Você está na página 1de 105

DEVOCIONAL

com
BILLY
GRAHAM

B o m p a s to r
D E V Q C IQ N A L C O M BILLY G R A H A M

Todos os direitos em português reservados à


E D IT O R A B O M P A ST O R
Rua Pedro Vicente, 90 —Luz
0 1 1 0 9 -0 1 0 - São Paulo - SP
Fone: (0 1 1 ) 2 3 C 888
Fax: ( 0 1 1) 2 2 8 -5 8 9 0
W eb-site: www.bompastor.com.br
E-mail: info@ bom pastor.com.br

C opyright © 1996 Billy Graham. Todos os direitoSí^AeXsy


C opyright © 1998. Bompastor E d íto raÇ )
Todos os direitos reserv
Permissão escrita deve ser obttóaNUnfo a
editora para usar ou reproduzir otnrkkW 'W rte deste livro,
exceto em citações l>r^ès ^ ^ jM tic a s e artigos.

Texto bíblico u tilizad o


Versão Revis^ta,^Corri|yda —Imprensa Bíblica Brasileira
[^salvo exceções)
Çk
^originalm ente em inglês sob o títu lo
Billy Graham
Unto The Hills - A Daily Devotional

P O R W O R D PU BLISH IN G

ira a u ça o
Izabel Zwahlen / M aria José Arabicano

Revisão
Theófilo José Vieira

ISBN
' 8 5 - 8 6 0 9 6 - 24-5
PREFÁCIO

N O S S A fa m ília viveu p o r m u ito s anos n u m a confortável casa de m a d eira


nas m o n tan h as da C aro lin a do N o rte, 9 7 5 m etro s acim a do nível do mar.
H á algo de sereno no viver nas m o n tan h as ou n u m m o n te.
Q u an d o Jesus cham ou os doze ap ó stolo s, c h am o u -o s p ara os m o n tes, e
eles vieram a ele (M c 3 . 1 3 ) . N o sso S en h o r freq ü en te m en te se retirava
p ara os m o n te s ou m o n ta n h a s p ara m o m e n to s de so lid ã o , q u a n d o as
m u ltid õ e s se to rn avam m u ito grandes.
M a s, com o o escrito r inglês O sw ald C h am b ers observou, não fom os
feito s apenas para as experiências nas m o n tan h as. F om os feito s para o vale
da vida. A lg u m a s vezes D eus nos p erm ite u m a visão das m o n tan h as, mas
apenas para que sejam os refrigerad o s o b astan te p ara re to rn arm o s p ara o
vale — o n d e e stá a ação — a fim de p o d e rm o s serv i-lo . Os to p o s das
m o n tan h as são para co n te m p lar a vista e p ara insp iração , m as o fru to
cresce nos vales.
M e s m o que m in h a esp o sa R u te e eu g o s t e m o s de n o s s a casa nas
m o n tan h as da C aro lin a do N o rte, passam o s pouco tem p o lá, p o rq u e D eus
nos cham ou para o vale da vida onde estão as pessoas perdidas. Se gastarm o s
t o d o n o s s o t e m p o n o s m o n t e s , ou no to p o d as m o n t a n h a s , c o m o
p o d eríam o s servir a D eus eficazm ente?
Eu reun i algun s p en sam en to s de m ais de q u aren ta anos com o m in is tr o
do evangelho de Jesus C risto , esperando p od er eq u ip á-lo m e lh o r e n q u an to
você vive p ara C r is to no vale.
A lguns vão ler este livro enquan to p ro curam respostas para os problem as
do vale da vida. Já te n ta ra m tu d o o m ais e não e n co n traram satisfação . São
essas p essoas que esto u p a r tic u la r m e n te interessad o em alcançar.

o c i, o n ci í c o m B -J ly Ç r ei L ct m (/
O u t r o s já são c ristã o s mas ain da p rec isa m ass e g u ra r-s e de que, ao
cam in h ar pelo vale da som bra da m orte, Deus não os esqueceu e, na verdade,
ain da está com eles. Espero que este livro os ajud e tam bém .
C o n q u a n to os m o n tes c m on tan h as sejam um lu g ar m aravilh o so para
se “escapar de t u d o ”, devem os sem pre nos lem b rar de que nossa ajuda
fin al e certa vem do S e n h o r que fez as m o n tan h as e os vales. Davi expressa
isso dc fo rm a m u ito bela no S alm o 1 2 1 :
Elevo os m eus olhos para os m o n tes:
de onde m e virá o socorro?
O m eu socorro vem do Senhor,
que fez o céu e a terra.
(vv. 1 -2 )

Q u e o S e n h o r o abençoe e d irija en q u an to você lê D cvo cíon a l com B illy


Craham.

2) OVOCI O/?. Cl i c» m E d L j Ç ra L
a n e i r o
LOUSA LIMPA

Cria em m im , ó D eus, u m coração puro


e renova em m im um espirito reto. S alm o 5 1 -1 0

V O C Ê já teve a experiência na escola de apagar um a lousa inteira'? Q u an do


o quad ro negro está lim po , c com o se nada jam ais tivesse sido escrito nele.
Isto c o que D eus faz por nós quan d o chegam os a ele co n fessan d o
nossos p ecado s. I João 1.9 diz: “Se co n fessarm o s os nossos pecados, ele é
fie l e ju sto para nos p erd o ar os pecados e nos p u rific a r de to d a in ju s tiç a .
Q u a n t a s v ezes em s u a v id a você já d e s e jo u p o d e r c o m e ç a r t u d o
novam ente com um a lou sa lim pa, com um a nova vida? R esolva agora m esm o
p e r m it ir a D eus lim p a r sua lousa, co n fessan do seus p ecados e d e ix an d o -o
dar a você u m novo começo.
O ap ó sto lo Paulo fez isso quan d o disse: “...esq u ec en d o -m e das coisas
que para trás ficam e avançando para as que estão d ian te de m im , p ro ssig o
p ara o alvo, pelo p rêm io da soberana vocação de D eus em C risto Jesus
(Fp 3 .1 3 -1 4 ).

Nosso D eu s e Pai, co loco-m e diante de ti consciente dos m eus pecados c das minhas
f a lt a s , m as confio no teu a m or e na tua m isericórdia p o r mim. Obrigado p o r conceder-
m e tua m aravilhosa g r a ça e teu perdão e p o r deixar a lousa da minha vida totalmente
limpa. Perm ite que eu recom ece tudo contigo e que viva dentro do teu propósito para
m inha vida, agora e para sempre, através de J e s u s Cristo, m eu Salvador. Amém.

2 l l <’ j a n. G i r o

PERDIDOS E ACHADOS

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.


N inguém vem ao Pai senão p o r mim. João 14-6

R E C E N T E M E N T E , en q u an to voltava para m eu h o te l n u m a gran d e


cidade, o m o t o ris ta virou à esquerda, quan d o deveria ter virado p ara a

2 c>v o c i o n ci i c o ni i 1 1 Ç j 1' cl h ci ui
direita, e levou um certo tem p o p ara d esc o b rir com o chegar ao no sso
d estin o . Ele teve de p arar c c o n firm ar o cam inho no mapa.
M u it a s vezes na vida um a virada errada, apenas um a decisão errada,
p o de nos levar aonde não querem o s ir ou, m ais im p o rta n te , p o d e nos
im p e d ir de chegar aonde querem o s ir.
Existe u m provérbio an tigo que diz: “Todos os cam inhos levam a R o m a ”.
Q u an d o alg u ém está p erdido n o cam inho para R o m a ou para q u a lq u e r
o utro lugar, tu d o o que precisa para en co n trar seu cam inho é u m m ap a da
estrada ou info rm açõ es de alg u ém que conheça o c a m inho.
N e m to d o s os cam in h o s levam a D eus, com o su g e rem algun s. E xiste
u m o b stácu lo que im p ed e o h o m em de alcançar a D eus, não im p o rta qual
seja o c a m in h o q ue ele to m e. E ste o b s tá c u lo é o p ecad o . M a s D e u s
p ro viden cio u u m m apa —a Bíblia —e ele proveu A lgu ém que sabe o cam inho
e p o de dar direção —Jesus C risto .
C ris to disse: “N in g u é m vem ao Paí senão p o r m i m ”. Ele não apenas dá
a direção para o Pai através de si m esm o , ele ta m b ém nos dá in stru çõ es
diárias sobre a vo n tad e do Pai para nossas vidas. C o m o as direções de um
mapa ou de um a pessoa em nossas viagens, p o d em o s seg u i-las e chegar ao
d estin o d esejado ou p o d em os ign o rá-las e ficar p erdido s.
Lem bre-se, Jesus não disse: “Eu sou um dos cam inhos, ou um a das
direções que você pode to m ar para chegar ao Pai”. O que ele disse foi: “Eu
sou o c a m in h o ”. D e te rm in e se g u ir a C risto e nun ca ficar p erd id o !

Nosso D eu s e Pai, escolhas erradas sem saída m uitas vezes bloquearam minha
capacidade de v iv e r minha vida totalmente p o r ti. Tira m eu pecado e conduze-m e na
direção da plena aceitação da liderança que o Senhor proporciona através do Espírito
Santo. Seguirei J e su s com o o caminho, a verdade e a vida. Em nom e dele eu oro.
Amém.

3 Ác’ j a li t>i. r a

A MÁXIMA PROTEÇÃO

Porque ele disse: Não te deixarei,


nem te desampararei. E, assim, com confiança,
ousem os dizxr: O Senhor é o m eu ajudador, e não temerei. H eb reus I 3-5-6

2) e u o c i. o n. a. í c o m E d ly Ç r ti i ti m 3
A L G U N S anos atrás, quan d o nosso filho N c d en tro u n u m a nova escola,
ele conheceu algu n s m en in o s da cidade que pensavam q ue eram m u ito
fo rtes. N c d n un ca teve de co n fro n ta r m en in o s da rua que tin h a m m u ita
experiência em defender-se e que presen ciaram brigas com o um a ocorrência
regular. Os m e n in o s da cidade logo co m eçaram a p erseg u i-lo .
O u tro m enino, que era am igo de N ed, viu que para nosso filho sobreviver,
ele te ria de ap ren d er com o se defender; então, ele en sin o u lhe algu m as
bases de caratê e u m p o uco de o utras artes m arciais. D epois de m u ita
p rática, N e d d e m o n stro u sua nova h ab ilid ad e no m en in o que o estava
p ro vo can do, c os o utro s p araram de aborrecê-lo.
D eus q u e r nos en sin ar com o nos d efen derm os do pecado. S atan ás, o
p rin c ip a l p erturb ad o r, nos ataca em no ssos p o n to s m ais fracos e q u e r nos
d e rro ta r para que não sejam os ú te is para Deus.
N a B íblia D eus nos provê tre in a m e n to e s p ir itu a l q ue nos fo r tific a
i n te rio rm e n te da m esm a form a que o exercício físico e a d isc ip lin a p o d em
nos fo rtalecer exterio rm en te. M a s, com o o exercício ou tre in a m e n to nas
artes m arciais, p rec isam o s ser co n stan tes em nossa leitu ra das E scritu ras e
d ilig en tes na aplicação às situaçõ es e circu n stân cias ao nosso redor. D eus
não nos p ro m eteu p ro teger-n o s das dificu ld ad es, mas p ro m eteu p ro teg er-
nos em m eio às d ificu ld ad es. .
N a d a p o d e n os to c a r fo ra da v o n ta d e de D e u s. Se a lg u m a c o is a nos
to ca , p o d e m o s e s t a r c e r to s de q u e foi c o m o p r o p ó s i t o de n o s e d if ic a r
p ara se r m o s t e s t e m u n h a s m a is e fic a z e s e fo r te s , p ara q u e D e u s p o ss a
no s u s a r p ara b a t a lh a r co m o m a is c r u e l p e r t u r b a d o r da h is t ó r i a , o
d iab o .
L em b re-se, D eus n un ca o ab an do n ará nem o esquecerá!

Nosso D eu s e Pai, eu te agradeço p o r teu extraordinário a m o r e tua preocupação que


m e acom panham diariamente. E nsina-m e que o Senhor está no controle de tudo o que
acontece na minha vida. S into-m e confortado ao saber que sempre estás aí. A ju d a -m e a
aplicar a verdade das Escrituras, a ter com unhão de oração e com prom etim ento contigo
em minha vida diária. Através de Jesus. Amém.

2 ) OVOCl OII (l i CO111 E i ILj Ç ruh ai


O VALOR DE UM HOMEM

Q ue é o hom em m ortal para que te lembres dele? S a lm o 8 .4

CERTO h o m e m rico m o rreu , e em seu fu n e ral foi feita a s e g u in te


p erg u n ta: “Q u a n to ele d eix o u ?”
“Ele deixou t u d o ”, foi a resposta.
M u it a s vezes, eu ouço alg u ém ser ap resen tad o d esta form a: ‘ E ste é
R o b erto e ele trabalha para...”, com o se onde a pessoa trabalha determ in asse
seu valor. Eu percebi que são n o rm alm en te os que fazem algo m u ito bem
ou aqueles que são tido s com o b em -su ce d id o s que são ap resen tad o s dessa
m an eira.
C o n tu d o , D eus não nos ju lg a por sucesso. Ele ama cada p esso a da
m e sm a form a, p o rq u e o seu valor e o m eu não vêm d aq u ilo que fazem o s
ou tem o s, das roupas que usam os, da casa na q ual m o ram o s, ou do tip o de
carro que d irig im o s . N o sso valor vem do fato de que D eus nos crio u e que
C ris to m o rreu por nós. E, então, quer tenh am os coisas ou não, ainda tem o s
valor para D eus.
D eus deu tu d o o que ele tm h a — seu Filho, o S e n h o r Jesus C r is to —
p o rq u e ele nos deu alto valor, m esm o quan d o nós não o valo rizam os. Desde
q ue D e u s teve tal c o n sid era ção p or nós, não devem os m o s tr a r q u e o
valo rizam o s, c o lo c an d o -o em p rim eiro lu g a r em tu d o o q ue fazem o s —
n ossa vida familiar, nossos n egócios, nossa vida esp iritu al?
E xiste u m a canção que diz: “C o lo q u e Jesus em prim eiro lu g a r em sua
vida, d e ix e -o c u id a r de to d o s os p ro b le m a s q ue a p a r e c e re m em seu
cam inho...você tem p ro curad o cm vão p o r algu m a coisa; agora você não
q u er aq u ilo que encontrou. C o lo q u e Jesus em p rim eiro lu g ar e faça um a
m u d an ça cm sua v id a ”. '
O valor real de u m o b jeto é aquele que é dado pelo seu don o ou
com prador.
D eus m o s tro u o valor que ele colocou em você, ao enviar seu Filho para
o redimir.

Nosso D eus e Pai, cu rv o -m e hum ildem ente diante de ti, recordando m inha total
dependência de ti. Sem o Senhor não sou nada, m as p o r causa do teu Filho sou

(/ o c í. o n ci i c o m. d 3 i Ç /’ a fi ci m 5
sa n tifica d o , ju stific a d o i salvo. O brigado p o r m e va loriz a r tanto a p on to de
s a crifica r J e s u s no m eu lugar. Sou teu p o r causa do sa ngue do teu abençoado Filho,
Jesus. Amém.

5 cl e j ci n o i, r o

DEUS É UMA PESSOA

As m isericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos;


porque as suas m isericórdias não têm f im .
N ovas são cada manhã; gr a n d e é a tua fidelidade. L am en tações 3 -2 2 -2 3

QUANDO eu era m enino, pensava em D eus como um h o m em velho


co m u m a lon ga barba branca. A final, não foi assim que M iq u e lâ n g e lo o
p in to u ?
M a is tarde, quan d o eu li a Bíblia, e depois de te r aceitado a C ris to
com o m eu Salvador, percebi que D eus é esp írito , co n tu d o ele te m a trib u to s
de u m a p essoa: ele pensa, ele fala, ele se co m un ica, ele ama, ele fica irado,
ele sofre.
P orque D eus e um a pessoa, ele sente aq u ilo que sen tim o s. Também,
fom os criados à sua im agem , então é de se esperar que p o ssam o s co m u n icar
no ssos s e n tim e n to s m ais p ro fu n d o s e n ossas em oções para D eus.
D eus co m u n ica-se conosco de duas m an eiras. P rim eiro, ele se c o m u n ica
conosco através de sua Palavra escrita, a Bíblia. Ela nos fala q u e m D eus é,
q u e m so m os nós e p o r que p recisam o s de u m S alv ad o r para que ten h am o s
co m D eus aquele relacio n am en to que o pecado quebrou.
S e g u n d o , D eus co m u n ica-se conosco através de seu F ilho. Jesus disse
q ue n e n h u m h o m em p o de vir ao Pai a não ser através dele. N ó s te m o s esse
acesso a Jesus e, p o rtan to , a Deus, através da salvação.
D eus é o m esm o ontem , hoje e para sem pre. Ele n u n ca m uda.

Nosso D eus e Pai, algum as vezçs não consigo expressar minhas m ais profundas
emoções. Mas sei que J e su s pode exprimir m eu coração para ti e que o Senhor
compreende. O brigado, Pai, p o r tua gra n d e compaixão e teu am or fie l. Em nom e de
Cristo. Amém.

6 2) c>v o c ( a n a t con, E d i y Ç r a i ,
LIBERDADE DE ESCOLHA

Escolhei hoje a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam
dalém do Rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha
casa servirem os ao Senhor. . Jo su é 24-1 5

O U V I M O S m u ito sobre “lib erdade de esc o lh a” hoje em dia. M a s pense


so b re isso . A p r ó p r ia p a la v ra ‘ e sc o lh a p r e s s u p õ e p e lo m e n o s d u as
altern ativas.
Q u an d o Jo su é p ed iu aos israelitas: ‘ escolhei hoje a quem s irv a is” , a
escolha que ele lhes deu foi entre D eus e o deus falso, Baal. A ntes de
esp erar pela re sp o sta deles, Jo su é an un cio u a sua escolha: “Eu e a m in h a
casa servirem os ao S e n h o r ”.
As escolhas são oferecidas através da Bíblia com o são em nossa vida.
R e p e tid a m e n te , através das E scrituras, tanto D eus com o o h o m e m fizeram
escolhas.
D eus ordena ao h o m em fazer estas escolhas, m as só d ep o is de dar-lhe
su fic ie n te in fo rm ação para que suas escolhas sejam bem in s tru íd a s . N ão
se pode fazer u m em p réstim o , ou co m prar u m p ro d u to no su p erm ercad o
sem estar m u n id o de algum as inform ações.
Estas in stru çõ es são necessárias para se fazer escolhas in teligen tes. D eus
n o s d e u i n f o r m a ç õ e s s o b r e si m e s m o , i n c l u s i v e s u a s a n t i d a d e , a
p ecam m o sid ad e do hom em , a provisão de D eus pelos pecados, Jesus C risto ,
e m u ita s p ro m essas para o h o m em sobre o que acontece se ele aceita as
p ro m essas de D eus e o que acontece se ele não aceita. G álatas 6 .6 - 8 diz:
“E o que é in s tr u íd o na palavra reparta de todos os seus bens com aquele
que o in s tru i. N ão erreis: D eus não se deixa escarnecer; p o rq u e tu d o o que
o h o m e m semear, isso ta m b ém ceifará. Porque o que sem eia na sua carne
da carne ceifará a corrupção; mas o que sem eia no E sp írito do E sp írito
ceifará a vida e te rn a ”.
A lg u m te m p o atrás havia u m p ro gram a de televisão cham ado “V erdade
ou C o n s e q ü ê n c ia s ”. O ap resen ta d o r do p ro g ram a co stum ava d iz e r aos
p articip an tes: ‘Se você não disser a verdade, terá de pagar as co n seq ü ên cias”.
E a m e sm a coisa com as escolhas. Se fizer a escolha errada, você deverá
p ag ar as co nseq üên cias. M a s se fizer a escolha certa, você receberá todos

o c l o n a í c o nr r a ka m 7
os ben efício s. P o rtan to , é m e lh o r fazer um a escolha sábia, com o Jo su é fez,
p o rq u e as escolhas que fazem o s têm o p o ten c ial de afetar n ossas vidas
p ara m e lh o r ou p ara pior.

Nosso D eu s e Pai, quero servir-te de todo o m eu coração e de toda a minha alma.


A juda-m e, Senhor, a sem pre fazer escolhas sábias que m e conduzam à tua presença.
D á -m e sabedoria e discernim ento para qvie minha vida sempre o glorifique. Preciso da
tua direção e auxílio para cam inhar seguro pelo campo m inado de tentações e pecados
de Satanás. P m nom e de Jesus. Amém.

7 d e j ci n c i r o

O P O D E R DE D E U S R E V E L A D O A T R A V É S DA O R A Ç Ã O

O rai sem cessar. Em tudo dai graças,


porque esta é a vontade de D eu s em Cristo J esu s para convosco.
I T essalo n icen ses 5-17-1 8

Q U A N T A S vezes você já ouviu alg u ém dizer: “Tudo o que p o sso fazer


é orar ’ ?
T udo o que p o sso fazer é orar}!! Você p o de d izer ta m b ém para um a
pessoa fa m in ta: “Tudo o que posso fazer é oferecer-lhe c o m id a ”, ou para
um a pessoa d oente: “Tudo o que p o sso fazer é dar-lhe u m rem édio que o
curará , ou p ara um a criança pobre: “Tudo o que po sso fazer é co m prar
para você o b rin q u e d o que q u er no seu an iv ersário ”.
A oração abre as p o rtas do céu e libera o p od er de D eus. T ia g o 4-2 diz:
“N a d a tendes, p o rq u e não p e d is ”. E Jesus diz: “E tu d o o que p ed ird es na
oração, crendo, o receb ereis” ( M t 2 1 . 2 2 ) .
M u i t o s de nós querem o s fazer u m trab alho para D eus, mas p o uco s
q u erem o s g a s ta r horas cm oração a D eus. O rar é contra nossa in clin ação
n atu ral; é p rec isa m en te p o r isso que a oração conta tan to para D eus. O rar
não é n atu ral. E, na verdade, so b ren atu ral! E sem pre capta a atenção de
D eus.
Eu acho d ivertid o algu m as vezes quan do as pessoas m e d izem : “D eus
resp o n d eu à m in h a o ração .” O que q u erem d izer é que D eus lhes deu o
q ue estavam ped ind o. M a s se ele não tivesse aten dido seu p edid o, ele am da
teria re sp o n d id o às suas orações. E sq u ece m o -n o s de que “N ã o ” e “E sp ere”
são ta m b ém resp o stas, com o o é o “S i m ”.
Eu tenho resp o n dido a cada pedido que m eus filhos m e fazem. A resposta
n em sem p re é o que eles querem , m as sem pre é de acordo com o que eu
pen so que seja o m e lh o r para eles n aq u ela ocasião. D eus age da m esm a
m an eira, com a exceção de que suas resp o stas sem p re são certas e boas,
en q u an to que as m in h as p o d em ser ou não.
E lem b re-se, quer a oração m u d e ou não nossas situaçõ es, u m a coisa é
certa: A oração nos tran sfo rm a!

Nosso D eu s e Pai, obrigado pelas incríveis bênçãos que m e deste. L ouvo-te p o r tua
g r a n d e generosidade e teu constante cuidado. Por favor, dá~me u m coração que ouça
tuas respostas às m inhas orações, m esm o quando a resposta f o r “Espere” ou “N ão” .
A juda -m e a aceitar teu Senhorio sobre minha vida, sabendo que tu tens em m ente
sim plesm ente o m elhor para mim. Através de Cristo, m eu Senhor. Amém.

S d o r. u n o i r o

AS T E M P E S T A D E S DA V I D A

Tu conservarás em p a ^ a q u ele cu ja m ente está f i r m e em ti. Isaías 2 6 .3

C E R T A vez, enquanto viajava entre cidades do continente africano, comecei


a com p artilh ar m in h a fé em C risto com alguns repórteres que estavam me
acom panhando. N e n h u m deles parecia interessado em ouvir o evangelho.
S u b ita m e n te , o avião en tro u n u m a tu r b u le n t a te m p estad e. O avião
sac u d iu e com eçou a b alan çar para cim a e para baixo.
D e p o is q ue p a ssam o s com su ce sso através da te m p e sta d e , u m dos
re p ó rteres ap ro x im o u -se de m im e disse: “O que você estava d izen d o sobre
a vida depois da m o r te ? ”
Quando Jesus estava no m ar da Galiléia com alguns de seus discípulos, surgiu
uma tormenta que começou a sacudir o barco. Os discípulos clamaram de medo,
mas Jesus dormia na popa do barco, sem medo e sem ser intimidado pelo tempo.
Q u an d o eles o aco rdaram , ele os censurou p o r sua falta de fé e, então,
repreendeu a te m p estad e. T m t o a te m p estad e com o os d isc íp u lo s ficaram
em silên c io !

o c I o ti a í c o tn r ct í i
H á u m m aravilh o so hin o an tigo que diz: “Ele nos dá p az no m eio da
te m p e s t a d e ”. E xistem na vida vários tip o s de to rm en tas: to rm e n ta s da
in c re d u lid ad e , do m a te r ia lis m o (tra z id a s p o r aqueles q ue q u erem m ais
coisas m a te ria is do que já tê m ), tem p estad es do sec u larism o , decadência
m o ral e te nsõ es in tern ac io n ais.
Je su s estava cm paz no m eio daquela te m p estad e p o rq u e ele e seu Pai
c e le s tia l tin h a m u m re la c io n a m e n to que lhe dava p az. É este tip o de
re lacio n am e n to que D eus q u e r ter conosco.
As to rm e n ta s de sua vida estão fazendo você ter medo? Você p o d e ter
p a z apesar das tem p estad es. F iq u e p erto de Jesus C risto . Leia a Palavra de
D eus. Ore.

Nosso D eu s e Pai, venho diante de ti com as fru stra ções e tensões da m inha vida... O ro
convicto, para que tua p a ^ a liv ie minha alma dolorida e acalm e m eu coração agitado.
L em bra-m e do teu pod er para vencer o m undo e suas tensões. Em nom e daquele que
tra^ paç. Amém.

9 d e j a ne iro

ANJOS ,

O anjo do Senhor acam pa-se ao redor dos que o temem e os livra. S a lm o 34-7

HÀ alg u n s anos, havia u m a série de televisão ch am ada “Os A njos de


C h a r lie ” (cujo títu lo o rig in a l é “C h a rlie ’s A n g e ls”, vertido para o p o rtu g u ê s
com o “As P anteras'’) , Estes “a n jo s” eram três atraentes m ulh eres envolvidas
na lu ta co n tra o crim e. N o teatro, pessoas que fin an ciam p ro d u çõ e s m u ito
caras são ch am ad as de “a n jo s”, p o rq u e sem elas as peças n u n ca iria m para
o palco. Estas são as in terp retaçõ es m o d ern as da p alavra “a n jo ”, c o n tu d o a
idéia está correta.
A njos são seres que aju d am o utras pessoas co n tra as forças do m a l e
que d ese m p en h am certas tarefas, sem as quais nem sem pre p o d eríam o s
alcan çar certo s alvos ou fases na vida.
N a B íblia, existem várias ocasiões em que os anjos se revelaram ao
h o m e m . A p e s a r de essas o c a s iõ e s s e r e m em su a m a io r ia no A n t i g o
T e s t a m e n t o , ta lv e z a a p a r iç ã o m a is fa m o sa seja a o c o rr id a no N o vo
T estam en to , quan do M a ria foi visitada por um anjo que lhe disse que ela
seria a m ãe do Filho de D eus, Jesus C risto .
C o n tu d o , a m a io ria dos anjos é invisível. C laro que isto não os to rn a
m en o s reais do que você seria para m im , se eu estivesse com os olhos
vendados. N o ssa h ab ilid ad e de ver anjos ou não vê-los não te m nada a ver
com sua existência e com seu trab alh o de nos p ro teg er de al gu n s perigo s.
A p esar de não orarm os aos anjos, e de o hom em , 110 m o m en to , ser
apenas “u m pouco m en o r do que os an jo s”, eles são ju stam en te u m exemplo
a m ais de com o D eus cuid a de nós e nos p ro tege co n tra as forças de
S atan ás que co n stan te m e n te te n tam nos derrotar.
V erd adeiram en te, os anjos são os “agentes sec re to s” de D eus.

Nosso D eu s e Pai, obrigado p or teus anjos que me protegem todas os dias dos dem ônios
de Satanás, E obrigado p o r tudo 0 que estes “agentes secretos” ja z em para m e livrar do
mal. A ju da -m e a enxergá-los com m eu coração se não com os olhos. Em nom e de J esu s
Cristo. Amém.

10 cia j ci n e i r o

O FUNDAMENTO DO CASAMENTO

O que D eus a ju n tou não separe 0 bomem. M a te u s 19-6

COM a p o rc e n ta g e m de d ivó rcio ch egan d o aos 5 0 %, será que ain d a


existirão lares até o fin al do século? O im p acto do divórcio nas crianças é
c h o c a n te c a m d a p rec isa ser avaliad o co m o as fe r id a s p s ic o ló g ic a s e
em o cio n ais que aparecem para dan ificar as fam ílias 110 fu tu ro .
U m a das p rin cip a is razões para o ro m p im en to dos lares é que tem os
nos esqu ecid o dos m an d am en to s b íb lico s relacion ad o s com casam en to e
fam ília, m a n d am en to s que nunca m u d am . M e sm o alguns escritores cristãos
estão p u b lican d o livros atu alm en te que rejeitam o ensino rigo ro so da Bíblia
sobre divórcio. .
A B íb lia não p e r m it e o d ivó rcio com os m o tiv o s de “ele não me a m a ”
ou “ ela não m e a m a ”. A B íb lia d iz que D eus odeia o divó rcio . Ele o deia o
d iv ó rcio , p o rq u e , com o Je su s e n sin o u , o c a sam en to é u m exem p lo da
u n id a d e entre D eus o Pai, D eus o F ilh o e D eus o E sp ír ito S a n to . Q u a n d o
as pessoas se cíivorciam, elas estão ro m p en d o o m e sm o m a te r ia l da u n id ad e
de D eus.
Desde o início, Satanás tem tentado interro m per a unidade da Trindade.
Primeiro, ele tento u lazer parte da trindade, desejando ser igu al a Deus. Foi
seu pecado de orgulho que causou sua expulsão do céu. S egun do , Satan ás
foi bem -sucedido em tentar nossos p rim eiros pais no pecado, e com isso
quebrou u m relacionam ento único entre o hom em e seu Criador. Terceiro,
Satan ás tento u influenciar Jesus a desligar-se do seu relacionam ento com o
Pai quand o ele o tento u no deserto. H oje, Satanás está corroendo como um
enorm e cup im os fundam entos do casamento e da família.
S a t a n á s n u n ca m u d a, m as D eus ta m b é m não. D eus ain d a o d e ia o
divórcio.
N ão existe casam en to sem esperança de co n serto do p o n to de vista de
D eus. Se nós, antes de tud o, su b m eterm o s nossa vida a C ris to e, então,
n o sso casam en to ao seu cuid ado e proteção, nada é im p o ssível para D eus.
M a s p rec isam o s nos h u m ilh a r e deixar nosso o rgulh o e desejo de ag rad ar a
n ó s m e s m o s em seu a lta r . S o m e n t e e n tã o , D e u s p o d e r á r e s t a u r a r
se n tim e n to s c trazer cura para o casam en to com p ro b lem as. -
O p rim eiro passo para a cura no casam en to é nosso. D eus p ro m ete o
bálsam o que cura.

Nosso D eu s e Pai, coloco m eu orgulho c egoísmo diante de ti. P or favor, perdoa-m e,


Senhor, p o r p erm itir que Satanás perturbasse a unidade do m eu casamento. Por favor,
a ju d a -m e a restaurar o a m or e a dedicação ao m eu casam ento.através do m eu
relacionam ento com Jesus, m eu Senhor. Amém

11 c l e j ci n e i r a

A FAMÍLIA E O LUGAR DE T R A B A L H O

O s filh o s são herança do Senhor, e o f r u t o do ventre, o seu galardão. S a lm o 127-3

H O J E existe m a is p ressão sobre os lares do que talvez em n en h u m a


o u tra época na h is tó ria da h um an idade.
Por necessidade óu por desejo, mais mulheres trabalham hoje do que nunca
antes. M u ita s sentem-se culpadas por deixarem seus filhos sob os cuidados de
outras pessoas ou por terem eles de voltar para um lar vazio enquanto elas
estão trabalhando. M u ita s mulheres divorciadas precisam trabalhar para se
sustentar e a seus filhos, um fenômeno que está se tornando mais com um
nesta época em que vivemos. M as muitas mulheres (e homens também) devotam
mais tem po a suas carreiras e trabalhos do que o fazem para sua vida familiar.
Então, é de surpreender que m uitos casamentos estejam em crise?
Parafraseando a Bíblia, o que aproveita ao h o m em (o u à m u lh e r ) que
ganha o m u n d o todo m as perde sua p ró p ria fam ília? Q u al realização na
vida se co m p ara a u m lar feliz e filho s b em -su ce d id o s criado s para elogio
de seus pais? Todos os alvos m a teriais, m esm o que sejam alcançados, não
vão durar. M a s a h erança dos filh o s é eterna. A lg u ém já disse que no ssos
filh o s são n o ssa m e n sagem para o futuro . Eles vão falar a o u tro s que n un ca
nos co n h eceram q u em fom os nós.
M a is im p o rta n te , nossos filh o s nos foram co n fiado s p o r D eus, crianças
feitas à sua im ag e m e por quem C risto m orreu. N o s sa resp o n sab ilid ad e
p rim á ria não é nos assegu rar que ten h am as m elhores ro up as e que vivam
na m e lh o r casa. Ê nos assegu rar que cresçam n u m lar no q ual D eus está
presente e onde reina o am or de C risto , para que venham a conhecer a
D eus através de seu Filho.
O que p o d eria ter m ais valor do que filh o s b em -su ce d id o s e um a vida
fa m ilia r feliz?

Nosso D eu s e Pai, ouve minha hum ilde oração de agradecimento p o r m eu s filhos. Eles
são o m ais precioso de todos os presentes da terra que o Senhor j á m e deu. Trazem-me
m uita alegria e amor. A inocência deles lem bra-m e do C ordeiro inocente que m orreu na
cruz. A juda-m e a g u iá - lo s para Jesus, o ú nico C am inho para ti. No nom e dele. Amém.

1 2 d a j li n e i. r o

O QUE FAZER COM PROBLEMAS

Não estejais inquietos p o r coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo
conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. Filipenses 4-6

O Q U E você faz quan d o tem um problem a? Você se preocupa? A m aio ria


de nós, sim. M a s a preocupação resolve o problem a? N ão , não resolve.
E ntão, se a p reo cup ação não resolve o p roblem a, p o r que se preocupar?
E zequias nos d eu u m a id éia p ara a solução de p ro b lem as; “R eceb en do ,
pois, E zequias as cartas das m ãos dos m e n sageiro s e len do -as, su b iu à casa
do S en h o r; c E zequias as esten d eu p eran te o Senhor. E orou E zequias
p eran te o S e n h o r e disse: O Senhor, D eus de Israel, que h ab itas en tre os
q u eru b in s, tu m esm o , só tu és D eus de tod o s os reinos da terra; tu fizeste
os céus e a te rra....”
Então Ezecjuias orou: A gora, pois, ó Senhor, nosso D eus, sê servido de
nos livrar da sua m ão; e, assim , saberão to d o s os rem o s da terra que só tu
és o S e n h o r D e u s ” (2 R s 19 - 14 - 1 5. 19)-
A oração d esp ren d id a de E zequias tin h a um p ro p ó sito , u m q ue D eus
não p o d e ria ignorar.
E zequias, que estava aco stu m ad o a levar seus p ro b lem as d ire ta m e n te a
D eus, levou d ireta m en te ao S en h o r o p ro b lem a do rei da A ssíria q ue estava
p restes a atacar Je ru salém . E D eus resp o n d eu , fazen do com que
m ila g ro sa m e n te aquele rei p o dero so fosse derrotado.
E m vez de nos vo ltarm o s para D e u s como p rim e ira instân cia, m u ita s
vezes vamos para ele como nosso últim o recurso. S iga a fórm ula de Ezequias.
V o lte-se p rim eiro para D eus com seus p ro b lem as, p o rq u e só ele é cap az de
m a n ejá-lo s de u m a form a que seja para o seu m e lh o r interesse.

Nosso D eu s e Pai, obrigado p o r sempre responder às minhas orações. Neste m om en to,


oro pedindo tua proteção e salvação. Som ente tu, ó Senhor; podes me salvar de m uitos
problem as trazidos pelo m eu inimigo, o diabo. D errota-o quando ele atacar minha
vida, Pai. M a n tém -m e perto de ti, através de Cristo Jesus, m eu Senhor Amém.

1 3 cie j a. u e i r o

CIRCUNSTÂNCIAS DES ES PER AD O R AS

E, havendo ele ga sta do tudo,... com eçou a padecer necessidades. Lucas 1 5 - 1 4

A S placas ao lon go da estrada estão lá para nos im p ed ir de ficar p erd id o s


e para nos m a n te r seguros, regulan do nossa velocidade e nos avisando das
curvas p erig o sas, dos re to rn o s e de o u tro s p erigo s. Q u a n d o ig n o ram o s
estes sin ais, fa z e m o -lo para nosso pró p rio risco.
N a co n h ecida h is tó ria do filho pró digo , o jovem ig n o ro u os sin ais que
D eus u n h a erigido para ajud á-lo a evitar circu n stân cias desesperadoras.
M u i t o antes de ele chegar ao ch iqueiro onde ele fin a lm e n te “recobrou o
j u í z o ”, teve in ú m e ra s o p o rtu n id a d e s para dar a volta, arre p e n d e r-se e
re to rn ar p ara casa.
Seu s p ro b lem as com eçaram m u ito antes de ele p ed ir ao pai sua herança,
c dep o is d e s p e rd iç a r com “vinho, m u lh eres e m ú s ic a ”. Ele não estava
s a tis fe ito em ficar na casa do pai onde todas suas necessid ad es estavam
sendo su p rid as. Ele q u eria m ais. Ele acreditava na m e n tira que coisas m ais
e m o cio n an tes estavam reservadas para ele lon ge de seu pai.
N ão é assim que nos co m p o rtam o s m u ita s vezes? Pensam os que D eus
está reten do algo de nós, que existe algo m e lh o r do que u m relacio n am e n to
ín tim o com nosso Pai celestial, que o m u nd o tem m ais em oções e p le n itu d e
para nos o ferecer do que D eus. Ao p en sar dessa form a, e, então, ag ir como
o filho p ró digo fez, c r ia lm o s nossas próprias circunstâncias desesperadoras.
E ntão, nos vo ltam o s para D eus e clam am o s do m eio de nosso desespero.
F elizm en te, com o na parábola do filho p ró digo , nosso Pai sem pre escuta
no sso p ra n to . M a s seria bem m e lh o r se não tivéssem o s chegado a estas
circu n stân cias. E p o r isso que D eus coloca os sin alizad o res na estrad a da
vida — para nos aju d ar a ficar longe dos p roblem as. Os sin ais in c lu em a
le itu ra de sua Palavra diariam en te, orar “sem c e s s a r ” e a d eterm in ação em
b u scar a sua vontade para nossas vidas.
Tal cam in h o com certeza nos leva para casa em segurança.

Nosso D eus e Paí1 ouve meti pedido de socorro! Andei p o r um cam inho im prudente e
agora estou tendo problemas. Resgata-me, ó Senhor, da minha tolice c sa lva -m e do m eu
pecado. Não posso sobreviver sem ti. O Senhor é a f o n t e de todo consolo e perdão. E sei
que o Senhor me receberá de braços abertos p o r causa do m eu Salvador; J e su s Cristo.
Amém.

1 4 Áe j a n e l r o

GOZO

A alegria do Senhor é a vossa fo rça . N eem ias 8 .1 0

O Q U E é gozo?

r ci (r ci m. 15
A lgu ns de nós p en sam que go zo é um estado de perene felicid ade, um a
p e rs o n alid ad e exuberante, a pessoa que está sem pre so rrin d o . E stas p o d em
ser expressões de gozo, mas o verdadeiro gozo é algo m ais p ro fu n d o do
que isso.
O go zo é p ro d u z id o em nossos corações quan do sabem os q ue D eus
nos ama, quan d o tem o s u m relacio n am en to ín tim o com ele através da
le itu ra da sua Palavra, da oração e do desejo de h o n rá-lo em tu d o o que
fazem o s, e servindo aos o utros.
G ozo não q u er d izer que n un ca ficam os tristes, que n u n ca choram os.
Em vez d isso , go zo é um a confiança quieta, u m estado de paz no coração
do cristão . A lg u m a s vezes se m a n ife sta p o r u m irro m p e r em cân tico s
e n q u a n to d ir ig im o s so zin h o s nosso carro. A lg u m as vezes estam o s tão
m a ravilh ad o s com o am o r de D eus que lág rim as de g ra tid ão b ro tam em
nossos olhos. O u tra s , é u m g lo rio so sen tim e n to de paz no m eio da guerra
e agitação.
P au lo d isse : “ Em tu d o s o m o s a t r ib u l a d o s ,’ m a s não a n O
g u s t ia d o s :’
p erplexos, m as não d e sa n im ad o s; p e rseg u id o s, mas não d e sa m p arad o s;
ab a tid o s, m as não d e s t r u í d o s ” ( 2 C o 4 - 8 - 9 ) . Paulo tin h a go zo . Jesus
tam bém , m esm o debaixo da so m bra da cruz.
C o m o a felicidade, o go zo não p o de ser p ro curad o . Ele vem de dentro.
E u m estado de alma.
N ão depende de circu n stân cias, mas triu n fa sobre elas. Ele p ro d u z um a
g e n tu e z a de esp írito e um a p erso n alid ad e m agnética.
E fácil d iz e r q u em são as pessoas cheias de gozo. São aquelas com
q u em os o utro s g o stam de estar.

Nosso D eu s e Pai, obrigado pelo Espirito Santo que v ive em mim. O brigado pela p a ç e
alegria que ele m e traç. Tu és o g o ç o do m eu coração, ó Deus. Tu és a alegria t a f e s t a
de todos os dias. Tu és digno de louvor. O brigado pelo presente de teu Filho, q u e f a ^
minha alegria ser perpétua. Amém.

15 cí e j ci l i ü / r o

PRECONCEITOS

Nao sabeis vós que sois o templo de D eus


e que o Espírito de D eu s habita em vós? I C o rín tio s 3.16
PRECONCEITO é um a palavra geralm en te usada em relação à raça
de' u m a pessoa. N e sse sen tid o , o p reco n ceito é sem pre errado, p o rq u e
ju lg a o valor da pessoa pela cor de sua pele, e D eus não te m favoritos.
M a s existe outro sen tid o no q ual a raiz da palavra preco nceito é algo
bom. O p re ju lg a r alg u m a coisa é n ecessário em algum as ocasiões.
C o n q u a n to não seja certo p re ju lg a r a p esso a p ela aparência, nível social,
ou falta de educação, nós p o d em os e devemos p re ju lg a r a lg u n s tip o s de
estab elecim en to s de diversão p or aq u ilo que a n u n ciam do lado de fora.
Podem os p re ju lg a r drogas, que se têm to rn ado u m terrível p ro b lem a
em n ossa cu ltu ra. Ao ver o que as drogas têm feito com o utras pessoas,
p o d e m o s evitá-las. Tvmbém, sabem os que o corpo é o te m p lo de D e u s e
que não devemos fazer com que se to rn e sujo, fazen do coisas, com o to m ar
drogas, q ue p o d em dan ificá-lo .
P o rta n to , vam os ev itar o p re c o n c e ito q u a n d o se tr a ta de raças ou
an tep assa d o s étn ico s ou circu n stân cias sobre as quais ele ou ela não têm
n en h u m controle. M a s p reju lgu em o s corretam ente aquelas pessoas e lugares
que D eus nos adverte em sua Palavra para evitar, para que não nos criem o s
pro b lem as.

Nosso D eu s c Pai, sei que tu és o J u i ç j u s t o . P or favor, dá-m e olhos que distingam o


bem do mal, o certo do errado, o útil do prejudicial. Q uero ser p u ro aos teus olhos, ó
Senhor. Q uero ter u m a caminhada santa ao longo desta vida até a alegria perpétua
contigo. Através de Jesus, o ú nico caminho. Amém.

1 6 d e J a n e i /’ o

SEGURANÇA DO LAR

R evesti-vos de toda a arm adura de Deus,


para que possais estar f i r m e s contra as astutas ciladas do diabo, E fésios 6 . 1 1

A S U A casa está c o n stru íd a sobre u m fu n d a m en to só lid o ) A sua casa é


segura? O u está cheia de tensões? E stá a p o n to de desm oronar?
A fa m ília é a in s titu iç ã o m a is im p o rta n te do m u n d o . Para começar, foi
id éia de D eus. N ão foi idéia de soció lo go s que p en sa ram que seria um a
boa m a n e ira para en tregar a co rresp o n dên cia!
A V I D A é com o um a som bra, com o um a nuvem p assageira m o v en do -se
d ian te do so 1. Davi disse: ' ‘So m o s estran h o s d ian te de ti e p e re g rin o s
com o to d o s os no ssos p a is ” ( i C r 2 9 - 1 5 ) - O m u n d o não é nosso lar
p erm an en te, é apenas te m p o rário . Davi p ro ssegu iu , d eclarando que “como
a so m bra são os nossos dias sobre a terra, e não há o utra e sp e ran ça”.
Q u an d o o p atrio ta inglês S ir W illia m R u sse l foi para a forca em 1 6 8 3 ,
ele tiro u seu relógio do bolso e o deu para o m édico que o aten d ia em sua
m o rte. ‘Poderia fazer a gen tileza de ficar com m eu r e ló g io ? ” ele p erg u n to u .
“N ã o tem mais u tilid ad e para num . Agora estou tratando com a etern id a d e.”
Para to do s nós o tem po está escap ulin do .
Eu tive um jovem amigo que foi para um passeio, um dia, com um amigo,
sem jamais pensar que seria seu últim o passeio na terra. Ele tentou desviar,
para evitar bater n um veículo, foi de encontro a outro, foi atirado para fora de
seu carro e morreu. Os jornais diários estão cheios de histórias de morte de
pessoas por acidentes, assassinatos ou pela guerra. Estas pessoas não sabiam
quando se levantaram da cama que estavam iniciando seu últim o dia na terra.
C o m o seria diferen te hoje se você soubesse que seria seu ú ltim o dia na
terra antes de en co n trar-se com D eus face a face? D evíam os nos esforçar
para viver cada dia com o se fosse o ú ltim o , p o rq u e u m dia o será!
A Bíblia ensina que D eus sabe o m o m en to exato q u an d o cada h o m em
vai m o rrer ( J ó 14-5)- E xistem lim ite s além dos quais não p o dem os passar.
E sto u convencido de que q u an d o um h o m em está preparado para morrer,
tam b ém está preparado para viver. O p rin cip al alvo na vida, p o rtan to , deveria
ser estar p rep arado para a m o rte. Tudo o m ais é secundário.

Nosso D eu s e Pai, quando m eu tempo nesta terra tiver acabado, p o r favor, leva-m e cm
segurança para teu lar celestial. O ro para que tu me leves para a tua presença quando
estiveres preparado para que eu vá. A juda-m e a estar preparado nessa hora. Se minha
obra na terra ainda não tiver terminado, então, p or fa vor, dá-m e f o r ç a espiritual para
continuar. Em nom e de Jesus. Amém.

1 8 cl e j ci n c>i r o

REFÚGIO EM TEMPO DE A N G Ú S T I A

D eu s é o nosso refúgio c fortaleza, socorro bem presente na angústia. S alm o 4 6 .1


O cen tcsim o an iversário da E stá tu a da L ib erdad e foi um a exp eriên cia
g lo rio sa e u m lem b re te de q ue a A m érica é u m a nação de im ig ra n te s. Q u ase
todos nós p o dem os d e te rm in a r nossas raízes em o u tras terras.
D epois da guerra do V ietn ã, dezenas de m ilhares de im ig ra n te s vieram
para a A m érica com o refugiado s. M u it o s m ais fo ram para o u tro s países
livres. Os re fu giad o s estavam buscan do u m lu g a r seguro para eles e suas
f a m ília s , lo n gO
e das gDu e r r a s , da fo m e e das n e c e s s id a d e s . A A m é r ic a
p ro v id en cio u ab rigo para m ilhõ es, u m lu g a r onde os im ig ra n te s p o d em
p e rs e g u ir sua esp eran ça e seus sonhos.
C o m o a tocha levantada pela m o ça no p orto, a lu z de D eus b rilh a para
sig n if ic a r que ele é u m re fú gio para todos que q u e ira m fu g ir das to rm e n ta s
da vida, "um ab rigo na te m p e s ta d e ”, com o d iz o hino.
M in h a esposa ouviu esta h is tó ria sobre um a pobre m u lh e r que foi para
o pé da m o n ta n h a n um a cidade chinesa para c o rtar gram a. Seu bebê estava
am arra do às costas e u m a criança p eq u en a andava a seu lado. Em sua mão
havia u m a fe r ra m e n ta p ara cortar a gram a.
Q u a n d o ela alcan ço u o to po de u m a m o n tan h a, o uviu u m ru g id o .
A m ed ro n tad a, ela se virou e viu u m a tigresa avançando cm sua direção,
seg u id a de seus dois filhotes.
A ile tra d a m u lh e r chinesa n un ca havia ido à escola ou à igreja, mas um
m iss io n ário , certa vez, falou com ela sobre Jesus, “que é capaz de aju d ar
c u a n d o estam o s cm d ific u ld a d e s ”. Q u an d o as patas da tig resa se cravaram
em seu braço, a m u lh e r clam o u: “ Ó Jesus, a ju d a -m e !” A tigresa, em vez de
atacar o u tra vez, s u b ita m e n te viro u-sc e fugiu.
A B íblia d iz: “P orque aos seus anjos dará o rdem a te u respeito, p ara te
gu a rd a re m em todos os teus c a m in h o s” (SI 9 3 - 1 1 ).
Q u e tip o s de “a n im a is ” o estão atacando? São poucas as chances de que
você seja atacado p o r an im ais selvagens, mas p o d e ser atacado p o r dúvidas,
p o r tem ores de o u tro s tipos, p o r preocupação, so lid ão o u desespero.
C la m e a Jesus c ele responderá tão certo com o o clam o r d esesp erad o
daq u ela m u lh e r ch in esa foi ouvido e resp o n did o .

Nosso D eu s e Pai, ouve m eu apelo! Estou com problem as e só o Senhor pode me sa lva r
P or favor, envia teus anjos para me proteger C erca-m e com a tua fo rça . Tu es a
fo r t a l e ç a da minha alma, m eu refúgio. C orro para ti em busca de consolo e abrigo.
Através de Cristo. Amém.
/ Ç d e j a n a ir o

MORTE E IMPOSTOS

Pela sua m alícia será lançado f o r a o ímpio,


m as o ju s t o até na sua m orte tem esperança. Provérbios 1 4 -3 2

ALGUÉM o b s e r v o u , c e r ta vez, q u e e x is t e m a p e n a s d o is g r a n d e s
e q u aliz ad o res na vida: m o rte e im p osto s. N a verdade, essa p esso a estava
p a rc ia lm e n te certa, p o rq u e algum as p essoas co n seg u em evitar p ag ar os
im p o sto s, ou devido a falhas na lei dos im p o sto s ou p o rq u e elas não têm
b a sta n te dinh eiro ,
O ú n ico verdad eiro e q u aliz ad o r é a m orte.
Todos m orrem .
O e s c r it o r aos H e b re u s d iz: “E, com o aos h o m e n s e stá o rd e n a d o
m o rrerem u m a vez, vindo, depois disso, o j u íz o ” (H b 9 -2 7 )-
A m a io ria do m u n d o faz de conta que a m o rte não existe. G o stam o s de
falar dos m o rto s com o os que ‘ p a r t ir a m ”, ou de pessoas que m o rreram
com o tendo “passado d esta p ara m e lh o r ”, ou “e x p irad o ”. N ão go stam o s
da palavra “m o r t e ”. Parece tão final, tão irreversível, tão sem esperança.
M a s não para a p esso a que co nfio u em C ris to com o Salvador. A m o rte
é apenas o com eço do com eço, não o fim.
C. S. Lew is observou, certa vez, que esta vida é apenas um a “terra de
so m b ra s ” co m p arada com a g ló ria que está p ara vir.
E xiste um a canção m aravilh o sa que diz: “É com o se víssem os através
de u m vidro em baça do, nossos olhos não p o d em ver através desse véu de
lág rim as, noss a do r atual.
Este m u n d o n un ca p o derá co m preender u m am o r que não te m fim,
um a vida que p erm an ece para sempre. P orque lá, além do lim ite do tem po,
está a sab edo ria divina, o trono da verdade, o cam inh o b rilh an te. Logo, em
m ajestad e, ele virá levar seu povo para o lar, e nesse dia g lo rio so e radiante...
o veremos com o ele é,7 D eus o Pai tão santo,’ a verdade em cgr>ló ria sem fim;’
nós o verem os com o ele é, a sabedoria de to d o s os tem p o s, aquele que
m o rreu para nos salvar. N ó s o v erem o s”.
Q u e p e n sa m e n to glo rio s o com o q ual p o d em os nos co n fo rtar, não
im p o rta quais sejam as circun stân cias. N ó s verem os a C r is to a lg u m dia, se
tiverm o s colocado nele nossa fé.

2) J com E d t y Ç ra L 21
Nosso D eu s e Pai, anseio pelo dia em que contem plarei a m agnífica f a c e de Jesus, m eu
Senhor. Não consigo im aginar a emoção de estar em tua imponente presença, m as sonho
em cantar teus gloriosos louvores p or toda a eternidade. O brigado p o r me salvar através
de tua g r a ça e do sangue de Jesus. Amém.

2 0 cl e j ci n e i . r o

ATÉ QUE O DIVÓRCIO NOS SEPARE

Assim devem os m aridos am ar a suas próprias m ulheres com o a seus próprios corpos.
Çhicm am a a sua m ulher am a-se a si mesmo. Efésios 5-28

M I L H A R E S de vezes n u m dia u m h o m em e um a m u lh e r co m p arecem


d ian te de u m ju iz ou m in is tr o para serem un ido s em m a trim ô n io . Em
quase to d as as cerim ô n ias eles ju ra m p erm an ecer casados “até que a m o rte
nos sep a re”.
Tragicam ente, um de cada dois desses votos nunca será cum prido, po rque
o divórcio agora separa u m de cada dois casam en to s. U m D e p artam e n to
de R ecen se am en to relata ter desco berto que das m ulh eres de tr in ta anos,
60% delas p o d em esperar o divórcio. S essen ta p o r cento!
E xistem três elem en to s para u m casam en to b e m -su ce d id o e cada um
deles p recisa estar presente para que o casam ento prevaleça. O p rim e iro é
amor. In felizm en te, o am o r foi red efin ido p o r H o lly w o o d e pela televisão
para s ig n ific a r algo que é apenas físico, apenas sen tim en to s. M a s o ap ó sto lo
P aulo defin e m arav ilh o sam en te o am o r em I C o rín tio s 13. L eia-o e você
vai saber com o D eus define o amor. Os ho m ens devem am ar suas esposas
com o C r is to am ou a igreja e se en trego u p o r ela. Q u a l m u lh e r não p o d eria
re sp o n d er e su b m eter-se a um a expressão desp ren d id a de am o r com o o de
Cristo'?
A m a tu rid a d e é o seg un do in g red ien te im p o rta n te para u m casam en to
b e m -s u c e d id o . M u i t o s estão p e d in d o o d ivó rcio ao p r im e ir o sin al de
d ificu ld ad e. D eus vai dar-lhe m a tu rid a d e para m an ejar seus p roblem as,
m e sm o no que possa parecer um “casam en to errad o ”, se você perm itir. Ele
fará isso p o rq u e D eus odeia o divórcio.
Terceiro, a fé deve ser u m ingrediente para o casam ento ser bem -sucedido.
O casam en to já é b astan te d ifícil nestes dias com todas as pressões da
vida, mas, sem C ris to no centro do casam ento e do lar, to rn a-se ain da m ais
difícil.
D e te r m in e colocar C ris to no centro de sua vida in d iv id u al e, então, no
centro de seu casam en to , e isso não pode falhar. Seja fiel na sua le itu ra da
B íb lia c no te m p o de o ração ... ju n to s ... co m o fa m ília e você e s ta rá
co n stru in d o um a fo rtaleza ao redor de seu casam ento, ejue poderá enfrentar
q u a lq u e r tem p estad e.

Nosso D eu s e Pai, dispo~me do m eu egoísm o, do m eu orgulho, do m eu m edo e coloco~os


no altar. Por favor, tira estas coisas de mim, para que meu casam ento e minha casa
possam scr p u ros c fortes. Dá~mc mansidão, bondade, paciência e am or no lugar dessas
coisas. E, p o r favor, dá~me f é c coragem para defender minha fa m íl ia contra as
perigosas armadilhas de Satanás. Em nom e de Cristo. Amém.

2 1 ele j a n o ir o

PUREZA

Q u em subirá ao m onte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo?


Aquele que é limpo de m ãos c p u ro de coração. S alm o 2 4 - 3 - 4

A PUREZA E, provavelm ente, entre os jovens, a m enos ap reciada de


to das as v irtu d e s cristãs. C o n tu d o , a Bíblia ensina que deve haver co m p leta
fid e lid a d e d en tro dos laços do m a trim ô n io . Tam bém ensina que o sexo
antes do casam en to — fornicação, com o a Bíblia cham a — deve ser evitado.
N a verdade, a Bíblia diz que aquele que com ete fornicação (c a d u lté r io )
não terá p arte no reino dos céus. '
V iv e m o s n a ma i s p e r m i s s i v a s o c i e d a d e d e s d e os t e m p o s do
p a g a n is m o . As m a r q u is e s dos cin e m a s , as cap as de re v ista s c os c a r ta z e s
g r i t a m p ara n ó s m e n s a g e n s se n s u a is . “S c é bo m , f a ç a ” t o r n o u - s e um
lem a n a c io n a l.
C o n tu d o , se você conversar com pessoas que vieram para C r is to das
p ro fu n d ez as do pecado, elas dirão de seu arrep en d im en to e to rm en to . Elas
dirão que d ese jariam jam ais terem caído cm pecados tão hed iondo s.
M u i t o s livros cristão s m ais vendidos c o n ta m de h o m ens c m ulheres
que co m eteram crim es terríveis ou estavam envolvidos com os p razeres
sen suais. N ós nos alegram o s com eles que C ris to os tenha re d im id o e
p erd o ad o , m as o m e lh o r te ste m u n h o é n un ca ter caído em tais pecados.
O segredo da p ureza é D eus. Receba de D eus u m coração puro e você
p o d erá ser m u ito feliz, não im p o rta quais sejam as c ircu n stân cias ou o que
aco n teça ao seu redor.

Nosso D eu s e Pai, p urifica minha m ente e m eu coração. Apaga dos m eus desejos o mal
m u n d a n o que vejo ao m eu redor. A juda-m e a buscar a alegria eterna em v e ç do prazer
m om entâneo. P or favor, a ju d a -m e a m a n ter m eus olhos f ix o s em Jesus, Aquele que não
tem pecados e que m orreu p o r mim. A juda-m e a ser com o ele. Em nom e dele. Amém.

2 2 de j ci n e i. r o

TIRANDO VANTAGEM DA A D V E R S I D A D E

Todas as coisas contribuem ju n ta m e n te para o bem daqueles


que am am a Deus, daqueles que são chamados p o r seu decreto. R o m an o s 8 .2 8

H A p o u co tem po havia um a canção p o p u la r co m as seg u in te s palavras:


Eu sin to m u ito , eu nunca lhe p ro m eti u m jard im de ro sas”.
D eus, certam en te, criou para o h o m em o m aravilh o so ja rd im do Éden;
u m estado de perfeição no q ual o h o m em p o d eria viver livre de q u a lq u e r
desejo. M a s o h o m e m p ecou con tra D eus e ele o rem oveu do jard im .
C o n tu d o , ain da agora, D eus p ro m e te u nos livrar de nossas adversidades.
H á duas m an eiras de se resp o n der às adversidades. P odem os d e s is tir e
ficar d e p rim id o s ou p o d em o s vencê-las e ficar go zo so s. O p ro b lem a com
d e s is t ir e ficar d e p rim id o c que as adversidades não p aram , e, em vez
disso, p arecem piorar.
U m a das m elh o res m an eiras de vencer a adversidade é lou var a D eus no
m eio do tu rb ilh ão . C o m eça r a can tar a D eus ou ler os S alm o s em voz alta.
M e d it a r nas E scrituras, esp ecialm en te em p assagen s com o R o m an o s 8 . 2 8 ­
3 9, que in c lu em u m a seguran ça m aravilhosa: “P orque esto u certo de que
n em a m o rte , n em a vida, nem os anjos, nem os p rin c ip a d o s, n em as
p o testad es, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a pro fun d id ad e,
n em alg u m a o utra c riatu ra nos po derá separar do am o r de D eus, que está
em C ris to Jesus, nosso S e n h o r ”.

24 2), (/ o c i o n. ci l c 0m B i ll» Ç ra L
L em b re-se de que nossa esperança não está baseada em circu n stân cias.
“N o ssa esperança está edificada em nada m enos que no san g u e e na ju s tiç a
de Jesus...E m C ris to , a rocha só lid a, esto u firm ad o ; to do o terren o ao
red o r é areia m o v ed iça.”
T am bém , com o d iz a m ú sica: “Se eu n unca tivesse p ro b lem as, como
saberia que D eus pode resolvê-los? C o m o saberia o que a fé em D eus pode
fa z e r? ”
É nas adversidad es que ap ren dem o s a co n fiar em Jesus e, através da
confiança, vencê-las.
O lh e p ara as adversidades com o u m a o p o rtu n id a d e de D eus para você
crescer na fé e se to rn ar u m servo m ais forte.

Nosso D eu s e Pai, louvo-te p o r tua constância. L ouvo-te p o r tua gr a ça c misericórdia.


E agradeço teu a m or irrestrito que m e resgatou da m orte através da cru ^ de Cristo.
Som ente tu és digno de ser louvado, ó Detis. O Senhor é minha esperança e m eu
cântico. Através do precioso nom e do teu Filho. Amém.

2 3 í! (3 j ci II c i r o

DEUS É NOSSA FORÇA

O Senhor é m inha lu ^ t a minha salvação; a quem temerei?


O Senhor é a-força da minha vida; de quem m e recearei? S alm o 27*1

V I S T O que é um a realidade que o S en h o r é a m in h a lu z e a m in h a


salvação, p o r que devo ter medo? Este versículo é u m a declaração dc um
fato, seg u id a de u m a p erg un ta.
O p e rso n ag em de film es e revistas em q u ad rin h o s, S u p e r-h o m e m , tem
m edo de algu m a coisa? N ão, p o rq u e ele tem força su p er-h u m an a. Para o
cristão , o S e n h o r é a nossa força ( S l 2 8 . 7 ) , e o S en h o r não tem e coisa
a lg u m a ; então, p o r que devemos ter medo? A E scritu ra ta m b ém declara
q ue D eus c ‘socorro bem p resen te na a n g ú s t ia ” ( S l 4 6 . 1 ) .
U m am igo co n ta a h is tó ria de ter p regado certa n o ite n u m culto na
p risão . Era N o ite de Ano Novo, e en q u an to ele e a esposa foram da p risão
p ara sua casa à u m a hora da m anhã, o carro teve alg u m p ro b lem a de m o to r
e parou.

2) e u o c i o n ci í c o m (B i i h j Ç r ci ! ci nr 25
A pesar cie seus esforços, eles não p u d eram co n tin uar. E stavam n u m
lu g ar rem o to , sem telefone, e o vento frio aum en tava sua aflição.
E n q u a n to se p e r g u n ta v a m o q ue fazer, veio u m carro c p a ro u . O
m o t o r is ta ofereceu para levá-los a u m telefo n e onde p o d e ria m p ed ir ajuda.
O carro que apareceu era u m R o lls R o yce am arelo. D eus ta m b é m te m
senso de h u m o r!
D eus pode, c na verdade ele quer, nos livrar de todo tip o de trib u lação .
Ele q u er nos dar forças para vencer a tentação ao pecado que o separa
daqueles que ele ama.
N ó s não p rec isam o s pecar. D eus nos ajud ará a vencer. M a s p recisam o s
p ed i-lo e p erm an ecer p erto de D eus para que ele possa nos dar sua força.
Q u an d o foi a ú ltim a vez que você p ed iu a D eus para livrá-lo de alg u m a
tentação e, então, determ in o u , com sua ajuda, vencer?

Nosso D eu s e Pai, tu és a minha fo rça . Tu és minha âncora em águas turbulentas. Tu


és a m inha l u ç neste m undo obscurecido pelo pecado. D evido ao teu a m or e graça, não
tenho m edo de viver. Não tenho m edo de morrer. L ivra-m e das tentações do dem ônio e
das armadilhas sutis para m e afastarem de ti. A juda-m e a p erm a n ecer perto de ti
através de Jesus Cristo, m eu Senhor. Amém.

2 4 cíe j a ir a i r o

FORÇA ATRVÉS DO SOFRIMENTO

D a i ao Senhor; ó filh o s dos poderosos, dai ao Senhor gló r ia e fo rç a . S a lm o 29-1

N A eco n o m ia de Deus existe a nuvem de so frim en to . R ecen te m en te recebi


u m a carta de u m a senhora que estava n u m leito de h o sp ita l so fren d o no
ú ltim o estágio de câncer. Ela não p ed iu que D eus a aliviasse do so frim e n to
c a levantasse, m as apenas que orássem os para que a graça de D eus fosse
su fic ie n te através da a n g ú s tia do so frim en to .
A Bíblia en sin a que o so frim en to h um an o é inevitável. D evem os aceitá-
lo com o p arte in te g ra n te da vida. Jó disse: “O h om em , n ascido da m ulher,
é de bem p o uco s dias e cheio de in q u ie ta ç ã o ” (Jó 14*I ) . N o ssa vida se
inicia com so frim en to . A duração da vida é m arcada p o r dor e trag éd ia e
n ossas vidas te rm in a m com u m in im ig o cham ado m o rte. A p esso a que

26 v o l i o l i ci í c o m E d L j Ç r ci I. a. n i
espera escap ar da ago n ia do so frim e n to e decepção s im p le sm e n te não tem
c o n h ecim en to da Bíblia, ou da h istó ria, ou da vida.
O gên io da m ú sica sabe que so frim e n to precede a gló ria e a aclam ação.
Ele sabe as horas, dias e m eses de p rática exaustiva e a u to -sa c rifíc io que
an tecip am a ún ica hora de p erfeita apresentação q u an d o seus esforços são
ap lau d id o s. O a r tis ta sabe que anos de trab alh o, sacrifício e s o frim e n to
com o ap ren d iz p recedem o ser p ro m o vido a dono de seu p ró p rio negócio.
O e s t u d a n t e sabe q u e anos de e s t u d o , a u t o - n e g a ç ã o e c o m p r o m is s o
antecedem o dia triu n fan te de form atura com honras. Os astronautas O
gastam
anos trein a n d o para u m vôo que p o de d u ra r apenas algu n s dias.
A Bíblia ensina que o so frim en to 6 p arte da vida n u m m u n d o pecam inoso.
Paulo disse: “Porque para m im tenho p or certo que as aflições deste tem p o
presente não são para co m p arar com a glória que em nós há de ser revelada”
(R m 8 .1 8 ).
Para essa q u erid a senhora em seu leito no h o sp ita l eu diria: "O lhe para
o céu, olhe p ara além das nuvens e você verá que o s o frim e n to que está
p assan d o aqui é nada co m p arado com a g ló ria que D eus te m p rep arad o
p ara você a lé m ”.

Nosso D eu s e Pai, m eu auxílio cm tempos difíceis, atribuo-te toda honra e toda glória.
Es tu quem m e ensina a ter paciência diante dos problemas. Es tu quem m e levanta
quando caio. Es tu, Senhor, que cu am o e p or quem anseio. A juda -m e a estar
preparado, Senhor, para quando vieres para m e levar contigo para sempre. Em Cristo.
Amém.

2 5 d o I ci n c>i r o

UMA VIDA DE FAVOR

Porque não passa de u m m om ento a sua ira;


o seu f a v o r dura a vida inteira. S a lm o 3 0 .5 a, E.R .A.

D E V E M O S sofrer aflição ou disciplina, mas o salm ista continua dizendo:


O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela m a n h ã” (SI 3 0 .5 b ).
Para qu e u m a árvore ou q u a lq u e r p la n ta cresça e dê fruto , a sem en te
precisa ser p la n ta d a na terra e morrer. Para que o fru to apareça em nossas

o c i o a ci í c o nr r a k a nr 27
vidas, precisam os p rim eiro ser p lan tado s na Palavra de D eus e, então, m o rrer
p ara nós m esm o s. D ian te do castigo , adversidade, d iscip lin a e aflição, os
fru to s co m eçam a aparecer.
Este processo, com o o aço que precisa ser tem p erad o e feito m ais forte
p elo calor da fornalha, to rn a-n o s úteis para D eus. M a s qual bebê é m an d a do
para a guerra para lutar? O bebê p recisa crescer cm força, em ta m an h o c
em sab edo ria antes de p o der lutar. E a m esm a coisa p ara aqueles q ue D eus
deseja usar.
José n un ca p o d eria ter sido usado p o r D eus se não tivesse sido vend id o
com o escravo p o r irmãos que o odiavam e erroneam ente acusado p o r Potifar,
que o co lo co u na p risão. M e s m o depois de falar com o copeiro do Faraó
que seria re stau rad o na corte do rei e de p ed ir-lh e que con tasse a Faraó
sobre sua p risão in ju sta, Jose teve de esperar dois anos m ais antes de ser
lib ertad o da prisão.
Tudo isso foi o preparo de D eus para que fin alm en te José fosse elevado
a um a p o sição de p od er e au to rid a d e, o seg un d o depois de Faraó, um a
p o sição que ele uso u para a lim e n ta r todo o Israel d u ra n te a fome.
E n q u an to esp eram o s pelo Senhor, D eus, algu m as vezes, parece len to
cm vir cm nossa ajuda, mas ele n un ca chega tarde d em ais. Seu te m p o é
sem pre perfeito. C o m o poderia ser diferente com um D eus que nos favorece,
com o nós fazem os com nossos filhos, a vida toda?

Nosso D eu s e Pai, -por favor, ensina-m e a esperar pacientem ente pelo teu tempo para
minha vida. Q uero seguir o plan o que preparaste para mim. Q uero ser quem tu queres
que eu seja. D á -m e p a ç m ental enquanto espero p o r ti. A garro-m e a Jesus, o p eifeite
exemplo de sofrim ento paciente. No santo nom e dele. Amém.

2 6 de j a n e ir o

AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE CRISTÃOS

Nas tuas m ãos encom endo o meu espírito; tu me remiste,


Senhor, D eu s da verdade. S alm o 31-5

A M O R T E do ju sto é m u ito d iferen te do que é p ara o não cristão . N ão


é algo para ser tem id o , nem para ser evitado. E a so m b ra dos p o rtais do

28 2 ) e u o c I o ii a í c o m r ci í. ci m
p alácio de D eus. N ão surp reen de que Paulo tenha declarado: “E sto u cm
aperto, te n d o desejo de p a r tir e estar com C risto , p o rq u e isto é ain da
m u ito m e lh o r ” (F p 1 .2 3 ) .
M u i t o s cristão s têm u m esp írito tr iu n f a n te na m an eira em que eles
en fren tam a m o rte. A lg u m as declarações feitas e re g istrad a s no leito de
m o r te são a b so lu ta m e n te em o cio n an tes:
“Nosso D eus c o D eu s de quem vem a salvação. D eu s é o Senhor p o r quem escapamos
da m o rte” — M a r tin h o Lutero.
“ Viver em Cristo, m orrer cm Cristot e a carne não precisa tem er a m o rte” — Jo h n
Knox.
“O m elhor de tudo é: D eu s está con osco” —John W esley.
“Eu tenho dor —m as eu tenho paz, eu tenho p a z f — R ic a rd o Baxter.
A u g u stu s Toplady, o a u to r de “R o ch a dos S é c u lo s ”, estava ju b ila n te e
tr iu n f a n te ao m o rrer com trin ta e o ito anos. “Eu d esfru to do céu, já agora
em m in h a a lm a ”, ele declarou. “M in h a s orações fo ram todas co n vertidas
em lo u v o re s.”
Q u an d o Jo sep h Everett estava m o rren do , ele disse: “G ló ria! G lória!
G ló r ia !” e co n tin u o u exclam ando gló ria por m ais de vinte e cinco m in u to s .
Em m in h a p ró p ria vida tive o p rivilégio de conhecer o que algun s santos
d isse ra m antes de irem para o céu. M in h a avó sen to u -se em sua cama,
so rriu e d isse: “Eu vejo Jesus, e ele tem as m ãos esten d id as para m im . E
Ben está lá, c ele tem seus dois olhos e suas duas p e rn a s ”. (Ben, meu avô,
rinha p erd ido um a perna e um olho em G e tty sb u rg .)
H avia um velho co m ercian te de Gales que vivia perto de nós, e m eu pai
estava a seu lado quan do ele estava m orrendo. Ele disse: “Frank, você pode
o uvir esta m ú sica? Eu nunca ouvi m ú sica como esta em toda m in h a vida —
as o rq u e stras, os coros, anjos c a n ta n d o ” — então ele se foi.

Nosso D eu s e Pai, quero enfrentar a morte com alegria e expectativa. Ajuda a fazer
com que minha vida termine com paz^quando eu v ir o rosto doce de J e su s dan do-m e as
boas-vindas no céu. Façe do meu cântico de m orte um ju b ila n te salm o de louvor.
Permite que aqueles que estiverem comigo, quando eu morrer, vejam u m reflexo da tua
paz^e da esperança prom etida em m eus olhos. Através de Jesus, m eu Salvador. Amém.
J2 7 ao j a n o l r o

PECADORES PERDOADOS

B em -a ven tu ra d o aquele cu ja transgressão é perdoada,


e cu jo pecado é coberto. S alm o 32.1

N A In g late rra, u m rap az m u ito sensível foi para o exército b ritân ico , m as,
q u an d o co m eçaram os tiro s e as bom bas, ele desertou. C o m o p assar do
tem p o , ele to rn o u -se u m gran de astrô n o m o e d esc o b riu u m novo p lan eta.
O rei G eorge m a n d o u b uscá-lo, mas o h o m em percebeu que sua vida estava
p e rd id a para o rei p o r sua deserção. O rei tam b ém o conhecia; o que fazer?
A ntes de ser visto pelo rei, p ed iram ao h o m em que abrisse u m envelope.
Era o p erdão real para ele. O rei o trouxe c disse: “Agora p o d em o s conversar,
c você deve vir m o rar no C astelo de W m d s o r ”. Ele era S ir W illia m H ersch el.
W i ll ia m H e rsc h e l era culpado e não o n ego u ! M a s o rei G eorge teve
m ise ric ó rd ia dele c o to rn ou m em b ro da casa real. E isto que D eus nos
p ro m e te : ‘ C o n v e r t a -s e ao S en h o r, que se co m p a d e c e rá dele... p o rq u e
g ra n d io so é em p erd o a r.” Para to do s nós pobres, p erd id o s, p ecad o res,
lib e rtin o s , a Bíblia diz: “Porque D eus enviou o seu Filho ao m u n d o não
para que co n den asse o m u ndo , mas para que o m u n d o fosse salvo p o r ele”.
O P rín cip e dos P rega d o res”, C h arles H a d d o n S p u rge o n , d isse desse
versículo :
D eus, que não pode m e n tir — D eus, que não p o d e-errar —, nos d iz o
q ue é ser abençoado. A qui ele declara que “abençoado é aquele cuja
tran sg ressã o é p erdo ada, cujo pecado é c o b erto ”. Este é u m o ráculo
que não deve ser con testado . O pecado perdo ad o é m e lh o r do que
riq u e z a s acum ulad as. A rem issão de pecados é in fin ita m e n te
p referível antes de todo deslum b re e b rilh o da p ro sp erid ad e do
m u n d o . A g ratificação das paixões e desejos terrestres das criatu ras é
ilu só ria — um a som bra, um a ficção; mas a b em -aven turan ça dos
ju s tific a d o s , a b em -aven turan ça dos h o m ens a q u em D eus im p u ta
ju s tiç a e su b s ta n c ia l e verdadeira.

N o Salm o 3 2 .2 Davi resum iu tudo para mim, quando ele diz: “Bem-
aventurado o homem a quem o Senhor não im puta maldade, c cm cujo espírito
não há engano”. Tenho certeza de que a isso Sir W illiam Herschel diria Amém!
Nosso D eu s e Pai, au tor do amor, la n ço -m c sobre tua santa graça. Som ente tu, ó
Senhor, podes perdoar minhas ofensas contra ti, porque é a tua lei que eu transgrido.
O brigado p o r tua misericórdia, teu perdão e teu a m or que não mereço. O brigado p or
J e s u s que m orreu para me resgatar. Amém.

2 8 de ja n eiro

DEUS É AMOR, MAS...

D eu s p rova o seu a m or para conosco cm que Cristo


m orreu p o r nós, sendo nós ainda pecadores. R o m an o s 5-8

E X I S T E u m a te n d ê n cia de fo calizar o am or de D eus e excluir os outros


asp ecto s da n atu reza de D eus. De fato, é algo terrível cair nas m ão s do
Senhor.
D eus ama, mas ta m b ém odeia. N a verdade, o am or seria se n tim e n ta l se
não fosse pelo seu o posto, o ódio. A E scritu ra nos d iz que D eus odeia o
divó rcio, q u e ele o deia os m e n tiro so s, u m olhar altivo e arro gan te, e to d as
o u tras m a n ife staç õ es de pecado. D eus p ro m eteu ju lg ar o pecado c o m to da
in te n sid a d e de seu ju lg a m e n to . (Veja Provérbios 6 . 1 6 - 1 9 - )
Davi disse: “C o n fe ss e i-te o m eu pecado e a m in h a m a ld ad e não encobri;
dizia eu: C o n fessarei ao S en h o r as m in h as tran sgressõ es; c tu p e rd o a ste a
m a ld ad e do m eu p ec a d o ” ( S l 3 2 .5 ) . E fácil ver nesse versícu lo que D eus
não trata o pecado levianam ente.
V ivem os n u m a época em que o pecado não e levado a sério e em que
D e u s é tr a ta d o com o a lg u é m q u e é in d u lg e n t e , m o le, co m p re e n siv o ,
to le ra n te com aqueles que q u eb ram seus m a n d am en to s. As pessoas, hoje
em dia, ach am d ifíc il de acreditar q ue D eus odeia q u a lq u e r coisa, m u ito
m enos o pecado.
Dr. Karl M e n n in gOe r observou co rretam en te a ausên cia do co n ceito de
pecado em nossa c u ltu ra co n tem p o rân ea quan d o ele escreveu o livro “O
q ue aco n teceu co m o p ecad o ?” (W hatever B ecam e o f Sin?'') Eu vou d izer a
voce que D eus não esqu eceu o pecado, apesar de algu n s h o m ens fin g ire m
que ele não existe.
A razão pela q ual D eus odeia o pecado é que o pecado, deixado sem
perdão, envia h o m ens e m ulh eres para um a etern idade no inferno. D eus
não deseja que n in g u é m se perca, mas que to do s ch eguem ao con h ecim en to
dele.
O que você está fazendo a respeito do pecado? Você co n fesso u seu
pecado a D eus e recebeu a C risto com o Salvador? Sc você já é u m cristão,
você deixou o pecado ra stejar de volta em sua vida e agora você não é m ais
u m vaso de honra para Deus?
C o n fesse hoje seu pecado. N ão espere. Receba o perdão de D eus c a
restauração para que você possa ser ú til para ele e d e sfru ta r do seu amor.

Nosso D eu s e Pai, f i e l e ju sto J u i ^ venho diante de ti com arrependim ento e tristeza.


N unca quero pecar contra ti, ó Senhor, e m esmo assim eu fa lh o com freqüência. Perdoa-
me, p or fa vor, Pai, c nun ca deixes que eu parta. Q uando eu com eça r a me perder,
estende tua mão e em pu rra -m e suavem ente dc volta para o Caminho.

2 9 c! (’ j a n o i r o

O QUE É FÉ? -

A f é é o firm e fu n d a m e n to das coisas que se esperam... H eb reus 1 1 . 1

A F E n ecessita ter um objeto. Fe na fé não tem sen tid o . D iz e r a um a


pessoa para crer sem dar-lhe n en h um a evidência ou razão para crer é com o
p ed ir-lh e para acreditar que a lua é feita dc queijo fresco.
D eus cjuer que nós conheçam os certos fatos a seu resp eito para que
te n h am o s fé nele e co n fiem o s nele sobre o resto.
U m a criança não p e rg u n ta re p e tid a m en te a seus pais se será levada ao
m édico se ficar doente, ou se haverá o utra refeição para com er (p elo m enos,
não é m u ito c o m u m em nossa c u ltu r a ). A razão pela q u al ela não faz tais
p e rg u n tas é que seus pais provaram para ela um a e o u tra vez que eles a
am am o b astan te para cuidar dc suas necessidades.
E a m e sm a coisa com D eus. D eus provou seu am o r por nós em que,
sendo nós ainda pecadores, ele enviou C ris to para m o rrer p o r nós. E ele
prova c o n tin u am en te o quan to ele nos ama, provendo às nossas necessidades
diárias.
D eus q u er que nós co n fiem o s eque ele vai c o n tin u a r a prover para nós. <
Isso é fé. Q u a n to seriam felizes os pais de um a criança que co n stan te m e n te

v o c i. a n ci t c o m r ci i ci in
os q u e s tio n a sc suas necessid ad es serão sup ridas? Os pais s e n tir-se -ia m
fr u str a d o s c tristes, talvez irad o s pelo fato dc a criança não co n fiar neles.
E xistem várias referências sobre a fé, o que po de fazer p o r nós e o
q u an to ela agrada a D eus. Jesus ficou surp reso que o so ld ad o rom ano
expressasse tan ta fé quando ele disse a Jesus para apenas “dizer um a p alavra”
e o seu servo seria curado. C risto tam b ém disse ao cego
D
e à m u lh e r enferm a:
“ Tua fé te s a lv o u ”.
D e u s v alo riza a fé, n o ssa co n fian ça nele, acim a de to d as as o u tras
q u a l i d a d e s dc c a r á t e r q u e o c r i s t ã o p o s s a d e s e n v o lv e r . E c o m o
desenvolvem os fé? Ao p assar tem p o na presença de D eus na oração e p o r
ap licar sua Palavra e suas prom essas em nossas vidas d iárias. D essa form a,
n ossa fé cresce e D eus se agrada. E quan d o D eus se alegra, nós ta m b é m
nos alegram o s.

Nosso D a is e Pai, coloco minha f é cm ti e som ente em ti. Sei que tu és fiel para me
p roteger e suprir, que posso confiar em ti e no teu tempo. Ajuda a fazer minha f é crescer,
ó Deus. Faze de m im um a pessoa espiritualm ente com pleta através da minha f é em ti e
no teu Filho, em cu jo nom e cu oro. Amém. .

3 0 t l <' j ci n c>i r o

GOZO EM MEIO ÀS TRIBULAÇÕES

O lhando para Jesus, autor e con su m ad or da fé... H eb reus 1 2 .2

D E onde tiram o s a idéia de que a vida cristã é para ser u m a vida descuidada,
sem trib ulaçõ es?
Q uan d o as tribulações vêm, algum as vezes agim os como se Deus estivesse
fora da cidade cm férias. Q uestio n am o s Deus: Por que isto está acontecendo
com igo? O que cu fiz para merecer isso? Afinal, cu vou à igreja regularm ente,
dou generosam ente meus dízim os e ofertas c falo a outros sobre C risto .
Então, por que estou passando estas circunstâncias tão difíceis?
Leia as p ro m essas das E scritu ras p ara u m a resp o sta. Jesus disse: “N o
m u n d o tereis aflições . Ele não disse que p o deria haver trib u lação ou que,
se você não fosse um a boa pessoa, a trib ulação viria em sua direção. Jesus
disse claram en te que terá trib ulação . E tão certo com o envelhecer. ,
Jesus disse tam b ém que, se ele foi p ersegu id o , você será p ers e g u id o
tam bém , p o rq u e ‘n en h u m servo é m a io r do que seu s e n h o r ”. N a verdade,
as p essoas não estão p erseg u in d o você ta n to q u an to estão p e rs e g u in d o
C r is to em você.
M a s a m aravilh o sa p ro m essa de C ris to é que, c o n q u an to você passe por
afliçõ es e trib u laçõ es, “tende bo m ânim o, eu venci o m u n d o ”. Então, Jesus
está dizen do que em bora as pessoas o estejam perseguindo (o u p ersegu in d o
Jesus em vo cê), não se preocupe. Ele já venceu o m u n d o , lu g ar das suas
aflições e trib ulaçõ es.
Você já se p reo c u p o u com u m déb ito financeiro, até que alg u ém veio
para d iz e r que você não precisava preo cup ar-se m ais, p o rq u e o u tra p essoa
p ag aria a despesa? Esta é um a experiência inesquecível de lib ertação .
E e xatam en te esta a experiência e a titu d e que D eus q u er que ten h am o s
no m eio de n ossas aflições. D eus q u er que o lhem os p ara Jesus, o a u to r e
co n su m a d o r da n o ssa fé. Ele já venceu aflições e trib u laçõ es sem elh an tes e
nos dará o p o d er p ara vencer tam b ém . Ele apenas q u er que lhe peçam os.

Nosso D eus e Pai, quando as tribulações e perseguições vierem para mim, oro para que tu me
dês graça e paciência para suportá-las com alegria. Ajuda-me a viver de uma fo r m a que
agrade a ti, que dê u m poderoso testemunho para os que me cercam de que o meu D eus é vivo
e cuida de mim. A juda-me a contar com Jesus para ter forças. No nome dele. Amém.

3 1 ci o j ct n a i r o

TRIUNFAR NA TRAGÉDIA

Toda boa dádiva e todo dom p e f e i t o vêm do alto, descendo do Pai das luzes,
em quem não há m udança, nem sombra de variação. T ia g o 1 .1 7

O D R A M A T U R G O W illia m Sh akcsp care escreveu vários clássicos,


algu n s dos quais são cham ado s de “t r a g é d ia s ”. H amlet, Macbeth, Rei Lear,
J ú li o C ésar e R om eu e Ju lieta são algu m as das suas trag éd ias m ais clássicas.
Você já p en so u algu m a vez por que estas peças descrevem trag éd ias, e
de fato, p o r que as h istó rias são, elas m esm as, trágicas? E p o rque, em cada
caso, os p erso n agen s são vítim as de suas p ró p rias c ircu n stân cias e não
p o d em sair delas.

3 4 2), u o c i o n ci í c o tn B d L r! Ç r ci í ci m
N ão é assim para o cristão. N ó s tem os o p o d er de tr iu n f a r sobre as
trag éd ias, m e sm o nas situaçõ es que p o ssam parecer, para o m u n d o , sem
esperanças de restauração. A chave para en ten d er tragéd ias é en ten d er de
onde elas vêm.
A morre, a dor e a tragéd ia vieram ao m u n d o por causa do pecado.
M u i t a s p essoas culp am a D eus pela tragédia, mas T ia g o nos d iz que "toda
boa dádiva e to d o dom p erfeito vêm do alto, descendo do Pais das lu z e s ”.
A trag éd ia é o resu ltad o de o pecado ter en trado no m u n d o .
M a s C ris to tr iu n fo u sobre a trag éd ia e ele q u er que nós façam os a
m e sm a coisa, p o rq u e com ta l vitó ria D eus é glo rificad o . De fato, tr iu n f a r
sobre a tragOéd ia é u m a fo rm a de te stific ar de C risto . Q u an d o algo
£> trágico
£>
acontece conosco — a perd a de a lg u é m querido , a p erda do trab alh o —, os
não crentes estão nos observando de p erto p ara ver se vamos agir de fo rm a
d iferen te do que eles fa n a m . Se não houver n en h um a diferença, se nos
d esesp erarm o s com o os não crentes o fazem, com o D eus pode ser honrado?
C o m o te ste m u n h a m o s de C risto e de seu poder?
L em b re-se: “E graças a D eus, que sem pre nos faz tr iu n f a r em C r i s t o ”
(2 Co 2 .1 4 ).

Nosso D eu s e Pai, obrigado p or traçeres esperança e perdão para dissipar o pecado da


m inha vida. A ju da -m c a triu nfa r sobre as inevitáveis tragédias da vida através da
confiança e da f é em ti. Permite que m eu gozo, no meio do desespero, te honre e
glorifiq u e através de Jesus. Amém.
7evereipo
.
CRISTO NA CRISE

Posso todas as coisas naquele que m e fortalece. F ilipenses 4-13

UM am igo co n to u -m e a h istó ria de um não cristão am igo seu q ue veio


para ele n u m dia de m u ita s lutas. Sab en d o que este m eu am igo é cristão , o
h o m e m lhe p e rg u n to u : S c eu nascer de novo, todos os m eus p ro b lem as
d esa p are c e rão ?”
“N ã o ”, disse m eu am igo , “m as você terá o p o d er para e n fr e n tá - lo s ”.
Pense sobre isso. N o sso s p ro b lem as não desaparecem , mas terem os o
p oder para en fren tá-lo s. O p oder para en fren tar pro b lem as p ro d u z cristão s
m u sc u lo s o s que são capazes de c o m b ater o in im igo . Se p u d éssem o s nos
d esfazer de to do s os nossos p ro b lem as apenas com u m gesto, seríam o s os
in d iv íd u o s m ais su p e rfic iais. S e ría m o s os covardes e s p iritu a is que não
co n seg u em sair de u m a sacola de papel!
A oração de Jesus no ja rd im do G e tsêm am é talvez a m a io r oração que
já foi feita. N o s so S e n h o r p ed iu que o cálice da crucificação que estava
p ara vir sobre ele fosse tirado. M a s, então, suas p ró xim a s palavras foram :
“Todavia, não seja com o eu quero, mas com o tu q u e r e s ” ( M t 2 6 . 3 9 ) . Q u e
oração! Q u e força! Q u e p o der!
Q u an do o apóstolo Paulo pediu a Deus para tirar seu “espinho na carn e”,
D eus não o tiro u ; em vez disso, d isse-lh e: “A m in h a graça te b a s t a ” ( 2 Co
1 2 . 9 ) . C r is to deseja estar com você em q u a lq u e r crise em que você possa
estar. C lam e pelo seu nome. Veja se ele não vai fazer com o p ro m eteu . Ele
não vai fazer com que seus p ro b lem as desapareçam , mas ele vai lhe dar o
p o d er para lid ar com eles e vencê-los.

Nosso D eu s e Pai, preciso da tua fo rça . Não consigo lidar com os problem as da minha
vida sem teu poder. C onfio que estarás com igo durante os m om entos difíceis. A umenta
minha f é e d á -m e coragem e paciência para v iv e r um dia dc cada v e ^ n a tua graça.
Através dc Cristo que trouxe esta g r a ça para mim. Amém.

38 JJavo cion a í com }. i l ij Cy r ci h u i ri


2 cí g f e v o r a tr o

UMA GAIVOTA DE DEUS

O anjo do Senhor acam pa-se ao redor dos que o temem e os livra. S a lm o 34-7

D U R A N T E a S e g u n d a G u erra M u n d ia l, o cap itão E d die R icken b acker


e o resto da trip u lação do B - I 7 no qual ele estava voando ficaram sem
g aso lin a e caíram no O ceano Pacífico. N ão se ouviu deles p o r sem anas. Os
jo rn ais re lataram o desap arecim ento , e, pelo país todo, m ilhares de p essoas
o raram . O p refeito La G u a rd ia p e d iu a to d a a cidade de N o v a York para
orar p o r ele. Então, ele voltou. Os jorn ais de do m in go d ivu lgaram a n o tícia,
e, n u m artig o , o capitão R icken b acker co n to u o que aconteceu. “E essa
p a rte eu h e sita r ia em c o n t a r ”, ele escreveu, “ s e não tivesse o utras seis
t e ste m u n h a s que viram co m igo . U m a gaivota apareceu, não sei de onde, e
p o u so u em m in h a cabeça — eu a p eguei g e n tilm e n te — eu a m atei e a
divid im o s entres nós em partes iguais. C o m em o s tudo, até m esm o os ossos.
N e n h u m a coisa jam ais pareceu tão sabo ro sa.” E sta gaivota salvou a vida de
R ic h e n b a c k e r e de seus com panh eiro s. Anos m ais tarde, eu lhe pedi que
me co n tasse p esso alm en te, p o rq u e foi através dessa experiência que ele
chegou a co n h ecer a C risto . Ele disse: Eu não tenho explicações, a não ser
que D eus enviou u m de seus anjos p ara n os r e s g a ta r ”.
D u ra n te m eu m in is té r io tenho ouvido ou lid o lite ra lm e n te m ilh ares de
h is tó ria s p arecidas. T eriam sido alucinações, ou co in cid ên cias, ou d estin o ,
ou sorte? O u fo ram anjos reais enviados p o r D eus para re alizare m certas
tarefas? Eu prefiro acred itar na últim a.

Nosso D eu s c Pai, Senhor dos Exércitos, cu rvo -m e diante de teu trono sagrado. O ro
para que envies teus espíritos mínistradores para protegerem -m e dos m eus inimigos.
Não posso v iv e r neste m undo tenebroso sem estar rodeado p o r anjos de luç. S usten ta-m e
nas tuas m ãos poderosas porque sou teu f il h o através de Cristo. Amém.

2) c>v o c t. o n ci l com E ilL i c ; /'*Cl i . < 39


CORAÇÕES PARTIDOS, ESPÍRITOS RESTAURADOS

Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e


salva os contritos de espirito. S alm o 34-18

ANTES dc me to rn ar sábio, eu preciso reconhecer que sou to lo . A ntes


dc receber po der, eu preciso co n fessar que não tenho n en h um . Eu preciso
lam en tar m eus pecados antes de poder regozijar-m e no Salvador. A angústia,
na seq ü ên cia de D eus, sem pre vem antes da exultação. B em -aven turado s
são aqueles que lam en tam sua indignidade, sua debilidade e sua insuficiência.
Isaías, o p o deroso p ro feta de D eus, sabia p o r experiência que é preciso
ajo elh ar-se e lam e n tar antes de p o d er levantar a voz em júb ilo. Q u an d o seu
p ecado pareceu feio e h edio n do à lu z b rilh an te da san tid a d e de D eus, ele
disse: “Ai de m im , que vou perecendo! Porque eu sou um h o m em dc lábios
im p u ro s c h ab ito no m eio de u m povo dc im p uro s lábios; e os m eus olhos
viram o rei, o S e n h o r dos E x é rc ito s !” (Is 6 .5 .)
N ão p o d em o s estar satisfeito s com nossa bondade depois de co n tem p lar
a san tid a d e dc D eus. M a s n o sso lam en to a respeito de nossa in d ig n id a d e c
p ec a m in o s id a d e deve ser de po uca duração, p o rq u e D eus disse: “Eu, eu
m esm o , sou o que apaga as tuas tran sgressõ es p o r am o r de m im e dos teus
pecados não me le m b ro ” (Is 4 3 - 2 5 ) -
Isaías teve dc exp erim en tar o so frim en to da in su ficiên c ia antes de p o der
p erceb er o go zo do perdão. Sc eu não tiver noção do so frim e n to pelo
peca do, com o p o sso conhecer a necessid ad e do arrep en d im en to ?
N a econom ia dc Deus, um a pessoa deve descer para o vale do so frim en to
an tes de ele ou ela p o d e re m escalar as a ltu r a s da g ló ria e s p ir itu a l. E
necessário to rn ar-se cansado e d ep rim id o de viver sem C ris to antes de
p o der b u scá -lo e en co n trar sua com un hão. E n ecessário chegar ao fim de
si m esm o antes de p o der com eçar a viver.

Nosso D eu s e Pai, estou m ergulhado na tristeza e lamento pelo m eu pecado intolerável.


Sou indigno; sou in ú til; sou i n c a p a ç a t é m esm o dc m e aproximar dc ti. E, ainda assim ,
reivindico tua promessa, Senhor, dc me perdoa r p o r toda minha falta de f é e pelas
minhas falhas. C obre-m e com tua gra ça e m isericórdia p o r intermédio dc Cristo, que
m orreu p o r mim. Amém.
4 do f a v o r o i r o

O SEGREDO DO GOZO DO CRISTÃO

E a m inha alm a se alegrará no Senhor; alegrar-se-á na sua salvação. S a lm o 3 5.9

QUANDO Jesus C risto é a fonte cio gozo, não existem palavras que
possam descrevê-lo. E um gozo “inefável e glo rio s o ” ( l Pe 1 .8 ). C risto 6 a
resposta para a tristeza e o desânimo, a discórdia e a divisão em nosso m undo.
C risto pode to m ar o de sânim o e o abatim ento de nossas vidas. O tim is m o
e e n tu sia sm o são re su ltad o s de conhecê-lo.
A Bíblia diz: “O coração alegre serve de bom rem édio , mas o esp írito
ab atido virá a secar os ossos (Pv 1 7 : 2 2 ) .
Sc o coração foi s in to n iz a d o com D eus através da fé em C ris to , então,
tran sb o rd a rá em o tim ism o go zo so e en tu siasm o .
C e rta vez, no O r ie n te havia u m p a sto r de ovelhas que tin h a u m violm o,
m as estava desafin ado . Ele não tin h a com o afinar; então, d esesp erad o, ele
escreveu p ara u m a e stação de rá d io e p e d iu - lh e s u m a c e r ta h o ra em
d ete rm in a d o dia para to car u m Dó. Os fu n cio n ário s da rádio d ecid iram
a ten d er o p ed id o do velho hom em , e n aq u ele dia a n o ta Dó foi tr a n s m itid a .
Seu vio lm o foi afinado , c n o vam ente sua cabana p o d ia ecoar co m a m á s ic a
alegre.
Se viverm os n ossas vidas afin ado s com o M e s tr e , nós, ta m b ém , nos
e n co n trare m o s rodeados pela sua m á s ic a m aravilhosa.

Nosso D eu s e Pai, tu és a m úsica da minha alma. Louvo~tc pela alegria e p a ^ d e vida


que encontro através de Jesus, teu Filho. Por favor, ajuda~me a afinar m eu coração
con tin u am en te com a tua vontade t o. v iv e r m inha vida em harmonia com t m plano
para ela. Amo a ti e a Cristo, em nom e de quem eu oro. Amém.

5 (! o j\> v e r t’ i r o

ATRÁS DAS NUVENS

A tua misericórdia, Senhor, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às m ais excelsas
nuvens. S alm o 3 6.5

2) o v o c i o n (L 41
M I N H A casa está n u m a m o n tan h a a quase 1 2 0 0 m etros de altura. M u it a s
vezes p o d em o s ver abaixo de nós as nuvens no vale. A lg u m as m anh ãs,
d e s p e rta m o -n o s para desco brir que tem os um sol radiante, mas o vale
abaixo está co b erto de nuvens. Em o utras ocasiões, vem a te m p estad e, e
p o dem os ver os relâm p ago s e ouvir os trovões se desen cad eand o abaixo,
e n q u an to nós d esfru tam o s da lu z do sol e do céu claro acima.
M u i t a s vezes, eu me sen tei em nossa varanda rú stica e fiejuci o lh and o
as nuvens em baixo. Eu pensei nas nuvens de desân im o e s o frim e n to que
te m p o ra r ia m e n te en cob rem de nós o b rilh o do am or de D eus. M u it a s
p essoas vivem com um a nuvem pen den do sobre suas vidas. A lgu m as po d em
estar em leitos de h o sp ital; o utras, sofrendo privação e d esân im o . U m a
nuvem pesada está sobre elas.
A B íblia tem m u ito a d izer sobre as nuvens, p o rq u e elas m u ita s vezes
s im b o liz a m forças esp iritu ais que obscurecem a face de D eus. A Bíblia
in d ica que as nuvens nos são dadas com p ro p ó sito , que há glória nas nuvens
e que cada nuvem tem um forro de prata. Está escrito em Êxodo 3 6.3 0:
"Eles se viraram ... eis que a gló ria do S e n h o r apareceu na n u v e m ”. S em
nuvens não haveria escudo p ata o sol escaldante. N ão haveria os b e líss im o s
p o re s -d o -s o l, nem chuva, nem luz, nem beleza, nem p aisagen s pito rescas.
C harles K ingsley sen tiu esta verdade quando escreveu: “N e n h u m a nuvem
dian te do sol deixa de passar, por fim , e nos devolver, m a is u m a vez, a face
de D e u s ”. L o n gfello w tam b ém viu sig n ifica d o nas nuvens da vida q u an d o
disse: “A q u ie ta -te , coração triste, e deixa de lam en tação ; atrás das nuvens o
sol ain da está b r ilh a n d o ”.
A Bíblia d iz que D eus estava na nuvem e que ele falou com seu povo
através dela. O S e n h o r disse: “Eu virei a ti n u m a nuvem esp e ssa” (Ex
I 9 . 9 ) . N ovam ente, Deus cham ou a M o isés “do m eio da n uvem ” (Ex 24*1 6 ).
E xistem nuvens cm nossas vidas, dando som bra, refrigério e, algu m as vezes,
d e sc o rtin a n d o o n e gOru m e da noite,’ mas n un ca existem nuvens sem a lu z
b rilh an te.

Nosso D a is e Pai, busco tua lu^ através das nuvens da minha vida. Anseio p o r ver
adiante dos m a is problem as o brilho da tua face. Sei que estás aí, Senhor, m esmo
quando as n u v en s são tudo o que consigo enxergar. C onfio em ti, Pai, não importa o
que aconteça, p o r causa de Jesus, que trouxe a lu ^ para m im } Amém.
J* /o v or e tr

A FONTE DA V I D A

Porque cm ti está o m anancial i a vida; na tua lu ^ verem os a luç. S a lm o 3 6.9

QUANTO m ais co n h ecim en to ad q u irim o s, parece que te m o s m en o s


sabedoria. Q u a n to m ais seg uran ça econôm ica gan h am o s, geram o s m ais
tédio. Q u an to m ais d esfru tam o s dos prazeres m u n d an o s, m enos satisfeito s
e co n ten tes estam os com a vida. S o m o s como um m a r agitado
O ,’ en co n tran d o
um po uco de p az aqui, u m pouco de p razer ali, m as nada p e rm an e n te c
sa tis fa tó rio . E ntão,’ a busca co n tin u a! O h o m e m m ata,' m en te, engana,
O
rouba c vai para a guerra para sa tis fa z e r sua ânsia pelo poder, pelo p razer e
pelas riq u ezas, pen sando, com isso, ganhar para si m esm o , e para seu grup o
em p articular, a paz, seguran ça, c o n te n tam en to e felicidade.
C o n tu d o , d entro de nós, um a pequena voz co n tin u a d izen do : “N ão
devia ser assim —nós m erecem os coisa m e lh o r ”. N ó s tem os u m se n tim e n to
m iste rio so de que existe um a fonte em algu m lu g ar que co n té m a felicidade
que faz a vida valer a pena. C o n tin u a m o s a d izer para nós m e sm o s q ue em
alg u m lugar, alg u m dia, vamos desco brir o segredo. A lgum as vezes sen tim o s
que já encontram os —só para perceber que nos enganam os, ficar desiludidos,
perplexos e infelizes.
A felic id ad e que traz sen tid o p erm an en te à vida não é um a felicidad e
s u p e r fic ia l que depende das circu n stân cias. É a alegria e co n te n tam e n to
que enche a alma, m esm o no m eio das situações m ais aflitivas e do am bien te
m ais adverso.
Perto da m in h a casa existe um a fon te que n un ca varia seu flu ir cm
n en h u m a estação do ano. Pode haver inu ndaçõ es p o r p erto, m as ela não
au m en ta seu fluir. Pode vir um a lon ga
o seca no verão,’ m as ela não d im in u i.
E stá sem p re e p ere n em en te a m esm a. E ste é o tip o de fe lic id a d e que
desejam o s — e que só pode ser achada em C ris to !
Você já d esco briu sua fonte?

Nosso D eu s e Pai, tu és a água viva que mata a s e ie eterna. Tu és a f o n t e que borbidha


com alegria e paç. C ondu ze-m e, diariamente, ó Pai, para a fo n te. A ju d a -m e a beber da
tua felicidade, a refrescar-m e da f o n t e de esperança que é J e s u s Cristo. No nom e dele.
Amém.

2 ) OVOCI. OII Cl t c o nr. E i l l y Ç rak , 43


7 cl e f e v o r e i. r o

AFLIGINDO... OU ENTREGANDO?

Não te indignes p o r causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que
praticam a iniqüidade f . . . ] Entrega o teu caminho ao Senhor;
confia nele, e ele tudo fará. S alm o 37-1, 5

N A O existem p ro b lem as que a n g u s tia m m ais a m e n te e d e sg asta m m ais


os nervos do que os p ro b lem as em p restado s. O s a lm ista diz: "N ão te
in d ig n e s ...”. A im p licação é que ind ign ação, queixas e an g ú s tia s da m e n te
são m u ita s vezes au to -fa b n e a d a s e p o d em ser m elh o r tratadas com m u d an ça
de a titu d e e tran sfo rm a ção do p en sam en to .
Você não pode acalm ar a ansied ade.de u m bebê d an d o -lh e u m chocalho
q u an d o ele está com tom e. Ele vai co n tin u ar chorando até que sua fom e
seja s a tis fe ita pela co m id a que seu p equen o corpo dem anda. T am p o uco a
alm a do h o m e m m a d u ro pode ser satis fe ita lo n ge de D eus. Davi descreveu
a fo m e de to d os os h o m ens q u an d o ele disse: "C o m o o cervo b ram a pelas
co rren tes das águas, assim susp ira a m in h a alma p o r ti, ó D e u s ” (SI 4 2 . 1 ) .
O filh o p ró d igo , que teve de ap ren der as lições da vida pelas experiências
do lo ro sas, disse: “Q u an to s trabalh ad ores de m eu pai tê m ab u n d ân cia de
pão, e eu aqui pereço de f o m e !” (Lc I 5 - I 7 - )
D uas forças co n flitan tes não podem existir no coração h um ano. Q u and o
rein a a dúvida, a fé não pode existir. O n de o ódio im pera, o am or está fora.
O n d e há ego ísm o , o am or não pode habitar. O nd e a p reo cupação está
presente, a co n fian ça não pode chegar.
A m e lh o r p rescrição para b an ir a preocupação en co n tra-se no S a lm o
37-5-' "Entrega o teu cam in h o ao S en h o r; confia nele, e ele tu d o fa r á ”. A
palavra “e n tr e g a ” sig n ifica confiar, dedicar-se in teiram en te.
A lguns anos atrás, alguém deu a meu filho u m dólar. Ele o trouxe para
mim, dizendo: “Papai, guarde isso para m im ”. M as, dentro de poucos m inutos,
ele voltou c disse: “Papai, é m elhor eu m esm o guardar meu d ó la r ”. Ele m eteu
o dólar no bolso e foi brincar. Dali a pouco, voltou com lágrim as nos olhos,
dizendo: ‘ Papai, eu perdi meu dólar. A jude-m e a en co n trá-lo ”. Q uantas vezes
nós entregam os nossas cargas ao Sen h or e depois falham os em confiar nele,
tom ando as coisas cm nossas próprias mãos. Depois, quando já co n fun dim o s
tudo, oram os: "O Senhor, por favor, ajude-m e, estou com p ro b lem a s”.

44 2) e tf o c l o n a B - J Lj Ç r cl í. ci ui.
A escolha c sua. Você q u er co n fiar sua vida ao “b o ls o ” de D eus ou
g u a rd á -la você m esm o?

Nosso D eu s c Pai, p o r favor, perdoa minha dúvida e medo. Tira de m im m inha f a l t a de


f é , m eu egoísm o e m inhas preocupações. A juda -m e a colocar minha total confiança em
ti, a entregar-m e a ti, ó Senhor, c oro para ter coragem de co n tin u a r sob teus cuidados.
P or favor, assum e o controle da minha vida e conduze-m e em segurança para o lar cm
ti através de Cristo. Amém.

8 cl e j- e v e r e / r o

O LADO BRILHANTE DA M O R T E

Nota o hom em sincero e considera o que é reto, porque o f u t u r o


desse hom em será de paz- S alm o 3 7 -3 7

N O S q ue fizem o s n o ssa p az com D eus devem os ser com o o evan gelista


D. L. M o o d y. Q u an d o ele percebeu que a m o rte estava p róxim a, ele disse:
“A terra retrocede, o céu se abre d ian te de m i m ”. Parecia que ele estava
so n h an d o . E ntão, ele disse: “N ão, isto não é sonho... é m aravilh o so, é
com o u m transe. Se isto é a m orte, é doce. N ão há vale aqüi. D eus está me
c h am an do , e eu tenh o de i r ”.
D epois de ter sido dado com o m o rto , M o o d y reviveu para in d ic ar que
D eus p e r m it iu - lh e ver além do véu que separa o m u n d o visível do invisível.
Ele havia estado “dentro dos po rtõ es e além do p o r t a l”, e teve u m vislum b re
de rostos fam iliares daqueles que ele tin h a “am ado antes de p erd ê-lo s p o r
um p o u c o ”. Então, ele se lem b ro u de quando, antes, em seu m in is té r io , ele
d eclarara fo rtem en te: “A lg u m dia, vocês lerão nos jo rn ais q ue D. L. M o o d y
do N o r t h f ic ld L este está m o rto . N ão acred item em n en h u m a palavra.
N a q u e le m o m en to , eu estarei mais vivo do que estou agora. Eu terei sub ido
m a is alto, isto é tu d o — desta casa de barro para u m a que é im o rtal; um
corpo que a m o rte não pode tocar, que o pecado não p o de manchar, um
corpo m o delo com o o seu corpo glo rificad o ... A quele que é n ascid o da
carne p o derá morrer. A quele que é nascido do E sp írito viverá e te rn a m e n te ”
(A V id a de D w ig h t L. M o o d y, por W. R . M o o d y ) . Se M o o d y pud esse
te stem u n h ar para nós agora, ele certam ente falaria das glo rio sas experiências
que sc to rn aram suas quan d o as ho stes de anjos o levaram à p resen ça do
Senhor.
Você pode en fren tar a m o rte com tal confiança? Você pode, se conhecer
as p ro m essa s de D eus sobre a vida e a m o rte e crer nelas, p ro m essas que
fiz eram com que M o o d y se re go zijasse em vez dc se desesperar.

Nosso D eu s e Pai, anseio p o r estar 11a tua presença. Sonho cm atravessar os portões dos
céus c en contra r-m e em casa contigo. A pida-m c a v iver d e fo r m a pu ra , ó Senhor, cheio
âe louvor, banhado pela tua santidade até en contrar tua maravilhosa p a ^ n o m eu
fa lecim en to. Permite que eu gr ite de alegria quando atravessar os portões dos céus. Por
causa de Jesus. Amém.

9 d o j ‘ v ür ü Ir o

SU A FORÇA, NOSSA FORÇA

A salvação dos j u s t o s vem o Senhor;


ele é a sua força no tempo da angústia. S alm o 3 7-3 9, K .j.V

QUAISQUER q u e s e ja m as c i r c u n s t â n c ia s , q u a l q u e r q u e seja o
cham ado, q u a lq u e r que seja o trabalho, q u alq u e r que seja o preço, q u a lq u e r
que seja o sac rifício — a força do S en h o r será sua força na sua hora de
n ecessid ade.
E xistem b enefícios físicos que vêm da vida cristã. O pecado e o senso
de in d ig n id a d e in te rio r p re ju d ic am o b em -estar físico e m en tal. A sensação
de im p ureza e im o ra lid ad e física, o sentido de ódio direcionado para nossos
sem elhan tes, a con sciên cia de nossa p ró p ria incap acid ad e e fru stração c
nossa in a b ilid ad e em alcançar os alvos que asp iram o s — essas são as razões
verdad eiras para doenças físicas e m en tais. O sen tim e n to de culpa e pecado
q ue o h o m e m n a tu ra l carrega co nsigo o to rn a incapaz de d esem p en h ar seu
trab alh o c o faz do en te da m ente e do corpo. N ão foi p o r acaso que Je su s
co m b in o u a cura com sua p regação e en sm o en q u an to estava na terra.
Existe um a relação real entre a vida do esp írito e a saúde do corpo e da
m en te.
Paz com D eus e a p az de D eus no coração do h o m em e o go zo da
co m u n h ão com C r is to tê m cm si m esm o s u m efeito b en éfico sobre o
corpo c a m e n te e levam ao d esen vo lvim ento e preservação da força física
e m e n tal. A ssim , C r is to p rom ove o m e lh o r interesse do corpo, com o da
m e n te e do esp írito , ju n ta m e n te com a paz interior, o desen vo lvim ento da
vida esp iritu al, o go zo c a com unhão com C risto , e a nova força que é
gerada com o novo nascim en to .

Nosso D eu s e Pai, é gr a n d e a felicid a d e e a alegria de ser teu filho. Sinto tua força em
minha alm a e em m eu corpo. Teu Espírito revigora-m e a cada dia, e eu celebro minha
união contigo. D escanso em tua p a ^ tran q ü ila e regozijo-m e na esperança da eternidade
contigo. P or causa de Cristo Jesus. Amém,

1 0 cl e ^ 0 u a r c i r a

OBEDIÊNCIA - A CHAVE PARA A O R A Ç Ã O EFICAZ

Esperei com paciência no Senhor,


e ele se inclinou para m im e ou v iu o m eu clamor. S alm o 4 0 .1

A O R A Ç A O eficaz é oferecida em fé. A Bíblia diz: “Por isso, vos digo que
tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê -lo -eis” (M c 1 1 .2 4 ).
M a ltb ie B abcock disse: “N o ssas orações devem s ig n if ic a r algo para nós
se tiverem algu m sign ificad o para D e u s ”. N ão é preciso d izer que, se nossas
orações não são específicas, não têm sign ifica d o , e se são m is tu ra d a s com
dúvida, elas não serão aten d id as. O rar c m ais do que u m desejo direcion ad o
p ara o céu... c a voz da fé na direção de D eus.
Este tipo de oração dinâm ica em ana de um coração obediente.
A B íblia diz: “E q u alq u er coisa que lhe p edirm o s, dele a receberem os,
p o rq u e g u ard am o s os seus m an d am en to s e fazem os o que é agrad ável à
sua v is ta ” ( l Jo 3 -2 2 ).
Eu conheço u m pai m u ito rico que recusou dar para o filho um a bicicleta
p o rque o b oletim do rapaz m ostrava notas m u ito baixas, o jard im ficou sem
lim par e outras tarefas não foram realizadas. Eu tenho certeza de que aquele
pai não teria sido sábio em dar presentes para um filho desobediente e ingrato.
A Bíblia diz: “M a s, se não derdes ouvidos à voz do Senhor, mas, antes,
fordes rebeldes ao d ito do Senhor, a m ão do S en h o r será contra vó s...”
(I Sm 1 2 .1 5 ). .

o c i o n. ci f c o m. B i l t y Ç r ci ii ci m. 47
Se você q u ise r que suas orações ch egu em a D eus, e n tr e g u e -lh e sua
vo n tad e te im o sa, e ele ouvirá s e u clamor. O b e d iên cia e a chave para a
oração eh caz.

Nosso D eu s e Pai, venho a ti em f é , crendo que o Senhor responderá com sabedoria e


cuidado. Toma minha vida , Pai, e usa-a para tua gló r ia e somente para ela. Q uero ser
com o teu Filho Jesus. D á -m e tua compaixão, teu a m or e tua alegria. E agradeço-te p o r
m e salvar através do seu sangue. Amém.

11 cl a /„ v e r o i r o

DEZ MANDAMENTOS PARA O LAR

Salva o teu p ov o e abençoa a tua herança... S alm o 2 8 .9

O Q U E ap roveitará ao h o m em ou à m u lh er se ganharem o m u n d o todo


mas p erd erem sua p ró p ria fam ília?
C o m a p o rc e n tag e m de divórcio a 5 0 % e m ais e m ais fam ílias em que
os pais trab alh am , os lares com o conhecíam os no passado, de fato, com o
D eus os estabeleceu, são, na verdade, um a espécie cm p erigo de extinção.
C a sa m e n to s e fa m ílias não são idéias p ito rescas de u m a sociedade. A
fa m ília foi o rden ada p o r D eus antes de ele estab elecer q u a lq u e r o utra
in s titu iç ã o , m esm o antes de ele estabelecer a igreja.
Q uero su g e rir dez m an d am en to s para um lar sólido, feliz, que h o n re a
D eus:
1. E stabeleça a cadeia de com ando de Deus. A Bíblia en sin a que,
para o cristão, Jesus C ris to deve encabeçar o lar, com a esposa
so b a a u t o r i d a d e de u m m a r i d o c o m o C r i s t o , c f i l h o s
responsáveis d ian te de seus pais.
2 . O b edeça ao m an d am en to de am ar uns aos o utros.
3. M o s tre aceitação e apreciação p o r cada m em bro da fam ília.
4. Os m em b ro s da fam ília devem resp eitar a a u to rid a d e de D eus
sobre eles e a au to rid a d e que D eus d elego u d en tro da cadeia
de com ando.
E im p o rta n te ter trein a m en to e d isc ip lin a no lar, e não apenas
para o cachorro!
6. D e sfr u te m un s aos o utros c to m em tem po para d e sf ru ta r a
vida i armlvat juntos. T em po de q u alid a d e não é p ara s u b s titu ir
a q u a n tid a d e de tem po. A q u an tid ad e de tem p o é a q u alid a d e
do tem po.
7- N ão co m eta ad u ltério . O ad u lté rio destró i o casam en to e é
um pecado co n tra D eus e co n tra seu parceiro.
8. Todos na fam ília devem trab alh ar para o b en efício m ú tu o da
f a mí l i a . N e n h u m a c r i a n ç a d e v e n ã o t e r t a r e f a s o u o
co n h ecim en to de que o trab alh o traz realização.
9- O rem ju n to s e leiam a Bíblia ju n to s. N a d a fo rtalece m a is o
casam en to e a fam ília. N a d a c m e lh o r defesa co n tra S atan ás.
I 0. C ada m em b ro da fam ília deve estar envolvido a resp eito da
verdadeira experiência de salvação do outro. Isto se estende
para os p aren tes im ed iato s, com o avós, tio s e tias, p rim o s ,
sogros,
D
sogras,
O
cun h ado s e cunhadas.

N in g u é m é u m verdadeiro sucesso aos olhos de D eus se sua fa m ília é


um a deso rdem .

Nosso D eu s e Pai, oro p o r tuas bênçãos sobre a minha fa m ília . Precisam os de tí no


m eio de nós, P a i , pa ra dirigir-nos em un ião e paç. A juda-nos a crescer através do
a m or e da alegria, através do respeito e do perdão, através dos bons e dos m aus
m om entos. Une-nos, Senhor, para a vida. No nom e precioso do teu Filho. Amém.

12 cia ^ ü v e r c i. r o

UM SOCORRO SEMPRE PRESENTE

Deus é o nosso refúgio e fortaleça, socorro bem presente na angústia. S a lm o 4 6 .1

DEUS é “socorro bem presen te na a n g ú s t ia ”, mas nós, alg u m a s vezes,


p e rm itim o s que a am argu ra o m an ten h a à d istân cia c, assim , perdem o s sua
ajuda.
U m jovem im ig ra n te irlan dês, Jo sep h Scriven ( l 8 2 0 - l 8 86 ) , estava
profundam ente enamorado de um a jovem senhora, e seus planos de casamento
estavam prontos. Não muito antes do dia do casamento, contudo, ela se afogou.

o c ío 11 a i c a m E d L j Ç r a í ci m 49
Por m eses, Scriven ficou am argu rad o , em co m p leto desespero. Por fim,
ele se vo ltou para C ris to e, p o r sua graça, en co n tro u paz e co n fo rto . D esta
exp eriên cia ele escreveu u m hin o fa m ilia r que te m trazid o co nsolo para
m ilh õ es de corações d o lo rid o s: Q u e am igo tem o s cm Jesus! Todos os
no ssos pecados e dores ele c a rre g o u ’
A lgu m as vezes, nosso cam inho está sob a lu z do sol. Foi assim para
Jo scp h Scriven q u an d o se aproxim ava do dia do casam ento. M a s, com o
ele, podem os descobrir que nosso cam inho tam b ém leva através das som bras
escuras da perda, dos d e sa p o n tam en to s c da tristeza. Em ocasiões assim ,
está cm nosso p o d er tra n sfo rm a r os so frim en to s cm o p o rtu n id a d e s para
nos ag arrarm o s firm em en te com D eus e fazerm o s deles canais através dos
quais u m a esperança segura e clara pode flu ir para nossas almas.
Perdas nos n egócios, ap o sen tad o rias que não p agam as contas, perda do
trab alh o, inflação, en ferm id ad es que nos p ro stra m , os so frim e n to s que
ro u b a m nossos lares de sua luz, filho s que se rebelam —tu d o se tra n sfo rm a
em bênçãos para aqueles que por elas se to rn am m enos apegados à terra e
m ais apegados a D eus.
As trib u laçõ es não nos m ach ucam a m enos que façam aquilo que m u ito s
de nós p erm itim o s que aconteça —endurecer-nos, fazer-nos amargos, azedos,
céticos.
Os so frim e n to s que enfren tam o s com confiança nos trazem u m a visão
nova de D eus e, com o resultado , desco brim os u m a nova m a n eira de encarar
a vida.
Sc fizerm os de nossos so frim entos e tribulações um a ocasião de aprender
m ais sobre o am or de D eus e sobre o seu p o d er para aju d ar e abençoar,
e n tã o , is s o n o s vai e n s in a r a te r u m a c o n f ia n ç a m a is f i r m e em su a
p ro vid ên cia; e, como re su ltad o d isso, o brilho de seu am o r vai encher
nossas vidas.
C o n fie em D eus com um a dependência de criança, e n en h um a trib ulação
p oderá d e stru í-lo . M e sm o na hora m ais escura da m o rte, quan do sua carne
e seu coração desfalecem , você poderá, em paz, d ep en d er dele que é “a
fo rtaleza do m eu coração e a m in h a porção para s e m p re ” ( S l 7 3 : 2 6 ).

Nosso D eu s e Pai, obrigado p o r estar sempre presente na minha vida. Pela f é , sinto teus
braços m e envolvendo. Vejo teus anjos m e protegendo através dos olhos da confiança.
D u rm o em paz^ porque tu m e g u a rd a s todas as horas. C ontigo em minha vida, nunca
estou sozinho. E com J esu s nos m eus pensamentos, n un ca tenho medo. Nele. Amém.

50 v o c i o n et ê c „ m f é i ê L j Ç ruL
13 d o o v e r o i. r o

DEUS É SEU PILOTO?

Porque este D eu s í o nosso D eus para sempre;


ele será nosso g u ia até à morte. S alm o 4 8 . 1 4

PROVAVELMENTE, você já viu u m adesivo que diz: “D eus c o


m eu c o -p ilo to ’.
Isto soa bem e bastan te esp iritu a l, até que você p en se a resp eito . D eus
não q u er c o m p a rtilh a r o co n trole sobre nossas vidas. Ele q u er que nós
re n u n c iem o s e deixem os que ele tenha o co n tro le de nossa vida.
C o n ta -se a h istó ria de u m a m e n in a cujo pai c p ilo to de avião. E n q u an to
cruzavam o A tlân tico , sobreveio u m a tem p estade. O co m issário de bordo
aco rd o u a m en in a e lhe diss e que apertasse o cin to de seguran ça p o rq u e
eles estavam no m eio de tu rb u lê n c ia. A m e n in a ab riu os olhos, viu os
relâm p ago s ao redor do avião e p erg u n to u : “O papai está no c o m a n d o ? ” O
co m issário de bordo respondeu: “S im , seu pai está na cabine de c o m a n d o ”.
A m e n in a so rriu , fechou os olhos e voltou a dormir.
Deus está no co n tro le de nossas vidas. O u melhor, ele q u er estar no
co ntro le. M a s ele nos dá lib erd ad e para c o n d u z irm o s nós m esm o s, se
q u ise rm o s. O p ro b lem a é que m u ita s vezes nos queb ram o s, tan to q u an to
p o d eríam o s esperar, se assu m im o s o co n trole de u m avião que não fom os
en sin ad o s a pilotar.
D eus n o s conhece, sabe com o fu n cio n am o s e o que é m e lh o r para nós.
Se nós lhe en tregarm o s os controles, ele fará com que ch eguem o s com
segurança.
E você? Q u e m ou o que está no co n tro le de sua vida? Você ain d a está
agarra do aos co n tro les ou já p e rm itiu a Deus fazê-lo? O que você está
esperando?

Nosso D eu s e Pai, trago para ti m eu coração e minha alma. Volto-os para ti para que
tu me dirijas, me guies, m e mostres com o v iv e r com o tu queres que eu viva. A ju da -m e a
p erm itir con tin u am en te que controles minha vida, sejas m eu Mestre e Senhor. Em nom e
de Jesus. Amém.

2) i c o ,n B i lt y Ç ru k ,
AMOR E AMENDOCREM

Vede que g r a n d e a m or nos tem concedido o Pai... I João 3-1, V R .

A P A L A V R A “a m a r ” é usad a para descrever m u ita s e variadas coisas.


D izem o s que “a m a m o s ” a casa que acabam os de comprar, ou que “a m a m o s ”
um d ete rm in a d o lu g ar onde p assam os as férias, ou que “a m a m o s ” um
san d u ích e de am en d o crem e geléia. T am bém “a m a m o s ” certos p ro gram a s
de televisão e ' am am o s no sso esposo ou esposa. È de se esperar que não
am em o s n o sso s esp o so s da m e sm a m an eira que am am o s sa n d u íc h e de
am en d o crem e geléia!
U m am igo observou certa vez: “O am or de que se fala é fácil de ser
ign o ra do, mas o am o r d em o n strad o é irre s is t ív e l”. D eus d em o n stro u seu
am o r p ara co n o sco “em que C r is to m o rreu p o r nós, sen do nós ain da
p ecad o res’ ( R m 5 -8 ). Agora isto é am o r verdadeiro!
Se D eus tivesse apenas falado sobre o q u an to ele nos amava e nunca
p rovasse, en vian do C ris to para p reench er nossa m a io r n ecessid ad e — o
perdão dos p ecado s e cura da brecha entre D eus e o h o m em q u an d o o
pecado en tro u no m u n d o —, ele teria sido um D eus m u ito cruel. M a s ele
fez mais do que falar. Ele d em o n stro u seu am or por nós enviando o presente
m ais p recio so que ele p odia oferecer: seu único Filho, sem pecado, que se
to rn o u pecado p o r nós para que p u d éssem o s ser lib erto s do pecado e ter
um lar no céu.
O am o r de D eus é eterno. Ele d ura m ais que q u a lq u e r coisa q ue o
i-.Drr.em possa jam ais amar, inclusive u m san duích e de am en do crem e geléia!
Ao ex p erim en tarm o s o am o r de D eus to rn a m o -n o s capazes de am ar os
o u tro s, m e sm o aqueles que nos parecem m ais d ifíceis de ser am ados.

Nosso D eu s e Pai, estou dom inado pelo incrível am or que m e tens demonstrado através
de Jesus. Fico humilhado com tua imensa misericórdia. A juda-m e, Senhor; a
dem onstrar um a m o r desinteressado pelo próx im o —minha família, m eus am igos, a
igreja e a té pelos m eu s inimigos. Eu te am o, Pai, m ais do que a vida, p o r causa de
Cristo. Amém.
15 d e j e v o r e i r o

MAIS ALVO DO QUE A NEVE

...lava-me, c f i c a r e i m ais alvo do que a neve... S alm o 51-7

POR séculos, a cor branca sig n ific a pureza. Isaías falou de p ureza cm
te rm o s da coisa m ais branca na qual ele podia p en sar —a neve —q u an d o ele
disse: “V in de, então, e argü i-m e, d iz o Sen h o r; ainda que os vossos p ecados
sejam com o a escarlata, eles se to rn arão brancos com o a neve...” (Is I . I 8 ) .
A neve é tão branca que se pode ver quase q u a lq u e r coisa q ue caia sobre
ela, m esm o à gran d e d istân cia. Podem os to m a r o o b jeto m ais branco q ue
p u d e rm o s encontrar, com o roupa recém lavada, mas q u an d o co lo carm os
p erto da neve, p o r co m paração, a roupa p arecerá suja.
N o s s a s vidas são ta m b é m assim . A lg u m a s vezes, p e n sa m o s de n ós
m esm o s com o m o ralm en te bons e decentes, co n ten tes que “não som os
com o o u tras pessoas . M a s , co m p arad os com a p ureza de D eus, estam os
sujos.
A p esar de no ssos pecados e im purezas, D eus ainda nos ama. Ele decid iu
prover a nós um a p ureza que n unca p o d eríam o s alcançar p o r nós m esm os.
E p o r isso que ele nos deu seu Filho, Jesus C risto , para m o rrer p o r nós na
cruz. E so m en te q u an d o no ssos pecados são lavados no san g u e de C r is to
q u e p a r e c e m o s b r a n c o s c o m o a neve aos o lh o s de D e u s . N e n h u m
“d e t e rg e n te ” h u m an o de boas palavras, ou p en sam en to s puros, pode nos
fazer tão brancos, tão puros. Só o precio so sangue de C r is to pode fazer
isso, c é apenas seu san g u e q ue p od e co n tin u ar a nos lim p a r do pecado
depois que ele nos salvou.
R e flita sobre essa verdade m aravilhosa. C lam e p o r isso em sua p ró p ria
vida.

Nosso D eu s e Pai, teu resplendor me cega. Não consigo olhar para 0 brilho da tua
p u r eça e santidade sem m e arrepender dos m eus pecados c das m anchas f e ia s do m eu
coração e da minha alma. O ro para que teu perdão lave minha alm a, pu rifican do-a
novam ente, deixando-a tão alva quanto a neve. Não posso v iver sem ti. Em nom e de
Jesus. Amém.

2 ) o c/o c i. o n ci Í c o m. /' Cl í. t 53
JUNTANDO OS PEDAÇOS

Os sacrifícios para D eus são o espírito quebrantado; a u m coração


quebrantado e contrito não despregarás, ó Deus. S alm o 5 1 -1 7

CORRIE TEN B O O M conta a h istó ria de um a m en in a que quebrou


um a xícara de sua mãe. A m en in a foi para a mãe, chorando: "O m am ãe, eu
sin to m u ito ; eu quebrei sua lin da x íc a ra ”.
A m ãe resp o n deu: “Eu sei que você está triste e eu a perdô o . A go ra não
chore m ais . A mãe, então, varreu os pedaços da xícara queb rada e jo g o u
no lixo. M a s a m en in a estava com um se n tim en to de culpa. Ela foi para a
lata de lixo, p ego u os pedaços da xícara, levou para a mãe e chorou: “M am ãe,
eu sm to m u ito ter quebrado sua xícara tão b o n it a ”.
D esta vez, a mãe falou firm em en te com ela: “Pegue estes pedaço s e
co lo que de volta no lixo. N ão seja tão tola para pegá-lo s novam ente. Eu já
disse que a perdô o , e não chore m ais, e não volte a p egar os p e d a ç o s ”.
A culpa é rem ovida com confissão e p urificação . “Se co n fessarm o s os
n ossos pecados, ele é fiel e ju sto para nos p erdo ar os pecados e nos p u rific ar
de toda in ju s t iç a .” ( l Jo 1.9.)
C o n tu d o , a h istó ria do pecado de Davi (SI 5 1 ) m o stra que o perdão
não exclui as co n seq üên cias n atu rais de nossos pecados. O h o m ic íd io pode
ser p erd o ado , mas não traz à vida o que foi m orto.

Nosso D eus c Pai, obrigado p or perdoar m eus pecados continuam ente. Através do
sangue pu rifica d o r de Jesus, sei que me ves p u ro e salvo. L ouvo-te p o r tua m isericórdia
e gr a ça insondáveis. A juda-m e, ó Senhor, a não j u n t a r os pedaços partidos da minha
vida novam ente, mas a deixá-los na cruç. Por causa de Cristo. Amém.

/7 cl e j !e v a r e i r o

UMA RESPOSTA À ANSIEDADE

Lança o teti m id a d o sobre o Senhor, e ele te susterá;


n un ca perm itirá que o ju sto seja abalado. S a lm o 5 5-22

54 2 ) g v o c i o n ci Í c o m B d L tj Ç r cl lr et nt
“D E U S m e conceda seren idade para aceitar as coisas que não posso
mudar, co ragem para m u d a r as coisas que posso e sabedoria para saber a
diferença. ’ Eu vi esta oração e é um a que todos devemos fazer.
A lgu ém disse certa vez: “A p reocupação é o juro que se paga à trib u lação
antes de vencer ’. Vamos lan çar nossos cuidado s sobre ele, lem b ran d o que
ele é “nossa salvação em tem p o s de a n g ú s t ia ”.
A co n fian ça é um a re sp o sta à an siedad e. D e sco b rim o s cm p rim e iro
lu g a r que devem os lan çar nossos cuid ad o s sobre o Senhor, e este deve ser
u m p ro ce sso co n tín u o . N ão devem os apenas levar n o ssos cu id ad o s ao
S en h o r, m as d evem o s d e ix á -lo s co m ele. A a n sie d a d e d e s n e c e s s á ria é
co n trária às lições da n atureza.
A lg u é m escreveu u m versinho que diz o seg uin te:
D isse o p m tarro xo ao pardal:
Eu go staria m esm o de saber
Por que esses seres h u m an o s an siosos
Se apressam , se p reo cup am tanto.
D isse o p ard al ao p in tarro xo :
A m igo , eu penso que deve ser
Porque eles não têm u m Pai celestial
C o m o o que cuida de você e de m im .

Jesus usou a a t itu d e despreocup ada dos pássaros para e n fa tiz a r o fato
de que a p reo cup ação não é n atural. O lhai para as aves do céu que não
sem eiam , nem segam , nem aju n tam em celeiros; e vosso Pai celestial as
a lim e n ta .” ( M t 6 .2 6 .) D a í ele c o n tin u o u com os lírio s do cam po. “O lh ai
para os lírio s do campo, como eles crescem ; não trab alh am n em fiam . E eu
vos d igo que nem m esm o Salo m ão , cm to da a sua glória, se v estiu com o
q u a lq u e r d e le s.” ( M t 6 . 2 8 - 2 9 0 . )
Se ele cuida dos pequenos passarinhos e das frágeis flores, por que não
podemos contar com ele em todos os aspectos de nossas vidas? Eu sei que a
vida m oderna sobrecarrega
* <P
a fé dos Darandes cristãos,’ mas nenhum de nós
deveria duvidar da capacidade de Deus para nos dar suficiente graça para nossas
aflições, m esm o em meio às demandas do século vinte. N o meio de nosso
m u n d o de problemas, os cristãos não podem apertar as mãos, gritando: “O
que podem os fazer?”, tendo mais tensão nervosa e preocupação do que os
outros. O cristão deve confiar quietam ente que Deus ainda está no trono. Ele
é um Deus Soberano, cuidando das coisas de acordo com seu próprio plano.
Nosso D eus e Pai, obrigado p o r teu cuidado constante. Por favor, dá -m e u m a f é
despreocupada e a confiança que as outras criaturas tuas demonstram. A juda -m e a
saber que o Senhor sempre estará presente para m e p ega r quando eu cair, ou para m e
conduzir pelos vales de tristeza. L embra-me do C alvário e do teu incrível a m o r p o r
mim. No nom e do S alvador Amém.

18 cl r j f u (J r e / r o

O FOGO REFINADOR

Bendizei, povos, ao nosso D eus e fazei o u v ir a voz^do seu louvor; ao que nos conserva
em vida e não consente que resvalem os nossos pés. Pois tu, ó Deus, nos tens provado;
tens nos refinado com o se refina a prata. Fizeste-nos entrar no laço; pesada carga
puseste sobre os nossos lombos....passamos pelo fogo e pela água, m as nos trouxeste
a um lugar de abundância. S alm o 6 6 . 8 - 1 2 , V.R.

K I M W I C K E S , q ue foi à m a io ria de nossas cruzad as, era um a m e n in a


cega, p o rq u e as retin as de seus olhos foram d estru íd as q u an d o ela o lh ou a
ex p lo sã o de u m a b o m b a. O pai te n t o u m a tá - la , a t ir a n d o - a n u m rio.
D e sesp erad o e no fin al de suas forças, devido à guerra e à fom e, o pai de
Kim a deixou n um a casa para crianças cegas e surdas em T aegu, na C o réia.
M a is tarde, ela foi ado tada p o r alguns am erican o s e com eçou os anos de
estudo e treinam en to que resultaram n um testem un h o cm palavras e canções
que tem em o cio n ad o m ilhõ es. Seu s estu d o s a levaram às m elho res escolas
do m u n d o , inclusive cm V iena. Os eventos na vida de Kim p o d e ria m ter
d e stru íd o a m u ita s pessoas, mas pela graça de D eus ela tr iu n f o u sobre a
adversidade.
H o je existem m ilhares de cristãos no m u ndo todo que estão enfrentando
dores diárias, perseguição c oposição p o r sua fé. E stam os agora aprendendo
de suas vitó rias c sobrevivência em m u ita s partes do m u n d o . S u a fé em
C r is to é p ro fu n d a c forte. S u a disp o sição para en fren tar a p erseg u ição nos
envergonha.
O
Eu não co m p reen do com o o corpo h um an o pode prevalecer sobre tal
p e r s e g u i ç ã o co m o a lg u n s de n o s s o s ir m ã o s c ir m ã s cm C r i s t o têm
exp erim en tad o hoje —como em U gan d a. Eu só sei que, quan do Jesus C risto
está com um a pessoa, ela su p o rta os m ais p ro fu n d o s so frim e n to s e, de
alg u m a m aneira, to rn a-se u m cristão m e lh o r c m a is fo rte devido a eles.
C o m o o fogo refina a prata, o so frim en to e a p erseguição p u rific a m os
cristão s.

Nosso D eu s e Pai, tu cs o refinador da m inha fé. Tu és o fogo dentro da minha alma


que p urifica meu coração c minha mente. E nsina-me a aceitar o sofrim ento com
alegria, a saber que ele m e purificará e m e preparará para v iv e r contigo eternamente.
C oloco minha confiança cm ti através de Cristo. Amém.

1 9 c i e j- e v e r e i r o

ATIVIDADE ANGÉLICA

O s carros de D eu s são vinte milhares, até milhares de anjos: o Senhor está entre eles,
com o no Sinai, no lugar santo. S alm o 6 8 . 1 7, K.J.V

CHEGAM à m in h a atenção rep o rtagen s de m u ito s lugares no m u n d o


to do , co n tan d o de v isitan tes an gélicos aparecendo, m in is tr a n d o , tend o
co m un h ão e desaparecendo. Eles an un ciam o ju lg am en to im in e n te de Deus,
eles m o s tra m a te rn u ra de seu amor, eles suprem necessidades d esesp eradas
e, então, eles se vão. De um a coisa p o dem os ter certeza: os anjos n un ca
b u scam atenção para si m esm o s, mas tr ib u ta m gló ria a D eus e en tregam
sua m en sag em aos ouvintes, preservando e su s te n ta n d o as palavras de um a
ordem superior.
A adoração a Satan ás e a atividad e d em o n íaca estão au m en tan d o em
to das as p artes do m u ndo . O m im ig o está vivo e m ais ativo agora do que
cm n e n h u m o utro tem po. A Bíblia d iz que desde que ele percebeu que seu
tem p o é curto, sua atividade a u m en to u . Através de in flu ên c ias d em o n íacas
ele te m sido b em -su ce d id o em desviar algun s da fé verdadeira; mas ainda
p o dem os d izer que suas ativid ades m align as são c o m b atid as pelo povo de
D eus através de seus esp írito s m im s tra d o re s, os seres an gélicos c santos.
El es são vigo
D ro so s ao lib e rta r os herdeiros da salvação
5 dos estratagem
£> as
dos h om ens m aus. Eles não p o dem falhar.
Crentes, levantem os olhos —tenham coragem. Os anjos estão m ais perto
do que voccs pensam. Afinal, Deus “aos seus anjos dará ordem a teu respeito,
para te guardarem cm todos os teus caminhos. Eles te susten tarão nas suas
mãos, para que não tropeces com o teu pé em p ed ra” (SI 9 1 .1 1 , 1 2 ).

2) n a í c o ni B i t l , t! Ç r a í a m S7
Nosso D eu s e Pai, através dos olhos da f é vejo teus anjos lutando contra as f o r ç a s do
mal. Obrigado p o r proteger-m e do maligno. O brigado, Pai, p o r teus exércitos dc anjos
lutando a m eu favor. Através de Cristo, que é C apitão do exército celestial. Amém.

2 0 de $ c v o r o /r o

FORÇA E FRAQUEZA

...a alegria do Senhor é a vossa fo rça . N eem ias 8 .IO

A I D E I A dc D eus dc força c a ideia do h o m em são opostas.


O S e n h o r disse a Paulo: “O m eu p o d er se aperfeiçoa na f r a q u e z a ”
(2 Co 1 2 . 9 ) . Tendo aprendido essa lição, Paulo pôde, então, dizer: “Q uan do
esto u fraco, então, sou fo r te ” (2 Co 1 2 . 1 0 ).
E verdade que a força de D eus se aperfeiçoa na fraqueza. Dc o utro
m od o , não seria a força dc Deus, nem ele receberia a glória. É p o r isso que
n o A n tig o T estam en to D eus o rd en o u aos líderes de Israel que re d u z is se m
o ta m an h o de seus exércitos, ou ele anunciava de an tem ão o lu g a r e a hora
do co n flito c q ual lado seria vencedor. Deus q u er que a fé do h o m em
esteja colocada nele e não em arm as hum an as ou força física. D eus quer
que ten h am o s um esp írito qu eb ran ta do em nossas vidas, para que ele possa
nos fazer fo rtes nestes lu gares quebrados.
O h o m e m g o s t a dc c o lo c a r sua s e g u r a n ç a cm m í s s e is e arm a s , e o
m u n d o a gOo ra te m m a is arm as n u c le a re s e m a is h o m e n s d eb aix o das
a rm a s do q u e n u n c a an te s na h is t ó r ia . T o das essas arm as, to d o s esses
e x é r c it o s tr o u x e r a m m a is s e g u r a n ç a p a ra a h u m a n id a d e ? Ao c o n tr á r io ,
eles t r o u x e r a m m e n o s se g u r a n ç a , p o r q u e o h o m e m a in d a n ão co n fia
em D e u s.
Isaías disse: “M a s os que esperam no S e n h o r renovarão as suas forças e
sub irão com asas como águias; O > correrão e não se cansarão;' cam in h arão c
não se fa tig a rã o ” (Is 4 0 .3 i ) . Este é o tipo dc força que D eus está p rep arad o
p.;r.; n e s dar se apenas lhe ped irm o s.
Você tem essa força? Você p od e tê-la. A penas peça!

Nosso D eu s e Pai, cu rv o -m e diante dc ti com fraqueza e fragilidade. Sem ti não sou


nada; f i c o desamparado, sem esperanças. Preciso da tua fo rça , 6 Deus, para v iv e r neste
m undo de f o r ç a s m alignas e espíritos assustadores, A juda-m e a depender de ti, e
somente de ti, através de Jesus, m eu irmão. Amém.

2 1 d c j e uo r o i r o

MAIS DO QUE VENCEDORES

...somos m ais do que vencedores, p o r aquele que nos amou. R o m an o s 8.3 7

M U I T O S cristãos vivem vidas derrotadas. Talvez isso seja devido a alguns


te rm o s que têm en trado p ara o nosso vocabulário. N ossas inten çõ es são
boas q u an d o falam os sobre retiradas, entrega e outras, mas a B íblia fala de
vitó ria, ocupação e to rn a rm o -n o s grandes co n q u ista d o res. A lin g u a g e m é
o vo cab ulário da guerra. S ó os exércitos v ito rio so s c o n q u ista m e ocupam .
E xércitos d erro tad o s en tregam e retiram .
C a n ta m o s “A dian te, fiéis so ldad o s, m a rch an d o p ara a b a t a lh a ”, m as
m u ita s vezes S atan ás m o n ta um ataq u e co n tra nós e nos co m p o rtam o s
com o se fô ssem os p risio n eiro s de guerra, ou pior, d ed icado s op o n entes.
M a s, com o cristão s, não p recisam o s viver vidas d erro tad as. D eus q u er que
nós vivamos vidas vitoriosas, vidas que estão co n stan tem en te co n q u ista n d o
o pecado.
E xiste apenas um a m an eira de o b ter vitó ria sobre o pecado. E é and ar
tão p erto de C ris to que o pecado não m ais reme em nossa vida, que o
pecado se to rn e u m a exceção e não a regra, com o era antes.
D escubra o que é andar no cam inho de C risto . Conheça que em ocionante
exp eriên cia é d esp e rtar cada m an h ã e se n tir sua presen ça! Perceba que
experiência alegre é, ao p ô r-d o -so l, a p az de D eus, e, então, q u an d o você se
deitar, dorm ir, com o o fazem so m ente aqueles que conhecem a C ris to !
Se você d e te rm in a r an dar com C ris to e, então, o fizer, ficará su rp reso
com a força que ele lhe dá para vencer o pecado. N a q u e le dia, você ta m b ém
será m a is do que vencedor através d aquele que o ama.

Nosso D eu s e Pai, quero seguir tua direção na batalha contra Satanás. Sei que com o
Senhor ao m eu lado posso vencer os pecados e os fracassos. A juda-m e a p erm a n ecer f i r m e
na f é , Pai, e a derrotar o diabo. No poderoso nom e de Jesus, o vencedor. Amém.
2 2 cie f e v e r o i. r o

ANELO POR DEUS

A m inha alm a está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor;


o m eu coração e a m inha carne clam am pelo D eus vivo. S alm o 84-2

O QUE q u er d izer “a n e la r ” por alguém ? S ig n ific a que a p esso a está


in s a tisfe ita p o rq u e existe alg u ém de q u em ela deseja estar p erto , ouvir
aquela certa voz, ou ex p erim en tar essa co m p an h ia especial.
Em geral, p a r tic u la r m e n te q u an d o o o b jeto é alg u ém m u ito am ado pela
pessoa q ue está an elando pela outra, quase não existe u m m o m e n to no
q ual esta pessoa está acordada, cm que ela não está p en sand o na o u tra pela
q ual ela anela.
Você já ficou debaixo da água p o r u m p erío d o de tem po que foi m a io r
do que você esperava? Você sabe, en q u an to o tem po passa, com o você fica
d esesp erado para alcançar a su p erfície e respirar. Q u an to m a io r o tem p o
debaixo da água, m ais aum en ta a n ecessidade dc respirar, até que este desejo
to m a conta de você, que se apressa para chegar à su p erfície o m ais ráp ido
possível. Você não tem n en h u m o utro p en sam en to a não ser sa tis fa z e r sua
necessidade p o r ar.
É isso que s ig n ific a “anelar por D e u s ”. Em o u tro contexto, é o que
q u er d iz e r “ter fom e e se d e ” de ju stiç a com o m esm o desejo que nos leva
a sa tis fa z e r nossas n ecessidades físicas p o r alim en to s e água.
Q u a n to s de nós estam os con ten tes em dar a D eus apenas u m breve
m o m e n to de n o sso tem po, um a rápida oração antes das refeições, a lg u m a s
m o ed as de o ferta no d o m in go , e nos esquecer dele o resto do tem po?
D eus q u er que nós an siem o s por ele p o rq u e n este desejo é que som os
sa tis fe ito s e d o m in ad o s por D eus e pelo reflexo, cm nossas vidas, de seu
F ilho, o S e n h o r Jesus C risto .
N u n c a ficam o s m ais satisfeito s do que quan d o nosso anseio p o r D eus
é s a tis fe ito p o r sua presença em nossas vidas.

Nosso D eu s e Pai, tu és o ú n ico de quem eu preciso. Anseio p o r ti, para que tu enchas
m eu coração e minha vida com sentido. Anseio p or ser satisfeito espiritualmente. Q uero
estar na tua presença, agora e para sempre. Não perm itas que eu m e afaste de ti, ó
Senhor. M a n tém -m e perto de ti através dc Cristo. Amém.

ÓO a 1/ o c i. (} n. d t c o m (1 3 i. i l l j Ç j r ci h ci n i
2 3 d e f- e v e r e i r o

AVIVAMENTO

Aviva, á Senhor, a tua obra no m eio dos anos. H a b ac u q u e 3.2

V O C E já viu um a pessoa inco nscien te? A pessoa, n o rm alm en te , te m os


sin ais vitais, mas não percebe nada do que está ocorrendo. E xiste tam b ém
um a falta de percepgão da realidade.
H á u m a diferenga entre reviver e ressuscitar. R e s s u s c ita r é q u an d o a
p esso a está m o rta e os m éd ico s estão te n tan d o trazê-la de volta à vida.
Reviver é p ara a p esso a que está viva, m as inco nscien te. E sp iritu alm e n te ,
p o d em o s estar in c o n s c ie n te s e c o m p le ta m e n te fora de co n ta to com o
E sp írito de D eus. Podem os estar d esp erceb ido s do D eus que nos crio u e
do que cie quer fazer em e através de nós.
Q u an d o alg u ém chega a C ris to cm fé e nasce de novo, ele (o u ela) é
tr a z id o da m o rte p ara a vida. M a s quan d o u m avivam ento acontece, a
pessoa que já é cristã é traz id a dos lim ite s da apatia, de ig n o rar a D eus e
te n ta r viver com suas p ró p rias forças. Isso p o de ser m o r ta l p ara outro s,
p o rq u e o cristão que precisa de avivam ento não está p ro d u z in d o n en h um
fru to para D eus. “Eu já tenho o meu, é só o que im p o r t a ” não é um a
atitu d e que agrada a D eus.
N ão tem o s visto um avivam ento na A m érica desde pouco tem p o depois
do in íc io do séc u lo vm te. M a s, com o d iz o h m o : “S en h o r, envia u m
avivam ento, e deixa com eçar em m i m ”. Se vamos ver um avivam ento cm
nossa nação, deve com eçar no coração de in d iv íd u o s cristão s. O que vocc
está fazendo em sua cam inhada diária com o S en h o r que trará o avivam ento
em sua vida?

Nosso D eu s c Pai, oro p o r teu perdão e misericórdia. Sei que preciso ser a vivado da
apatia em determ inadas áreas da minha vida espiritual. Por favor, renova m eu espirito,
Senhor. C oloca novam ente dentro de m im um f o g o que aqueça os corações dos que me
rodeiam. O ro isto através de Jesus, m eu com panheiro constante. Amém.
DEUS FALA

Escutarei o que D eus, o Senhor, disser; porque falará


de p a ^ a o seu p ov o e aos seus santos... S alm o 85-8

EM todo bom rom ance ou peça deve existir u m co n flito . M a s nem


m esm o Sh akesp eare p o deria ter criado u m a tram a m ais p o dero sa do q ue o
d ilem a divino. Sabem os que o hom em é pecador e separado de D eus. Porque
D eus c santo, ele não p o d eria, a u to m aticam en te , p erd o a r ou ig n o ra r a
rebeld ia do h om em . Porque D eus e amor, ele não p o d eria deixar o h o m em
de la d o c o m p le t a m e n t e . C o n f l i t o . C o m o D e u s p o d e r i a s e r j u s t o e
ju stific a d o r? E sta e a p e rg u n ta que Jó fez: “Porque, com o se ju s tif ic a r ia o
h o m e m para com D e u s ? ” (Jó 9 -2 .)
O rádio estava aparecendo q u an d o eu era m en in o . N ó s nos reun íam o s
ao redor de u m tosco aparelho feito em casa, para girar os três bo tõ es de
sin to n ização num esforço de estabelecer contato com o transm issor. M u ita s
vezes o so m q ue saía do a m p lific a d o r era u m ch iado ou g r u n h id o de
in terferên cia. N ão era m u ito em p o lgan te ouvir todos aqueles sons sem
sen tid o , mas co n tin uávam o s na expectativa com os co ntroles. S ab íam o s
que em alg u m lu g a r havia um tr a n sm iss o r invisível, e se o co n tato fosse
estab elecid o e os botões fo ssem ajustad o s, p o d eríam o s o uvir a voz alta e
clara. D ep o is de um tem p o de trab alh osa sin to n ização , o d ista n te som da
m u sica ou da voz aparecia de repente, e u m so rriso de tr iu n fo brilhava no
rosto de cada um na sala. Fin alm en te, tín h am o s co n seg u id o !
Talvez você esteja perplexo que os p ro fetas te n h a m dito que D eus falou
com eles. Ele fala conosco? Ele nos diz onde está —como podem os encontrá-
lo —, com o p o d em os acertar as coisas com ele? D eus resolveu o p ro b lem a;
ele nos fala a seu resp eito e de seu am or cuid ado so . A chave é a lin h a de
co m un icação que é a “revelação”.
Revelação quer dizer “fazer conhecido” ou “desvendar”. Revelação requer
um revelador” que neste caso e Deus. T tnibem requer ouvintes” —os profetas
escolhidos e apóstolos que registraram na Bíblia o que ele lhes disse. Revelação
e comunicação na qual Deus está de um lado e o homem do outro.
N a revelação que D eus estabeleceu entre ele e nós, p o d em o s en co n trar
um a nova d im en são de vida, mas p recisam os estar “s in to n iz a d o s ”. O s níveis
de vida que nós n unca atin g im o s nos esperam . Paz, satisfação e go zo que
n un ca exp erim en tam o s estão d isp o n íveis para nós. D eus está te n ta n d o
co m un icar-se. Os céus estão cham ando e D eus está falando!
Você já ouviu a voz de Deus? Ao m esm o tem po que você está b u scan d o
p o r D eus, ele está falando com você.

Nosso D eu s e Pai, estou procu rand o o u v ir tua vo^. Q uero f a z ç r a tua vontade. Q uero
estar sintonizado com tua m ente c espirito. Por favor, transpõe minha teimosia e
orgidho, Pai, para que eu possa o u v ir teu chamado p ara m inha vida. Espero tua
direção. A través de Jesus, m eu Senhor, Amém.

2 5 de / ,t>v o r o Ir o

JUSTIÇA

Porque o Senhor conhece o caminho dos justos;


mas o caminho dos ímpios perecerá. Salm o 1.6

O Q U E quer d izer scr justo?


D eus se agrada com a ju stiça; de fato ele nos m an d o u ser ju s to s (não
a u to ju stiç a , que sig n ifica p en sar m ais de nós m esm o s do que é devido —
existe u m a d iferen ç a).
A ju s tiç a não tem nada a ver com fazer boas obras, apesar de que boas
obras são resu ltad o de ser ju sto . Jesus falo u de D eus com o o ú n ico que é
v erd ad eiram e n te bom. A palavra “b o m ” é sin ô n im o de ju sto ; então, seg u e-
se que ser ju sto é scr com o D eus. M a s como p o de algu ém ser com o D eus,
que é san to e perfeito?
Existem centenas de referências nas Escrituras sobre a justiça e o justo. Tilvez
o maior entendimento acerca dessa palavra se encontre em Gênesis 1 5 -6 , quando
Abraão creu na promessa de Deus “e foi-lhe imputado isto por justiça”.
Ju s tiç a , sig n ific a n d o ser j u s t o , o u c c r t o , c o m e ç a c o m crer em Deus.
Parece m u it o sim p les, mas q u an tas vezes nós d escrem o s de D eus? As
fó rm u las de D eus são tão sim p les que as ign oram os, p o rq u e p en sam o s
que devem ser m ais do que isso.
Todo pecado tem sua ra iz na in credulid ade. Toda ju s tiç a tem sua raiz
no crer. C reia em D eus p o r todas as suas p ro m essas c ele co n tará isso para
vocc com o ju stiça. C reia no S e n h o r Jesus C risto , o p rin c ip a l p adrão de
D eus c encarnação da ju stiça, e seja salvo. C reia em Jesus C ris to , para
lib ertá-lo no dia de an g ú s tia e aprenda o que a ju stiç a de C r is to pode fazer
cm e através de você.

Nosso D eu s e Pai, sou u m pecador a teus olhos e venho em hum ilde arrependimento.
C obre-m e com tua bondade e justiça, com tua alegria e pa^ Q uero ter um
relacionam ento ju s t o contigo, ó D eus; nada m ais importa na vida. E sei que posso ter
u m relacionam ento ju sto contigo através de Jesus. Amém.

26 J e j- c>v g r e i r o

A RESPOSTA À PREOCUPAÇÃO

Tu dom inas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam,


tu as façes aquietar. S a lm o 89-9

“ P R E O C U P A Ç A O ” , diz Vance Havner, “é com o sen tar-se n u m a


cadeira de balanço. Dá algu m a coisa para você fazer, mas não o leva a lu g ar
a l g u m ”. A preocupação e a an siedade têm p ersegu id o a raça h um an a desde
o com eço dos tem pos, c o h om em m od ern o com todas as suas inovações
ainda não en co n tro u a cura para a praga da preocupação.
M é d ic o s nos d iz em que 7 0 % de todas as en ferm id ad es são im ag in árias,
tendo com o causa a ago n ia m e n tal ou preocupação. Lendo centenas dc
cartas de pessoas com problem as esp iritu ais, estou convencido de que no
topo da lista está a preocupação. Já foi alistada pelos especialistas de coração
co m o a causa n úm ero um para os p roblem as de coração.
O s p s iq u ia tra s nos d izem que a preocupação p ro d u z colapsos nervosos
e d eso rden s m e n tais. A p reocupação faz m ais lin h as no rosto do que o
tem po . É d esastrosa para a saúde, rouba o en tu sia sm o pela vida, b lo q u eia
o p en sa m en to co n stru tiv o e criativo e incapacita a alma.
Q uand o S ir W alter R ale igh ficou sobrecarrega do por um a dívida enorme,
seu m édico lhe disse um dia: “S ir Walter, se não parar de se preocupar, vai
m o r r e r ”. Ele levantou os olhos, tristem ente, e disse: “Eu não posso deixar
de me preocupar, enquanto aquela dívida estiver sobre nun h a cabeça. T ilvez
me mate, mas você pode tanto dizer ao meu cozinheiro para ordenar à água
na chaleira para não ferver, como eu ao m eu cérebro para não se p re o c u p a r’ .
Q u al é a resposta? O escrito r dc hinos, E dw ard H e n ry B ickersteth, deu
um a p ista q u an d o escreveu: “Paz, p erfeita paz, neste m u n d o escuro de
pecado? O san g u e dc Jesus su ssu rra a paz in t e r i o r ”.
O m a r estava b aten do contra as rochas cm ondas enorm es e bravias. Os
relâm p ago s riscavam o ccu, a te m p estad e rugia, o vento soprava; m as o
p assarin h o estava d o rm in d o na fenda da rocha, com a cabeça seren am en te
debaixo da asa, p ro fu n d a m e n te ado rm ecido . Isso é p az — p o d er d o rm ir na
to rm en ta! Em C risto , estam os descansados c em paz no m eio das confusões,
surp resas c perp lexidades d esta vida. A to rm en ta ruge, mas no ssos corações
des cansam . E n co n tram o s a p az — por fim !

Nosso D eu s e Pai, descanso cm ti e encontro refúgio para as tensões e fru s tra çõ e s da


minha vida. A bençoa-me, Pai, com tua constante p a ^ m e n ta l e tranqüilidade de alma.
Sem ti, certam ente serei assolado pela vida. Mas contigo estou seguro, em paz, e posso
descansar. Obrigado, através do teu Filho. Amém.

2 7 de fe v o r e ír o

DEUS CUIDA:

D irei do Senhor: Ele é o m eu Deus, o m eu refúgio,


a minha fortaleza, e nele confiarei. S alm o 91-2

UM re fú gio é u m lu g ar a salvo do p erigo . U m a fo rtalez a é u m p réd io


fo rtific ad o que c v irtu a lm e n te im p en etrável pelo s m eios convencionais.
M a r tin h o L utero escreveu aquele hino m aravilh o so que d iz: “C astelo
fo rte é n o sso D eus; um a fo rtaleza que nunca cai. N o ssa ajuda no m eio da
in u n d ação ; prevalecendo sobre as aflições m o r t a is ”. Q ue declaração sobre
o m a g n ífic o poder e proteção de D eus!
D eus cu id a de você e de m im ? Q ue prova m aio r p rec isam o s a não ser
que D eus enviou seu Filho, Jesus C risto , para m o rrer em n o sso lugar?
R e c en te m en te, d o is h o m ens fo ram enforcados p o r p o rte de drogas n um
país no q ual a pena cap ital é requerida para tais crim es. Im agin e o que
estes h o m ens deveriam ter sen tid o se o u tro h o m em sc an tecip asse um
pouco antes de as cordas serem colocadas em seu pescoço e se oferecesse
p ara to m a r o lu g ar deles, d e ix an d o -o s livres p ara irem para seus lares c
fam ílias. Que gozo im enso e sen tim en to de alívio viriam sobre esses hom ens
co n den ado s!
D e u s fez ex a ta m e n te isso p or nós. Ele cu id a tão b em de nós que,
m e sm o q u a n d o nós éram o s p ecad o res e rebeldes, ele en vio u seu ú n ico
F ilh o para m o r re r cm n o sso lugar, so fren d o a p e n a lid a d e que j u s ta m e n te
era n o ssa. E D eus c o n tin u a d an d o . Ele su p re n o ssas n ec e s sid a d e s d iárias,
ele nos livra do m al q u an d o estam o s p erto dele. E não e x iste o casião cm
q ue e stam o s sep a rad o s de seu c u id a d o p o r nós. C o m o poderia, ser? S eu
F ilh o m o r re u p o r nós. Você p o d e p en sa r n u m a razão m e lh o r p ara D eus
c u id a r de nós?

Nosso D a is c Pai, obrigado p o r tai surpreendente aiidado e preocupação comigo.


Apesar dos m eus m uitos pecados, ó Senhor, tu te inclinaste para tocar-m e com am or e
graça. Tira de m im m eu espírito rebelde; restaura em m im tua m ansidão e esperança.
A juda -m e a m a n ter minha vida centralizada na cmz^de Cristo. Amém.

2 8 cí o f- o v o r <
-’ i. r o

ANJOS TRABALHANDO?

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te gu a rd a rem
cm todos os tevis caminhos [de obediência e serviçoj . S a lm o 9 3 .1 1

O T R E M expresso b ritân ico correu através da noite, com seu p od eroso


farol p en etran d o nas trevas. A ram h a V itó ria era u m a p assageira no trem.
D e repente, o m a q u in is ta viu algo surp reen den te. R evelada pelo b rilh o
lu z do trem, estava uma fig u ra estranha, envolta n um a capa preta, parada
"o m eio dos trilh o s e agitan d o os braços. O m a q u in is ta agarro u os freios
e trouxe o trem a um a parada súbita.
Ele e seus co m p an h eiro s do trem desceram para ver o que os tin h a
p arado . M a s não p u d e r a m en co n trar n e n h u m v estígio da estran h a figu ra.
C o m u m p re s se n tim e n to , o m a q u in is ta an do u algun s m etro s ad ian te sobre
os trilh o s. De repen te ele parou e fico u olhando p ara d en tro da neblina,
aterro riza d o . U m a p o n te havia caído m ais à frente deles, dentro dc um
ribeiro cheio. Se o m a q u in is ta não tivesse obedecido à aparição, o trem
te ria caído den tro do ribeiro.
E n q u an to a p o n te e os trilh o s estavam sendo rcpatad os, a trip u lação
deu um a busca m ais intensiva pela estranha figura. M a s, e n q u an to não
ch egaram
O a L ondres, o m istério não foi resolvido.
D ebaixo da lâm p ad a da loco m o tiva o m a q u in is ta d esco b riu u m a enorm e
m a rip o s a m o rta. Ele fico u o lh an d o p o r a lg u n s in s ta n te s, dep o is n u m
im p u lso m o lh o u as asas e g ru d o u 110 vidro da lâm pada.
V o ltan do à sua cabine, cie acendeu a lu z e viu o “sin a le iro ” no brilho,
seg u n d o s antes de o trem a tin g ir a p o n te caída. N a n eb lina, pareceu um a
fig u ra fa n tasm ag ó rica, acenando co m os braços.
Q u an d o a rainha V itó ria ouviu desses estran h o s aco n tecim en to s, ela
disse: “Tenho certeza de que não foi p o r acaso. Foi a m an eira de D eus nos
p ro teger .
N ão, a figura que o m a q u in ista viu no brilho da luz da locom otiva não
foi u m anjo... contudo, D eus, m u ito provavelm ente, através do m in istério de
seus anjos invisíveis, colocou a m ariposa nas lentes da lâmpada, exatam ente
onde e quando era necessário. N a verdade, ele “aos seus anjos dará ordem a
teu respeito, para te guardarem em todos os teus cam in h o s” (SI Ç l. 1 l ) .

Nosso D eu s e Pai, tu me protegeste tantas vezes dos possíveis desastres da m inha vida.
Tu me conduziste através da névoa dos pensam entos im puros de volta para u m a m ente
correta diante de ti. Tu me resgataste âa cova dos m eus próprios procedim entos.
Obrigado, Deus, p o r en via r teus a njos para m e gu a rd a rem todos os dias. Em nom e de
Jesus. Amém.

.2 9 d e f e v e r e i. r o

OS AGENTES SECRETOS DE DEUS

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te gu ardarem
em todos os teus caminhos. S alm o 9 1 .1 1

U M agen te secreto é aquele que trab alh a para p ro teg er seu país, seu rei,
ou o p resid en te co n tra as forças do m al que se o p õ em àquele que ele serve.
N e stes dias, q u an d o pen sam o s em agentes secretos, o p erso n ag em fictício
James Bond n o rm alm en te vem à mente. M a s D eus tem seus próprios agentes
secretos — os anjos.
O serviço secreto Americano te m a re s p o n s a b ilid a d e de p r o t e g e r o
p re s id e n te dos E stados U n id o s. N o rm a lm e n te , eles fazem u m excelente
trabalh o, mas m esm o eles dirão que não são p erfeito s, e alg u ém que esteja
fero zm e n te d eterm in ad o a assassin ar o presiden te, m ais cedo ou m ais tarde
será b em -su ce d id o .
Os anjos de D eus, contudo, n un ca falh am cm suas tarefas. N u n c a vamos
saber q u an to s aciden tes cm p o ten c ial fo ram evitados devido à p ro teção
dos anjos divinos.
V ocê s a b ia q u e a B íb lia g a r a n t e q u e c ad a c r is t ã o se rá e s c o lt a d o
p e sso alm en te à p resen ça de C ris to pelos san to s anjos? O que você fa ria se
tivesse de se en co n trar com a rain h a da In glaterra? Você faria p rep arativo s
para que estivesse vestido ap rop riad am en te, e para d izer as coisas certas.
E ntão, você deveria estar-se p rep aran do ta m b ém p ara en co n trar-se com
C ris to , p o rq u e n in g u é m sabe a que dia ou hora a vida te rm in a e os anjos
que o têm estado protegendo irão, então, m tro d u z i-lo na presença de C risto .

Nosso D eu s e Pai, eu aguardo com alegria o dia cm que adentrarei o portão do céu e
verei a tua santa presença. Contudo, estremeço dc tem or só de pensar em estar diante de
ti. Por favor, envia teus anjos para m e preparar, ó Senhor, para estar contigo. O brigado
p or p r o v e r teus anjos, que me conduzirão à tua presença no tempo certo, p o r meio de
Jesus. Amém.
w arço
A FAMÍLIA

Todos os teus filh o s serão ensinados do Senhor;


e apaz^dt teus filh o s será abundante. Isaías 54-13

A FAMÍLIA é a u n id ad e básica da sociedade. M a s desde o com eço,


d e s d e q u e o h o m e m p e c o u c o n t r a D e u s , a f a m í l i a te m e s t a d o em
d ificu ld ad es.
Em algu n s p ro d u to s en co n tra-se a se g u in te etiq u eta: ‘ Para m elh o res
re su ltad o s, siga as in stru çõ es do fa b ric a n te ”. Para m elhores re su ltad o s no
casam en to , na criação de filhos e na edificação de u m lar estável, siga as
in s tru çõ es d aquele que celebrou o p rim eiro casam en to no ja rd im do Eden.
Essas instruçõ es estão na Bíblia. A razão pela qual a fam ília está em condição
tão crític a h oje deve-se ao fato de te rm o s n e g lig e n c ia d o as regras, os
re g u lam e n to s e a fó rm u la para u m lar b em -suced id o .
Você pode ter o tipo certo de lar. Seu lar pode ser un ido se estiver dividido
agora. Talvez haja tanta tensão e infelicidade que você se p ergunta o quan to
ainda pode agüentar. Talvez você esteja pensando seriam ente em divórcio.
N ão faça isso! Deus pode curar qualquer casamento se lhe p erm itirm o s.
U m b o m am igo , que tem aconselhado casais com p ro b lem as p o r m u ito s
anos, disse que to da vez que ouve algu ém dizer: “Eu não a a m o ”, ou: “Eu
não o amo m a is ”, a p rim e ira p erg u n ta que ele faz é a seg u in te : ‘ M a s você
está disposto (o u d isp o sta ) a am a r?”
Se não estiverm o s disp o sto s a am ar no sso cô n juge, então D eus não
p o de re stau rar o am or que tivem os p o r nosso com panh eiro . Lem bre-se,
se n tim e n to s vêm do c o m p ro m isso e sacrifício. A m am o s a D eus p o rq u e ele
nos am ou p rim eiro . C o m eçam o s a sen tir e en ten der o am o r de D eus depois
que ele o ofereceu na pessoa de seu Filho, Jesus C risto .
R eceb a o am or de D eus e p eça-lhe para re stau rar seu am or p o r seu
cô njuge. Ele o fará.

Nosso D eu s t Pai, sei que tu me amaste de todo coração quando enviaste J e su s para me
salvar. A juda-m e a am ar minha fam ília com o me amaste. Q uero am á-los com um
a m or p u ro e doce. Q uero am á-los incondicionalmente. Q uero conduzi-los fielm ente
para ti. Através de C risto, minha f o r ç a e esperança. Amém.
A NUVEM DE DESÂNIMO

Ora, o D eu s de paciência e ânim o vos conceda um a vida de harmonia u n s


para com os outros, conform e Cristo Jesus. R o m an o s 15-5, R .S . V

A R A I Z do desân im o é a in c red u lid ad e. C o n sid e re o que o desanim a.


Você não tem b astan te din h eiro (você não está convencido de que D eus
p o de e su p rirá tod as as suas n e c e s sid a d e s); você está fru stra d o em seu
trab alh o (você re cu so u acred itar que p o d e estar co n te n te em q u a lq u e r
situ ação em que estiv e r); você está p reo cup ad o sobre p ro b lem as de saúde
(D e u s não é o m édico dos m édico s? Ele não fez o seu corpo e não sabe
como funciona cada célula? Ele não pode curar você, quando e se ele q u iser?).
O d esân im o é u m a nuvem gran de que, com o todas as nuvens, obscurece
o calor e o go zo do sol. N o caso de desân im o e sp iritu al, o Filho de D eus,
o S en h o r Jesus, está ofuscado em nossas vidas. O desân im o cega nossos
o lh o s à m is e r ic ó r d ia de D e u s e nos faz perceber apenas as c ircu n stân cias
desfavoráveis.
E xiste apenas um a fo rm a de d issip ar o desân im o , e não é co m n o ssas
p ró p rias forças e h ab ilid ad es. A Bíblia diz: “Espera no Senhor, an im a-te , c
ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no S e n h o r ” (S I 2 7 - 1 4 ) -
Eu n un ca conheci n in g u é m que tenha passado tem p o d iariam e n te em
oração e em estudo da Palavra de D eus e que tenh a um a fé forte, que
ficass e de san im a d o p o r m u ito tem po. Você não pode ficar desan im ad o , se
estiver p erto D a q u ele que dá to d a esperança e tu d o para ficar encorajado.
“ Tende b om â n im o ”, Jesus nos diz. “Eu venci o m u n d o .”

Nosso D eu s e Pai, tu és a minha f o r ç a e a minha coragem. A juda-m e, Senhor, a ser


f o r t e na f é e a estar próxim o de ti. Louvo teu poderoso nom e e m e g lo r io na cr u ^ d e
J e s u s Cristo, através de quem tenho salvação e esperança. Amém.
NO PRINCÍPIO

Porque D eu s vos escolheu desde o princípio.,. 2 T essalonicenses 2.1 3, V.R.

O AMOR de D eus não in icio u no C alvário. A ntes de as estrelas da


m an h ã do m u n d o p ré-E den com eçarem a can tar ju n tas, antes de o m u n d o
ser b atiz ad o com a p rim e ira luz, antes de as p rim eira s tenras ervas verdes
b ro tarem , D eus era amor.
Volte para os tem pos anteriores à co n tagem dos m ilênios, antes que Deus
cham asse a terra à existência, quando a terra era “sem forma e vazia” e o
pro fun do e silencioso espaço escuro formava um abismo entre o brilho da
glória de D eus e seus querub in s e serafins, que cobriam seus rostos com
suas asas em tem o r e reverência para com A quele que é exaltado e santo.
C ontudo, elevados quanto os céus possam ser, e puros como a santidade
resplendente de Deus, chega a nossos ouvidos a palavra que a majestade de seu
amor se moveu por nós, e o Cordeiro foi m orto desde a fundação do mundo.
D eus p en so u em você desde lá, m esm o antes de criar o m u n d o , m esm o
antes de criar você. E esse D eus que o am a e deseja ter o relacio n am e n to
m ais p ro fu n d o e chegado p ossível com você.
Ê assim que era desde o p rin cíp io . Ê assim que é ain da hoje, p o rq u e
D eus n un ca m u d a, tan to em sua p erso n alid ad e com o em seu am o r por
você.

Nosso D eu s e Pai, não consigo com preender tua natureza eterna. Minha m ente tão
pequena não consegue com preender tua grandeza, tua m agnificência, teu a m or e cuidado
eternos. C u rv o -m e cm lou vo r e adoração, Pai, c agradeço-te o am ar-m e, m esm o antes da
m inha existência. Através do teu Filho eterno. Amém.

4 d e março

A C O R U J A E O P E L IC A N O

Sou semelhante ao pelicano no deserto;


cheguei a ser com o a coruja das ruínas. S alm o 1 0 2 . 6 , V.R.
M I N H A esposa tem um a queda p o r livros —esp e cialm en te livros velhos
selecio nado s, religioso s, que já não se im p rim e m m ais. C e rta vez, Foyles,
em L o nd res, tin h a u m gran de d ep artam en to de livros usados. U m dia,
d u ra n te a C ru z a d a de 1 9 5 4 cm L ondres, ela estava folh eand o os livros em
Foyles, q u an d o um vendedor, m u ito nervoso, apareceu sain do de detrás
das p ra teleiras e p e rg u n to u se cia era M r s . G raham . Q u an d o ela disse que
era, ele co m e ç o u a c o n ta r-lh e um a h is tó r ia de c o n fu são , d ese sp ero e
fru straçõ es. O casam en to dele estava arru m a do, seu lar estava q u eb rad o c
os p ro b lem as com os n egó cio s estavam au m en tan d o . Ele explicou que já
tin h a explo rad o tod as as p o ssib ilid a d es de ajuda e, com o ú ltim o recurso,
havia p la n ejad o ir para o culto no estád io H a rrin g a y n aq u ela n o ite. R u th
ass e g u ro u -lh e q ue iria orar p o r ele, e ela o fez. Isso foi em 1 9 5 4 -
Em 1 9 5 5 vo ltam o s a L ondres. N o vam ente, m in h a esposa foi para o
d ep artam en to de livros usados de Foyles. D essa vez o m esm o fu n cio n ário
apareceu, com o rosto ilu m in ad o pelo sorriso. D epois de expressar o q u an to
estava feliz em vê-la novam ente, ele explicou que tin h a ido à H a r n n g a y
aquela n o ite cm I 9 5 4 , com o dissera que fa n a , que e n co n tro u o S alv ad o r c
que os p ro b lem as em sua vida se resolveram .
D ep o is, ele p e rg u n to u a R u th se ela estaria in teressad a em saber qual
versíc u lo tin h a “falado com ele”. Ela estava. N o v am en te ele d esap areceu
atrás dos livros e reapareceu com um a Bíblia velha na mão. A b riu no S alm o
1 0 2 , q ue eu lera na n o ite em que ele com pareceu à cruzada. Ele m o s tro u o
versículo 6 : S o u sem elh an te ao p elican o no deserto ; ch eguei a ser com o a
co ru ja das r u í n a s ”. Isso tin h a d esc rito tão p e rf e ita m e n te p ara ele sua
condição q ue ele p ercebeu pela p rim e ira vez quão c o m p le ta m e n te D eus
e n te n d ia e cuidava. C o m o resultad o , ele estava co nvertid o ao S e n h o r Jesus
C risto . E, co n seq ü en tem en te, to da sua fam ília.
M in h a esposa estava em Londres d u ra n te 1 9 7 2 , na época da reun ião
em H a rrin g ay. Q u an d o se encerrava a cerim ônia, u m sen h or ap ro x im o u -se
para falar com ela, mas ele não precisava ser ap resen tado . Ela reconheceu o
fu n c io n á rio da Foyles. Ele estava feliz; ap resen to u sua fa m ília cristã e
explicou com o eles estavam to do s agora no serviço do S e n h o r — tu d o
p o rq u e D eus falo u com ele quan do ele era “a coruja das r u ín a s ” !
C o m o gracio sam en te D eus fala conosco em nossas necessidades... m u itas
vezes através de u m a p assag em obscura!
Nosso D eu s e Pai, ]ouvo~te p o r me conduzires para as passagens exatas que eu preciso
diariam ente no teu Livro. B u sco-te entre as páginas e n un ca m e desaponto, pois sempre
estás lá. A m o tua Palavra, Senhor. A juda-m e a m oldar minha vida de m odo que ela se
ajuste aos teus preceitos e promessas, através do teu Filho. Amém.

5 cí e nr a r ç o

PARA SEMPRE

Porque o homem, são setis dias com o a erva; com o a f l o r do campo,


assim floresce. S alm o 1 0 3 -1 5

A B I B L I A nos lem bra de que nossos dias são com o a erva. Eles estão
cheios de p equenos m in u to s de ouro com eternidade neles. So m o s exortados
a re m ir o te m p o p o rq u e os dias são m aus.
N o s sa s vidas são ta m b ém im o rtais. D eus fez o h o m e m d iferen te das
o u tras c riatu ras. Ele o criou à sua im agem , alm a vivente. Q u an d o este
corpo m o rre e nossa existência terrena term in a, a alm a co n tin u a a viver
para sem pre. D a q u i a m il anos, você estará m ais vivo do que está neste
m o m en to . A Bíblia ensina que a vida não te rm in a no cem itério . E xiste um a
vida fu tu ra com D eus para aqueles que colocam sua co n fian ça em seu
F ilho, Jesus C risto . E xiste tam b ém u m infern o fu tu ro de separação de
D eu s, para o qual estão m d o to d o s que recu saram , re je ita r a m e
n e g lig e n c ia ra m receber seu Filho, Jesus C risto .
V ic to r H u g o disse certa vez: “Eu sin to em m im a vida f u t u r a ”. D iz-se
que C iro , o G rande, d eclaro u: “N ão posso im ag in ar que a alm a viva apenas
e n q u an to estiver n este corpo m o r ta l”.

Nosso D eu s e Pai, sei que fui feito à tua imagem imortal. Porém, alguns dias, eu
sim plesm ente não m e sinto imortal, Pai; sinto-m e cansado, sozinho e sem esperança.
M as hoje sinto teu consolo, teu Espírito cheio de energia e tua esperança. S into-m e
anim ado com a vida em teu Filho, que trouxe felicidade e esperança à minha vida. No
nom e dele agradeço-te e louvo-te. Amém.
VAMOS PARA UM LUGAR

Vou preparar-vos l u g a r .. João 14-2

O SENHOR JESUS p o deria ter usado q u a lq u e r palavra, q u a lq u e r


sím b o lo para nos d izer onde p assaríam o s a eternidade. M a s ele sem pre
escolheu palavras com m u ito cuidado, e desta vez ele u so u a palavra " l u g a r ”.
Eu vivo n u m lugar,O no alto da m o n tan h a, n um a cabana de m a d eira na
C aro lin a do N o rte. Este lu g ar tem um endereço. S e você enviar u m a carta
para m im , o carteiro sabe onde en tregá-la.
Ao d iz e r que ele ia p reparar um lu g ar para nós, Je su s estava d izen d o
que, q u an d o nós m o rrem o s, vamos para u m a localid ad e precisa. N ó s não
evaporam os ou desaparecem os. De fato, ele disse: “N a casa de m e u Pai 'kj..
m u ita s m o rad as . N ós vam os ter um lu gar
O no céu se tiverm o s co n fiad o cm
C r is to com o no sso Salvad o r —não apenas a u m lugar, m as u m a m ansão!
Q u an d o m o rrem o s com o cristãos, vamos d ireta m en te para a presença
de C ris to , direto para esse lugar, d ireto para essa m an são no céu p ara
p assar a e tern id a d e co m D eus. E stam o s s im p le sm e n te m u d a n d o no sso
endereço, da m esm a form a com o faríam o s se m u d ássem o s para o u tro lu g ar
a qui na terra. Se o correio fosse capaz de en tregar a co rresp o n d ên cia no
céu, p o d eríam o s preencher um a m u d an ça de endereço, p o rq u e o lu g ar para
onde vam os te m u m endereço da m esm a form a com o o lu g a r no qual
m o ra m o s agora.
E u m lu g a r real.

Nosso D eu s e Pai, estou anim ado a ir estar contigo nesse lugar especial que J e su s
preparou para mim. Anseio p o r esse dia com expectativa e alegria. Q u an do chegar a
hora, com alegria m udarei do m eu endereço para o teu. Enquanto isso, en sin a-m e a
esperar com paciência e expectativa pela volta do m eu Senhor Jesus. Amém.
ANJOS AO MEU REDOR

B end irei ao Senhor, anjos seus, m agníficos em poder, que cum pris as suas ordens,
obedecendo à v o ç da sua palavra. S alm o 103.20

E X I S T E M m u ita s n o tícia s hoje em dia sobre d em ô n io s e adoração ao


diabo. Film es com o “O E x o rcista” atraem gran de in teresse e en ch em os
cinem as. L em os sobre culto s que d ed icam sacrifício s de an im ais e, algu m as
vezes, de seres h um an o s.
Até re centem ente, p restava-se m u ito m enos atenção aos anjos, talvez
p o rq u e a m íd ia esteja m a is p reo c u p ad a com as forças do m al 110 m u n d o
e sp iritu a l e não do bem. M a s se você for u m crente em C risto , espere anjos
po dero so s aco m p an h an d o -o cm suas experiências de vida. Você nem sem pre
vai p o d er se n tir sua presença. Você não percebe que escolheu um a certa
rua e não o utra, p o rq u e u m anjo o d irig iu para lon ge de problem as.
A Bíblia en sin a que anjos falam e que eles aparecem e reaparecem. T ilv ez
você n un ca tenha visto um, mas existe m u ita coisa que você não viu que
ain da assim existe. Talvez você n un ca tenha estado 110 P ólo N o r te , mas ele
existe.
M u i t a s vezes, nós deixam os de sen tir as forças esp iritu ais ao nosso
redor p o rq u e op eram o s m u ito através dos sen tid o s físico s da visão, do
tato e do paladar. S in t o n iz e -s e 110 m u n d o e sp iritu a l através da Palavra de
D eus e da oração re gu lar e sin ta os anjos e o trab alh o do E sp írito S a n to
em sua vida. Ê com o s in to n iz a r um rádio. Os sin ais já estão no ar, mas
você precisa virar os botões para trazê-lo s.

Nosso D eu s e Pai, dá-m e discernim ento espiritual para sentir a presença de anjos ao
m eu redor. Abre m eu coração para que eu possa perceber melhor. C reio que eles estão ao
m eu redor, Pai. A juda -m e a superar minha incredulidade seguindo 0 exemplo de J e s u s
confiou cm ti em todas as circunstâncias da vida. Nele. Amém.
SATISFAZENDO A ALMA SEDENTA

Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas m aravilhas


para com os filhos dos hom ens! Pois f a r t o u a alm a sedenta '
e encheu de bens a alm a fa m in ta . S a lm o 1 0 7 - 8 -9

Q U A N D O Satan ás te n to u Jesus para cair na arm ad ilh a feita de “c o is a s ”


que se d u z e m os h o m ens atu alm en te, C ris to disse: “N e m só de pão viverá
o h o m em , m as de toda a palavra que sai da boca de D e u s ” ( M t 4 - 4 ) . O pão
é im p o rta n te —mas não é tudo. O p ra zer e a recreação têm seu lu g ar —mas
não p rec isa m ter o p rim eiro lugar. O din h eiro é n ecessário , m as o o uro não
é um s u b s titu to sa tis fa tó rio para Deus.
A go ra, com o n aq u ela ocasião, a Palavra de D eus resso a em n o sso s
o uvidos: “O u v i-m c a ten tam en te e com ei o que é bom, e a vossa alm a se
deleite com a g o r d u r a ’ (Is 5 5 - 2 ). Este é o segredo da satisfação da alma:
D eixe sua alm a se d eleitar na go rdura. R em ova os o b stáculo s, d erru b e as
barreiras e deixe sua alm a descobrir a p le n itu d e de seu desejo m ais p ro fu n d o
de co m u n h ão com D eus.
Eu p o d e ria d izer de m u ita s pessoas q ue exploraram to d o s os recurso s
te rren o s para a fe lic id a d e e fracassaram , m as ev e n tu a lm e n te ch egaram
arrep en d id as e com fé a C risto c nele en co n traram satisfação. A p rin c ip a l
razão pela q u al o c o m u n ism o p erdeu terreno no m u n d o é que ele p ro m ete
p ro sp erid ad e m a te ria l sem satisfação esp iritu al. C o isas, m en o s D eus, igu al
m isé ria . E sta equação e tão verdadeira q u an to dois m ais dois é ig u a l a
quatro. C o m o Eddie Rickenbacker disse certa vez: “Deixe chegar o m o m en to
q u an d o nada m ais resta, senão a vida, e você vai d esco brir que você não
h esita sobre o d estin o das p o ssessõ es m a te r ia is ”.

Nosso D eu s e Pai, enche-m e com teu Espírito. A juda-m e a saber que tu és tudo o que
preciso. L ivra-m e das tentações deste m undo e tira m eu desejo p o r coisas m ateriais que
só m e prenderão a este m undo cheio de pecado. Permite que eu encontre m inha satisfação
em ti. Através de Jesus, meu Salvador. Amém.
BUSCA

M eu espírito investigou... S alm o 77-6

QUANDO u m a nave espacial reto rn a de seu vôo o rbital, existe um


p e r í o d o de b le c a u t e de cerca de q u a t r o m i n u t o s q u a n do t o d a s as
com un icações são co rtadas. Isso se deve ao inten so calor que é gerado pela
en trad a recente da nave na atm osfera terrestre.
A Bíblia ensina que o h o m em está n u m perío do de b le cau te e sp iritu al.
E sp iritu a lm e n te , ele está cego. "A palpamos as paredes co m o cegos; sim,
com o os que não têm olhos, andam os apalpando. T ropeçam os ao m e io -d ia
com o nas trevas e nos lu gares escuros so m os com o m o r to s .” (Is 5 9 - 1 0 .)
“O deus deste século cegou os en te n d im en to s dos in c ré d u lo s .” (2 Co
4-4-)
E sp iritu a lm e n te , o h o m em tam b ém é surdo. “Tem ouvidos para ouvir e
não ouve.” (E z 1 2 . 2 .) Jesus foi m ais longe, dizen do : “Se não ouvem a
M o is é s e aos P rofetas, tam p o u co acreditarão , ainda que a lg u m dos m o rto s
r e s s u s c ite ” (L c 1 6 . 3 1 ) .
E s p ir itu a lm e n te , o h o m e m está até m orto. “E stan do vós m o rto s em
ofensas c p e cad o s.” (E f 2 . 1 .)
Tudo isso s ig n ific a que a co m un icação entre D eus e o h o m e m está
queb rada. E xiste u m m u n d o m aravilh o so de gozo, luz, h arm o n ia, p a z e
satisfação para o q ual m ilhõ es dc pessoas são cegas e surdas, e até m e sm o
m o rtas. Elas b u scam p o r serenidade, desejam felicidade, m as parece que
n un ca en co n tram .
M u i t o s d esistem da b usca e se en tregam ao p ess im is m o . M u it a s vezes
seu a b atim en to leva a u m frenético carro ssel de festas e co q u etéis nos
quais gran d es q u an tid ad e s dc álcool são ingerid as. A lgum as vezes, leva-os
para as dro gas ou sexo ilícito . Tudo isso é p arte da d esesp erada b usca do
h o m e m p ara e n c o n tra r u m escape da re alid ad e fria dc u m a ex istê n cia
fru strad a no pecado. O tem p o todo D eus está falando e acenando. D eus
está enviando sua m e n sag em dc amor, mas p recisam o s estar na sin to n ia
certa. P recisam o s estar d isp o sto s a receber sua m e n sag em e então o bedecer
a ela.
Nosso D a is e Pai, renova em m eus olhos espirituais um a visão perfeita de ti. R eanim a
m a is ouvidos espirituais para que eu somente ouça a tua v o z jn e chamando. E liberta
meu coração, m ais um a ve^ do laço m ortal da apatia espiritual. M ostra-m e teu
glorioso m undo de alegria, lu^ harmonia e p a r q u e está à minha disposição através de
Cristo, meti Senhor. Amém.

10 ci a m a r ç o

UMA LÂMPADA E UMA LUZ

Lâmpada para os m eus pés é a tua palavra e


lu^ para o meu caminho. S a lm o 1 1 9 -1 0 5

P R E C I S A M O S estar enraizados na Bíblia. C o m o cristãos, tem os apenas


um a au to rid a d e, um com passo: a Palavra de Deus.
Em um a carta a um amigo, A braham Lincoln disse: “Estou em penhado
em ler a Bíblia proveitosam ente. Tome tudo desse Livro sobre a razão de que
você pode e o equilíb rio da fé, e você vai viver e m orrer um h o m em m e lh o r ”.
C o le r id g e disse acred itar que a Bíblia é a Palavra de D eus, p o rque,
com o ele expressou, “ela me e n c o n tra ”.
“Se você quiser encorajamento”, John Bunyan escreveu, “estude as promessas”.
M a r t m h o L utero disse: “N a E scritura, m e sm o u m p equen o lírio se
torn a um a c a m p in a ”.
A B íblia é nosso ún ico O
guia seguro
C? num m u n d o inseguro
£> .
G ran d es líderes fiz e ra m dela seu Livro p rin c ip a l e um guia fid ed ig n o .
H e rb e rt J. Taylor, an tig o p resid en te in tern ac io n al do R o tary, c o n to u -
m e que ele com eça cada dia lendo o S erm ão do M o n t e em voz alta. O
p r e s id e n t e R o n a ld R e a g a n reverenciava a B íb lia de ta l fo r m a q u e ele
p ro clam o u I9 & 4 ° "ano da B íb lia”.
D everíam o s co m eçar cada dia com o Livro e, quan do chegasse ao final,
d eixar a Palavra falar sua sab edo ria às nossas almas. D eixar que ela seja o
firm e fu n d a m e n to sobre o q ual co n stru ím o s nossa confiança. D eixar
que ela seja o S u s t e n to da Vida, com o q ual n o sso esp írito é alim en tad o .
D eixar q ue seja a Espada do E sp írito , que corta o m al de nossas vidas e
nos m o d ela à sua im agem e sem elhança.
Nosso D eus e Pai, obrigado pela tua Palavra viva. Ela toca m eu coração com sabedoria.
Ela conduz^me neste m u n d o tenebroso e m antém m eus pés no C am inho para ti. A m o tua
Palavra, Senhor. E amo J e su s que a dem onstrou na terra. Amém.

11 de
í e m ei r c o

REVELAÇÃO NA ESCRITURA

Para sempre, ó Senhor, a tua palavra perm anece no céu. S alm o 1 19*89

O Q U E q u er d iz e r revelação? Q uer dizer que algo que escava esco nd ido


foi feito co n hecido . D eus, que existe para sem pre, revelou a si m esm o para
nós através da E scritura.
D eus tem dois livros de texto (u m livro de texto é u m livro q ue dá ao
leitor fatos e in stru çõ es). U m dos livros dc texto de Deus é sobre a natureza.
O o u tro é sobre a revelação.
As leis que D eus revelou no livro de texto da n atu reza n unca m u d aram .
Elas nos d iz em do p o d er c da m ajestad e de D eus.
N o livro dc texto da revelação, a Bíblia, D eus falo u verb alm en te; e esta
palavra falada sobreviveu a todos os rabiscos da pena hum ana. Ela sobreviveu
aos assalto s dos cépticos, ag n ó stico s c ateus. N u n c a foi provada errada
p o r q u a lq u e r d esco b erta arq u eo ló g ica. Ela p erm an ece su p r e m a cm sua
revelação da redenção.
O s esc rito res da Bíblia rep etid am en te afirm am que D eus falou. O u
D e u s falo u m e sm o ou esses ho m ens fo ram os m aio res m e n tir o so s da
história. M a s para eles terem contado duas m il m en tiras sobre um só assunto
seria incrível.
J e s u s f r e q ü e n t e m e n t e m e n c io n o u o A n t i g o T e s t a m e n t o . E le n u n c a
d i s s e d u v i d a r da E s c r i t u r a . O a p ó s t o lo P a u lo c i t o u a E s c r i t u r a . N a
v e r d a d e , P a u lo d is s e : “ T o d a E s c r i t u r a é d i v in a m e n t e i n s p i r a d a ” (2
Tm 3 . 1 6 , V . R . ) . S e r á q u e J e s u s e, P a u l o f o r a m enganados por
“m e n t i r o s o s ” ?
N ão , D eus falou realm en te na h istó ria, e ele ainda fala co nosco hoje,
-.:r.-.vc5 da m esm a Palavra, que p erm an ece para sem pre p o rq u e é a Palavra
Deu?.
C^r.heça a Palavra de D eus e você chegará m ais p erto dele.
Nosso D eu s t Pai, revela -m e tua vontade específica para m inha vida. A juda -m e a
aproxim ar-m e m ais de ti estando sempre perto da tua Palavra, a Bíblia. Sei que tua
Palavra contém a chave para a vida eterna. Este conhecim ento m aravilhoso m e compele
a com partilhar com os outros as boas-novas de J e s u s que estão reveladas na tua
Palavra. A juda -m e a com partilhá-la em a m or e no nom e dele. Amém.

1 2 cie in ci r ç o

PARA OS MONTES

Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?


O m eu socorro vem do Senhor, q u e f e ^ o céu e a terra. S alm o 1 2 1 . 1-2

ISRAEL, a n a ç ã o na q u a l a B íb lia fo i e s c r it a , é u m p a ís m u it o
m o n tan h o so . E xistem m on tes e m o n tan h as em to d a parte. D e fato, a Bíblia
fala de ‘‘su b ir para J e r u s a lé m ” que é “um a cidade estab elecid a sobre um
m o n t e ”. Através da E scritu ra existem referências sobre esses m o n tes e
m o n tan h as e e n co rajam en to para os israe litas o lh arem para cima, para os
m o n tes e para o céu.
Os discíp ulo s o lharam e viram o C risto ressurrecto sub in do para seu Pai
no céu. D izem -n o s que quando Jesus voltar, ele virá nas nuvens e nós o
veremos vir do céu, assim como ele foi. O lh ar para cima tira a atenção do
homem e da m ulher de suas circunstâncias terrestres. M od ifica sua perspectiva.
S e você já viajo u de avião, sabe que sua p ersp ectiva do que está no chão
é m u ito d iferen te de quan d o você está no chão. Fotos da Terra q ue foram
tirad a s da Lua e do espaço m o s tra m a Terra com um a ap arên cia m u ito
d iferen te de nossa p ercepção do p laneta en q u an to estam os nele. Este é o
tip o de p ersp ectiva que D eus q u er que tenh am o s. Q u an d o o lh am o s para
D eus em vez de para nós m e sm o s ou para nossas circu n stân cias, nossa
p ersp ectiva se tran sfo rm a.
N ão fiq u e a to lad o nas c ircu n stân cias da vida. O lh e para os m o n tes p ara
a orientação de C risto . M a n te n h a os olhos no céu. “Levantai as vossas
cabeças, p o rq u e a vossa redenção está p r ó x im a .” (Lc 2 1 . 2 8 .)

Nosso D eu s e Pai, Senhor dos m ontes, trago para ti m eu coração e m inha vida. Elevo
m eus olhos para ti, buscando ajuda para v iv e r minha vida com o tu queres que eu a
viva. Sei que tu és a'fonte de inspiraçao e entusiasmo pela vida. Eu te amo, Pai. Faze
com que J esu s me encontre vigilante quando ele voltar. Amém.

13 d e m ci r ç o

O CO N STRU TO R SÁBIO

Se o Senhor não edificar a casa, em vã o trabalham os que a edificam;


se o Senhor não g u a r d a r a cidade, em vão vigia a sentinela. S alm o I 2 7 - I

VOCÊ deve se le m b ra r de que no co n to dos “Três p o r q u in h o s os


p o rq u in h o s c o n stru íra m três casinhas para si m esm o s para se p ro tegerem
contra o Lobo M a u . U m dos p o rq u in h o s c o n stru iu sua casa de palha. O
seg u n d o c o n s tru iu sua casa de m ad eira. O terceiro p o rq u in h o c o n stru iu
sua casa de tijo lo s. Q u an d o o Lobo M a u chegou, ele “b u fo u e s o p r o u ” c as
casas que fo ram co n stru íd as com palha e m ad eira caíram , mas ele não
c o n seg u iu m over a casa feita de tijolos.
E xiste um a canção que é cantada até hoje na Escola D o m in ical: “Sobre
a rocha, o sábio c o n stru iu , a sua casa ele c o n s tru iu ...’ O h o m e m sábio
co n stró i sua casa sobre a rocha — o S e n h o r Jesus C ris to — p o rq u e nada
c o n stru íd o de ou sobre q u a lq u e r o utra su b stân cia vai a g ü e n ta r os testes
do tem p o .
N as grandes cidades eu vejo as com panhias derrubando velhas estru tu ras
para dar lu g a r às novas. A lgum as dessas “velhas e s t r u t u r a s ” na A m érica
têm, freqüen tem en te, m enos de 100 anos de idade. N a Europa, co nstruções
de algu n s séculos são m ais com uns. M a s m esm o esses p réd io s p o d em ser
d estru íd o s, p o r de sastres n atu rais, se não pelo h om em .
Só o que é c o n stru íd o no só lid o fu n d a m en to de C ris to vai perm anecer.
C o m o d iz o poem a: “Apenas um a vida, que logo passará. Só o que é feito
para C r is to d u rará .

Nosso D eu s e Pai, és a Rocha dos S écu los e o sólido alicerce da m inha vida. E difico
esperanças e sonhos em ti, Senhor. C oloco m eu f u t u r o nas tuas m ãos p orque
sei que tu controlas a eternidade. A ju d a -m e a lem brar con stan tem en te que so m en te
aquilo que eu fizer p o r ti neste m u n d o va i perm anecer. O ro no santo n o m e de Jesus.
Amém.
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

Porquanto o am or de D eu s está derramado em nossos corações


pelo Espírito Santo que nos foi dado. R o m an os 5-5

O ESPÍRITO S A N T O de D eus tem dois papéis im p o rtan tes.


Prim eiro, ele convence o hom em do pecado: “Q uan do ele vier, convencerá
o m u n d o do pecado, da ju s tiç a c do j u íz o ” (Jo I 6 . 8 ) . E p o r isso que antes
de nos to rn arm o s cristãos precisam os reconhecer nosso pecado. Precisam os
re n u n c iar o pecado. O E sp írito S an to nos faz se n tir d esco nfortáveis e
aguça n o ssa consciência. Ele nos faz p erceber c a d m it ir p ara nós m esm o s
c p ara D e u s q ue so m os pecadores, e então ele nos dá fo rça e p o d er p ara
deixar o pecado.
O seg u n d o p ap el do E sp írito S a n to é com o m estre, u m guia p ara toda
a verdade. D epois de term os en tregu e nossa vida a C risto , o E sp írito S an to
nos ajud a a en ten d er a Palavra escrita de D eus. Ele é n o sso in stru to r. Ele
ta m b ém é no sso C o n so la d o r em te m p o s de a n g ú s tia e so frim en to .
E por essa razão que o hom em n atu ral não entende as coisas do E spírito
(I Co 2 . 1 4 ) , que o hom em não regenerado não tem o Espírito Santo, po rque
seus pecados ainda não foram perdoados e, assim, ainda não recebeu seu
“líder a toda verdade”, e não pode com preender as E scrituras. S e n a com o
tentar ler u m livro em um a outra lin gu agem não familiar. Seria impossível.
N o m o m e n to em que recebi a Jesus C ris to com o Salvador, o E sp írito
S an to p asso u a re sid ir em meu coração. O p roblem a, com o A.W. Tozer
diz, é que “apesar de que cada cristão tem o E sp írito San to , o E sp írito
S a n to não tem cada c r is t ã o !”
Para u m alun o ser ensinado, ele p recisa o uvir e-querer ap ren der de seu
professor. Para o cristão crescer em sabedoria e co n h ecim en to da Palavra
de D eus, ele p recisa estar d isp o sto a estu d ar a Palavra de D eus e a ser um
alun o do E sp írito S an to de Deus.

Nosso D eu s t Pai, o teu Espírito é o m aior Mestre i a vida, co n ven cen d o-m e do meu
pecado e en sin ando-m e a tua veriade. Obrigado pela presença do Espírito Santo na
minha vida, ó Senhor. M a n tem -m e perto dele. E m a n tém -m e no teu imenso am or
através do teu Filho. Amém.
BUSCAR E RESGATAR

... te propus diante de ti a vida e a morte... escolhe, pois, a vida,


para que vivas, tu e a tua descendência. D e u te ro n ô m io 3 0 .1 9 , V.R.

A N T E S do p r o g r a m a p o n t e aérea e s p a c ia l, b a r c o s a m e r i c a n o s e
h elicó p tero s eram usad os para resgatar do m ar os astro n au tas que haviam
re to rn ad o à terra. A p eq u en a nave espacial era lo c alizad a no vasto oceano e
o astro n a u ta levan tado de sua cápsula para o helicóp tero que, então, o
levava para a seg uran ça do navio.
Pensei m u itas vezes, en quanto assistia a essas cenas pela televisão, que
esta operação e como Deus. Deus paira sobre o m u ndo inteiro, buscando
arrancar do pecado as almas im ortais que estão em perigo de se “a f o g a r ” 110
inferno. Ele atira um a linha para todos os que estão em dificuldades. A lguns
se agarram à linha de Deus e de bom grado recebem o presente de seu Filho,
Jesus C risto . Eles são puxados para a segurança e, eventualm ente, levados ao
céu. O utro s ign oram a linha, acreditando que eles p o dem fazer tud o sozinhos.
Você p o de im a g in a r u m astro n au ta ou q u alq u e r pessoa com p ro b lem as
no m ar se recusando ser resgatado? C o n tu d o , u m grande n úm ero de pessoas
re cu sam d ia ria m e n te a ajuda de D eus.
As nações recusam sua ajuda tam bém . Apesar de D eus ter d ito: “A ju stiça
exalta um a nação, mas o pecado e um a vergonha para q u a lq u e r p o v o ”, as
nações e líderes n acion ais p en sam que p o d em sobreviver sem a ajuda de
D eus. N ó s tem o s esta expressão “Em D eus nós c o n fia m o s ” gravada nas
cédulas do d ó lar am ericano, mas me p erg u n to : q u an tas vezes co n fiam o s
re alm en te e no dinheiro?
N o ssas alm as enviam u m sin al de socorro para D eus. Q u an d o D eus se
inclin a para nós, p en d en d o u m a linha salva-vidas, recusam os sua ajuda ou
nos agarram o s à linha para que p ossam os ser salvos? A escolha é u n icam en te
nossa. E x istem b en efício s eternos que p o d em vir da escolha certa. T am b cm
ex istem co n seq ü ên cias eternas por fazer a escolha errada. Q u ais escolhas
você tem feito em sua vida?

Nosso D eu s e Pai, sa lva -m e deste m u n d o maligno. B u sca -m e e resgata-m e do m eu


próprio pecado e dos m eus fracassos. Preciso da tua salvação; preciso da tua g r a ça e
misericórdia. A juda -m e a sempre f a z e r as escolhas certas em minha vida para que eu
esteja preparado para ir quando tu me chamares para m inha casa. Através ãe Cristo.
Amém.

/6 cí e nr a r ç o

CONHECER A DEUS REALMENTE

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-m e e conhece os meus pensamentos. Ve se


há em m im algum caminho mau eg u ia -m e pelo caminho eterno. Salm o 1 3 9*23, 2 4

A qui está u m a sábia c o n h ss ão de um grande líder. Davi sabia que um


povo não pode crescer m ais econôm ica, cien tífic a e p o litic a m e n te do que
seu nível de recursos esp iritu ais. A qui está um a ad m issão h u m ild e e um
re co n h e cim en to de que a en ferm id ad e de um a nação pode ser a trib u íd a às
suas doenças esp iritu ais.
C a n s a d o de a s s e m b lé ia s , c o n s u l t a s , c o n f e r ê n c ia s e i n v e s t i aOa ç-Sõ e s
d esign ad as para revelar a raiz da causa das d ificu ld ad es de E stado, Davi
volto u sua face para o altar de D eus. Ele orou fervo ro sam en te para que
D eus c o m eçasse o re av iv a m en to em sua nação, a c e n d e n d o o fo go do
reavivam ento em seu p ró p rio coração.
Ele não apenas orou para que conhecesse a D eus, mas para que D eus o
conhecesse. “S o n d a-m e, ó D e u s !”
S e u coração ansiava, como tam b ém o nosso hoje, p o r u m a in tim id a d e
p esso al e vital com Deus. Em resumo, ele estava orando por um a experiência
real, nova e d efin itiva com seu Deus.
A m enos que Deus seja revelado a nós através de um a experiência pessoal,
n u n ca p o d ere m o s conhecê-lo. M u i t o s de nós conhecem os sobre D eus, mas
isso é m u ito d iferen te de realm en te conhecer a Deus.
N ã o é ló g ico acred itar que o único que pode recriar-nos é aquele que
nos crio u antes? S e seu relógio estivesse com defeito, você não o levaria a
um ferreiro. Se seu carro n ecessita de b alan ceam en to , você não o leva para
o b om b eiro. S e você p recisa de u m a operação, você não vai a u m a loja de
m á q u in as.
N o ssos p ro b lem as e s p iritu a is so m en te p o d em ser resolvidos p or D eus,
q u e nos c r io u o r ig in a lm e n t e . Ele nos c r io u à sua p r ó p r ia im a g e m e
sem elhança; hoje, pela graça de seu Filho, ele pode reen ar-nos na sem elhança
de sua ressurreição . Através da fé em Jesus C risto , som os recria dos c nos
to rn am o s p a rtic ip a n te s de sua vida.
“A ssim que, se a lg u é m está em C risto , nova c riatu ra é: as coisas velhas
já p assaram ; eis que tu d o se fez n o vo .” (2 C o 5*17-)
A o ração de D avi, r e la ta d a no S a lm o 1 3 9 , c o n té m u m a se q ü c n c ia
apropriada. P rim eiro , ele orou para que D eus o conhecesse; então, ele orou
p ara que D eus o lim p asse; e, p o r ú ltim o , para que D eus o d irig iss e. A
tran sfo rm a ção de Davi, com o resu ltad o dessa oração, foi plena e co m p leta.
Da m esm a fo rm a, sua nação, Israel, foi traz id a em h arm o n ia com D eus.
N ó s, tam b ém , p o dem os en co n trar paz quan do estiverm o s co rreta m en te
relacio n ad o s com D eus — e este é o ún ico cam inho para a paz.

Nosso D eu s e Pai, olha no fu n d o do m eu coração e conhece~me completamente.


P u rifica -m e i e todo pecado contra ti, Senhor, e dirige~me no teu caminho santo. A juda -
m e a com eçar um a viva m en to espiritual nesta terra reacendendo o f o g o do teu am or
dentro de m im m esm o prim eiro. Mantém~me a salvo de toda m alignidade através do
p od er de Jesus, m eu Salvador, Amém.

1 7 d a nr tl r ç o

QUANDO DEUS PARECE SILENCIOSO

Perto está o Senhor de todos os que o invocam,


de todos cs que o invocam em verdade. S alm o 1 4 5 :1 8

N O nível n atu ral, tem os a tendên cia de n eg lig e n c iar o p riv ilég io da oração
a té q u e e n c o n t r a m o s o s o f r i m e n t o ou a l g u m t i p o de d i f i c u l d a d e .
G eralm en te, p rec isam o s ser levados à oração pelas circu n stân cias que nos
cercam .
D w ig h t L. M o o d y m o s tro u que e x iste m três tip o s de fé em Je su s
C ris to : f é batalhadora, que é com o o h o m em atrap alh ad o cm águas p e rig o sas
e p ro f u n d a s ; f é agarradora, q ue é com o o h o m e m q ue se p e n d u ra nos lados
de u m b o te; e f é repousante, na q u al o h o m e m se e n c o n tra em se g u ra n ç a
d e n tr o do b arco — fo rte e seg u ro o b a s ta n te p ara este n d e r a m ão e a ju d a r
o u tro s.
É esse tip o de fé que você e eu tem os de a d q u irir para serm os eficazes
como cristão s —e tal fé pode ser nossa através do m in is té rio do so frim e n to
em nossa vida.
O s o f r im e n to ta m b é m nos en sin a p ac iê n c ia. E stas p alav ras fo ram
en co ntras afixadas na p arede de um a cela de p risão na Europa: "Eu creio
no sol, m esm o quan do ele não brilha; eu creio n o amor, m e sm o quan d o
não o sin to ; eu creio em D eus, m esm o quan d o ele está em s ilê n c io ”.
A lg u m a s vezes, D eus parece tão q u ie to ! C o n tu d o , q u an d o vem os a
m a n e ir a q u e ele t r a b a l h a nas v id as a p r is i o n a d a s p e la s p a r e d e s d as
circu n stân cias, q u an d o ouvim os sobre com o a fé pode b rilh a r através de
in certezas, com eçam os a perceber o fru to da p aciên cia q u e p o d e crescer da
experiência do so frim en to .

Nosso D eu s e Pai, estou prestando atenção para o u v ir a tua voç. Sei que sempre estás
aí, m esm o no silêncio. Sei que a tua lu^ brilba p o r trás das nuvens. C onfio em ti para
a ju d a r-m e a o u v ir as tuas respostas d e fo r m a s únicas e significativas. A umenta minha
fé, ó Senhor, e sa lva -m e p o r interm édio de Jesus. Amém.

i 8 cie ma r ç o

O AMOR COMEDIDO DE DEUS

O Senhor am a os justos. S a lm o 146.8

N A verdade, é o am o r de D eus pelos h o m ens que o im p ede de rem over o


m a l de n osso m u n d o através da m an ifestação de seu poder. O plan o de
D eus é rem over o m al pela m an ifestação de seu am o r — o am o r que ele
d e m o n stro u no C alvário. Ê no am or de D eus que en co n tram o s a chave
para a so lução final do p ro b lem a do so frim en to . A resp o sta para a an tiga
q u estão do s o frim e n to está no en te n d im en to e na apreciação do caráter de
D eus.
F o i i s t o q u e Jó d e s c o b r i u . N o c ú m u l o de s e u s o f r i m e n t o e
q u e s tio n a m e n to , D eus se revelou em vários aspectos de seu caráter a Jó. Jó
recebeu um a su rp reen d en te d em o n stração da sabedoria de D eus. Através
dessa experiência ele p asso u a perceber que se pode co nfiar em D eus tendo
seu caráter com o base. A p esar de que Jó não p o d ia en te n d er o p ro p ó sito
fin al para to d as as agões de D eus, ele pôde co n fiar em D eus. P orque D eus
conhece e en ten de to das as coisa, p ode-se confiar que ele vai fazer o melhor.
S e m p r e e x is t ir ã o s e g re d o s e m o t iv o s de D e u s q ue e stã o a lé m da
c o m p re e n sã o do h o m e m . D e u s é i n f in it o ; o h o m e m é f in it o . N o s s o
c o n h e c im e n t o e e n t e n d im e n t o são lim it a d o s . M a s , b a s e a d o s 110 que
co nh ecem o s do caráter de D eus, d em o n strad o na cruz, p o d em o s co n fiar
que ele está fazen do o que é m elh o r para nossas vidas.
C o m o C o rric t.cn Boom explicou certa vez: “Pense n um bordado colocado
entre você e D eus, com o lado d ireito voltado para D eus. O h o m e m vê os
p o n to s so lto s e os nós; mas D eus vê o d ese n h o ”.
D eus está 110 co ntrole. Seja o que for que venha em nossas vidas, não
im p o rta quão d ifíc il e p erigo so possa ser, p o dem os d izer com confiança:
“S ab em o s que todas as coisas concorrem para o bem d aqueles que am am a
D eus, d aqueles que são ch am ado s seg un d o o seu p r o p ó s ito ” ( R m 8 . 2 8 ,
V .R .).

Nosso D eu s e Pai, sei que tu estás fa z en d o aquilo que í m elhor para minha vida,
m esm o que nem sempre eu entenda isto. C onfio em ti, Senhor, para conduzir-m e
diariam ente no C am inho c, no final, levar-m e para a tua presença p o r toda a
eternidade. Senhor, assum e 0 controle da m inha vida, do m eu coração, da m inha m ente
e do m eu espírito. M olda-os com o 0 Senhor achar mais adequado. Em nom e de Jesus.
Amém.

1 9 d e m ci r c n

O HOMEM NA M O N T A N H A

Grande é 0 nosso Senhor c de gr a n d e poder;


0 seu entendim ento é infinito. S alm o 147-5

A L G U N S te ó lo go s te n ta ra m ro ub ar a D eus de seu calor, seu p ro fu n d o


am o r pela h u m a n id ad e c sua sim p atia pelas suas criatu ras. M a s o am o r de
D e u s é im utável. Ele nos ama, apesar de nos conhecer com o realm en te
so m o s. De fato, ele nos crio u p o rq u e ele queria outras criatu ras à sua
im ag e m no un iverso sobre as quais ele p o d eria derram ar seu amor, e que,
em reto rn o , o am ariam v o lu n tariam en te. Ele q u er pessoas com a h ab ilid ad e
de d izer “s i m ” ou “n ã o ” em seu re lacio n am en to com ele. O am o r não se
sa tis fa z n u m a u tô m ato — naquele que não te m escolha, a não ser am ar e
obedecer. N ão é u m am o r m ecânico, mas u m am or v o lu n tário que sa tis fa z
o coração de D eus.
Se não fo sse pelo am or de D eus, n en h u m de nós jam ais teria chance de
um a vida fu tu ra!
A lg u n s anos atrás, u m am ig o m eu estava no to p o de u m a m o n ta n h a ,
na C a r o lm a do N o r te . As estrad a s, n aq u e le s dias, eram ch eias de curvas,
e era d if íc il ver m u ito ad ian te. Esse h o m e m viu do is carro s in d o u m na
direção do o u tro . Ele p erc eb eu q ue eles não p o d ia m ver-se. U m te rceiro
carro ap areceu e co m eço u a u ltr a p a s s a r u m dos carro s, ap esar de não
haver esp aço s u f ic ie n t e p a ra o o u tr o carro a p r o x im a n d o -s e p e la curva.
M e u a m ig o g r it o u u m aviso, m as os m o t o r is ta s não p o d ia m o uvir e houve
u m a b a t id a fatal. O h o m em na m o n tan h a viu tudo.
E a ss im q ue D eus olha para nós cm sua o n isciên c ia. Ele vê o que
aco n teceu, o que está aco n tecen do e o que vai acontecer. N as E scritu ras
ele no s avisa u m a vez ap ó s o u tr a so b re as d if ic u ld a d e s , p r o b le m a s ,
so frim en to s e o ju lg am e n to que estão adiante. M u ita s vezes, nós ign o ram o s
seus avisos.
Deus vê tu d o e conhece todas as coisas. M a s estam o s m u ito lim ita d o s
pelas circ u n stâ n c ia s para ver “o q u ad ro m a io r ”.

Nosso D eu s e Pai, louvo-te p o r tua sabedoria e conhecimento. A juda -m e a o u v ir os


teus avisos e a seguir tua direção cheia de a m or para minha vida. D á -m e a sabedoria para
ver “o quadro m a io r ” da minha vida com o tu o v e s e a seguir o cam inho que traçaste para
m im. Obrigado p o r Jesus que m e conduç. Amém.

20 d e m ct r ç o

O MELHOR LUGAR PARA COMEÇAR

A soberba precede a ruína, e a aítive^


do espírito precede a queda. Provérbios I 6. 1 8

O R E I Davi sabia que, se a m aré do pecado de orgulh o co n tin u a ss e a


subir, sua nação estaria arruin ada esp iritu alm e n te. Ele sabia que a depressão
eco n ô m ica, a d e s in te g r a ç ã o m o ral, ou as d e rro ta s m ilita re s se g u iria m ,
in evitavelm en te, o d eclín io esp iritual.
E n tã o , ele fez o q u e to d o h o m e m i n t e li g e n t e d ev eria fa z e r q u a n d o
c h e g a ao f in a l de su a co rd a — ele v o lto u - s e p ara D e u s. Ele p a r o u de
p e d ir a D e u s p ara d e s t r u i r se u s in im ig o s . O E s p ír it o S a n t o de D e u s
re v e lo u p a r a ele que o n ív el e s p i r i t u a l de sua n aç ão n ão p o d e r ia ser
m a is elevado q u e o n ív el e s p i r i t u a l de seu p r ó p r io co ração . Por isso , ele
c a iu de jo e lh o s cm h u m i l d a d e e fez a s e g u in t e o ra ção : “S o n d a - m e , ó
D e u s , e c o n h e c e o m e u c o r a ç ã o ; p r o v a - m e c c o n h e c e os m e u s
p e n s a m e n t o s . V ê se há em m im a lg u m c a m in h o m a u e g u ia - m e p elo
ca m in h o e t e r n o ” (S I 13 9*23, 2 4 ) .
Se h oje p u d éssem o s p erceber que um a nação não pode se elevar m ais,
ser m a is forte, ou m e lh o r do que os in d ivíd uo s que a co m p õ em ! N ão
existe n ada errado com o m u n d o . O p ro b lem a está nas pessoas do m u n d o .
Sc o m u n d o é m au, são as pessoas que são m ás. S e o m u n d o é co n fuso , são
as p essoas que estão 110 m u n d o que são confusas. Sc este é u m m u n d o sem
D eus, são as p essoas que estão sem Deus.
Davi p ercebeu esta verdade; e, com sabedoria, co n clu iu que p o d eria
com eçar fazendo as coisas certas co n sigo m esm o ! C ad a u m de nós precisa
ch egar
D
a esta m esm a conclusão.

Nosso D eu s e Pai, sonda o m eu coração com o tu fizeste com D avi. P urifica minha
alm a de toda m alignidade e ra n cor que encontrar nela. A juda-m e a esvaziar-m e para
que eu possa ser cheio com o teu Espírito. C oloca -m e cada vez jiia is perto de ti e aju d a -
m e a levar outras pessoas à tua presença, através do pod er e da cr u ^ d e Cristo. Amém.

2 1 de in ci r ç o

A BUSCA DA FELICIDADE

B em -a ven tu ra d o aquele que tem o D eu s de J a c ó p or seu auxílio c cu ja esperança está


posta no Senhor, seu Deus. S alm o 1 4 6 .5

E U q uase chego a desejar que T h o m a s Jefferso n não tivesse escrito sobre


“a b u sca da fe lic id a d e ”. Jefferso n estava certo sobre que devem os ter o
“d ir e ito ” a p ro cu rar a felicidad e, mas o pro b lem a hoje é que m u ita s pessoas
es tã o b u s c a n d o a f e l ic id a d e sem c o n h e c e r e x a t a m e n t e o q u e e s t ã o
p ro cu ran d o ou onde encontrar.
A f e lic id a d e é u m s u b p r o d u to , não u m fim em si m e s m a . F e lic id a d e
n ão p o d e ser p r o c u r a d a m a is do q ue a lg u é m p o d e b u s c a r u m d ia sem
n u v en s, a g a r r á - lo , c o lo c á -lo n u m vidro e, e n tã o , s o l t á - lo n u m dia de
chuva c d e s f r u t á - l o n o v a m e n te . A v e r d a d e ir a f e lic id a d e não é s u p e r f ic ia l
e f u g a z , c o m o u m d ia de p a s s e io no p a r q u e p o d e ser. A f e l ic id a d e
v e r d a d e ir a co m eça q u a n d o se está n u m r e la c io n a m e n to c o rr e to com
D eus.
De fato, D eus é a única fonte de verdadeira felicidade, p o rq u e ele oferece
aquelas coisas in a tin g ív eis, que nós, erroneam ente, acred itam o s p o derem
ser en co n trad as na terra: co n te n tam en to , segurança, p az e esperança para
o f u t u r o . N e n h u m a d e la s p o d e s e r e n c o n t r a d a no t r a b a l h o , n u m
relacio n am e n to hum an o , no dinheiro, no poder ou na p osição. Pertencem
a D eus, para serem dadas.
Por isso, o S en h o r Jesus, em seu Serm ão do M o n te , d isse onde está a
felic id ad e final, quan d o disse: “B em -aventurad os os que têm fom e e sede
de ju stiça, p o rq u e eles serão fa r to s ”.

Nosso D eu s t Pai, venho cm hum ilde submissão diante de ti. Venho em arrependimento.
Venho com tem or e assombro diante da tua santidade e pureza. D á -m e u m a sede
insaciável de justiça, Pai. Enche-me do teu Espirito e de esperança, pois sei que só então
serei verdadeiram ente feliç. Em nom e de Jesus. Amém.

2 2 d o in ci r c o

TREINANDO CRIANÇAS

Instrui o m enino no caminho em que deve andar, e, a té quando envelhecer, não se


desviará dele. Provérbios 22.6

C A D A criança é um agen te m o ral livre. M a s existem certas verdades que


p o d em o s en sin ar e certos exem plos que p o d em os estab elecer que farão
com que seja m u ito m ais fácil para a criança aceitar a Jesus C r is to com o
Salvador quando tiver idade para fazer uma decisão. E para a criança rebelde,
que se afasta de D eus, trab alh ar com p rin cíp io s b íblicos n u m a ten ra idade
p o de a u m e n ta r a p o ss ib ilid a d e de que D eus possa usar essas verdades para
tra z e r a crian ça erran te de volta ao redil.
E im p o rta n te que sigam o s o m a n d am en to : ‘E vós, pais, não p ro vo queis
à ira vossos filhos, mas criai-o s na d iscip lin a e ad m o estação do S e n h o r ”
( E f 6 . 4 , Y R . ) . Os pais nunca deveriam dar ordens ab surdas e repetitivas.
N e m deveriam dar um a o rdem que não querem que seja cum p rid a.
As crianças q u erem que seus pais se in teressem o b astan te p o r elas para
serem severos. A Bíblia nos ensina a d isc ip lin a r no ssos filh os. “O que
re tém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tem po, o
c a s t i g a . ” (P v I 3 - 2 4 - ) D evem o s tr e in a r n o ss o s filh o s “p r e c e ito sobre
p receito , regra sobre regra, u m pouco aqui, u m p o uco a li” (Is 2 8 . 1 0 , V .R .).
Em o utras palavras, quan do o m en in o chega aos doze anos, não p o dem os,
su b ita m e n te , dizer: “E dem asiad o tarde, mas vou te n tar com eçar agora a
en ch ê-lo co m r e lig iã o ”. Isso deve com eçar no m o m en to em que ele tenha
q u a lq u e r e n te n d im en to . Preceito sobre preceito, regra sobre regra, deve
ser u m p o uco aqui e u m pouco ali.
A m a io ria das crianças a d q u ire m as caracte rísticas e os h áb ito s dos
p ais. O que elas estão aprendendo de nós?

Nosso D eu s e Pai, assim com o um a criança aprende com os pais, a ju d a -m e a aprender


tuas características e qualidades divinas. A juda-m e a ter com paixão, com o tu és
compassivo. A juda -m e a ter amor, com o tu tens amor. A juda-m e a ser alegre, com o tu
és alegre. Q uero ser com o 0 Senhor e teu Filho, em cu jo nom e eu oro. Amém.

23 J e m ti r ç o

DAR

Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e trasbordando vos darão; porque
com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. Lucas 6 .3 8

/
A B I B L I A en sin a que as bênçãos seg u em aqueles que dão lib era lm en te.
Provérbios 1 1 .2 5 diz: “A alm a generosa engordará, e o q ue regar ta m b ém
será re Dg a d o ”.
Eu tenho ouvido inú m ero s te stem u n h o s de h o m e n s e m u lh eres que
t in h a m m e d o de provar a p ro m essa de D eus dan do o d íz im o , com o é
o rden ado na E scritura, p o r tem o r de que n un ca te ria m o su ficien te. Claro,
eles n u n ca tin h a m “b a s t a n te ” p o rq u e não davam o d ízim o . Então, q u an d o
fin alm e n te d ecid iram obedecer a D eus e dar para ele o p rim eiro décim o de
to da sua renda, eles co m eçaram a p ro sp erar e a provar para si m e sm o s o
que já foi com provado por to do s que já fizeram isso, q ue n in g u é m pode
dar m ais q ue Deus.
D u as coisas aco n tecem quan do dam os. P rim eiro, D eus q u er p r o d u z ir
em nós a a titu d e de que o que tem o s não é re alm en te nosso. Tudo o que
p o ss u ím o s p erten ce a D eus.
S e g u n d o , o dar é u m a form a pela q ual su p rim o s as necessid ad es de
o utro s aos quais D eus ta m b ém ama. Ao dar para o u tro s te stific a m o s do
am o r de D eus p o r eles. Então, o dar to rn a-se não apenas um a m a n eira de
su p r ir n ecessidades das pessoas, mas tam b ém um a form a de evangelism o,
q ue nos p e rm ite falar do m a io r presen te de Deus, seu Filho, o S en h o r
J e s u s C r i s t o , q u e s u p r ir á m u it o m a is q u e suas n e c e s s id a d e s f ís ic a s
m o m en tâ n eas.
O dar para D eus é um in v e stim e n to g a r a n tid o com re to rn o certo.
In v estim en to em D eus é um n egó cio sem risco, sem pre rendoso, que não
está sujeito aos caprichos do m ercado de ações, ou às incertezas econôm icas.
Já foi dito que nossas vidas devem parecer u m canal, não u m reservatório.
U m reservató rio arm azena ásjua.
C> U m canal está flu in d o c o n stan tem en te.
D eus q u er que sejam os u m canal de bênçãos para o utros. Q u an d o nós o
som os, so m os nós que recebemos a m a io r de to das as bênçãos.

Nosso D eu s e Pai, obrigado pela gr a n d e generosidade que tu tens dem onstrado para
comigo. Tu me abençoaste tão ricam ente que não consigo compreender. P or que e u ? Não
m ereço o teu favor. A juda-m e, Deus, a dar com a tua generosidade para os outros para
que eles te veja m vivendo dentro de m im . A juda-m e a dar no espírito com que J e s u s
deu para m im na cruz^ Amém.

2 4 d o m ci r ç a

SANTO, SANTO/SANTO

Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos;


toda a terra está cheia da sua glória. Isaías 6.3
A BÍBLIA ensina que D eus e santo, sem falha, p erfeito e co m p leto . De
G ên esis a A p o calip se, D eus revela a si m esm o como um D eus santo. Ele é
tão santo que não pode su p o rta r pecado, nem sequ er olhar.
Foi a san tid a d e de D eus que o fez virar as costas quan do o S e n h o r
Jesus C risto to m o u sobre si m esm o o pecado do m u n d o inteiro no C alvário.
Foi a ún ica vez na eterna u n id ad e da T rin dade que D eus o Pai e D eus o
F ilh o tiveram um ro m p im en to de seu relacio n am en to .
C r is t o c la m o u na c r u z : D eu s m eu , D e u s me u , p o r q u e me
d e s a m p a r a s te ? ” Q u e m o m en to terrível e a m ed ro n ta d o r foi aquele quan do
toda a escurid ão do pecado do h o m em fez com que o Pai se afastasse em
de sg o s to ! C o n tu d o , que glo rio so in stan te foi aquele quan do C ris to to m o u
sobre seu ser santo e sem pecado toda a p en alid ad e que deveria ser nossa
devido à nossa p ecam in o sid ad e!
E agora, D eus nos m anda sermos santos como ele é. M a s como podem os
ser santos? Q uan d o aceitam os a Jesus C risto como nosso Salvador, ele vem
viver em nosso coração e em nossa vida, lim pa-nos do pecado e faz m orada
em nós. N esse m o m en to , com eçam os a crescer na semelhança de C risto (os
teólogos cham am esse processo “san tificação ”) e co n tin uam o s a crescer até
o m o m en to quando vamos para C risto e recebemos nosso corpo glorificado.
C o m o devem os ser agrad ecido s p o rq u e foi C r is to que fez tu d o isso
possível!

Nosso D eu s e Pai, sei que és santo e não podes su-portar o m eu pecado. E ainda assim,
sei que tu m c amas, apesar da minha fraqueja, p o r causa do sacrifício que o teu Filho
f c ^ n a cr u ^ p o r mini. Obrigado, Pai, p o r teu m aravilhoso Filho. Obrigado p o r m c
salvar através dck. Amém.

2 3 (l e i n a /’ c o

NOSSO DESFILE DE V O L T A PARA CASA

Aniquilará a m orte para sempre, c assim enxugará o Senhor D eus


as lágrim as de todos os rostos. Isaías 25-8, V.R.

U M A vez eu estava cm L ondres para ver a rainha E lizab eth v o ltar dc um a


viagem a o utro país. Eu vi o d esfile das au to rid ad es, a ban da m archan do ,
os m i l i t a r e s , as b a n d e ir a s t r e m u l a n d o . Eu vi to d o o e s p le n d o r q ue
aco m p anh a a volta da rainha ao lar. C o n tu d o , aq u ilo era nada co m parad o
com a chegada do verdadeiro cristão que disse adeus aqui a to do so frim en to
desta vida e ío i im e d ia ta m e n te cercado pelos anjos que o levaram para
cima, para a g lo rio sa recepção que aguarda os rem idos no céu.
O cristão deveria jam ais co n sid era r a m o rte com o um a tragéd ia. Em
vez disso, deveria ver como os anjos vêem: eles percebem que o gozo deveria
m arcar a jo rn ad a do tem po para a etern idad e. O cam in h o para a vida é
através do vale da m orte, mas a estrada é m arcad a com v itó ria p o r todo o
p ercurso . O s anjos d eleitam -se com o p o der da ressurreição de Jesus, que
nos asseg u ra de nossa ressurreição e nos g aran te um a p assagem segura
para o céu.
O go zo deveria m arcar nossas vidas, não apenas no p o n to de tran sição
desta vida para a p róxim a. O falecido A. W. Tozer descreve a a u tê n tic a vida
c rista d esta form a:
‘George M u e lle r não pregava enquanto seu coração não estivesse feliz na
graça de Deus; Jan Van Ruysbroeck, o m ístico do século quatorze, não escrevia
en quan to se sentisse deprim ido , mas retirava-se para um lu g ar quieto e
esperava cm Deus até que sentisse inspiração. E bem conhecido que o elevado
espírito dos morávios convenceu John W esley da realidade de sua religião e
ajudo u a levá-lo, pouco tempo depois, à verdadeira conversão.”
C o m o d iz aq u ele h ino : “Q u a n d o to d o s c h egarm o s ao céu, que dia
g lo rio so será; quan do to do s virm os Jesus, cantarem os a v itó r ia ”. E p o r que
não? O convidado de honra não deve receber u m a parada de boas vindas?

Nosso D eu s e Pai, não consigo im aginar com o será a entrada 110 céu. M inha m ente
f i n i t a é in ca p a ç de v c r a cena divina que me dará as boas-vindas lá. M as creio que os
anjos com preendem sua m agnificência. Louvo tua m ajestade e g ló r ia , ó Senhor, e oro
para ter preparo espiritual para en contrar Jesus 110 seu retorno triunfante. Amém.

2 6 d a nr a r c o

DESCANSO DO TRABALHO

A niquilará a m orte para sempre, e assim enxugará 0 Senhor D eu s as lágrim as de todos


os rostos... Isaías 2 5 .8 , V;R.

2 ) t>VOCi- O11. CLe c „ m E - J L j ç r a i. a nr 95


A B Í B L I A tala sobre a m o rte, p ara o c ristão , com o o d esc an so do
labor. A Bíblia diz: “B em -aven turado s os m o rto s que, desde agora, m o rrem
no S en h o r...p ara que d e sc an sem dos seus tr a b a lh o s ...” (Ap 1 4 - 1 3 ) . É
com o se o S e n h o r da seara d isse s se aos seus can sad o s tra b a lh a d o re s:
“Vocês fo ram fié is em seu trab alh o ; ven h am e s e n te m - s e no ab rig o da
v aran d a de m e u p alá c io e d e sc an sem de seu trab alh o — e n tr e m ag o ra 110
g o z o de seu S e n h o r ”.
A lg uns san to s de D eus fazem m ais cm algu n s p o uco s anos do que
o u tro s na vida toda. A Bíblia diz: “Portanto, resta ain d a u m re po uso p ara o
povo de D e u s ’ ( H b 4 -9 )- Esse descanso não pode co m eçar enquanto-xos
anjos da m o rte não os to m ar pela m ão e os levar para a g lo rio sa pre>aiiç\
do Senhor. ^ O
E Paulo disse: “M a s tem o s confiança e d esejam o s, antes este
corpo, para h ab itar com o S e n h o r ” (2 Co 5-8).
V icto r H u g o disse sobre a m orte: “Q uan do eu c^sceávM\òrfttílo, poderei
dizer, com o m u ito s o utro s: eu te rm in ei m e y não poderei
d izer q ue te rm in ei m in h a vida. M e u dia de trachuno co m eçará na p ró x im a
m anhã. M e u tú m u lo não é u m beco sen um a via expressa. Fecha
ao e n ta rd ecer para se ab rir ao amírrhec<(r^ ) )
C o n fia d o s no fato de que a n i m A t ó ^ o final, mas o com eço, p o d em o s
d izer com o ap ó sto lo Paulo>^OndeS>tá, ó m o rte, a tua vitória'? O n d e está,
ó m o rte, o teu aguilh ãi < ( ( © C > 1 5 . 5 5 , V .R .).

Nosso D eu s e tuas gra n d es promessas. S into-m e livre das m inhas


fru s tra çõ e s e M n sõ çN m en a s quando entro na tua serena presença através da Palavra.
Q uanda^m hikkvfM tiver-sc acabado aqui, Pai, sei que será apenas 0 início da vida
eterna ç ^ t j ^ - D eleito-m e com a idéia de repousar à beira do rio da vida na tua santa
avés de Jesus, 0 Pacificador. Amém.

2 7 cl o ni a r í o

PAZ PESSOAL

Tu, Senhor, conservarás cm pa^ a q u clc cu jo propósito é firme;


porque ele confia em ti. Isaías 2 6 .3 , E.R.A.
E U sei que a vida m o d ern a desafia a fé dos m aiores cristão s, m as n en h u m
de nós deveria d uvid ar da h ab ilid ad e de D eus em dar-nos s u fic ie n te graça
para n ossas lu tas, m esm o no m eio das dem an das do século vinte.
N o m eio dos p rob lem as de no sso m u n d o , o cristão não deve se agitar,
esfregando
D as m ãos,7 O
g rita n d o “Q u e devem os fa z e r?’ 7, tend o m ais tensão
nervosa que q u a lq u e r outro. O cristão deve con fiar q u ie ta m e n te que D eus
está no tro n o. Ele é o D eus soberano, executando to d as as coisas de acordo
com seu plano.
Em alg u m a s p artes de um a lin h a de trem expresso b ritân ic a en co n tra-
se u m ninho de tordo debaixo dos trilhos, e a fêmea tr a n q ü ila m e n te sen tada
sobre os ovos, sem se in c o m o d ar pelo ru íd o dos trens ao seu redor e acima.
A Bíblia d iz: “Tu, Senhor, conservarás em p erfeita paz aquele cujo p ro p ó sito
é f ir m e ”. A cred ite-m e, a graça de D eus é m a is do que adequad a para esses
tem pos. Eu esto u aprendendo em m in h a p ró p ria vida, dia após dia, a m an ter
m in h a m e n te c e n tra liz a d a cm C ris to , e as p reo cup açõ es, a n sied ad es e
in q u ietaçõ es do m u nd o passam , e nada a não ser a “perfeita p a z ” p erm anece
no coração hum an o .
D eus a ss u m iu a re sp o n sab ilid ad e p o r nosso cu id ad o e aflição. Q u e m de
nós não se p e rg u n to u em tem pos de aflição e dificu ld ad e: D eus se preocupa
co m igo ? O sa lm ista expressou os se n tim en to s de m u ito s de nós quan do
ele disse: “...refúgio me faltou; n in gu ém cuidou da m in h a a lm a ” (SI 1 4 2 -4 )-
M a rta , su p erp reo cu p ad a com suas tarefas diárias, disse p ara Je su s: “Senhor,
não te im p o rtas? Q u an tas mães fiéis e am orosas, esm agadas pelo peso da
m a te r n id a d e , c la m a ra m an sio sa m e n te : “S enhor, não te im p o r t a s ? ” Os
d iscíp u lo s, em p u rra d o s pelo m ar tu rb u le n to , grita ram : “Senhor, não te
im p o rtas que pereçam os?
Essa p erg u n ta foi resp o n d id a para sem pre, nas palavras tra n q u iliz a d o ra s
de Pedro: ‘ Ele cuida de v ó s”. Essa é a Palavra de D eus, e o m u n d o vai
p assar antes que ela possa ser alterada. Você pode estar a b so lu ta m e n te
certo de que D eus cuida de você, e se D eus cuida de você e p ro m eteu
carregar
O sua canja
u> c cuid a dos,7 então,’ nada deveria an £
g>u s tiá -lo .

Nosso D eus e Pai, trago a ti minhas angústias e dificuldades. Trago a ti minhas


preocupações e temores, m eus problem as c provações. E ntrego-os todos-a ti, Senhor. Por
favor, aju d a -m e a não tom a-los de volta de ti, m as a dorm ir tranqüilam ente na tua
pa^ divina com J esu s do m eu lado. Amém.
DEUS É NOSSO PASTOR

C om o pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os corieirinhos e os


levará no seu regaço; as que am am entam , ele as g u ia r á mansamente. Isaías 4 0 .1 I

A F I G U R A m aravilhosa, cie D eus com o nosso p a sto r é en co n trad a em


m u ito s lugares no A n tig o T estam en to . U m dos salm os com eça assim : "O
p a sto r dc Israel, dá ouvidos; tu, que guias a José com o a u m rebanho (SI
80 . l ) . Ê m aravilh o so saber que o D eus Eterno, o C ria d o r to d o -p o d ero so ,
curva-se para ser o p a sto r dc seu povo.
Davi ie z desse re lacio n am en to algo p esso al em u m dos salm os m ais
co n h ecido s: “O S e n h o r é o meu p a s t o r ”; ele clam a exultan te: “ nada me
faltará (SI 2 3 - 1 , itálico do a u t o r ). O resto do salm o nos d iz que nada vai
nos faltar. Isso nos fala da provisão do p a sto r en q u an to ele nos leva aos
pastos verdes, sua direção nas veredas da justiça (o que quer dizer o cam inho
c e r to ), sua p resença conosco no vale escuro. Por isso, Davi te stifica: “m eu
cálice tr a s b o r d a ” (versículo 5) — com as ilim itad as bênçãos de D eus.
Isaías acrescenta m a io r d im ensão ao quadro quan do diz: “C o m o pastor,
ap ascen tará o seu rebanho; entre os braços recolherá os co rd e irin h o s e os
levará 110 seu regaço (Is 4 0 . 1 1 ) . A fig u ra aqui m d ica o delicado cuidad o
com o q u al o S e n h o r su s te n ta seu povo na jo rn ad a e o fo rte am o r com o
q ual ele o envolve.
N o Novo Testam ento Jesus usa a m esm a figura para aplicá-la a si m esm o.
Ele diz: “Eu so u o bom p asto r; o bom p asto r dá a sua vida pelas ovelhas.
M a s o que é m ercen ário , e não pastor, de q u em não são as ovelhas, vendo
vir o lobo, deixa as ovelhas c foge; c o lobo as arrebata e dispersa. Eu
sou o bom p asto r; conheço as m in h as ovelhas, e elas m e co n h ecem (Jo
1 0 . 11 - 14, V . R . ) .
N o te q u atro coisas sobre Jesus o Bom Pastor. Ele é 0 dono das ovelhas:
elas p erten cem a ele. Ele gu a rd a as ovelhas: ele nun ca as ab an do n a quan d o
o p erigo se aproxim a. Ele conhece as ovelhas: conhece cada u m a pelo n om e e
as gu ia (veja versículo 3 ) . E ele dá a sua vida pelas ovelhas: tal é a m e d id a do
seu amor.
Por isso, com o u m p a sto r de verdadeiras ovelhas, Jesus é d ign o dc ser
seguido
O .
Nosso D eu s e Pai, com o Senhor com o m eu Pastor tenho tudo o que preciso. Tu me
procu ras quando me pcrco e m e conduzes em segurança de volta para o lar. Tu me dás
gra n d es presentes com o alimento, roupas e abrigo. Tu me proteges dos m eus inimigos.
Sempre te seguirei, Senhor, em nom e de Jesus, o B om Pastor. Amém.

2 9 ti c m. ti r ç a

A PAZ DE DEUS

Não temas, porque cu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu D eus; eu te
esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Isaías 4 1 . 1 0

TODOS que conhecem o S en h o r Jesus C risro p o d em atravessar


q u a is q u e r p roblem as, e en fren tar a m orte, e ainda ter a p az de D eus cm
seu coração. Q u an d o sua esposa morre, ou seus filh o s ficam doentes, ou
você p erde o em prego, você pode ter uma p az que você não entende. Você
po de ter lágrim as ao lado do tú m u lo , mas pode ter um a p az s u s te n ta d o ra
e q u ie tu d e .
U m p s iq u ia tra foi m en cio n ado em um jo rn al p or d izer que não p o d ia
acrescentar nada sobre a receita do ap ó sto lo para a p reo cup ação hum ana.
Paulo disse: “N ão andeis an siosos p o r coisa algum a; antes, em tu d o sejam
os vossos p ed id o s conhecidos d ian te de D eus pela oração e súp lica, com
ações de graças; e a paz de D eus, que excede todo o en ten d im en to , gu ard ará
os vossos corações e os vossos p en sam en to s em C risto J e s u s ” (Fp 4 . 6 - 7 ,
V R . ) . N ão andar an sio so p o r coisa algum a. Q u an tas vezes você e eu nos
aflig im o s c co rrem o s, p ro cu ran d o um p o uco de paz? A paz de D eus pode
estar em nossos corações — agora m esm o.
C o lo ssen ses 3 4 5 diz: “E a paz de C risto... do m in e em vossos co ra çõ es”.
Al gun s crêem que conhecem a Jesus C risto com o seu Salvador, m as ain da
não o fiz eram seu Senhor. Estão perd en d o a paz de D eus em suas lutas,
tu m u lt o s , a n g ú s tia s e pressões da vida. H á a p az de D eus em seu coração?
Todos estam os fa m iliariz ad o s com a tran sfo rm ação que aconteceu com
S au lo no cam in h o para D am asco, quan d o C risto en tro u em seu coração e
o tr a n s f o r m o u de u m de seus m ais d estru tiv o s in im igOo s em u m dos seus
m ais po d ero so s advogados. M u ita s m u d an ças d ram áticas com o essa estão
aco n tecen d o h oje em o u tras p erso n alid ad es e são efetu ad as da m e sm a
m an eira que S a u lo foi tran sfo rm a d o em Paulo — pelo novo n asc im en to
através de Jesus C ris to !
N ã o e x is te f i lo s o f ia h u m a n a q u e p o s s a a lc a n ç a r ta l m u d a n ç a ou
p ro v id en ciar tal força. E sta força poderosa está h sua disp o sição a q u a lq u e r
m o m en to .
N e n h u m h o m e m pode trazer a paz a u m m u n d o p ro b lem á tic o p o rq u e
não é sua para dar. C r is to disse: “M in h a paz vos do u ..,.”. N ão é a p az do
h o m em , m as a paz de Deus. N ão pod em os dar aquilo que não nos p ertence.
Peça a D eus sua paz e veja a tran sfo rm ação que aco n tecerá em sua vida.

Nosso D eu s c Pai, obrigado p o r transform ar meu coração e sa lva r-m e do meu próprio
pecado. A juda-me, ó Senhor, a ser um instrum ento da tua p a ^ n o m undo. A ju d a -m e a
levar união e esperança onde eu estiver ao f a l a r sobre ti às pessoas que encontro. Permite
que eu com ece com a tua santa p a ç reinando em m eu próprio coração p o r causa de
Cristo na c r u z Amém.

3 0 da m ci r ç o

ATRAVÉS DAS PROVAS

Eis que te purifiquei, m as não com o a prata;


provei-te na fornalha da aflição. Isaías 48. 1 0

U M p risioneiro recentem ente liberto de m u ito s anos de trabalhos forçados,


sem a B íblia, a lim e n to u -se e s p iritu a lm e n te de p assagen s da E sc ritu ra que
m e m o r i z o u d e sd e sua co n v e r sã o q u a n d o era m e n in o . U m a q u e ele
m e n c io n o u foi o S a lm o 66. Q u an d o eu li esse salm o, im p re s sio n o u -m e o
fato de que o salm ista não tenha reconhecido n en h u m niDtivo secun d ário .
C o m eça n d o no versículo 10 ele diz: “Pois tu, ó Deus, nos provaste, tu nos
afin aste com o se afina a p r a ta ”. V ersículo I I : “Tu nos m e teste n a rede;
.aflig iste os nossos lo m b o s”. Versículo 12: “ (Tu) F izeste com que os hom ens
cavalgassem sobre as nossas cabeças; p assam os pelo fogo e p ela água; m as
tro u x este-n o s a um lu g ar de a b u n d â n c ia ” (itálic o s do a u t o r ).
N a s E scritu ras, en co n tram o s que isso é verdade no caso de J ó . J ó não
sabia que S atan ás tin h a o b tid o p erm issão de D eus antes que p u d esse to car
' em Jó, m u ito m enos cm suas possessões. C o n tu d o , quan do Jó perd eu tudo ,
ele não d isse: "O S e n h o r me deu e o diabo t o m o u ”, mas "O S e n h o r o deu
c o S e n h o r o tomou; b e n d ito seja o n o m e do S e n h o r ” (Jó 1 .2 1 , itálico s do
au to r).
E ntão, q u an d o estam os feridos, é im p o rta n te lem b rar que o S e n h o r o
p e rm itiu p o r u m p ro p ó sito .
Foi u m te ó lo g o do século dezenove, E dw ard B. Pusey, que disse tão
bem: "D eus não tira nossas t n b ul ações ou nos carrega através delas, mas
através delas ele nos fo rta le c e ”.

Nosso D eu s e Pai, sei que tu estás no controle de tudo o que acontece comigo. Sei que tu
dás as bênçãos e as tomas, m uito embora eu nem sempre com preenda p o r quê. A juda-
m e a confiar em ti, Senhor, cm todas as circunstâncias. E aju d a -m e a ser alegre durante
m inhas provações com o J e su s f o i durante as dele. Amém.

3 1 da m a r ç o

ABENÇOADO PELAS CARGAS

Exultai, d céus, e alegra-te tu, terra, e vós, montes, estalai dl júbilo, p o r q m o Senhor
consolou o seu p ov o e dos aflitos se compadecerá. Isaías 49-1 3

O C O N F O R T O e a p ro sp eridade n unca en riq u eceram o m u n d o ta n to


q u an to a ad versidad e o faz. Do m eio da dor e dos p rob lem as saíra m as
m e lo d ia s m a is doces, os p o em as m ais com o ven tes c as h is tó r ia s m ais
cativantes. Do so frim en to e das lágrim as saíra m os e sp írito s m ais nobres c
as vidas m ais abençoadas.
J. R . M i ll e r escreveu: “M u it o s de nós acham a vida d ifíc il c cheia de
dores. N ão p od em os evitar essas coisas; m as deveríam os não p e rm it ir que
as experiências duras m a tassem nossa sensibilidade, ou nos fizessem rígido s
ou ra b u g en to s. O verdadeiro p ro b lem a de viver é m a n ter n osso coração
doce e g e n til nas condições e experiências m ais d u r a s ”.
N o s sa filh a m a is velha casou-se com u m suíço. Eles têm sete filh o s e,
n o rm a lm e n te , p assam o verão na S u íça e o inverno na A m érica. A lgum as
vezes nós os v isitam o s na S u íça c levamos as crianças acima, nos A lpes, nos
te lefé rico s. A travessam os q u ilô m etro s de terra, olh an d o para baixo, para
alg u m a s das m ais b o n itas flores que se p o d em en co n trar em q u a lq u e r
lu g a r do m u n d o . Essas flores sobrevivem às pesadas nevascas do inverno.
O peso do gelo, da neve c as te m p estad es de inverno acrescen tam ao seu
b rilh o beleza e crescim ento. É d ifíc il acreditar que apenas algu m as sem anas
antes essas flo res estavam en terradas debaixo de vários m etro s de neve.
N o ssas cargasO devem ter o m esm o efeito em nossas vidas.
Q u a n d o os cristão s se dep aram com os ventos da adversid ade e as
te m p e sta d e s de p roblem as, eles sobem com o a cotovia. Eles são com o as
árvores que sobrevivem à te m p estad e p o rq u e suas raízes são p ro fu n d as.
Eles são com o as árvores que crescem nas encostas de n o ssa m o n ta n h a na
C aro lin a do N o rte — árvores açoitadas pelos ventos, co n tud o , árvores nas
q u ais en co n tram o s a m adeira m ais forte.
A cotovia, as flores, as árvores — tud o isso ilu stra as palavras de Jó:
"P ro v a n d o -m e ele, sairei como o o u r o ’ (Jó 2 3 . 1 0 , V .R .). O c ristão que
en ten d e esse aspecto da n atu reza de D eus pode en co ntrar co n fo rto em seu
so frim e n to e paz cm sua dor. “Eis que b em -aven turad o é o h o m em a quem
D eus corrige; não desprezes, pois, a correção do T o d o -P oderoso. Pois ele
faz a ferida c ele m esm o a liga; ele fere, e as suas m ãos c u r a m .” (Jó 5-17,
1 8 , V .R .)

Nosso D eu s e Pai, obrigado pelas bênçãos e pelos fa r d o s da minha vida. P or favor,


a ju d a -m e a ser m anso e meigo, apesar das experiências duras e dos tempos difíceis.
E nsina-m e a ser hum ilde nos bons tempos. Permite que os outros veja m tua f o r ç a e
a m or brilhando através da minha vida em todas as ocasiões. P or causa de Cristo.
Amém.

102 (/() C t <>II LI t c , , m E d L j Ç r u i ,

Você também pode gostar