Em C on v ersa de M esa M a r t m h o L u tero disse: “N o s so s o f r im e n to n ão
va le o n o m e de s o f r i m e n t o . Q u a n d o eu c o n s i d e r o m in h a s c r u z e s ,
tr ib u la ç õ e s e te n taç õ e s , h u m ilh o - m e até q uase à m o rte , p e n s a n d o no
que são os m e u s s o f r im e n to s em relação ao s s o f r im e n to s do m eu S e n h o r
Je su s C r i s t o ”.
E x istem várias coisas sobre a vida de C r is to que revelam seu p ap el
com o o M e s s ia s “servo s o f r e d o r ”. N ã o p o dem os com eçar a traçar todo
asp ecto d esta p rocura através de sua vida, m as considere estas verdades:
Em Isaías 5 3 os sofrim entos do Salvador são m ostrado s tão p recisam ente
que p o d e-se lê-lo com o se fosse gravado p o r um a te ste m u n h a o cu lar em
vez da p ro fecia de u m h o m em a o ito cen to s anos antes do evento.
O bserve que a vida de Jesus com eçou no m eio de p erseguiçõ es e p erigo s.
Ele veio n u m a m issão de am or e m isericó rd ia, m an d ad o pelo Pai. U m anjo
an u n cio u seu n asc im en to e d eu-lh e seu nome. O exército dos céus can to u
u m g lo rio so hino no seu nascim en to . Por u m a estrela extrao rd in ária, os
céus in d ic a ra m sua vinda. Em si m esm o ele era a criança m a is ilu stre que já
n asceu —a criança santa de M a ria , o divino Filho de D eus. A in d a assim , ele
não en tro u em nosso m u n d o antes de H ero des decretar sua m o rte e lu ta r
p ara efetuá-la.
Veja, tam b ém , que ele a ss u m iu u m papel de p ro fu n d a h u m ilh ação . O
F ilh o do eterno Pai to rn o u -se criança de dias e foi feito na sem elh an ça do
h om em . Ele a ss u m iu nossa n a tu re z a h u m an a com todas as suas fraq u ezas
e cap acidades de so frim en to s. Ele veio com o u m a criança de fa m ília pobre.
S u a vida in te ira foi u m a h u m ilh ação volun tária. Ele veio para ser u m servo
e p ara m in is tr a r em vez de ser m in istrad o .

Nosso D eu s e Pai, aceita m eus hum ildes agradecimentos e louvores a Jesus, o provedor
da minha esperança e salvação. A juda-me, com o ele, a sofrer as tribulações e problem as
desta vida com confiança em ti, com paciência e paz^ com m eus olhos centralizados no
céu. E nsina-m e a m inistrar com alegria em vez^de esperar que os outros m inistrem para
mim . No nom e de J e s u s , o servo sofredor. Amém.

2 3 de de z e m l r o

O ANÚNCIO DO ANJO

E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de gra n d e
alegria, que será para todo o povo. Lucas 2. 10

N A O parece ser m iste rio so que D eus enviou a p rim e ira m e n sag em do
n asc im e n to de Jesus p ara p essoas co m un s em vez de enviá-la p ara p rín cip e s
e reis? N a q u e le in s tan te D eus falo u através de seu santo anjo aos p asto res
que estavam to m a n d o co n ta das ovelhas nos cam pos. Este era u m em prego
baixo, p o r isso pastores não eram bem educados. M a s M a r ia em seu cântico,
o Magnificat, nos conta a verdadeira história: “Depôs dos tronos os poderosos
e elevou os h u m ild es; encheu de bens os fam in to s, d esp e d iu vazios os
r ic o s ” (L c 1 . 5 2 - 5 3 ) . Q u e palavra p ara nossa geração!
Q u a l foi a m e n sa g e m do anjo para os pastores? P rim eiro, ele disse-lh es
p ara não temer. A p resença de anjos sem pre foi de te m o r p ara aqueles que
os viam. M a s, a não ser que eles viessem em ju lg a m e n to , os anjos falavam
palavras an im ado ras. Eles aclam avam as p essoas p ara q u em eles apareciam .
Isto nos d iz que a vinda de anjos é trem enda, alg u m a coisa neles causa
te m o r no coração h um an o . Eles rep resen tam a presença q ue te m g ra n d eza
e dá u m frio na espinha. M a s quan d o o anjo aca lm o u os p asto res, ele
tro u x e esta m e n sagem , q ue p ara sem pre estará co n ectada com a boa-nova:
“N ão tem ais, p o rq u e eis aqui vos trago novas de gran de alegria, que será
para to do o povo, pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que
é C ris to , o S e n h o r ” (L c 2 . I 0 - I I ) .
Eu p o d eria p reg ar u m a d ú zia de serm ões nestas poucas palavras, pois
elas co n tê m tem as teo ló gico s m u ito im p o rtan tes. M a s veja que o anjo não
p rega o evangelho. Ele testen aunh a-o e d em o n stra n o vam ente o irre s istív e l
in teresse que os anjos têm pelo evangelho.
As boas-novas fo ram que o Salvado r tin ha chegado. O povo precisava
de a lg u é m que p udesse trazê-lo s de volta a u m a co m u n h ão com D eus,
p o rq u e o sa n g u e de b o is e cabras não p o d ia fa z ê-lo de u m a m a n e ir a
perm an en te. M a s o san gue do Salvado r podia. A m e n sag e m do anjo foi
que D eus veio, e a redenção era possível, o S en h o r v isito u seu povo com
salvação. Q u e te stem u n h o do evangelho foi este!

Nosso D eu s e Pai, celebro as boas novas do nascim ento de Je su s ! A gradeço-te o


testemunho de anjos que reconhecem e confirm am a divindade dele para as pessoas sem
f é . Estimo, acim a de todas as outras coisas, a doce com unhão qvie tenho contigo através
do tevi am ado Filho, em quem eu oro. Amém.

2 4 de d e z e m b r o

A EXIGÊNCIA DA FÉ

Posso todas as coisas naquele que me fortalece. F ilip en ses 4-13

H Á a lg u m tem p o passei a véspera de N a ta l nos cam pos de g u erra da


C oréia. A n o ite estava lin da; u m a m e ia-lu a 110 céu; a neve 110 chão tin h a
m u ito s c e n tím e tro s de esp essura. Indo p ara u m p e q u e n o h elic ó p te ro ,
fin alm en te chegam os a u m ho sp ital bem à frente da fronteira. N ó s pod íam o s
ver o b rilh o da artilh aria sobre o outro lado da m on tan h a.
N o h o s p i t a l h av ia v á rio s h o m e n s q u e, h avia p o u c o , ti n h a m sid o
carregados de seus p o sto s de p atru lh a . Em u m a casualidade, u m ex -jo gad o r
de fu te b o l de u m a das un iversidades do su d este era fu z ile iro naval. O
m édico co ch ich o u no m eu ouvido. “Parte de sua espin h a foi esto u ra d a e
ele n un ca m ais p o d erá a n d a r ”.
Por causa do seu ferim en to ele era ob rigado a d eitar-se de b arrig a para
baixo. Ele d isse: “Sr. G raham , estávam os an sio so s p ela sua vinda, e eu
g o sta ria de ver sua face”.
Eu m e d eitei de costas no chão e olh ei p ara o ro sto d aq u ele fo rte
fu z ileiro .
“Eu sei que esto u em p éssim a fo r m a ”, ele disse, “m as eu q u e ria que
você co n tasse ao povo am erican o que eu m o rri alegre pelo m e u p a ís .”
Você daria a m e sm a dedicação a Jesus C risto ? Ele não deu m en o s p o r
você, e ele não exige m enos de você.

Nosso D eu s e Pai, sei que todos os dias estou no m eio de batalhas espirituais. D á -m e a
coragem de dizer que m orrerei com alegria p o r ti! Talvez^eu tenha de m orrer
fisica m en te, socialmente, fin an ceira m en te, ou de algum a outra fo rm a , m as a ju d a -m e a
sustentar a bandeira de Cristo lá no alto na minha vida, não importa o que aconteça.
No nom e dele. Amém.

2 3 de d e z e m b r o

O SIGNIFICADO DO NATAL

Pelo que também D eus o exaltou soberanamente e lhe deu u m nom e que é sobre
todo o nome, para que ao nom e de J e su s se dobre todo joelho dos que estão nos céus,
e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que J esu s Cristo é o Senhor,
para g ló r ia de D eus Pai. Filip en ses 2 . 9 - 1 1

D E U S fala conosco na pesso a do seu Filho Jesus C risto . “D eus. . . nestes


ú ltim o s dias a nós nos falo u pelo F ilh o .” (H b I . I - 2 .) A idéia de que D eus
v isita ria u m dia este p la n eta é u m a verdade an tiga, que é sem d úvida u m
v estíg io oral da revelação o rig in a l da p ro m essa de salvação que D eus deu a
Adão (G n 3 -1 5 )- E n co n tram o s referências n atu rais d isto na m a io r ia das
religiõ es do m u n d o , ind ican d o que o h o m e m em a lg u m te m p o ouviu e
s e n tiu que D eus v isitaria a terra. N o en tanto, não foi senão até “a p le n itu d e
dos t e m p o s ”, q u a n d o to d a s as c o n d iç õ e s e sta v a m c o rr e ta s, to d a s as
con sideraçõ es p ro féticas fo ram cu m p rid as, q ue D eus “enviou seu Filho,
n ascido de m u l h e r ” (G1 4-4)•
N aquela primeira noite de N atal em Belém, Deus “se m anifestou em carne”
( l T m 3 . 1 6 ) . A E s c r itu r a d iz acerca de C r is t o : “P o rq u e n ele h a b ita
corporalm ente toda a plenitude da divindade” (C l 2 .9 ) . Esta manifestação de
Deus é a mais completa revelação que Deus já deu ao m undo. Se você quer
saber como Deus é, então olhe bem para Jesus Cristo. N ele foram colocadas
não só as perfeições que foram mostradas na criação —como sabedoria, poder
e majestade — mas também perfeições como a justiça, misericórdia, graça e
amor. “E o verbo se fez carne e habitou entre nós.” (Jo I . I 4 .)
Para seus d iscíp u lo s Jesus disse: “C redes em D eus, crede ta m b é m em
m im (Jo I 4 . I ) . E sta seq ü ên cia da fé é inevitável. S e crem os no que D eus
fez e no q u e ele disse, crerem os N a q u e le q ue D eus enviou.

Nosso D eu s e Pai, creio que J e s u s Cristo, nascido em ca rne hum ana, é 0 teu Filho
santo e ju sto . Eu creio que ele incorporou a tua mente, 0 teu coração, as tuas
ca racterísticas e 0 teu a m o r p o r m im . Eu 0 aceito com o m eu S a lva d o r e m eu Senhor;
sabendo que ele é 0 ú n ico ca m inho pa ra ti. Obrigado, Pai, p o r Jesu s, através de quem
eu oro. A mém.

2 6 cl e cl e z e m I r o

A COROA DA V I D A

Sê f i e l a té à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. A p ocalip se 2. 10

A B Í B L I A tem m u ito a d izer sobre a brevidade da vida e a n ecessid ad e


de se p rep arar para a etern idade. P recisam os de u m a nova con sciên cia do
fato de que a m o rte está-se ap rox im an do ra p id am en te para to d o s nós, e
que a B íblia tem m u ito s avisos para nos p rep ararm o s para en co n trar com
D eus. Os ricos com to da sua riq u eza não p o dem co m p rar a su sp en são da
se n te n ç a de m o r te que p en d e sobre tod o h o m e m . O p o b re não p o de
m e n d ig a r u m dia extra de vida do “ceifeiro in flex ível” que b usca to do
h o m e m do berço para a cova.
A E scritura diz: “Q ue é a vossa vida? E um vapor que aparece p o r um
pouco e depois se desvanece” ( T g 4 - 1 4 ) . Até m esm o o cínico e o secular de
vez em quan do p en sam p ro fun dam en te sobre a vida e a eternidade. E sto u
convencido de que, se as pessoas pensassem m ais sobre a m orte, a eternidade
e o julgam en to , haveria m ais pessoas santas e um a m aior percepção de Deus.
M u i t o s cristão s te n ta m não p en sar na m o rte nem no dia em que to d o s
os filh o s de D eus vão estar d ian te do tr ib u n a l de C ris to p ara dar contas de
com o eles passaram seu tem po aqui na terra.
Jó diz que seus dias são “m ais rápidos do que a lançadeira de u m tecelão ’.
N a C a ro lin a do N o rte visitei fábricas têxteis e vi teares g igan tes que te ciam
tecid o para a nação. As lançadeiras m o vem -se com a v elocidade de u m raio,
q uase invisível a olho nu. A B íblia d iz que esta é a cro n o lo gia da etern id ade.
M e s m o que você viva setenta, o iten ta ou noventa anos, isto é u m estalar de
dedos co m p arado com a etern idade. C o lo q u e a mão sobre seu coração e
s in ta - o bater. Ele está dizen do “R á p id o ! R á p id o ! R á p i d o ! ” N ó s tem os
apenas algu n s anos. Vamos vivê-los para o Senhor.

Nosso D eu s e Pai, minha vida está passando tão rapidamente c ainda existem tantas
coisas que quero fa z e r p o r ti e pelo teu reino. A juda-m e, Senhor, a escolher com
sabedoria as atividades e projetos que vo u assum ir aqui na terra. Faze com que cada
um deles te glorifiq u e e m agnifique de algum a fo rm a . D irige-m e para as coisas que tu
tens cm m ente para que eu fa ça . Em nom e de Jesus. Amém.

2 7 de de ze m i r o

JESUS É VENCEDOR

Os reinos do m u n d o vieram a ser de nosso Senhor e do seu '


Cristo, e ele reinará para todo o sempre. A p o calipse I I .I 5

NÓS cristão s p rec isam o s co n fiar c o n sta n te m e n te no E sp írito S a n to .


P recisam o s lem b rar que C ris to h ab ita em nós através do E sp írito S an to .
N o sso s corpos são a habitação da Terceira Pessoa da T rindade. N ó s não
devem os p e d ir sua ajuda com o p ed im o s a u m servo.
D evem os p ed ir-lh e que venha e faça tudo, para to m a r a frente em nossas
vidas. D evem os co n tar-lh e qu ão fracos, instáveis e in segu ro s nós som os. E
im p o rta n te que fiq u em o s ao lado e deixem os que ele to m e p arte em n ossas
escolhas e decisões. S ab em o s que o E sp írito S an to ora p o r nós (R o m an o s
8) , e que isto deve ser u m co n fo rto para o m ais fraco de nós.
É im p o ssível para nós vivermos a vida cristã —m as ele p o de nos ajudar.
È m u ito d ifíc il para ele nos aju d ar se estiverm o s nos esforçan d o. D evem os
relaxar e descan sar no Senhor, deixan do todas as tensõ es e os com plexos
in terio res. D evem os co n fiar co m p le tam e n te nele. N ão devo me preo cup ar
n em nae d e sg asta r com decisões im p o rtan tes —devo deixá-lo to m á -la s p o r
n um . N ão se preo cup e com o am anhã — ele é o D eus do am anhã, ele vê o
fim pelo com eço. N ão se p reo cu p e com as n ecessid ades da vida — ele está
lá para su p r ir e providenciar. U m verdadeiro cristão vencedor é aquele que,
em vez de p reo cup açõ es, co n flito s in tern o s e tensões, está co n fian te de
que D eus está no co n tro le e será vencedor no fim. C o n fia n d o no E sp írito
S a n to , d esc o b rire m o s q ue m u ita s de n o ssas doenças físicas e m e n ta is
desaparecerão ju n to com m u ita s preocupações, co n flito s intern o s e tensões.
Q u a is q u e r que sejam n ossas d ific u ld a d e s e circu n stân cias, devem os nos
lem brar de que, com o C o rn e ten Boorn costum ava dizer: “Jesus é v en ced o r!”

Nosso D eu s e Pai, louvo teu glorioso nom e porque enviaste J e s u s C risto, que é o
Vencedor eterno. Ele é o Poderoso; ele é o Santo; ele é o Rei dos reis e o Senhor dos
senhores. Ele é o M estre da minha alm a e o Guia da minha vida. E ele deverá reinar
para todo o sempre. Aleluia! L ouvado seja o nom e de J e su s ! Nele eu oro. Amém.

2 8 de d e z e m b r o

UM PACTO PARA CRISTÃOS

Ali não haverá ja m a is maldição. Nela estará o trono de D eus e do Cordeiro, e os seus
servos o servirão. A p o calip se 2 2 .3 , V.R.

TUDO co m eço u no Ja rd im do Éden, u m lu g ar situ ad o entre os rios


T i g r e e E u f r a t e s no O r ie n t e M é d i o . E s i g n i f i c a t i v o q u e as n a ç õ e s
pro em inen tes da H is tó ria antiga são novam ente p ro em in en tes: Israel, Egito,
S íria , Irã etc. N a q u e le Ja rd im , D eus deu a g ran d e p ro m essa : “E p o rei
in im iz a d e entre ti e a m u lh e r e entre a tu a sem en te e a sua sem en te; esta te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o c a lc a n h a r” (G n 3 -1 5)- E n q u an to nos
ap ro x im am o s do fim dos tem p os, a cabeça de S atan ás está sendo espancada
e co n tu n d id a en q u an to as forças de D eus gan h am ím p eto . So b o co m an do
de D eus, o arcanjo M ig u e l está preparando suas forças para a ú ltim a b atalha
— o A rm aged o m . A ú ltim a fig u ra na Bíblia é a do céu.
M u i t o s anos atrás estava eu v isitan d o a sala de ja n ta r do S en ad o dos
E stado s U n id o s. E n quan to falava com m u ita s pessoas, u m dos senadores
m e ch am o u à sua mesa. Ele disse: “Billy, estam os tendo u m a d iscu ssão
sobre p e ss im is m o e o tim ism o . Você é u m p e ss im is ta ou u m o tim ista? Eu
sorri e disse: “S o u o t im is t a ”. Ele p e rg u n to u : “Por q u ê ? ” Eu resp o nd i: “Eu
li a ú ltim a p á g in a da B íb lia”.
A Bíblia fala sobre a cidade da q ual Deus é o construtor, onde aqueles que
são redim ido s serão superiores aos anjos. Ela faia do “rio puro da água da
vida, claro com o cristal, que procedia do trono de Deus e do C o rd e iro ” (Ap
2 2 , l ) . Ela diz: “E verão o seu rosto, e na sua testa estará o seu nome. E ali
não haverá m ais noite, e não necessitarão de lâmpada, nem de lu z do sol,
pois o S en h o r Deus os alumia, e reinarão para todo o sem pre” (Ap 2 2 . 4 - 5 ) .
O p ró x im o versículo tem um a em o cio n an te palavra sobre anjos: Estas
palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o D eus dos san to s p ro fetas,
enviou o seu anjo, para m o s tra r aos seus servos as coisas que em breve hão
de a c o n te c e r”.
C ristã o s e n ão -c ris tã o s devem m e d ita r 110 sétim o versículo onde D eus
fala: “Eis que p resto venho. B em -aven turad o aquele que guard a as palavras
da p ro fecia deste livro ”. O n de você se encaixa nesta fig u ra p ro fética?

Nosso D eus e Pai, somos otimistas com relação ao f u t u r o através de ti! Sei que J esu s
Cristo j á nos conduziu para a vitória sobre a m orte e sobre 0 m a l através da cruz\ Até
esse dia, dá-m e coragem para v iver u m a vida santa e justa, com o servo de Cristo, 0
Senhor. No nom e dele eu oro. Amém.

2 9 cl e cí a z c m b t

O DIABO DERROTADO

Ele prendeu 0 dragão, a antiga serpente, que é 0 D iabo e Satanás, e a m arrou-o


p o r m il anos. [. . ,J E 0 Diabo, que os enganava, f o i lançado no lago de f o g o
e enxofre, onde está a besta e o f a ls o profeta; e de dia e de noite serão
atorm entados para todo o sempre. A p o calip se 2 0 . 2 , 10

O M A I S p o dero so ser em to do o m u n d o hoje, exceto D eus, é o diabo.


N a tentação ele m o s tro u a Jesus todos os reinos do m u n d o e disse, tentand o
im p re s sio n á -lo : “Tudo isto te darei se, p ro strad o , m e ad o ra re s” ( M t 4 -9 )-
Jesus não d is c u tiu com ele. Satan ás tin h a o p o d er de dar a Jesus o cosm o,
o sistem a m u n d ia l do mal. M a s, graças a D eus, nosso S e n h o r c ito u as
E scrituras. Isto o diabo não pode agüen tar! A E scritura d erro ta-o a qu alq u er
hora. _
Em 2 C o rín tio s 4-4 ele é tam b ém cham ado de “o deus deste sé c u lo ”.
Isto s ig n ific a que ele é o d ire to r das falsas religiões e filo so fias do m u n d o .
A Bíblia d iz que to d o o cosm o (m u n d o ) está sob seu con tro le. O que
aco n tecerá se algo não acontecer com o diabo? Q u em liq ü id a rá o mal?
Q u e m liq ü id a rá o diabo? A h u m a n id ad e é in d efesa d ian te dele. O h o m em
é in c ap az de en cad eá-lo. A ig reja não p o d e destro n á-lo . A leg islaçã o é
im p o ten te. As N ações U n id as não sabem com o lid a r com ele. Elas nem
en te n d em que elas estão lid an d o com p o der e sp iritu a l —u m en o rm e p o d er
do m a l no m u n d o de hoje.
N ão ob stan te, não vamos esqu ecer u m fato. H á A lg u é m que é m ais
p o dero so que S atan ás. Este A lg u ém o d erro to u há 2.000 anos na cruz. O
diabo não q u eria que Jesus fosse p ara a cruz, p o rq u e ele tin h a m edo do
que C ris to faria na cruz. Ele sabia que quan do C ris to m o rresse na cruz,
ele estaria carregan do os pecados do m u n d o todo. E, da cruz, D eus estaria
d izen d o à h u m a n id ad e: “Eu amo vocês. Eu quero p erd o á-lo s de to d o s os
seus pecados. Eu quero que vocês sejam m eus filhos, e u m dia vocês se
ju n ta rã o a m im no c é u ”. E, se Jesus tivesse descido da cruz, nós não
p o d eríam o s ser salvos. N ó s não p o d eríam o s ir para o céu. Por isso, eles
zo m b a ra m dele: “S e és o Filho de Deus, desce da c r u z ”. S a ta n á s so freu sua
gra n d e d erro ta na c ru z e na ressurreição do S e n h o r Jesus C risto .

Nosso D eu s e Pai, enche-m e com o Espirito Santo para que eu não seja tentado a
p ersegu ir os reinos deste m u n d o que Satanás oferece. D á -m e g r a n d e contentam ento
com o teu filho, sabendo que tu és o verdadeiro D eus destes tempos. A juda -m e a esperar
pacientem ente pela vinda de Cristo, que irá fin a lm e n t e a m a rra r Satanás e conduzir
para o céu aqueles que f o r e m encontrados f i é i s a ele. No nom e dele. Amém.
UM VISLUMBRE DO CÉU

D eu s lim pará de seus olhos toda lágrim a, e não haverá m ais morte, nem pranto, nem
clamor, nem dor, porque j á as prim eiras coisas são passadas. A p o calip se 2 1 . 4

A D E S C R I Ç Ã O do céu e da cidade santa dada em A p o calip se 21 e 2 2


está além do en te n d im en to . A Bíblia fala sobre p o rtõ es de pérolas, ruas de
ouro, u m rio da vida e um a árvore da vida.
E u m lu g a r tão lin d o que quan do João, o ap ó sto lo , deu um a olhada, a
ún ica coisa com que ele p o d ia com parar era com um a jovem no dia da
coroação de sua vida, o dia do seu casam ento. Ele disse que a cidade era
com o "um a esposa ataviada para o seu m a n d o ”.
A Bíblia ensina que o céu será uma casa feliz. Eu conheço m uitas casas
bonitas por causa de todas as coisas que a cultura e a riqueza podem fazer, mas
algum a coisa está errada, alguma coisa está faltando. Elas são casas que trazem
à mente as palavras de um sábio homem: “M elh or é um bocado seco e com ele
tranqüilidade do que a casa cheia de-vítimas, com contenda” (Pv 17 - 1)•
A casa de D eus será u m a casa alegre p o rq u e não haverá nada para im p ed ir
a felic id ad e (Ap 2 1 . 4 ) . Este m u n d o te m m u ita felicidad e para aqueles que
sabem en contrá-la.
N o en tan to , m ais cedo ou m ais tarde, alg u m a coisa interfere. N e n h u m
rosto é tão p erfeito que não tenha algu m a mancha. Toda rosa te m espinhos,
to do copo de doce tem u m p in g o de fel, mas na casa do Pai não haverá
na da para estragar a felicidade.
Pense em u m lu g a r onde não haverá pecado, tristez a, discussão , m al
en te n d id o s, se n tim e n to s m ach ucado s, dor, doença, n em m o rte. Este lu gar
é o céu.

Nosso D eu s e Pai, as im agens e pensam entos sobre o céu são estim ulantes e
estarrecedores. Não consigo com preender nem m esmo um a pequena parte de com o deve
ser. O brigado p o r m e convidar para v iver eternam ente contigo lá. A esperança que
ancora minha alm a nesta vida está amarrada com segurança na tua prom essa do céu
que vem depois. A juda-m e a estar preparado quando J e su s v ier para m e levar para lá.
No nom e dele. Amém.
FOCALIZANDO O FUTURO

Para, sempre, ó Senhor, a tua palavra está firm ada nos céus. S alm o 1 1 9 -8 9

E N Q U A N T O o cristão com a Bíblia na mão p esq u isa a cena do m u n d o ,


ele está co n scien te dc que nós não servim os u m D eus ausente. Ele está
co n scien te de que D eus está na som bra da h is tó ria e que ele tem u m plano.
O cristão não deve se inco m od ar com o caos, a violência, as lutas, a matança,
n em com as am eaças de guerra que enchem as p ágin as de nossos jo rn ais
diário s. S ab em o s que estas coisas são as conseq üên cias do pecado e da
c o b iç a do h o m e m . S e q u a l q u e r o u t r a c o is a e s t iv e s s e a c o n t e c e n d o ,
d u v i d a r í a m o s da B íb lia . C a d a d ia v em o s m i l h a r e s de e v id ê n c ia s do
cu m p rim e n to da profecia bíblica. C ada dia, quan do leio os jorn ais, digo:
“A Bíblia é verd ad e”.
N ão im p o rta quão ass u stad o r seja o futuro, o cristão conhece o final da
h istó ria. E stam o s nos d irig in d o para um clím ax glo rio so. C ada e sc rito r do
N ovo T estam en to crê que “o m elh o r ain da está para v i r ”.
C om o John Baílüe disse; “A Bíblia in d ica que o fu tu ro está nas m ãos de
D eus. S e estivesse em nossas m ãos, faríam o s a m aio r confusão. O fu tu ro
não está nas m ão s do diabo, p o rque, então, nos levaria à d estru ição . O
fu tu ro não está à m ercê de q u a lq u e r d ete rm in is m o h istó rico , lev an d o -n o s
cegam en te adiante, porque, então, a vida seria sem significado. M a s o futuro
está nas m ão s d aquele que está prep aran do algo m e lh o r do que o olho
p o ssa ver, ou o ouvido ouvir, ou que jam ais o coração do h o m e m p o d eria
c o n c e b e r’ .
O s a lm ista disse: “O S en h o r e a m in h a lu z e a m in h a salvação; a q u em
te m e r e i? O S e n h o r é a fo rça da m in h a vida; de q u e m m e r e c e a r e i? ”
(SI 2 7 . 1 .)

Nosso D eu s e Pai, com o eu sei que tu és o D eu s poderoso e que sustentas o m eu f u t u r o


seguram ente nas tuas m ãos onipotentes, não tenho m edo de enfrentar a vida e todas as
suas lutas. D e todo coração eu creio que posso todas as coisas com a f o r ç a que Cristo
Jesus, m eu Senhor, me dá dia após dia. Tua Palavra e o teu Filho estão instalados para
sempre no m eu coração, Pai. O brigado pela tua gra ça e misericórdia. E agora espero
com expectativa pela volta vitoriosa de Cristo. Vem, Senhor J e s u s ! Amém.

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