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8 de novem bro
BEAT A ELISA BET·E DA TRIN DADE ,
VIRG EM
Memória na O.C.D.

Elisabe te Catez nasceu no acampa mento militar de Avor (Bourges),

em 1880. Ein 1901 , ;entrou ·no Carmel o Descalç o de .Dijon, emitind o os
votos em 1903 . Passou "à Luz, ao Amor:, à Vida " da Pátria a 9 de no-
vembro de 1906. Ve_rdaqeirp, qcJ.or;f:Id9ra e_f]1 espírito e verdade, eníre penas
interiores e doenças , viveu como "lou vor de glória " da Santíssima Trin -
dade present e na â lrna, encontr ando no mistério da inabitaç ão o seu
"ceu na terra " , seu carisma e missão eclesial .
,,
1 I ,

Comu m das V rrgens

Ofício •d as -Leituras l'

Hino

Do corr~~;m ou! ;se f<;?r opoFtuno

Ó.- Deus, Criado r do lhiiver so!,
1

Ó Deus,; Criado r dos mortai s,

do céu, volve a nós téus:olhare s,
e escuta dos filhos seus ais!
"Na pái e na calma profun da
:de teu Imutáv el Ser,
· ó queira s, Senhor, sepultar-me!
Aqui, ó meu céu vou viver" .
"Marchançio contig o. ao Calvár io,
desejo tu~ dor partilhar.
Em.tua fogu_yira de A_mor,-
Senhor, quero c).j ~a}?itar".
Ao Deus que é Trinda de, adorem os,
louvem os seu Filhô també m,
ao ·Espíri to Santo exalte mos,
agora e sempr e. Amém .
 OFÍCIO DAS LEITIJRAS 294
Segunda Leitura
Dos Escritos da beata Elisabete da.-Trindade, virgem
/

(Oeuvres Completes: J'ai'· trouvé Dieu, Editions du Cerf,

Tome Ia - 1980 - pp. 200-201)

Trindade que adoro

/ L / • • . , ,.

O meu D_e us, Trindade. que .adoro, ajudai-me a esque-

cer-me inteiramente de mim mesma.para fixar-me em vós,
imóvel e pacífica, coi:no se minha alma já estivesse na eter-
nidade. Que nada possa pérturbar-m~ a pa_~ nem me fazer
sair de ·vós, ó meu Irp,ut~vel , .Ínas que. ·em cada minuto eu
me adentre mais na profundidade de vosso Mistério. Paci-
ficai minha alma, fazei dela o vosso céu, vossa morada pre-
ferida e o lugar de vosso. r~po,usq. Q.ue eu jamais vos deixe
só, mas que aí esteja toda inteira, totalmente desperta em
minha fé, toda em adoração, entregue inteiramente à vossa
Ação criadora. -
Ó meu Cristo amado, crucificado por amor, quisera ser
uma esposa para vosso Coração, quisera cobrir-vos de gló-
ria, amar-vos ... até morrer de amoi:! Sinto, .porém, minha
impotência e peço-vos "revestir-:-me de vós mesmo", iden-
tificar a minha alma com todos os movimentos d~i. .yossa,
submergir-me, invadir~me, substituir-vo~ a mim, para que
minha vida seja uma verdadeira irradiação da vossa. Vinde
a mim como Adorador, como Reparador e como· Salvador.
Ó Verbo eterno, Palavr~ de meu 9eus,_quero passar minha
vida a escutar-vos, quero ser de· úma docilidàde absol uta
para tudo aprender de vós. Dep·ois, através de todas as noi-
1

tes, todos os vazios, todas as impotências, quero ter sempre

os olhos fixos em vós e ficar sob vossa grande luz; ó meu
Astro amado, fascinai-me a fim de que não me seja mais
possível sair de.vossa irradü~ção . .
Ó Fogo devorador, Espírito de amor, "vinde a mim" para
que se opere em minha a,lma como que uma encarnação do
Verbo: que eu seja para ele uma humanidade de acréscin10
295 8 DE NOVEMBRO

na qual ele renove todo o seu M istério. E vós, ó Pai, in-

clinai-vos sobre vossa pobre e pequena criatura, "cobri-a
com vossa son1bra", vendo nela só o Bem-Amado no qual
pus~stes todas as vossas complacências. ·
O meus ''Três", meu Tudo, minha Beatitude, Solidão
infinita, Imensidade onde me perco, entrego-me a vós qual
uma presa. Sepultai-vos em mim para que eu 1ne sepul te
em vós , enquanto espero ir contemplar em vossa luz o abi s-
mo de vossas grandezas.
Respo nsório 1Cor 3, 16; 6 ,20; Ef 1, 12
R. Sois um templo de Deus e o Espírito de Deus habita em
vós.
* Glorificai a Deus em vosso corpo.
V . Para o louvor de sua glória.
<..,;

* Glorificai.
Oração como nas L audes

Laudes
Hino

Do Comum ou, se for oportuno

No céu desponta a aurora,

trazendo o seu clarão.
A ti, Jesus, elevo
a minha oração.
Das sombras do pecado
bem longe vou viver.
;'C o n10 uma gota d ' úgua
em ti vo u n1e perder" .

--o doce A mor. con son1e

me u s~r. n1inh ' ulm ,1 al,ncja.
Q ue se desli lc crn go las
[) o r tu a ~ ;.i n ta Igreja '· .
LAUDES 296
Ao Pai eterno a glória ,
ao Filho s~u també m;
ao Espíri to adore mos,
agora e se_mpre. Amém .
Ou, s~ for oportú no
A noite e suas trevas
já dão lugar à luz.
Come ça um novo dia
aos pés do bom Jesus.
,
"O Mestr e adoraoo,
de rriim desejo sair.
Por ti, quero imolar-me,
morre r quero por ~1 " .
. ..

"Escu to só a ti
de noite e de dia.
E todo o meu ser
em ti se silencia".
A ti, Jesus, louvores;
louvo r ao Pai também.
Ao Espírito Paráclito,
louvor, glória. Amém.

Oração
ó Deus, rico em misericórdia, que revelastes à beata Elisa-
bete da Trindade o mistério de vossa arcana presença na
alma do justo e a tornastes vossa adoradora em espírito e
verdade, por sua intercessão, concedei-nos também a graça
de perseverarmos no amor de Cristo e sermo s templo do
Espírito de Amor, para louvor de vossa glória. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidad e do Espírito
Santo.
 8 DE NOVEMB RO
297
Vésperas
Hino

Do Comu m ou, se for oportu no

"Ó image m do Salvad or
tu és a m inha riquez a!
Vem depres sa ao meu coraçã o
e proteg e a minha fraque za" .
"Por mim, Jesus, tu morre ste
em meio a tantos tormen tos!
Só tu sabes que a minha espera nça
é viver só por ti os mome ntos".
"No meu silênci o, Senhor,
qual lira eu quero ser,
para, ao toque do Espíri to Santo,
o Coraç ão de meu ·Deus comov er".
" Louvo r de glória" sejamo s
do Amor- Trinda de que é Deus.
Lá no seio do Amor infinito,
cantar emos na glória dos céus.
Louvo r ao Pai e ao Filho,
~o Espírit o Santo també m.
A Trinda de louvor tributemos
pelos século s dos século s. Amém .
Ou, se for oportu no
O Carme lo está em festa;
tudo é alegria e amor.
Uma filha de Santa Teresa
canta a Deus, lá na glória, louvor.
Junto ao Pai é a intercessora ,
uma flor que a Trinda de adorou.
 VESPERAS
298
Lá no céu, abençoa à terra,
pois na terra se santificou.
Elisabete da Trindade,
modelo da contemplativa,
no teu Carmelo, enclausurada,
deste sentido à tua vida!
Elisabete da Trind~de,
' ·.
\ '

o teu amor a Deus ~n~pira

a humanidade a doar-se
ao Deus de Amor~por táda vida!
O caminho qu~ perc.orre~te.
sempre foi o cainin)l~.éJ;a.cruz/
Teu sorriso , suave e sereno,
espalhava na terra uma luz!
Da Trindade és esposa querida,
pois, na terra, vive ~tr_.13q,,am9r.
1

Hoje, cantas o Hino das virgens

junto ao tron'o do Esposo e· S'enhor.
Oração como nas ·Laud~s

14 de novembro
TODOS OS SANTOS CARM ELITAS
Festa na O.C.D.
Os santos do Carmelo sâo uma imensa mulúdào de nossos irmãos
que consagra ram a própria l'ida a Deus. seguindo os ensinam ení05
divino Mestre e imitando sua vida . E se entregaram ao serviço da Vir-
1°
gem Maria na oração, na abnegaçâo e\·anoé/ ico e no ::.elo pelas almas.
<'>
zelo selado, às ve::.es, com o próprio sangue. Eremitas do Carmelo :"'.('''. . J

dicame.1· do ldode Média; doutores e pregadores missionário,, : 11_l(l r ll·_

res: monJC · JS q ue e.,
1·1awrom o po1·0 de Deus com o m1·srer t0.\"CJ
· 1·ecund1_clud 1
. .
de .\ ua viria crmte111plari1 c1: religiosos (J ue dcscol>rirom o rosto de Cn.>t,
1

LJo, irn,áos com o aposwla do corirm i1·0 ou do ensino, s o /J rc'fll { / '1· ' ·111